Atitudes em relação à Estatística de graduandos de Ciências Agrárias

Documentos relacionados
4 O modelo econométrico

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

Informativo Labor. Encontro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambiental Corporativa e Gestão Ambiental em Empresas

DINÂMICA POPULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY

O gráfico que é uma reta

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Universidade Federal de Lavras

4 Método de geração de cenários em árvore

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação.

O gráfico que é uma reta

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

3 Metodologia 3.1. O modelo

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

4 Análise de Sensibilidade

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Contabilometria. Séries Temporais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Fatores associados ao declínio do desempenho escolar para a coorte de alunos da 4a série do ensino fundamental no Brasil 1. Resumo

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

Versão preliminar serão feitas correções em sala de aula 1

3 LTC Load Tap Change

Introdução às Medidas em Física

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

A aplicação de Programação por Metas para a geração de horários de exames para o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa - COLUNI

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Controle estatístico de processo: soluções de um estudo de caso usando procedimentos estatísticos

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

REMOÇÃO DE RESÍDUOS DE EFLUENTES TEXTEIS UTILIZANDO PROCESSO DE ADSORÇÃO CONTÍNUA COM BAGAÇO DE LARANJA COMO ADSORVENTE

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

Confiabilidade e Taxa de Falhas

2 Formulação do Problema

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

Índice de Avaliação de Obras - 15

MOVIMENTO NOS AEROPORTOS NACIONAIS Janeiro a Dezembro de 2002

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

Sumário (10ª aula) pp Números índice. 3.1 Conceito de número índice. 3.1 Conceito de número índice. 3.1 Conceito de número índice

Voo Nivelado - Avião a Hélice

FÍSICA II. Estudo de circuitos RC em corrente contínua

Análise de Informação Económica e Empresarial

APLICAÇÃO DOS MODELOS ARMA NA PREVISÃO DE VENDAS

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Desafios para o IBGE nas estimativas populacionais dos municípios brasileiros: aplicação de distintas metodologias

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE

RÁPIDA INTRODUÇÃO À FÍSICA DAS RADIAÇÕES Simone Coutinho Cardoso & Marta Feijó Barroso UNIDADE 3. Decaimento Radioativo

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

Primeira Lista de Exercícios

Módulo de Regressão e Séries S Temporais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

3 Modelos de Markov Ocultos

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

Sinais e Sistemas. Série de Fourier. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

SISTEMAS DE FILAS DE ESPERA COM INFINITOS SERVIDORES UMA APLICAÇÃO EM LOGÍSTICA

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística

Tabela: Variáveis reais e nominais

Transcrição:

Aiudes em relação à Esaísica de graduandos de Ciências Agrárias Ulisses Vieira Guimarães 1 Vinícius de Sousa Sanos 2 Verônica Yumi Kaaoka 3 1 Inrodução O ensino da Esaísica esá previso em diversas áreas do conhecimeno, o que se jusifica pelo princípio da unidade da ciência, no que se refere à necessidade de um padrão nas validações para odas as hipóeses de qualquer área. Na área de ciências agrárias é bem evidene a uilização de écnicas esaísicas na oimização de processos de produção, na adminisração rural ec, e, por conseguine, no apoio a omada de decisões. De acordo com [3], muios esudanes enconram dificuldades com as disciplinas de Esaísica, levando-os a baixo desempenho e ineresse. De acordo com [5], quano mais favorável a aiude, melhor é o desempenho na disciplina. Diversas escalas, como por exemplo, SAS - Saisics Aiudes Survey; ATS - Aiudes Toward Saisics; SATS - Survey of Aiudes Towards Saisics; EAE - Escala de Aiudes em relação à Esaísica [2], vem sendo proposas para medir a aiude de um indivíduo em relação à essa disciplina. Nese rabalho uilizamos a EAE, que é uma escala brasileira, ipo liker, composa com iens que expressam o componene afeivo envolvido no processo de ensino e aprendizagem. O objeivo dese arigo foi raçar um perfil aiudinal de alunos do cursos de Graduação de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Sergipe. 2 Maerial e méodos Foram sujeios da pesquisa 98 alunos dos cursos de graduação da Universidade Federal de Sergipe da área de Ciências Agrárias (Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, Engenharia Floresal, Zooecnia, Engenharia Agrícola) que cursaram as disciplinas Inrodução à Esaísica ou Bioesaísica. A amosragem foi do ipo não probabilísica. Os alunos foram soliciados a responder dois insrumenos, do ipo papel e lápis, na sala de aula, no início do segundo semesre de 2011, sendo a paricipação volunária. O 1 DECAT - UFS / Douorando em Educação Maemáica - UNIBAN. e-mail: ulisses@ufs.br 2 Graduando em Esaísica. DECAT-UFS. 3 Universidade Bandeirane de São Paulo - UNIBAN 1

