UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA ROBERTO WAGNER JUBERT DESEMPENHO DO SETOR INDUSTRIAL EXPORTADOR BRASILEIRO PELA ÓTICA DA HYSTERESIS: ( ) JOÃO PESSOA/ PB 2009

2 1 ROBERTO WAGNER JUBERT DESEMPENHO DO SETOR INDUSTRIAL EXPORTADOR BRASILEIRO PELA ÓTICA DA HYSTERESIS: ( ) Disseração submeida ao Curso de Mesrado em Economia do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em cumprimeno às exigências para obenção do íulo de Mesre em Economia. Orienador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia Área de Concenração: Economia da Empresa JOÃO PESSOA/ PB 2009

3 2 Juber, Robero Wagner. Desempenho do seor indusrial exporador brasileiro pela óica de hyseresis: ( ) / Robero Wagner Juber. João Pessoa, p. : il Orienador: Dr. Sinézio Fernandez Maia Disseração (mesrado) UFPB/CCSA. Economia 2. Exporações seor indusrial Brasil 3. Hyseresis exporações seor indusrial Brasil 4. Economia da empresa. UFPB/PB CDU: 33(043)

4 3 ROBERTO WAGNER JUBERT DESEMPENHO DO SETOR INDUSTRIAL EXPORTADOR BRASILEIRO PELA ÓTICA DA HYSTERESIS: ( ) Disseração de mesrado submeida ao Curso de Mesrado em Economia do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Paraíba como requisio final para obenção do grau de Mesre em Economia, endo como área de concenração Economia de Empresas. Disseração aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia CCSA - UFPB Orienador Prof. Dr. Hilon Marins de Brio Ramalho CCSA UFPB Examinador Inerno Prof. Dr. Álvaro Barranes Hidalgo CCSA - UFPE Examinador Exerno

5 4 À Crisiana.

6 5 AGRADECIMENTOS Ao meu orienador Sinézio Fernandes Maia pela aenção, moivação, e pela dedicação com as qual conduziu minha orienação. Agradeço-lhe por comparilhar de seu conhecimeno sobre o assuno. Sou grao aos professores da UFPB, funcionários e alunos do Deparameno de Economia por comparilharem o coidiano desse período de pesquisa. Aos inesquecíveis colegas de curso, Ana Paula, Márcia Crisina, Willemberg, Gibran, Pablo, Elenildes, Isabella, Auguso, Maria Carolina, Mayra, Cássio, Cássia e Ariela. Aos meus pais pelo exemplo e dedicação. A CAPES e ao PPGE pelo auxílio financeiro que ornaram possível a realização dese rabalho.

7 6 RESUMO Esa disseração eve como objeivo idenificar a exisência de hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro. Porano, foi realizada a análise descriiva das exporações ( Free on board ), das quanidades exporadas ( quanum ) e índices de preço, como ambém, a esimação de parâmeros de diferenciação fracionária para mensurar hyseresis. Da análise descriiva é demonsrada evidências de hyseresis após o ano de 1999 nas exporações indusriais, além disso, é evidenciada não persisência das empresas de médio pore em períodos de câmbio desfavorável e persisência de empresas de grande pore. Os resulados das esimações corroboram com a análise descriiva, idenificam hyseresis com efeios parciais para o período e hyseresis para o período Dos seores indusriais esudados, foram desacados dois grupos exporadores de produos indusriais, sendo o Grupo 1 caracerizado por seores que apresenam a ransição de hyseresis com efeios parciais para hyseresis. Palavras-chave: Exporações, Hyseresis, Brasil.

8 7 ABSTRACT This hesis had as main objecive o idenify he exisence of hyseresis in expors of he Brazilian indusrial secor. Therefore, we performed a descripive analysis of expors (free on board), he quaniies expored ( quanum ) and price indices, as well as he esimaion of parameers of fracional differeniaion o measure hyseresis. Of descripive analysis is demonsraed evidence of hyseresis afer he year 1999 in indusrial expors, moreover, is no apparen persisence of medium-sized companies in periods of unfavorable exchange rae and persisence of large companies. The resuls of esimaions corroborae he descripive analysis idenify hyseresis wih parial effecs for he period and hyseresis for he period Of he indusries sudied, wo groups were prominen exporers of indusrial producs, wih group 1 for secors ha have characerized he ransiion from parial o hyseresis wih hyseresis effecs. Keywords: Expors, Hyseresis, Brazil.

9 8 LISTA DE TABELAS 1 Seores indusriais e paricipações na paua de exporação Parâmeros de inegração fracionária para as exporações Parâmeros de inegração fracionária para seores indusriais Parâmeros de inegração fracionários para seores Parâmeros de inegração fracionária para as exporações... 52

10 9 LISTA DE FIGURAS 1 Hyseresis e magneismo Escalas de exporação e axa de câmbio Agregação de indusrias e axa de câmbio Fluxo de capiais e firmas exporadoras Feedback da axa de câmbio Hyseresis e variação dos preços Taxa de câmbio real efeiva e mudança esruural Evolução da axa de câmbio real efeiva Exporações brasileiras por aividade Número de empresas exporadoras por aividade Paricipação de empresas nas exporações indusriais Índices preço, quanidades e exporações de manufaurados Índices preço, quanidades e exporações de semimanufaurados... 43

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objeivos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O modelo para uma única indúsria O modelo considerando a agregação de indúsrias Feedback da axa de câmbio Hyseresis e variação persisene dos preços REVISÃO DA LITERATURA EMPÍRICA METODOLOGIA Dados e Fones Procedimenos meodológicos Processos ARFIMA(p,d,q) Méodos de esimação dos parâmeros d Mudanças esruurais RESULTADOS Evolução das principais variáveis de comércio exerior Deecção de hyseresis - ese formal Esudo de caso: exporações paraibanas CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 58

