XXVII Cngres de la Asciación Latinamericana de Scilgía. VIII Jrnadas de Scilgía de la Universidad de Buens Aires. Asciación Latinamericana de Scilgía, Buens Aires, 2009. Taxa de atrit na sluçã ds crimes registrads na capital d estad de Mat Grss. Decrrente d cicl de plícia seccinad nas plícias brasileiras..edsn Benedit Rndn Filh. Cita:.Edsn Benedit Rndn Filh (2009). Taxa de atrit na sluçã ds crimes registrads na capital d estad de Mat Grss. Decrrente d cicl de plícia seccinad nas plícias brasileiras. XXVII Cngres de la Asciación Latinamericana de Scilgía. VIII Jrnadas de Scilgía de la Universidad de Buens Aires. Asciación Latinamericana de Scilgía, Buens Aires. Dirección estable: http://www.aacademica.rg/000-062/271 Acta Académica es un pryect académic sin fines de lucr enmarcad en la iniciativa de acces abiert. Acta Académica fue cread para facilitar a investigadres de td el mund el cmpartir su prducción académica. Para crear un perfil gratuitamente acceder a trs trabajs visite: http://www.aacademica.rg.
Taxa de atrit na sluçã ds crimes registrads na capital d estad de Mat Grss Decrrente d cicl de plícia seccinad nas plícias brasileiras Msc. Edsn Benedit Rndn Filh GPMSE/ UFMT PhD Saul Tars Rdrigues UNIRONDON Dr. Naldsn Rams da Csta NIEVCI/UFMT INTRODUÇÃO O presente trabalh teve seu fc direcinad para cicl plicial tal qual se apresenta atualmente n sistema plicial brasileir, u seja, em face de sua secçã; e sua influência direta n serviç de plícia prestad pelas instituições de Segurança Pública nas esferas estaduais. Pr essa razã fi apresentad seguinte questinament: O cicl plicial secinad prejudica atendiment dispensad pela plícia à sciedade e cntribui para a nã elucidaçã ds crimes? - 1 -
Para análise d cicl plicial vigente fi utilizada a pesquisa quantitativa-qualitativa, cm métd descritiv cmpreensiv, através de bservaçã direta sistemática, entrevistas frmais, pesquisa bibligráfica e dcumental, cm vistas à sustentaçã das seguintes hipóteses: 1) O atendiment dispensad pelas plícias à sciedade é prejudicad pela secçã d cicl plicial. 2) O cicl plicial secinad aumenta a taxa de atrit. A taxa de atrit é indicadr utilizad para se medir percentual de perda que crrem em cada instância d Sistema de Justiça Criminal, a partir d númer de crimes cmetids, culminand cm númer de infratres que recebem uma pena de prisã, send cmprvad em utrs países que quant mais fases existirem mair será a taxa de atrit, u seja, mais crimes deixarã de ser reslvids. O Estad de Mat Grss visita cnstantemente as primeiras psições d ranking nacinal da vilência, lhe que a referida unidade federativa pssui apenas 2.854.642 habitantes, send que a ppulaçã de sua capital, a cidade de Cuiabá, é de 526.830 pessas, a regiã metrplitana, pr sua vez, pssui uma ppulaçã de 322.895 pessas e interir d Estad apresenta uma ppulaçã de 2.004.917 pessas, segund Institut Brasileir de Gegrafia e Estatística (IBGE). 1. CICLO POLICIAL Lembrams que há muit temp se discute sbre as estruturas rganizacinais das plícias brasileiras, sua funcinalidade, eficiência, eficácia e respald scial. Ressalta-se que, a cntrári d que acntece em utrs países, n Brasil cicl plicial é segmentad, u seja, uma plícia (militar) é respnsável pel pliciament stensiv e preventiv e cas crra um delit as infrmações e cnduções nas investigações sã transferidas a utra plícia (judiciária civil), criand-se mais uma etapa n sistema apuratóri de infrações. - 2 -
