Disciplina: SIG. Aula 5. Assunto: Processo Decisório
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- Júlia Barreiro Cunha
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1 Disciplina: SIG Aula 5 Assunto: Processo Decisório Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: keillalopes@ig.com.br MSN: keilla.lopes2@hotmail.com Blog: keillalopes.wordpress.com
2 TÉCNICAS AUXILIAM A TOMADA DE DECISÃO ou Resolução de Problemas I - O MÉTODO CARTESIANO: Origem: Filósofo René Descartes(1637) com o livro O Discurso do Método. Princípios: # P. da dúvida sistemática: Não aceitar nada como verdadeiro enquanto não for conhecido como tal pela razão. # P da análise: Dividir todos os problemas em tantas partes quanto possível para que possa resolvê-las uma a uma. # P. da síntese: Ordenar o pensamento de forma crescente (iniciando pelas partes mais simples) # P da enumeração: Fazer anotações completas e minuciosas de todas as partes a tratar. Não omitir nenhuma das partes
3 II TÉCNICA Conhecem???
4 1I Brainstorming: Seu maior objetivo é gerar maor números de alternativas para tomar a decisão ou resolver o problema. O brainstorming é uma ferramenta associada à criatividade e é, por isso é ponderamente usada na fase de planejamento (na busca por soluções). Este método foi inventado por Alex F. Osborn em 1939, quando ele presidia uma importante agência de propaganda. Ela é usada para que um grupo de pessoas crie o maior número de idéias acerca de um tema previamente selecionado. Brainstorming significa tempestade mental ou tempestade de idéias e também pode ser utilizado para identificar problemas no questionamento de causas ou para se fazer a análise da relação causa-efeito.
5 No braistorming estruturado, todos os integrantes devem dar uma idéia quando chegar a sua vez na rodada, ou passar a vez até a próxima rodada. Isso evita a preponderância dos integrantes mais falantes, proporciona a todos uma oportunidade igual para contribuir com idéias e promove o envolvimento maior de todos os integrantes, mesmo os mais tímidos. No brainstorming não estruturado, qualquer integrante lança idéias à medida que vão surgindo na mente. Tende-se a criar uma atmosfera mais relaxada. Torna-se mais fácil para certos integrantes pegar carona nas idéias dos outros. Essa técnica termina quando nenhum integrante tem mais idéias e todos concordam em parar.
6 II TÉCNICA DE BRAINSTORMING Conhecida como técnica de tempestade cerebral. Obs. Toda tempestade (idéias e sugestões) é seguida de bonança (solução). Geralmente são feitas em sessões de 15 minutos e com no máximo 15 participantes. Eles se reúnem em torno de uma mesa e lançam palavras que vem a mente (Idéias criativas) quando se emite uma palavra-base. Podendo ser em seqüência (um de cada vez) ou aleatoriamente. Os participantes são estimulados a produzir idéias sem censura ou críticas. Pode-se dividir em dois momentos ou partes: geração de idéias (quantidade) e seleção de idéias promissoras. Princípios: Quanto maior o número de idéias maior a probabilidade de boas idéias. Quanto menos convencional a idéia, melhor. É proibida a crítica (quanto menor a censura mais criativas e inovadoras serão as idéias).
7 Curiosidades : O brainstorming ou "tempestade mental é uma técnica de dinâmica em grupo desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados. Dentre diversos outros métodos, esta técnica propõe que um grupo de pessoas reunidas se utilizem das diferenças para encontrar uma solução. Também pode ocorrer individualmente e neste caso é conhecida por "mainstorm.
8 III- TÉCNICA DE ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS Kurt Lewin = todo problema existe em um campo de forças e é afetado por dois grandes conjunto de forças: forças positivas (impulsiona e mantém o problema) e forças negativas (tende a restringi-lo ou eliminá-lo). Propõe atacar as forças positivas e realçar ou agregar as forças negativas para enfraquecer o problema. Inicialmente é necessário o mapeamento das duas forças.
9 IV - PRINCIPIO DE PARETO Criador: Vilfredo Pareto Principio da prioridade ou principio do maior valor. 80 para 20 ou 80 por % dos problemas é causado por apenas 20% de fatores. Exs: 80% da riqueza do país está em 20% da população. Estoques; carteira de clientes; contas a pagar(fornecedores) Sugere-se, inicialmente, os 20% que são maiores.
10 V- TÉCNICA GRÁFICO DE ISHIKAWA Criada por Kaoru Ishikawa em 1969 Conhecido como diagrama da espinha de peixe Procura através dos efeitos identificar todas as possibilidades causas que estão provocando esses efeitos. Diagrama onde na parte frontal (cabeça do peixe) está o problema e nas laterais as possíveis causas do problema As causas são orientadas sobre categorias,exemplos: 1) 4 categorias de causas para problemas no setor operacional : métodos; mão-de-obra;materiais (estoques);maquinas 2) 4 categorias de causas para problemas no setor administrativo: políticas; procedimentos; pessoal;planta(layout). Exemplo: Yazak Fsa usa Exercício de classe:
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12 A Técnica de Ishikawa é muito utilizada por profissionais de TI e SIG
13 VI TECNICA DA TEORIA DOS GRAFOS O que é grafo? Baseada em flechas ligadas em rede que originam diagramas para diversas finalidade. Em suma, oferece planejamento e programação por redes em diversos modelos. Os diagramas indicam o caminho satisfatório com relação a tempo e custo para um processo de forma que sejam aproveitados os recursos disponíveis em um prazo otimizado. Técnica mais utilizadas em projetos que envolvam várias operações, várias etapas e diferentes órgãos ou instituições que devem trabalhar sincronizados.
