COMPARATIVO DOS ENSAIOS DE CISALHAMENTO DE 24 VIGAS T DE CONCRETO ARMADO COM COMPÓSITOS DE PRFC E AS NORMAS ACI 318, EUROCODE 2 E CEB-FIP MC90

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Transcrição:

COMPARATIO DOS ENSAIOS DE CISALHAMENTO DE 24 IGAS T DE CONCRETO ARMADO COM COMPÓSITOS DE PRFC E AS NORMAS ACI 318, EUROCODE 2 E CEB-FIP MC90 COMPARISON OF SHEAR 24 "T" BEAMS OF REINFORCED CONCRETE TESTS WITH CFRP COMPOSITES AND ACI 318 STANDARDS, EUROCODE 2 AND CEB-FIP MC90. 177 MARCIO ALES DE OLIEIRA FILHO Engenheiro Civil (UEG - CCET, Campu Henrique Santillo, Anápoli / GO) mario_alve5@hotmail.om FRANCIELLY DJANIRA DE OLIEIRA Engenheira Civil (UEG - CCET, Campu Henrique Santillo, Anápoli / GO) raniellyolive1ra@hotmail.om NAYANE FERREIRA DE MELO Engenheira Civil (UEG - CCET, Campu Henrique Santillo, Anápoli / GO) nayanemelo@gmail.om JULIANO RODRIGUES DA SILA Doutor em Engenharia Civil (UnB, Braília - DF) e Doente do Curo de Engenharia Civil (UEG - CCET, Campu Henrique Santillo, Anápoli / GO) julianorodrigueilva@gmail.om Reumo: São analiada experimentalmente 24 (vinte e quatro) viga T de onreto armado, implemente apoiada, ubmetida a dua arga onentrada, endo toda reorçada na alma ao ialhamento om ompóito de ibra de arbono (Polímero Reorçado om Fibra de Carbono - PRFC) om o objetivo de e invetigar e omparar, om a norma ténia, a eiáia dee tipo de reorço na etrutura em onreto armado e que já oram ubmetida à arga de erviço. O reultado omprovam o potenial do ompóito de ibra de arbono (PRFC) omo material utilizado para o reorço etrutural. O reultado ão omparado om a arga última etimada pela norma ténia (ACI 318, Euroode 2, CEB-FIP MC 90) e por Zutty (1971) para a viga om e em reorço ao ialhamento, veriia-e onvergênia e divergênia em ponto epeíio do enaio, em virtude do proeo de impregnação da ibra de arbono (PRFC), porém o reultado motram-e atiatório, aegurando a egurança do álulo etruturai. Palavra-Chave: Reorço. Conreto. iga T. Cialhamento. Compóito. Abtrat: They are analyzed experimentally 24 (tenty-our) "T" beam o reinored onrete imply upported, ubjeted to to onentrated load, all o hih trengthened oul hear ith arbon iber ompoite (Carbon Fiber Reinored Polymer - CFRP) ith in order to invetigate and ompare ith the tehnial tandard, the eetivene o thi type o reinorement in onrete truture that have already been ubjet to ervie harge. The reult ho the potential o arbon iber ompoite (CFRP) a the material ued or trutural reinorement. The reult are ompared ith the etimated ultimate load by the tehnial tandard (ACI 318, Euroode 2, CEB-FIP MC 90) and Zutty (1971) to the beam ith and ithout reinorement hear, there i onvergene and divergene at peii point the tet, beaue the proe o impregnating the arbon iber (CFRP), but ho the reult ere atiatory, enuring the aety o trutural alulation. Keyord: Reinorement. Conrete. Beam T. Shearing. Compoite.

