Aula 5 Forma polar dos números complexos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 5 Forma polar dos números complexos"

Transcrição

1 MÓDULO 3 - AULA 5 Aula 5 Forma polar dos úmeros complexos Objetivos Represetar os úmeros complexos ão-ulos a forma polar. Multiplicar úmeros complexos a forma polar e iterpretar geometricamete a multiplicação. Coceitos: Números complexos e Trigoometria. Extrair raízes -ésimas de úmeros complexos. Vamos fazer uma outra represetação dos úmeros complexos ãoulos, chamada forma polar ou forma trigoométrica dos úmeros complexos. Esta represetação émuitoútil para multiplicar úmeros complexos, iterpretar geometricamete a multiplicação de úmeros complexos ão-ulos, extrair raízes -ésimas de úmeros complexos e visualizar a radiciação de úmeros complexos o plao. Sejam z = a+bi um úmero complexo ão-ulo e r = z = a + b 0oseumódulo. O poto P =(a, b)doplaoquerepresetaz 0,édiferete da origem O =(0, 0). Portato, o segmeto de reta OP determia com o eixo x um âgulo maior ou igual a zero grau e meor do que 360 graus, cuja medida θ, emradiaos,estáoitervalo[0, π). Oúmero real θ éoargumeto de z eescrevemosarg(z) = θ. Lembre que: Ocírculo trigoométrico éo círculo de raio 1. A medida em radiaos de um âgulo ão-egativo éo comprimeto do arco correspodete o círculo trigoométrico. O comprimeto da circuferêcia de raio 1 éπ radiaos. Osímbolo arg(z) =θ lê-se argumeto de zê igual a teta. Figura 5.1: Argumeto θ de z = a + bi 0er = a + b. Geometricamete, o argumeto de z é a medida em radiaos, o círculo trigoométrico, do âgulo que devemos girar o semi-eixo positivo da reta 1 CEDERJ

2 Em Matemática, o argumeto do úmero complexo z ão-ulo éa medida do comprimeto do arco correspodete o círculo trigoométrico. Na ossa liguagem, um argumeto éumraciocíio pelo qual se chega a uma coseqüêcia ou dedução. Cosulte um dicioário, para apreder outros sigificados da palavra argumeto as áreas de História, Filosofia e Astroomia. real, o setido ati-horário, até coicidir com o segmeto OP. Observeque a = r cos θ e b = r se θ. Portato, arg(z) =θ, com θ [0, π), cos θ = a e seθ = b r r Nas figuras a seguir, represetamos o poto P do plao correspodete ao úmero complexo z 0eavariação do sial do cosseo edoseo do âgulo de θ radiaos, ode θ =arg(z), coforme o quadrate em que se ecotra z. Quadrate I: 0 <θ< π cos θ>0e seθ>0. Quadrate II: π <θ<π cos θ<0e seθ>0. Quadrate III: π<θ< 3π cos θ<0e seθ<0. Quadrate IV: 3π <θ<π cos θ>0e seθ<0. Figura 5.: (cos θ, se θ). Poto Lembre que: Para cada θ [0, π), 1 cos θ 1 e 1 se θ 1. O cosseo e o seo de θ satisfazem a relação: cos θ +se θ =1, pois, qualquer que seja θ [0, π), o poto do plao (cos θ, se θ) estáocírculo de cetro a origem e raio 1, represetado a Figura 5.. Na Figura 5.3, estão os valores do cosseo e do seo de algus âgulos otáveis em radiaos etre θ =0 e θ =π, represetados o círculo de raio 1! CEDERJ

3 MÓDULO 3 - AULA 5 Figura 5.3: Represetação de θ radiaos, cos θ eseθ o círculo de raio 1. Exemplo 1 Determiemos o argumeto de cada um dos seguites úmeros complexos: a. z 1 =3,z = 3, z 3 =i e z 4 = i. Faça a represetação o plao desses úmeros complexos para visualizar os seus argumetos. z 1 e z estão situados sobre a reta real, sedo z 1 o semi-eixo positivo e z o semi-eixo egativo. Logo, θ 1 =arg(z 1 )=0 e θ =arg(z )=π. z 3 e z 4 estão situados sobre o eixo imagiário, sedo z 3 o semi-eixo positivo e z 4 o semi-eixo egativo. Logo, θ 3 =arg(z 3 )= π e θ 4 =arg(z 4 )= 3π. b. z 5 = i, z 6 = 1 3i. Primeiramete, observe que z 5 e z 6 estão os quadrates IV e III, respectivamete. Como r 5 = z 5 = +( ) = 8= 3 =, temos: cos(θ 5 ) = = 1 = 1 se(θ 5 ) = = 1 = 1 = = Logo, θ 5 =arg(z 5 )= 7π (veja a Figura 5.3). 4 Como r 6 = z 6 = ( 1) +( 3) = 4=,temosque: cos(θ 6 )= 1 = 1 Logo, θ 6 =arg(z 6 )= 4π 3 e se(θ 6 )= 3 (veja a Figura 5.3).. = 3. A forma polar ou forma trigoométrica do úmero complexo ão-ulo z = a + bi, com módulo r = a + b e argumeto arg(z) =θ é: z = r(cos θ + i se θ), ode cos θ = a r e seθ = b r. Curiosidade: Costuma-se escrever e iθ =cosθ + i se θ. Em particular, e iπ =cosπ + i se π = 1. ÉdevidoaEulerumadas mais belas fórmulas de Matemática e iπ +1=0, evolvedo cico úmeros importates 0, 1,e,π,i. 3 CEDERJ

