SOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

Documentos relacionados
TP062-Métodos Numéricos para Engenharia de Produção Sistemas Lineares Métodos Iterativos

Métodos Numéricos Sistemas Lineares Métodos Iterativos. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

Método de Gauss- Seidel

1.6- MÉTODOS ITERATIVOS DE SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PRÉ-REQUISITOS PARA MÉTODOS ITERATIVOS

3.1 Introdução Forma Algébrica de S n Forma Matricial de Sn Matriz Aumentada ou Matriz Completa do Sistema

Sistemas de Equações Algébricas

Método de Eliminação de Gauss

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano.

Módulo 03. Determinantes. [Poole 262 a 282]

1- Resolução de Sistemas Lineares.

Clustering Hierárquico Aglomerativo. Matriz de proximidade: NxN D(i,j): medida de proximidade ou similaridade entre os padrões i e j

AJUSTE DE CURVAS. Métodos Numéricos Computacionais Prof a. Adriana Cherri Prof a. Andréa Vianna Prof. Antonio Balbo Prof a Edméa Baptista

... Capítulo III - Resolução de Sistemas. Vamos estudar métodos numéricos para: - resolver sistemas lineares

EQUAÇÕES LINEARES E DECOMPOSIÇÃO DOS VALORES SINGULARES (SVD)

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Máximos, Mínimos e Pontos de Sela de funções f ( x,

4- Método de Diferenças Finitas Aplicado às Equações Diferenciais Parciais.

Capítulo III - Resolução de Sistemas. Como sabemos os sistemas podem ser classificados em possíveis. (determinados ou indeterminados) e impossíveis.

Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento.

Sistemas de Equações Algébricas

Universidade Federal de Alfenas

Métodos Numéricos Ajuste de Curva pelo Método dos Quadrados Mínimos-MQM. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

TP062-Métodos Numéricos para Engenharia de Produção Ajuste de Curva pelo Método dos Quadrados Mínimos-MQM

CIRCUITOS LINEARES DE CORRENTE CONTÍNUA

Sequências Teoria e exercícios

CURSO DE NIVELAMENTO PEQ/COPPE/UFRJ M.Sc EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS. Prof. Evaristo Chalbaud Biscaia Junior

SISTEMAS LINEARES. Cristianeguedes.pro.br/cefet

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES POR MEIO DE DETERMINANTES

TP052-PESQUISA OPERACIONAL I Método Simplex. Prof. Volmir Wilhelm Curitiba, Paraná, Brasil

Econometria ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA

1- SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES E INVERSÃO DE MATRIZES

Unesp. Sistemas de Equações Lineares. Cálculo Numérico. Prof. Dr. G. J. de Sena CAMPUS DE GUARATINGUETÁ FACULDADE DE ENGENHARIA

Métodos Numéricos Sistemas Lineares Métodos Diretos. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

MÉTODOS ITERATIVOS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS

CAP. IV INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

CAP. 5 DETERMINANTES 5.1 DEFINIÇÕES DETERMINANTE DE ORDEM 2 EXEMPLO DETERMINANTE DE ORDEM 3

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA UNICAMP-FASE RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

Métodos Computacionais em Engenharia DCA0304 Capítulo 3

Módulo de Matrizes e Sistemas Lineares. Operações com Matrizes

Métodos iterativos para sistemas lineares.

Conceitos fundamentais. Prof. Emerson Passos

Método de Gauss-Seidel

Obtendo uma solução básica factível inicial. Método Simplex duas fases

AULA 07 LOGARITMOS EXERCÍCIOS

CÁLCULO DE RAIZ DE EQUAÇÃO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEORICAS 1. Sistema de equações Lineares

Análise de Algoritmos Gabarito da Primeira Prova

k 0 4 n NOTAS DE AULA A Integral Definida

Cálculo Numérico Módulo III Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

INTERPOLAÇÃO. Introdução

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte II

CAP. IV INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

uma função real SOLUÇÃO 20 Temos f(x)

Resolução de sistemas lineares SME 0200 Cálculo Numérico I

SME300 - Cálculo Numérico - Turma Elétrica/Automação - Prof. Murilo F. Tomé. Lista 1: Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS.

Unidade: 2) Dê a fração de ano correspondente a: a) 9 meses b) 5 trimestres. c) 2 semestres d) 3 meses e 10 dias

SME602 - Cálculo Numérico - - Prof. Murilo F. Tomé. Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS. x y z

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2016 (1 ạ fase) GRUPO I (Versão 1)

Considere uma função contínua arbitrária f(x) definida em um intervalo fechado [a, b].

