MESTRADO EM ECONOMIA PEDRO DE OLIVEIRA ANDRADE FUNÇÕES DE REAÇÃO FISCAL HORIZONTAL PARA OS ESTADOS BRASILEIROS: HÁ GUERRA FISCAL NO BRASIL?

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1 MESTRADO EM ECONOMIA PEDRO DE OIVEIRA ANDRADE FUNÇÕES DE REAÇÃO FISCA HORIZONTA PARA OS ESTADOS BRASIEIROS: HÁ UERRA FISCA NO BRASI? FORTAEZA 2012

2 PEDRO DE OIVEIRA ANDRADE FUNÇÕES DE REAÇÃO FISCA HORIZONTA PARA OS ESTADOS BRASIEIROS: HÁ UERRA FISCA NO BRASI? Dsseação de Mesado apesenada como equso pacal paa a obenção do gau de Mese em Cêncas Econômcas pelo Cuso de Pós- aduação em Economa (CAEN) da Unesdade Fedeal do Ceaá. Oenado: Pof. Robeo Tawa Feea FORTAEZA 2012

3 Dados Inenaconas de Caalogação na Publcação Unesdade Fedeal do Ceaá Bbloeca de Pós aduação em Economa - CAEN A567f Andade, Pedo de Olea Funções de eação fscal hozonal paa os esados basleos: há guea fscal no Basl? / Pedo de Olea Andade f. : l. colo., enc. ; 30 cm. Dsseação (Mesado) Unesdade Fedeal do Ceaá, Pogama de Pós aduação em Economa, CAEN, Foaleza, Oenação: Pof. D. Robeo Tawa Feea Tíulo. 1. Imposo sobe Cculação de Mecadoas e Seços ICMS 2. uea Fscal 3. I. CDD 336

4 Esa dsseação fo submeda à Coodenação do Cuso de Pós-aduação em Economa (CAEN), como pae dos equsos necessáos à obenção do íulo de Mese em Cêncas Econômcas, ouogado pela Unesdade Fedeal do Ceaá (UFC) e encona-se à dsposção dos neessados na Bbloeca da efeda Unesdade. A cação de qualque echo desa dsseação é pemda, desde que fea em confomdade com as nomas cenífcas. Daa da apoação: 27 de feeeo de Pof. Robeo Tawa Feea Oenado Pof. Fabíco nhaes Membo da Banca Examnadoa Pof. Paulo de Melo Joge Neo Membo da Banca Examnadoa

5 ARADECIMENTOS osaa de agadece a Deus, que connuamene em deamado bênçãos sobe mnha da e que me em dado foças paa segu em fene. Agadeço à mnha famíla, de onde sempe obe apoo paa mnhas adades. Aos meus pas, dona Rose e seu Tagno, os plaes mas mpoanes de mnha da, esponsáes po udo aqulo que sou. Ao meu mão, Buno, po sua expeênca de da e po sua nelgênca, que me ajudaam númeas ezes duane esa camnhada. Também agadeço ao pofesso oenado Robeo Tawa Feea, pela mensa seguança e anquldade e po odas as colaboações feas, sem as quas esa dsseação não se ea concezado. Aos pofessoes Paulo Neo e Fabíco nhaes, po fazeem pae da banca examnadoa. Aos colegas da uma de 2010 do Mesado Andeson Bezea, Fabíco Machado, ucas Nobe, Tago Almeda, Caolna Machado, Zlâna Maano, Celna Olea, Dego de Maa, ucas ee, ulheme Padlha, Buno Holanda e Rodolfo Heald e ao colega da uma de 2011 uís Calos, com os quas fo esabelecda uma gande pacea e, po meo desa, consuímos um gupo basane undo. Agadeço especalmene aos colegas do Mesado Csano Sanos e Welgon omes (ese, um conempoâneo da gaduação) e aos colegas do douoado Eealdo Almeda e Rodolfo Cosa, pelas nemnáes hoas de esudo junos e pelo apoo nas hoas mas dfíces. Agadeço, anda, aos colegas do Douoado Thbéo Moa, João Paulo uedes e Cânddo Ála, ambém conempoâneos da gaduação. A odo o copo acadêmco do CAEN, especalmene aos pofessoes dos quas e a opoundade de se aluno nas desas dscplnas do cuso: Sebasão Caneo, Emeson Manho, João Máo de Fança, Mauíco Benegas, Ian Casela, Alm Bencou, Fedeco Alenca e José Ramundo Caalho.

6 A odos os funconáos do CAEN, especalmene seu Adelno, Clebe, Camem, Csna e Máca, pela smpaa e po sempe eem esado à mnha dsposção paa ajuda-me no que fosse necessáo. À FUNCAP (Fundação Ceaense de Apoo ao Desenolmeno Cenífco e Tecnológco), pela bolsa concedda. E a odos os demas que conbuíam de alguma foma paa a ealzação dese abalho.

7 RESUMO O Imposo sobe Cculação de Mecadoas e Seços (ICMS), de compeênca esadual, é o buo mas mpoane em olume de aecadação em oda a economa baslea e os esados basleos o êm ulzado como nsumeno de políca ndusal, concedendo ncenos fscas paa a aação de nesmenos. Exse edênca anedóca de que os esados esão engajados em uma compeção buáa hozonal, na qual enes de mesmo níel heáquco dspuam po uma mao faa da aecadação de um buo. Nesa guea fscal, cada esado, ao esabelece suas alíquoas, lea em consdeação as decsões de defnção de alíquoas dos ouos esados. Na lnguagem da Teoa dos Jogos, a defnção da alíquoa buáa sea a esaéga do jogo. Esa dsseação em po objeo esma uma função de eação fscal esadual, com dados em panel paa o peíodo , na qual a azão Aecadação do ICMS/Poduo Ineno Buo esadual é ulzada como medda de alíquoa buáa. Dos modelos dsnos são mplemenados: um no qual os esados agem smulaneamene na defnção de alíquoas (modelo Nash) e ouo em que é admda a possbldade de um esado aua como um líde Sackelbeg, defnndo suas alíquoas em um pmeo momeno e sendo obseado pelos demas, que em seguda jogam Nash. Os esulados sugeem uma nclnação posa da função de eação fscal, condzenes com a leaua empíca. No modelo Sackelbeg, somene os esados da Baha e de oás e o Dso Fedeal apesenam coefcenes esascamene sgnfcaos em odas as especfcações esadas. Palaas-chae: Imposo sobe Cculação de Mecadoas e Seços - ICMS, guea fscal.

8 ABSTRACT The Tax on Cculaon of oods and Seces (ICMS), of sae compeence, s he mos mpoan ax n Bazlan economy, and Bazlan saes hae used as an nsumen of ndusal polcy, gng ax ncenes o aac nesmens. Thee s anecdoal edence ha saes engage n hozonal ax compeon, n whch enes of same heachcal leel e fo a bgge shae of ax eenues. In hs "ax wa" each sae, by seng s aes, akes no accoun ohe saes axes. In ame Theoy language, he seng of he ax ae would be he "saegy of he game. Ths dsseaon ams o esmae a sae-leel ax eacon funcon, wh panel daa fo he peod , n whch he ao ICMS Reenue/Sae oss Domesc Poduc s used as a ax ae measue. Two dffeen models ae mplemened: one n whch saes ac smulaneously n seng aes (Nash model), and anohe whch adms he possbly ha one sae acs as a Sackelbeg leade by seng s aes a fs; he ohes obsee he leade and hen play Nash. The esuls sugges a pose slope of he fscal eacon funcon, conssen wh he empcal leaue. In he Sackelbeg model, only he saes of Baha and oás, besdes he Fedeal Dsc, pesen sascally sgnfcan coeffcens n all esed specfcaons. eywods: ICMS, ax compeon.

