FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO. Wellington Luís Assis Pereira

Documentos relacionados
Angela Nieckele PUC-Rio. Descrição Matemática dos Fenômenos Físicos

ANÁLISE VIBRATÓRIA pelo pelométodo de de RAYLEIGH

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

PME 2556 Dinâmica dos Fluidos Computacional. Aula 9 - Modelo k-ε Standard

3 Modelagem computacional do escoamento com superfícies livres e deformáveis

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas.

Representação de Curvas

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Considere o problema ilustrado na Figura 2.1. Um fluido com velocidade u 0. Figura 2.1 Escoamento laminar sobre uma superfície plana.

INTRODUÇÃO AS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

Escoamento em Regime Turbulento Aproximações de Reynolds (RANS equations)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

EEL-001 CIRCUITOS ELÉTRICOS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

Deformações na Notação Indicial

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Análise e Processamento de Bio-Sinais Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas Licenciatura em Engenharia Física

FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO BASEADA NA MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO PARA NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA.

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW

14 Modelagem, Acionamento e Controle de Motores Síncronos e Motores de Relutância Chaveados

Dinâmica das Estruturas

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Introdução à Computação Gráfica

3 Transporte e Deposição dos Sedimentos

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42

5 Avaliação da Eficiência Computacional

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s s n

VORTICIDADE VORTICIDADE RELATIVA

Introdução à Computação Gráfica Geometria. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

AVALIAÇÃO NUMÉRICA E COMPUTACIONAL DO EFEITO DE INCERTEZAS INERENTES A SISTEMAS MECÂNICOS

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

António Costa. Paulo Roma Cavalcanti

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

Díodo: Regime Dinâmico

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução

3 Modelos de Markov Ocultos

L triangular inferior U triangular superior

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

ESCOAMENTO TURBULENTO

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

Modulações digitais. Espaços de sinal e regiões de decisão. Funções ortogonais. Ortogonalização de Gram-Schmidt

Fenómenos Transitórios

PEF Projeto de Estruturas Marítimas TEORIAS DE ONDA

ISEP LEI AMATA - 1S. 2009/10 CÁLCULO DIFERENCIAL EM IR

Classificação das Equações de Conservação

ESCOAMENTO TURBULENTO

2 Formulação do Problema

PEF Projeto de Estruturas Marítimas ESFORÇOS NA PLATAFORMA FIXA

Planejamento de Trajetórias

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 3-3º semestre de 2012 Profa Gisele A.A. Sanchez

Laboratório de Dinâmica SEM 545 SISTEMAS MICROELETROMECÂNICOS

A Trindade arquetípica da Física-Matemática. Há milênios que os seres humanos perceberam três formas fundamentais de comportamento da natureza.

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

2 - Derivadas parciais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Revisão: Notações Tensorial e Simbólica. e assim, o resultado de um produto escalar dois vetores é um escalar. Na notação tensorial, ter-se-ia u

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

Avaliação de soluções numéricas para análise de fluxo bifásico com acoplamento geomecânico em meios porosos heterogêneos

Controladores e Ações de Controle

( ) Prof. A.F.Guimarães Questões Cinemática 6 Vetores e Cinemática Vetorial Questão 1. Questão 2. A Dcos f fcos f

Aplicações: Controlo de motores de CC-CC Fontes de alimentação comutadas Carga de baterias CONVERSORES ELECTRÓNICOS DE POTÊNCIA A ALTA FREQUÊNCIA

12 Integral Indefinida

UFGD 2015 DANIEL KICHESE

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316

Análise de Sistemas Lineares

O Modelo de Black & Scholes

7 Análise de sensibilidade

CAPÍTULO V CÁLCULO DOS ESFORÇOS INTERNOS RESISTENTES DADOS a, 1/R a E e O

Teoria de Circuitos e Fundamentos de Electrónica: Teoria de Circuitos e Fundamentos de Electrónica: Regime forçado sinusoidal.

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos.

f (x) Antiderivadas de f (x) ; 3 8x ; 8

Física Experimental IV Polarização por Reflexão ângulo de Brewster. Prof. Alexandre Suaide Prof. Manfredo Tabacniks

Séries de Fourier de Senos e de Cossenos de Índices Ímpares

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

INTEGRAÇÃO TEMPORAL EXPLÍCITA DE ALTA ORDEM VIA TÉCNICAS DE MALHA INTERCALADA APLICADA A PROBLEMAS GERAIS DE PRIMEIRA ORDEM.

Curvas e Superfícies

4 Análise de Sensibilidade

Cálculo da Resistência de um Navio

ESTUDOS COMPARATIVOS DE FREQÜÊNCIAS NATURAIS DE PLACAS TRIANGULARES E RETANGULARES MONTADAS EM BALANÇO

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

(rad/s), onde f é frequência cíclica em Hz=1/s, período: Vibrações livres não-amortecidas Equação do movimento (equilíbrio dinâmico): m & u

Análise e Processamento de BioSinais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

APÊNDICE B DETALHAMENTO DAS EQUAÇÕES DO FLUXO SUBTERRÂNEO. B1 Equações Fundamentais do Fluxo Subterrâneo

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 20. Palavras-chaves: derivada,derivada direcional, gradiente

Controlo Em Espaço de Estados. Segundo Teste

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Transcrição:

COPPE/UFRJ FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO Wellngon Lís Asss Perera Tese e Doorao apresenaa ao Programa e Pós-graação em Engenara Cvl COPPE a Unversae Feeral o Ro e Janero como pare os reqsos necessáros à obenção o ílo e Door em Engenara Cvl. Orenaores: Webe João Mansr Vâna José Karam Ro e Janero Jno e 9

Perera Wellngon Lís Asss Formlação Geral para Análse Dnâmca e Placas Espessas pelo Méoo os Elemenos e Conorno/ Wellngon Lís Asss Perera. Ro e Janero: UFRJ/COPPE 9. IX 4 p.: l.; 97 cm. Orenaores: Webe João Mansr Vâna José Karam Tese oorao UFRJ/ COPPE/ Programa e Engenara Cvl 9. Referencas Bblográfcas: p. 9-4.. Análse nâmca e placas espessas.. Méoo os elemenos e conorno.. Vbração lvre e forçaa. I. Mansr e al. II. Unversae Feeral o Ro e Janero COPPE Programa e Engenara Cvl. III. Tlo.

Se e pesse er o algma ecsão na erança qe os alos me earam era peo mas amor mas paz menos gerra menos óo mas ernra mas sncerae mas sça mas galae e ma sére nfna e oras necessaes báscas a manae. Como não f conslao anes e nascer precso conclr qe mes pas não qseram ser sácos colocano-me no mno somene para me ver sofrer a angúsa os empos presenes e com sso sofrerem ana mas. E não evo ser m acene e não creo qe nasc ceo o are e mas. Apenas nasc nm po e mno qe não faz me gênero. Em compensação amo a va como nngém poe magnar. Não vo fcar corano qano mes olos poem sorrr. Não vo gasar mas empo vocferano conra mes pas e conra os alos porqe a va é cra e mas para gasar meae ela em agressões e ora meae em qeas. Eso enano o me eão esqso consrr m mno menos osl aos qe o erarem e mm. Não eno planos não eno proeos não me organze para sso. Teno apenas ma cereza: SEM MIM ISSO NÃO VAI MELHORAR. Comece mna arefa não se qano e começo-a caa a qe vvo. Onem por eemplo e lgar a ma velna no ônbs e segre sa bolsa. Enqano faza sso reze por ela para qe vesse amor pela va como e eno... O MUNDO QUE EU NÃO ENCOMENDEI. Pe. Zezno. Dga ao Mno qe So Jovem. A oas as Pessoas qe acream em ses sonos e ambém Aqelas qe são fores e qe se levanam ane as aversaes a va v