Existe uma crrente que defende a tese de que quant mais etapas cmprem sistema apuratóri mair será a taxa de atrit 1, interferind diretamente na qualidade da prestaçã d serviç plicial, sbremaneira à instituiçã encarregada de realizar as tarefas da primeira parte d cicl (Plícia Militar), quais sejam pliciament stensiv e em cas de crrência de delits a prisã d infratr, pis aumentand a sensaçã de impunidade tems uma tendência natural de aument na criminalidade. Acmpanhams n prcess históric plicial que s paradigmas estabelecids fram mudand a lng d temp chegand a temp respsta 2 e à taxa de esclareciment 3 ds events crrids. N sistema plicial brasileir fica muit difícil se calcular temp respsta e a taxa de esclareciment ds crimes crrids prque nã é da nssa cultura a aferiçã de prdutividade pels resultads alcançads. O primeir, temp respsta, é prejudicad pela demanda reprimida 4, a qual nã pssui uma estimativa cnfiável. A segunda, taxa de esclareciment, nem sempre é aferida nas estatísticas apresentadas pelas plícias judiciárias civis. Nã querend imputar respnsabilidade smente às plícias pels índices de criminalidade apntads n Brasil, devems lembrar que a plítica sóci ecnômica reflete diretamente na criminalidade. A ns referendarms a utras plíticas querems deixar clar que a melhria da segurança pública vai muit além da sluçã ds prblemas das plícias, pis estas, funcinand cm órgã reguladr de cnduta scial, em representaçã a Estad, tem cm parâmetr de atuaçã as nrmas que vigem em nss sistema assciadas às técnicas de atuaçã que devem estar adstritas a direit. Sabems que as estruturas ds rganisms pliciais merecem um aperfeiçament, mas nã basta aperfeiçar as estruturas para melhrar seu funcinament, pis, se cntinuarms presenciand a mesma linha de racicíni plític sem uma terceira via para escament, permanecerems cm a mesma ineficiência plicial, cm a sciedade, cm quase sempre, pagand ônus da inércia plítica. 1 Taxa de atrit É a prprçã das perdas que crrem em cada instância d Sistema de Justiça Criminal, a partir d númer de crimes cmetids, culminand cm númer de infratres que recebem uma pena de prisã. (LEMGRUBER in OLIVEIRA, 2002, p. 157) 2 É temp que a plícia gasta para atender a chamad de crrência. 3 (Em inglês, clearance rate) Mede a eficácia da plícia e s níveis de impunidade, eqüivalend a percentual de crimes esclarecids, calculad a partir d númer de crimes que a plícia registra: levand-se em cnta ttal de crrências registradas, que prprçã resultu em inquérits encaminhads a Judiciári, cm a indicaçã de um prvável culpad. (LEMGRUBER in OLIVEIRA, 2002, p. 161). 4 Sã as crrências nã cmunicadas à plícia u que nã sã atendidas. - 3 -
Deparam-ns, ainda, cm uma estrutura plicial institucinal demasiadamente bsleta e inchada, cm excessivs graus de escalnament hierárquics, fracinament intern ds rganisms e cnseqüente prejuíz à cmunidade, públic alv das atividades pliciais e sentid de suas existências. A frmaçã de nsss pliciais, utr óbice quant a uma eventual unificaçã, reflete diretamente na prestaçã ds serviçs de Segurança Pública e sua eficiência é questinável pels currículs prpsts, temp de frmaçã e diferenciaçã entre a frmaçã d plicial militar e d plicial civil. Enfim, existem inúmers pnts a se discutir quand se fala ds rganisms pliciais, entretant fc principal desta pesquisa é cicl plicial, citad n Plan de Segurança Pública para Brasil, elabrad pr equipe de gestres d atual Gvern Federal. Imprtante frisar que pr plícia cmpleta entende-se aquela que executa tdas as fases da atividade plicial: prevençã, repressã, investigaçã e apuraçã ds crimes, ficand assim definid cicl cmplet de plícia pr Silva (2003: 417). Em Mat Grss a Plícia Militar só encaminha s envlvids em crrências à autridade de plícia judiciária civil após lavratura de bletim própri, quê efetivamente demra algum temp. O temp desperdiçad, entenda-se aqui pr aquele gast pela Plícia Militar para lavratura de sua crrência, pderia muit bem ser suprimid, u melhr aprveitad, cas existisse uma única plícia u cicl plicial fsse desempenhad pr uma única instituiçã, pis esta etapa seria extinta u cndensada, pdend-se encaminhar s envlvids em crrência diretamente à autridade plicial da instituiçã cmpetente para decisã de cnfrmidade cm previsiv legal. Cm mens temp perdid nas delegacias u distrits pliciais, as guarnições pliciais ficariam mais temp na rua, prprcinand uma segurança mais efetiva à cmunidade. Pr utr lad, vítimas e testemunhas passariam mens temp nas delegacias, amenizand trauma sfrid e cntat cm utras vítimas e envlvids em utras crrências. Outr fatr que nã pde ser desprezad é a perda de prvas, testemunhais e periciais, e infrmações pela secçã d cicl plicial e cnseqüente falta de interaçã entre s rganisms pliciais, n cas, principalmente, de crimes dlss cntra a vida em que a guarniçã da plícia militar é a primeira a chegar n lcal e sequer é prcurada para - 4 -