178 INTRODUÇÃO A etrutura podem apreentar dano ou patologia originada na ae de onepção e projeto, exeução ou utilização, podendo-e itar omo aua dee dano a utilização de modelo de análie inadequada, a utilização de hipótee de álulo inorreta, o detalhamento de armadura inadequado, a deonideração de açõe relevante, a ubquantiiação da açõe na etrutura, a má epeiiação do materiai empregado, a deiiênia no ontrole de qualidade do materiai e da exeução, e a alta agreividade do ambiente, em onjunto om a inexitênia de manutenção. Há grande eorço que ão dediado à reuperação e a onervação da obra exitente, utilizando para io, atividade de reuperação e (ou) reorço, na tentativa de e retabeleer a ondiçõe de uo para a quai oram projetada ou adaptá-la à nova ondiçõe. O ompóito, prinipalmente o de ibra de arbono e de vidro, tanto pela ua elevada reitênia, quanto pela relativa ailidade de exeução e veratilidade proporionada pelo itema (utilização em área de diíil aeo), tem ido muito utilizado e a tendênia é erem utilizado ada vez mai, apear do uto do materiai empregado ACI 440(3). O objetivo prinipal deta pequia é invetigar o omportamento de viga de eção tranveral T, reorçada ao ialhamento om aixa de manta de ibra de arbono (CFRP), endo oneionada vinte e quatro viga ubarmada ao ialhamento, que ão reorçada externamente om aixa de manta de ibra de arbono, om anoragem na alma e om o envolvimento da alma e mea da viga. O reultado experimentai ão omparado om a norma ténia ACI 318(4), CEB-FIP MC90(5), Euroode 2(6) e a reomendaçõe do pequiador Zutty(1,2). Ete trabalho proegue a invetigaçõe experimentai em viga de onreto om eção tranveral T, realizada na Univeridade de Braília dede 1999, dentro da linha de pequia Análie Experimental de Etrutura e Reorço, Patologia e Reuperação de Etrutura de Conreto. CÓDIGOS E OUTRAS RECOMENDAÇÕES Dipoiçõe Gerai Serão apreentada a eguir a preriçõe relativa ao dimenionamento da armadura de ialhamento da norma ACI 318 (4), CEB-FIP MC90 (5), Euroode 2 (6) e a reomendaçõe do pequiador Zutty (1,2). Cabe alientar que eta preriçõe e obervaçõe tiveram, omo

prinipal undamento para o álulo da armadura tranveral, para reitir ao eorço ortante em uma viga de onreto armado, a teoria da treliça de Mörh. Dipoiçõe do ACI 318M(4) 179 O dimenionamento ao ialhamento de etrutura de onreto armado baeia-e na equação 01, endo adotado o ator de redução da apaidade reitente de viga ao ialhamento de 0,85 onorme reomendação do ACI 318M (4) equação 01.. (01) u n A reitênia nominal ao ialhamento, n, é dada pela equação 02: n (02) Reitênia ao ialhamento oriunda do onreto; Reitênia ao ialhamento proveniente da armadura de ialhamento. Reitênia ao ialhamento oriunda do onreto A reitênia ao ialhamento pode er omputada pela equação 03 abaixo: d u 0.16 k 17 b d M 0. 29 u e u ão expreo em (N) expreo em (MPa) b e d expreo em (mm) r taxa geométria de armadura longitudinal igual a M u momento letor último expreo em (N.mm) b d A b d A norma ugere uma orma impliiada de alular a ontribuição do onreto para a reitênia ao ialhamento,. Para io, aume o valor de 0,01 para a egunda parela da equação AA, a qual etá relaionada om o eeito pino e relação a/d. a equação 04 apreenta ete álulo impliiado: (03) 0. 17 b d (04)

é expreo em (N) expreo em (MPa) b e d expreo em (mm) Parela reitida pela armadura de ialhamento 180 A equação 05 ornee o valor de para etribo perpendiulare ao eixo da peça, aumindo a ondiçõe de que todo o etribo que atraveam a iura de ialhamento enontram-e eoado e que z é aproximadamente igual a d. A yd d 0. 68 é expreo em (N); A expreo em (mm²); epaçamento entre etribo em (mm); yd expreo em (MPa); b e d expreo em (mm). k b (05) d Apeto ontrutivo A reitênia de eoamento de álulo da armadura de ialhamento à tração, não deve exeder 400 MPa, e o epaçamento entre etribo não deve er uperior a d/2 ou 600 mm. Quanto à área mínima da armadura de ialhamento, eta deve er orneida pela equação 06. A b (06) 3 y A tenão nominal última de ialhamento, t u, para viga om armadura tranveral, é exprea pela equação 07. u b d yd (07) Dipoiçõe do CEB-FIP MC90(5) A norma CEB-FIP MC90 (5) baeia-e, para o dimenionamento de peça de onreto