Na mna época e graação na UFPA a os anos e conclr o crso na colocao na mna cabeça qe ra fazer mesrao na Unversae Feeral e Oro Preo UFOP e em sega ra fazer oorao no Ro e Janero na COPPE/UFRJ. Confesso qe não so mo nelgene mas sempre procre conzr mna va na manera mas eqlbraa possível em o qe faço nclsve nos esos. Acreo qe Des á a conscênca eaa para caa pessoa... Nem mas nem menos. Acabo qe no fnal a graação me m poco os mes planos e enão resolv fazer algmas scplnas como alno especal na mna nversae pos a sensação qe na era qe falava algma cosa... Não saba bem ao cero o qe sera essa cosa. E epos e ses meses conclí as scplnas e não se passo mo empo conseg rabalo em m escróro e cálclo presano servço. Mas epos e algm empo e não na mas naa para aprener as arefas ornaram-se roneras e sem esafos. Al fqe por qase m ano. Enão resolv reomar os mes sonos large o e f fazer mesrao em Oro Preo e assm qe conclí o crso vm fazer oorao no Ro e Janero. Confesso qe não foram naa fáces essas as fases e mna va mas e algma forma e á saba qe as cosas ram aconecer a forma qe ocorreram... Nem mas nem menos eaamene como magne... A Des pela força pela saúe pelo enenmeno pela sabeora pelo crescmeno por fm pela mssão cmpra; À mna famíla pelo encoraameno e apoo por mas essa fase e mna va; Aos mes orenaores Prof. Webe João Mansr e Profª. Vâna José Karam pela amzae opornae e confança qe eposaram em mna pessoa; Ao Prof. José Anôno Marqes Carrer por er me aceo para orenação no níco o oorao e ao Prof. Lz Fernano Tabora Garca por me aar e encoraar nas fases e fclae a ese; Aos amgos qe me receberam e braços aberos aq no Ro e Janero: Cláo José Marns Cleberson Dors Leonaro Pnero e Jan Marce; A oos os amgos as qe fz no Ro e Janero as como: Beneves Xaver C Monero Dense Cosa Emno Gmarães Érka Cosa Fernana Melbac Pablo Enrqe Paríca Scroeer Ivone Araúo Káa Ináco Leanro D Barolo Leonaro Mers Ls Alvarño Maranne Horn Palo Roca Tlene Falcão ec. Ao CNPq pela aa fnancera. v

Resmo a Tese apresenaa à COPPE/UFRJ como pare os reqsos necessáros para a obenção o gra e Door em Cêncas D.Sc. FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO Wellngon Lís Asss Perera Jno/9 Orenaores: Webe João Mansr Vâna José Karam Programa: Engenara Cvl O presene rabalo esenvolve ma formlação geral para análse nâmca e placas espessas baseaa na eora e Ressner. O prncpal obevo é mosrar a nflênca e novos ermos as como a ranslação nercal nas resposas os problemas qano a espessra amena. Assm o Méoo os Elemenos e Conorno é lzao para screzar o espaço e para a marca no empo os operaores e Hobol o Dferença Cenral são saos. A parr o conno e eqações negras o ssema é resolvo smlaneamene para o conorno e o omíno. Para mosrar a mporânca esses ermos m conno e eemplos é resolvo e os reslaos são comparaos com as solções enconraas na lerara para os casos e vbração lvre e forçaa. v

Absrac of Tess presene o COPPE/UFRJ as a paral flfllmen of e reqremens for e egree of Docor of Scence D.Sc. A GENERAL FORMULATION FOR DYNAMIC ANALYSIS OF THICK PLATES BY BOUNDARY ELEMENT METHOD Wellngon Lís Asss Perera Jne/9 Avsors: Webe João Mansr Vâna José Karam Deparmen: Cvl Engneerng Te presen work evelops a general formlaon for namc analss of ck plaes base on e Ressner s eor. Te man obecve s o sow e nflence of new erms sc as e ranslaonal nera on e resls of e problems as ckness ncreases. Ts e Bonar Elemen Meo s se o screze e space wle for e me; e Hobol or e Cenral Dfference operaors are se. Ten a ssem of eqaons s solve for bonar an oman smlaneosl. To verf e mporance of ese erms a se of eamples s solve an e resls are compare w e solons fon n e lerare for e cases of free an force vbraon. v

Smáro Inroção.... Movação e Obevo.... Revsão Bblográfca.... Escopo o Trabalo... 6 Formlação as Eqações o Movmeno para a Teora e Ressner... 8. Inroção... 8. Formlação o Problema... 8. Epressões os Esforços Reslanes... 4.4 Eqação Dferencal o Movmeno... 7 Eqações Inegras o Problema.... Inroção.... Conserações Geras a Formlação.... Conções e Conorno... 4.4 Eqação Inegral o Méoo os Elemenos e Conorno... 5.4. Conserações prelmnares... 6.4. Eqação negral básca... 9.5 Solção Fnamenal... 5.5. Deslocamenos generalzaos... 5.5. Forças e sperfíce generalzaas... 6.5. Snglaraes os ensores... 7.6 Transformação as Inegras as Forças e Domíno em Inegras e Conorno... 8.7 Esforços em Ponos Inernos: Momenos e Coranes... 4 4 Implemenação Nmérca... 47 4. Inroção... 47 4. Eqações Inegras Dscrezaas... 47 4. Elemenos o Conorno... 5 4.. Elemeno qaráco soparamérco coníno... 5 4.. Elemeno qaráco soparamérco esconíno... 54 v

4.4 Desconnae a Normal o as Conções e Conorno... 56 4.4. Ulzação e nó plo... 56 4.4. Ulzação e elemeno esconíno... 57 4.5 Célla Inerna... 57 4.5. Pono snglar sao em m os vérces a célla... 6 4.5. Pono snglar sao em m os laos a célla... 64 4.5. Pono snglar sao no neror a célla... 65 4.6 Esforços Inernos... 66 5 Solção Dnâmca o Problema... 68 5. Inroção... 68 5. Ssema as Eqações Inegras... 68 5. Caso e Vbração Lvre... 7 5.4 Caso e Vbração Forçaa... 7 5.4. Méoo e Hobol... 7 5.4. Méoo e Dferença Cenral... 74 6 Eemplos Nmércos... 76 6. Inroção... 76 6. Caso Degenerao e Placa... 77 6. Vbração Lvre... 79 6.4 Vbração Forçaa... 8 6.4. Placa reanglar... 85 6.4. Placa qaraa... 9 6.4. Placa crclar... 98 6.5 Eso Paramérco... 7 Conclsões e Proposas... 6 7. Conclsões... 6 7. Proposas para Connae o Trabalo... 8 Referêncas Bblográfcas... 9 Apênce A... 5

Inroção. Movação e Obevo A qanae e esrras bmensonas em nossa vola é enorme. Se olamos para cma para bao o para os laos sempre remos nos eparar com m elemeno e placa. E epeneno o plano em qe as forças aem a sposção esas forças poe vr a mofcar a sa fnconalae. Uma manera clara e se ver sso é observano os pavmenos e préos as arqbancaas e esáos e febol as parees o cofre e bancos os psos e plaaforma offsore e peróleo as psas e pones roováras ec. Para o elemeno ser raao como placa ese eve possr ma as mensões peqena em relação às emas e esa mensão menor caracerza a sa espessra. Va e regra qano a relação enre a espessra e a menor mensão laeral a placa é menor o gal a.5 classfca-se esa como elgaa o fna. Já qano essa relação esver por vola e. a placa eve ser raaa como moeraamene espessa e para relações maores enomna-se como espessa o grossa. Vale ressalar qe essas relações não são rgorosas e qe algns aores conseram oros lmes para essas classfcações.

