A batalha pela supremacia no mercado não será mais entre empresas mas sim entre cadeias de suprimentos Prof. Hau Lee, Stanford Ph.D in Operations Research Wharton School Director of the Stanford Global Supply Chain Management Forum
Sem logística adequada nenhum setordaeconomiaapresenta desempenho satisfatório. Do transporte de mercadorias aos serviços bancários, das grandes empresas à nossa vida pessoal, nada funciona sem logística. Professor Dr. Orlando Fontes Lima LALT UNICAMP
CONCEITO DE LOGÍSTICA COMO PODEMOS DEFINIR A LOGÍSTICA?
LOGÍSTICA NO DICIONARIO Ciência militar que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção, transporte de material e de outras atividades não combatentes relacionadas (DIC Prático Michaelis)
CONCEITO DE LOGÍSTICA A logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, de forma a atender as necessidades do cliente (Council of Logistics Management, 1991)
CONCEITO DE LOGÍSTICA Logística A Melhor Maneira de Diminuir Custos, Tempo e Espaço Físico, Visando Maior Lucro, Confiança e Satisfação de seus Clientes.
CONCEITO DE LOGÍSTICA Logística nada mais é do que uma administração geral e bem detalhada de uma empresa seja ela pequena, média ou de grande porte.
CONCEITO C DE LOGÍSTICA Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis. Era serviço de apoio e não estratégia... Logística era confundida como transporte e armazenagem... Hoje, a logística ganhou conotação estratégica, sendo de fundamental importância para manutenção do estado e competividade das empresas.
CONCEITO DE LOGÍSTICA Em 2004, O próprio CLM alterou a definição, passando a ser "a parte da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla de modo eficiente o fluxo, para frente e reverso, e a estocagem de bens, serviços e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo de modo a atender os requisitos do consumidor" (CLM, 2004).
MISSÃO DA LOGÍSTICA
CONCEITO DE LOGÍSTICA
REFLEXÕES - II Criam riquezas as mercadorias que se deslocam de sua fonte de produção para os mercados consumidores R. Torrens 1776
O Contexto Atual do País Estabilidade econômica Responsabilidade Fiscal Crescimento da produção agrícola, industrial e das exportações Redução das vulnerabilidades externas Redução das taxas de juros Retomada do crescimento econômico
Panorama do sistema logístico Brasileiro Malha viária terrestre rarefeita, obsoleta e em mau estado, transporte marítimo e fluvial subutilizados. Predomínio da rodovia em país-continente e com interiorização cada vez maior da produção agrícola. Concorrência indústria - agronegócio na demanda de transporte, em ambiente de altas taxas de crescimento. Carência de infra-estrutura de armazenagem.
Desperdício no Transporte Baixa Confiabilidade e Baixa Produtividade Uso Inadequado e Falta de Integração dos Modais Elevado Número de Acidentes Roubo de Carga Endêmico Excesso de Estoque Gasto Elevado de combustíveis 5 Bilhões de Dólares Regulação Deficiente Insuficiência de Investimentos Fonte: ANUT
Causas da Baixa Eficiência do Transporte de Cargas Desbalanceamento da Matriz de Transportes 78% das Rodovias - Ruim, Péssimo ou Deficiente 1,7 milhões de Km 10% pavimentados. Idade da Frota de Caminhões (média 20 anos) 35% das vias navegáveis são usadas: (12.000 km de um total de 43.000 km ) 64 Terminais (Brasil) x 1.137 (EUA) Legislação e Fiscalização Inadequadas Deficiência da Infraestrutura de Apoio Insegurança nas vias
RESULTADOS Elevação dos custos de distribuição e a perda de competitividade das empresas. Inibição à necessária revisão da matriz de transportes Comprometimento da manutenção da malha de rodovias existente 58% da carga nacional é transportada por rodovias Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que deveriam ser feitos por meio do modal ferroviário ou aquaviário.