12 11 1 INTRODUÇÃO Na década de 1990 a economia brasileira experimenou mudanças expressivas em suas relações com ouros países, noadamene, pela ransição para um regime com maior grau de relações comerciais com o exerior, seguindo a endência inernacional de liberação comercial. Esa maior aberura comercial implicou em eliminação de barreiras não-arifárias e redução das arifas de um valor médio de 32% em 1990 para 13% em Em decorrência, houve ampliação das imporações e modeso aumeno das exporações, e por conseqüência, foi esabelecida uma nova configuração da indúsria nacional, (NEGRI, 2003). Enre o período de 1991 a 1997 ocorreu uma reversão dos saldos comercias, em pare, aribuída ao baixo desempenho das exporações. Com a mudança de regime cambial de janeiro de 1999 verificou-se elevada depreciação da axa de câmbio real, na ordem de 32,8% para o período compreendido de 1998 a 1999, conudo, as exporações não reagiram como esperado. As exporações de produos manufaurados pela sua represenaividade iveram papel deerminane no desempenho do oal das exporações, devido a sua lena resposa às variações cambiais, (SILVA, 2006). Em 2002, a combinação de fore depreciação cambial com ganhos de preços, em alguns seores indusriais, como nos casos dos seores de abae de animais e equipamenos elerônicos, propiciou aumenos de renabilidade das exporações. Em eoria, esses ganhos poderiam ser associadas ao desempenho favorável das quanidades exporadas ( quanum ) 1. Enreano, iso não ocorreu, o resulado foi exaamene inverso do esperado, houve redução de quanidades exporadas. Sugerindo que as variações cambiais não explicam o desempenho dos seores indusriais, (BOLETIM SETORIAL FUNCEX, 2002). Mais recenemene, no período de abril de 2005 a abril de 2006, a axa de câmbio real efeiva apresenou redução de 14,2%, e em resposa as quanidades exporadas regisraram um aumeno de 10,1%, para o mesmo período, (BOLETIM SETORIAL, 2006). Nese caso, a queda de renabilidade verificada no período, devido à fore apreciação da axa de câmbio real, não foi imperaiva para explicar o crescimeno das quanidades exporadas. 1 Por moivo de simplicidade, o ermo exporações ( quanum ) será raado por quanidades exporadas.

13 12 Kannebley (2002) desaca que o desempenho caracerísico das exporações brasileiras, em paricular após 1999, deveu-se à lena resposa das quanidades exporadas às variações cambiais. O auor desaca que, embora necessária, a depreciação cambiais não seria suficiene para assegurar o crescimeno das exporações de empresas nacionais. Os faos verificados para a economia brasileira esão ligados com as caracerísicas de lena resposa das exporações e de assimerias em relação às axas de câmbio, que são as principais jusificaivas para esudos empíricos sobre o comporameno da persisência do comércio inernacional. Silva (2006) ressala que a naureza deses faos é compaível com a hipóese de hyseresis inroduzida por Baldwin e Krugman (1986), Dixi (1989) e, Baldwin (1989). Porano, acredia-se que esa hipóese é a base para idenificação do fenômeno da baixa resposa das exporações no período , e do crescimeno mais robuso no período O ermo hyseresis em sua origem das ciências naurais, e ambém é empregado para caracerizar demora de resposas nas variáveis econômicas. Um dos primeiros esudos que envolvem o ermo foi realizado por Blanchard e Summers (1986) no esudo da axa de desemprego dos países europeus onde reporaram fore evidência de persisência. Em economia inernacional o ermo hyseresis é uilizado para definir o comporameno inercial do comércio exerior, e os modelos eóricos sobre o ema descrevem a forma pelo qual os choques cambiais esabelecem um comporameno de espera ( wai and see ) sobre as firmas exporadoras, e em decorrência, aleram as influências sobre as quanidades exporadas. Recenemene, alguns rabalhos êm dedicado aenção ao fenômeno da hyseresis no Brasil, por exemplo: Kannebley (2005) e Silva (2006). No enano, poucos rabalhos enfocam a quesão do comércio exerior Kannebley (2005) argumena que para o caso brasileiro foram conduzidos poucos eses formais para a verificação dessa hipóese e desaca a insuficiência de rabalhos na área. Pela imporância do seor exerno orna-se relevane uma pesquisa que preencha a lacuna empírica sobre o esudo do ema, principalmene, no caso da economia brasileira para o período de 1999 aé Ouro pono relevane da proposa de pesquisa desa disseração diz respeio ao méodo, que quando comparado com as meodologias radicionais, inova e compõe uma forma adicional para idenificar de hyseresis nas exporações brasileiras no seor indusrial.

14 Objeivos O objeivo geral da pesquisa é idenificar a exisência de hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro. Especificamene êm-se os seguines objeivos: (i) Esudar a aplicação do modelo eórico à hipóese de hyseresis nas exporações brasileiras do seor indusrial; (ii) Idenificar assimeria de resposa das exporações do seor indusrial brasileiro à choques exógenos; (iii) Idenificar os seores indusriais em que a presença de hyseresis foi mais acenuada após o ano de 1999 e seus impacos sobre o desempenho respecivo. Esa disseração esa organizada da seguine forma: a primeira seção será apresenada a fundamenação eórica onde são descrios os modelos que levanam a hipóese de hyseresis; a segunda seção será feia uma revisão da lieraura empírica sobre o ema; a meodologia será apresenada na quara seção; na quina quesão serão apresenados os resulados concernenes a análise da evolução das variáveis de comércio exerior e do ese formal e, finalmene, será ecida algumas considerações sobre os resulados obidos.

15 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Esa seção apresena o arcabouço eórico que dá supore à invesigação realizada nesa disseração sobre hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro. Traa de modelos que formalizam a relação eórica enre comércio exerior e axa de câmbio, sob a óica de que choques cambiais relevanes promovem efeios permanenes no comércio. Anes da aplicação em Economia, o ermo hyseresis eve sua origem nas ciências naurais, especialmene, na Física. O ermo refere-se ao fenômeno ligado aos processos de magneização e desmagneização de meais ferrosos, como é desacada na Figura 1. Fone: Elaborado a parir de ilusração de Sanos (2006). Figura 1: Hyseresis e magneismo Pela figura, uma força exerna induz a magneização do meal, elevando-a do pono O aé a sauração em B. Ao reirar esa força, o nível de magneização do meal decai aé o pono C, em virude do processo de desmagneização. Esa ação resulou em um nível de magneismo residual, OC, diferene do nível inicial. Observa-se que ocorre assimeria enre os processos de magneização e desmagneização, de maneira que o nível de magneização inicial não é resabelecido. Neses processos a hyseresis é responsável pelo comporameno paricular do sisema e do esabelecimeno dos equilíbrios, (Sanos, 2006). Da analogia enre os fenômenos das ciências naurais e das relações econômicas em sido inroduzido o conceio de hyseresis ambém na análise econômica. Blanchard e Summers (1986) fizeram uso da erminologia e aplicaram o conceio no esudo da axa

