Cenário econômico-político do Brasil: momento atual e perspectivas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cenário econômico-político do Brasil: momento atual e perspectivas"

Transcrição

1 Simpósio UNIMED 2015 Cenário econômico-político do Brasil: momento atual e perspectivas Mansueto Almeida 28 de agosto de 2015

2 Indústria: o que aconteceu?

3 Produção Física da Indústria de Transformação Junho/2015 (2012 = 100) 110,00 105,00 105,10 105,70 100,00 95,00 90,00 92,50 85,00 80,00 75,00 77,30 82,80 70,00

4 Emprego na Indústria PIMES (IBGE) 2000-FEV/2015 -(Janeiro 2011 = 100) 110,00 108,00 106,00 106,57 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 95,88 94,00 92,00 90,00 Média móvel de 12 meses

5 Crescimento da Demanda vs. Produção Industrial Produção Física da Ind. de Transformação 2004-MAR/2015 (média 2002= 100) 140,0 Vendas reais no Varejo (dessazonalizado) /FEV (média 2002 = 100) 230,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 132,3 133,1 118,2 210,0 190,0 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0 50,0

6 Índice de Quantum de Importações Índice de quantum de importação bens de consumo duráveis média 2006 = 100 Índice de quantum de importação bens de consumo não duráveis média 2006 = ,0 400,0 350,0 402,2 250,0 200,0 213,5 300,0 250,0 273,6 150,0 200,0 100,0 100,0 150,0 100,0 100,0 50,0 50,0 0,0 0,0 Fonte: FUNCEX

7 Alguns pontos importantes para discussão O problema da indústria hoje é muito mais do lado do custo do que do lado da demanda; A demanda vaza para fora porque, no Brasil, a custo da produção industrial é caro. Mercado de trabalho aquecido prejudica a indústria indústria não consegue repassar aumento de custo para preços e, assim, não consegue competir com o setor de serviços.

8 Mercado de Trabalho no Brasil : Taxa de desemprego (2002- JUN/2015) Regiões Metropolitanas 14,0 13,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 8,1 7,0 6,9 6,0 5,0 4,0 Fonte: PME -IBGE

9 Salário Mínimo Real R$ corrigidos do INPC 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 Fonte: IPEADATA

10 Endividamento das Famílias -% da renda disponível em 12 meses Jan/2005 março , , ,

11 Endividamento das Familiassem Habitação -% do PIB Jan/2005 março ,68 28,04 jan/05 jun/05 nov/05 abr/06 set/06 fev/07 jul/07 dez/07 mai/08 out/08 mar/09 ago/09 jan/10 jun/10 nov/10 abr/11 set/11 fev/12 jul/12 dez/12 mai/13 out/13 mar/14 ago/14 jan/15

12 Comprometimento das Familiascom Serviço da Dívida , , , ,77 15

13 Rendimento Real PME/IBGE meses de junho -% mesmo mês do ano anterior 10,0% 5,0% 1,2% 0,7% 3,8% 2,3% 3,4% 3,4% 5,1% 4,0% 1,5% 0,8% 3,8% 0,0% -2,0% -5,0% -10,0% -15,0% -15,0%

14 Pontos Importantes que afetam margem da indústria de transformação e competitividade do Brasil Mercado de trabalho aquecido: indústria tem que disputar trabalhadores com o setor de serviços aumento de custo para indústria e redução de margens. Forte expansão da demanda com aumento do do déficit em conta corrente e queda recente do investimento pós Não poderemos contar mais com a ajuda da China e com um boom de commodities.

15 Preço das exportações do Brasil Índice (1999=100) 300,0 250,0 250,2 200,0 218,1 150,0 100,0 50,0 100,0 0,0 Fonte: FUNCEX

16 ProblemasEstrututurais Longo Prazo

17 Número Médio de Filhos por Mulheres ,50 4,00 4,06 3,50 3,00 2,50 2,39 2,00 1,50 1,71

18 Despesasdo INSS LDO, 2016

19 Taxas de crescimento da população do Brasil, por faixa etária em anos -Revisão 2013 (% ao ano) Período 15 a a a a a / ,52 1,32 1,52 2,43 3, / ,19-0,33 1,36 1,60 2, / ,38-0,51-0,29 1,40 1, / ,18-1,34-0,49-0,26 1, / ,99-1,13-1,32-0,47-0, / ,06-0,96-1,12-1,31-0,45 Fonte: IBGE (Revisão 2013)

20 Modelo de Crescimento do Brasil: baixa poupança doméstica (% do PIB) Brasil Coreia do Sul ,00 40,00 30,00 30,00 31,94 25,00 20,00 20,00 15,00 18,26 10,00 10,00 -

21 Sem poupança doméstica para crescer, precisamos de poupança externa para financiar o nosso crescimento: déficit da indústria de transformação e déficit em conta corrente China ( ) Chile 55,0 51,7 35,00 28,32 50,0 30,00 45,0 25,00 40,0 20,00 35,0 15,00 30,0 10,00 25,0 5,00

22 Brasil importa pouco: importação de bens e serviços -% do PIB ,00 30,00 27,30 25,00 20,00 15,00 12,62 10,00 Média Am.Latina= 24% do PIB

23 Brasil: economia fechada US$ bilhões PIB EXP IMP X +M / PIB United States , , ,59 30,0% China 9.240, , ,26 48,6% Japan 4.919,56 830,34 955,47 36,3% Germany 3.730, , ,20 85,4% France 2.806,43 835,80 868,02 60,7% United Kingdom 2.678,45 774,12 828,00 59,8% Brazil 2.245,67 281,16 325,86 27,0% Italy 2.149,48 614,91 561,94 54,8% India 1.875,14 467,76 560,02 54,8% Canada 1.826,77 555,24 584,62 62,4% Australia 1.560,37 307,51 317,17 40,0% Spain 1.393,04 456,84 418,12 62,8% Korea, Rep ,55 718,63 645,99 104,6% Mexico 1.260,91 400,86 413,77 64,6% Fonte: Banco Mundial