4 Quado expressamos um úmero complexo ão-ulo a forma polar, explicitamos o seu módulo e o seu argumeto. Exemplo Vamosexpressarosúmeros complexos do Exemplo 1 a forma polar, aproveitado os cálculos dos seus módulos e argumetos: z 1 =3=3(cos0+ise 0), z = 3 =3(cosπ + i se π), z 3 =i =(cos π + i se π ), z 4 = i =(cos 3π + i se 3π ), z 5 = i = (cos 7π + i se 7π ), z = 1 3i =(cos 4π + i se 4π ). 3 3 Produto de úmeros complexos a forma polar: Dadososcomplexosz 1 = r 1 (cos θ 1 + i se θ 1 ) e z = r (cos θ + i se θ ), temos: z 1 z = r 1 r (cos(θ 1 + θ )+i se(θ 1 + θ )). Arelação acima dá uma iterpretação geométrica para o produto de úmeros complexos ão-ulos: para calcular o produto, é suficiete calcular o produto dos módulos de z 1 e z e somar os seus argumetos θ 1 e θ. De fato, z 1 z = r 1 (cos θ 1 + i se θ 1 )r (cos θ + i se θ ) = r 1 r ((cos θ 1 cos θ se θ 1 se θ )+i(cos θ 1 se θ +seθ 1 cos θ )) = r 1 r (cos(θ 1 + θ )+ise(θ 1 + θ )). Na última igualdade, usamos as duas idetidades trigoométricas: cos(θ 1 + θ )=cosθ 1 cos θ se θ 1 se θ se(θ 1 + θ )=cosθ 1 se θ +seθ 1 cos θ. Exemplo 3 Vamos determiar a forma polar o produto z 1 z, sedo z 1 = 5+5 3i e z = 3 i. Temos r 1 = ( 5) +(5 3) = = 100 = 10 r = ( 3) +( ) = 4 3+4= 16 = 4. Portato, r 1 r =40. Note que z 1 e z estão os quadrates II e IV, respectivamete. Além disso, cos θ 1 = 5 10 = 1 = 1 e seθ 1 = = 3,osdá θ 1 =arg(z 1 )= π 3 ; e cos θ = 3 4 = 3 e seθ = 4 = 1 = 1,osdá θ =arg(z )= 11π 6. CEDERJ 4

5 Assim, θ 1 + θ = π π 6 = 15π 6 = 1π 6 + 3π 6 =π + π. Logo, z 1 z = 40(cos(π + π)+ise(π + π )) = 40(cos π + i se π ). Ao marcarmos sobre o círculo trigoométrico os comprimetos de θ radiaos e θ +π radiaos, o setido ati-horário, começado o poto A =(1, 0), correspodete a 0 radiao, paramos o mesmo poto P. Assim, os segmetos OA e OP, segmetos iicial e fial para a determiação do âgulo em graus correspodete a θ radiaos e a θ +π radiaos, coicidem (Figura 5.4). θ e θ +π Figura 5.4: Cogruêcia de radiaos. MÓDULO 3 - AULA 5 Para visualizar os argumetos, faça a represetação o plao dos úmeros complexos z 1,z e z 1 z. Dizemos que θ radiaos e θ + π radiaos são cogruetes. Geometricamete, θ+π sigificaumavoltaamaisocírculo trigoométrico, a partir de θ. Dizemos que o cosseo e o seo são periódicas de período π porque satisfazem: cos θ =cos(θ +π) e seθ =se(θ +π). Qual é o argumeto do produto z 1 z? Como 0 θ 1 =arg(z 1 ) < π e 0 θ =arg(z ) < π, temos 0 θ 1 + θ < 4π eháum úico θ, com0 θ<π tal que cos θ =cos(θ 1 + θ )eseθ =se(θ 1 + θ ). Dizemos que θ, pertecete ao itervalo [0, π), é cogruete a θ 1 + θ earg(z 1 z )=θ. Assim, z 1 z éoúmero complexo, tal que z 1 z = r 1 r e arg(z 1 z )=θ [0, π), com θ cogruete a θ 1 + θ. Jea Robert Argad, um matemático amador, ascido a Suíça em 1768, ficou famoso pela sua iterpretação geométrica dos úmeros complexos, ode i é iterpretado como uma rotação de 90 o. Arepresetação o plao dos úmeros complexos é cohecida como plao de Argad-Gauss. Para saber mais sobre Argad, cosulte -adrews.ac.uk/ history/ Mathematicias/Argad.html Exemplo 4 O que sigifica multiplicar um úmero complexo z 0pori? Oúmero complexo iz tem módulo iz = z e seu argumeto é cogruete aarg(z)+ π. O produto de i por z correspode a uma rotação de 90 o em toro da origem, o setido ati-horário, do poto do plao que represeta z (Figura 5.5). Figura 5.5: Multiplicação de z 0pori. 5 CEDERJ