Transportes Matriz de transportes 2005
Divisão do transporte de cargas no Brasil 140% Carga Geral Granéis 120% 100% 80% 91% 60% 40% 20% 42% 7% 28% 0% 26% 0% Fonte: ANUT
HIDROVIA FERROVIA RODOVIA 40,00 65,00 100,00 R$ T por 1.000 KM Obs. Os fretes acima dependem de cada origem/ fluxo/ modal e concessionária Fonte: Caramuru transportes
Infraestrutura e logística na Bahia Preços Relativos dos Diferentes Modais (carga fechada à média e longa distâncias) em US$ por 1.000 ton km EUA Brasil Brasil/EUA Aéreo 628 989 1,57 Rodoviário 274 59 0,26 Ferroviário 17 38* 1,05 Aquaviário 9 24 2,4 * Com a Vale do Rio Doce éus$12 Jornal do Comércio
Preços de frete no mercado rodoviário brasileiro Estão abaixo da média dos EUA Carga de baixo valor agregado Distância percorridas maiores Excesso de oferta de serviço de transporte Setor fácil de entrar mas, difícil de sair
PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS DE TRANSPORTE CONSUMO DE ESPAÇO: Unidades Equivalentes de Capacidade de Carga MODAIS HIDRO FERRO RODO 1 Comboio Duplo Tietê (4 chatas e empurrador) 2,9 Comboios Hopper (86 vagões de 70 t) 172 Carretas de 35 t Bi-trem Graneleiras Capacidade de Carga 6.000 t Comprimento Total 150 m 1,7 km 3,5 km (26 km em movimento) Fonte: DH, TCL
PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS DE TRANSPORTE CUSTO DA INFRAESTRUTURA: Fonte: Ministério dos Transportes - 1997 MODAIS HIDRO FERRO RODO CUSTO MÉDIO DE CONSTRUÇÃO DA VIA (US$ / km) 34.000 1.400.000 440.000 1 41 13 CUSTO DE MANUTENÇÃO DA VIA BAIXO ALTO ALTO VIDA ÚTIL: MODAIS HIDRO FERRO RODO VIDA ÚTIL DA VIA VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS (ANOS) ALTA ALTA BAIXA 1 0,6 0,2 50 30 10
Divisão do transporte de cargas no Brasil
Benefícios resultantes da mudança da Matriz de Transportes de 2005 para 2023/2025 (Produção de transportes de 850,9 para 1.510,4 Bi tku) 38% de aumento da eficiência energética 41% de redução de consumo de combustível 32% de redução de emissão de CO2 39% de redução de emissão de NOx
Produtividade do Transporte de Carga no Brasil é 22% da registrada nos EUA (10 6 TKU/empregado) Rodoviário: 0,6 (Brasil) x 1,8 (EUA) Ferroviário: 9,3 (Brasil) x 21,2 (EUA) Aquaviário: 8,2 (Brasil) x 17,1 (EUA) Geral: 1 (Brasil) x 4,5 (EUA) (Figueiredo, K; Fleury, P. F. e Wanke, P. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Editora Atlas, 2003)
Cobertura dos Trilhos Brasil x EUA
Modal Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Aéreo BRASIL 58% 25% 13% 3,7% 0,3% EUA 28 % 38 % 16 % 17,8 % 0,2 %
DISTRIBUIÇÃO MODAL % Rodoviário 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Dinamarca Bélgica Alemanha França Brasil Hungria China EUA Canadá Rússia 10 20 30 40 50 60 70 80 % Ferroviário BRASIL X OUTROS PAÍSES A ÁREA DO CÍRCULO REPRESENTA A UTILIZAÇÃO DO MODAL AQUAVIÁRIO FONTE : COPPEAD
Infraestrutura e logística na Bahia Brasil fica em 129º- lugar em ranking do Banco Mundial FSP 09/09/2009 O Brasil está pior que Colômbia, Chile, Argentina e Paraguai quando se fala em capacidade para facilitar o comércio internacional. Melhores: Cingapura, Hong Kong, Nova Zelândia, EUA.
Infraestrutura e logística na Bahia Executivos das 50 maiores empresas do Pais nota 5,2 para a Logística nacional Estradas pavimentadas (km): Brasil 212.000 China - 1,576 milhão India 1,569 milhão Russia 755.000 EUA 4,21 milhão Canadá 416.000
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
A Globalização de mercados impôs, a todos os players: Buscar adequar-se aos parâmetros internacionais de eficiência e produtividade. Caso contrário, estarão alijados do processo de desenvolvimento.