24 O Problema Fiscal: como aumentar a taxa de poupança e o investimento

25 ResultadoPrimário-% do PIB 5,0 4,0 3,0 jul/11; 3,6 2,0 1,0 set/09; 1,1 - -1,0 jun/15; -0,8-2,0

26 ResultadoNominal -% do PIB - -1,0-2,0-3,0 mar/14; -3,0-4,0-5,0-6,0-7,0 ago/03; -5,9-8,0-9,0 jul/15; -8,8-10,0

27 Divida Bruta: 65% do PIB em julho de 70, ,0 jul/15; 64,6 60,0 set/09; 60,9 55,0 50,0 dez/10; 51,8 45,0

28 Despesa Primária do Governo Central -% do PIB de 1991 a ,0% 20,0% 20,1% 18,0% 17,0% 17,4% 16,0% 15,0% 15,7% 14,0% 13,9% 12,0% 11,0% 10,0% 8,0% Fonte: Tesouro Nacional e SIAFI. Elaboração Mansueto Almeida

29 Carga Tributária do Brasil % do PIB 35,9 36,0 34,1 33,5 34,0 32,4 32,0 30,0 29,3 27,9 28,0 26,0 24,4 24,0 22,0 20, Fonte: IBGE e Receita Federal

30 Despesa Primária Governo Central -% do PIB Pessoal INSS LOAS/BPC +FAT+ BOLSAS Custeio Saúde e Educação Subsídios Custeio Invest. TOTAL ,80% 3,40% 0,51% 1,54% 0,30% 0,74% 0,70% 11,00% ,10% 4,90% 0,51% 1,95% 0,30% 0,63% 0,51% 13,90% ,56% 5,45% 0,65% 2,23% 0,30% 0,99% 0,85% 15,04% ,81% 5,96% 0,96% 1,83% 0,16% 1,05% 0,95% 15,72% ,45% 6,99% 1,56% 1,70% 0,40% 1,14% 0,72% 16,96% ,42% 6,76% 1,84% 1,96% 0,25% 1,07% 1,15% 17,44% ,28% 7,68% 2,39% 2,21% 1,05% 1,31% 1,17% 20,08% ,48 4,28 1,87 0,67 0,75 0,57 0,46 9,08 OBS: Série do PIB Antiga

31 Padrão do Crescimento da Despesa Primária Governo Central De 1991 a 2014, 68% do crescimento da despesa primária do governo central decorreu de programas de transferência de renda mais INSS; Se acrescentamos aposentadoria de servidores públicos, se explica 80% do crescimento da despesa primária do governo central de 1991 a Despesas do INSS são mais da metade do que se chama custeio do governo federal.

32 Setor Público (Governo Central, Estados e Municípios): Estimativa do Gasto Social no Brasil ( ) = 23,5% do PIB Bolsa-Familia; 0,50% Educação Pública; 5,50% Saúde (SUS); 4,5% Previdência (incluiloas), 12,0% Seguro desemprego e abono salarial; 0,90% Gasto Público Total na China = 25% do PIB; Gasto Público na Índia = 27% do PIB; Gasto Público Total Brasil = 38%-40% do PIB Fonte: FMI, SIAFI, Tesouro Nacional, e Banco Mundial

33 Despesa Primária Governo Central % do PIB (série do PIB nova) PESSOAL INSS SUBSÍDIOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO Fonte: SIAFI. Elaboração: Mansueto Almeida CUSTEIO SAUDE E EDUC. CUSTEIO GASTOS SOCIAIS INVEST. sem MCMV) TOTAL ,47% 5,50% 0,24% 1,43% 1,75% 0,59% 0,50% 14,49% ,48% 5,47% 0,30% 1,25% 1,73% 0,58% 0,64% 14,45% ,75% 5,72% 0,35% 0,72% 1,80% 0,89% 1,15% 15,40% ,77% 5,90% 0,16% 1,04% 1,81% 0,95% 0,94% 15,58% ,41% 6,23% 0,35% 0,90% 1,69% 0,99% 0,40% 14,96% ,27% 6,42% 0,28% 0,97% 1,69% 1,20% 0,61% 15,45% ,25% 6,72% 0,48% 1,09% 1,76% 1,28% 0,63% 16,20% ,38% 6,87% 0,40% 1,13% 1,67% 1,53% 0,71% 16,68% ,28% 6,82% 0,37% 1,15% 1,74% 1,59% 0,81% 16,76% ,21% 6,42% 0,19% 0,99% 1,71% 1,60% 0,90% 16,02% ,56% 6,76% 0,16% 1,02% 1,84% 1,84% 1,02% 17,19% ,28% 6,56% 0,25% 1,03% 1,90% 1,78% 1,11% 16,91% ,10% 6,43% 0,42% 0,84% 1,93% 1,82% 1,03% 16,56% ,95% 6,72% 0,52% 0,80% 2,07% 2,00% 1,02% 17,07% ,93% 6,92% 0,80% 0,92% 2,09% 2,11% 0,95% 17,72% ,98% 7,14% 0,98% 1,06% 2,21% 2,22% 1,08% 18,68% ,49% 1,64% 0,73% -0,37% 0,46% 1,63% 0,58% 4,19%

