RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Economia global não dá sinais de retomada da atividade. No Brasil, o relatório de crédito apresentou leve melhora em março. Nos EUA, os dados de atividade seguem compatíveis com desaquecimento da economia nesse início de ano. Embora as encomendas de bens duráveis tenham registrado expansão de 4% em março, devolvendo a queda de 1,4% no mês anterior, o número se mostrou frágil em seu detalhamento. Ao excluirmos defesa e aeronaves (itens voláteis) da série, houve queda de 0,5% frente à expectativa de expansão (+0,3%), e a variação de fevereiro foi revisada de queda de 1,4% para contração de 2,2%. Com isso, a média do primeiro trimestre para esse indicador que é proxy para parte do investimento no PIB fechou com queda de 1,0%. Quanto ao mercado imobiliário, os dados se comportaram de maneira oposta em março. As vendas de imóveis existentes tiveram alta de 6,1% em relação ao mês de passado, acima da expectativa de alta de 3,1%. As vendas de imóveis novos, por sua vez, recuaram 11,4%, variação mais intensa do que o mercado esperava (queda de 4,5%). De modo geral, o PIB do primeiro trimestre de 2015 a ser divulgado na próxima semana deve indicar expansão de 1,0%, com desaceleração relevante em relação à expansão de 2,2% no trimestre anterior. Na nossa visão, a economia deve se recuperar no segundo trimestre de 2015, propiciando o aumento de juros pelo FED no segundo semestre. 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% -0.5% -1.0% -1.5% -2.0% Pedidos de Bens Duráveis (ex aeronaves) (Média móvel de 3 meses) Fonte: Bloomberg 0.95% 1.80% -1.14% -1.01% mai-12 jul-12 nov-12 jan-13 mai-13 jul-13 nov-13 jan-14 mai-14 jul-14 nov-14 jan-15 0.60 0.55 0.50 0.45 0.40 0.35 0.30 0.25 Mar-10 Jul-10 Nov-10 Mar-11 Vendas de imóveis EUA (milhões unidades) Jul-11 Nov-11 Mar-12 Nov-12 Mar-13 Jul-13 Nov-13 Mar-14 Nov-14 Mar-15 Imóveis novos Fonte: Bloomberg Imóveis existentes 5.5 5.0 4.0 3.5 3.0 Apesar da frustração com os dados de confiança na Zona do Euro em abril, a tendência ainda é de expansão para a economia da região. O PMI composto da Zona do Euro recuou de 54,0 para 53,5 pontos, nível abaixo do consenso do mercado (54,4). Esse é o primeiro recuo desde novembro do ano passado. Tanto o PMI composto na Alemanha quanto o PMI da França contribuíram negativamente para o desempenho da região. Se por um lado a média do PMI composto no primeiro trimestre (53,3) foi superior à média do indicador no mesmo período no ano passado (53,1), o nível de 53,5 do PMI composto está abaixo daquele observado em abril de 2014 (54,0). Com esses números, esperamos que o PIB da Zona do Euro cresça 0,5% e 0,4% no 1º e 2º trimestre, respectivamente. Para o ano mantemos nossa projeção de crescimento de 1,6%. Já no Reino Unido, as vendas no varejo de março contraíram 0,5% na margem, abaixo da expectativa de expansão de 0,4%. O desapontamento com os dados do comércio acompanha as recentes frustrações com a indústria, o que indica perda de ímpeto da atividade. 1
65 60 55 50 45 40 35 30 jun-07 dez-07 jun-08 dez-08 jun-09 Zona do Euro - PMI Fonte: Markit, BRAM dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 53.7 53.5 51.9 jun-15 65 60 55 50 45 40 35 Fonte: Markit, BRAM PMI Composto abr-10 ago-10 dez-10 abr-11 ago-11 dez-11 abr-12 ago-12 dez-12 abr-13 ago-13 dez-13 abr-14 ago-14 dez-14 54.2 53.5 50.2 abr-15 Composto Manufatura Serviços Zona do Euro Alemanha França Na China, o Banco Central (PBoC) decidiu reduzir a taxa de depósito compulsório no intuito de combater a desaceleração mais intensa da economia. A decisão de cortar em 100 p.b. a taxa de compulsório, levando-a para 18,5% a.a., irá abranger todas as instituições financeiras do país. Somado a essa decisão, o PBoC também anunciou o corte de juros para o setor agrícola e para o segmento de pequenas e médias empresas. Ao todo, estima-se que a adição de liquidez no