16 15 de desemprego na Europa. No campo da economia inernacional Baldwin e Krugman (1986) aplicaram a erminologia na idenificação de comporameno persisene no comércio enre países, especialmene, na economia americana. No início da década de 1980 a força do dólar americano induziu a enrada de firmas esrangeiras nos Esados Unidos, verificou-se que após a desvalorização do dólar os mercados perdidos não foram reomados. Esa aleração permanene no mercado americano foi ema de discussão enre eóricos, ais como: Baldwin e Krugman (1986), Baldwin (1988) e Dixi (1989) que usaram a denominação hyseresis. Neses modelos os cusos de enrar e sair dos mercados são denominados cusos irrecuperáveis ( sunk coss ), eses possuem papel cenral nos modelos e permiem a expliciar a dinâmica do comércio exerior. Nese mério, a exposição dos modelos concenra-se nos arigos seminais de Baldwin e Krugman (1986) e Baldwin (1988), pela melhor adequação às variáveis explanaórias dese esudo. A apresenação do modelo de Baldwin e Krugman (1986) leva em cona rês aspecos do seu desenvolvimeno originalmene realizado, iso é: 1) o modelo para uma única indúsria, em que a ipificação de uma firma represenaiva é feia nos moldes da eoria econômica; 2) A expansão do modelo para várias indúsrias; e; 3) é caracerizada a resposa ( feedback ) da axa de câmbio em função das alerações no comércio. O modelo de Baldwin (1988) será abordado nos aspecos referenes aos impacos cambiais sobre a esruura de mercado aravés, principalmene, de variações permanenes nos preços. 2.1 O modelo para uma única indúsria Para a formulação do modelo para uma única indúsria se admie as seguines hipóeses acerca de uma firma represenaiva: (i) A firma é capaz de oferar para o mercado exerno e esá sujeia a seguine função demanda de exporações: P D X (2.1)

17 16 Em que X é a quanidade exporada do bem demandado pelo mercado e P é (ii) P o preço esimado em moeda correne domésico; 0 ; X As receias auferidas são direamene dependenes da axa de câmbio correne, em ermo de moeda domésica, iso é: Y Y E (2.2) Em que Y são as receias e E é a axa de câmbio em ermo de moeda dy domésica; 0 ; de (iii) A decisão de oferar ao mercado exerno esá sujeia aos cusos de enrar no mercado, N, e de se maner oferando, M. A firma observa maiores cusos ao enrar no mercado do que em permanecer nele, sendo a diferença enre eses dois cusos simplificados o aspeco noreador desa eoria chamado de cusos irrecuperáveis; (iv) O lucro líquido, R, auferido pela firma em relação ao mercado exerno pode ser: R 0, se a firma decide não oferar R Y M, se a firma já esava e permanece oferando (2.3) R Y N, se a firma é enrane (v) Da maximização da função somaório do valor presene das receias esperadas, W E R, deriva-se as esraégias das firmas em relação às axas de câmbio de enrada, Ee, e saída, Es, dadas pelas condições de indiferença 2 : Y E e N V e V s (2.4) 2 Igualando as equações (2.4) e (2.5) enconra-se a relação, N M > 0 implicando em E e > E s, ou seja, a axa de câmbio que induz a enrada é maior que a axa de câmbio que induz a saída de um mercado.

18 17 Y E s M V e V s (2.5) Em que δ é a axa de descono ineremporal, δv e e δv s são, respecivamene, expecaivas de valor presene de enrada e saída das firmas; A Figura 2 mosra as implicações das hipóeses formuladas, desacando a escala de exporação como função simples da axa de câmbio, apresena dois ramos que represenam exporações nulas (escala horizonal ss) e exporações crescenes (escala ee). Fone: Elaborado a parir de ilusrações de Baldwin e Krugman (1986). Figura 2: Escalas de exporação e axa de câmbio A Figura 2 desaca a exisência de um inervalo 3 de axas de câmbio, de E s a E e em que qualquer escala de exporação operada é persisene. Apresena a axa de câmbio mínima, E e, que induz enrada da firma no mercado exporador e, a axa de câmbio mínima que induz a saída do mercado, E s. Para pequenas variações na axa de câmbio, as exporações serão nulas ou fluuarão ao longo de ee. Evenualmene ocorrerá um grande choque da axa de câmbio induzindo o ingresso ou a saída de uma firma 3 Em rabalhos recenes ese inervalo é chamado de zona de inação, em que as firmas paricipanes e não paricipanes do mercado não aleram seus esados. Para maiores dealhes consule Kannebley Jr. (2006).

19 18 qualquer; esa fará a indúsria mudar para oura escala de exporação 4, de forma que o nível de exporações dependerá da axa de câmbio correne e do hisórico da indúsria 5. A persisência nas exporações não é um caso de simples efeio defasado da axa de câmbio, esá relacionada com os cusos de enrada e saída do mercado inernacional, idos como irrecuperáveis. Iso leva a lena reação das firmas às variações cambiais, implicando em um padrão persisene do comércio, ou seja, para um amplo especro de variação da axa de câmbio a escala de comércio não muda. 2.2 O modelo considerando a agregação de indúsrias Para uma única indúsria a dinâmica do comporameno das exporações depende de dois valores críicos da axa de câmbio, E e, a axa de câmbio mínima que induzirá a inserção da firma esrangeira e, E s, a axa de câmbio máxima que induzirá a saída da firma exporadora do mercado. Para o caso da agregação de indúsrias as axas de câmbio críicas variam pelos seguines moivos: (i) Diferenciadas vanagens comparaivas em relação aos compeidores. O par E s -E e são maiores para as indúsrias que apresenam firmas com maiores cusos relaivos; (ii) As indúsrias podem variar o grau de irreversibilidade dos invesimenos; Enão, orna-se possível a indexação de cada indúsria aravés da função z, conínua e crescene em relação às axas de câmbio críicas, como mosra a Figura 3. Os eixos da figura represenam E s e E e específicos de cada indúsria. A disribuição de indúsrias é caracerizada por uma linha inclinada ao longo de zz, oalmene à esquerda da linha de 45º refleindo o fao de que E e > E s ; cada pono sobre zz corresponde a uma indúsria 6. 4 Ese fenômeno parecerá uma quebra esruural na relação enre axa de câmbio e exporação. 5 Aqui o hisórico da indúsria refere-se às condições de compeiividade, vanagens comparaivas, proporção da indúsria em que firmas esrangeiras paricipam. 6 Fao que advêm da suposição de cusos irrecuperáveis ( sunk coss ).