prestar esclareciments sbre s fats u quand é decurs d temp nã lhe permite recrdar detalhes d lcal imprescindíveis para a sluçã. N Brasil s dads ainda nã fram devidamente catalgads para se calcular a taxa de atrit em td sistema. Entretant, as evidências de que a taxa de atrit n Brasil aumenta cm a secçã d cicl plicial sã claras, pis a trca de infrmações e s detalhes percebids ns lcais de crimes pels pliciais que primeir chegam n lcal (mairia das vezes pliciais militares) pela transferência da crrência para utra Instituiçã nã sã passads cm deveriam ser, às vezes pr desinteresse d plicial militar (que nã tem respnsabilidade em investigar e pr iss nã se interessa pels detalhes d crime), utras vezes pela Autridade de Plícia Judiciária Civil que se precupa em uvir s envlvids e se esquece de que plicial atendente pde prestar infrmações imprescindíveis para a elucidaçã ds fats, pis esteve n lcal da crrência. 2 RESULTADO DA PESQUISA Realizams levantament d númer de events criminais registrads pela plícia judiciária civil de Mat Grss ns ans de 2006, 2007 e 2008, send índice apntad na relaçã event pr cada 100.000 habitantes, nas naturezas cnsideradas cm termômetrs d fatr sensaçã de segurança, fertand uma visã panrâmica ds crimes acntecids n Estad de Mat Grss. Em análise as dads identificams ns ans de 2006 e 2007 um aument ns númers de hmicídi (28,70 para 29,15) em td Estad; uma diminuiçã na capital (39,42 para 39,10); aument na regiã metrplitana (28,81 para 34,38) e diminuiçã n interir (25,73 para 25,69). Quant à tentativa de hmicídi tivems um aument n Estad (30,10 para 45,12); aument na capital (22,11 para 26,57); diminuiçã na regiã metrplitana (20,66 16,41) e aument n interir (33,95 para 54,62). O mesm mviment de aument é apresentad pel crime de lesões crprais (240,74 para 301,61). De 2007 e 2008 tivems uma diminuiçã n índice de hmicídi (29,15 para 28,76) em td Estad; uma diminuiçã na capital (39,10 para 38,53); aument na regiã metrplitana (34,38 para 42,12) e diminuiçã n interir (25,69 para 24,04). Quant à tentativa de hmicídi tivems um aument n Estad (45,12 para 48,69); aument na capital (26,57 para 62,26); aument na regiã metrplitana (16,41 para 53,89) e diminuiçã n interir (54,62 para 44,29). - 5 -
O mesm mviment de aument é apresentad pel crime de lesões crprais (301,61 para 334,75). Já para s crimes cntra patrimôni, períd de 2006 e 2007, tivems uma diminuiçã n índice de rub de veícul (50,12 para 39,20) em td Estad; uma aument na capital (121,95 para 125,85); aument na regiã metrplitana (105,05 para 120,78) e diminuiçã n interir (20,76 para 3,29). Quant as utrs rubs tivems um aument n Estad (395,80 para 401,07); diminuiçã na capital (1.161,99 para 1.082,32); aument na regiã metrplitana (825,87 para 886,67) e aument n interir (109,72 para 143,85). Quant a crime de furt de veícul tivems um aument em td Estad (51,00 para 67,47); um aument na capital (132,81 para 150,52); diminuiçã na regiã metrplitana (63,15 para 58,22) e aument n interir (26,34 para 47,13). Quant as utrs furts tivems um aument n Estad (1.303,22 para 1.570,25); diminuiçã na capital (2.403,93 para 2.242,28); aument na regiã metrplitana (1.234,44 para 1.373,82) e aument n interir (1.011,98 para 1.425,30). Referente a períd de 2007 e 2008, tivems um aument n índice de rub de veícul (39,20 para 39,51) em td Estad; uma diminuiçã na capital (125,85 para 80,67); aument na regiã metrplitana (120,78 para 136,89) e aument n interir (3,29 para 13,02). Quant as utrs rubs tivems uma diminuiçã n Estad (401,07 para 376,68); diminuiçã na capital (1.082,32 para 997,86); diminuiçã na regiã metrplitana (886,67 para 