primeiro insrumeno aplicado foi a EAE, composa de 20 iens, sendo 10 posiivos (iens 3, 4, 5, 9, 11, 14, 15, 18, 19, 20) e 10 negaivos (iens 1, 2, 6, 7, 8, 10, 12, 13, 16, 17), cada um com quaro possibilidades de resposas: discordo oalmene (1), discordo (2), concordo (3), concordo oalmene (4) para os iens posiivos, inverendo-se os pesos para os iens negaivos. Dessa maneira a ponuação oal da escala variou de 20 a 80 ponos, sendo o pono médio igual a 50. O segundo, um quesionário que inha como objeivo colher informações de perfil, ais como: curso, gênero, idade, enre ouras. Para analisar a ponuação na escala geral de acordo com as variáveis levanadas no quesionário, foram uilizados eses, com nível nominal de significância de 5%. Para descrever a esruura de dependência dos iens da escala (idenificar as dimensões) foi uilizada a écnica mulivariada de análise faorial. O méodo para a esimação dos faores baseou-se na análise de componenes principais com uma roação promax. Para avaliar a consisência inerna da escala foi uilizado o coeficiene Alfa de Cronbrach e para o esudo da viabilidade uilizou-se os eses de Kaiser- Meyer-Olkin - KMO e de esfericidade de Barle. Para odas as análises esaísicas foi uilizado o sofware R 2.10.1 [4]. 3 Resulados e discussões Dos 98 alunos, 52% são do sexo masculino, com média de idade de 20,38±3,95 anos, faixa eária de 17 a 44 anos, 84,69% deles esavam cursando a disciplina pela primeira vez e 86,73% nunca cursaram oura disciplina que envolvesse a Esaísica. De acordo com ese de esfericidade de Barle e o índice de adequação da amosra (χ 2 = 1128,101, p=0,000, KMO=0,8969) a esruura dos dados mosrou-se adequada para se aplicar a análise faorial com méodo de exração dos faores por componenes principais. Em decorrência dessa análise, foram deerminadas duas dimensões da escala, uma agrupando os iens posiivos e a oura os iens negaivos (Tabela 1). Tabela 1 Dimensões da escala deerminadas pela Análise Faorial. Faor Denominação Quesões da Escala % acumulada de variância explicada 1 Afeivo posiivo 3,4,5,9,11,14,15,18,19,20 57,92 2 Afeivo negaivo 1,2,6,7,8,10,12,13,16,17 65,54 Observa-se pelos resulados da Tabela 1 que a variância oal explicada foi de 65,54%, sendo que o primeiro faor explica 57,92% da variância oal, indicando sua dominância e confirmando a unidimensionalidade da escala composa com iens apenas do componene afeivo da aiude. A escala apresenou excelene consisência inerna, medida pelo 2