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REFERENCIA TEÓRICO Infomações sobe o ICMS Resão de leaua Modelos eócos de compeção buáa Um modelo básco de compeção buáa Um modelo de compeção buáa com ldeança METODOOIA EMPÍRICA Esaéga de esmação Descção dos dados e das aáes APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESUTADOS Modelo Nash Modelo Sackelbeg CONCUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE A: RESOUÇÃO DO MODEO DE COMPETIÇÃO TRIBUTÁRIA COM IDERANÇA... 53

10 8 1. INTRODUÇÃO Em Economa do Seo Públco, o fedealsmo fscal esuda quas compeêncas, em emos de aecadação e gasos, deem se abuídas ao goeno cenal e quas deem se enegues aos níes descenalzados de goeno, ou seja, como as compeêncas e como os nsumenos deem se alocados nas dfeenes camadas da admnsação públca. Em ouas palaas, o fedealsmo fscal é um maco geal nomao paa abução de funções de dfeenes níes de goeno e de nsumenos fscas apopados paa o cumpmeno dessas funções. No acabouço do fedealsmo fscal, ópcos que geam gandes debaes são os elaconados às neações fscas hozonas e ecas ene goenos. As neações fscas hozonas são aquelas ene goenos de mesmo níel, como ene esados ou ene muncípos. Já as neações fscas ecas são aquelas ene goenos de dfeenes níes numa fedeação como, po exemplo, ene a Unão e os esados basleos. Boa pae das neações ene goenos aconece po meo da compeção buáa (ax compeon), ambém conhecda como guea fscal. Segundo agemann, Olea e Maques Juno (2009), al compeção gea exenaldades sobe as eceas buáas de cada ene fedeado. Confome exemplfcam os auoes, quando um esado eduz as alíquoas dos buos de sua compeênca, a fm de aa compadoes de ouas egões e nesmenos e, poano, ca empego e enda em seu eóo, mpacos são geados sobe as fnanças públcas dos demas esados. O mesmo po de conflo suge ene os muncípos, quando um muncípo esole alea as alíquoas de seus mposos. Os casos cados acma são exemplos de compeção buáa hozonal. Temse, anda, a compeção buáa ecal, que suge quando dfeenes níes de goeno aplcam alíquoas sobe a mesma base buáa, o que ca exenaldades ecas, ou anda, quando o goeno cenal alea as alíquoas de buos de sua compeênca, geando mpacos sobe as fnanças públcas dos goenos subnaconas.

11 9 O foco dese abalho é a compeção hozonal ene os esados basleos. Confome aesam alguns auoes, po não possuíem auonoma paa aplca buos sobe a enda, como aconece em ouas gandes fedeações, os esados êm ulzado o Imposo sobe Valo Agegado (IVA) exensamene como um nsumeno de políca ndusal, concedendo ncenos fscas paa aa adade econômca. A compeção buáa ene os esados é sa como pedaóa, esulando em uma eosão da base do IVA ao longo do empo. A legslação do IVA é complexa e fagmenada, dedo a múlplas alíquoas deno de um mesmo esado e ao fao de que os 26 esados e o Dso Fedeal são les paa esabelece suas pópas alíquoas, espeadas algumas egas. Os buos são coleados pelo pncípo da ogem, e o coméco neesadual é axado a dfeenes alíquoas paa compensa, anda que de manea mpefea, mpoadoes líqudos que ncoem em pedas de ecea. O objeo pncpal dessa dsseação é esa a hpóese de que os esados basleos êm compedo pelo IVA, benefcando-se de auonoma admnsaa paa fomula seus buos. Nesse sendo, ulzando modelos com dados em panel, pocua-se efca se em méda exse uma neação esaégca sgnfcaa do pono de sa esaísco ene os esados na defnção de suas alíquoas buáas efeas. Dessa foma, esmam-se funções de eação fscal em dos modelos dsnos: um no qual a decsão sobe a alíquoa buáa a se aplcada é omada smulaneamene po odos os esados (jogo Nash), e ouo no qual um esado decde pmeo sua alíquoa e é obseado pelos demas e segudo po eles (jogo Sackelbeg), nos moldes de Alshule e oodspeed (2002). O abalho é desenoldo em quao seções, além desa nodução. A segunda seção é desnada ao efeencal eóco, com um ópco efeene ao Imposo sobe Cculação de Mecadoas e Seços (ICMS), o IVA aecadado pelos esados basleos, além de uma esão da leaua e da apesenação de modelos eócos sobe compeção buáa. A ecea seção coném a meodologa empíca empegada paa a esmação das funções de eação dos esados basleos nas especfcações apesenadas, além da descção dos dados e das aáes seleconadas

12 10 paa nega os modelos. A quaa seção apesena os pncpas esulados e as consdeações fnas são exposas na quna seção.

13 11 2. REFERENCIA TEÓRICO 2.1. Infomações sobe o ICMS O ICMS é um buo de compeênca dos esados e do Dso Fedeal. Incde sobe a cculação de mecadoas (naconas e mpoadas) e sobe seços como anspoe neesadual e nemuncpal, comuncações, enega eléca, além de seços pesados no exeo. Uma caaceísca mpoane do buo é que sua base buáa é ax-ncluse. Paa exemplfca, se uma ansação no alo de 100 eas é buada a 15%, o alo a se pago do mposo seá [ 0,15/(1 0,15) ] 17, 65 T = 100 = eas, no luga dos 15 eas que seam pagos se a buação fosse ax-excluse. O ICMS fo nsuído pela Consução Fedeal (CF) de 1988, a qual amplou a base do Imposo sobe Cculação de Mecadoas (ICM) em go desde Depos, a e Complemena (C) 87/1996 (a "e and") nomazou as egas de ncdênca e dedução desse buo, esabelecendo o egme de compensação e as possíes edações ao cédo do mesmo. Cada esado possu auonoma paa esabelece suas pópas egas de cobança do mposo, espeando as egas pesas na C. O ICMS é, de longe, o buo mas mpoane do país em olume de aecadação. No peíodo que abange os anos de 2000 a 2008, somene ele espondeu, em méda, po 20% de oda a aecadação buáa naconal, de acodo com dados do Insuo de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEA). Nas palaas de Afonso, Ramundo e Aaújo (1998), o país é um caso su genes ene os países ocdenas, onde o mao buo aecadado na economa não é ecolhdo pelo goeno cenal; ese delega às undades da fedeação o pode sobe a aação e alocação de nesmenos. Exse hoje uma aedade de alíquoas cobadas em ansações nenas, so é, negócos feos deno das foneas dos esados. Tas alíquoas, a pncípo, deem esa deno de uma faxa, sendo o mínmo 12%. Necessdades báscas são senas (com alíquoa zeo, o que gea um cédo buáo) ou buadas a 7%. Como