sistema financeiro chinês com esses novos estímulos deverá ser de aproximadamente RMB 1,3 trilhões. Confirmando esse cenário de uma atividade mais fraca, o preço médio das casas novas apresentou queda real pelo sétimo mês consecutivo e o PMI HSBC da indústria cedeu de 49,6 para 49,2 pontos. Diante desse quadro, continuamos com a avaliação de que o governo perseguirá a meta de crescimento de 7% em 2015, lançando de mão de novas medidas de estímulo fiscal e monetário. No Japão, a balança comercial teve superávit de US$ 1,9 bilhão em março, o primeiro saldo positivo desde junho de 2012. Com queda de 14,5% nas importações e aumento de 8,5% nas exportações, a depreciação de 18,0% do Iene em 12 meses tem sido peça-chave na recuperação do setor externo japonês. Apesar desse sinal positivo, o PMI da indústria ficou em 49,7 pontos, frustrando amplamente as expectativas (50,7), e que indica nesse momento contração da atividade japonesa (abaixo de 50). 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% China - Preço de imóveis (residenciais em 70 cidades chinesas - YoY) 9000 1,500 9.2% 8000 7.4% 1,000 7000 6000 500 2.5% 5000 0 4000 3000-500 -1.3% -2.5% 2000-1,000 1000 Fonte: Bloomberg -6.1% Fonte: CEIC 0-1,500 Jan-12 Mar-12 May-12 Sep-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Sep-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Sep-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 Japão - Balança comercial (bilhões de ienes - acumulado em 12 meses) Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jan-13 Jul-13 Jan-14 Jan-15 Saldo (dir.) Exportação Importação Na América Latina, destaque para o cenário de crescimento moderado com baixa inflação no México. Em fevereiro a economia mexicana cresceu 2,3% em fevereiro, abaixo da expectativa do mercado (2,4%) e do crescimento no mês anterior (2,8%). Na margem a atividade apresentou leve recuo de 0,03%. No quesito nível de preços, a variação foi negativa em 0,45% na primeira quinzena de abril. Em 12 meses, a inflação segue em 3,0% (centro da meta). Mesmo com a forte depreciação do câmbio e com a expectativa de aumento da volatilidade dos ativos financeiros frente à elevação de juros pelo FED, o cenário macroeconômico permite ao Banco Central Mexicano postergar a normalização dos juros. 2
Com nova metodologia, o Banco Central do Brasil divulgou os dados do balanço de pagamentos em março. Seguindo a metodologia adotada pelo FMI em seus cálculos de balanço de pagamentos, o saldo em transações correntes foi deficitário em US$ 5,7 bilhões no mês de março. Em 12 meses, o déficit saltou para US$ 101,6 bilhões (4,5% do PIB). Com a nova série, o déficit em transações correntes em 2014 passou de US$ 91 bilhões (4,2% do PIB) para US$ 104 bilhões (4,4% do PIB). No que diz respeito à conta financeira e de capital, o investimento estrangeiro direto (IED) foi de US$ 4,3 bilhões em março, acumulando US$ 88,8 bilhões em 12 meses (3,9% do PIB). Com série também modificada, o IDE total de 2014 foi revisado de 2,9% PIB para 4,1% PIB. O saldo do investimento em carteira (renda fixa e ações) foi positivo em US$ 2,9 bilhões em março, acumulando US$ 58,4 bilhões em 12 meses (2,6% do PIB). Nossa expectativa é a de que o déficit em transações correntes ao longo de 2015 ceda para o patamar de 3,3% do PIB em virtude da recuperação no comércio externo, da moderação das rubricas de viagens internacionais e de remessa de lucros e dividendos. O financiamento desse déficit, por sua vez, se dará de modo menos qualificado, ou seja, moderação do investimento direto estrangeiro e aumento do fluxo em carteira. -100 Déficit em conta corrente (acumulado 12 meses em US$ bilhões) -101-102 -101.6-103 -103.0-102.5-104 -105-104.0 Fonte: BCB dez-14 jan-15 fev-15 O mercado de trabalho, segundo o CAGED, gerou 19,3 mil vagas em março. Em termos gerais, o resultado veio melhor do que a redução de 20,8 mil vagas pelo prevista pelo