34 Crescimento da Despesa Primária do Governo Central ,8% 1,8% 1,6% 1,4% 1,2% 1,1% 1,0% 0,8% 0,6% 0,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,0% FHC-2 LULA-1 LULA-2 DILMA

35 Minha Casa Minha Vida (MCMV) -R$ bilhões correntes 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00-17,66 14,26 10,95 7,51 1,57 1, OBS: apenas a parcela do programa financiado pelo Orçamento da União - Despesa Primária

36 Fatos Relevantes: governo Dilma ( ) Despesa seguem mesma dinâmica do pós constituição, mas duascontasde custeio passaram a crescer em um ritmo mais forte que antes; Subsídios:conta cresce puxada pelo programa Minha Casa Minha Vida(R$ 18 bi), Transferências à Conta de Desenvolvimento Energético(R$ 9,2 bi) e Desoneração da Folha (R$ 18 bi) : uma conta der$ 44,9bilhões que não existia em Custeio de saúde e educação: Crescimento real de 30% de 2010 a 2014: R$ 93,8 bilhões (R$ de 2014) em 2010 vs. R$ 122,5 bilhões em Crescimento real de 7% ao ano.

37 Como controlar crescimento da despesa em 2015? A maior fonte de economia esperada do ano pelo governo era o pacote de reformas de seguro desemprego, abono salarial e pensões. Mas economia de R$ 18 bilhões será bem menor: redução de R$ 8 bilhões. Outra fonte de economia seria o fim dos subsídios ao setor elétrico (transferência à CDE): economia de R$ 8 bilhões. Economia será mais do que compensada por aumento do pagamento dos subsídios do PSI. Será difícil controlar despesas de custeio de educação e saúde. Despesas vinculadas e, no caso de educação, houve forte expansão nos últimos anos do investimento e pessoal.

38 Governo Federal: Educação Investimento R$ bilhões de ,00 10,69 10,00 8,85 9,64 8,00 7,07 7,56 6,00 4,00 2,13 3,43 3,85 2,

39 Ministério da Educação Funcionários Ativos Fonte: Ministério do Planejamento

40 Ajuste 2015

41 Despesa Primária Governo Central -1o semestre de 2015 vs R$ milhões dejunho de o SEM o SEM 2015 CRESC % 1. Pessoal , , ,20-1,3% 2. Custeio , , ,30 5,6% INSS , , ,20 3,8% Outros , , ,10 7,7% 3. Investimento , , ,30-36,2% TOTAL , , ,80 0,5% OBS: 1/ Minha Casa Minha Vida no Investimento.

42 Custeio (sem INSS) Governo Central -1o semestre de 2015 vs R$ milhõesde junhode o SEM o SEM 2015 CRESC % 1. Programas de tranferência de renda , , ,03 2,7% Seg. Desemprego e abono , , ,10 5,4% LOAS/RMV , ,94 875,33 4,2% Bolsa Família , ,15-480,40-3,0% 2. Custeio de Saúde e Educação , , ,04 1,6% Saúde , ,75 261,05 0,6% Educação , ,47 771,00 3,5% 3. Outros , , ,03 23,1% CUSTEIO (1+2+3) , , ,10 7,7% Ao contrário do padrão histórico, o custeio não social pesou mais no inicio deste governo do que o custeio tipicamente social.

43 Outras despesas de custeio Governo Central -1o semestre de 2015 vs R$ milhõesde junhode o SEM o SEM 2015 CRESC % 1. Subsídios 5.481, , ,73 108,9% BNDES/PSI 59, , , ,2% Fundos Regionais 2.590, ,39 468,67 18,1% OUTROS 2.831, ,16 837,89 29,6% 2. Complementação do FGTS (LC nº 110/01) 218, , , ,7% 3. Compensação ao RGPS 9.050, , ,20 50,7% 4. Outros , , ,36-9,8% CUSTEIO (1+2+3) , , ,03 23,1% Forte crescimento das despesas de custeio neste inicio do governo está ligado a contas do passado. Custei administrativo mostra forte controle por parte da equipe econômica nova.

44 Pontos Principais As pedaladas fiscais relativas aos subsídios e ao FGTS não serão corrigidas em apenas um ano: R$ 15 a R$ 20 bilhões por ano ao longo de todo o segundo mandato da presidente Dilma. Não é certo que o crescimento real perto de zero das despesas de custeio com saúde seja mantido. Corte ou atraso de repasse? o crescimento das despesas de custeio tipicamente sociais e a compensação ao RGPS dependem de regras préestabelecidas. Assim, qualquer mudança no crescimento dessas despesas dependerá de mudanças de legislação aprovada no Congresso Nacional.

45 Investimento 1º semestre do ano. R$ milhõesde junhode CRESC TX Ministério da Defesa 6.486, , ,68-52% Ministério das Cidades , , ,36-26% Ministério do Des. Agrário 2.840,94 222, ,26-92% Ministério dos Transportes 7.774, , ,40-29% Ministério da Educação 5.303, , ,37-40% Ministério da Saúde 2.914, , ,06-50% Outros 8.967, , ,03-16% TOTAL , , ,15-36% FONTE: TESOURO NACIONAL

46 Empréstimos do Tesouro para Bancos públicos ,0 10,60 12,00 R$ bilhões 500,0 400,0 300,0 200,0 4,62 6,81 7,70 319,1 9,22 406,9 9,71 466,9 545,6 10,00 8,00 6,00 4,00 % do PIB 100,0-1,39 256,6 0,50 144,8 14,1 43, ,00 0,00 R$ bilhões % do PIB

47 O Futuro: ajuste dificil e incerto

48 As Despesas de Custeio Discricionárias R$ milhões correntes CUSTEIO - sem Educação e Saúde (a) CUSTEIO SAÚDE E EDUCAÇÃO - (b) CUSTEIO - (a) + (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,50 Fonte Tesouro Nacional e SIAFI

49 INSS LDO 2016

50 Investimento Público Governo Central -% do PIB 1,60% 1,40% 1,40% 1,20% 1,00% 0,81% 0,81% 0,80% 0,60% 0,50% 0,40% 0,40% 0,20% 0,00%

51 Conclusão A crise de é mais grave que a crise de 1999, 2003 e Recuperação mais lenta. Preço das commodities em queda. Aumento das exportações dependerá da recuperação da competividade da indústria; Ajuste fiscal de R$ 200 bilhões em quatro anos para alcançar resultado primário de 2% do PIB em Difícil fazer sem aumento de carga tributária?