14 12 áos esados ulzam o ICMS como um nsumeno de políca ndusal, muos seoes são buados deno da faxa que a de 12% a 18% (como a ndúsa auomoblísca), enquano combusíes são buados a 25%. Bens de luxo e ouos supéfluos, como cgaos e bebdas, são buados a uma alíquoa mao, de 30% a 35%. Os esados, noadamene aqueles com dfculdades fscas, ulzam com fequênca a alíquoa mao sobe bens neláscos a peço como meo de aumena sua ecea. O ICMS é coleado pelo pncípo da ogem: a ecea a paa o esado onde o bem ou seço é poduzdo. Esados mas pobes, pcamene mpoadoes líqudos de bens e seços buáes pelo ICMS, endcam pela mudança da colea do buo da ogem paa o desno, o que edsbua as eceas em seu fao. Exse um acodo ene os esados, segundo o qual se aplcam dfeenes alíquoas no coméco neesadual. O coméco ene um esado co (peencene à egão Sul, Sudese ou Ceno-Oese) e um pobe (egões Noe e Nodese, além do Espío Sano) é buado a 7%; caso conáo, o coméco neesadual é buado a 12%, a mas baxa alíquoa aplcáel ao coméco neno em qualque esado. Comecanes egsados em um esado mpoado podem ceda as alíquoas pagas em mpoações neesaduas cona suas obgações efeenes ao buo deno do esado mpoado. Dessa foma, a alíquoa mas baxa cobada no coméco com os esados menos póspeos peme a esses esados colea mas ecea ao coba suas alíquoas nenas a poduos e seços ndos de ouos esados, e deole aos comecanes egsados o ICMS pago nessas ansações, a uma alíquoa meno. Essas alíquoas dfeencadas paa o coméco neesadual esulam em alguma palha de ecea ene mpoadoes e expoadoes líqudos ao mane o ecolhmeno na ogem. A C 87/1996 peenda cob a guea fscal ene os esados, efoçando os dsposos legas já exsenes. O pojeo ognal connha nsumenos que egulamenaam a concessão de ncenos fscas no âmbo do ICMS, mpedndo sua ulzação ndscmnada. Dane da foe essênca de alguns goenadoes,

15 13 conudo, esses nsumenos foam eados, pemanecendo em go sobe o assuno o esabelecdo na C 24/1975. De acodo em esa le, os benefícos fscas só podem se conceddos po decsão unânme do Conselho Naconal de Políca Fazendáa (CONFAZ), um fóum de dscussão de maéas de políca buáa ene os seceáos da fazenda esaduas. Conudo, na ausênca de nsâncas nsuconas paa monoa o cumpmeno das esoluções do CONFAZ, o espaço paa uma coopeação hozonal cíel fca lmado. Além dsso, a despeo de enaas aneoes, e de hae um consenso geal aceca do mpaco pejudcal da compeção buáa pedaóa nas fnanças públcas e na alocação do nesmeno, pemanece polcamene dfícl a apoação de uma legslação que hamonze as alíquoas de ICMS e as bases buáas ene os esados. A opção de muda o ecolhmeno da ogem paa o desno, po exemplo, smplfcaa o coméco neesadual, mas depaa-se com a oposção dos expoadoes líqudos, que podeam sofe pedas de ecea na ausênca de meddas compensaóas Resão de leaua A leaua modena sobe compeção buáa começa com Oaes (1972), que afma que o esulado da compeção buáa pode se uma endênca a níes menoes de ofea de seços locas que os níes efcenes. Em uma enaa de mane as alíquoas baxas paa aa nesmeno empesaal, as auodades locas podem mpm gasos abaxo de níes onde os benefícos magnas gualam-se aos cusos magnas, com consequêncas paa a comundade como peda de saláos e empego. Segundo o auo, esse compoameno é nefcene poque se odos os goenos agem dessa manea, nenhum obém anagem compea e, consequenemene, a comundade fca em uma suação po à que esaa se as auodades locas não aleassem suas alíquoas.

16 14 Essa são conasa com a pecedene, de Tebou (1956), paa quem a compeção negoenamenal po faoes móes pode eduz a nefcênca, aumenando os níes de bem-esa. Nas fomulações modenas dessa eoa, assumese que o goeno de cada egão é conolado pelos popeáos de ea locas, que buscam maxmza o alo líqudo de buos das eas da egão (afe-ax alue), ao aaíem ndíduos paa moa nessa egão. Paa ano, o goeno ofea bens públcos, que são fnancados po buos locas. Uma hpóese mpoane da eoa de Tebou é que exsem muas egões omadoas de uldade, no sendo de que nenhuma egão pode soznha alea as uldades ofeecdas aos ndíduos paa que eles moem lá. Poano, o modelo é smla aos modelos de mecados compeos paa bens pados, com a enda da ea no luga do luco e as uldades no luga dos peços. Os equlíbos paa esses modelos chegam a esulados efcenes: uma auodade cenal não pode ealoca bens e ecusos de modo a melhoa a suação de um ndíduo sem poa a de ouo. A compeção buáa exse no sendo de que as alíquoas buáas de uma egão deem se mandas baxas o sufcene paa nduz os ndíduos a moaem naquela egão, dados os bens públcos que esão sendo ofeados. Essas alíquoas são coleadas dos esdenes em foma de mposos pessoas (head axes), e são escolhdas de foma que o pagameno da axa de cada esdene guala-se ao cuso de ofeece a ele os níes escolhdos de bens e seços públcos. Essa ega de pecfcação esula em decsões de mgação efcenes. A leaua modena poseo desenoleu-se a pa das deas de Oaes (1972), sendo que boa pae nesga a axação sobe faoes móes, como o capal. Os modelos de axação sobe o capal são aados como modelos báscos de compeção buáa. Ouos auoes esendem esses modelos de modo a nclu faoes móes como o abalho, ou enão admem o abalho ambém como fao móel. Uma complação dessas deas pode se enconada no abalho de Wlson (1999).

17 15 De acodo com Alshule e oodspeed (2002), o agumeno básco dos modelos de compeção buáa é que os países econhecem que a buação pode se eada po meo de emanejameno geogáfco no caso de buação sobe o capal, e de compas em ouas egões no caso de buação sobe o consumo. Consequenemene, as alíquoas esabelecdas po ouos países podem nfluenca a alíquoa esabelecda em um deemnado país, acocíno que pode se esenddo paa o caso de uma fedeação. A leaua sobe compeção buáa ene jusdções subnaconas de mesmo níel em focado na buação sobe a podução e no papel das compas de ouas egões na eosão da base buáa, que foça uma conegênca das alíquoas ene jusdções znhas, pcamene paa um níel nfeo de buação. O pncpal agumeno eóco é que a alíquoa buáa em uma jusdção esponde a mudanças nas alíquoas de jusdções znhas (sendo a elocdade da esposa dependene da elascdade-peço da demanda do bem ou seço em quesão) e a mpoação de ouos esados é possíel. Tal agumeno pode se so em anbu e een (1993) e em een (1998). Ineações hozonas podem ambém sug dedo a faoes polícos poque, como afmam Besley e Case (1995), os eleoes compaam as alíquoas em suas pópas jusdções com aquelas das localdades znhas, ulzando essa nfomação como um dos deemnanes do desempenho dos polícos. Tabalhos empícos sobe compeção buáa hozonal esão complados em Bueckne (2003), com enfoque na buação sobe a gasolna e o cgao paa amosas de esados amecanos, confmando a hpóese de que os esados jogam Nash quando defnem suas alíquoas. De manea geal, a leaua sugee que a compeção buáa hozonal exece pessão paa baxo nas alíquoas buáas subnaconas, confmando a edênca no que se efee a bases buáas neláscas a peço. Alshule e oodspeed (2002), po ouo lado, aam da compeção hozonal ene os países da Oganzação paa a Coopeação e Desenolmeno Econômco (OCDE). Po meo de um panel, os auoes confmam a neação esaégca smulânea ene os países euopeus no que concene a alíquoas sobe o capal, mas ejeam esa hpóese paa as axas sobe o fao abalho. Os esulados enconados sugeem, anda, que os Esados Undos podem esa agndo como um