20 19 Fone: Elaborado a parir de ilusrações de Baldwin e Krugman (1986). Figura 3: Agregação de indúsrias e axa de câmbio Para enender como a axa de câmbio impaca as exporações suponha que a axa de câmbio correne, medida ao longo da linha racejada de 45º, eseja enre o segmeno BC. Nesa siuação não exise esímulo ao movimeno de firmas nese mercado, iso é, a escala de exporação permanece compaível com a indúsria A. Supondo que um choque cambial eleva a axa de câmbio a um nível igual a C, enão firmas adicionais enrarão no mercado aé que se ainja o nível de exporação da indúsria A, persisindo esa escala de exporação para variações cambiais denro do segmeno B C. Observa-se que o choque cambial faz variar a escala de exporação de forma permanene, iso é, se esabelece uma dinâmica de persisência. Noe que os cusos irrecuperáveis são medidos pela diferença enre E s e E e, o que explica o deslocameno da função zz em relação a linha de 45º. Revelando a assimeria considerada na consrução do modelo. Assim, os choques cambiais de depreciação são mais efeivos, iso é, o efeio posiivo de períodos de depreciação cambial mosra-se mais fore que o impaco negaivo da apreciação. As implicações da assimeria dos choques podem ser visas por dois aspecos: primeiro, os choques de depreciação induzem mais proporcionalmene a inserção ao mercado exerno do que os choques de apreciação induzem a saída de empresas. Segundo, os choques cambiais negaivos de apreciação reduzem menos que proporcionalmene as quanidades exporadas do que os choques de depreciação induzem o aumeno.

21 Feedback da axa de câmbio A resposa da axa de câmbio é analisada em um modelo com dois ipos de seores: seores com dinâmica de hyseresis nos quais os cusos irrecuperáveis são relevanes e seores normais em que os cusos irrecuperáveis são irrelevanes para a deerminação de comporameno persisene das exporações. Além dese suposo, definem-se as seguines hipóeses: (i) Para os seores normais define-se uma relação esável enre fluxos comerciais e axa de câmbio, dada por: B B E (2.6) db Em que B é o valor das exporações líquidas e 0 ; de (ii) Um relevane grupo de seores com dinâmica de hyseresis, perfeiamene siméricos, iso é, com N e M similares; (iii) Os efeios dos aconecimenos passados são resumidos pelo monane de firmas exporadoras de cada seor, λ ; (iv) As exporações oais dos seores com hyseresis dependem de E e λ, ou seja: T T E, (2.7) Sendo T é o valor oal das exporações dos seores de dinâmica de T T hyseresis; 0 e 0 ; E (v) Considera-se um modelo simplificado de deerminação da axa de câmbio dado por: E E K, Sendo K o fluxo líquido de capial, conhecido a cada período; (2.8)

22 21 (vi) Para dado λ exise um ranking de fluxos de capiais delimiados por valores críicos de enrada e saída, Ke(λ ) e Ks(λ ), de forma que a lei de movimeno de λ pode ser dado por: 1, s 1 e 1 K K K K K, K K e 1 (2.9) e K K, K K s 1 s Dadas esas hipóeses, passa-se a análise da dinâmica dos fluxos de capiais, do movimeno de firmas no mercado exerno e, conseqüenemene, das escalas de exporação. A Figura 4 mosra a dinâmica dos fluxos de capiais e o monane de firmas exporadoras. Fone: Elaborado a parir de ilusrações de Baldwin e Krugman (1986). Figura 4: Fluxo de capiais e monanes de firmas exporadoras No espaço K s -K e, o fluxo de capiais correnes é medido na linha racejada de 45º e cada pono sobre ff represena uma disribuição de firmas exporadoras no mercado 7. Supondo um número de firmas exporadoras correspondendo ao pono A (Figura 4), nese caso, um fluxo de capiais enre o inervalo BC não levará a alerações do número 7 ff é crescene em relação ao fluxo de capiais, pois, indúsrias com maiores valores de f precisam maiores volumes de fluxos de capiais para induzir a saída e enrada de firmas no mercado.

23 22 de firmas exporadoras, λ, porém, um fluxo de capiais em um paamar igual a C, elevará o monane λ para um nível correspondene a A. Se o fluxo de capiais diminui para o inervalo B C, o novo número acrescido de firmas exporadoras persisirá no mercado. O fluxo de capiais impacará sobre o comporameno da axa de câmbio, que fluuará em orno de uma média e, evenualmene, um choque no fluxo de capiais produzirá uma relevane apreciação (depreciação). Mas, se o fluxo de capiais reorna ao nível inicial não implica que a axa de câmbio não reornará. Conseqüenemene, o fluxo de capiais que provoca enrada de firmas permie que a axa de câmbio apresene uma endência de queda a um nível inferior ao momeno do choque. As implicações sobre o comporameno da axa de câmbio são ilusradas na Figura 5. Durane um período de empo a axa de câmbio parecerá a fluuar em orno de uma média consane e enão um grande fluxo de capial produzirá um movimeno emporário da axa de câmbio em uma direção em seguida ocorrerá uma mudança na média em direção oposa. O choque na axa de câmbio inicial produzirá um efeio de uma mudança esruural que reduz ou aumena permanenemene o nível da axa de câmbio. Fone: Elaborado a parir de ilusrações de Baldwin e Krugman (1986). Figura 5: Feedback da axa de câmbio