52 Há hoje um crescimento da despesa já contratada de pelo menos 6 pontos pontos do PIB até 2030: R$ 350 bilhões de despesa a mais em relação a pp do PIB de INSS, 3,5 pp do PIB de educação e 0,5 pp do PIB de saúde. Envelhecimento da população brasileira nos proximosanos aumento da despesa da previdenciae com saúde.

53 O Brasil precisará fazer uma reforma da previdência aumento gradual da idade minimapara aposentadoria; Não haverá espaço fiscal para o setor público gastar 10% do PIB com educação até 2014 como estabelece o PNE; Dada as vinculações da despesa, maior crescimento não resolverá o problema fiscal de longo prazo.

54 Será necessário passarmos por mais um ciclo de reformas estruturais: mudanças na legislação trabalhista, reforma administrativa, aumento do investimento público e privado, marcos regulatórios estáveis, maior abertura da economia, revisão dos subsídios e incentivos setoriais.

55 Obrigado

O Desafio Fiscal do Brasil

O Desafio Fiscal do Brasil O Desafio Fiscal do Brasil Mansueto Almeida 08 de maio de 2015 INSPER, São Paulo Parte I O Que Aconteceu? Despesa Primária do Governo Central - % do PIB de 1991 a 2014 22,0% 20,0% 20,1% 18,0% 17,0% 17,4%

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Crescimento Econômico e Dilemas Fiscais

Crescimento Econômico e Dilemas Fiscais Encontro IBEF 2015 Crescimento Econômico e Dilemas Fiscais Mansueto Almeida 30 de maio de 2015 Parte I Indústria: o que aconteceu? Histórico: 1991-2014 1990-1994: choque da abertura comercial. 1995-1999:

Leia mais

Resultado do Tesouro Nacional. Brasília 29 de Março, 2012

Resultado do Tesouro Nacional. Brasília 29 de Março, 2012 Resultado do Tesouro Nacional Fevereiro de 2012 Brasília 29 de Março, 2012 Resultado Fiscal do Governo Central Receitas, Despesas e Resultado do Governo Central Brasil 2011/2012 R$ Bilhões 86,8 59,6 65,9

Leia mais

A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL

A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL SEMINÁRIO IBRE- EBAPE/FGV A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL MANSUETO ALMEIDA Parte I O Que Aconteceu? Despesa Primária Governo Central - % do PIB 1991-2014 22,00% 20,00% 20,08% 18,00%

Leia mais

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010 Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL Outubro de 2010 Aviso Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as metas e as expectativas

Leia mais

Cenário Fiscal Brasil 2015/2016

Cenário Fiscal Brasil 2015/2016 Cenário Fiscal Brasil 2015/2016 Participação dos Grandes Grupos de Despesa Primária do Governo Federal em 2014 Capital 7,6% Transferência de Renda às Famílias 49,4% Outras Despesas Correntes 21,5% Pessoal

Leia mais

X Encontro Nacional de Economia da Saúde: Panorama Econômico e Saúde no Brasil. Porto Alegre, 27 de outubro de 2011.

X Encontro Nacional de Economia da Saúde: Panorama Econômico e Saúde no Brasil. Porto Alegre, 27 de outubro de 2011. X Encontro Nacional de Economia da Saúde: Panorama Econômico e Saúde no Brasil Porto Alegre, 27 de outubro de 2011. Brasil esteve entre os países que mais avançaram na crise Variação do PIB, em % média

Leia mais

Em Busca do Crescimento Perdido

Em Busca do Crescimento Perdido São Paulo - SP / CORECON-SP em 25 de abril de 2003 Em Busca do Crescimento Perdido Paulo Faveret Filho Chefe do Depto. de Planejamento BNDES (com agradecimentos a Fábio Giambiagi) 1. Retrospecto 2. O problema

Leia mais

Redução da Pobreza no Brasil

Redução da Pobreza no Brasil Conferencia Business Future of the Americas 2006 Câmara Americana de Comércio Redução da Pobreza no Brasil Resultados Recentes e o Papel do BNDES Demian Fiocca Presidente do BNDES Rio de Janeiro, 5 de

Leia mais

Observações sobre o Reequilíbrio Fiscal no Brasil

Observações sobre o Reequilíbrio Fiscal no Brasil Observações sobre o Reequilíbrio Fiscal no Brasil Nelson Barbosa Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 1º de junho de 2015 Cenário Macroeconômico e Reequilíbrio Fiscal O governo está elevando

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

Medidas Adicionais de Redução do Gasto da União. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 14 de Setembro de 2015

Medidas Adicionais de Redução do Gasto da União. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 14 de Setembro de 2015 Medidas Adicionais de Redução do Gasto da União Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 14 de Setembro de 2015 1 Principais ações de reequilíbrio fiscal adotadas desde janeiro 1. Contingenciamento

Leia mais

Macro, Micro Economia e Previdência Previdência: o desafio da longevidade. Marco Antônio Barros