6 Exemplo 5 Quado multiplicamos dois complexos z 1 e z de módulo 1 e argumetos θ 1 e θ, o produto éoúmerocomplexodocírculo de raio 1 cetrado a origem defiido por θ 1 + θ. Para ilustrar, cosideremos z 1 = 3 + 1i e z = 1 + 3i. Verificamos que z 1 =1, z =1,arg(z 1 )= π 6 earg(z )= π. Como π + π = π,temos z 1 z =cos π + i se π = i. A multiplicação a forma polar permite determiar uma expressão para potêcias de expoete atural 1cujabaseéumúmero complexo ãoulo, coforme veremos a seguite proposição. Para apreder idução, cosulte o Módulo 3 de Matemática Discreta. Abraham De Moivre Vitry, Fraça Deu grades cotribuições para Estatística, Probabilidade e Trigoometria. Desevolveu o coceito de evetos estatisticamete idepedetes eescreveuum tratado importate de Probabilidade. Teve uma vida simples e modesta, como tutor particular de Matemática. Quer saber mais? Cosulte: -adrews.ac.uk/ history/ Mathematicias/ De Moivre.html Proposição 5.1 (Fórmula de De Moivre) Seja z 0umúmero complexo dado a forma polar z = r(cos θ + i se θ). Etão, para cada úmero atural 1, z = r (cos(θ)+i se(θ)). Demostração: Esta demostração será feita por idução sobre o expoete, istoé: verificamos que a fórmula éválida para = 1, supomos a fórmula verdadeira para (hipótese de idução) e mostramos que éválida para +1. Temos z = r(cos θ + i se θ), que correspode à substituição de =1a expressão do euciado. Supohamos que a fórmula vale para. Etão, z +1 = z z = r(cos θ + i se θ) [r (cos(θ)+ise(θ))] = r +1 [cos(θ + θ)+ise(θ + θ)] = r +1 [cos (( +1)θ)+ise(( +1)θ)], ode a seguda igualdade segue da hipótese de idução, a terceira da multiplicação de úmeros complexos a forma polar e a última mostra a validade da fórmula do euciado em +1. Cocluímos, por idução, a validade da fórmula para todo úmero atural 1. Exemplo 6 Seja z = 3+i. Vamos calcular z 8. Nesse caso, r = ( 3) +1 = 3+1= 4=. Além disso, as relações cos θ = 3 3 = e seθ = 1 os dizem que arg(z) =θ = 5π ( 6. Logo, z = cos 5π 6 + i se 5π ) e 6 ( z 8 = (cos 8 8 5π ) ( + i se 8 5π )) ( = 56 cos 40π ) 40π + i se CEDERJ 6

7 MÓDULO 3 - AULA 5 Vamos determiar arg(z 8 ), isto é, θ [0, π) comθ cogruete a 40π 6. Escrevemos 40π = 0π 18π +π = =6π + π (6π correspode a 3 voltas o círculo trigoométrico). Portato, θ = π ( 3 é o argumeto de z8 e z 8 = 56 cos π 3 + i se π ). 3 Exemplo 7 Seja z = 1+i. Vamos calcular z 6. Nesse caso, r = ( 1) +1 = 1+1=. Além disso, as igualdades cos θ = 1 = 1 = e seθ = 1 =, os dizem que arg(z) =θ = 3π 4. Logo, z = ( cos 3π 4 + i se 3π ) e 4 z 6 =( ( ) (cos 6 6 3π ) ( + i se 6 3π )) ( =8 cos 18π ) 18π + i se Vamos determiar arg(z 6 ), isto é, θ [0, π) comθ cogruete a 18π 4. Escrevemos 18π = 9π 4 = 8π + π =4π + π (4π correspode a voltas o círculo trigoométrico). Portato, θ = π ( é o argumeto de z6 e z 6 =8 cos π + i se π ) =8i. Curiosidade sobre De Moivre Previu a data da sua morte: morreria o dia que dormisse por 4 horas, cosiderado que dormia 15 miutos a mais cada oite. Para calcular o dia da sua morte usou uma progressão aritmética! Você, certamete, já observou que o cálculo do argumeto de z subtraímos de arg(z) ummúltiplo iteiro coveiete de π, demodoaobter um úmero real θ [0, π). Nesse caso, arg(z )=θ. Defiição 5.1 (Raízes complexas -ésimas) Dado um úmero complexo z 0eumúmero atural, defiimos as raízes complexas -ésimas de z como sedo os úmeros complexos w tais que w = z. A expressão -ésimas lê-se eésimas. Exemplo 8 Calculado, (3i) =9i = 9 e( 3i) =( 3) i = 9, cocluímos que 3i e 3i são raízes complexas quadradas de 9. Exemplo 9 Tomado z =1e = 4 temos que todo w {1, 1,i, i} satisfaz w 4 =1e é chamado uma raiz complexa quarta da uidade. Exemplo 10 As raízes complexas cúbicas de 8i são os úmeros i, 3+i, 3+i. 7 CEDERJ

8 De fato, temos ( i) 3 =( ) 3 i 3 =( 8) ( i) =8i. Para calcular o cubo dos úmeros 3+i e 3+i escrevemos primeiro a sua forma polar: ( 3+i = cos π 6 + i se π ) e ( 3+i = cos 5π i se 5π ). 6 Usadoafórmula de De Moivre, obtemos: ( ( 3+i) 3 = 3 cos π + i se π ) =8i, ( ( 3+i) 3 = 3 cos 5π + i se 5π ) ( ( = 3 cos π + π ) ( + i se π + π )) ( = 8 cos π + i se π ) =8i. Para cada úmero real r 0 e para cada úmero atural, o símbolo r sigifica o úmero real ρ 0, tal que ρ = r ρ = r, ρ 0. Lembre que: 4 16 =, 5 = 5, 6 1=1. Proposição 5. (Raízes complexas -ésimas) Todo úmero complexo z 0temexatamete raízes complexas -ésimas de z, para cada úmero atural, a saber, ( ( ) ( )) z k = θ +kπ θ +kπ r cos + i se, k =0, 1,..., 1, ode r = z e θ =arg(z). Lê-se ρ como rô eφ, comofi. Lê-se λ como lambda. Demostração: Seja umúmero atural dado. Primeiramete, escrevemos z a forma polar z = r(cos θ + i se θ), ode r = z e θ =arg(z). Vamoscalcularasraízes -ésimas também a forma polar. Queremos determiar os úmeros complexos w = ρ(cos φ + i se φ) taisquez = w. Como w = ρ (cos(φ)+ise(φ)), temos w = z se, e somete se, { { ρ = r ρ = r, ρ R,ρ>0 φ = θ +πλ, λ N φ = θ +πλ,λ N Aequivalêcia sobre φ foi obtida usado as idetidades cos(φ) = cosθ =cos(θ +π) =cos(θ +4π) = =cos(θ + λ π), se(φ) = seθ =se(θ +π) =se(θ +4π) = =se(θ + λ π), para todo úmero atural λ. Fazedo a divisão euclidiaa de cada λ N por, obtemos λ = q + k, sedo q N e 0 k 1. Assim, φ = θ +πλ θ +π(q + k) = = θ + πk +πq. Logo, φ é cogruete a φ k = θ + πk,parak =0, 1,..., 1. Portato, para cada k =0, 1,..., 1há uma raiz complexa -ésima de z, determiada pelo argumeto φ k,asaber: φ 0 = θ, φ 1 = θ + π, φ = θ + π,..., φ = θ +( ) π, φ 1 = θ +( 1) π, CEDERJ 8

