abrimos mercados. 2015: Um Ano Perdido para o Brasil?
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- Marisa Madureira Lima
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1 abrimos mercados. 2015: Um Ano Perdido para o Brasil? Lígia Heise
2 Panorama Geral
3 Brasil: Crise política agrava problemas econômicos Recessão Melhora da balança comercial Pautas-bomba Aumento do risco país Queda da confiança Crise Econômica Aumento do desemprego Piora das contas públicas Manifestações populares Ameaça de impeachment Crise política Lava-Jato Queda na aprovação do governo Aumento da inflação Queda do investimento Julgamento das contas de 2014
4 Cenário Externo
5 EUA: Economia se recupera, mas inflação segue distante da meta Núcleo da inflação (PCE) Var. anual (% a.a.) Fonte: Departamento do Trabalho Economia dos EUA vem apresentando sólida recuperação, mas a inflação ainda segue distante da meta. O Fed deixou claro que quer esperar até que as expectativas para o nível de preços convirjam para 2% a.a. para então elevar a taxa de juros de seus títulos. Fonte: Departamento do Trabalho
6 China: Desaceleração desfavorece economia brasileira Fonte: NAS Fonte: Thomson Reuters Com o esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo doméstico e no investimento, a desvalorização do yuan reflete possivelmente uma mudança de estratégia do governo chinês, que pode buscar nas exportações um novo driver para o crescimento da economia.
7 Zona do Euro: Sinais de leve melhora reduzem potencial de alta do dólar Fonte: Eurostat Fonte: Thomson Reuters Programa estímulos BCE Acordo Grécia Alívio!
8 Cenário Doméstico
9 Brasil: piora das expectativas aprofunda crise Evolução das projeções do mercado para o crescimento do PIB (% a.a.) Evolução das projeções do mercado para o IPCA (% acum. 12 meses) Fonte: Boletim Focus/Bacen Fonte: Boletim Focus/Bacen Crescimento médio anual do PIB (% a.a.) FHC 1 2,5 FHC 2 2,1 Lula 1 3,5 Lula 2 4,6 Dilma 1 1,8 Dilma 2? Fonte: Bacen O mercado projeta retração de 1,97% do do PIB em 2015, enquanto há um ano a expectativa era de avanço de 1,2%. Para 2016 a projeção já é de estagnação (0%). Destaca-se também a recente piora das projeções para a inflação.
10 Brasil: Inflação segue se distanciando da meta IPCA mensal e acumulado em 12 meses IPCA 12 meses (%) e SELIC (% a.a.) Fonte: IBGE Fonte: IBGE & Bacen A inflação ao consumidor segue em forte alta, tendo atingido 9,56% em julho (acumulado em 12 meses). Para conter a alta de preços, o Bacen vem promovendo sucessivas elevações da taxa básica de juros, a SELIC, que está em 14,25% a.a..
11 Brasil: Situação fiscal se agrava Fonte: Bacen Fonte: Bacen Apesar do esforço do governo em promover o ajuste fiscal, as contas públicas continuam se deteriorando. A queda da arrecadação decorrente da recessão e a oposição do Congresso são os dois principais responsáveis pela crise fiscal. Como resultado, as agências de classificação de risco têm piora suas avaliações da dívida soberana do Brasil. Moody s Baa3 (estável): nota rebaixada em ago/15. S&P BBB- (negativa): perspectiva alterada em jul/15. Fitch BBB (negativa): perspectiva alterada em abr/15. Única agência que mantém rating dois degraus acima do nível especulativo.
12 Brasil: Risco país e CDS aumentam Risco país Brasil (pontos) CDS de 5 anos da dívida soberana do Brasil (pontos) Fonte: Ipeadata/JP Morgan Obs: valores referem-se ao EMBI+ Fonte: Bloomberg O CDS de 5 anos da dívida soberana brasileira encontra-se em trajetória de alta, refletindo o aumento da percepção de risco associada ao país. O mesmo tem ocorrido com o EMBI+.
13 Brasil: Com inflação e aumento do desemprego, insatisfação popular aumenta Taxa de desemprego (%) Avaliação do governo Dilma (resposta estimulada e única, em %) Fonte: IBGE Fonte: Datafolha Pesquisa Datafolha mostrou que na semana passada 71% dos entrevistados avaliava o governo como ruim ou péssimo, contra 65% apontados no levantamento anterior, realizado em junho, e 20% registrados na véspera do segundo turno das eleições, em outubro.
14 Valorização do dólar é fenômeno global, mas real se destaca Variação das moedas mais negociadas 2015 (%) Fonte: Bloomberg O real lidera entre as maiores perdas frente ao dólar em 2015, considerando uma cesta das moedas mais negociadas.
15 No último mês real se descola do cenário externo Dólar Comercial (R$) Dólar Comercial (R$) e Dollar Index (pontos) Correlação: 12 meses 93% % 30 dias 23% Fonte: Thomson Reuters Fonte: Thomson Reuters A alta do dólar no exterior arrefeceu nos últimos meses. Observou-se descolamento do movimento da taxa de câmbio brasileira do exterior.
16 Brasil: Em meio a indicadores ruins, balança comercial melhora Balança comercial acum. 12 meses (US$ bilhões FOB) Fonte: MDIC Queda de 47% (US$ 7,7 bi) nas exportações de minério de ferro Fonte: MDIC O dólar mais caro e a desaceleração econômica têm provocado forte retração das importações este ano, contribuindo para uma melhora do saldo da balança comercial. Tal melhora poderia ser mais expressiva, não fosse pela queda expressiva do valor exportado.
17 Sim, um ano perdido! Recessão Melhora da balança comercial Pautas-bomba Aumento do risco país Queda da confiança Crise Econômica Aumento do desemprego Piora das contas públicas Manifestações populares Ameaça de impeachment Crise política Lava-Jato Queda na aprovação do governo Aumento da inflação Queda do investimento Julgamento das contas de 2014 Ao invés de ser um ano de ajuste para o Brasil construir as bases para voltar a crescer, 2015 não apenas será um ano perdido, como poderá deixar um legado ruim para 2016.
18 OBRIGADO! Lígia Heise agosto
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