Nos as e oe o omem em à sa sposção ferramenas compaconas qe o alam no esenvolvmeno e formlações e écncas nmércas para análse e város problemas. Mas ese é m camno pracamene eórco e qano alao a análse epermenas orna-se ão mporane qe os csos para realzar os ensaos poem vr a ser peqenos. Assm o obevo ese rabalo é esenvolver ma formlação geral para análse nâmca e placas espessas lzano a eora e Ressner com a screzação espacal fea com o Méoo os Elemenos e Conorno e empregano para a marca no empo os operaores e Hobol o Dferença Cenral.. Revsão Bblográfca Para a análse e fleão e placas esem váras eoras seno as mas conecas e lzaas as segnes: eora e Krcoff ambém coneca como eora e Krcoff-Love o eora clássca; eora e Mnln e eora e Ressner. A eora e Krcoff poe ser enconraa em TIMOSHENKO e WOINOWSKY-KRIEGER 959 e SHAMES e DYM 985 one ambém se enconra a eora a elascae básca. A eora e Krcoff não consera a eformablae por csalameno ransversal e se lma a placas elgaas. A eora e Ressner fo apresenaa em rês argos pblcaos na écaa e 94. O prmero REISSNER 944 esabelece m ssema e eqações ferencas e sea orem para o problema lnear e fleão e placas fnas. Já no segno REISSNER 945 o efeo a eformablae por csalameno ransversal na fleão e placas eláscas elgaas é nvesgao. Ese rabalo abora o problema e placas reanglares one é esaa a fleão e a orção pra e ma placa nfna com fro no cenro. No ercero

REISSNER 947 o prncpal obevo é mosrar qe para m ao ssema e eqações ferencas é possível sasfazer rês conções e conorno em vez e as apenas como esabelece a eora clássca e Krcoff. A eora e Ressner consera porano as eformações csalanes ransversas e perme a análse e placas espessas. Dano m enfoqe nâmco conseram-se os argos e Mnln qe aboram a eora e placa moeraamene espessa. Incalmene MINDLIN 95 ncl os efeos as nércas e roação e a eformablae por csalameno ransversal para análse e fleão e placas eláscas sorópcas revelano qe são necessáras rês conções e conorno por boro. A segr com base na mesma lna os esos anerores MINDLIN e al. 956 apresenam ma análse especal para os moos e as freqüêncas elevaas e vbração governaa pelos ermos nercas e roação. Verfca-se qe na eora e Krcoff as roações nercas não aparecem nas eqações ferencas. Noa-se ambém qe nessa eora são sasfeas apenas as conções e conorno por boro seno saa ma conção e conorno únca qe engloba o esforço corane e o momeno orsor envolveno a camaa força corane efeva e são geraas reações nos canos apoaos. Já na eora e Mnln os ermos nercas e roação aparecem nas eqações seno possível sasfazer rês conções e conorno. Esa eora consera m faor κ nas epressões os esforços coranes para levar em conseração a srbção a eformação por csalameno ao longo a espessra a placa. No rabalo e DAWE 977 m méoo baseao nessa eora é sao em conno com o moelo e faa fna para resolver o problema e vbração lvre one são esaos város valores o faor κ para aeqar as resposas em freqüênca à solção a elascae. Para análse e vbração lvre esacam-se os rabalos e LEISSA 969 SRINIVAS e al. 97 CHEUNG e CHAKRABARTI 97 DAWE e

ROUFAEIL 98 MIKAMI e YOSHIMURA 984. No prmero enconra-se ma pesqsa eensa sobre a vbração lvre e placas fnas ano no âmbo eórco como no epermenal. No segno rabalo os aores propõem ma solção eaa para placa reanglar smplesmene apoaa cas freqüêncas são obas a parr a solção e ma eqação ranscenenal. Em sega os pesqsaores apresenam ma meoologa para o problema e vbração one lzam váras camaas para represenar a espessra e placas reanglares apoaas aravés o Méoo as Camaas Fnas FLM. No qaro rabalo os pesqsaores empregam a eora e Mnln para análse a vbração e Raleg-Rz one são apresenaos város problemas sob conções e conorno versas seno ambém analsao o faor e csalameno essa eora. Já no úlmo é esenvolva ma meoologa para análse e placa reanglar e Mnln sano o Méoo a Colocação. A área epermenal é mo mporane para valar as eoras e para o caso e vbração lvre e placas elgaas PLUNKETT 96 apresena bons reslaos a freqüênca naral para placas reanglares sob a conção e conorno engase-lvre aravés e epressões smples com base na eora e vgas ncano qe as formas moas e placas com espessras não nformes possem moos mo compleos e assm ma qanae grane e ermos poe ser saa para qalqer análse e vbração. Além esse WALLER 95 obém algmas formas moas para placas com geomera penagonal e eagonal reglares sob a conção e conorno compleamene lvre. Observa-se qe ese ma qanae maor e rabalos sano a eora e placas e Mnln o qe lzano a eora e Ressner. No âmbo e problemas nâmcos e placas com a aação e forças eernas BAUER 968 apresena algmas solções para análse e placas fnas para ober resposas o po não lnear evo a cargas mplsvas em ermos o eslocameno apenas. LEE e REISMANN 969 lzam a eora a 4

elascae rmensonal para resolver problemas e placa moeraamene espessa sea a ma carga nforme sbamene aplcaa sobre ma regão. ROCK e HINTON 974 fazem a análse e vbração lvre e ransene para ober as resposas e placas fnas e espessas sano o Méoo os Elemenos Fnos MEF. FOTIU e al. 994 apresenam o Méoo os Elemenos e Conorno MEC para resolver problemas e placas elgaas seno a fnção e Green va em as pares: ma nâmca e ora qase esáca. Segno a lna as eqações negras SLADEK e al. fazem o so e formlações para as eqações negras e conorno local LBIE baseaas em screzação sem mala Mesless para placas fnas. Esem mos argos qe poem ser enconraos na lerara para resolver o problema e placas fnas e espessas fazeno so o Méoo os Elemenos e Conorno as como BESKOS 987 PROVIDAKIS e BESKOS 989a PROVIDAKIS e BESKOS 989b. Além eses êm-se ana os rabalos e BESKOS 99 PROVIDAKIS 996 PROVIDAKIS e BESKOS 999 PROVIDAKIS e BESKOS. Para análse e problemas geras as áreas e nâmca as esrras e e propagação e onas poem-se car: MORSE e FESHBACK 95; BIGGS 964; MALVERN 969; GRAFF 975; MANSUR 98; BREBBIA e al. 984; PAZ 99; RAO 995; PAZ 997; COOK e al.. No Programa e Engenara Cvl a COPPE/UFRJ PEC esem as eses esenvolvas com base no Méoo as Dferenças Fnas Energécas MDFE para resolver o problema nâmco e placas espessas a saber GRAÇA e MITTELBACH 7. Ambos os rabalos lzam a eora e Mnln. A prmera proposa é aplcável somene para casos e geomera reanglar. Já a segna é aplcável aos problemas assmércos seno saa na formlação a fnção e Green para a marca no empo. 5

O presene rabalo é ma eensão as pesqsas ncaas por KARAM 986 e KARAM 99 ambas esenvolvas no PEC. O prmero rabalo é formlao para a análse esáca e placas espessas lzano a eora e Ressner com o MEC. O segno ambém sa a mesma meoologa one é fea ma connação as pesqsas seno esenvolva a análse com não lnearae o maeral empregano céllas ranglares consanes para a vsão o omíno. Para o caso e céllas ranglares lneares cam-se os rabalos e CARRER 99 CARRER e MANSUR 996 e SOUZA e al. 4. Vale ressalar qe ese rabalo é o prmero esenvolvo no PEC qe lza o Méoo os Elemenos e Conorno para análse nâmca e placas espessas represenano ma conrbção na formlação e mplemenação a análse nâmca e placas espessas. Na formlação o presene rabalo consera a eora e Ressner para fleão e placas e nclí ma parcela a mas nas eqações negras para eslocamenos e nas eqações negras os esforços referene à conrbção os ermos e ranslação nercal em relação ao rabalo e PROVIDAKIS e BESKOS qe conseram a eora e Ressner-Mnln. Na mplemenação compaconal o conorno é screzao em elemenos qarácos com geomera lnear poeno ser coníno o esconíno e o omíno é vo em céllas ranglares consanes ambém com geomera lnear seno as varáves o problema calclaas no cenro geomérco e caa célla.. Escopo o Trabalo No Capílo ma formlação geral nâmca para análse e placas espessas é apresenaa com base na eora e Ressner. 6