Coeficiene Alpha de Cronbach (α), igual a 0,932. A disribuição de frequência percenual dos paricipanes em cada iem enconra-se na Tabela 2. Tabela 2 - Disribuição de frequência percenual (n =98) dos alunos em cada iem na EAE Iem DT D C CT 1 Eu fico sob uma errível ensão na aula de Esaísica. 34,69 57,14 6,12 2,04 2 Eu não goso de Esaísica e me assusa er que fazer essa maéria. 40,82 51,02 8,16 0,00 3 Eu acho Esaísica muio ineressane e goso das aulas de Esaísica. 2,04 18,37 71,43 8,16 4 A Esaísica é fascinane e diverida. 3,06 54,08 36,73 6,12 5 A Esaísica me faz senir seguro(a) e é, ao mesmo empo, esimulane. 3,06 59,18 35,71 2,04 6 Dá branco na minha cabeça e não consigo pensar claramene quando esudo Esaísica. 16,33 62,24 18,37 3,06 7 Eu enho a sensação de insegurança quando me esforço em Esaísica. 13,27 66,33 18,37 2,04 8 A Esaísica me deixa inquieo(a), desconene, irriado(a) e impaciene. 22,45 59,18 18,37 0,00 9 O senimeno que eu enho em relação à Esaísica é bom. 2,04 17,35 73,47 7,14 10 A Esaísica me faz senir como se esivesse perdido(a) em uma selva de números sem enconrar a saída. 25,51 55,10 18,37 1,02 11 A Esaísica é algo que eu aprecio grandemene. 3,06 51,02 42,86 3,06 12 Quando eu ouço a palavra Esaísica eu enho um senimeno de aversão. 17,35 69,39 11,22 2,04 13 Eu encaro a Esaísica com um senimeno de indecisão, que é resulado do medo de não ser capaz em Esaísica. 16,33 64,29 17,35 2,04 14 Eu goso realmene de Esaísica. 4,08 45,92 46,94 3,06 15 A Esaísica é uma das maérias que eu realmene goso de esudar na universidade. 8,16 48,98 37,76 5,10 16 Pensar sobre a obrigação de resolver um problema de Esaísica me deixa nervoso(a). 10,20 63,27 24,49 2,04 17 Eu nunca gosei de Esaísica e é a maéria que me dá mais medo. 29,59 63,27 7,14 0,00 18 Eu fico mais feliz na aula de esaísica do que na aula de qualquer oura maéria. 18,37 68,37 11,22 2,04 19 Eu me sino ranqüilo(a) em Esaísica e goso muio dessa maéria. 6,12 47,96 39,80 6,12 20 Eu enho uma relação definiivamene posiiva com relação à Esaísica: Eu goso e aprecio essa maéria. 4,08 39,80 45,92 10,20 DT: Discordo oalmene; D: Discordo; C: Concordo; CT: Concordo oalmene Dos paricipanes, 80,61% afirmaram er senimeno bom em relação à Esaísica (iem 9) enquano que apenas 8,16% concordam que não gosam desa disciplina e se assusam ao er que cursá-la (iem 2) e 50,00% deles afirmam que gosam realmene de Esaísica (iem 14). A maioria dos paricipanes discorda de que a Esaísica é fascinane e diverida (iem 4), senem-se inseguros e desesimulados (iem 5 e 7), no enano, aproximadamene 80% deles a consideram ineressane e gosam das aulas (iem 3). 86,74% dos alunos não se senem felizes na aula de Esaísica quando comparada com a aula de ouras maérias (iem 18), mas não se senem nervosos, 73,47%, ao resolver um problema de Esaísica (iem 16) e discordam, 92,86%, na afirmação de que nunca gosaram de Esaísica e é a maéria que mais dá medo (iem 17). Avaliando as resposas dos alunos na escala, verificou-se que as ponuações variaram de 36,00 a 75,00, com média de 55,44 ponos e desvio padrão de 8,45 ponos. O perfil 3