9 MÓDULO 3 - AULA 5 sedo as raízes complexas -ésimas de z dadas por z k = r(cos φ k + i se φ k ), φ k = θ +kπ, k =0, 1,..., 1. Observação Quado z éumúmero real positivo, temos arg(z) = 0easraízes complexas -ésimas de z têm argumeto dado por φ k = kπ, ode k = 0, 1,..., 1. Geometricamete, as raízes complexas -ésimas do úmero real positivo z = z são os potos que dividem em partes iguais o círculo de raio z cetrado a origem. Exemplo 11 As 4 raízes complexas quartas de 16 são:, i,, i, determiadas por φ k = π k = π k 4,k =0, 1,, 3eρ = 4 16 =. Assim, φ 0 =0 z 0 =(cos0+ise 0) =, φ 1 = π z 1 =(cos π + i se π )=i, φ = π z =(cosπ + i se π) =, φ 3 = 3π z 3 =(cos 3π + i se 3π )= i. Veja a Figura 5.6 arepresetação geométrica das raízes complexas quartas de 16 o círculo de raio = 4 16 cetrado a origem. Figura 5.6: Raízes quartas de 16. As raízes complexas -ésimas de z = 1são chamadas raízes -ésimas da uidade. Nesse caso, θ = arg(1) = 0, φ k = kπ, ode k =0, 1,..., 1. As raízes complexas -ésimas da uidade são os potos z k,comk =0, 1,..., 1 do círculo trigoométrico que o dividem em partes iguais, sedo z 0 =1. Veja a Figura 5.6 a represetação geométrica das raízes complexas quartas da uidade o círculo de raio 1 cetrado a origem. Exemplo 1 Nas Figuras 5.7 e 5.8, estão represetadas as raízes complexas cúbicas da uidade e as raízes complexas sextas da uidade, respectivamete. Exemplo 13 Vamos determiar as raízes cúbicas de z = 7i. Temos r =7 e θ =arg(z) = 3π. Etão, θ = 3π = π, φ 3 6 k = π + k π, 3 k = 0, 1,. Portato, as raízes complexas cúbicas têm como módulo o úmero real ρ = 3 7 = 3 e argumetos φ k. Assim, 9 CEDERJ

10 Figura 5.7: Raízes complexas cúbicas de 1. Figura 5.8: sextas de 1. Raízes complexas φ 0 = π = z 0 =3(cos π + i se π )=3i; φ 1 = π + π = 7π = z =3(cos 7π + i se 7π )=3( 3 i 1 )= i 6 6 e φ = π + π = 11π = z 3 6 =3(cos 11π 11π +i se 6 6 )=3( 3 i 1)= 3 3 3i. Exemplo 14 Vamos determiar as raízes complexas quadradas de z =+ 3i. Temos r = +( 3) = = 16 =4eρ = r = 4=. Seja θ =arg(z). Etão, cos θ = = 1 e seθ = 3 = 3. Logo, θ = π Assim, φ k = θ + k π = π + k π com k =0, 1. 6 Logo, φ 0 = π = z 6 0 =(cos π + i se π 6 6 )=( i)= 3+i e φ 1 = π + π = 7π = z =(cos 7π + i se 7π )=( 3 1i)= 3 i. 6 6 Resumo Você apredeu a forma polar de um úmero complexo ão-ulo, que explicita o módulo e o argumeto; a fazer a multiplicação de dois úmeros complexos escritos a forma polar; a calcular potêcias de expoete atural 1deúmeros complexos ão-ulos escritos a forma polar. Agora você sabe a iterpretação geométrica da multiplicação de úmeros complexos e apredeu a calcular as raízes complexas -ésimas de um úmero complexo ão-ulo. Exercícios CEDERJ Determie o módulo, o argumeto e escreva o úmero complexo z a forma polar. Represete z o plao, idicado o seu móduloeoseu argumeto o deseho.

