UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA PESQUEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA PESQUEIRA"

Transcrição

1 UM MODELO DE PLAEJAMEO DA PRODUÇÃO DE UMA IDÚSRIA PESQUEIRA C. Ruesta,. Ohsh, J. R. Olvera Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação - UICAMP carlos_ruesta@yahoo.es; taka@denss.fee.uncamp.br; jro@fee.uncamp.br RESUMO Este artgo apresenta um modelo para o planejamento da produção de uma ndústra pesquera. A ndústra pesquera é um segmento mportante da economa de város países, e em partcular as empresas mas voltadas para a exportação enfrentam um ambente mas complexo seja pela competção com outras empresas ou pelo enfrentamento com as forças do mercado, que dtam os preços e as condções de negocação. O cenáro tratado neste artgo é de uma ndústra que processa dferentes tpos de pescado e atende dferentes mercados. Os pescados apresentam uma sazonaldade anual e por sso a empresa precsa planejar a aqusção e o processamento de cada tpo de pescado, em função da sua dsponbldade, de seus custos e preços e da capacdade de processamento. A metodologa proposta é baseada em modelos de Programação Lnear. PALAVRAS CHAVE: Indústra pesquera, programação lnear, pesqusa operaconal. Área prncpal: AD&GP - PO na Admnstração & Gestão da Produção ABSRAC hs paper presents a fshng producton plannng model. In many countres the fshng ndustry represents an mportant economc sector, manly for those nvolved wth exportaton. In these ndustres, an mportant decson s about the producton plannng, that must consders the market condtons and raw materal offer. he proposed model consders a fshng ndustry that process dfferent raw materal and attend dfferent markets wth dverse prces and requrements. he model s based on Lnear Programmng technques. KEYWORDS: Fshng ndustry. Lnear programmng. Operatonal research. 82

2 1. Introdução O mar peruano é formado em grande parte pela corrente de Humboldt vnda da Antártda pelo sul, trazendo águas fras e muto rcas em plâncton, permtndo o desenvolvmento de uma extraordnára varedade de vda anmal e vegetal. Assm, grandes quantdades de anchovas almentam outras espéces maores. Essa corrente chega até o norte do país, onde encontra correntes tropcas de maor temperatura e com espéces dferentes, proporconando uma rqueza anda maor. Fgura 1: Desembarque de pescado fresco entre 1994 e PRODUCE (2011) Mnstero de la Produccón del Perú Vcemnstero de Pesquería A exploração desta rqueza no Peru data de mlhares de anos. a década de 1960, teve um grande crescmento, chegando a ser o prmero país do mundo em produção pesquera. a década de 1970, a extração rraconal fez com que a produção caísse enormemente e, como mostra a Fgura 1, a partr de 1990, vem se recuperando, graças a polítcas de controle aplcadas desde a década de 1980, bascamente através de quotas de extração e conhecmento das espéces e correntes marnhas. A Fgura 2 apresenta os volumes de produção de pescado enlatado, fresco, farnha de pescado, óleo de pescado e pescado congelado, que no total representa algo em torno de 10% da produção anual de pescado. O norte do país contrbu com 20 % da produção naconal de congelados. Esta contrbução vem aumentando nos últmos anos devdo à grande demanda por pescado congelado na Europa, nos Estados Undos e prncpalmente no mercado asátco. Fgura 2: Produção de pescado por tpo de ndústra entre 2005 a PRODUCE (2011) Mnstero de la Produccón del Perú Vcemnstero de Pesquería 83