Macro, Micro Economia e Previdência Previdência: o desafio da longevidade. Marco Antônio Barros Macro, Micro Economia e Previdência Previdência: o desafio da longevidade Marco Antônio Barros Previdência Social - histórico Fim do imposto inflacionário Envelhecimento da população: aumento da longevidade

Leia mais

Classificação da Informação: Uso Irrestrito

Classificação da Informação: Uso Irrestrito Cenário Econômico Qual caminho escolheremos? Cenário Econômico 2015 Estamos no caminho correto? Estamos no caminho correto? Qual é nossa visão sobre a economia? Estrutura da economia sinaliza baixa capacidade

Leia mais

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos

Leia mais

CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013

CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013 CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013 CENÁRIO GLOBAL Crescimento global de 3,4 % em 2013 O mundo retoma a média histórica de crescimento (3,4% a.a) Zona do Euro sai da recessão Os EEUU

Leia mais

BRASIL: SUPERANDO A CRISE

BRASIL: SUPERANDO A CRISE BRASIL: SUPERANDO A CRISE Min. GUIDO MANTEGA Setembro de 2009 1 DEIXANDO A CRISE PARA TRÁS A quebra do Lehman Brothers explicitava a maior crise dos últimos 80 anos Um ano depois o Brasil é um dos primeiros

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Sem indústria não há Desenvolvimento

Sem indústria não há Desenvolvimento ESTUDOS E PESQUISAS Nº 622 Sem indústria não há Desenvolvimento Carlos Pastoriza * Fórum Nacional (Sessão Especial) O Brasil que Queremos Nova Grande Concepção: Sair da Crise e Enfrentar os Desafios do

Leia mais

Brazil and Latin America Economic Outlook

Brazil and Latin America Economic Outlook Brazil and Latin America Economic Outlook Minister Paulo Bernardo Washington, 13 de maio de 2009 Apresentação Impactos da Crise Econômica Situação Econômica Brasileira Ações Contra-Cíclicas Previsões para

Leia mais

Brasil 2007 2010: BRIC ou não BRIC?

Brasil 2007 2010: BRIC ou não BRIC? Brasil 27 21: BRIC ou não BRIC? Conselho Regional de Economia, 3 de outubro de 26 Roberto Luis Troster robertotroster@uol.com.br BRIC Brasil, Rússia, Índia e China BRIC Trabalho de 23 da GS Potencial de

Leia mais

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário Boletim Econômico e do Setor Portuário Junho de 2014 Sumário Indicadores da Economia Nacional... 2 O Produto Interno Bruto PIB no primeiro trimestre de 2014... 2 Os Índices de Inflação... 3 O Mercado de

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social. Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008

Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social. Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008 Brasil: Crescimento Sustentável, Distribuição de Renda e Inclusão Social Miami Ministro Paulo Bernardo 6 de Abril de 2008 Brasil consolida um mercado de consumo de massa e promove o surgimento de uma nova

Leia mais

Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento

Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Agosto de 2008 Apresentado por Fernando Chacon Diretor de Marketing do Banco Itaú Indicadores de Mercado 2 Mercado de Cartões 2008 Indicadores de

Leia mais

Ativa Corretora. Novembro de 2010

Ativa Corretora. Novembro de 2010 Ativa Corretora Novembro de 2010 Roteiro A economia global passa por ajustes severos, quase que simultaneamente, o que torna o trabalho de previsão ainda mais complexo do que o normal. Existem ainda questões

Leia mais

A INDÚSTRIA DE CARTÕES NO BRASIL

A INDÚSTRIA DE CARTÕES NO BRASIL A INDÚSTRIA DE CARTÕES NO BRASIL Ivo Vieitas ABECS 1 Agenda Mercado de Cartões no Brasil 1. Uma Indústria Forte 2. Uma indústria Complexa 3. Nova Realidade 2 Agenda 1. Mercado de Cartões no Brasil 1. Uma

Leia mais

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO VERA MARTINS DA SILVA

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO VERA MARTINS DA SILVA ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO VERA MARTINS DA SILVA CEPAM MAIO 2015 Saúde (ações preventivas X curativas) Previdenciária (aumento do custo do sistema) Produtivo (tendência à redução da capacidade produtiva

Leia mais

O Desafio do Ajuste Fiscal: onde estamos? Mansueto Almeida

O Desafio do Ajuste Fiscal: onde estamos? Mansueto Almeida O Desafio do Ajuste Fiscal: onde estamos? Mansueto Almeida Checklist dos Desafios na Área Fiscal Controlar o crescimento da despesa pública;à NÃO Recuperar o superávit primário para, no mínimo, 2,5% do

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL

A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL Uma análise do período 2000 2011 Abril de 2012 A competitividade da ind. de transformação e de BK A evolução do período 2000 2011, do:

Leia mais

Perspectivas da economia brasileira e mundial para 2014"

Perspectivas da economia brasileira e mundial para 2014 Perspectivas da economia brasileira e mundial para 2014" ABIT & Sinditêxtil - SP Paulo Rabello de Castro Janeiro 2014 PIB Mundial: Evolução até 2017 4,5% 4,0% PIB Mundial Crescimento quinquenal médio (%

Leia mais

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015 Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 O cenário econômico nacional em 2014 A inflação foi superior ao centro da meta pelo quinto

Leia mais

Discussões sobre política fiscal e política monetária

Discussões sobre política fiscal e política monetária O desafio fiscal do Brasil Insper 7 de maio de 2015 Discussões sobre política fiscal e política monetária Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é mestre em administração pública e governo

Leia mais

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil VII Congresso Anbima de Fundos de Investimentos Rodrigo R. Azevedo Maio 2013 2 Principal direcionador macro de estratégias de