18 16 líde Sackelbeg ao esabelece sua alíquoa sobe o capal, com os euopeus segundo essa ldeança. Um bom pono de pada paa a leaua sobe o fedealsmo fscal basleo é o abalho de Afonso, Ramundo e Aaújo (1998). Os auoes dssecam os condconanes hsócos do fedealsmo basleo, fonecem dados sobe a eolução da aecadação buáa e do gaso públco e dscoem sobe a dída do seo públco, nclundo sua composção. Casanha (2003), além de desenha com dealhes o quado aual basleo, apesena poencas desafos que os admnsadoes públcos podeão enfena nos póxmos anos. Chalfun (2004) dscue as anagens e desanagens que os dfeenes gaus de cenalzação/descenalzação fscal e buáa apesenam paa o cescmeno econômco equlbado. O auo confona posções defenddas pelos cenalsas e pelos descenalsas, obseando que os dos gupos endem a se apoxma de um ou de ouo polo, no especo do ssema políco fedealsa, os pmeos susenando a concenação do pode de bua e de gasa nas mãos do goeno cenal, e os úlmos defendendo a deolução desses podees ao níel de goeno o mas dsane possíel do ceno. Pado (2000) aboda o fenômeno da guea fscal no Basl, desenhando um quado hsóco e objeando apona as consequêncas da sua páca paa as fnanças dos goenos esaduas. O auo susena duas eses: a pmea é a de que a guea fscal gea um peso moo que não necessaamene edunda em pedas paa os esados que a pacam, mas esula necessaamene em peda paa o conjuno do país, na medda em que não ca noos nesmenos e maxmza o cuso fscal de subsda pojeos pados de nesão. A segunda é a de que o acameno da guea fscal efcado em anos ecenes pode se lgado à faglzação da capacdade de egulação do goeno cenal e à fala de polícas de desenolmeno. Joge Neo e Debaco (1999) analsam a guea fscal em um modelo em que os esados, paa suplana a escassez elaa de anagens compeas (po exemplo, mão de oba qualfcada), pocuam aumena o ngesso de nesmenos pados

19 17 po meo da enúnca fscal, com a mea de que a aecadação buáa seja mao (com a peda de ecea buáa decoene da enúnca sendo mas do que compensada pelo aumeno do númeo de fmas nesndo no esado). Ulzando a abodagem da Teoa dos Jogos, os auoes enconam que a aecadação ona-se mao depos dos subsídos somene se os demas esados não se dspuseem a ambém ofeece ncenos; caso conáo, a aecadação dmnu com a enúnca. Os auoes concluem que a políca de concessão ndscmnada de ncenos az pejuízos paa os cofes públcos e que a guea fscal pode se enendda como um compoameno en-seekng pelos esados (com a dspua po enda po pae dos esados basleos dlundo em úlma nsânca o alo dessa enda). Joge Neo e Fanco (2001) analsam os aspecos que egem o compoameno dos goenos em compeção fscal. Deno do jogo poposo, mesmo após a nodução de um mposo que ulza paa efeos de aecadação o pncípo do desno, os ncenos a concede senções fscas pemanecem; poém, nese caso, é mnoado o poblema das exenaldades fscas geadas quando um esado concede senções fscas e pejudca o equlíbo oçamenáo dos esados as. A conclusão do abalho é a de que a mudança paa o pncípo do desno é condção necessáa, mas não sufcene, paa a mgação dos efeos adesos da guea fscal, sendo necessáo ambém o monoameno consane, po pae do goeno cenal, do equlíbo fscal dos esados. Na seaa dos abalhos empícos feos em âmbo naconal, Pol e Maos (2010) analsam o efeo dos buos fedeas nas decsões esaduas de políca buáa em elação ao cgao e à gasolna, leando em cona como as decsões dos esados znhos podem nfluenca a decsão local. Os auoes ulzam economea espacal em um panel com dados anuas efeenes aos esados basleos paa o peíodo ene 1995 e Os esulados aponam que, em compeção buáa ecal, o aumeno do buo fedeal gea um aumeno esascamene sgnfcao do buo esadual (o ICMS) paa cgao, mas não sgnfcao paa gasolna. No que concene à compeção buáa hozonal, os esulados mosam que um aumeno na alíquoa de ICMS de esados znhos acaea um aumeno sgnfcao na alíquoa do buo sobe a gasolna.

20 18 agemann, Olea e Maques Juno (2009) modelam um jogo de políca fscal ene a Unão e os esados basleos e consdeam ês suações: na pmea, as decsões são omadas smulaneamene; na segunda, a Unão possu a anagem de joga pmeo leando em cona a eação dos esados; e, na ecea, é poposa uma suação onde os esados deém o monopólo do pode de bua. Os esulados aponam que as decsões de políca fscal da Unão afeam a aecadação dos esados e, na ausênca de coodenação, a caga buáa é mas eleada do que na suação onde somene aos esados é conceddo o pode de bua. Peea (2006) analsa a compeção fscal em elação à despesa públca, esmando funções de eação dos esados paa dfeenes caegoas de despesas. Os esulados ndcam que exse neação esaégca esascamene sgnfcaa ene as despesas dos esados basleos, com edêncas de que haja uma compeção ene os esados paa aa capal e mão-de-oba especalzada. De Mello (2008) analsa a compeção buáa ene os esados basleos paa o peíodo compeenddo ene 1985 e 2001, buscando esma a função de eação fscal hozonal em um modelo de coeção de eos. Os esulados confmam a hpóese de compeção hozonal, especalmene ene os esados peencenes à mesma egão geoeconômca. Além dsso, os esulados aponam uma possíel ldeança Sackelbeg do esado da Baha no esabelecmeno de alíquoas Modelos eócos de compeção buáa A mensagem cenal da leaua sobe compeção buáa hozonal, como so no ópco aneo, é a de que os goenos engajam em uma compeção nfuífea (waseful compeon) po capal escasso 1 aaés de eduções nas alíquoas buáas e níes de gaso públco. A dea é a de que cada goeno 1 No conexo basleo da compeção hozonal ene os esados basleos, o ICMS, confome so no ópco aneo, é um buo ncdene sobe o coméco (mecadoas e seços). Eneano, o mposo é ulzado como eículo de aação de fmas paa empega capal nos esados, o que peme a sualzação do modelo empíco, em úlma nsânca, como um poblema de compeção po capal.

21 19 escolhe sua alíquoa de foma ndependene, em um jogo não coopeao, com o objeo de maxmza o bem esa (uldade) dos esdenes de sua egão, e essa escolha afea o amanho da base buáa dsponíel a ouos goenos. Wldasn (1989) afma que, po exemplo, quando uma egão dmnu a alíquoa sobe capal, ela ganha capal à cusa de ouas egões, causando a queda das bases buáas nessas ouas localdades e, po consegune, de sua ecea. Nos subópcos a segu, apesenam-se dos modelos que dão supoe às especfcações economécas dese abalho. Confome seá efcado a segu, eses modelos não geam funções de eação que podem se deamene esmadas. Eneano, a abodagem eóca apesenada nesa seção é mpoane ao esabelece quas são os snas espeados e as nepeações dos coefcenes das aáes ndependenes nos modelos empícos Um modelo básco de compeção buáa Os ncenos fscas fonecdos po um esado, que podem gea uma eação das demas undades da fedeação ncando o pocesso de compeção buáa ene os mesmos, êm como objeo aumena o níel de nesmenos pados, aando noas empesas ou ncenando a expansão das empesas já nsaladas no esado. Desa foma, o poblema pode se abodado aaés de um modelo que consdee a buação e os subsídos fonecdos ao capal. Nesse sendo, apesena-se o modelo poposo po Zodow e Meszkowsk (1986) e amplado po Wlson (1999). Consdee a exsênca de muas egões em um espaço geogáfco (que podem se países em um connene ou esados em uma fedeação). Em cada egão, fmas compeas poduzem um únco poduo, ulzando dos faoes de podução: um fao móel (capal) e um fao móel (abalho). O fao móel é nelascamene ofeado pelos esdenes da egão, que ambém são móes. Eles possuem doações fxas de capal, e a hpóese de mobldade pefea de capal lhes assegua a lbedade paa nes seu capal em qualque luga. Após o nesmeno e a