Cálculo Numérico Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte II

Matrizes e Sistemas de equações lineares. D.I.C. Mendes 1

Complexidade de Algoritmos

1. Associe cada igualdade a uma das afirmações escrevendo o símbolo romano correspondente.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Métodos Computacionais Marcelo Nogueira

Otimização Linear curso 1. Maristela Santos (algumas aulas: Marcos Arenales) Solução Gráfica

AUTOVALORES E AUTOVETORES

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA. Exercícios sobre Sistemas de Equações Lineares.

1- Resolução de Sistemas Lineares.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resolução Lista / Cálculo Numérico 1ª Unidade

MATEMÁTICA. Equações do Segundo Grau. Professor : Dêner Rocha. Monster Concursos 1

2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região. 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região

PESQUISA OPERACIONAL Dualidade. Professor Volmir Wilhelm Professora Mariana Kleina

M M N. Logo: MN = DC = DP + PC DC = AB + AB DC = 2 AB S ABCD = (AB + DC). = (AB + 2 AB). = 3 AB S M N CD = Assim temos que: M'N'CD h

PESQUISA OPERACIONAL Método Simplex. Professor Volmir Wilhelm Professora Mariana Kleina

Método de Eliminação de Gauss. Método de Eliminação de Gauss

Curso: Engenharia Industrial Elétrica

Angela Nieckele PUC-Rio DIFUSÃO

Hewlett-Packard O ESTUDO DA RETA. Aulas 01 a 05. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

SIMETRIA MOLECULAR E TEORIA DE GRUPOS

CCI-22 CCI-22. Ajuste de Curvas. Matemática Computacional. Regressão Linear. Ajuste de Curvas

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

Análise Numérica (3) Sistemas de equações lineares V1.0, Victor Lobo, 2004

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

FÍSICA MODERNA I AULA 15

Neste capítulo usaremos polinômios interpoladores de primeiro e segundo grau, que substituirão uma função de difícil solução por um polinômio.

COMPENSAÇÃO ANGULAR E REMOÇÃO DA COMPONENTE DE SEQÜÊNCIA ZERO NA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADORES

Simulado 7: matrizes, determ. e sistemas lineares

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Aula 11. Regressão Linear Múltipla.

Disciplina: Análise Multivariada I Prof. Dr. Admir Antonio Betarelli Junior AULA 6.1

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CAP. IV INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

Método Variacional [1]

Sistemas Lineares Aplicações Veja a resolução no final

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

Capítulo III Sistemas de equações

1 Integral Indefinida

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b...

2. Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Transcrição:

SOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Ojetvo: Forms e resolver os sstems e equções leres resulttes o proesso e sretzção Rever os segutes métoos: Guss Seel Jo e SOR Apresetr o métoo: TDMA

MATRIZES ESPECIAIS Mtrz B: é um mtrz qur que tem toos os elemetos zero eeto um etr gol prpl HBW: hlf wth BW: wth BW: HBW+ j = se j >HBW

MATRIZES ESPECIAIS Mtrz Smétr: é um mtrz qur uj trspost é gul à própr mtrz [A]=[A] T j = j Mtrz Trgol: é um mtrz qur ujos elemetos são ulos eeto em três gos gol prpl e s gos metmete à esquer e metmete à ret prpl

AUTORES

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES A

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES A C

MÉTODO JACOBI Dvulgo em é um métoo tertvo seo trsformção o sstem ler A= em um sstem =C+ oe mtrz C tem zeros gol prpl O vetor é tulzo uso os vlores o vetor estmos terção teror Assm: C A

MÉTODO JACOBI Em otção mtrl mtrz A poe ser eompost em A=L+D+U U D L A E A= poe ser reesrt form: D= (L+U) U L D Oteo vers (D ) e D e reesreveo: () =D [ (L+U) ( ) ] ) ( ) ( U L D U D L A U L D U L D

MÉTODO JACOBI Iterção Iterção Iterção s % Crtéro e overgê Estmtv l: =; =; = 96 9 96 % % % % 6% % %% % 9% % % % % % 96 96 % % 9 9 6% % 96 96

MÉTODO GAUSS SEIDEL Dvulgo em é um métoo tertvo seo trsformção o sstem ler A= em um sstem =C+ oe mtrz C tem zeros gol prpl O vetor é tulzo à me que os álulos são fetos (tulzção sequel) e ão somete o fl e psso tertvo omo oorre o métoo e Jo Assm:

MÉTODO GAUSS SEIDEL Iterção Iterção Iterção s % Crtéro e overgê Estmtv l: =; =; = 9 96 96 9 96 9 9 9 9 999 9969 996 9969 96 996 996 96 96 % % 9 9 66% % 6% % %% % 96 9 96 % % 96 96 6% % 9 9 %% % 999 96 999 6% % 9969 96 9969 9% % 996 9 996