armado ao ialhamento, no modelo de treliça generalizada. Segundo a norma, o ângulo, entre a horizontal e a biela de ompreão do onreto, ao nível da linha neutra pode er livremente eolhido dentro do intervalo de 18,4º (ar ot3) e 45º (ar ot 1). Nee modelo, ão determinada a orça oliitante F, a quai deverão er inerior á orça reitente F r. Banzo traionado 181 A orça atuante no banzo traionado é exprea pela equação 08: F t M z d N z d (08) d ( z z) (ot ot ) 2 M d momento letor oliitante de álulo; N d eorço axial, oniderado poitivo na tração e negativo na ompreão; d eorço ortante de álulo; z braço de alavana; z ditânia entre a linha de ação do eorço axial, Nd e o entroide da armadura prinipal de tração; ângulo de inlinação da diagonal de onreto omprimido om o eixo da viga; ângulo de inlinação da armadura tranveral om a horizontal. No ao em que a reaçõe e arregamento ão apliado de modo a riarem eorço de ompreão tranverai atravé da altura da peça, a orça atuante, F t deverá er dado pela equação 09: F t M d N (09) max d z z z z A orça reitente do banzo traionado erá dado pela equação 10. F rt A (10) yd A área da eção tranveral da armadura longitudinal traionada; A reitênia à tração de álulo do aço. Banzo omprimido A orça atuante no banzo omprimido é dado pela equação 11: F M z d N d z z 2 d (ot ot ) (11)

Exeto para a eção de momento máximo M máx onde, para arregamento direto, é utilizada a equação 12: F M d,max A orça reitente no banzo omprimido é dada pela equação 13: F r di z z (12) N z A A (13) yd 182 A área da eção tranveral do banzo omprimido; A área de armadura longitudinal omprimida; di tenão média oniderada para zona ubmetida, eenialmente, ao eorço uniaxial de ompreão, endo para regiõe não-iurada em que di = d1 onorme equação 14 abaixo: k d1 0.85 1 250 Para regiõe iurada, onde há uma redução da reitênia à ompreão devido ao eeito da tenão tranveral oriunda da armadura e pela neeidade de tranmitir orça atravé da iura, di, paa a er igual a d2 motrado pela equação 15. Com k e d dado em MPa. k d 2 0.60 1 250 Ee valore, no entanto, omente ão válido e a máxima deormação epeíia à ompreão do onreto (equação 16): u d d.004 0.002 100 0 k (14) (15) (16) Diagonal de onreto omprimida 17: A orça atuante na diagonal omprimida da treliça generalizada é dada pela equação F ot (17) d en ot ot (equação 18): A orça reitente à ompreão na biela de onreto da treliça generalizada vale

Fr d 2 b z o (18) Diagonal traionada 183 A orça atuante na diagonal traionada, repreentada pela armadura tranveral, é dada pela equação 19: F (19) d t en Na equação 20 a orça de tração reitente é alulada por: F rt A yd z (ot ot ) (20) Apeto ontrutivo Segundo o CEB-FIP MC 90 (5), a taxa meânia mínima de ialhamento não poderá er menor que 0.2, onorme equação 21: W b A yk 0.2 en tm A área da armadura tranveral; b largura da viga de eção retangular; yk reitênia à tração araterítia do aço; tm reitênia média de tração do onreto, exprea pela equação 22: tko,m 1,4 MPa; ko 10 MPa. tm, k ko 3 tko m Se o onreto tiver reitênia à ompreão uperior a 50 MPa, a equação AA orerá uma alteração de um ator D= 8 MPa que erá omado ao numerador e denominador da equação e também do valor de tk,m =1,8 MPa, onorme prereve reomendação do CEB- FIP MC90 (5). A taxa de armadura é dada pela equação 23. 2 (21) (22)

Dipoiçõe do Euroode 2(6) A b en (23) 184 O Euroode 2 (6) baeia-e em trê valore reitente: Rd1 valor de álulo do eorço ortante reitente do elemento em armadura de ialhamento; Rd2 valor máximo do eorço ortante uportado em oorrênia de emagamento da biela de ompreão do onreto; Rd3 valor de álulo do eorço ortante uportado por um elemento om armadura de ialhamento. alor de álulo do eorço ortante reitente do elemento em armadura de ialhamento O valor é alulado de aordo om a equação 24 abaixo: k 1.2 40 0.15 b d Rd1 Rd ( 1 p ) (24) O valor de reerênia para o álulo do eorço ortante reitente (equação 25) vale: 0.25 tk 0. 05 Rd γ - deve er igual a 1,5 e tk0.05 o valor araterítio da tenão de ruptura do onreto à tração imple; K - oeiiente ujo valor vale 1 para elemento em que mai de 50% da armadura inerior é interrompida no vão. Cao ontrário, K= 1,6 d < 1; r 1 - menor taxa de armadura longitudinal de tração no treho de omprimento 2h a A partir da ae do apoio igual a 0. 02 b d ; b - largura mínima da eção ao longo da altura útil; p -a razão entre o eorço normal, N d2, e a área total, A T, na eção de onreto. (25) alor de álulo do eorço ortante uportado em a oorrênia de emagamento da biela de ompreão do onreto A equação 26 apreenta o valor de álulo do eorço ortante reitente máximo, Rd2, para veriiação do emagamento da eora omprimida.