aiudinal dos alunos pode ser considerado como posiivo, pois mais de 50% dos alunos apresenaram ponuação na escala de aiudes superior à ponuação média oal na escala. No enano, 75% dos paricipanes apresenaram ponuação igual ou inferior a 60 ponos na escala de um oal de 80, iso é, poderíamos definir a aiude de alunos de graduação da área de ciências agráriasda UFS como "imidamene" posiiva. Na Tabela 3 enconram-se as esaísicas descriivas e as comparações enre as ponuações médias das aiudes de acordo com as caegorias de resposas de algumas variáveis do quesionário de perfil, uilizando o ese. Tabela 3 - Esaísicas descriivas e comparações por grupo de variáveis das ponuações nas escalas de aiudes em relação à Esaísica. Variáveis de ineresse N Média Desvio Padrão Alpha de Cronbach Tese p Gênero Feminino 47 54,91 9,53 0,9454 0,3451 Masculino 51 55,92 7,38 0,9128 0,5583 Ensino Fundamenal Paricular 53 53,72 8,45 0,9307 4,9938 Pública 45 57,47 8,07 0,9281 0,02776 * Ensino Médio Paricular 43 54,42 8,89 0,9375 1,2912 Pública 53 56,38 7,98 0,9256 0,2587 Uso da Esaísica Não 63 55,67 8,41 0,9321 0,1273 Sim 35 55,03 8,62 0,9335 0,7221 Coas Não 54 54,54 9,04 0,9397 1,4222 Sim 41 56,61 7,45 0,9170 0,2361 Comparando as aiudes enre os alunos do gênero masculino e feminino, verifica-se que não houve diferença significaiva enre as médias. Ese mesmo resulado ambém foi enconrado por [2], [1], [5]. Não houve diferença significaiva ambém para a ponuação na escala geral quando comparada por: ipo de escola no ensino médio, ingresso na UFS beneficiados pelos sisemas de coas ou não. Houve diferença significaiva por ipo de escola no Ensino Fundamenal, ou seja, os alunos oriundos de escolas públicas possuem aiude mais posiiva do que aqueles oriundos de escola do Ensino Paricular. Procurou-se, ambém, idenificar se os alunos já iveram conao com a Esaísica na práica com a seguine perguna: "Você já usou a Esaísica na práica, seja em pesquisas ou no rabalho?". Dos 98 alunos paricipanes da pesquisa, 64,29% responderam que não. Espera-se que os alunos que já iveram a necessidade de uilizar os conhecimenos esaísicos na práica enham aiudes mais favoráveis do que aqueles que nunca a uilizaram. Comparando-se as médias das aiudes desses alunos, o que não foi confirmado pelo ese. 4

4 Conclusões Os resulados mosraram que exisem evidências de validade da escala EAE aplicada aos 98 alunos desse esudo, por apresenar uma ala consisência inerna (Alpha de Cronbach igual a 0,932) e ser composa de apenas dois faores alamene correlacionadas, confirmando a unidimensionalidade da escala composa com iens apenas do componene afeivo da aiude Esses resulados esão em consonância com os enconrados no esudo de [2], que validaram essa mesma escala com 1154 alunos de cursos de graduação. De uma maneira geral, os alunos afirmam que gosam da Esaísica, no enano não é a maéria mais ineressane para eles, sendo o perfil aiudinal desses alunos considerado como "imidamene" posiivo. Conhecer as aiudes dos alunos em relação à Esaísica e os faores associados à sua formação, manuenção ou modificação é de exrema imporância para proposição de esraégias de ensino mais adequadas, por conseguine, ornar o processo ensino e aprendizagem mais eficiene. 5 Bibliografia [1] BONAFÉ, F.S.S; LOFFREDO, L.C.M; CAMPOS, J.A.D.B. Aiudes em relação à Bioesaísica de discenes e docenes da Faculdade de Ciências Farmacêuicas de Araraquara - UNESP. Rev Ciênc Farm Básica Apl., 2010;31(2):143-147. ISSN 1808-4532. [2] CAZORLA, I. M.; SILVA, C. B; VENDRAMINI, C. M. M.; BRITO, M. F. R. (1999). Adapação e validação de uma escala de aiudes em relação à esaísica. Anais da conferência inernacional: experiências e perspecivas do ensino da esaísica, Florianópolis, Sana Caarina, 45-57. [3] QUINTINO, Calerno Alcides Amorim; GUEDES, Terezinha Aparecida; MARTINS, Ana Beariz Tozzo. Análise esaísica das aiudes dos alunos de iniciação cienifica da Universidade Esadual de Maringá, em relação à disciplina Esaísica - 2000. Aca Scieniarum, Maringá, v. 23, n.6, p. 1523-1529, 2001. [4] R Developmen Core Team (2009). R: A language and environmen for saisical compuing. R Foundaion for Saisical Compuing, Vienna, Ausria. ISBN 3-900051-07-0. Disponível em: hp://www.r-projec.org. [5] SILVA, C. B.; BRITO, M. R. F.; CARZOLA, I. M.; VENDRAMINI, C. M. M. Aiudes em relação à esaísica e à maemáica. PsicoUSF, v. 7, n. 2, p.219-228, jul/dez 2002. 5