3 2. Revsão Bblográfca Jensson (1988) analsou o planejamento da produção em empresas de processamento de pexe e desenvolveu um modelo de programação lnear para maxmzação do lucro ao longo de cnco das de produção. O objetvo dessa pesqusa fo desenvolver um sstema de apoo à tomada de decsão, que podera ser usado daramente por gerentes de produção para planejar a produção dára. Andrason (1990) e etsson (1990) desenvolveram modelos para planejamento da produção e processamento a bordo de barcos-fábrca, na Islânda. Gunn, Mllar e ewbolt (1991) estudaram tátcas de planejamento para uma companha Canadense, ntegrando pesca e processamento de pescado. O modelo ncluía uma frota de barcos de pesca, um determnado número de plantas de processamento e a demanda do mercado. Um programa lnear fo proposto para determnar o mx de produtos que maxmze o lucro. Arnason e Jensson (1991) usaram esses modelos como protótpos para desenvolver um modelo de smulação que analsa a operação de um barco-fábrca. Randhawa-Bjarnason (1995), para tratar das ncertezas da ndústra de processamento de pescado, desenvolveu um modelo de smulação que analsa a operação das embarcações e gera capturas de pescado, consderando o tamanho das embarcações, os volumes necessáros para produção e a capacdade dsponível nas plantas de processamento. Aplcou também um modelo de programação lnear vsando determnar o mx de produtos que maxmza o lucro e trabalha de forma coordenada junto a um modelo de smulação (gerador de nformação) de captura dára de pescado, abastecendo com matéra-prma a planta de produção segundo a sua necessdade e capacdade. 3. Modelo Matemátco Dferentemente dos modelos desenvolvdos em pesqusas anterores, o modelo proposto se concentra nas melhores estratégas de compra de matéra-prma e comercalzação, durante o período de planejamento de um ano, para uma empresa pesquera de pequeno e médo porte. O modelo supõe uma empresa de pequeno porte, a qual tem uma estmatva de dsponbldade de matéra-prma (espéces de pescado) ao longo do ano para atender dferentes mercados. Cada mercado tem seu preço e consome o produto de uma manera específca; ou seja, o corte de pescado para um mercado é dferente dos demas. O modelo consdera também a possbldade de tercerzação da produção quando parte do processamento é realzado por outra empresa. O modelo matemátco de programação lnear otmza o lucro obtdo das vendas, deduzndo custos de produção, estoque e tercerzação, conforme mostra a equação (1). Consdera-se que exstem dversos tpos de matéra-prma em quantdades osclantes ao longo do ano. Quando acontece o fenômeno El no, novas espéces aparecem na regão norte do Peru, e outras mgram para outras regões. Geralmente, de três a quatro meses a pesca se vê afetada por esse fenômeno natural. A partr do hstórco de compra de pescado dos anos anterores, o modelo recebe como nformação de entrada, os volumes de matéra-prma dsponível para produção em cada período. A ndústra de pescado congelado se ajusta a um modelo de produção conjunta dado que, numa determnada espéce, aplcam-se um ou mas tpos de corte. Cada corte estabelece um conjunto de produtos fnas, onde um determnado produto pode ser produzdo com um ou mas tpo de corte. A Fgura 3 apresenta este tpo de produção. o modelo matemátco fo ncluído um índce h para determnar o tpo de corte a se realzar nos pexes. 84

4 Fgura 3: Processo geral da produção. O gerente de produção decde os tpos de corte que produzrá durante os próxmos doze meses, para aprovetar da melhor manera a matéra-prma e obter os produtos de maor valor e demanda no mercado. Este processo de decsão podera ser auxlado por uma ferramenta que forneça um planejamento anual cada certo tempo ao gerente de produção baseado neste modelo de programação lnear. A varável x ht representa a quantdade de matéra-prma que será utlzada no tpo de corte h no período t. A varável d rt determna a demanda do produto destnado à regão r no período t. O estoque do produto será meddo na varável I t e, nos casos em que a empresa não consga produzr as quantdades requerdas pelo mercado, as quantdades tercerzadas serão meddas na varável w t. A compettvdade global faz com que os clentes exerçam o poder de defnr o preço em suas respectvas regões. Os prncpas clentes desta ndústra pesquera procuram produtos com pouca especalzação e baxo valor agregado. O produto é reprocessado no destno para fnalmente ser dstrbuído até o consumdor fnal. O grande dferencal do modelo proposto é não levar em conta as demandas estmadas de produtos. Devdo à grande demanda global, consdera-se que o total produzdo será venddo no mercado. Sendo assm, a varável da demanda será determnada em função da varável da quantdade de matéra-prma comprada e produzda. Empresas desse porte reduzem o rsco ncal de nvestmento comprando matéra prma de terceros ou contratando servços de terceros para suprr algumas operações, tas como o armazenamento. Durante a produção, o produto va sendo armazenado nas câmaras frgorífcas até o fnal do mês de entrega ao clente. Caso o produto não seja venddo, será mantdo em câmara frgorífca, pelo que será pago o valor de estocagem. A segur são apresentados os índces, conjuntos e varáves a serem utlzados na formulação. Em seguda é apresentado o modelo matemátco. Índces e conjuntos : úmero de períodos, onde t = 1, 2,...,. K : úmero de matéras-prmas, onde k = 1, 2... K. : úmero de produtos, onde = 1, R : úmero de regões, r = 1, 2... R H : úmero de tpos de corte, h = 1, 2... H B k : Conjunto de tpos de corte usando a matéra-prma k U h : Conjunto de produtos produzdos no tpo de corte h G : Conjunto de tpos de corte que permtem obter o produto Parâmetros C p : Capacdade máxma de produção de produto termnado por período. 85