mercado e acima da geração de 13 mil vagas em março de 2014, mas bem abaixo da média para o mês desde 2000 (92,3 mil). Ao realizarmos o ajuste sazonal, notamos que houve o fechamento de 49 mil vagas em março, sendo esse o terceiro mês consecutivo de destruição de postos de trabalho. Fundamental para observarmos um processo mais consistente de desinflação na economia brasileira, o salário médio real de admissão recuou 1,7% e acumula queda de 1,3% nos primeiros três meses do ano, a menor variação para um trimestre desde 2003. Em conformidade com a nossa expectativa de contração de 0,8% da economia nesse ano, essa tendência de esfriamento no mercado de trabalho deve persistir. Milhões 2.3 1.8 1.3 0.8 0.3-0.2-0.7-1.2 Fonte: MTE, BRAM CAGED - Criação de Vagas (acumulado 12 meses) 1.2 2.1 2.2 mar-04 set-04 mar-05 set-05 mar-06 set-06 mar-07 set-07 mar-08 set-08 mar-09 set-09 mar-10 set-10 mar-11 set-11 0.9-0.2 10 5 0-5 -10-15 -20 5.0 6.3 7.1 Fonte: CAGED, BRAM Salário real (% A/A) (Média Móvel 3 Meses) -0.6 Mar-03 Nov-03 Jul-04 Mar-05 Nov-05 Jul-06 Mar-07 Nov-07 Jul-08 Mar-09 Nov-09 Jul-10 Mar-11 Nov-11 Mar-13 Nov-13 Mar-15 Admissão 6.2 Demissão 1.2-1.3 3
Por fim, a nota de crédito do mês de março teve como principal novidade a estabilidade nas medidas de qualidade do crédito. A inadimplência do crédito livre à pessoa física (PF) teve leve recuo de 0,1 p.p, cedendo para 5,2%, enquanto para pessoa jurídica (PJ) a inadimplência subiu 0,1 p.p, alcançando 3,6%. As taxas de juros para PF e PJ tiveram aumentos comedidos de 0,1 p.p e 0,4 p.p, respectivamente. Em termos de estoque, o volume de crédito no sistema alcançou R$ 3,06 trilhões, com expansão de 11,2% em 12 meses, acima da variação de fevereiro (11,0%). Essa expansão contou com aceleração tanto do crédito livre (de 5,0% para 5,2%) como no direcionado (de 18,1% para 18,4%). Por fim, vale notar que devido à revisão do PIB pelo IBGE, a relação crédito PIB foi reduzida para 54,8% ante o patamar superior à 58% na série antiga. 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 mar-08 set-08 mar-09 14.6 set-09 mar-10 Crédito - Estoque (%YoY) preços correntes 34.1 set-10 mar-11 set-11 11.6 Total Direcionado Livre Fonte: BCB, BRAM 18.4 11.2 5.2 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.0 3.5 3.0 5.7 3.1 Inadimplência - Recursos Livres (%) 7.2 5.4 3.7 6.3 4.8 3.4 5.8 3.2 5.6 5.6 5.2 4.6 4.4 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 Fonte: BCB, BRAM PJ PF Total 4.4 3.6 Na próxima semana os destaques ficam por conta do PIB nos EUA, da reunião do FED e da reunião do COPOM, para a qual esperamos aumento de 50 p.b. na taxa Selic. Ademais, no cenário externo teremos a divulgação do ISM nos EUA e inflação na Zona do Euro, e internamente serão divulgados os dados fiscais de março. 4
INDICADORES DE MERCADO 13.8 13.6 13.4 13.2 13.0 12.8 12.6 12.4 12.2 12.0 13.56 13.37 13.43 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 13.17 12.63 12.60 DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21 24-abr-15 17-abr-15 7.0 6.8 6.6 6.4 6.2 6.0 5.8 5.6 6.76 Yield da NTN-B (%) 6.28 6.34 6.10 NTN-B 2017 NTN-B 2024 24-abr-15 17-abr-15 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço 0.95-0.28% -3.62% 4.14% -7.67% Euro 1.09 0.43% -3.88% -10.29% -21.53% Libra 1.52 1.42% 0.76% -2.59% -9.69% Dolar Canadense 1.22 0.59% 8% -4% -9.47% Dolar Australiano 0.78 0.46% 0.72% -4.37% -15.61% Rublo Russo 51.09 1.72% 35.98% 18.89% -30.05% Iene (Japão) 119.03-0.11% -1.29% 0.63% -14.04% Yuan (China) 6.19 0.05% 0.90% 0.17% 0.90% India 63.56-1.88% -2.66% -0.82% -3.90% Real 2.96 2.59% -9.48% -10.34% -25.30% Peso Chileno 612.90-0.02% 3.57% -1.05% -8.69% Peso Mexicano 15.41-0.50% -2.82% -4.29% -15.02% Peso Colombiano 2456.75 1.75% -0.67% -3.27% -21.12% Sol Peruano 3.13-0.32% -2.42% -4.94% -10.72% Lira Turca 2.72-1.56% -10.26% -14.18% -21.51% Bangladesh Taka 77.81-0.04% -0.42% 