185 0.45 b d (1 ot g ) (26) Rd 2 d k n ator de eiáia, alulado por v 0.7 0. 5 ; a ângulo de inlinação da barra inlinada om relação à horizontal. Na auênia de uma análie mai rigoroa, o valor de álulo do eorço ortante nuna deve er uperior a Rd2 em qualquer eção do elemento. Cao o elemento eteja ubmetido a eorço normai de ompreão, o valor de Rd2 deve er reduzido, de aordo om a equação 27: p, et (27) 1.67 Rd 2 1 2) d Rd 2, red Rd p,et tenão média eetiva no onreto devido ao eorço normal alulado por p, et N d A yk T A 2 e yk não uperior a 400 MPa; endo: N d eorço axial, oniderado poitivo na tração e negativo na ompreão; yk valor araterítio da tenão de eoamento à tração da armadura de ompreão; A 2 área da armadura longitudinal omprimida; A T área total da eção de onreto. alor de álulo do eorço ortante uportado por um elemento om armadura de ialhamento A equação 28 apreenta o álulo da reitênia ao eorço ortante, Rd3, de uma eção om armadura de ialhamento: Rd d (28) 3 d d apaidade reitente de álulo ao eorço ortante do onreto, ujo valor é igual a: Rd1 (alulado onorme equação 24); d apaidade reitente de álulo da armadura de ialhamento. Apeto ontrutivo

Cao ejam utilizado etribo vertiai, a ontribuição da armadura de ialhamento é obtida de aordo om a equação 29, no ao de barra inlinada, onorme a equação 30 repetivamente: d 0. 9 A yd d (29) 186 d A yd d (30) 0.9 (1 ot ) en A área da eção tranveral da armadura de ialhamento; yd reitênia de álulo de eoamento do aço da armadura de ialhamento; a ângulo entre a armadura tranveral inlinada e o eixo longitudinal da peça. A armadura de ialhamento dever ormar ângulo de 45º a 90º om o plano médio do elemento etrutural, podendo er ontituída por ombinaçõe de inta e etribo, barra inlinada e armadura ob a orma de gaiola. Em viga, omente é poível utilizar barra inlinada omo armadura de ialhamento quando ombinada om etribo, entretanto eta não devem ultrapaar 50% da armadura de ombate ao eorço ortante. Dipoiçõe do Zutty(1,2) Segundo Zutty (1,2) a apaidade reitente ao eorço ortante último de viga de onreto armado deve er determinado egundo a equação 31. u.( ) (31) Sendo: o oeiiente de minoração da apaidade reitente da viga ao ialhamento. É reomendado o valor de 0,85 para o oeiiente, de aordo om o ACI 318 (4). A reitênia nominal ao ialhamento proveniente do onreto é determinada de aordo om a relação a/d apreentada pela viga, eguindo a equação 32 para a/d > 2,5 (iga ebelta), ou a equação 33 para a/d < 2,5 (viga urta). Sendo: - é expreo em (N); b, d ão expreo em (mm); k expreo em (MPa); 2.3 3 b d k d a (32)

r a taxa geométria de armadura longitudinal, igual a A b d. 187 2.5 d 3 2.3 b d k (33) a a d em N; b, d, a em mm; k em MPA A parela reponável pela orça de tração no etribo pode er alulada de aordo om a equação 34. A yk d (34) yk a reitênia araterítia de eoamento do aço da armadura tranveral de ialhamento; S o epaço entre etribo. A tenão nominal última de ialhamento, para viga om armadura tranveral, é dada pela equação 35. u b d Sendo: τ u a tenão nominal última de ialhamento. yk (35) RESULTADOS E DISCUSSÕES Dipoição da ibra A tabela 1 e 2 apreentam a dipoiçõe da ibra da 24 viga de onreto armado, ontendo tipo de anoragem, ângulo e inormaçõe neeária para o álulo do reorço. Tabela 1 Coniguração da ibra de reorço iga Fibra Tipo de Anoragem CFRP Tira de reorço A1 Não --- --- A2 Não Revetimento U ertial / amada de uma olha A3 Não Revetimento U 45 0 inlinada / Camada de uma olha A4 Não --- --- A5 Sim Revetimento U ertial / Camada de uma olha