22 20 podução, o poduo é enddo aos esdenes como bem de consumo fnal e ao goeno como bem nemedáo, que o ansfoma em bem públco. As pefeêncas do consumdo epesenao podem se epesenadas po uma função uldade bem-compoada U ( C, ), onde C é o consumo do bem pado e o consumo do bem públco. O consumdo epesenao fnanca C com a emuneação de seus faoes de podução, so é, o saláo e a enda do capal. O somaóo das doações de capal dos esdenes de odas as egões guala-se à ofea fxa de capal da economa. O bem públco de cada egão é fnancado pela buação sobe o capal empegado em suas foneas. O poblema do goeno é escolhe o níel de buação (po undade de capal) paa maxmza a uldade do consumdo epesenao U ( C, ), sujea a uma esção oçamenáa que eque que a ecea buáa guale-se aos gasos com a aqusção do bem públco. Tem-se ( ) = (1) onde é o eono líqudo do capal (afe-ax eun o capal), gualado ene as egões dedo à mobldade do capal, mas fxo do pono e sa de cada egão. ( ) é uma função elaconando a demanda po capal na egão ao cuso do capal. À medda que mas capal é nesdo na egão, sua podudade magnal ca 2 e a podudade magnal do abalho aumena, elaamene à pmea. As fmas nesem aé o pono em que a podudade magnal do capal guala-se a. Consdeando agoa a condção de ómo do goeno paa, em-se que, paa fnanca o aumeno de uma undade em, o goeno dee aumena. Como esulado, o cuso do capal aumena, causando a aação negaa da demanda po 2 A pa de uma função de podução Y = f(, ), onde é a quandade do fao capal e a quandade do fao abalho, omam-se as suposções usuas de que a podudade magnal dos faoes é posa e decescene. Dessa foma, em-se que f > 0 e f < 0.

23 21 capal po algum alo Δ, pos < 0 po hpóese. No enano, como é fxo pelo pono de sa da egão, a mao alíquoa não eduz as endas do capal dos esdenes. Na edade, eles pagam ndeamene o buo po meo de uma queda em seus saláos. Em pacula, se o aumeno de uma undade em eque que aumene em Δ paa equlba o oçameno, enão a enda do saláo á ca na medda do aumeno do cuso do capal, negao. Δ, paa que o luco das fmas não seja Esse aumeno na alíquoa dee se sufcene paa, além de paga pelo cuso magnal da ofea do bem públco, doaane denomnado MC, ambém compensa o mpaco negao da saída de capal na ecea buáa, Δ 3. Poano, a queda esulane da enda do saláo dos esdenes á excede MC pelo monane poso Δ. No níel ómo de, a soma das dsposções a paga dos esdenes po uma undade adconal de, ou benefíco magnal de, doaane denomnado MB, é gual à edução no saláo: MB = MC Δ (2) 4 É mpoane efca que Δ =, onde é o aumeno em necessáo paa fnanca um ncemeno magnal em. Os saláos caem no monane Δ = paa compensa os cusos de capal mas alos, e essa edução nos saláos é gual a MB no ómo. Poano, em-se ambém MB = Δ MB Δ = MB Δ = = (3) 3 Δ < 0 poque Δ < 0. 4 Noe-se que MC Δ > MC.

24 22 Subsundo essa elação na equação (2): MB MB = MC MB = MC MB ε, MC MB = (4) 1 ε, A conclusão é que o benefíco magnal de excede o cuso magnal da ofea de paa compensa a saída de capal nduzda pela buação. Pode-se nepea como a dscepânca ene o alo socal de uma undade adconal de capal e seu cuso de opoundade socal, mensuados pelo pono de sa da egão. f = é, po al óca, o alo socal de uma undade adconal de, e é seu cuso de opoundade socal, pos a buação fonece ecea paa o goeno (e não é, poano, um cuso socal). Dessa foma, a dscepânca ene o alo e o cuso de opoundade de na magem é = f e ela mplca que a egão se benefca de um nfluxo de e é pejudcada pela saída de. Sob a óca de odas as egões, sas em conjuno, efca-se que, sob a hpóese de doações fxas de capal, a saída de capal de uma egão (nduzda po um aumeno na alíquoa buáa) epesena um nfluxo de capal paa ouas egões, e a magnude dese nfluxo dependeá das alíquoas buáas defndas nessas ouas localdades. Se o aumeno da alíquoa ocoe em uma egão, oua egão j é benefcada pelo monane jδ j, onde j é sua pópa alíquoa buáa e Δ j, o nfluxo de capal que expemena. Poano, o aumeno na alíquoa em uma localdade ca uma exenaldade posa. O goeno não pecebe esses benefícos exenos poque esá peocupado apenas com o bem-esa de seus pópos esdenes. Consequenemene, ele defne suas alíquoas buáas e seu bem públco em níes nefcenemene baxos.

25 Um modelo de compeção buáa com ldeança No modelo apesenado acma, o eono do capal é dado, pos cada egão deno do espaço geogáfco possu uma economa pequena demas paa modfcá-lo. Poém, deno dese espaço podeam exs gandes economas, cujos goenos pecebeam a possbldade de alea. Wlson (1991) modela um jogo Nash em que al possbldade é exploada. Em seguda, apesena-se um modelo nspado no abalho de odon (1992), que consdea um jogo sequencal e nesga a possíel ldeança buáa dos Esados Undos como um gande expoado de capal. Suponha que exsem n undades econômcas e consdee a undade. O consumdo epesenao de é doado com mobldade pefea de capal e com fao abalho fxo. A função de podução de Y = f, ) ( é capal e, ( abalho) exbe eonos consanes de escala. A enda do capal, podem se ulzados paa consum um bem pado *, e do fao fxo ou um bem públco sendo que o bem públco é fnancado pela buação sobe o capal. A maxmzação de lucos po fmas em compeção pefea mplca que a demanda po de uma fma sasfaz, f = (5) onde, assm como no modelo aneo, é o eono líqudo do capal e, a alíquoa buáa po undade de capal. A condção de equlíbo de mecado é * ( ) = (6) A peculadade dese modelo é que uma das undades econômcas pode se gande e ag como líde Sackelbeg ao defn suas alíquoas, enquano as ouas undades são pequenas e enam em compeção Nash ene s, ao mesmo empo em que auam como segudoes da líde. Esa úlma é capaz de afea o eono buo do

26 24 capal ( ) necessáo paa aa capal de acodo com a equação (6), ao escolhe sua alíquoa, aqu epesenada po. Po dfeencação oal da condção de mecado (6), ndca-se que < 0. Po hpóese, paa as ouas undades econômcas, = 0. As egões pequenas não afeam ao escolheem suas alíquoas e econhecem que o eono do capal depende de. Paa calcula a ecea da buação aufeda pela egão, seá suposo que cada egão aplca buação sobe odo o capal deno de suas foneas e o capal domésco localzado em ouas egões, em conjuno com um ssema de cédo que ea a dupla buação. Assm, a ecea da buação seá T * = max(,0)( ) (7) j onde é a ecea coleada deno das foneas de e * o capal de localzado em ouas localdades. Se a alíquoa é meno que a alíquoa j de oua egão, não há ecea buáa adconal. Caso conáo, seá cobada ao capal foa de a dfeença ene alíquoas nena e exena. O objeo, aqu, seá esma a função de eação do segudo. O poblema de maxmzação com que se depaa o goeno de, como dado beneolene, é escolhe uma alíquoa buáa que maxmze a função uldade do consumdo epesenao max u ) ( ) ( sujeo a = f( ) ( ) = max(,0)( j * * ) (8)

