Cenário Econômico para 2014
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1 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013
2 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento, as economias desenvolvidas estão indicando um cenário mais favorável: A Aérea do Euro saiu da recessão A recuperação dos EUA continua, os sinais são positivos, mas ainda é moderado. Os riscos persistem, por isto, o FED tem postergado o início do tapering A taxa de juros de longo prazo subiu e o dólar se fortaleceu. E este movimento poderá se intensificar no ano que vem Além disto, os países emergentes estão desacelerando: China: estabilização do ritmo de crescimento. Mas a tendência é de desaceleração gradual 2
3 Cenário Externo: variáveis exógenas Recuperação nos EUA e estabilização na China CENÁRIO EXÓGENAS INTERNACIONAIS E 2014E CRESCIMENTO - PIB (%) EUA Zona do Euro China COMÉRCIO (%) Quantum do Comércio Mundial
4 Cenário Externo: desaceleração na AL e México Na América Latina e no México a desaceleração é generalizada. Mas há espaço para uma política monetária expansionista nos países onde a inflação está controlada Taxa Crescimento do PIB (%) E Brasil Argentina Chile Colômbia México Peru Fontes: IBRE/FGV,Bloomberg, Itaú BBA 4
5 Mas a inflação está controlada em alguns países Taxa de inflação ao Consumidor (%) E 2 0 Brasil Argentina* Chile Colômbia México Peru *Inflação Oficial Fontes: IBRE/FGV,Bloomberg, Itaú BBA 5
6 6 Economia Doméstica
7 Resumo O crescimento do PIB do segundo trimestre surpreendeu, porém, este resultado não altera nosso cenário de desaceleração para o segundo semestre deste ano Há sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho O crescimento esperado para 2013 é 2,5%. Para 2014, 1,8%, em um cenário mais otimista Apesar do alívio temporário no câmbio, os riscos inflacionários persistem, por isto a política monetária continuará apertada E a política fiscal continuará expansionista. Muitos riscos à frente 7
8 PREVISÃO PARA O 3º TRIMESTRE 2013 (sem ajuste sazonal, AsA) Queda na margem de 0,4% no terceiro trimestre (tst) T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 8 Boletim Macro IBRE
9 Os Indicadores de Confiança do IBRE continuam fracos Índices de Confiança Empresarial* (com ajuste sazonal, média móvel de 3 meses) Índice de Confiança da Economia índice de Situação Atual 94.0 Índice de Expectativas 92.0 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 *Agregação dos índices de confiança de quatro setores: Indústria, Serviços, Comércio e Construção; ** ajuste sazonal experimental; séries iniciadas em 2010 Fonte e Elaboração: IBRE/FGV 12 Boletim Macro IBRE
10 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 Os indicadores de Confiança do IBRE continuam fracos Expectativas Melhores, Exceto na Indústria* Indústria Serviços Comércio Construção * Índices de Expectativas Empresariais, base: média dos últimos cinco anos = 100, médias móveis trimestrais, com ajuste sazonal Fonte e Elaboração: IBRE/FGV 13 Boletim Macro IBRE
11 Enfraquecimento do Mercado de Trabalho A taxa de crescimento da população ocupada está se reduzindo Mesmo assim, a taxa de desemprego, na série com ajuste sazonal, temse mantido estável. Demografia explica A redução do rendimento real continua 15 Boletim Macro: Maio de 2013
12 Sinais de Enfraquecimento do Mercado de Trabalho 4.5 Taxa de Crescimento da População Ocupada (PME) (tst(-4), sem ajuste sazonal,%) Fontes: IBGE e IBRE. Elaboração: IBRE/FGV. 16 Boletim Macro IBRE