COMPARAÇÃO GAUSS SEIDEL e JACOBI

COMPARAÇÃO GAUSS SEIDEL e JACOBI Iterção Iterção Iterção Iterção Iterção Iterção JACOBI GAUSS SEIDEL 96 9 96 9 96 96 9 96 9 9 9 9 999 9969 996 9969 96 996 996 96 96

COMPARAÇÃO GAUSS SEIDEL e JACOBI Iterção Iterção Iterção Iterção Iterção Iterção JACOBI GAUSS SEIDEL % % % % 6% % %% % 9% % % % % % 96 96 % % 9 9 6% % 96 96 % % 9 9 66% % 6% % %% % 96 9 96 % % 96 96 6% % 9 9 %% % 999 96 999 6% % 9969 96 9969 9% % 996 9 996

CONVERGÊNCIA DO GAUSS SEIDEL y g( ) y g( ) y y

CONDIÇÃO DE CONVERGÊNCIA Os métoos tertvos e Jo e Guss Seel overgem se mtrz A (o sstem A=) é golmete omte ou sej: j j j Est é um oção sufete ms ão eessár pr overgê ou sej mtrz poe ão ser gol omte e o proesso ssm overgr CRITÉRIO DE SCARBOUROGH j j j pr pr tos s equções pelo meos um s equções É um oção e overgê pr qulquer métoo tertvo É um oção sufete ms ão eessár

OBSERVAÇÕES De um moo gerl o métoo e Guss Seel tem overgê ms ráp que o métoo e Jo porém ão poe se geerlzr est frmção; Em lgus sos o métoo Guss Seel poe ão overgr equto o Jo overge; O Jo tem so stte uso em rqutetur prlel pr omputores;

EXERCÍCIO ) Resolver om Guss Seel o sstem: ) Resolver om Guss Seel o sstem:

MÉTODO SOR É um mofção o Guss Seel pr melhorr overgê

MÉTODO SOR (Suessve Over Relto) <ω< <ω< Surelção (uerrelto) <ω< Sorerelção (overrelto) ω= Guss-Seel Sorerelção (SOR): uso pr elerr overgê e um sstem que overge Surelção: é um mé poer etre o vlor tul e o teror vrável Uso pr oter overgê e um sstem que ão overge ou pr elerr overgê e um sstem reuzo s oslções Se mtrz A o sstem A= é smétr e postv ef o métoo overge pr qulquer <ω<

MÉTODO TDMA (Trgol mtr lgorthm) ou lgortmo e Thoms É um métoo seo elmção e Guss Cosero um sstem e equções leres esrto form: Supoo que se quer etermr um proesso e susttução progressv esrto form: Q P () Q P () () A eq() represet o sstem ler A= oe mtrz os oefetes (A) é um mtrz trgol Deompoo mtrz A em A=D+L+U o sstem poe ser represeto omo esrto eq() que form mtrl é o por D=(L+U)+:

MÉTODO TDMA (Trgol mtr lgorthm) ou lgortmo e Thoms Susttuo () em (): Q P Lemro que equção () é por: Q P () Q P P Q P () Compro () e () tem-se: P P () P Q Q (6)

MÉTODO TDMA (Trgol mtr lgorthm) ou lgortmo e Thoms Pr o elemeto ão este o elemeto - etão = e result eq(): Logo s equções () e (6) pr = resultm: P () Q () Pr o elemeto ão este + etão P = logo eq () f: P Q P Q Q (9)

MÉTODO TDMA (Trgol mtr lgorthm) ou lgortmo e Thoms E o lgortmo o TDMA é o por: ) Clulr P eq om s equções () e (); ) Clulr P eq om s equções () e (6) pr = té ; ) Clulr om equção (9) ou sej fzer =Q ;e ) Uso equção () hr o vlor e form regressv pr =- té RESTRIÇÕES Aplável somete quo mtrz e oefetes A o sstem A= sej gol omte j j j

EXEMPLO DO MÉTODO TDMA Deo form o lgortmo: Do o sstem ler A=:

Moto um tel ulr e seguo os pssos o lgortmo: P Q 66 6 9 9 6 ) Clulr P eq om s equções () e (); ) Clulr P eq om s equções () e (6) pr = té ; ) Clulr om equção (9) ou sej fzer =Q ;e ) Uso equção () hr o vlor e form regressv pr =- té P Q P P P Q Q Q Q P () (9) () () () (6) EXEMPLO DO MÉTODO TDMA