Em sega no Capílo as eqações negras relaconaas com a formlação geral o capílo aneror são ezas a parr o Segno Teorema e Be a fm e serem lzaas no Méoo os Elemenos e Conorno MEC. Eqações negras para eslocamenos em ponos o omíno e o conorno são obas bem como eqações para momenos e esforços coranes em ponos o omíno. O Capílo 4 raa a mplemenação nmérca as eqações negras obas no capílo aneror. Uma screzação espacal é necessára. Nese caso o conorno é screzao em elemenos com apromação qaráca poeno ser conínos o esconínos e o omíno é vo em céllas ranglares consanes. As eqações negras são escras em forma screzaa ano para eslocamenos em ponos o conorno o o omíno como para esforços em ponos o omíno. No Capílo 5 conserano-se as eqações negras screzaas e eslocamenos para oos os ponos o conorno e para os ponos conseraos o omíno mona-se m ssema e eqações qe envolvem o conorno e o omíno smlaneamene. Além sso os operaores e Hobol o Dferença Cenral são lzaos para a screzação o empo e o ssema e eqações poe ser resolvo para a obenção as ncógnas e eslocamenos e forças e sperfíce. Para valar a proposa o rabalo o Capílo 6 apresena város eemplos e os reslaos são comparaos com as resposas enconraas na lerara para análse e vbração lvre e e vbração forçaa e placas. E por fm o Capílo 7 apresena algmas conclsões sobre a conseração os ermos e ranslação nercal na eora e Ressner. Além sso são sgeros algns emas para pesqsas em connae a esa ese. 7

Formlação as Eqações o Movmeno para a Teora e Ressner. Inroção O presene capílo em como obevo esenvolver ma formlação geral para análse lnear nâmca e placas espessas one a eora e Ressner é empregaa namene com as eqações o movmeno ornas a eora a elascae rmensonal.. Formlação o Problema Uma placa é m elemeno esrral em qe ma as rês mensões a espessra é peqena qano comparaa com as oras as em sperfíce méa plana sbmeo a cargas ransversas à sperfíce méa poeno er ambém além esas cargas no plano a sperfíce méa. Serão conseraas nese rabalo placas lnearmene eláscas omogêneas e sorópcas com espessra consane e sbmea a m carregameno ransversal q q por nae e área seno e as coorenaas caresanas amas na sperfíce méa e a varável empo. 8

Na Fgra. represena-se a placa com o ssema e referênca aoao. z q q Fgra. - Ssema caresano aoao para a formlação a placa. As eqações o movmeno a eora a elascae rmensonal são escras em ermos os eslocamenos reas v e w na forma: o o o σ τ τ z z ρ o.a τ σ τ z z v ρ o.b τ z τ z σ z z w ρ o.c para m maeral sorópco one ρ é a massa específca o maeral ama consane σ σ e σ z são as ensões normas e τ τ z e τ z são as ensões csalanes. Na formlação são conseraas as smeras as ensões csalanes. Pela eora a Elascae as eqações consvas qe caracerzam o comporameno o maeral a placa poem ser escras aravés as segnes relações: 9

[ z o E σ σ σ ].a [ z o E v σ σ σ ].b o o G v τ.c z o o G w z τ. z o o G w z v τ.e com / E G esgnano o mólo e elascae ransversal o csalane seno o mólo e elascae longnal e E o coefcene e Posson o maeral a placa. Deve-se observar qe a eformação na reção o eo é esprezaa. z Na epressão. as ensões poem ser eplcaas em ermos as eformações efnno as relações ensão-eformação como sege: z o o v E σ σ.a z o o v E σ σ.b v E o o τ.c w z E o o z τ. w z v E o o z τ.e De acoro com a eora e Ressner REISSNER 944 são amas para as componenes as ensões e fleão srbções lneares as ensões ao longo a espessra a placa efnas como:

σ Mz ; σ M z ; τ Mz.4 Devo às póeses aoaas as conções e conorno em sea para as sperfíces speror e nferor a placa são aas por: z ±/ o σ z ± q / ; τ τ.5 z z Segno REISSNER 945 os eslocamenos generalzaos poem ser represenaos por ma méa poneraa sobre a espessra a placa envolveno os eslocamenos reas v e w aravés as segnes epressões: o o o / θ ozz ; / / / z θ vozz ; / w wo z.6 / Em REISSNER 945 as epressões em.6 são obas aravés o Prncípo e Casglano para problemas esácos one conções e compablae são nrozas na análse. Uma aboragem ferene é fea por GREEN 947 qe lza a galae enre os rabalos os esforços reslanes sobre os eslocamenos poneraos e os rabalos as ensões sobre os eslocamenos reas. Na Fgra. mosra-se m elemeno nfnesmal e placa em eqlíbro para o qal são ncaos os esforços reslanes na sperfíce méa o carregameno aplcao e as forças e nérca. Ame-se na formlação qe as faces speror e nferor a placa são lvres e forças csalanes enqano qe a ensão normal σ é aa em fnção as coorenaas e z one a z reslane as ensões e sperfíce σ z é balanceaa por ensões srbías sobre o conorno clínrco a placa.

q / z / M M Q M ρ & θ Q Q M M M M θ & ρ ρ w& Q M Q M Q M M M / q / Fgra. - Elemeno nfnesmal e placa em eqlíbro. Com base nessas conserações as eqações ferencas para o problema são obas aravés o eqlíbro o elemeno nfnesmal e e acoro com o prncípo e D Alember rês eqações são esabelecas qe represenam o eqlíbro e momenos em relação aos eos e bem como o e forças em relação ao eo z. Assm esprezano as forças e massa como o peso própro essas eqações são aas como: M M ρ Q & θ.7a M M Q ρ & θ.7b Q Q q ρ w&&.7c

one os os ponos represenam a segna ervaa em relação ao empo. Nessas eqações os momenos e fleão por nae e comprmeno são esgnaos por M e M e os momenos orsores ambém por nae e comprmeno aos por M enqano Q e Q são os esforços coranes por nae e comprmeno. A galae os momenos orsores M e M ambém é conseraa na formlação. As oras varáves envolvas são os eslocamenos generalzaos seno θ e θ as roações as normas à sperfíce méa nos planos z e z respecvamene e seno w a efleão vercal. τ z e τ z Para se eermnar as componenes as ensões csalanes ransversas conseram-se as eqações ferencas o movmeno.a e.b respecvamene. Para ano as epressões em.4 são lzaas e com o aílo as as eqações ferencas e eqlíbro.7a e.7b e ana com as as prmeras epressões em.6 cega-se a as epressões qe epos e negraas e observano-se a segna conção e conorno.5 fornecem as segnes epressões: τ τ z z z z Q Q.8 A ensão normal σ z é oba a parr a úlma eqação ferencal o movmeno.c com o aílo as as epressões aas em.8 namene com a úlma eqação em.7 e a úlma epressão em.6. Obém-se assm ma epressão qe epos e negraa e ana observanose a prmera as conções e conorno nas faces speror e nferor a placa represenaas por.5 resla:

z z σ z q z ρw&&.9 Nas epressões as componenes e ensão presenes em.8 noa-se qe os ermos nercas evo às nércas roaconas não aparecem. Iso ocorre evo ao fao as mesmas se cancelarem naralmene ao longo o esenvolvmeno ao conráro a epressão.9 co ermo a nérca ranslaconal fca evene. Na eora e placas fnas póese e Krcoff a ensão normal σ z é esprezaa pos ela é conseraa peqena em relação às emas componenes. Assm é plasível qe as roações nercas não apareçam nas epressões e placas elgaas mas o ermo e ranslação nercal evera ser ncorporao à formlação à mea qe a placa se ornasse espessa. A segr serão eermnaas as epressões os esforços reslanes: momenos fleores momenos orsores e esforços coranes para a presene formlação.. Epressões os Esforços Reslanes Para ober as epressões os esforços reslanes sbsem-se as rês prmeras epressões. em.4 a segr mlplcam-se as eqações obas por zz/ e realzano a negração enre z / e z / meane o aílo as as prmeras epressões em.6 cega-se às epressões os momenos reslanes fnção apenas os eslocamenos generalzaos w θ e θ como a segr: M θ θ ρ D q w& 6.a 4

M M θ θ ρ D q w& 6 D θ θ.b.c com E D seno efno como a rgez fleonal a placa. Para a eermnação as epressões os emas esforços sbsem-se. e.e em.8 a segr mlplcam-se as eqações obas por [ z / ] z / e negrano-se enre z ± / meane o aílo a úlma eqação em.6 obêm-se: Q Q 5 w D θ. 5 w D θ.e Os senos posvos os esforços reslanes conseraos nese rabalo são mosraos na Fgra. na sperfíce méa o elemeno e placa nas faces e reção normal posva o mesmo. Q z Q M M M M Fgra. - Senos posvos os esforços reslanes na sperfíce méa: momenos e coranes. 5