A6 Sim Revetimento U ertial / Camada de dua olha A7 Sim Revetimento U 45 0 inlinada / Camada de uma olha A8 Sim Revetimento U 45 0 inlinada / Camada de uma olha B1 Não --- --- B2 Sim Envoltório* ertial / Camada de uma olha B3 Sim Envoltório* ertial / Camada de dua olha B4 Sim Revetimento U ** ertial / Camada de trê olha 188 B5 Sim Envoltório* 45 0 inlinada / Camada de uma olha B6 Sim Envoltório* 45 0 inlinada / Camada de uma olha B7 Sim Revetimento U ** ertial / Camada de uma olha B8 Sim Revetimento U ** ertial / Camada de dua olha C1 Não --- --- C2 Sim Revetimento U *** ertial / Camada de uma olha C3 Sim Revetimento U **** ertial / Camada de uma olha C4 Sim Revetimento U **** ertial / Camada de dua olha C5 Não --- --- C6 Sim Envoltório* ertial / Camada de uma olha C7 Sim Envoltório* ertial / Camada de dua olha C8 Sim Envoltório* 45 0 inlinada / Camada de uma olha Fonte: AUTORES, 2015 * Envoltória atravé de uro no lange da viga; ** 2 amada de 8,0 mm em ranhura; *** Mai 50 mm de largura na tira horizontai; **** Mai 100 mm de largura na tira horizontai. Beam Tabela 2 Dipoiçõe do reorço obre a viga Strengthening Arrangement A2 / A5 e e 1860 S e = 230 mm 1 amada/90º A3 / A7 e e 1860 S e = 230 mm 1 amada/45 o

A6 e e 1860 S e = mm 2 amada/90º A8 S e = 180 mm 189 e e 1860 1 amada/45 o B2 / B3 S e = 230 mm B2: 1 amada/90º e e 1860 S e = mm B3: 2 amada/90º B4 e e P 1860 S e = mm 3 amada/90º B5 S e = 230 mm e e P 1860 1 amada/45º B6 S e = mm e e P 1860 1 amada/45º B7 S e = 230 mm e e P 1860 1 amada/90º B8 S e = mm e e 1860 2 amada/90º

190 C2 / C3 / C4 S e = 230 mm C2: 1 layer/90º F h = 50 mm (1 amada) C3: 1 amda/90º F h = 100 mm (1 layer) S e = mm C4: 2 amada/90º F h =100 mm (2 amada) C6 / C7 S e = 230 mm e e 1860 P C6: 1 amada/90º S e = mm C7: 2 amada/90º C8 e S e = 230 mm e 1860 1 amada/45º Fonte:AUTORES, 2015 Reultado A tabela 3 apreenta a análie omparativa do eorço ortante pelo método apreentado anteriormente om o valore experimentai, viando obter uma melhor relação e análie do dado. Tabela 3 Comparativo Experimental Beam ACI 318 MC 90 EC 2 Zutty ( u ) u / ACI 318 u / MC u u 90 / EC 02 / Zutty A1 251 211,84 211,15 223,62 158,00 1,18 1,19 1,12 1,59 A2 276 322,30 311,55 440,26 343,00 0,86 0,89 0,63 0,80 A3 320 322,30 311,55 440,26 422,00 0,99 1,03 0,73 0,76