11 MÓDULO 3 - AULA 5 a. z =3 3i. b. z = 1+i. c. z =4+4i. d. z =5i. e. z = 7. f. z =+i. g. z = 3 i. h. z = 3 i. i. z = 1 1 i. j. z =5. k. z = i. l. z = 3i.. Calcule z 1 z : a. z 1 =(cos π + i se π ) 5 5 e z =3(cos 3π + i se 3π ). 5 5 b. z 1 =3(cos π 6 + i se π 6 ) e z =cos 5π 6 + i se 5π 6. c. z 1 = 3 7π 7π (cos + i se ) e z 1 1 =(cos 11π 11π + i se ). 1 1 d. z 1 =3(cos 3π 8 + i se 3π 8 ) e z =5(cos 7π 8 + i se 7π 8 ). 3. Calcule as potêcias: a. ( + i) 5. b. ( 1+i) 7. c. ( 3 i) 10. d. ( 1+ 3i) Refaçaoexercício 4, da Aula 19, usado a forma polar de um úmero complexo. 5. Dado z =cos π + i se π, determie: z5, z 5 easraízes complexas 4-ésimas de z Determie os valores do úmero atural, para os quais ( + i) : a. éumúmero real. b. é um imagiário puro. 7. Determie as raízes complexas -ésimas de z: a. =,z =1 3i. b. =4,z =3. c. =3,z = i. d. =6,z = Determie e represete o plao as raízes complexas -ésimas de z =1, para =, 3, 4, 6, 8, 1. Auto-avaliação Você sabe determiar a forma polar de um úmero complexo z 0? Qual a utilidade da forma polar? Se você ão sabe respoder, volte ao texto, releia as defiições de módulo de z, argumeto de z eformapolardez erefaça os exemplos. Os cohecimetos elemetares de Trigoometria são importates para a determiação do argumeto de z. Talvez a sua dificuldade esteja a Trigoometria. Que tal uma revisão dessa matéria? As aplicações 11 CEDERJ

12 da forma polar sãoocálculo de potêcias de expoete atural e a radiciação de úmeros complexos. Os exercícios só requerem escrever a forma polar de um úmero complexo (Exercício 1), multiplicar úmeros complexos a forma polar (Exercício ) e saber determiar as potêcias aturais (Exercícios 3, 4, 5e6)easraízes complexas -ésimas de um úmero complexo (Exercícios 5, 7 e 8). CEDERJ 1

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS 145 AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS FORMA TRIGONOMÉTRICA Argumeto de um Número Complexo Seja = a + bi um úmero complexo, sedo P seu afixo o plao complexo. Medido-se o âgulo formado pelo segmeto OP (módulo

Leia mais

Números Complexos. David zavaleta Villanueva 1

Números Complexos. David zavaleta Villanueva 1 Material do miicurso a ser lecioado o III EREM-Mossoró-UERN UFRN - Uiversidade Federal do Rio Grade do Norte Edição N 0 outubro 011 Números Complexos David zavaleta Villaueva 1 1 CCET-UFRN, Natal, RN,

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elemetos de Matemática Números Complexos e Biomiais: Exercícios - 2007 Versão compilada o dia de Outubro de 2007. Departameto de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré: ulysses(auel(ptbr Matemática Essecial:

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Aplicações Diferentes Para Números Complexos

Aplicações Diferentes Para Números Complexos Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Aplicações Diferetes Para Números Complexos Capítulo I Cometário Iicial O artigo que aqui apresetamos ão tem como objetivo itroduzir ao leitor o assuto

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Cotactos: Rua Dr. João Couto,.º 7-A 1500-6 Lisboa Tel.: +51 1 716 6 90 / 1 711 0 77 Fa: +51 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Leia mais

Mas, a situação é diferente quando se considera, por exemplo, a

Mas, a situação é diferente quando se considera, por exemplo, a . NÚMEROS COMPLEXOS Se um corpo umérico uma equação algébrica ão tem raíes, é possível costruir outro corpo umérico, mais eteso, ode a equação se tora resolúvel. Eemplo: ± raíes irracioais Mas, a situação

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º 0 (etregar o dia 6 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ao 08 - a Fase Proposta de resolução Cadero... Como P µ σ < X < µ + σ 0,94, logo como P X < µ σ P X > µ + σ, temos que: P X < µ σ 0,94 E assim, vem que: P X > µ σ P X

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual

Leia mais

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [outubro ]

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [outubro ] Proposta de Teste [outubro - 017] Nome: Ao / Turma: N.º: Data: / / Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretedes que ão seja classificado. A prova iclui um formulário. As cotações

Leia mais

Álgebra. Universidade Eduardo Mondlane. Unidade 1. Números Complexos. Operações Algébricas. Interpretação geométrica

Álgebra. Universidade Eduardo Mondlane. Unidade 1. Números Complexos. Operações Algébricas. Interpretação geométrica Uiversidade Eduardo Modlae Faculdade de Ciêcias. Departameto de Matemática e Iformática Álgebra Para Estudates do Esio à Distâcia do Curso de Liceciatura em Matemática, ao 01 Uidade 1. Números Complexos.

Leia mais

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição;

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição; CÁLCULO I Prof Edilso Neri Júior Prof Adré Almeida Aula o 9: A Itegral de Riema Objetivos da Aula Deir a itegral de Riema; Exibir o cálculo de algumas itegrais utilizado a deição; Apresetar fuções que

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 5 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central.

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central. Resoluções das atividades adicioais Capítulo Grupo A. a) a 9, a 7, a 8, a e a 79. b) a, a, a, a e a.. a) a, a, a, a 8 e a 6. 9 b) a, a 6, a, a 9 e a.. Se a 9 e a k são equidistates dos extremos, etão existe

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais

NOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares.

NOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares. R C : cojuto dos úmeros reais : cojuto dos úmeros complexos i : uidade imagiária: i2 = 1 z Re(z) Im(z) det A : módulo do úmero z E C : parte real do úmero z E C : parte imagiária do úmero z E C : determiate

Leia mais

NOTAÇÕES. denota o segmento que une os pontos A e B. In x denota o logarítmo natural de x. A t denota a matriz transposta da matriz A.