Para se eermnar os valores as varáves o problema em oro ssema e eos consere-se m ssema e coorenaas n s seno o eo n na reção normal eeror ao conorno e o eo s na reção angencal como mosrao na Fgra.4. Enão as roações e os esforços reslanes em relação a esse ssema e coorenaas conserano-se ma roação e eos são obos aravés as segnes epressões: θ n θ cos θ sen θ s θ sen θ cos M M cos M cos sen M sen n M s M sen M cos sen M cos. M ns M cos sen M M cos sen Q Q cos Q sen n Q Q sen Q cos s one é o ânglo formao enre os eos e n. z s n Fgra.4 - Ssema e coorenaas n s conserao a parr a roação e eos. 6

As epressões. namene com as eqações.7 serão a base para o emprego o Méoo os Elemenos e Conorno para análse nâmca e placas nese rabalo como será vso no esenvolvmeno o prómo capílo..4 Eqação Dferencal o Movmeno A parr a formlação aq apresenaa ma eqação ferencal o movmeno poe ser esabeleca fnção apenas os eslocamenos generalzaos w θ e θ. As epressões os esforços reslanes reapresenaas a segr são manplaas a fm e se ober ma eqação ferencal o movmeno. w q D M & & 5 ρ θ θ. w q D M & & 5 ρ θ θ. D M θ θ.4 w D Q θ 5.5 w D Q θ 5.6 Para ano escrevem-se as epressões.5 e.6 a segne manera: Q E w 5 θ.7 Q E w 5 θ.8 7

Conserano as ervaas as epressões.7 e.8 em relação a e obêm-se as segnes eqações ferencas: Q E w 5 θ.9 Q E w 5 θ. Q E w 5 θ. Q E w 5 θ. Sbsno essas relações em.. e.4 conserano.7c cega-se a w q Q w w D M && 6 5 ρ. w q Q w w D M && 6 5 ρ.4 Q Q w D M.5 Dervano as epressões..4 e.5 em-se w q Q w w D M && 6 5 ρ.6 Q Q w D M.7 Q Q w D M.8 8

w q Q w w D M && 6 5 ρ.9 qe sbsías nas eqações.7a e.7b fornecem as eqações: Δ Δ w q w D Q Q θ ρ && && 5 5 6. Δ Δ w q w D Q Q θ ρ && && 5 5 6. seno Δ. Seam as ervaas a eqação.7c aé a segna orem em relação a e : w q Q Q & & ρ. w q Q Q && ρ.4 A soma e. e.4 resla na segne relação: w w q q Q Q Q Q && && ρ.5 A segr ervam-se. e. respecvamene em relação a e obeno-se: 9

4 4 4 q w w D Q Q Q w θ ρ & & && 5 5 6.6 4 4 4 q w w D Q Q Q w θ ρ && && 5 5 6.7 Em sega somano-se.6 e.7 obém-se a segne eqação: Q Q Q Q Q Q 4 4 4 4 4 q q w w w D w w θ θ ρ ρ && && && && 5 6 6.8 Fnalmene sbsno.7c e.5 em.8 obém-se a eqação ferencal o movmeno para placas espessas: q q w w w D Δ Δ Δ Δ 5 ρ θ θ ρ ρ & & && && & &.9 Com base nesa eqação algmas écncas nmércas poem ser empregaas para análse o problema como por eemplo: Méoo e Dferenças Fnas Méoo os Elemenos Fnos Méoo os Resíos Poneraos ec.

Observa-se qe se as as úlmas parcelas o lao esqero e.9 namene com a segna o lao reo forem esprezaas cega-se à eqação ferencal a nâmca e placas elgaas. Algmas análses poem ser feas com base nesa úlma eqação como por eemplo o campo e nflênca a nérca e roação. Para elmnar essas ncógnas a formlação consera-se a ação e.9 e. e conseqenemene a ferencação segna no empo qe após a sbsção em.9 fornece como reslao fnal: D Δ Δ w ρ 7 6 ρ ρ w & ρ &&&& w Δ w && & q q Δ q 5 E 5.4

Eqações Inegras o Problema. Inroção Nese capílo mosra-se o esenvolvmeno para obenção as eqações negras para resolver o problema nâmco lnear e placas espessas conserano as eqações apresenaas no capílo aneror. Esas eqações negras serão obas a parr o Segno Teorema e Be e serão saas na resolção o problema pelo Méoo os Elemenos e Conorno.. Conserações Geras a Formlação Por convenênca no ranscorrer esa seção e as prómas será lzaa ma noação ncal represenano-se por leras gregas os ínces qe varam e a e por leras romanas os ínces qe varam e a. Com sso as rês eqações e eqlíbro e as cnco epressões os esforços reslanes apresenaas no capílo aneror poem ser escras em noação ncal ; β; γ conforme se sege:

a Eqações e eqlíbro M Q β β Q ρ q ρw θ.a b Epressões os esforços reslanes M Q β ˆ ρ Mβ q w δ λ 6 D λ θ w β.b seno λ / m parâmero caracerísco as eqações e Ressner e β δ o ela e Kronecker. Nesas eqações os os ponos represenam a segna ervaa as varáves prmáras em relação ao empo. Na epressão e M β em.b o momeno Mˆ β é escro na forma: M ˆ β D θ β θ β θγ γδβ. Além sso as epressões as eformações específcas generalzaas em fnção os eslocamenos generalzaos a placa qano se lza a eora lnear são aas como se sege: a Deformações específcas e fleão θ θ.a χ β β β

b Deformações específcas csalanes ransversas w.b ϕ θ Vale ressalar qe na eora clássca e placas eora e Krcoff as eformações csalanes ransversas e as nércas roaconas não são conseraas o qe conz a ma mprecsão as resposas os valores os moos mas elevaos e vbração MINDLIN 95. Haa vsa qe o campo e eslocamenos é ecao pelos prmeros moos enqano qe os maores moos são esperaos pelos esforços nernos.. Conções e Conorno A presene formlação ncorpora rês conções e conorno por boro as qas poem ser prescros em caa ma as rês reções generalzaas o eslocameno o a força e sperfíce corresponene. Represenano por Γ o conorno oal a placa e camano Γ o conorno one os eslocamenos generalzaos θ e w são prescros e Γ p one as forças e sperfíce generalzaas p e p são prescras em-se: Em Γ : θ θ w w.4 Em Γ p : p p p p.5 com 4

p p M Q β β n n β β.6 one n β são os co-senos reores a normal eeror ao conorno..4 Eqação Inegral o Méoo os Elemenos e Conorno Sea m sólo qalqer em eqlíbro one se esea eermnar o campo e eslocamenos e m meo elásco. Assm para o presene problema em-se ma placa efna por m omíno represenao pela sperfíce méa e m conorno Γ represenao pela lna qe conorna a placa com espessra consane e sea a m carregameno q por nae e área aano em segno a regão acraa a Fgra.. q q Fgra. - Regão qe efne o problema e placa espessa. Γ Anes e realzar o esenvolvmeno as eqações negras algmas conserações evem ser feas; para sso m campo e eslocamenos generalzaos é efno assm como o conorno e o omíno e neresse. 5

.4. Conserações prelmnares Por convenênca os eslocamenos generalzaos θ e w efnos no níco ese capílo serão represenaos por e o ana genercamene como k. Sea o omíno represenao pela sperfíce méa a placa e sea Γ o conorno corresponene. Assm no neror e conseram-se as segnes conções ncas:.7a k k k.7b k k v k e as conções e conorno prescras sobre Γ para as rês reções generalzaas a placa efnas por: k k em Γ p k p k em Γ p.8a.8b seno Γ Γ.8c Γ p Sea ana m omíno eerno ao prmero com m conorno Γ corresponene ambém em eqlíbro e coneno a refera placa ver Fgra.. 6

seno e negração Γ Γ Fgra. - Domíno compleo o problema. As eqações conseraas nas respecvas regões são aas a segr. a Na regão Γ : Deslocamenos: k Forças e sperfíce: p k seno p p M Q β n n β.9 Deformações específcas: χ ϕ β β. Esforços: M Q β ˆ ρ Mβ q δ λ 6 D λ β. 7

8 Eqações e eqlíbro: q Q Q M ρ ρ β β.a seno β γ γ β β β δ ˆ D M.b b Na regão Γ : Deslocamenos: k Forças e sperfíce: k p seno β β n Q p n M p. Deformações específcas: β β ϕ χ.4 Esforços: ˆ ˆ β β Q Q M M.5