14 Geralmente esta técnica é mais usada: I - Em problemas que envolvem a melhor maneira de alocação de recursos. Exs: construção civil; montagem industrial; mapas para circuitos;redes de computadores; roteiro logístico (caminhão de gás);etc II Em programação da produção de forma a maximizar os lucros; Exs: seleção de um portfólio excelente de investimentos; carteira ações de fundos de investimentos; alocar pessoal de vendas em um território; definir uma rede de transportes com menor custo e maior rapidez; estudo do percurso mais econômico e mais eficiente de um caminhão de entrega de refrigerantes ou cervejas.
15 Quadro preparatório para elaboração do gráfico ou diagrama Evento Descrição do evento Tempo (dias) Evento Prérequisito Tempo Otimista Tempo Pessimista Folga 1 Limpar terreno 6 dias 5 8 Depende... 2 Nivelar o terreno 3 dias Drenagem Do terreno 4 Const.da canalização da água 5 dias dias 1,2, Construção do barracão. 6 dias 1 5 8
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17 VII TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA È a técnica mais aplicadas para problemas em que várias fases são inter-relacionadas e se deve adotar uma decisão adequada a cada uma das fases, sem perder de vista o objetivo final. Somente quando o efeito da decisão de cada fase for avaliado é que poderá ser efetuada a escolha final. Assim, normalmente pensa-se em resolver por fases ou em etapas.
18 VIII TECNICA DA TEORIA DE ANÁLISE DE FILAS ou simplesmente TEORIA DAS FILAS Busca a tomada de decisão para resolver problemas referentes a aglomerações, a esperas e a demoras. QUAIS TIPOS DE FILAS VCS CONHECEM???
19 Exemplos onde usamos a Técnica de Análise de Filas a)atendimentos a clientes: compra de ingressos, restaurantes,ligações telefônicas. b) Processos produtivos: cadeias de suprimentos. #Just-in-time(JIT): processos produtivos (controle de estoque) onde as matérias primas chegam no momento em que são necessárias a linha de produção. #Kanban (cartão) c) Outros: tráfego, logística,etc
20 Considerações sobre problemas que envolvem filas: Corrêa, 2002 traz os estudos de Maister,1985 (pesquisador da psicologia das filas) onde o mais importante na resolução de problemas com filas não é o tempo de espera, mas o tempo de espera percebido pelo cliente. O importante é diminuir o tempo percebido da espera mesmo que o tempo real de espera não possa ser alterado. Maister declara: O tempo ocioso parece mais longo que o tempo ocupado. A espera pré-processo parece maior do que o tempo do processo (fast food). Esperas sem explicação são menos toleradas do que as explicadas. Quanto maior o valor dado pelo cliente ao serviço, maior a sua tolerância com a espera. Esperas sem previsão de atendimento parecem mais longas Esperas solitárias (sem a possibilidade de interação social) parecem mais longas do que em grupo. Várias pequenas filas podem assustar mais que a fila única Não cultivar a relação de poder da espera: quem está servindo (caixa;receptor de pedidos; vendedores; operadores de telemarketing,secretária,etc) mesmo que involuntariamente exerce poder sobre o consumidor.
21 Teoria de Analise de Filas: Traz a idéia de que toda corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco, ou seja, são a restrições que definem o andamento do sistema e não os seus pontos de eficiência. Identificar estas restrições e reduzi-las ou até eliminá-las é garantir o sucesso do processo. Seu principal objetivo é identificar as restrições ou gargalos que obstruem e atrasam o processo e assim reduzir o tempo de espera. Pontos de interesse: o tempo de espera de clientes ou operações; o número de clientes na fila; a razão entre o tempo de espera e a prestação do serviço.
22 Exemplo real da descrição do Processo de Tomada de Decisão via Técnica de Fila para analfabetos:
23 Texto: (Aula 4 texto de fundamentação) Cidades têm Operação Volta às Aulas nesta segunda-feira: Em São Paulo e no Rio de Janeiro, agentes de trânsito e profissionais treinados de escolas promovem ações de segurança no trânsito. ig São Paulo 01/08/ :00 - Atualizada às 09:48
24 Bibliografia: BRAGA, Nice. O processo Decisório em organizações Brasileiras. Revista de Administração Pública, (Bretas Pereira& Fonseca, 1997) Rio de Janeiro, 21 (3): 35-57, jul/set BRETAS PEREIRA, Maria José Lara e FONSECA MARQUES, João Gabriel. Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron,1997. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. 18 ed. São Paulo: Atlas, pg 5-19 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais. 8 ed. São Paulo: Atlas, Obs: Na ed 8 (a que tem na UNEB) pg 103
25 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração:uma visão abrangente da moderna administração das organizações.7 ed. Rio de Janeiro. Elsevier,2003 CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos.2 ed. Rio de Janeiro. Elsevier,2004 STONER, James A; FREEMAN, R. E. Administração. Tradução: Alves Calado, 5.ed. Rio de Janeiro - RJ: Prentice- Hall do Brasil, 1995 Corrêa, Henrique L.;Caon, Mauro. Gestão de serviços:lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes.são Paulo.Atlas.2002 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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