NOTAÇÕES. denota o segmento que une os pontos A e B. In x denota o logarítmo natural de x. A t denota a matriz transposta da matriz A. MATEMÁTICA NOTAÇÕES é o cojuto dos úmeros compleos. é o cojuto dos úmeros reais. = {,,, } i deota a uidade imagiária, ou seja, i =. Z é o cojugado do úmero compleo Z Se X é um cojuto, PX) deota o cojuto

Leia mais

Matemática A Extensivo V. 6

Matemática A Extensivo V. 6 Matemática A Etesivo V. 6 Eercícios 0) B Reescrevedo a equação: 88 00 8 0 8 8 0 6 0 0 A raiz do umerador é e do deomiador é zero. Fazedo um quadro de siais: + + + Q + + O que os dá como solução R 0

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 0 Profa Maria Atôia Gouveia 6 A figura represeta um cabo de aço preso as etremidades de duas hastes de mesma altura h em relação a uma plataforma horizotal A represetação

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

( ) 4. Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste de Avaliação [maio 2015] GRUPO I. f x

( ) 4. Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste de Avaliação [maio 2015] GRUPO I. f x Novo Espaço Matemática A º ao Proposta de Teste de Avaliação [maio 05] Nome: Ao / Turma: Nº: Data: - - GRUPO I Os sete ites deste grupo são de escolha múltipla Em cada um deles, são idicadas quatro opções,

Leia mais

Matemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD.

Matemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD. Matemática 0. Um losago do plao cartesiao oxy tem vértices A(0,0), B(,0), C(,) e D(,). A) Determie a equação da reta que cotém a diagoal AC. B) Determie a equação da reta que cotém a diagoal BD. C) Ecotre

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

ESCOLA ONLINE DE CIÊNCIAS FORMAIS CURSO DE INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA (3) MÉTODO AXIOMÁTICO E TEORIAS FORMAIS AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1)

ESCOLA ONLINE DE CIÊNCIAS FORMAIS CURSO DE INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA (3) MÉTODO AXIOMÁTICO E TEORIAS FORMAIS AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1) AULA 10 VERDADE DE TARSKI (PARTE 1) Iterpretação Uma iterpretação I de uma liguagem de primeira ordem cosiste em: Um domíio D de iterpretação; Para cada costate idividual, atribuímos como seu sigificado

Leia mais

Nome do aluno: N.º: Na resposta aos itens de resposta aberta, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias.

Nome do aluno: N.º: Na resposta aos itens de resposta aberta, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Teste de Matemática A 2018 / 2019 Teste N.º 5 Matemática A Duração do Teste (Cadero 1 + Cadero 2): 90 miutos 12.º Ao de Escolaridade Nome do aluo: N.º: Turma: Este teste é costituído por dois caderos:

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando Caro aluo, Com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a raiz quadrada, apresetamos este material a defiição de radiciação, o cálculo da raiz quadrada e algumas propriedades de radiciação. Além disso,

Leia mais

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [março ]

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [março ] Proposta de Teste [março - 08] Nome: Ao / Turma: N.º: Data: / / Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretedes que ão seja classificado. A prova iclui um formulário. As cotações dos

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica CÁLCULO DIFERENCIAL Coceito de derivada Iterpretação geométrica A oção fudametal do Cálculo Diferecial a derivada parece ter sido pela primeira vez explicitada o século XVII, pelo matemático fracês Pierre

Leia mais

Objectivos da Aula: Ser Capaz de proceder à Construção de Mohr para estados planos. Comparar os resultados Analíticos com os Resultados Gráficos.

Objectivos da Aula: Ser Capaz de proceder à Construção de Mohr para estados planos. Comparar os resultados Analíticos com os Resultados Gráficos. Sumário e Objectivos Sumário: Perpedicularidade das esões Pricipais. Elipsóide de Lamé. esões Octaédricas. Caso Particular do Estado Plao de esão. esões Pricipais Secudárias. Circuferêcia ou Circulo de

Leia mais

Capítulo 1. Os Números Complexos. 1.1 Os números. Última atualização em outubro de 2012 por Sadao Massago

Capítulo 1. Os Números Complexos. 1.1 Os números. Última atualização em outubro de 2012 por Sadao Massago Capítulo 1 Os Números Complexos Última atualização em outubro de 2012 por Sadao Massago 1.1 Os úmeros Números aturais: N = {1, 2, 3,...}, mas existem vários autores cosiderado N = {0, 1, 2, 3,...}. Para

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na FGV

CPV O cursinho que mais aprova na FGV O cursiho que mais aprova a FGV FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/00 MATEMÁTICA 0. Se P é 0% de Q, Q é 0% de R e S é 0% de R, etão P S é igual a: 0 c 0. Dado um petágoo regular ABCDE, costrói-se uma circuferêcia

Leia mais

Prof. Celso Módulo 12 Resposta em freqüência-diagrama de Nyquist RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA-DIAGRAMA DE NYQUIST

Prof. Celso Módulo 12 Resposta em freqüência-diagrama de Nyquist RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA-DIAGRAMA DE NYQUIST Prof. Celso Módulo Resposta em freqüêcia-diagrama de Nyquist RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA-DIAGRAMA DE NYQUIST O diagrama de Nyquist ou diagrama polar é um gráfico do módulo de G pelo âgulo de fase de G em coordeadas

Leia mais

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado MATEMÁTICA 0 Em um paralelepípedo retâgulo,

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado GABARITO MATEMÁTICA 0 Na figura a seguir, o

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado GABARITO MATEMÁTICA 0 Na figura a seguir, ABCD

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado GABARITO MATEMÁTICA 0 O poliômio p( ) 5 04 +

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

Prova-Modelo de Matemática

Prova-Modelo de Matemática Prova-Modelo de Matemática PROVA Págias Esio Secudário DURAÇÃO DA PROVA: miutos TOLERÂNCIA: miutos Cotações GRUPO I O quarto úmero de uma certa liha do triâgulo de Pascal é. A soma dos quatro primeiros

Leia mais

DILMAR RICARDO MATEMÁTICA. 1ª Edição DEZ 2012

DILMAR RICARDO MATEMÁTICA. 1ª Edição DEZ 2012 DILMAR RICARDO MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Dilmar Ricardo Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição DEZ 0 TODOS OS DIREITOS

Leia mais

Matemática A. Versão 1. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A.