0.15% -0.24% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 414.9 0.36% -1.80% -5.23% -17.14% CRB (em Reais) 1232.4-1.96% 8.74% 5.94% 11.19% Petróleo BRENT 65.1 2.62% 10.88% 2.28% -44.84% Libor USD 3m 0.28 0.00 0.02 0.02 0.05 Libor EUR 3m 0.00 0.00-0.06-0.08-0.34 Título 10 anos Itália 1.44-0.03-0.15-0.45-1.68 Título 10 anos Alemanha 0.16 0.08-0.15-0.39-1.37 Título 10 anos EUA 1.92 0.06 0.28-0.25-0.76 CDS Brasil 5 anos 221-22 -6 24 67 VIX 12.4-1.5-8.6-3.6-1.0 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 2,119.3 1.83% 6.23% 2.93% 12.81% Dow Jones 18,084.7 1.45% 5.36% 1.47% 9.59% CAC (França) 5,201.5 1.13% 12.97% 21.74% 16.12% DAX (Alemanha) 11,810.9 1.05% 10.44% 20.45% 23.69% FTSE 100 (Inglaterra) 7,070.7 1.09% 4.76% 7.69% 5.49% Nikkei 225 (Japão) 20,020.0 1.87% 13.27% 14.72% 38.98% Shangai (China) 4,603.6 2.48% 36.86% 35.83% 113.76% Ibovespa 56,706.0 5.10% 20.89% 13.40% 9.43% Dados atualizados às 14:40 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5
CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 27/4 até 1/5 - Indicadores antecedentes China Mar -- -- 98.85 Segunda 27-abr 11:30 Sondagem Industrial - Dallas EUA Abr -- -12.00-17.40 14:30 Coleta de impostos Brasil Mar -- 94650M 89982M Terça 28-abr 05:30 PIB (T/T) Reino Unido 1T -- 0.50% 0.60% 05:30 PIB (A/A) Reino Unido 1T -- 2.60% 3.00% 09:00 Taxa de Desemprego Brasil Mar -- 6.20% 5.90% 11:00 Confiança do Consumidor EUA Abr -- 102.50 101.30 Quarta 29-abr 06:00 Confiança do Empresário Z. Euro Abr -- 20.00% 23.00% 06:00 Confiança do Consumidor Z. Euro Abr -- -4.60-4.60 08:00 IGP-M (M/M) Brasil Abr -- 1.14% 0.98% 09:30 PIB (T/T anualizado) EUA 1T -- 1.00% 2.20% 15:00 FOMC - Decisão da Taxa de juros EUA -- -- 0.25% 0.25% - COPOM - Decisão da Selic Brasil -- 13.25% 13.25% 12.75% - Resultado Primário do Governo Central Brasil Mar -- -- -7.4B Quinta 30-abr 06:00 Taxa de Desemprego Z. Euro Mar -- 11.20% 11.30% 06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Abr -- 0.60% 0.60% 09:30 Renda Pessoal EUA Mar -- 0.20% 0.40% 09:30 Gastos Pessoais EUA Mar -- 0.50% 0.10% 09:30 PCE Nucleo (M/M) EUA Mar -- 0.20% 0.10% 09:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego EUA -- -- 290K 295K 10:30 Nota à Imprensa: Política Fiscal Brasil Mar -- -- -2.3B 10:45 PMI - Chicago EUA Abr -- 50.00 46.30 22:00 PMI Indústria China Abr -- 50.00 50.10 22:00 PMI Serviços China Abr -- -- 53.70 Sexta 1-mai 11:00 Gastos com Construção (M/M) EUA Mar -- 0.40% -0.10% 11:00 ISM Industrial EUA Abr -- 52.00 51.50 Projeções Macroeconômicas - BRAM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 PIB (% ao ano) 7.6% 3.9% 1.8% 2.7% 0.1% -0.8% 1.5% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.4% 8.0% 5.5% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 3.7% 6.3% 5.9% Taxa Selic (final do ano) 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.75% 13.50% 11.50% Taxa Selic (média do ano) 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 10.88% 12.63% 12.50% R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.35 3.04 3.21 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembr 1.67 1.83 2.08 2.35 2.66 3.15 3.35 Exportações (US$ bilhões) 201.9 256.0 242.6 242.2 225.1 204.2 216.4 Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 229.0 202.2 206.3 Balança Comercial (US$ bilhões) 20.3 29.8 19.5 2.6-3.9 1.9 10.1 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4-52.6-54.2-81.2-90.9-65.6-60.2 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3-2.1-2.4-3.6-4.2-3.6-3.3 Superávit Primário (% PIB) 2.8 3.2 2.4 1.9-0.6 1.2 2.0 Dívida Líquida (% PIB) 39.1 36.4 35.3 33.6 36.8 38.3 39.2 Dívida Bruta (% PIB) 53.4 54.2 58.8 56.7 63.5 65.8 67.5 6
FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br MIRELA SCARABEL mirela@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-6600 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 24/04/2015 às 14h40 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7