24 Hyseresis e variação persisene dos preços O modelo proposo por Baldwin (1988) diferencia do modelo apresenado por admiir cusos irreversíveis de enrada para as firmas esrangeiras e domésicas. Adicionalmene, são admiidas as seguines hipóeses: (i) Concorrência imperfeia; (ii) As firmas oferam uma variedade de marcas, m ; (iii) As firmas disinguem choques de valorização e desvalorização cambial; (iv) São diferenciadas as funções lucro das firmas: uma dependene da variedade de marcas, LO m, para as firmas domésicas; e oura que leva em cona ambém a axa de câmbio, esrangeiras; LO m, e, para as firmas Os efeios previsos 8 a parir dese modelo são apresenados na Figura 6. Nesa é enfaizada a diferença enre choques cambiais irrelevanes (linha negra) e choques cambiais severos (linha azul), compreendidos no espaço emporal 0 T. Choques cambiais irrelevanes não levam ao esímulo de enrada de firmas no mercado, porano, não provocam variação de m, e consequenemene, a função lucro operacional não sofre alerações devido à m e os níveis de preço sofrem variação ransiória em virude do choque cambial e volam ao paamar p 0. Enreano, choques cambiais severos promovem enrada de firmas no mercado, aleram a variedade de marcas, promove alerações permanenes nos lucros operacionais de empresas esrangeiras e domésicas e na esruura de mercado. Nesa nova esruura a compeição é ampliada, jusificando a redução do paamar do preço após a vola da axa de câmbio ao paamar e 0. 8 Vale ressalar que a axa de câmbio no modelo corresponde à definição de paridade adoada pelo Banco Cenral do Brasil. No enano, esa diferença conceiual não prejudica a aplicação do modelo para a economia brasileira.

25 24 Fone: A parir de ilusrações de Baldwin (1988). Figura 6: Hyseresis e variação permanene nos preços Os modelos descrios por Krugman e Baldwin apresenam dois faores que esão relacionados ao comporameno de inércia do comércio exerior: os cusos irrecuperáveis dos invesimenos e a incereza sobre a evolução fuura da axa de câmbio. Eses ornam as decisões das firmas mais lenas, definindo a persisência no comporameno dos fluxos comerciais. O primeiro faor ligado à irreversibilidade dos invesimenos é devido à baixa liquidez dos aivos necessários a inserção aos mercados; e o segundo refere-se à incereza sobre o comporameno das axas de câmbio, de forma que a volailidade cambial proela as decisões das firmas, iso é, induz a posura ( wai and see ).

26 25 3 REVISÃO DA LITERATURA EMPÍRICA Esa seção raa de rabalhos empíricos que abordam as mudanças esruurais permanenes em séries macroeconômicas como forma de evidenciar hyseresis, mais deidamene, busca discuir hyseresis das exporações e da axa de câmbio. As meodologias uilizadas em referências, geralmene baseiam-se em modelos de séries emporais e de dados em painel. Os modelos de séries emporais são direcionados a esimação de relações de longo prazo enre axa de câmbio real e o volume de comércio; já os modelos baseados em dados em painel buscam caracerizar a hyseresis do comércio, deecando caracerísicas associadas à enrada e saída de firmas de um deerminado seor. Por fim, serão apresenadas meodologias recenes empregadas para mensuração de persisência da axa de câmbio real brasileira e de ouras variáveis macroeconômicas, para a mensuração de hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro. A proposição de hyseresis no comércio inernacional foi primeiramene examinada por Baldwin e Krugman (1986) e Baldwin (1988), que uilizaram análises baseadas em séries emporais para dados da economia americana. O problema examinado foi verificar se os períodos de apreciação cambial induziram mudanças esruurais no comércio, iso é, se a apreciação do dólar deslocou as quanidades de imporação e exporação de forma adversa 9. Os modelos empregados envolviam o volume de comércio com períodos de apreciação do dólar por meio de inclusão de variáveis binárias ( dummies ). Enreano, os resulados obidos, a parir de modelos de séries de empo, não proveram evidências fores sobre a proposição de hyseresis. Parsley e Wei (1993) apresenaram evidências de hyseresis a parir de dados do seor de produos químicos da economia americana. Duas quesões foram discuidas pelos auores: a hipóese de assimeria enre demanda de imporação e axa de câmbio, e a hipóese de que a zona de inação é mais acenuada para siuações em que a volailidade da axa de câmbio real é maior. A primeira hipóese é esada mediane modelo 10 de séries emporais onde os auores uilizam um modelo com incorporação de mudanças esruurais na axa de câmbio, por adição de variáveis dicoômicas; esas 9 Nese ocane, os auores esavam preocupados com a lena recuperação dos saldos comerciais dos EUA no final da década de Nese modelo a persisência é capada por mudanças esruurais acenuadas nas variações das imporações em função da axa de câmbio, o que implicaria movimenos de enrada e saída de firmas no mercado hyseresis.

27 26 capam períodos de apreciação e depreciação cambial. A segunda hipóese é invesigada aravés de um modelo economérico que visa esimar a relação enre a variação de inercepo da função demanda de imporação - inerpreada no modelo como o valor de opção - e a volailidade cambial; esa úlima medida pelo desvio-padrão em dada defasagem de empo, k. De modo geral, o modelo esimado por Parsley e Wei (1993) evidencia efeios assiméricos de mudança na axa de câmbio para o seor químico, sendo a hipóese de alargameno da zona de inação não comprovada. Enreano, algumas críicas foram feias aos modelos uilizados, iso é; os modelos não incorporam as mudanças nas expecaivas dos agenes; as mudanças nos preços; e a agregação dos dados que podem er obscurecido o movimeno de saída e enrada de firmas. Silva (2006) buscou evidenciar a presença de hyseresis nas exporações brasileiras de produos manufaurados fez uso da esimação de modelos de séries emporais, meodologia de Parsley e Wei (1993), para o período de 1985 a Nesa meodologia foi incorporado o ese de co-inegração enre as variáveis do modelo esimado. Também fez uso de análise exploraória realizada a parir dos microdados das bases da Secrearia de comércio Exerior (SECEX) e Relaório Anual de Informações Sociais (RAIS) para o período de 1989 a Como resulado jusifica-se o uso da meodologia de Parsley e Wei (1993), primeiramene, por esa capar as mudanças esruurais advindas por choques suficienemene grandes na axa de câmbio, o que é denominado hyseresis, cujo úlimo efeio é de causar persisência no saus das firmas. Em segundo, por incorporar a quesão da co-inegração em sua análise. O auor desaca a esimação de 8 (oio) equações, em que uma é selecionada para represenar a melhor relação de longo prazo enre as variáveis. A verificação da co-inegração enre as variáveis é realizada por meio de ese de raiz uniária 11. A conclusão obida por Silva (2006), a parir da análise exploraória das firmas exporadoras brasileiras, é de que para o período analisado observou-se relação enre os movimenos de enrada e saída de firmas e as variações cambiais. Uma conclusão imporane associada à probabilidade de permanência no mercado exporador esá ligado as grandes escalas de exporação iniciais, que parecem dar mais vigor ao empo de permanência das firmas que iniciam as suas aividades exporadoras com maiores 11 Segundo Campa (2004) o procedimeno seve para aesar se o resíduo gerado pelos modelos esimados é esacionário.