Matemática A. Versão 1. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A. Teste Itermédio de Matemática A Versão Teste Itermédio Matemática A Versão Duração do Teste: 90 miutos 6.05.0.º Ao de Escolaridade Decreto-Lei.º 74/004, de 6 de Março Na sua folha de respostas, idique

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PRODUTO DA DISSERTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PRODUTO DA DISSERTAÇÃO UNIVRSIDAD FDRAL DO RIO GRAND DO SUL INSTITUTO D MATMÁTIA PROGRAMA D PÓS-GRADUAÇÃO M NSINO D MATMÁTIA PRODUTO DA DISSRTAÇÃO MATMÁTIA PARA LTRÔNIA: UMA PROPOSTA PARA O NSINO TÉNIO Simoe Lovatel Porto Alegre

Leia mais

Espaço Amostral = todas as possibilidades de se formar dois conjuntos com 5 elementos cada.

Espaço Amostral = todas as possibilidades de se formar dois conjuntos com 5 elementos cada. Dez cartões estão umeradas de 1 a 10. Depois de embaralhados, são formados dois cojuto de 5 cartões cada. Determie a probabilidade de que os úmeros 9 e 10 apareçam um mesmo cojuto. C, C,..., C 1 10 Espaço

Leia mais

INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP

INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Nível Avaçado. INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Vamos abordar esse artigo a aritmética de dois cojutos de iteiros algébricos: os Iteiros de Gauss e os Iteiros

Leia mais

Acesso de Maiores de 23 anos Prova escrita de Matemática 28 de Junho de 2012 Duração da prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Acesso de Maiores de 23 anos Prova escrita de Matemática 28 de Junho de 2012 Duração da prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos. Versão A Acesso de Maiores de 3 aos Prova escrita de Matemática 8 de Jho de 0 Dração da prova: 50 mitos. Tolerâcia: 30 mitos. Primeira Parte As oito qestões desta primeira parte são de escolha múltipla.

Leia mais

NÚMEROS COMPLEXOS. z = a + bi,

NÚMEROS COMPLEXOS. z = a + bi, NÚMEROS COMPLEXOS. DEFINIÇÃO No cojuto dos úmeros reas R, temos que a = a. a é sempre um úmero ão egatvo para todo a. Ou seja, ão é possível extrar a ra quadrada de um úmero egatvo em R. Dessa mpossbldade

Leia mais

2.ª FASE 2018 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

2.ª FASE 2018 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A 08.ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Site: http://recursos-para-matematica.webode.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/recursos.para.matematica EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL - MATEMÁTICA A 11.º ANO DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS GRUPO I

TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL - MATEMÁTICA A 11.º ANO DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS GRUPO I TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL - MATEMÁTICA A 11º ANO DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS GRUPO I Os cico ites deste grupo são de escolha múltipla Em cada um deles, são idicadas quatro opções, das quais só uma está

Leia mais

Questão 02. Resolução: Sejam r e s as retas suportes de AB e BC, respectivamente. Equações de r e s. Da figura 1, temos: b + = + = + + = 4 ) 2.

Questão 02. Resolução: Sejam r e s as retas suportes de AB e BC, respectivamente. Equações de r e s. Da figura 1, temos: b + = + = + + = 4 ) 2. 009 IME Questão 0 Sae-se que: a [ a ] + {a}, a \, ode [a] é a parte iteira de a x + [ y ] + {z}, y + [ z ] + {x}, 6, z + [ x ] + { y} com x, y e z \ Determie o valor de x y + z Para o sistema dado, podemos

Leia mais

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

Teorema Fundamental da Trigonometria

Teorema Fundamental da Trigonometria Teorema Fudametal da Trigoometria Na ciêcia ada é sagrado, tudo é real deriva da experiêcia, da aálise e da lógica e a experiêcia é o criério da verdade. Prof. Grageiro. A relação etre o comprimeto da

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv CPV O cursiho que mais aprova a fgv FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/0 MATEMÁTICA 0. Chamaremos de S() a soma dos algarismos do úmero iteiro positivo, e de P() o produto dos algarismos de. Por exemplo, se

Leia mais

( ) ( ) Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [abril 2018] CADERNO 1 (É permitido o uso de calculadora gráfica)

( ) ( ) Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [abril 2018] CADERNO 1 (É permitido o uso de calculadora gráfica) Proposta de Teste [abril 08] Nome: Ao / Turma: N.º: Data: - - Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretedes que ão seja classificado. A prova iclui um formulário. As cotações dos

Leia mais

A Matemática do Ensino Médio, volume 3 CAPÍTULO 5. = 1+2a2 +a 4

A Matemática do Ensino Médio, volume 3 CAPÍTULO 5. = 1+2a2 +a 4 A Matemática do Esio Médio, volume SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS CAPÍTULO 5 1. 1 = cos 00 +i se 00 (1 ) 5 = 5 cos(5 00 )+ise(5 00 )= cos 1500 + i se 1500 = cos 60 + i se 60 = (cos60 + i se 60 ) = 1 + i = 16

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b, 0 y f x Isso sigifica que S, ilustrada

Leia mais

Proposta de teste de avaliação

Proposta de teste de avaliação Proposta de teste de avaliação Matemática A. O ANO DE ESCOLARIDADE Duração: 90 miutos Data: CADERNO I (60 miutos com calculadora). Cosidere um plao em que está fixado um referecial ortoormado xoy, os vetores

Leia mais

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética

Leia mais

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando RADICIAÇÃO CONTEÚDOS Radiciação Propriedades dos radicais Extração de fatores do radicado AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Radiciação A radiciação é defiida como a operação em que dado um úmero a e um úmero,

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia.