5 A : Capacdade máxma de armazenamento em cada período. E kt : Quantdade estmada de matéra-prma dsponível da espéce k no período t. ρ h : Porcentagem de aprovetamento de matéra-prma no tpo de corte h. α h : Coefcente de produção do produto a partr do tpo de corte h. I 0 : Estoque ncal do produto no níco do horzonte de planejamento. P rt : Preço do produto na regão r durante o período t. c m h : Custos da matéra-prma utlzada no tpo de corte h. c p : Custos de produção de cada undade do produto. c t : Custos de produção tercerzada para cada undade do produto. c e : Custo de estoque de cada undade do produto. Varáves de decsão x ht : Quantdade de matéra-prma utlzada no tpo de corte h no período t. d rt : Quantdade de demanda do produto na regão r no período t. w t : Quantdade tercerzada do produto no período t. I t : Estoque do produto no fm do período t. Função Objetvo Max z = R r t P rt d rt H h t c m h x ht H h U h t c p e ( α x ) c I h h ht ρ c w (1) t t t t t Restrções A nequação (2) mpede que a produção exceda a dsponbldade de matéra-prma E kt em cada período t. xht Ekt k = 1,..., K t = 1,..., (2) h Bk A quantdade de produto termnado expressado por ρ hxht em cada período não pode exceder a capacdade de produção C p, como apresenta a nequação (3). H p ρh xht C t = 1,2,..., h a nequação (4), lmta-se o estoque de cada período a não exceder a capacdade máxma de estoque mensal A. It A t = 1,..., O balanço de estoque é representado pela equação (5), onde se consderam as quantdades de produto tercerzado w t, o produto termnado ρ hα hxht, e as demandas do produto para cada regão d rt. I t R, t 1 h h ht t rt = h G r= 1 = I + ρ α x + w d = 1,..., t 1,2,..., (5) 4. Estudo de Caso Usando os softwares Cplex e Vsual Basc, fo desenvolvdo um programa que mplementa o modelo ctado e resolve o problema lnear segundo os dados de entrada que serão menconados a segur. Os testes foram executados num computador com processador Intel Core2 Duo 2GHz e 3 (3) (4) 86

6 GB de RAM. A solução ótma da função objetvo fo encontrada com tempos de execução desprezíves. O problema de otmzação consta de 682 varáves de decsão e está sujeta a 191 restrções Cenáro 1 O modelo fo testado num período de planejamento de um ano com 12 períodos mensas, usando dados reas e empírcos de uma empresa de pequeno porte do norte do Peru, que produz pescado congelado e oferta seus produtos nos mercados da Espanha, Coréa e Estados Undos. esta mplementação foram consderadas três espéces de pescado pela mportânca que representam neste tpo de empresa, tanto pela demanda no mercado nternaconal como pela matéra-prma dsponível. A Fgura 4 mostra a dsponbldade das três espéces analsadas durante um ano de operação, obtda a partr de dados hstórcos de compra de matéra-prma. Fgura 4. Dsponbldade de matéra-prma por espéce com base no hstórco de compras de uma empresa de pequeno porte. A capacdade de produção é de 1000 toneladas/mês. Para o armazenamento dos produtos congelados, contrata-se uma empresa especalzada com a capacdade de armazenamento de até 1000 toneladas. A abela 1 apresenta os índces de aprovetamento da matéra-prma segundo o tpo de corte do pescado. O resultado de cada tpo de corte são os produtos termnados. Uma espéce podera ser cortada em um ou mas tpos de corte. Por exemplo, a espéce lula ggante (k=1) tem dos tpos de corte assocados (h=1, h=2). abela 1: Índces de aprovetamento das matéras-prmas por tpo de corte Espéce (k) po de Corte ρ h k = 1 (Lula ggante) h = 1 92 % h = 2 90 % k = 2 (Merluza) h = 3 50% h = 4 55% k = 3 (Lula) h = 5 85 % h = 6 90 % 87