28 27 escalas de exporação. A análise de séries emporais esimou coeficienes significaivos para 14 seores exporadores, concluindo assim a presença de hyseresis para o mercado exporador brasileiro. Já os modelos baseados em dados em painel, como dio aneriormene, desinamse a evidenciar exisência de cusos irrecuperáveis e com iso assinalar a presença de hyseresis, uma vez que eses cusos causam comporameno persisene nas decisões de enrada e saída de firmas do mercado inernacional. Desaca-se o rabalho realizado por Campa (2004), por considerar mudanças de expecaivas em sua análise. Campa (2004) buscando avaliar o impaco na ofera de exporações, devido às variações cambiais, quanificou a imporância das reduções nas exporações; primeiro em relação ao nível de exporadores exisenes e, segundo, em relação às variações no número de firmas exporadoras. O esudo uiliza um número represenaivo inicial de 2188 firmas manufaureiras da economia espanhola, abrangendo o período de 1990 a O auor esima um modelo de probabilidades (Probi) que incorpora as expecaivas de receias de exporação das firmas no empo, a experiência do exporador e uma variável Proxy para os cusos de enrada e saída. O modelo é definido de modo a capurar a presença de cusos irrecuperáveis em decorrência da incereza induzida pela variação cambial. Os resulados obidos por Campa (2004) evidenciam a presença de cusos irrecuperáveis no mercado exporador da Espanha. Também é observada persisência no saus dos exporadores, o que evidencia hyseresis. As esimações susenaram a influência significaiva da axa de câmbio, indicando que os diferenciais de rendimenos enre firmas enranes e não exporadoras implicam em maior probabilidade de inserção de firmas esrangeiras. Lawless (2005) adoa a meodologia em dados em painel para analisar a decisão de escolha de enrada e saída de firmas individuais no mercado exporador, a parir de dados de firmas irlandesas para um período de 17 (dezessee) anos, que se esende de 1983 a O auor verifica se os cusos irrecuperáveis influenciam na decisão de exporação. Adicionalmene, ambém é esada a hipóese de que o nível de aividade exporadora de um seor majora a probabilidade de uma firma paricipar do mercado exporador. A meodologia uilizada reúne a esraégias da esimação de um modelo de probabilidades (Probi) em dois passos, que visa o conrole da influência das condições

29 28 iniciais das firmas. Especificamene, é esada se a exporação correne depende da experiência do exporador e do saus inicial da firma. O procedimeno de dois passos envolve a esimação da equação Probi das condições iniciais. A especificação do modelo considera a condição de inserção da firma em um mercado exporador como sendo as expecaivas de fluxos fuuros de lucros maiores que os cusos envolvidos. Em derimeno de oura aproximação o auor escolhe uma a esimação de uma função binária para idenificar os faores que aumenam a probabilidade de uma firma se ornar exporadora. Lawless (2005) demonsra que há um nível alo de persisência do saus exporador das firmas, aé mesmo ao se considerar as caracerísicas individuais das firmas é despercebido heerogeneidade. A experiência passada do exporador influencia o saus de exporação correne, e ese resulado é robuso em odas as especificações. Uma maior probabilidade de paricipação de mais firmas no mercado de exporação é verificada no seor de ala ecnologia. O valor adicionado é oura variável significane, indicando que aquelas empresas de produividade mais alas são posiivamene relacionadas com que esão exporando. Porém, a direção de causalidade enre produividade e a aividade de exporação não esá clara, pois o amanho da firma, medido pelo emprego, mosrou que as maiores empresas êm maior probabilidade de ser uma exporadora. A inclusão de condições iniciais na decisão de exporação demonsrou a imporância desa variável de conrole para capar caracerísicas não observáveis das firmes que influenciam a decisão de exporação. As meodologias baseadas em modelos auo-regressivos e de médias móveis fracionários (ARFIMA) vêm ganhando espaço na mensuração de comporamenos persisenes em séries emporais, em paricular, na mensuração de hyseresis em variáveis macroeconômicas. Auores como Heisen (1995), Cajueiro (2006) e Choi, Yu e Zivo (2006) uilizam as meodologias para a mensuração de parâmeros de memória longa que caraceriza a persisência em séries emporais. Uilizando modelos ARFIMA, duas hipóeses de hyseresis são evidenciadas: a hyseresis pura, em que choques adversos produzem efeios permanenes na variável de ineresse, e a hyseresis com efeios parciais, em que choques aleaórios surem efeios ransiórios. Esas hipóeses são descrias em Sanos (2006) na análise de persisência na axa de desemprego do Brasil, no mesmo senido, Crao e Phillip (1996) aplicam a meodologia para mensurar hyseresis na axa de desemprego para países europeus.

30 29 Direcionando a quesão da hyseresis da axa de desemprego denro do conexo dos modelos ARFIMA, Crao e Phillip (1996) esudam a ala axa de desemprego dos países europeus. Os auores ressalam que esa meodologia rás os seguines benefícios: (i) a hipóese de hyseresis pode ser esada para séries emporais esacionárias e nãoesacionárias e (ii) os parâmeros esimados podem ser comparados para diferenes países, economias, seores. Os auores aribuem a possibilidade de fraca explicação dos parâmeros ARFIMA em virude da evidência significane de mudança esruural 12 nas séries econômicas esudadas. Crao e Phillip (1996) formalizam o ese de esabilidade esruural admiindo esimadores de veores de médias móveis e auo-regressivos. Os resulados enconrados por Crao e Phillip (1996) permiiram a esimação de parâmeros que sugerem hyseresis da axa de desemprego nos países europeus. A comparação dos parâmeros esimados permiiu evidenciar a memória longa no comporameno e o ipo da dinâmica de hyseresis nas axas de desemprego esudadas. Aravés dos eses baseados em esimações exac maximum likehood de parâmeros de inegração fracionado. Os resulados obidos, depois de ajusado as mudanças esruurais, evidenciam que a persisência é reduzida após o ajusameno. Quando comparado com o méodo ARFIMA sem ajusameno, os resulados sugerem relação posiiva enre o número de quebras e o valor esimado do parâmero de inegração fracionário, d. Ese fao revela que os processos esudados conêm alguma porção de choques permanenes, que freqüenemene se parece com mudanças esruurais. Os modelos de esimação de parâmeros de longa memória fornecem uma alernaiva parcimoniosa de ajusameno de amosras quando se êm pouco conhecimeno das daas e amanhos das mudanças esruurais passadas. 12 Em seu rabalho, Crao e Phillip (1996) esão preocupados com os períodos anes e depois do choque de preços do peróleo de 1973.