Leia mais

Antonio Delfim Netto

Antonio Delfim Netto 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais Desafios para a Economia Brasileira Antonio Delfim Netto 28 de agosto de 2015 Campos do Jordão, SP 1 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969

Leia mais

BRASIL: SUPERANDO A CRISE

BRASIL: SUPERANDO A CRISE BRASIL: SUPERANDO A CRISE Min. GUIDO MANTEGA Setembro de 2009 1 DEIXANDO A CRISE PARA TRÁS A quebra do Lehman Brothers explicitava a maior crise dos últimos 80 anos Um ano depois o Brasil é um dos primeiros

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 30 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico A crise financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)? 1 Déficit no FAT deve subir para R$

Leia mais

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base Cenário Econômico Internacional & Brasil Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda antonio.lacerda@siemens.com São Paulo, 14 de março de 2007

Leia mais

A Construção na Ótica da Indústria de Materiais. Walter Cover 27/08/2014

A Construção na Ótica da Indústria de Materiais. Walter Cover 27/08/2014 A Construção na Ótica da Indústria de Materiais Walter Cover 27/08/2014 Representatividade ABRAMAT 10% Do PIB Nacional Cadeia da Construção 5,5 Milhões de trabalhadores formais (3,5 na construção Civil)

Leia mais

Econ. Paulo Zoldan SEF/Dior

Econ. Paulo Zoldan SEF/Dior Econ. Paulo Zoldan SEF/Dior Estrutura da Apresentação População - distribuição e estrutura Produção (PIB) distribuição e evolução Agricultura Industria Serviços Emprego - distribuição e evolução Balança

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Antônio Gustavo Matos do Vale Diretor de Liquidações e Desestatização 4 de outubro de 2010 1 Evolução recente da economia brasileira O momento

Leia mais

Política Fiscal do Brasil: pós-crise x pré-crise?

Política Fiscal do Brasil: pós-crise x pré-crise? Política Fiscal do Brasil: pós-crise x pré-crise? José Roberto R. Afonso ANBIMA 14/6/213 2 Pós-Crise Metas Fiscais: contabilidade criativa esconde mudanças mais profundas como modelo de crescente endividamento

Leia mais

Crise e respostas de políticas públicas Brasil

Crise e respostas de políticas públicas Brasil Crise e respostas de políticas públicas Brasil Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos Sociais Brasília, 08 de setembro de 2009 Situação

Leia mais

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio MB ASSOCIADOS Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012 Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio 26 de Maio de 2011 1 1. Cenário Internacional 2. Cenário Doméstico 3. Impactos no Agronegócio 2 Crescimento

Leia mais

Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos

Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos Rodrigo Leandro de Moura Workshop Banco Central Mercado de Trabalho: Mudanças Estruturais, Evolução Recente e Perspectivas Pontos Principais

Leia mais

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE Cenários Macroeconômicos para 2014 Wellington Santos Damasceno ETENE Fortaleza CE 28/11/2013 Cenário Internacional Regiões e Países Selecionados Variação do PIB real (%) Fonte: World Economic Outlook Database,

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2016. Fábio Silva fabio.silva@bcb.gov.br

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2016. Fábio Silva fabio.silva@bcb.gov.br PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2016 Fábio Silva fabio.silva@bcb.gov.br 27 de janeiro de 2016 Estrutura da apresentação PIB Inflação Mercado de Trabalho 1901 1907 1913 1919 1925 1931 1937 1943

Leia mais

Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores. Marco Antonio Rossi Presidente

Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores. Marco Antonio Rossi Presidente Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores Marco Antonio Rossi Presidente AGENDA I O Universo dos Novos Consumidores 2 O Mundo do Seguros 3- Perspectivas e Oportunidades

Leia mais

Modernização da Gestão. Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil

Modernização da Gestão. Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil Modernização da Gestão Administrativa do MPF Cenário Macro, Concorrência e Poder Econômico no Brasil Michal Gartenkraut Novembro-Dezembro/2010 MPF - I Seminário de Planejamento Estratégico 1 Quadro Atual

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego. Abril 2011

Pesquisa Mensal de Emprego. Abril 2011 Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Mensal de Emprego Abril 2011 1 1 Rio de Janeiro, 26/05/2011 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro O Janeiro

Leia mais

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES ALEGRE. Porto Alegre, novembro de 2010

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES ALEGRE. Porto Alegre, novembro de 2010 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Porto Alegre, novembro de 2010 REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Os servidores públicos ocupantes de cargo

Leia mais

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008 1 Crise Financeira Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo Nelson Barbosa Novembro de 20 1 2 Impactos da Crise Financeira nas Economias Avançadas Primeiro impacto: grandes perdas patrimoniais, crise

Leia mais

O Modelo de Desenvolvimento Brasileiro

O Modelo de Desenvolvimento Brasileiro GESTÃO DE MACROPOLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS O Modelo de Desenvolvimento Brasileiro Esther Dweck Brasília Ministério do Planejamento 04 de fevereiro de 2014 O modelo de desenvolvimento brasileiro Objetivos

Leia mais

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015 JURANDI MACHADO - DIRETOR Cenário Carnes 2014/2015 Oferta e Demanda de Carne Suína CARNE SUÍNA 2014 (a)* no Mundo (Mil toneladas) 2015 (b)* Var % (b/a) PRODUÇÃO 110.606 111.845 1,12 CONSUMO 109.882 111.174

Leia mais

Agenda. Cenário da Indústria

Agenda. Cenário da Indústria Agenda Cenário da Indústria Retrato da Indústria Participação (%) Tributos (2009) PIB (2012) Salários (2012) 45 26,3 24,6 Emprego (2012) 24,6 51 Exportações (2012) Fonte: IBGE, RAIS/MTE, SECEX/MDIC, DECONTEC/FIESP;