9 Eqações e eqlíbro: F Q F Q M β β.6a seno ˆ ˆ β γ γ β β β λ δ D Q D M.6b Os esforços generalzaos F e F são conseraos para a obenção a solção fnamenal e se relaconam com as forças f e f esenes nos ponos saos ao longo a espessra a segne forma: F f F f.6c.4. Eqação negral básca Nesa seção o Segno Teorema e Be é sao para se ober a eqação negral lzaa no MEC. Incalmene consera-se a regão Γ one a prmera as epressões em. é escra na forma: β β β δ ρ λ 6 ˆ q M M.7

E seam as segnes epressões os esforços M ˆ C χ ; β βγθ γθ M C β βγθ χ γθ.8 Q ϕ β C β θ θ Q C β β θ ϕ θ relaconaas às componenes o ensor e qara orem e consanes eláscas C βθ para o caso e maeral sorópco. Porano conserano as epressões em.8 e a propreae e smera as consanes eláscas C C poe-se escrever: βθ βθ M ˆ χ Q ϕ χ M ϕ Q β β β β γθ γθ θ θ E ana conserano.7 ρ M β q δβ χβ Qβϕβ χγθ Mγθ ϕθqθ λ 6 e alerano os ínces o lao reo a galae obém-se: ρ M β q δβ χβ Qβϕβ χβ Mβ ϕq λ 6 Assm reagrpano os ermos e negrano no omíno em-se Mβ χβ Qϕ Mβ χβ Qϕ ρ q δ β χβ.9 λ 6 A segr sbsno. e.4 na epressão.9 em-se:

q Q M Q M 6 β β β β ρ λ e negrano por pares em ambos os laos com o aílo o eorema a vergênca obém-se: Γ Γ Γ Γ Q n Q Q M n M β β β β Γ Γ Γ Γ Q n Q Q M n M β β β β q 6 λ ρ λ. Agora conserano as epressões.9 e. e ana as eqações e eqlíbro.a e.6a a epressão. fca na forma: Γ Γ Γ Γ Γ Γ Γ Γ q q p p F p F p 6 λ ρ λ ρ ρ Agrpano enão os ermos semelanes cega-se à segne galae: Γ Γ Γ Γ q p p p p F F λ 6 λ ρ ρ ρ. Assm escreveno a eqação acma na forma geral para as rês reções generalzaas cega-se a

Γ Γ Γ Γ q p p F ρ λ 6 λ ρ ρ.. Para a eermnação a eqação negral a ser saa no MEC conserase qe as forças e omíno generalzaas F poem ser represenaas por: e F δ. one δ é ma fnção generalzaa camaa ela e Drac com snglarae em e em-se ana o veor náro e efno para as rês reções. A fnção ela e Drac em a segne propreae: se se δ f f. Conserano. e as propreaes aas em. a negral e omíno o lao esqero em. com perencene à regão orna-se e e e F δ δ.4 Logo com base em. a eqação.4 poe ser escra como: F.5 Desa forma se a força generalzaa nára aar nepenenemene poem-se escrever as segnes relações:

e e p p e.6 Nas epressões.6 as varáves apresenaas poem ser efnas como se sege: é o pono e aplcação as cargas concenraas generalzaas náras ambém camao e pono fone; é o pono one são observaos os efeos as cargas náras aplcaas esgnao por pono campo; é o eslocameno generalzao na reção o pono corresponene a ma força generalzaa concenraa nára aplcaa na reção o pono ; p é a força e sperfíce generalzaa na reção o pono corresponene a ma força generalzaa concenraa nára aplcaa na reção o pono. Com as conserações e.5 e.6 a eqação. é escra para m pono qalqer sao no neror a regão para as rês reções generalzaas na segne forma: [ ] Γ Γ q p p ρ λ

4 6 λ ρ ρ.7 A eqação.7 é a eqação negral básca o Méoo os Elemenos e Conorno para o problema qe esá seno conserao escra para as rês reções seno vála para m pono qalqer no neror a regão. Observa-se qe o úlmo ermo esa eqação é referene à ranslação nercal seno porano m ermo a mas nas eqações negras em relação ao rabalo e PROVIDAKIS e BESKOS. Para escrever a eqação negral.7 para os ponos saos sobre o conorno Γ orna-se necessáro esar os lmes as negras qano o pono ene ao conorno KARAM 986. Assm para m pono localzao em Γ sege qe a eqação negral e conorno poe ser escra como: [ ] Γ Γ q p p c ρ λ 6 λ ρ ρ.8 one c epene a geomera o conorno no pono. Conserano as eqações.7 e.8 observa-se qe esa úlma poe ser escra para m pono perencene ao omíno o ao conorno Γ one para ponos nernos c vale δ e para ponos o conorno ca normal é conína c vale / δ.

A solção as eqações negras fca bem esabeleca meane a escola apropraa as fnções generalzaas e p BANERJEE 994. Assm evo à faclae e aplcação a presene meoologa emprega a solção fnamenal a esáca para resolver o problema e análse nâmca e placas..5 Solção Fnamenal A base a presene meoologa é a solção fnamenal qe naa mas é o qe o prncípo a casa e efeo one se esea saber a resposa e m meo em ma aa reção evo à aplcação e ma carga nára em m ao pono. A segr os ensores represenavos a solção fnamenal os eslocamenos generalzaos e corresponenes forças e sperfíce generalzaas serão apresenaos..5. Deslocamenos generalzaos WEEËN 98 apresena os ensores presenes nas eqações.7 e.8 corresponenes aos eslocamenos a solção fnamenal a segne forma: β {[ 8B z nz ] δ [ 8A z ] r r } β β.9a 8π D r r.9b 8π D nz 8π D λ [ z nz 8 nz ].9c one r é a sânca enre o pono fone e o pono campo. / r r 5

r r r r. com r. z λr. As consanes A z e B z epenem as fnções e Bessel mofcaas e orem nera K z e K e poem ser epressas por: z A z K z z [ K z z ] ; z K z z [ K z z ] B.4 one K z e K são calclaas aravés e epansões polnomas segno z ABRAMOWITZ e STEGUN 965..5. Forças e sperfíce generalzaas Os ensores p presenes nas eqações.7 e.8 qe represenam as forças e sperfíce a solção fnamenal são obos a parr as segnes epressões: p γ M n.5a γ β β β p M n.5b γ γ β β β p Q n.5c p Q β n β.5 6

nas qas os momenos e esforços coranes evos ao carregameno concenrao náro nas reções γ e são represenaos por Q e γ β Q β respecvamene. M e γ β M β KARAM 986 apresena o esenvolvmeno as forças e sperfíce generalzaas lzano.5 as qas são aas pelas segnes epressões: p γ 4π r { [ 4A zk ] δ r r n [ 4A ] γ n [ 8A zk ] r r r } [ Bn A r ] p γ γ γ r n γ n λ.6 π nz n r r n 8π p π r p r n γ r γ n one r n é a ervaa e r em relação à normal no pono seno efna por: r r n.7 n r n.5. Snglaraes os ensores Para o caso em qe os ponos e forem concenes os ensores e p mosraos respecvamene nas as seções anerores apresenam snglaraes em r. Assm epanno A z e B z conforme.4 aravés a sbsção as epressões e K z e K observa-se qe: z 7

a Para A z as parcelas qe possem snglarae e orem r se cancelam ocorreno o mesmo para as parcelas com snglarae logarímca. Logo A z não poss snglarae. b Para B z as parcelas com snglarae r ambém se cancelam porém as parcelas com snglarae logarímca não. Com sso conclí-se qe B z poss snglarae e orem nr. Poe-se conclr enão qe os ensores e eslocamenos generalzaos e forças e sperfíce generalzaas epressões.9 e.6 apresenam os segnes pos e snglarae: poss snglarae p poss snglarae nr ; nr e r..6 Transformação as Inegras as Forças e Domíno em Inegras e Conorno As negras e omíno qe aparecem nas eqações.7 e.8 referenes ao carregameno eerno aplcao serão ransformaas em negras e conorno meane a aplcação o eorema a vergênca. Assm conserano qe q q consane obém-se a segne negral: q λ one q v λ n Γ v sasfaz a eqação e Posson:.8 v.9 8