787,87) e aument n interir (143,85 para 147,24). Quant a crime de furt de veícul tivems um aument em td Estad (67,47 para 80,12); uma diminuiçã na capital (150,52 para 139,89); aument na regiã metrplitana (58,22 para 79,59) e aument n interir (47,13 para 64,49). Quant as utrs furts tivems uma diminuiçã n Estad (1.570,25 para 1.399,93); diminuiçã na capital (2.242,28 para 2.160,28); diminuiçã na regiã metrplitana (1.373,82 para 1.164,77) e diminuiçã n interir (1.425,30 para 1.238,01). A cncisã de uma análise ns índices de criminalidade perpassa principalmente na cnfiabilidade da fnte assciada a events que pssuem 100% ds cass acntecids registrads e nessa perspectiva pderíams dizer que a precisã analítica estaria incrustada ns crimes de rubs e furts de veículs, pis estes pssuem senã 100% de registr a mens 99%, prpiciand uma visã real da evluçã criminal: veícul é um bem extremamente valrizad pel brasileir. - 6 -
Também, pderíams smar a estes crime de hmicídi, cm uma pequena ressalva, as pessas desaparecidas até que se encntre cadáver (em cas de hmicídis) nã sã tratadas cm de cujus, maquiand as estatísticas. Assim, entendems ser interessante a bservaçã ds dads cmparativs estabelecend valres entre s rubs e furts de veículs acntecids entre 2006 e 2008 para inferirms que a criminalidade está em ascensã na capital de Mat Grss. Cm a cmprvaçã de aument efetiv da criminalidade, via dads apresentads pr instituiçã da área de segurança pública e cnsequentemente revestida de cnfiabilidade, é imprtante que passems agra a analisar dentre as várias medidas exaustivamente expstas neste trabalh a interferência da segmentaçã d cicl plicial cm reflex nesses índices, principalmente pel cálcul aprximad da taxa de atrit, uma vez que s dads nã sã catalgads de maneira cerente pel órgã respnsável. A inferência será extraída ds dads catalgads na Capital (Cuiabá) que ns ferecerá uma visã de cm caminha a segurança pública n Estad de Mat Grss. PROD. - JAN À DEZ- 2006 Inquérits CAPITAL BO INSTAURADOS Pliciais TCO 65.639 3.547 4.575 PROD. - JAN À DEZ- 2007 Inquérits CAPITAL BO INSTAURADOS Pliciais TCO 62.946 5.550 3.308 PROD. - JAN À DEZ- 2008 Inquérits CAPITAL BO INSTAURADOS Pliciais TCO 73.552 6.672 4.748 Fnte: Bletim Estatístic Mensal (PJC) - 7 -
Na capital, n an de 2006, fram instaurads 3547 Inquérits Pliciais (IP) e 4.575 Terms Circunstanciads de Ocrrências (TCO). Cncretamente pdems afirmar que ds IP instaurads (3547) nã existe catalgaçã de quants crreram a identificaçã de autria, u seja, nã se tem cm calcular a taxa de atrit pr falta de infrmaçã sbre resultad ds IP. Se partirms para númer de crrências glbal, verems que desempenh quant a reslutividade é baix, pis tivems n an de 2006 númer de 65.639 crrências registradas na capital mat-grssense e se cnsiderarms cm reslvids tds s IP e TCO instaurads e lavrads (8.122), que nã é uma verdade, terems percentual de 12,37% de eficiência da PJC. N an de 2007, fram instaurads 5.550 Inquérits Pliciais (IP) e 3.380 Terms Circunstanciads de Ocrrências (TCO). Da mesma frma que em 2006 nã existe catalgaçã de quants crreram a identificaçã de autria, u seja, nã se tem cm calcular a taxa de atrit pr falta de infrmaçã sbre resultad ds IP. Se partirms para númer de crrências glbal, verems que desempenh quant a reslutividade cntinua baix, pis tivems n an de 2007 númer de 62.946 crrências registradas na capital mat-grssense e se cnsiderarms cm reslvids tds s IP e TCO instaurads e lavrads (8.930), que nã é uma verdade, terems percentual de 14,19% de eficiência da PJC. Em 2008, fram instaurads 6.672 Inquérits Pliciais (IP) e 4.748 Terms Circunstanciads de Ocrrências (TCO). Cm ns ans anterires nã existe catalgaçã de quants IP crreram a identificaçã de autria, u seja, nã se tem cm calcular a taxa de atrit pr falta de infrmaçã sbre resultad ds IP e TCO. De acrd cm númer de crrências glbal, verems que desempenh quant a reslutividade é baix, pis tivems n an de 2008 númer de 73.552 crrências registradas na capital