27 25 onde a função uldade é admda como adamene sepaáel, ) ( ) ( ), ( u U =. As condções de pmea odem (CPO) desse poblema 5 são apesenadas abaxo: 0 ) ( = f u se j < (9.1) 0 ) ( ) ( ) ( * = j f u se j > (9.2) Essa equações podem se smplfcadas ulzando a condção de maxmzação de lucos das fmas (5). Subsundo paa f e eaanjando as equações, obémse ε U, 1 1 = se j < (10.1) j ε u, * 1 = se j > (10.2) A alíquoa buáa depende da axa magnal de subsução (TMS) ene os bens públcos e pados u e do gau com que o capal sa de uma egão quando a alíquoa aumena (a elascdade do capal em elação à buação ε, ). Em lnhas geas, quano mao esa úlma, meno é a alíquoa buáa óma. O abalho empíco pocua esma a nclnação da função de eação dos esados segudoes. Ela pode se obda ao dfeenca (9.1) e (9.2) com espeo à 5 O Apêndce A coném uma esolução mas dealhada dese modelo.

28 26 alíquoa do líde. Po mao aabldade maemáca, concena-se-á no caso em que j <. 0 2 = u u (11) Obsea-se que a deada acma possu cnco emos. Como se ê, seu snal é ambíguo. Paa efca, coném dd-la em ês caegoas. A) O mpaco de pmea odem no dspêndo públco e pado u (emos 2 e 4): Uma meno alíquoa aumena, no que esula em menos capal em. Isso dmnuá o consumo do bem públco e do bem pado. O esado segudo pecsa aumena paa mane o consumo públco, poano o emo 4 é poso, ao mesmo empo em que pecsa dmnu paa mane o consumo pado, poano o emo 2 é negao. Eneano, quando os dos emos são agegados, em-se 0 1 > u u (12) O snal poso em da condção de pmea odem: com medo da fuga de capas, a azão de oca u (que é gual à TMS ene os bens públcos e pados) é mao que 1. ogo, o mpaco de pmea odem no dspêndo públco e pado ndca que quando o líde dmnu sua alíquoa buáa, a egão o seguá ambém dmnundo sua alíquoa.

29 27 B) O mpaco de segunda odem no dspêndo públco e pado u (emos 1 e 3): Uma meno alíquoa dmnu o consumo do bem públco e pode aumena ou dmnu o consumo do bem pado. Dfeencando as esções do poblema de maxmzação (8), encona-se = > 0 (13) = ( * ) < 0 se expoado de capal, > 0 se mpoado de capal (14) Poano, uma queda na alíquoa dmnu o consumo do bem públco (13) e o ona mas aloso na magem. Tudo o mas consane, o segudo gosaa de consum mas do bem públco e sso sea consegudo com uma alíquoa mao, logo o emo 3 é negao. Se o segudo fo mpoado de capal, uma queda em dmnuá o consumo do bem pado e o onaá mas aloso na magem. Nese caso, paa mane o níel de consumo seá necessáo dmnu e, poano, o emo 1 seá poso. Po ouo lado, se o segudo fo expoado de capal, uma queda em aumenaá o consumo do bem pado e o onaá menos aloso na magem. Como, paa mane o mesmo níel de consumo de anes, seá necessáo aumena, o emo 1 seá negao. Ao juna os dos emos, conclu-se que o mpaco de segunda odem no dspêndo públco e pado é negao se o segudo é expoado de capal e possu snal ambíguo se é mpoado de capal (dedo ao snal ambíguo do emo 1).

30 28 C) O mpaco na elascdade do capal 2 (emo 5): É possíel que uma mudança em cause uma aação na esposa de a uma mudança em, que, po sua ez, depende do snal de 2. Na medda em que um alo meno de aumena a esposa de a uma mudança em, a elascdade pecebda em sea mao e o segudo dmnua sua alíquoa, onando o emo 5 poso, mas, de manea geal, ele é ambíguo em snal.

31 29 3. METODOOIA EMPÍRICA 3.1. Esaéga de esmação No modelo empíco, são esmadas funções de eação dos esados basleos paa a alíquoa buáa, com ulzação de dados em panel, ano paa um modelo Nash de compeção smulânea como paa um modelo Sackelbeg de compeção sequencal onde um esado possa ag como líde e os demas como segudoes (e onde ambém possam compe ene s smulaneamene). equação é: Pmeo, apesena-se o modelo de jogo smulâneo ene os esados, cuja τ = β ω τ θ d φ d ϕ ε j j j (15) onde e j ndexam os esados e ndexa o empo, τ é a medda de alíquoa buáa, um eo de aáes de conole, ω uma maz de dmensão (27 x 27) de pesos elaos às dsâncas ene os esados, d um conjuno de efeos ndduas ou específcos, d um conjuno de ndcadoes empoas, ε é o emo de eo e β,, φ e são os paâmeos (com θ e ϕ sendo eoes de paâmeos, o pmeo de dmensão (4 x 1) e o segundo, de dmensão (14 x 1)). O segundo modelo possu uma especfcação que nclu um esado líde, cujas ações no peíodo (-d, d=1,...,5) nfluencam a alíquoa buáa do esado no peíodo ; as ações dos ouos j esados nfluencam as ações de no mesmo peíodo, pos a compeção ene e j é smulânea: τ β ω τ θ τ, η d φ Tψ ε (16) = j j d j onde e j ndexam os esados segudoes, τ é a alíquoa buáa defasada do, d líde, T é uma endênca empoal e e ψ são paâmeos.

32 30 O coefcene β é o que ndca a nclnação da função de eação dos compedoes Nash. Vale essala que ao nés de se esma 27 funções de eação, uma paa cada esado, opou-se em ulza a amosa dsponíel com uma esuua de dados em panel, lmando po um lado a análse específca sobe uma undade da fedeação, mas possblando, po ouo lado, esmaas mas obusas sobe um compoameno médo da nclnação da função de eação, uma ez que a esuua de dados em panel geou 405 obseações nesse esudo, como desco na póxma seção. Em ouas palaas, o pesene abalho esma uma função de eação paa odos os esados e efca se há um pocesso de compeção buáa sgnfcao do pono de sa esaísco paa os esados basleos sos em conjuno. A maz ω abu pesos à nfluênca dos j esados na alíquoa buáa do esado. Nese abalho, ecoe-se ao conceo da equação gaaconal (gay equaon), ulzada paa explca elações de coméco ene os países. A equação gaaconal esabelece que, quano mao a poxmdade ene duas egões, mao a coelação espacal ene elas. Segundo essa lnha, podem-se esabelece ês céos dfeenes: no pmeo, que defne a maz 1 da esmação, abu-se peso um paa os esados foneços e zeo paa odos os ouos; no segundo, que defne a maz 2 da esmação, a nfluênca de odos os esados é econhecda, abundo-se pesos nesamene popoconas à dsânca ene as capas; fnalmene, no eceo, que defne a maz 3, abu-se peso um paa os esados peencenes à mesma egão geoeconômca e zeo paa os demas. Os pesos são enão pondeados paa soma um. Além da equação gaaconal, ese abalho ambém ecoe ao conceo de dsânca econômca poposo po Pones (2011), que defne a maz 4 da esmação. Dessa foma, é calculado o PIB pe capa médo do peíodo abangdo pela base de dados paa cada esado e, em seguda, a dsânca econômca da segune foma: d j = PIBpecapa PIBpecapa (17) j