9 As epressões obas por WEEËN 98 para v são: 5 4 8 z n z r r D v λ π.4 [ ] 64 56 4 z n z nz z D v λ π.4 Dervano as epressões.4 e.4 em relação às coorenaas o pono são obas as segnes epressões: [ ] β β β δ π 4 5 4 8 r r nz nz D r v.4 [ ] 5 4 8 z n z nz D r r v λ π β β.4 Assm sbsno as eqações.8 e.9 nas eqações negras.7 e.8 e ana aplcano o eorema a vergênca nas eqações reslanes obém-se: [ ] Γ Γ λ ρ ρ Γ n v q p p k ρ.44 e para ponos fones perencenes ao conorno: [ ] Γ Γ λ ρ ρ Γ n v q p p c

kρ.45 com k e 6 λ v aos pelas epressões.4 e.4. As negras e omíno presenes nas eqações acma não são ransformaas em negras e conorno pos as mesmas evem ser avalaas no omíno. para Dervano.9 em relação às coorenaas o pono as epressões β são aas como se sege: 4π D r {[ 4A 4zK ] r δ [ 4A ] r δ r δ β γ γ β β γ βγ [ 8A zk ] r r } r.46a [ nz δ r r ] β γ β β β.46b 8π D Como será vso no Capílo 5 m conno e eqações algébrcas é monao cas resposas e eslocamenos e forças e sperfíce em ponos o conorno e e eslocamenos em ponos o omíno são obas a parr a resolção o ssema e eqações. Poserormene o cálclo os esforços em ponos nernos..7 Esforços em Ponos Inernos: Momenos e Coranes Após a resolção o ssema e eqações o cálclo os momenos e esforços coranes nos ponos nernos é realzao aravés as epressões. one as ervaas os eslocamenos qe nela aparecem são sbsías pelas 4

4 ervaas a eqação negral.44. Noe-se qe essas ervaas são calclaas em relação às coorenaas o pono. Nese caso ém-se as segnes ervaas: r r r λ r z zk A r r A zk A r r B.47 zk K r r K r r r r β β β δ r n r r r n n Enão com base nas conserações acma as epressões os momenos e esforços coranes nos ponos nernos apresenam as segnes formas respecvamene: Γ Γ Γ Γ Γ Γ w q p p M k k k k β β β β q ρ ρ δ λ β βθ θ β β ρ z k.48 e

4 Γ Γ Γ Γ Γ Γ w q p p Q k k k k β β β β ρ ρ β βθ θ β ρ z k.49 Noa-se qe nas epressões.48 e.49 as as úlmas negras e omíno são referenes às nércas ranslaconas e represenam parcelas aconas obas nese rabalo em relação às eqações negras apresenaas por PROVIDAKIS e BESKOS. A eermnação os ensores k β k p β β w e β z presenes nas eqações.48 e.49 é fea sbsno-se as epressões os eslocamenos nos ponos nernos e sas ervaas nas epressões os esforços. Assm caa ensor é obo aplcano-se as relações abao. Para o ensor k β na epressão os momenos: β β β β β γ γ βγ β γ βγ δ δ D D.5 Para o ensor k β na epressão os esforços coranes: β β β β γ βγ βγ λ λ D D.5

Para o ensor p β k na epressão os momenos: p βγ D p γ β p βγ p p γ γ δ β.5 p β D p β p β p p δ β Para o ensor p β k na epressão os esforços coranes: p p βγ β D λ D λ p p βγ p p β γ β β.5 Para o ensor w β na epressão os momenos: w β D v γβ v β γ v v γ γ δ β λ γ β v βγ γ γ δβ nγ.54 Para o ensor w β na epressão os esforços coranes: D λ w β vβ γ v γβ βγ γ β n γ λ.55 Para o ensor z β na epressão os momenos: δ D z β γ γβ βγ γ γ γ γ γ β.56 4

Para o ensor z β na epressão os esforços coranes: D λ z β βγ γ γ γβ.57 Os ensores presenes em.56 e.57 são obos ervano-se a epressão.46 em relação às coorenaas o pono sano.47. Assm cega-se às segnes epressões: β γφ 4π D r [ 8A 6zK r r δ φ β φ δ δ γβ γ δ φ φβ r r z K γ δ γβ r r r β δ φγ δ 4A 4zK φ γ r r δ β γ β r δ φ δ z K r r β r γ φ 8A zk r φγ ] γ δ β φβ r δ 4A 44A 8zK r.58a r r β r φ r δφβ r βδφ r φδ.58b 4π Dr βφ β De forma análoga ervam-se.9.6.4 e.4 em relação às coorenaas o pono e após sbsr esses reslaos em.5 a.57 são obas as segnes epressões após reagrpar os ermos: Para o ensor β k na epressão os momenos: 4πr [ 4A zk δ r δ r 8A zk r r r βγ βγ γ β β γ 4A r ].59a δ β γ β nz δ β r r β.59b 8π 44

Para o ensor p β k na epressão os momenos: p βγ D 4π r { 4A zk δ n δ n 4A 6A 6zK z K [ n r n r r δ r δ r r ] p 8A zk δ r r n r r 4 4A 8zK z K r r r r } β γ n β γβ γ β β γ γ β γ β γβ [ A zk r n r n 4A zk r r r A δ ] β β β β n β r n δ n β n γ β γ n.6a D λ.6b 4π r Para o ensor w β na epressão os momenos: w β {4 nz [ r n r n δ r ] 4[ r r δ ] r } r β β β n β β n 64π βγ n γ λ.6 Para o ensor β k na epressão os esforços coranes: βγ δ γβ [ B Ar r ] λ γ β.6a π β r β.6b π r Para o ensor p β k na epressão os esforços coranes: p [ A zk r r n A n r A zk r r ] D λ.6a 4π r βγ δ γβ n γ β γ β 4 β γ r n [ z B n z A r ] D λ.6b 4π r p β r β β n 45

Para o ensor w β na epressão os esforços coranes: w β [ nz nβ r β r n ] βγ nγ.64 8π λ Para o ensor z β na epressão os momenos: [ 4A zk δ 4 4A zk r r A zk δ δ ] z β β β γ βγ.65 π r Para o ensor z β na epressão os esforços coranes: z λ r β.66 π r β 46

4 Implemenação Nmérca 4. Inroção Nese capílo é escra a mplemenação nmérca lzaa para a resolção o problema e análse nâmca lnear e placas espessas pelo Méoo os Elemenos e Conorno conserano a formlação e a écnca apresenaas nos os capílos anerores. 4. Eqações Inegras Dscrezaas Incalmene consere o conorno Γ screzao com elemenos nmensonas em qe caa elemeno poss m conorno Γ e o omíno screzao em céllas nernas ranglares caa ma possno m omíno l Fgra 4.. Γ Γ l Fgra 4. - Domíno screzao com elemenos e conorno e céllas nernas. 47

A screzação é realzaa lzano-se elemenos e conorno qarácos soparamércos conínos e esconínos e céllas nernas ranglares consanes com geomera lnear. As eqações negras para o pono fone no conorno e para o pono fone no omíno aas respecvamene por.45 e.44 serão escras em forma screzaa e represenaas e ma únca manera como sege: [ ] Γ Γ Γ n v q p p c λ ρ ρ && && k ρ & & 4. São saas fnções e nerpolação para apromação as fnções envolvas ano para o conorno como para o omíno. Assm fano-se o pono fone no conorno e negrano-se os elemenos e conorno e as céllas e omíno cega-se a m conno e eqações para as rês reções generalzaas. Logo a eqação 4. apresena o segne aspeco em sa forma screzaa: Γ Γ Γ Γ Γ Γ M l m N N n N n l q U N U S U N P P N U C U & & 4. one é ma marz qe coném os coefcenes ; é o veor e eslocameno o pono fone; N é o número e elemenos e conorno; M é o número e céllas e omíno; C C U N e N são as marzes qe conêm as fnções e nerpolação lzaas para apromarem o conorno e o omíno respecvamene; e U U são as marzes qe conêm as componenes os ensores a solção fnamenal relavos aos eslocamenos; é ma marz P 48

qe coném as componenes os ensores a solção fnamenal relavas as n n forças e sperfíce; U e P são os veores qe conêm as componenes os eslocamenos e forças e sperfíce respecvamene relavos aos ponos noas o elemeno e conorno conserao; U & m é o veor qe coném as componenes e aceleração nercal relavo ao pono noal a célla e omíno em qesão; epressão: S é m veor cas componenes são aas pela s k v k λ k n 4. one as componenes e e foram apresenaas no Capílo. k v k De forma análoga a eqação negral 4. poe ser escra em sa forma screzaa conserano c gal a δ one o pono fone é fao no omíno obeno-se novamene m conno e eqações para as rês reções generalzaas seno apresenaas como a segr: U N N M n n U N Γ P P N Γ U q S Γ U N N Γ Γ Γ l l & m 4.4 U Para m pono qalqer o elemeno e conorno são conseraas as segnes epressões para nerpolação os eslocamenos e forças e sperfíce em fnção e ses valores noas: U P NU NP n n 4.5 enqano para m pono localzao no neror o omíno as fnções e nerpolação os ermos nercas são apresenaas como: 49