mat-grssense e se cnsiderarms cm reslvids tds s IP e TCO instaurads e lavrads (11.420), que nã é uma verdade, terems percentual de 15,53% de eficiência da PJC. Diante d expst pdems afirmar que a taxa de atrit na Capital de Mat Grss (Cuiabá) referente a períd ds ans de 2006 a 2008, só na esfera pré-prcessual, u seja, antes d encaminhament ds prcediments a Pder Judiciári, ficu em 87,63% (2006), 85,91% (2007) e 84,47% (2008). Ist prque nã levams em cnta s IP e TCO cujs autres nã fram identificads, que aumentaria as taxas apresentadas. Ainda, descnsiderams a cifra negra, que se cmparada cm utrs países indica que s registrs apresentads, na melhr das hipóteses nã chegam a 25% da ttalidade ds crimes crrids. Assim, se frms cnsiderar a cifra negra, cm base s registrs apresentads, inferims 262.556 crrências em 2006; 251.784 em 2007 e 294.208-8 -
em 2008. Ist alteraria cnsideravelmente a taxa de atrit que resultaria ns seguintes percentuais: em 2006 teríams 3,09%; em 2007 teríams 3,54% e em 2008 teríams 3,88% de reslutividade ds crimes, que geraria uma taxa de atrit de 96,91% em 2006; 96,46% em 2007 e 96,11% em 2008. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pdems afirmar, em razã ds dads e ds fats apresentads, que a secçã d cicl plicial, tal qual se sucede n Brasil, prejudica atendiment dispensad pels órgãs de segurança as cidadãs e interfere na elucidaçã ds crimes, aumentand a taxa de atrit. O caminh que seguirá a Segurança Pública Brasileira perpassa pela participaçã da sciedade ns fóruns plítics de discussã e de deliberaçã para cnsumaçã d Sistema Únic de Segurança Pública (SUSP) cm plítica pública de cnstruçã e de defesa da cidadania, já idealizad, mas ainda nã cncretizad. Se militar u civil, tems que quem deve decidir qual melhr mdel de plícia a ser adtad seja cidadã brasileir, pis que principal recebedr ds serviçs prestads pelas plícias. Smente que a secçã d cicl plicial deve ser interrmpida para diminuiçã da taxa de atrit e aument da cnfiança nas plícias brasileiras. - 9 -
Referências bibligráficas AMARAL, Luiz Otávi de Oliveira. Direit e Segurança Pública: a juridicidade peracinal da plícia. Brasília: Cnsulex, 2003. BAYLEY, David H. Padrões de pliciament. Sã Paul: Editra da Universidade de Sã Paul, 2001. BISCAIA, Antôni Carls (crd). Plan de Segurança Pública para Brasil. Institut Cidadania. Fundaçã Djalma Guimarães. s.l. : [s.ed.], 2003. COSTA, Naldsn Rams da. O paradx: O Estad Demcrátic de Direit e a vilência. Cuiabá: [s.ed.], 2003. LÉVY, René. A crise d sistema plicial francês hje: da inserçã lcal as riscs eurpeus. Temp Scial. Revista de Scilgia da USP. Sã Paul: USP, FFLCH, 1997. MAGALHÃES, Ruyrill de. Direit e segurança pública. Campinas: Editra Átm, 2000. MARIANO, Benedit Dmings; FREITAS, Isabel (rg.). Plícia. Desafi da demcracia brasileira. Cleçã Estad e Sciedade. Prt Alegre: Editra CORAG, 2002. MONET, Jean-Claude. Plícias e sciedades na Eurpa. Sã Paul: Editra da Universidade de Sã Paul, 2001. MORAES, Bismael B (crd.). Segurança Pública e Direits Individuais. Sã Paul: Editra Juarez de Oliveira, 2000. OLIVEIRA, Nilsn Vieira (rg). Insegurança Pública : Reflexões sbre a criminalidade e a vilência urbana. Sã Paul: Nva Alexandria, 2002. POLÍCIA MILITAR DE MATO GROSSO. Planejament estratégic participativ: Sciedade civil rganizada & PMMT. Cuiabá: [s.ed.], 2003. SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA DE MATO GROSSO. Planejament estratégic participativ. Cletânea de infrmações sbre segurança pública. Cuiabá: [s.ed.], 2003.. Plan Estadual de Segurança Pública. Encarte à SENASP. Cuiabá: [s.ed.], 2003. SILVA, Jrge da. Segurança Pública e plícia: criminlgia crítica aplicada. Ri de Janeir: Cmpanhia Editra Frense, 2003. SILVA FILHO, Jsé Vicente da. Fundaments para a refrma da plícia. Dispnível em < http://jsevicente.cm.br/pesquisas/pesq_05.htm > Acess em: 03 ut. 2003. SOUZA, Benedit Cels de. A Plícia Militar na Cnstituiçã. Sã Paul: Livraria e Editra Universitária de Direit, 1986. - 10 -