Mobilidade urbana: realidade e perspectivas

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Francisca Mangueira Bugalho
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1 Mobilidade urbana: Josef Barat realidade e perspectivas Fórum Nordeste 2030 Visão Estratégica Recife, 14 de Agosto de 2013

2 Importância da mobilidade urbana Econômica: Necessária para o bom desempenho das atividades econômicas e a promoção da competitividade. Social: Essencial para o deslocamento diário (trabalho, estudo e lazer), portanto, como fator de equidade. Ambiental: Melhores condições de mobilidade implicam em melhores condições ambientais. O transporte público é de importância vital para prover a mobilidade e a acessibilidade nas cidades.

Social: Essencial para o deslocamento diário (trabalho, estudo e lazer), portanto, como fator de equidade.

3 Predomínio do modal rodoviário Sucessão cumulativa de efeitos (ou externalidades) nefastos: Situações crônicas de congestionamento. Aumento dos tempos de viagem e redução da produtividade. Aumento das poluições atmosférica e sonora. Aumento do numero de acidentes de transito. Necessidade de crescentes investimentos nos sistemas viários. Ruptura dos padrões de ocupação e uso do solo. Degradação dos patrimônios natural, histórico e cultural. Competição no uso do espaço viário. Declínio na qualidade e uso do transporte público. Redução da velocidade média do transporte coletivo. Desperdício no consumo de combustíveis

Necessidade de crescentes investimentos nos sistemas viários. Ruptura dos padrões de ocupação e uso do solo.

4 Necessidade de mudança do paradigma O transporte rodoviário, em larga escala, de cargas (bens intermediários e finais) e passageiros (individual e coletivamente) é um dos grandes responsáveis pela forma predatória de ocupação do solo urbano. Construir novas avenidas e vias elevadas, na tentativa de abrir mais espaço para a circulação de automóveis é adotar politicas de enxugar o gelo. Ao invés disso, é essencial o maior controle sobre o uso e ocupação do solo, conter a disseminação descontrolada de focos de geração de trafego e criar melhores alternativas de transporte público.

Construir novas avenidas e vias elevadas, na tentativa de abrir mais espaço para a circulação de automóveis é adotar politicas de enxugar o gelo.

5 Alternativas para superação do modelo atual Corredores de ônibus (faixas exclusivas ou privativas). Corredores de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Sistemas metro-ferroviários de alta capacidade. Coordenação de planos e integração física, operacional e tarifária dos modais de transporte. Articulação institucional e de financiamento entre municípios, estados e União. Compartilhamento de responsabilidades entre os agentes envolvidos. Maior participação do setor privado por meio de concessões e parcerias.

Coordenação de planos e integração física, operacional e tarifária dos modais de transporte.

6 Melhorar a mobilidade exige mobilização Superar os problemas de mobilidade urbana implica na capacidade de mobilizar recursos financeiros, humanos, tecnológicos e de inovação. Implica também na capacidade de articular políticas, planos e ações dos três níveis de governo, em função do objetivo comum. O objetivo é o de favorecer o melhor desempenho econômico, a equidade social e a qualidade ambiental nas cidades. Em suma, trata-se de mobilizar a Sociedade, pois mobilidade é Qualidade de Vida.

Implica também na capacidade de articular políticas, planos e ações dos três níveis de governo, em função do objetivo comum.

7 Custos das externalidades (em bilhões de reais/ano) Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), 2008.

8 Rio de Janeiro: movimentação de passageiros (em milhões de viagens/ano) Fonte: Elaboração do autor

9 Região Metropolitana de São Paulo: movimentação de passageiros (em milhões de passageiros/ano) Fonte: Secretaria de Transportes Metropolitanos, Estado de São Paulo Mobilidade urbana: realidade e perspectivas - Josef Barat - 14/08/2013

Secretaria de Transportes Metropolitanos, Estado de São

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