13 Sinais de Enfraquecimento do Mercado de Trabalho Taxa de desemprego deve elevar-se gradualmente; Desaceleração do Rendimento Real (PME) Rendimento Real (Esq.,qoq(-4)) Taxa de desemprego (Dir.,mm3m,SA) 7 5 Fontes: IBGE e IBRE. Elaboração: IBRE/FGV. 17 Boletim Macro IBRE
14 PIB em 2013: Desempenho Setorial A agropecuária deverá contribuir com 0,5% para o PIB deste ano E PIB (%) Agropecuária Indústria Serviços Boletim Macro IBRE
15 PIB em 2013: Desempenho Setorial O consumo das famílias deve crescer menos este ano E PIB (%) Consumo Privado Consumo da Adm. Pública Investimento (FBCF) Exportações Importações Boletim Macro IBRE
16 20 Boletim Macro IBRE Cenário para 2014
17 Cenário Doméstico Variáveis Exógenas Aperto monetário mais forte. O cenário fiscal é muito preocupante CENÁRIO EXÓGENAS DOMÉSTICAS E 2014E Taxa de Juros (final do período) Taxa de Câmbio Nominal (média de período) Superávit Primário como % PIB Inflação de Preços Administrados (%) Inflação Alimentação Domiciliar (%)
18 Cenário Fiscal é Preocupante Redução do esforço fiscal: Expansão das Desonerações alcança 1,6% do PIB e afeta duramente a capacidade de arrecadação Indexação do gasto e elevada participação de Despesas Obrigatórias Acomodação do ganho com juros da dívida e redução acelerada do primário, elevam déficit nominal para o intervalo de 3,5% a 4,0% do PIB Risco de rebaixamento do crédito soberano, deverá suscitar anúncio de reversão parcial e gradual dos estímulos fiscais Alguma solução mais permanente, apenas em
19 Ampliação das Desonerações mina dinamismo das Receitas Primárias Fonte: O Globo Especial 5 Anos de Crise (08/09/2013) Para 2013E e 2014E estimativas próprias com base em dados da RFB 23
20 Ao menos 3 Desonerações, se revertidas, podem amenizar pressão sobre as contas Fonte: Receita Federal do Brasil (RFB) Reversão destas desonerações tem potencial para retornar algo entre R$ 25/30 bilhões (0,5 % do PIB) 24
21 Perfil do Gasto Público não muda e endossa manutenção da inércia ao piso nacional Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional Para 2013: Dados acumulados de Janeiro a Setembro 25
22 Cresce a Necessidade de Financiamento (Oficial) Governos Regionais amortecem avanço rápido, na margem, do Déficit Nominal % PIB Acumulado no Ano Fonte: Banco Central Para 2013: Dados acumulados de Janeiro a Setembro 26
23 Inevitável Redução do Primário e menor fôlego para geração de saldos fiscais preocupa Fonte: Banco Central, Comissão Mista de Orçamento e Secretaria do Tesouro Nacional Para 2013: Dados acumulados de Janeiro a Setembro 28
24 Se a Política Fiscal não ajuda, a política monetária deve ser apertada para evitar uma deterioração da inflação INFLAÇÃO E 2014E IPCA - IBGE (%) IPCA - Livres IPCA - Administrados
25 E 2014E Crescimento do PIB de 2,5% em 2013 e 1,8% em Brasil Mundo 6 4,1 3 2,0 0 2,5 1, Boletim Macro IBRE
26 Recuperação modesta do Investimento ,9 10 2, E 2014E 31 Boletim Macro IBRE
27 O Setor Externo ainda preocupa SETOR EXTERNO E 2014E Balança Comercial (US$ bi) Exportações (US$ bi) Importações (US$ bi) Saldo em conta-corrente (US$ bi) Saldo em conta-corrente (% PIB) Boletim Macro IBRE
28 Conclusão Nos últimos anos, a política econômica adotada não enfrentou os nossos problemas estruturais Além disto, tem gerado desequilíbrios macro e microeconômicos, o que justifica a perda de credibilidade Neste contexto, o cenário prospectivo aponta para um baixo crescimento e inflação ainda elevada Ajustes mais expressivos só devem ocorrer em Boletim Macro IBRE
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