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia. 6//000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR 00- PROVA MATEMÁTICA Prova resolvida pela Profª Maria Atôia Coceição Gouveia RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR, JUSTIFICANDO SUAS SOLUÇÕES QUESTÃO A

Leia mais

Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Aluno(a): Data: 18/12/2012

Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Aluno(a): Data: 18/12/2012 Prova Parcial Aluo(a): Data: 8/2/202. (,5p) Use regras de iferêcia para provar que os argumetos são válidos. (usar os símbolos proposicioais idicados): A Rússia era uma potêcia superior, e ou a Fraça ão

Leia mais

Proposta de prova-modelo

Proposta de prova-modelo Proposta de prova-modelo Matemática A. AN DE ESCLARIDADE Duração: (Cadero + Cadero ): 0 miutos. Tolerâcia: 0 miutos Cadero : 7 miutos. Tolerâcia: miutos (é permitido o uso de calculadora) Na resposta aos

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versões 1/3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versões 1/3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versões / Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Matemática. Binômio de Newton. Professor Dudan.

Matemática. Binômio de Newton. Professor Dudan. Matemática Biômio de Newto Professor Duda www.acasadococurseiro.com.br Matemática BINÔMIO DE NEWTON Defiição O biômio de Newto é uma expressão que permite calcular o desevolvimeto de (a + b), sedo a +

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES LINEARES

TRANSFORMAÇÕES LINEARES rasformação Liear NSFOMÇÕES LINEES Sejam e espaços vetoriais reais Dizemos que uma fução : é uma trasformação liear se a fução preserva as operações de adição e de multiplicação por escalar isto é se os

Leia mais

Acesso de Maiores de 23 anos Prova escrita de Matemática 7 de Junho de 2010 Duração da prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Acesso de Maiores de 23 anos Prova escrita de Matemática 7 de Junho de 2010 Duração da prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos. Versão A Acesso de Maiores de 3 aos Prova escrita de Matemática 7 de Jho de 010 Dração da prova: 150 mitos. Tolerâcia: 30 mitos. Primeira Parte As oito qestões desta primeira parte são de escolha múltipla.

Leia mais

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de

Leia mais

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20 Ídice Sucessão de úmeros reais. Represetação gráfica. Sucessões defiidas por recorrêcia Itrodução 8 Teoria. Itrodução ao estudo das sucessões 0 Teoria. Defiição de sucessão de úmeros reais Teoria 3. Defiição

Leia mais

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii) Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão

Leia mais

Radiciação. Roberto Geraldo Tavares Arnaut. Kathleen S. Gonçalves

Radiciação. Roberto Geraldo Tavares Arnaut. Kathleen S. Gonçalves Radiciação 1 Roberto Geraldo Tavares Araut Kathlee S. Goçalves e-tec Brasil Estatística Aplicada META Apresetar o coceito de radiciação e suas propriedades. OBJETIVO PRÉ-REQUISITOS Após o estudo desta

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º. Desta figura, do trabalho da Olívia e da Susaa, retire duas sequêcias e imagie o processo

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Cosiderações fiais Bases Matemáticas Defiições prelimiares Defiição 1 Dizemos que y é uma cota superior para um cojuto X se, para todo x X é, verdade que y x. Exemplo 1 os úmeros 2, 3, π e quaisquer outros

Leia mais

O Teorema de Barlotti

O Teorema de Barlotti O Teorema de Barlotti Luciaa Yoshie Tsuchiya Gabriela Aparecida dos Reis Edso Agustii Faculdade de Matemática - Famat Uiversidade Federal de Uberlâdia - Ufu - MG Setembro de 2007 1 Itrodução Este trabalho

Leia mais

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE CURSO DISCIPLINA PROFESSOR I) Itrodução ao Limite de uma Fução UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Limite de uma Fução José Elias

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2/4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2/4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Ao Versão /4 Nome: Nº Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias Quado, para

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado MATEMÁTICA 0 Um úmero atural é primo quado ele

Leia mais

Aula 6 Forma trigonométrica ou polar e forma exponencial de um número complexo

Aula 6 Forma trigonométrica ou polar e forma exponencial de um número complexo Aula 6 Forma trigonométrica ou polar e forma exponencial de um número complexo MÓDULO - AULA 6 Autores: Celso Costa e Roberto Geraldo Tavares Arnaut Objetivos 1 Entender a forma trigonométrica e exponencial

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Planificação Anual de Matemática

Planificação Anual de Matemática Direção-Geral dos Estabelecimetos Escolares Direção de Serviços da Região Cetro Plaificação Aual de Matemática Ao Letivo: 2015/2016 Domíio Coteúdos Metas Curriculares Nº de Aulas (45 miutos) TEOREMA DE

Leia mais

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2

QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. Prova 3 Matemática QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2 Prova QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA UEM Comissão Cetral do Vestibular Uificado GABARITO MATEMÁTICA 0 Na figura a seguir, esboçamos

Leia mais