191 A4 368 211,84 211,15 223,62 249,00 1,74 1,74 1,65 1,48 A5 403 292,39 284,85 373,01 486,00 1,38 1,41 1,08 0,83 A6 403 366,09 358,55 446,71 569,00 1,10 1,12 0,90 0,71 A7 403 292,39 284,85 373,01 532,00 1,38 1,41 1,08 0,76 A8 395 366,09 358,55 446,71 575,00 1,08 1,10 0,88 0,69 B1 360 222,03 211,15 341,65 277,00 1,62 1,70 1,05 1,30 B2 589 346,04 337,15 441,91 505,00 1,70 1,75 1,33 1,17 B3 570 508,25 499,15 606,55 667,00 1,12 1,14 0,94 0,85 B4 579 650,37 639,15 774,15 561,00 0,89 0,91 0,75 1,03 B5 573 399,11 387,15 532,08 568,00 1,44 1,48 1,08 1,01 B6 420 401,35 391,15 512,72 643,00 1,05 1,07 0,82 0,65 B7 491 316,37 305,15 440,15 506,00 1,55 1,61 1,12 0,97 B8 510 386,37 375,15 510,15 593,00 1,32 1,36 1,00 0,86 C1 260 205,13 211,15 162,71 235,00 1,27 1,23 1,60 1,11 C2 295 294,97 301,75 247,19 324,00 1,00 0,98 1,19 0,91 C3 315 294,97 301,75 247,19 324,00 1,07 1,04 1,27 0,97 C4 300 338,97 345,75 291,19 368,00 0,89 0,87 1,03 0,82 C5 372 299,69 311,60 421,13 291,00 1,24 1,19 0,88 1,28 C6 650 511,42 523,60 628,93 502,00 1,27 1,24 1,03 1,29 C7 788 681,29 693,40 799,78 672,00 1,16 1,14 0,99 1,17 C8 612 511,02 522,60 637,39 502,00 1,20 1,17 0,96 1,22 Fonte: AUTORES, 2016 Conluão O enaio realizado motraram que viga T de onreto armado podem er reorçada om a utilização de manta de ibra de arbono, e que, para o ao analiado o ator limitante da eiáia dete tipo de reorço oi a anoragem do material à peça de onreto, uja alha induz a ruptura preoe apó a ormação da iura prinipal de ialhamento, em onronto om o etimado om a utilização da expreõe de dimenionamento uuai. A ruptura da viga reorçada, auada pelo problema de anoragem do material à peça de onreto, uja alha induz a ruptura preoe apó a ormação da iura prinipal de ialhamento, em onronto om o etimado om a utilização da expreõe de dimenionamento uuai. A exeução do reorço om ibra inlinada a 45º é muito mai trabalhoa que a exeução om ibra vertiai, neeitando também de maior quantidade de material. Para a

192 arga última alançada, a eiiênia medida om arga última Pu dividida pela área de ibra apliada, indiou que, no ao de uma amada de reorço o reorço vertial oi mai eiiente que o inlinado a 45º. Apear de ter-e utilizado o proedimento reomendado para o reorço, e ete ter ido realizado por uma equipe epeializada, obervou-e que o problema de anoragem, om o deloamento apreentado pela manta de ibra de arbono, para uma arga menor do que a previta deveu-e prinipalmente à anoragem inuiiente da ibra na proximidade da junção entre a alma e a mea da viga. Uma anoragem meno eiiente neta região é também previível, poi a olagem da ibra é diiultada pelo aeo da lixadeira utilizada para remover a ujeira e a ina amada de nata de imento que revete a viga. A reitênia ao ialhamento alulada atravé da preriçõe de Zutty(1,2), areida de 42%, aproximaram-e, om oniderável preião, da arga última de viga T de onreto armado em e om armadura tranveral no vão de ialhamento. Para o reorço e anoragem, utilizando o ACI 440(4), para ete tipo de reorço e anoragem, india que o método deve er analiado om uidado, para eventualmente levar em onideração o tipo de anoragem adiional utilizada. Deve er realvado que o número de enaio realizado oi pequeno e para reitênia do onreto dierente (40 MPa para a viga de Sale Neto(7); 45,3 MPa para a viga de Silva Filho(8) e 22,5 MPa para a viga de Araújo(9)). A preriçõe da norma ACI 318(4) e a demai apreentaram valore mai onervadore. Reerênia ZSUTTY, T. C., Beam hear trength predition by analyi o exiting data. ACI Strutural Journal, ol. 65 No 8, November, 1968. ZSUTTY, T. C., Shear trength predition or eparate ategorie o imple beam tet. ACI Strutural Journal, ol. 68 No 2, February, 1971. ACI Committee 440, Guide or the Deign and Contrution o Conrete Reinored ith FRP Bar, Amerian Conrete Intitute, 1. ACI-318 Building Code Requirement or Strutural Conrete (2011). CEB FIP MC 90. Externally bonded FR1} reinorement or RC truture, bulletin 14, Julho. 1. EUROCODE 2. Deign o Conrete Struture -Part 1: General Rule and Rule or building. Deember. 1991.

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