A queda dos investimentos públicos Investimento do governo em infra-estrutura (União e estatais federais): 1995-1998 - 2,31% PIB 1999-2002 - 1,88% PIB Considerando-se somente os investimentos da União em infra-estrutura: Final da da década de 80-2% do PIB Década de 90-0,97% do PIB 2000 2004-0,73% do PIB (Fonte: CNI)
Crescimento anual (média) da infra-estrutura Setor 1951-1963 1964-1980 1981-1993 1994-2002 Ferrovias -0,3-1,6 1,0-0,5 Energia Elétrica 9,8 9,8 4,1 3.8 Rodovias Pavimentadas 23,9 16,0 4,9 1,5 Telefonia 6,8 11,2 6,9 22,9 Fonte: BNDES
Infraestrutura e logística na Bahia CONIT Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte Instalado em 24 de novembro de 2009 Membros: 10 Ministros de Estado / Secretários Executivos Transportes (presidente) Casa Civil Defesa Justiça Fazenda Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Planejamento, Orçamento e Gestão Cidades Meio Ambiente Secretaria Especial de Portos Comitês Técnicos: Logística para Agricultura e Agronegócio Indústria, Comércio e Serviços Operadores e Usuários Relações Institucionais e Assuntos Intersetoriais Integração e Assuntos Internacionais Transporte Intermodal
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia Vitor Lopes
Infraestrutura e logística na Bahia Vitor Lopes
Infraestrutura e logística na Bahia Vitor Lopes
TRIPLA CONCENTRAÇÃO DA INDÚSTRIA Espacial (RMS) Setorial (Petroquímica) Propriedade do capital (não existem redes de PMEs) PIB INDUSTRIAL 2002 Fonte: SEI RMS
AGRONEGÓCIO CONCENTRADO EM TRÊS REGIÕES E POUCOS PRODUTOS Oeste (Soja) Juazeiro (Fruticultura) Extremo Sul (Celulose) Oeste Juazeiro PIB AGRICULTURA 2002 Fonte: SEI Extremo Sul
Composição da Rótula da Integração Ferrovia Transnordestina Rótula NE Rótula da Integração Rótula SE Rodovia Belém-Brasília Ferrovia Norte Sul Ferrovia da Integração Oeste Leste Hidrovia São Francisco Porto Sul Complexo Portuário da Baía de Todos os Santos Sub rótula de Integração Ferrovia Oeste Leste Ferrovia Norte Sul Ferrovia FCA Ferrovia Transnordestina Ferrovia Carajás Rod. Belém - Brasília
Infraestrutura e logística na Bahia Vitor Lopes
Infraestrutura e logística na Bahia Vitor Lopes
Política Governamental para o Setor de Transportes Atender com eficiência à demanda decorrente do crescimento interno e do comércio exterior Reduzir os níveis de ineficiência: acidentes, tempos de viagem e custos de transportes Estruturar os corredores estratégicos de transportes Estimular a participação dos modos hidroviário e ferroviário, com maior utilização da intermodalidade Escoar adequadamente a produção de granéis sólidos, líquidos e cargas conteinerizadas Apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo Permitir a ligação do Brasil com os países limítrofes, fortalecendo a integração na América do Sul
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
BR-030 Marau - Cocos Transporte PAC Bahia BR 235 SE/BA/PI Porto Juazeiro Br-116 Construção de Ponte BA/PE Ferrovia Oeste-Leste Pavimentação BR-135 PI/BA/MG Formosa do Rio Preto Integração Multimodal BR-242/Hidrovia do São Francisco/FCA/Porto Aratu BR - 135 Barreiras Cocos BR - 135 BR - 242 Barra Bom Jesus da Lapa Malhada Ibotirama Concessão PPP-BR-116/324 Sento Sé Seabra BR - 242 Jequié BR - 116 Juazeiro Vitória da Conquista BR - 116 Feira de Santana São Félix BR - 324 BR-101 Paulo Afonso Camaçari Salvador BR-101-Duplicação e Adequação Entronc. BR-324 Complexo Viário 2 de Julho-aeroporto Salvador Variante Ferroviária Camaçari Aratu (Canal de Tráfego) Contorno Ferroviário São Félix/Cachoeira Metrô: Conclusão do trecho Lapa/Pirajá e Linha Calçada/Paripe(Trem) Porto Sul Dragagem e Derrocamento da Hidrovia São Francisco (trecho Ibotirama/Juazeiro) e acesso ferroviário ao Porto de Juazeiro BR - 101 Construção da Via Expressa Portuária de Salvador
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia
Infraestrutura e logística na Bahia Ferrovia Oeste Leste Permitirá o escoamento de grãos da região de produção do oeste baiano e de minerais das jazidas de Caetité, com destino ao porto de Ponta da Tulha, em Ilhéus/BA Trecho: Ilhéus/BA Barreiras/BA - 990 km R$ 4,2 bilhões Integração da Ferrovia Oeste-Leste com a Ferrovia Norte-Sul Barreiras/BA Figueirópolis/TO: 520 km Acesso a Portos Eliminação de gargalos logísticos de acesso aos principais portos do país, para melhoria das condições operacionais e redução de custos relacionados a operações portuárias Investimento Público: Juazeiro/BA - Acesso ao Porto Aratu/BA - Variante de Camaçari, Contorno de São Félix e Acesso ao terminal de Cotegipe Investimento Privado: Aratu/BA - Ampliação de pátios
Infraestrutura e logística na Bahia Corredor do São Francisco Ampliar o fluxo na malha hidroviária no sentido Centro Oeste / Minas Gerais até o Nordeste; atendendo movimentação de produtos da região, especialmente grãos e fertilizantes e perenizando a utilização do transporte de carga e passageiros, trazendo de volta os transportadores que migraram para outros modais de transporte. Trecho Pirapora/MG Juazeiro/BA 1198km - R$ 426 milhões