Leia mais

Indicadores SEBRAE-SP

Indicadores SEBRAE-SP Indicadores SEBRAE-SP Pesquisa de Conjuntura (resultados de julho de 2008) setembro/08 1 Principais destaques Em julho/08 as micro e pequenas empresas (MPEs) apresentaram queda de 3% no faturamento real

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Considerações técnicas sobre a Conjuntura econômica e a Previdência Social 1 I - Governo se perde

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DE ESTUDOS AVANÇADOS CONSEA

CONSELHO SUPERIOR DE ESTUDOS AVANÇADOS CONSEA FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CONSELHO SUPERIOR DE ESTUDOS AVANÇADOS CONSEA Presidente: Ruy Martins Altenfelder Silva Vice-Presidente: Ivette Senise Ferreira FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS

Leia mais

As diretrizes de consumo no Brasil

As diretrizes de consumo no Brasil As diretrizes de consumo no Brasil A visão do consumidor Luiz Goes A GS&MD Gouvêa de Souza Consultoria Empresarial Canais de distribuição / Centrais e redes de negócios/ Controladoria e finanças / Crédito

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Julho de 2011 1 Debate sobre desoneração da folha de pagamento deve ser feito com cautela e tendo como ponto de partida a compensação vinculada (principal

Leia mais

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2016 e Programação Orçamentária 2015. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2016 e Programação Orçamentária 2015. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2016 e Programação Orçamentária 2015 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 2015 1 Cenário Macroeconômico Revisto 2015 2016 2017 2018 PIB (crescimento

Leia mais

Os determinantes do custo Brasil

Os determinantes do custo Brasil Os determinantes do custo Brasil PET-Economia: Reunião de Conjuntura 14 de Outubro de 2011 Entendendo o O é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas

Leia mais

Comitê Estratégico de Economia - AMCHAM São Paulo, 2 de setembro de 2010

Comitê Estratégico de Economia - AMCHAM São Paulo, 2 de setembro de 2010 Desafiosdo BNDES no ciclode investimentos em curso na economia brasileira Comitê Estratégico de Economia - AMCHAM São Paulo, 2 de setembro de 2010 Luciano Coutinho A trajetória recente da economia brasileira

Leia mais

Brasil: Potência ou Colônia? Uma reflexão necessária...

Brasil: Potência ou Colônia? Uma reflexão necessária... Brasil: Potência ou Colônia? Uma reflexão necessária... Sede Nacional Sede Nacional - SP Fundação: 1937 - origem em um sindicato têxtil; Possui 1.500 empresas associadas e representa 4,5 mil empresas;

Leia mais

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR O FUTURO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL O déficit da previdência social coloca em risco o direito à aposentadoria Fatores que agravam a situação: Queda da taxa de natalidade Aumento da

Leia mais

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012 Palestra: Macroeconomia e Cenários Prof. Antônio Lanzana 2012 ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA SITUAÇÃO ATUAL E CENÁRIOS SUMÁRIO I. Cenário Econômico Mundial II. Cenário Econômico Brasileiro III. Potencial

Leia mais

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Internacional Cenário mundial ainda cercado de incertezas (1) EUA: Recuperação lenta; juros à frente (2) Europa:

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Setembro de 213 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação 2 I. Introdução 3 Missão

Leia mais

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE ALÉM DA CONJUNTURA

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE ALÉM DA CONJUNTURA PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE ALÉM DA CONJUNTURA PROF.DR. HERON CARLOS ESVAEL DO CARMO Dezembro de 2006 Rua Líbero Badaró, 425-14.º andar - Tel (11) 3291-8700 O controle do processo

Leia mais

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015 Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Mercado Imobiliário Brasileiro - VGL 2011-7% 2012 13% 2013 R$ 85,6 bilhões R$ 79,7 bilhões R$ 90,4 bilhões

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais

FIM DAS REFORMAS REGRESSIVAS DA PREVIDÊNCIA COM GANHOS PARA OS TRABALHADORES

FIM DAS REFORMAS REGRESSIVAS DA PREVIDÊNCIA COM GANHOS PARA OS TRABALHADORES AS MUDANÇAS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA FIM DAS REFORMAS REGRESSIVAS DA PREVIDÊNCIA COM GANHOS PARA OS TRABALHADORES www.pepevargas.com.br dep.pepevargas@camara.gov.br AS MUDANÇAS DO REGIME GERAL DE

Leia mais

A Força do Grande ABC no Mercado Imobiliário de São Paulo. Flavio Amary Vice-Presidente do Secovi-SP

A Força do Grande ABC no Mercado Imobiliário de São Paulo. Flavio Amary Vice-Presidente do Secovi-SP A Força do Grande ABC no Mercado Imobiliário de São Paulo Flavio Amary Vice-Presidente do Secovi-SP Momento Econômico Atual Indicadores Econômicos Taxa de Desemprego (média) Medo Desemprego 11,5% 97,50

Leia mais

Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência. 29 de Dezembro de 2014

Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência. 29 de Dezembro de 2014 Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência 29 de Dezembro de 2014 Políticas para o Mercado de Trabalho nos governos Lula e Dilma 2 Aumento do poder de negociação dos trabalhadores, com forte

Leia mais

O cenárioeconômicoe as MPE. Brasília, 1º de setembro de 2010. Luciano Coutinho

O cenárioeconômicoe as MPE. Brasília, 1º de setembro de 2010. Luciano Coutinho O cenárioeconômicoe as MPE Brasília, 1º de setembro de 2010 Luciano Coutinho O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia brasileira pode crescer acima de 5% a.a. nos próximos cinco