33 31 Os pesos são abuídos de foma nesamene popoconal a d j e pondeados paa soma 1 6. Alguns poblemas economécos sugem na esmação das equações (15) e (16). Um deles é a endogenedade das axas no jogo smulâneo. A alíquoa do esado nfluenca e é nfluencada pela alíquoa do esado j. Esse poblema pode se soluconado com a ulzação de aáes nsumenas. Segundo Alshule e oodspeed (2002) as aáes nsumenas ambém ajudam a combae ouo poblema, a possíel coelação espacal do emo de eo. A possíel exsênca de caaceíscas específcas não obseáes das undades econômcas pode se noduzda no modelo aaés de efeos fxos paa o modelo com aáes em níel, ou aaés de um modelo com aáes em dfeenças. A possíel nfluênca de choques neenes a cada undade de empo, comuns a odos os esados, é soluconada, quando possíel, com o acéscmo de dummes empoas. A solução ulzada paa a abodagem das aáes nsumenas consse na egessão de mínmos quadados em dos eságos (2SS). Paa cada esado, calculam-se os aloes das alíquoas buáas dos esados znhos ω τ, que dependem do po de maz de gadade escolhda, confome explcado acma. Esses aloes são egeddos nas aáes de conole ω e, com os quas se calculam os esmadoes ω τ. No segundo eságo, eses esmadoes são ulzados como nsumenos paa as alíquoas ω. τ No modelo Nash, as aáes são calculadas em níel () e em pmeas dfeenças [ ( 1)]. As equações (18) a (21) desceem os dos eságos da egessão paa essas duas abodagens: 6 Uma escolha apopada da maz de pesos depende do modelo de compeção buáa que se que esa. Segundo essa lnha, Redoano (2007) popõe dfeenes mazes paa dfeenes modelos. Paa a auoa, pesos unfomes sugeem a pesença de uma endênca comum, enquano pesos geogáfcos são úes paa deeca ansbodamenos de gasos (expendue splloes); já paa capua edêncas de compeção buáa sobe o capal, pesos que leam em consdeação aáes econômcas são pefeíes.

34 32 Vaáes em pmeas dfeenças: 1º eságo: ω τ τ ) = β ω ( ) β ( β d ε ( (18),, 1 C 1,, 1 2,, 1) 3 2º eságo: τ τ = γ ω τ τ ) γ ( γ d ε,, 1 C 1,, 1 2,, 1) 3 ( (19) Vaáes em níel: 1º eságo: ω τ β ω β β d ε = C 1, 2, 3, (20) 2º eságo: τ = γ ω τ γ γ d ε, C 1, 2, 3 (21) onde C é uma consane, ω é a medda de alíquoa buáa dos esados τ znhos, ω e são conjunos de aáes de conole e d, o conjuno de dummes empoas. No modelo Sackelbeg, as aáes são calculadas em níel. A esmação é fea na foma das equações (22) e (23). 1º eságo: ω τ β ω β β τ Tψ ε, = C 1, 2, 3, d (22) τ, = C 1, 2, 3, d T (23) 2º eságo: γ ω τ γ γ τ ψ ε onde τ é a alíquoa defasada do líde. Dedo ao sugmeno de colneadade, não, d é possíel nclu dummes empoas nesa especfcação, empegando-se a endênca empoal em seu luga Descção dos dados e das aáes A esaísca desca, que coném as aáes ulzadas nese abalho, esá snezada na Tabela 1. As fones dos dados são o Tesouo Naconal e o IPEA. A base coném dados de fnanças públcas e de aáes macoeconômcas dos 26 esados e do Dso Fedeal paa o peíodo de 1994 a 2008, pando, poano, do níco do Plano Real.

35 33 Tabela 1 Esaísca desca Vaáel Méda Desopadão Máxmo Mínmo Alíquoa buáa (Aecadação do ICMS/PIB) 0,0723 0,0166 0,1237 0,0303 Alíquoa buáa (méda ouos esados - maz 1) 0,0737 0,0082 0,0958 0,0412 Alíquoa buáa (méda ouos esados - maz 2) 0,0719 0,0044 0,0865 0,0607 Alíquoa buáa (méda ouos esados - maz 3) 0,0723 0,0080 0,1062 0,0474 Alíquoa buáa (méda ouos esados - maz 4) 0,0734 0,0070 0,0989 0,0489 PIB pe capa/100 20, , ,0954 5,5443 PIB pe capa/100 (méda ouos esados - maz 1) 20,7678 7, ,4014 9,2499 PIB pe capa/100 (méda ouos esados - maz 2) 21,0520 4, , ,3564 PIB pe capa/100 (méda ouos esados - maz 3) 20,6940 9, ,4797 9,2016 PIB pe capa/100 (méda ouos esados - maz 4) 17,7685 5, ,5387 7,6667 Palha da aecadação fedeal com os esados (Recea de ansfeêncas coenes/toal da ecea coene) 0,3989 0,2092 0,9063 0,0683 Palha da aecadação fedeal com os esados (méda ouos esados - maz 1) Palha da aecadação fedeal com os esados (méda ouos esados - maz 2) Palha da aecadação fedeal com os esados (méda ouos esados - maz 3) Palha da aecadação fedeal com os esados (méda ouos esados - maz 4) 0,3568 0,1201 0,6124 0,1274 0,3890 0,0666 0,5370 0,2497 0,3989 0,1691 0,7020 0,1058 0,4160 0,1066 0,6399 0,2429 asos goenamenas (Despesa coene/pib) 0,1636 0,0732 0,4448 0,0583 asos goenamenas (méda ouos esados - maz 1) 0,1467 0,0361 0,2740 0,0718 asos goenamenas (méda ouos esados - maz 2) 0,1589 0,0199 0,2349 0,1244 asos goenamenas (méda ouos esados - maz 3) 0,1636 0,0511 0,3023 0,0718 asos goenamenas (méda ouos esados - maz 4) 0,1688 0,0331 0,2798 0,1113 au de fomaldade (popoção de abalhadoes fomas sobe a foça de abalho) 0,4348 0,1067 0,6472 0,1664 au de fomaldade (méda ouos esados - maz 1) 0,4287 0,0821 0,6435 0,2760 au de fomaldade (méda ouos esados - maz 2) 0,4370 0,4123 0,5477 0,3666 au de fomaldade (méda ouos esados - maz 3) 0,4348 0,0854 0,6143 0,3081 au de fomaldade (méda ouos esados - maz 4) 0,4127 0,0637 0,5579 0,2287 Fones: Tesouo Naconal e IPEA. Noas: Númeo de obseações = 405. A aáel PIB pe capa é ddda po 100 po azões de escala. As aáes de Aecadação do ICMS, PIB, Recea de ansfeêncas coenes e Toal da ecea coene esão a peços consanes de 1994 (deflaconados pelo Índce eal de Peços Dsponbldade Inena (IP-DI)). Ulzou-se, como aáel dependene dos modelos economécos, uma medda de alíquoa buáa (ax ae), calculada como a ecea do ICMS aufeda em cada