31 30 4 METODOLOGIA 4.1 Dados e Fones Para idenificar hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro faz-se uso dos seguines dados: exporações em seu valor FOB ( Free on Board ), quanidades exporadas ( quanum ), índices de preço das exporações e número de empresas exporadoras dos seores de manufaurados e semimanufaurados consiuindo o seor de produos indusrializados e para o seor de produos básicos. Também são empregados dados referenes às exporações e axa de câmbio real efeiva para 15 seores de produos indusrializados. A Tabela 1 apresena, em ordem de paricipação crescene, os seores selecionados 13. Tabela 1 Seores indusriais e paricipação na paua de exporação SETORES PART. (%) Peças e ouros veículos 9,92 Exraiva mineral 7,06 Siderurgia 6,43 Abae de animais 5,59 Veículos auomoores 4,93 Refino de peróleo 4,79 Máquinas e raores 4,58 Óleos vegeais 4,23 Calçados, couros e peles 3,70 Celulose, papel e gráfica 3,62 Beneficiameno de produos vegeais 3,57 Madeira e mobiliário 3,52 Mealurgia não ferrosos 3,51 Equipamenos elerônicos 3,06 Peróleo e carvão 2,67 Toal 71,18 Fones: Fundação Cenro de Esudos do Comércio Exerior Funcex; Insiuo de Pesquisas Econômicas Aplicadas IPEA. 13 Para simplificar a denominação das variáveis, as exporações em seu valor FOB serão raadas por exporações. O criério de agregação dos seores indusriais é definido pela Fundação de Esudos do Comércio Exerior.

32 31 Em virude da abrangência do universo esudado é adoado o criério de seleção dos seores indusriais, que leva em cona os maiores seores em paricipação na paua de exporação brasileira. Desa forma, a análise cona com uma amosra de represenaividade basane significaiva. Os seores selecionados consiuem maior pare das exporações brasileiras (Tabela 1), oalizando 71,18% do fluxo de comércio. Pode-se observar que quaro seores foram responsáveis por aproximadamene 30% das exporações, sejam eles: peças e ouros equipamenos (9,92%), exraiva mineral (7,06%), siderurgia (6,43%) e abae de animais (5,59%). Os seores conemplados foram exraídos dos 31 seores classificados pela Fundação de Esudos do Comércio Exerior (FUNCEX). As paricipações foram calculadas a parir das exporações mensais, abrangendo o período Os seores escolhidos guardam similaridade aos esudados por Silva (2006) e Kannebley Jr. (2006), possibiliando uma poserior comparação de resulados. As informações sobre o comércio exerior brasileiro foram obidas de diversas insiuições, porano, uilizaram-se informações procedenes da FUNCEX, Insiuo de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), Secrearia de Comércio Exerior (SECEX), Relaórios Anuais de Informações Sociais (RAIS) e Minisério de Desenvolvimeno Indúsria e Comércio (MDIC). A esraégia adoada para idenificar hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro, bem como, os procedimenos e dealhes da abordagem seguem na próxima seção. 4.2 Procedimenos meodológicos Como o ineresse do esudo é idenificar hyseresis nas exporações do seor indusrial brasileiro, a análise concenrou-se nos seores de manufaurados e semimanufaurados e nos 15 seores indusriais selecionados. A análise se paua na esimação de parâmeros por regressão de dados de séries de empo, cuja aplicação deém as seguines vanagens: (i) idenificar o fenômeno de hyseresis pela mensuração de parâmeros; (ii) conrolar os efeios de mudanças esruurais; (iii) classificar a magniude do fenômeno esudado; (iv) conornar a heerogeneidade de efeios de choques exógenos; e, (v) o parâmero esimado serve de comparaivo enre diferenes seores.

33 32 Esudos iniciais sobre os processos de memória longa foram inroduzidos por Granger (1966), Granger e Joyeux (1980) e Hosking (1981), e foram mais formalmene definidos por Robison (1994) e Baillie (1996). As principais caracerísicas que permeiam eses processos são a função de auo-covariância, ρ(k), não é absoluamene somável e a função densidade especral, f(), não é limiada em baixas freqüências. Processos de memória longa consiuem uma classe de modelos inermediários aos modelos esacionários auo-regressivos e de médias móveis (ARMA) e auoregressivos inegrados e de médias móveis (ARIMA). Esa classe de modelos possui ordem de inegração, d, não ineira e são denominados modelos auo-regressivos e de médias móveis fracionários (ARFIMA), uma exensão dos modelos ARIMA. A esimação do modelo ARFIMA requer a função densidade especral f X (w) em ermo de parâmeros do modelo e da função auocovariância (k) com defasagem k. O parâmero d esimado (para d > 0) em disribuição normal assinóica e permie esar a hipóese de hyseresis, (Crao, 1996). 4.3 Processos ARFIMA(p,d,q) A longa dependência, ou a persisência, é uma caracerísica que em sido observada em diversas áreas de esudo, sobreudo, nas séries emporais econômicas. A persisência consise em significane dependência na série para lags disanes, iso é, uma dependência emporal para períodos longos, (MORETTIN, 2006). Dada uma série de dados, se o comporameno de sua função de auo-covariância apresena leno decréscimo, k ~ k -d, em-se d (0, 0,5) e o processo em aspecos de longa dependência, exibindo fore dependência emporal posiiva enre observações disanes. Ao conrário, o processo apresena cura dependência, em-se d (-0,5, 0), e a função auo-covariância exibe dependência emporal negaiva enre observações disanes. De forma que a forma de dependência é idenificada pela ordem de inegração e, por conseguine, a persisência a choques exógenos. O processo geral ARFIMA(p,d,q) ou de inegração fracionária para uma série emporal, X, saisfaz a equação (4.1): B d 1 B B, d 0,5, 0,5 (4.1)