Leia mais

Nacional e internacional

Nacional e internacional Nacional e internacional Crise de 2008 Explosão do mercado imobiliário nos EUA (subprime) Colapso no sistema econômico mundial Quebradeira de bancos e grandes empresas Queda vertiginosa nas taxas de lucratividade

Leia mais

Desafios do Brasil contemporâneo Infraestrutura, produtividade, reformas e pacto federativo

Desafios do Brasil contemporâneo Infraestrutura, produtividade, reformas e pacto federativo Desafios do Brasil contemporâneo Infraestrutura, produtividade, reformas e pacto federativo A grande janela de oportunidades (O Brasil decola) A grande janela de oportunidades Linha do tempo das conquistas

Leia mais

SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO BALANÇO 2012 E PERSPECTIVAS 2013

SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO BALANÇO 2012 E PERSPECTIVAS 2013 SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO BALANÇO 2012 E PERSPECTIVAS 2013 AGUINALDO DINIZ FILHO PRESIDENTE DO CONSELHO DA ABIT JANEIRO DE 2013 ESTRUTURA DA CADEIA PRODUTIVA E DE DISTRIBUIÇÃO TÊXTIL E DE CONFECÇÃO INFOGRÁFICO

Leia mais

A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira

A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira Claudio Roberto Amitrano Dr. em Economia UNICAMP DIMAC-IPEA claudio.amitrano@ipea.gov.br Principais determinantes da crise Crise: inadimplência

Leia mais

Tabela 1 Evolução da taxa real de crescimento anual do PIB em países selecionados: 1991-2014

Tabela 1 Evolução da taxa real de crescimento anual do PIB em países selecionados: 1991-2014 Ano III /2015 Uma das grandes questões no debate econômico atual está relacionada ao fraco desempenho da economia brasileira desde 2012. De fato, ocorreu uma desaceleração econômica em vários países a

Leia mais

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA D 4.10 Aspectos fiscais: receita e necessidade de financiamento do governo central (20h) (Aula 1: Receita Pública) Professor: José Paulo de A. Mascarenhas

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015 Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. A Economia Brasileira Atual 2.1. Desempenho Recente

Leia mais

Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99)

Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99) Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99) Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV), Professor do MBA - Gestão Atuarial e Financeira (USP) e-mail: galiza@gbl.com.br

Leia mais

Cenários,Tendências e Desafios da Construção Civil no Brasil

Cenários,Tendências e Desafios da Construção Civil no Brasil Cenários,Tendências e Desafios da Construção Civil no Brasil I. Cenário Atual II. III. IV. Histórico e Dados Relevantes para Viabilidade O Negócio Imobiliário - Definições e Características Cenários para

Leia mais

Tabela 1 - OPERACOES DE CREDITO (milhões de R$) Ano I Nov/13. Fonte: ESTBAN, Banco Central do Brasil

Tabela 1 - OPERACOES DE CREDITO (milhões de R$) Ano I Nov/13. Fonte: ESTBAN, Banco Central do Brasil De acordo com a Estatística Bancária por Município (ESTBAN), divulgada pelo Banco Central, o saldo das operações de crédito, em agosto desse ano, chegou a R$ 2,320 trilhões no país, um crescimento de 10,9%

Leia mais

Ação Empresarial. Crescimento Econômico Sustentado

Ação Empresarial. Crescimento Econômico Sustentado Crescimento Econômico Sustentado Abril de 2007 Crescimento Econômico Sustentado Crescer com qualidade, segurança e de modo sustentável, de forma a assegurar a geração de emprego, de renda e distribuição

Leia mais

A economia brasileira e as perspectivas do investimento Luciano Coutinho Presidente do BNDES

A economia brasileira e as perspectivas do investimento Luciano Coutinho Presidente do BNDES A economia brasileira e as perspectivas do investimento Luciano Coutinho Presidente do BNDES O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia brasileira continuarácrescendo firmemente nos

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

Comércio Exterior BOLETIM. Ribeirão Preto/SP Prof. Dr. Luciano Nakabashi Marcos Hitoshi Endo e Marina Cassiano Ribeiro

Comércio Exterior BOLETIM. Ribeirão Preto/SP Prof. Dr. Luciano Nakabashi Marcos Hitoshi Endo e Marina Cassiano Ribeiro Em fevereiro de 215, o Brasil apresentou um déficit na balança comercial de, aproximadamente, US$ 2,8 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é um déficit de US$ 3,8 bilhões (Figura 1),

Leia mais

Gabriel Leal de Barros

Gabriel Leal de Barros TEXTO PARA DISCUSSÃO Um Conceito de Renda Ampliada em Bases Mensais para a Economia Brasileira e suas Aplicações Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros Pesquisadores de Economia Aplicada do IBRE/FGV

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

Economia em Perspectiva 2012-2013

Economia em Perspectiva 2012-2013 Economia em Perspectiva 2012-2013 Porto Alegre, 28 Nov 2012 Igor Morais igor@vokin.com.br Porto Alegre, 13 de março de 2012 Economia Internacional EUA Recuperação Lenta Evolução da Produção Industrial

Leia mais

Quem Paga a Conta? Rodrigo R. Azevedo. Setembro 2013

Quem Paga a Conta? Rodrigo R. Azevedo. Setembro 2013 Quem Paga a Conta? Rodrigo R. Azevedo Setembro 2013 2 Melhoras institucionais do Brasil desde 1994: aceleração do crescimento e queda da inflação 9% Brasil: Crescimento do PIB 24% IPCA Inflação Anual 7%

Leia mais