Transporte e Infraestrutura: Perspectivas para o Transporte Público Urbano

Transcrição

1 Transporte e Infraestrutura: Perspectivas para o Transporte Público Urbano Otávio Vieira da Cunha Filho Presidente da Diretoria Executiva NTU Rio de Janeiro, 17/08/2012 1

2 Estrutura 1. Contexto; 2. O que estamos fazendo? 3. Conclusões. 2

3 1. Contexto Mobilidade urbana no Brasil: Falta de Planejamento; Baixa prioridade dada aos transportes públicos; Ausência de investimentos ao longo dos anos; Ciclo vicioso: Transporte individual; Congestionamentos, poluição, acidentes e desigualdades; Demanda transporte público; Tarifa do transporte público... 3

4 1. Contexto Priorização do transporte público + Impostos e tributos do transporte público Demanda Transporte Público Urbano Ineficiências poluição, acidentes e congestionamentos Acessibilidade atividades (socioeconômicas e culturais) Arrecadação dos demais impostos Investimentos outras áreas (saúde, educação, segurança) MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA URBANA 4

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6 * *Inclui recursos a fundo perdido e financiamentos via BNDES e CAIXA 6

7 Investimentos (R$ milhões) Divisão (%) por tipo 7

8 Programa de Investimentos do Governo PAC Copa do Mundo CIDADES SEDE RECURSOS TOTAIS PROJETOS PROJETOS BRT 12 R$11,8 Bilhões 50 (1 Metro) (2 Monotrilho) (2 VLT) (11 Corredores ônibus) 20 PAC Mobilidade Grandes Cidades CIDADES* RECURSOS TOTAIS PROJETOS PROJETOS BRT 24 R$18 Bilhões 69 (7 Metro) (1 Monotrilho) (6 VLT) (24 Corredores ônibus) 12 *Cidades com mais de 700 mil habitantes. 8

9 -137 cidades; km de corredores; -22 milhões pass./dia 9

10 2. O que estamos fazendo? Conceito original de BRT Curitiba, Paraná, Brasil ( ). 10

11 Belo Horizonte Londrina Blumenau Maceió Campinas Mauá - Diadema Campo Grande Natal Caxias do Sul Niteroi Criciúma Porto Alegre Curitiba Recife Diadema - São Paulo Rio de Janeiro Fortaleza Salvador Goiânia Santos Joinville São Paulo João Pessoa Uberlândia Juiz de Fora Maringá BRT no Brasil 7 milhões de passageiros/dia; 87 Corredores; e 562 Km. 11

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13 Projetos BRT Belo Horizonte Corredor - BRT Extensão Terminais Integração Estações Transferência Distância média Estações Área Central N.D m. Antônio Carlos Cristiano Machado Carlos Luiz - Pedro II 14,9 km m. 6,0 km m. 13,0 km m.

14 Corredor - BRT Investimento PAC da Copa (Milhões) Investimento Municipal (Milhões) Investimento Total (Milhões) Antônio Carlos R$ 382,0 R$ 206,0 R$ 588,0 Carlos Luiz Pedro II R$ 146,0 R$ 87,5 R$ 233,5 Cristiano Machado R$ 50,0 R$ 2,6 R$ 52,6 Área Central R$ 50,0 R$ 8,0 R$ 58,0 14

15 Projetos BRT Rio de Janeiro Corredor - BRT Extensão (km) Terminais de Integração Estações de Transferência Distância entre Estações (metros) TransOlímpica 26 N.D. 18 N.D. TransOeste ,0 TransBrasil ,0 TransCarioca ,5 15

16 Projetos BRT Rio de Janeiro Corredor Investimento Federal (Milhões) Investimento Estadual (Milhões) Investimento Municipal (Milhões) Investimento TOTAL (Milhões) TransOlímpica N.D. N.D. N.D. N.D. TransOeste N.D. N.D. N.D. R$ 770,0 TransBrasil R$ 800,0 R$ 330,0 R$ 170,0 R$ 1.300,0 TransCarioca R$ 900,0 R$ 200,0 R$ 200,0 R$ 1.300,0 16

17 Projetos BRT Rio de Janeiro 17

18 Projeto BRS Rio de Janeiro BRS são sistemas: em vias preferenciais para ônibus (não segregadas); com controle eletrônico de ocupação da via por outros veículos; com separação dos serviços por pontos de parada; que integram entre corredores BRT, Metrô e Trens. Projetos Previstos Projetos Implantados 20 2 (16 km) Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro/FETRANSPOR (2011). 18

19 Código Brasileiro de Transportes Instrumento de melhoria da mobilidade urbana brasileira; Avanço significativo para todos os setores da sociedade; Definições, princípios, objetivos e diretrizes claras ( regras do jogo ); Critérios para gestão, operação, fiscalização; Controle dos modos de transporte, serviços e infraestruturas; Preconiza a otimização dos deslocamentos de pessoas e cargas em áreas urbanas; e Condiciona repasse de verbais federais a implantação do Plano Diretor e da Mobilidade Urbana participação da sociedade civil. 19

20 3. Conclusões Esforços para criar sistemas de transportes confiáveis, eficientes e de acordo com a realidade econômica e social brasileira; Lei 12587/2012 cria condições legais para alcançar resultados significativos; Em algumas cidades, a adoção do BRT poderá levar a redução dos custos e a criação de sistemas de transporte de altíssima qualidade; Investimentos vão muito além da perspectiva de atendimento das demandas imediatas relacionadas à Copa do Mundo (2014) e aos Jogos Olímpicos (2016); Muitos desafios na concretização e expansão dos projetos de BRT; Novidades técnicas e tecnológicas viabilizarão avanços em diversas áreas. 20

21 Muito Obrigado! Otávio Vieira da Cunha Filho Presidente da Diretoria Executiva Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos 21