34 33 em que, é um processo ruído branco, E 0, var 2 ; B é o operador de defasagem de forma que, B 1 B e 1 B p p B 1 B e 1 B q q o ermo d 1 B a expansão binomial, d 2! d d 1 B 1 db 1 d B. Crao (1996) desaca que os processos ARFIMA com o parâmero de inegração siuado no inervalo 0,5 d 1são não esacionários e que choques exógenos passados não êm efeios permanenes. No caso de modelos ARFIMA com 1 d 1, 5são processos com memória longa fore, neses casos, choques exógenos passados êm efeios permanenes (TSAY E CHUNG, 1995). Eses úlimos processos são reveladores, do pono de visa de hyseresis, não apenas por mensurar o grau de inércia da série esudada, mas, por aponar o efeio residual em virude de choques exógenos passados. 4.4 Méodos de esimação dos parâmeros d Na lieraura exisem vários méodos para esimar o parâmero d do modelo ARFIMA(p,d,q), sendo os méodos paraméricos os mais usuais. Reisen (1995) apresena alguns desses méodos e suas respecivas propriedades 14. O auor desaca o méodo da regressão uilizando o periodograma e o méodo da regressão uilizando o periodograma suavizado. Os méodos desacados são baseados na uilização do periodograma, pois, ese é um esimador naural da função especral de uma série emporal. Nese caso, é imporane apresenar a função especral, a função periodograma e algumas propriedades associadas. Admiindo um processo ARFIMA (p,d,q) com d (-0,5, 0,5) represenado por d 1 B X U, onde B U B, e 2 ~ RB 0, definido p em X, onde Z, define-se sua função especral por: f w 2d w fu w 2sen, w, (4.3) 2 Em que f U w é a função especral de U e w a freqüência. 14 Os méodos elencados por Reisen (1995) são baseados no periodograma, periodograma suavizado e o méodo de Hurs.

35 34 O logarimo da equação (4.3) é a equação base do méodo de regressão uilizando a função periodograma, dada por: ln 2 w j fu w j f w j ln fu 0 d ln 2sen ln (4.4) 2 f 0 U dada por: A função periodograma, I*(w), para um conjuno de observações X,, é 1 n 1 * I w j R0 2 Rs cos sw j, w j, (4.5) 2 s 1 Sendo R s a função de covariância amosral. Apresenado as equações (4.4) e (4.5) passa-se a apresenação dos méodos de esimação de d. O méodo da regressão uilizando o periodograma foi apresenado por Geneweke e Porer-Hudak (1983) é conhecido por méodo GPH e dele é obido o esimador de d (d p ), dado por uma equação de regressão simples: y j a bx j e j j 1,2,3,, g n (4.6) Em que y ln, a ln f U 0 ; b d ; j I wj w j x j ln 2sen ; 2 2 w j e ln. j f I U w j Em esudos de séries emporais é comum ocorrer evenos exernos a realidade esudada, eses provocam mudanças esruurais, como previso em eoria econômica 15. Díaz (2006) desaca que os méodos de deecção e acomodação deses ipos de fenômenos muias vezes não são uilizados. Choi, Yu e Zivo (2006) sugerem um modelo robuso para esimação de parâmeros de longa memória, d, esimado após ajusameno por idenificação de quebras esruurais. 15 Ese fao é desacado por Baldwin e Krugman (1986).

36 1999 T T T T T T T T T T T T T T T T T T3 Taxa de câmbio real efeiva (1999 = 100) Mudanças esruurais Pelo menos duas jusificaivas são suficienes para considerar mudanças esruurais nas séries econômicas esudadas. A primeira de ordem eórica, para capurar os efeios disinos sobre as variáveis de comércio. A segunda de ordem meodológica, para eviar insabilidade do parâmero esimado, que leva a viés nos eses esaísicos. Enreano, para melhor adapação aos dados coleados e para eviar perda de número de graus de liberdade, prejudicial à esimação dos parâmeros, considerou-se o méodo uilizado por Crao (1996) que permie suavizar o efeio das mudanças esruurais e disinguir o efeio de choques cambiais posiivos e negaivos. Nese ocane, aprecia-se a possibilidade de mudança de dinâmica de persisência após o ano de 2002, para ano, esima-se parâmeros de diferenciação fracionária para os períodos e , aqui nese rabalho raados como períodos 1 e 2, respecivamene, como mosra a Figura Noa: A periodicidade dos dados é rimesral. Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Figura 7 Taxa de câmbio real efeiva e mudança esruural

37 36 A escolha do pono de mudança esruural 16 foi deerminada pelo comporameno da axa de câmbio real efeiva das exporações, que apresena comporameno disino, crescene para o período anerior ao quaro rimesre de 2002 e decrescene para o período poserior, Enão, dado o comporameno da axa de câmbio real adoa-se duas medidas para diferenciação de efeios de choques cambiais, exógenos, sobre as variáveis explanaórias: o valor do parâmero esimado e o ese baseado na esaísica, (GREENE, 2002): x s dˆ d s dˆ 2 dˆ 0 x x d x dˆ d s dˆ 0 (4.7) Onde dˆ é o parâmero de inegração fracionária esimado; d parâmero de inegração fracionária, com hipóese nula: H 0 ; 0 1 : d d 0 do parâmero esimado; e x é a variável em caso. d ; s d ˆ é o desvio-padrão assinóico Duas digressões sobre a disribuição marginal da esaísica formalizada são necessárias. Primeiramene, o ese formalizado para esimar aleração do parâmero de inegração fracionária nos dois períodos sob a hipóese nula admiida, segue disribuição assinoicamene normal, o que garane a convergência das esimaivas (Wu e Crao, 1995). Em segundo lugar, o algorimo uilizado para esimar (4.6) envolve os esimadores de mínimos quadrados ( Leas Squares Esimaor ), em virude disso, a disribuição marginal de (4.7) segue a disribuição ( - Suden ) com n K graus de liberdade, n K, independene de x j. Enão, a esaísica (4.7) segue a disribuição ainda que a disribuição marginal de dˆ seja não normal, (GREENE, 2002) É imporane lembrar que a daa de quebra esruural considerada coincide com o período do processo eleioral para presidene da república. Sendo ese fao um possível responsável pela axa de câmbio observada no quaro rimesre de A normalidade assinóica dos esimadores de mínimos quadrados é uma imporane propriedade, e garane a não dependência da normalidade das perurbações. Esa propriedade é, normalmene, demonsrada uilizando-se o Teorema do Limie Cenral, (GREENE, 2002).

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