& l m NU& 4.6 U Nas epressões 4.5 em-se qe as fnções e nerpolação são epenenes a coorenaa nrínseca η como será vso na Seção 4. orna-se necessáro ransformar a ferencal e conorno Γ para esse ssema. Assm sabeno-se qe J é o acobano essa ransformação enão a segne epressão é lzaa: Γ J η 4.7 As segnes marzes são efnas: G Γ U N Γ 4.8 Hˆ P N Γ 4.9 Γ Γ B q S Γ 4. M l l U N 4. Os procemenos para o cálclo a eqação 4. serão apresenaos na Seção 4.5 e para as eqações 4.8 4.9 e 4. serão mosraos a segr. Assm com as conserações feas acma e qano o pono fone esver sao no conorno em-se qe a eqação 4. poe ser escra como: C U N G P N Hˆ U N B M l M U& 4. l l o ana 5

N H U N G P N B M l M U& 4. l l one H ˆ para H 4.4 H H ˆ C para forma: Para o pono fone localzao no omíno a eqação 4.4 é escra na U N G P N Hˆ U N B M l M U& 4.5 l l Em vsa sso ma negração nmérca é necessára para avalar as epressões 4. e 4.5. Para ano a eqação 4.7 é lzaa nas negras e conorno as eqações 4.8 a 4.. A qarara e Gass é empregaa lzano as segnes epressões one as negras são sbsías por somaóros: K U N Γ U N J U N k Γ - K P N Γ P N J P N k Γ - K S Γ S J S k Γ - η J w 4.6 k k k k η J w 4.7 η J w 4.8 k k one K é o número e ponos e negração; w k é o peso assocao ao pono e negração. 5

Na negração nmérca a qanae e ponos e Gass aoaos para efear o cálclo é esabeleca meane m créro e afasameno e apromação enre o pono fone e o pono campo ca varrera consse e 4 a ponos. 4. Elemenos o Conorno Os elemenos o conorno lzaos no programa são elemenos qarácos soparamércos poeno ser conínos e esconínos. 4.. Elemeno qaráco soparamérco coníno Ese é m elemeno caracerzao por apresenar rês ponos noas saos sobre ma crva seno os localzaos nas eremaes e m ercero enre esses os. As fnções e nerpolação são saas para apromar ano as coorenaas como as varáves envolvas aravés e ma fnção o segno gra conforme Fgra 4.. Γ - η Fgra 4. - Elemeno qaráco soparamérco coníno. Após ma ransformação as coorenaas e as varáves envolvas são escras em m novo ssema em fnção a coorenaa nrínseca η. Tal elemeno assegra a connae as fnções conseraas enre os elemenos aacenes. 5

As fnções e nerpolação epenenes a coorenaa amensonal η são aas como: N η η N η η 4.9 N η η Assm para m pono qalqer o elemeno em-se qe sas coorenaas são calclaas em fnção e sas coorenaas noas aravés a segne epressão marcal: n M 4. one 4.a N N N M 4.b N N N n 4.c Os eslocamenos e as forças e sperfíce são nerpolaos conforme 4.5 one se em para o elemeno e conorno conserao: 5

U 4.a p p p P 4.b N N N N N N N N N N 4.c n U 4. p p p p p p p p p n P O acobano a ransformação é obo a parr e ervaas e 4. para o qal se em a segne epressão: Γ η η η J 4. 4.. Elemeno qaráco soparamérco esconíno Na Fgra 4. é apresenao o elemeno qaráco soparamérco esconíno para o qal o procemeno é o mesmo lzao no em 4.. seno necessáro mar apenas as fnções e nerpolação. Essas por sa vez são obas conserano-se qe a fnção eva possr m valor no pono noal conserao e zero nos oros os. E com sso como os ponos noas e 54

não esão saos nas eremaes o elemeno conserao não averá connae as fnções envolvas nessas eremaes. a l Γ b - η Fgra 4. - Elemeno qaráco soparamérco esconíno. As fnções e nerpolação esse elemeno são aas em fnção as varáves a b e l na segne forma: N lη lη l b l a b l b [ a b lη] lη N 4.4 l a l b N lη lη l a l a b l b one a é o afasameno o nó à eremae; b é o afasameno o nó à eremae; l é o comprmeno oal o elemeno. Deve-se noar qe esses parâmeros evem esar e acoro com o seno e negração. Na Fgra 4. l é o comprmeno enre os ponos e. Ese elemeno apresena algmas parclaraes as como: qano a e b o ana a e b seno ese elemeno camao e semesconíno one as fnções 4.4 poem ser saas para avalar as varáves o problema. Para o caso em qe se ena a e b nlos as epressões 4.4 recaem nas epressões 4.9. 55

4.4 Desconnae a Normal o as Conções e Conorno Nesa seção são apresenaas algmas parclaraes para o conorno. Para o caso one aa esconnae a normal não é assegraa a connae as forças e sperfíce no conorno e conforme Fgra 4.4 a normal poe apresenar reções ferenes para o mesmo pono noal qe perença a os elemenos aacenes. elem A elem n A n B Fgra 4.4 - Caso a esconnae a normal. Uma forma e resolver esse problema poera ser lzano o o nó plo o o elemeno esconíno. 4.4. Ulzação e nó plo Ese procemeno é lzao qano no pono e nerseção enre os elemenos aacenes se ena esconnae a normal o a conção e conorno qano se conece a força e sperfíce nos os elemenos o enão qano o eslocameno é coneco nm elemeno e a força e sperfíce é coneca no oro. Para ano conseram-se os ponos noas na mesma posção caa m perenceno a m elemeno ferene conforme Fgra 4.5. elem A B elem n A n B Fgra 4.5 - Caso e nó plo. 56

Para assegrar a connae e eslocamenos no pono e nerseção mpõe-se o mesmo eslocameno enre os os nós. 4.4. Ulzação e elemeno esconíno Para o caso em qe nma eermnaa posção e m nó aa esconnae a normal one as forças e sperfíce não são conecas em nenm os os elemenos aacenes a lzação o nó plo vso no em aneror não resolve o problema. Iso se eve ao fao e er-se m número e eqações nepenenes menores qe o número e ncógnas para esse nó evo ao eslocameno poer ser coníno no pono e as forças e sperfíce não. Nese rabalo é lzao para esses casos o elemeno esconíno conforme Fgra 4.6. Ese elemeno é caracerzao por sa precsão apresenar a mesma orem a precsão o elemeno coníno qano se escole ma sânca convenene os ponos noas e eremae o elemeno assm como os ponos e negração. elem A B elem n A n B Fgra 4.6 - Caso e elemeno esconíno. 4.5 Célla Inerna A presene seção escreve scnamene a célla empregaa na screzação o omíno. 57

As céllas nernas consanes lzaas nese rabalo apresenam forma ranglar seno as mesmas represenaas conserano m ssema e coorenaas nrínseco conforme poe ser observao na Fgra 4.7. / / Fgra 4.7 - Ssema e coorenaas nrínseco para célla ranglar consane. As coorenaas e m pono o neror a célla são calclaas pela epressão 4. one a marz as fnções e nerpolação é represenaa como: [ I I I M ] 4.5 one I é a marz enae e orem com calclao pela relação: 4.6 e com n coneno as coorenaas e caa m os vérces o rânglo ao por 4.. O acobano essa ransformação é ao pela segne epressão: J A 4.7 58