36 34 esado, ddda po seu Poduo Ineno Buo (PIB). Exemplos de ulzação desa medda na leaua são Hayash e Boadway (2001), Eselle-Moé e Solé-Ollé (2001) e Alshule e oodspeed (2002). A medda possu, ene ouas, a anagem de se fácl de aa esascamene, poém ela é poblemáca po algumas azões. Uma delas é que a azão ecea buáa/pib pode aa dedo a faoes econômcos não elaconados a mudanças na esuua buáa de uma economa. Oua azão é que ela não capua necessaamene o nceno fscal paa nes em uma egão em um ano qualque poque o nesmeno é função de decsões pesenes e passadas das fmas e ambém de faoes econômcos das egões. As aáes de conole são o PIB pe capa, a palha da aecadação fedeal com os esados (como popoção da ecea coene), o níel de gasos goenamenas (como popoção do PIB) e o amanho da economa fomal do esado. Em elação à pmea, uma mao ou meno caga buáa pode se consequênca de dfeenes níes de demanda po seços públcos. Se a demanda po seços públcos é coelaconada com a enda, enão coném conola paa dfeenças na enda ene os esados. Ulza-se o PIB pe capa como medda da enda dos esados. No Basl, po deemnação consuconal, ocoe epasse de pae da aecadação de buos fedeas aos esados 7. Po sso, pocua-se conola paa a palha obgaóa da ecea do goeno fedeal com os esados. A palha de ecea pode causa exenaldades, ao ca pessões paa gasos em níel esadual, afeando, poano, sua função de eação fscal. Paa lda com essa possbldade, ulza-se uma medda da pacpação dos esados nas eceas da Unão, defnda como a pacela das ansfeêncas negoenamenas nas eceas dos esados, ncluída como um deemnane adconal da buação esadual poque afea os cusos de opoundade da compeção buáa esaégca. 7 A CF/1988 deemna que 22,5% da aecadação do IPI e do Imposo de Renda (IR) sejam desnados ao Fundo de Pacpação dos Esados (FPE) e 21,5%, ao Fundo de Pacpação dos Muncípos (FPM).

37 35 As alíquoas buáas ambém podem se coelaconadas com o níel de gasos goenamenas. Quando os gasos goenamenas (como popoção do PIB) aumenam, as alíquoas e eceas da buação podem cesce. Po sso, aações de alíquoas ene os esados podem se posamene coelaconadas com aações nos níes de gasos, o que susca sua nclusão nos modelos. É comum na leaua a ulzação da axa de desempego como medda de conole dos efeos do cclo econômco nas fnanças públcas. Obamene, eleações nessa axa afeam a ecea buáa em ude do mpaco na enda e, consequenemene, na ocoênca de faos geadoes dos buos. No Basl, no enano, a economa nfomal exece mpoane papel, e ulza a axa de desempego subesmaa os efeos do cclo econômco na ulzação da foça de abalho. O gau de fomaldade, defndo como a pacela da foça de abalho sob cobeua do ssema pedencáo, é coelaconado com a enda e com o cclo, sendo ncluído ene os egessoes. Nesse sendo, a aáel bnáa de ano, bem como as aáes de gaso, de PIB pe capa e das ansfeêncas podem conbu no conole paa a possbldade de cclos econômcos. Paa cada aáel e paa cada esado, esão ambém descas na Tabela 1 as médas dos ouos esados, calculadas pelas mazes de pesos 1 a 4, confome desco no ópco aneo. Assm, na coluna onde esão os aloes da méda, em-se a méda da méda.

38 36 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESUTADOS Os esulados paa o Modelo Nash (Tabelas 2 a 4) e paa o Modelo Sackelbeg (Tabelas 5 a 9) são apesenados e comenados nos ópcos a segu Modelo Nash Os esulados paa o modelo de Mínmos Quadados Odnáos (OS) com as aáes em pmeas dfeenças esão na Tabela 2. O uso das dfeenças emoe os efeos específcos ndduas dos esados. Tabela 2 Esmaas OS com aáes em pmeas dfeenças Modelo Nash Vaáel dependene: Alíquoa buáa do esado () Alíquoa buáa dos ouos esados (j) 0,2368** (0,1056) Maz 1 Maz 2 Maz 3 Maz 4 0,8626*** (0,2795) 0,0960 (0,1165) 0,4508*** (0,1410) PIB pe capa/100-0,0009*** (0,0001) -0,0010*** (0,0001) -0,0009*** (0,0001) -0,0009*** (0,0001) Palha da aecadação fedeal com os esados -0,0769*** (0,0057) -0,0778*** (0,0056) -0,0780*** (0,0057) -0,0783*** (0,0056) asos goenamenas 0,0704*** (0,0129) 0,0612*** (0,0130) 0,0662*** (0,0133) 0,0629*** (0,0129) au de fomaldade -0,0046 (0,0107) -0,0077 (0,0107) -0,0066 (0,0109) -0,0159 (0,0111) Consane -0,0091*** (0,0015) -0,0074*** (0,0017) -0,0100*** (0,0015) -0,0087*** (0,0015) Defnção de esados znhos Esados foneços Todos os esados Mesma egão Dsânca econômca Dummes anuas? Sm Sm Sm Sm R 2 ajusado 0,4830 0,4889 0,4772 0,4898 Númeo de Obseações Noas: Os númeos ene paêneses epesenam os eos padão. * denoa sgnfcânca esaísca a 10%, ** a 5% e *** a 1%.

39 37 As esmaas acma sugeem uma nclnação posa e esascamene sgnfcaa da função de eação fscal, ao se ulza as mazes de dsânca 1, 2 e 4, ndcando que os esados basleos pacpam de uma compeção do po Nash na defnção smulânea de suas alíquoas efeas na mesma deção. A análse desse coefcene nos dfeenes modelos esmados não ndca a ausênca ou pesença de compeção buáa. Po exemplo, nos esulados acma, quando se consdea a dsânca ene esados da mesma egão, não se efca uma eação sgnfcaa. Isso não que dze que nesse conexo não exsam casos de compeção buáa ene esados da mesma egão; poém, se exsem, ou são eações soladas ou de momeno não nenso o sufcene paa gaan uma sgnfcânca esaísca de seu paâmeo, ou anda, como o modelo é esmado em dfeenças, eles efleem a eação medda ene a mudança de dos peíodos e, poano, essa eação, quando medda paa dados em níel que possblem quanfca a eação no pópo peíodo, pode modfca-se (al possbldade seá exploada adane). Os coefcenes da pmea coluna efeem-se às esmaas nas quas apenas os esados foneços são consdeados. Assm, o coefcene da alíquoa dos ouos esados (0,2368) ndca que, quando os znhos j dmnuem sua alíquoa em 10 ponos pecenuas, o esado dmnu sua alíquoa, em méda, em 2,3 ponos pecenuas. Em elação às aáes de conole, em-se que o coefcene da aáel PIB pe capa é supeendenemene negao (emboa de pequeno alo absoluo) e sgnfcao, o que conaa o dsposo na leaua. A palha da aecadação fedeal com os esados é negaa e sgnfcaa, sugendo que, quano mao a popoção dos epasses fedeas na aecadação esadual, mas os esados abem mão de ecea pópa po possuíem uma fone de aecadação conínua e gaanda po deemnação consuconal. Os gasos goenamenas ambém apesenam coefcene poso e sgnfcao, confmando que maoes níes de despesa demandam uma esção oçamenáa mas eleada, o que é consegudo com maoes alíquoas buáas. Fnalmene, o gau de fomaldade apesena coefcene negao aponando que os goenos compensam a peda de ecea decoene da economa nfomal com mas caga buáa, mas não sgnfcao aos níes de sgnfcânca conenconas.

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