7 a abela 2 são lstados os produtos obtdos a partr de cada espéce de pescado e tpo de corte, respectvamente. ote-se que para lula ggante (k=1) foram defndos dos tpos de corte (h=1, h=2). Por sua vez, cada um desses tpos de corte gera três produtos, sendo que os produtos dos e três (=2, =3) são produzdos tanto pelo tpo de corte h=1 quanto pelo tpo de corte h=2. abela 2: Índces de dstrbução da matéra-prma aprovetada por tpo de corte. Espéce (k) po de Corte (h) Produto () α h = 1 (Flé) 59% h = 1 = 2 (entáculos 18% = 3 (Asas) 23% K = 1 (Lula ggante) K = 2 (Merluza) K = 3 (Lula) h = 2 = 2 (entáculos) 19% = 3 (Asas) 25% = 4 (Cubos) 56% h = 3 = 5 (Flé) 100% h = 4 = 6 (Fsh block) 100% = 7 (Flé) 59% h = 5 = 8 (entáculos) 18% = 9 (Asas) 23% h = 6 = 8 (entáculos) 18% = 9 (Asas) 23% = 10 (Anés) 59% Como menconado anterormente, as regões atenddas defnem preços dferentes entre s ao longo do ano. A abela 3 apresenta essa dferença de preços para os produtos lula ggante flé (=1), merluza flé ( = 5) e lula anés ( = 10), em cada uma das regões durante os nove prmeros meses do ano. abela 3: abela de preços em US$ por tonelada de três produtos nas três regões. Produtos Regão Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Lula Espanha ggante USA flé (=1) Coréa Merluza flé (=5) Lula anés (=10) Espanha USA Coréa Espanha USA Coréa Para a solução ótmo o lucro obtdo fo de US$ ,09. O modelo otmzou as vendas destnando 60% da produção para a Espanha como apresenta a Fgura 5. Essa dstrbução das vendas se justfca pelos melhores preços ao longo do ano para produtos que têm maores volumes. 88

8 Fgura 5. Dstrbução percentual das vendas por regão Pode-se verfcar na Fgura 6 que as vendas acompanham as dsponbldades de matérasprmas apresentadas na Fgura 4. Fgura 6. Dstrbução anual das vendas por regão em toneladas de produto O modelo proposto determnou o mx de produção que permte obter a maor lucratvdade. Os volumes de produção sugerdos são apresentados na Fgura 7. esta Fgura se apresentam os volumes de produção em toneladas, especfcados por tpo de corte. Esses resultados consttuem um ótmo planejamento ncal da produção para o período analsado. 89

9 Fgura 7. Plano ótmo de produção obtdo na solução do modelo por tpo de corte. a abela 2 fo apresentada a relação de rendmento entre produtos e tpos de corte que determna as dferentes quantdades de produto obtdo. a Fgura 8 são apresentados os volumes de produtos para os tpos de corte 1 e 2 da espéce lula ggante. Pode se aprecar que os volumes de produto acompanham as especfcações da abela 2. Sendo assm, é possível determnar os planos de produção de todas as espéces e tpos de corte. Fgura 8. Plano de produção para produtos de lula ggante (tpos de corte I e II) a Fgura 9 são apresentados os volumes de produto estocado. O modelo aproveta a capacdade de produção e a matéra-prma dsponível entre os períodos de mao a julho, e estoca produto para atender a demanda dos períodos de agosto a novembro, de baxa dsponbldade de matéra-prma. Esta mplementação teve tercerzação nula para todos os produtos. 90

10 Fgura 9. Plano de estocagem anual Cenáro 2 o modelo fo ncluída uma nova restrção, a fm de lmtar o volume de vendas numa determnada regão. A nequação (6) força o programa a encontrar uma solução ótma, mpondo que a regão j seja atendda com pelo menos uma porcentagem θ do total de vendas em cada período. Isto pode ser aplcado nos casos em que uma determnada regão seja favorecda por um programa de fdeldade. R dr = jt θ. drt = 1,2,..., t = 1,2,..., (6) r Observando os resultados da mplementação ncal (ver Fgura 6), constata-se que as vendas se destnaram 60% ao mercado espanhol e 34% ao mercado de USA. Para testar o presente cenáro, vamos a destnar pelo menos 50% das vendas ao mercado amercano. abela 7: Resultados obtdos no cenáro 1. Recurso Resultado Porcentagem Lucro atngdo US$ ,55 Volume de vendas: Espanha oneladas 35% Volume de vendas: USA oneladas 60% Volume de vendas: Coréa 537 oneladas 5% Os resultados da mplementação desta nova restrção são apresentados na abela 7, onde é possível observar que o modelo destnou 60% do produto para o mercado amercano para atender a nova restrção, mas o lucro atngdo fo menor em US$ ,54 que o lucro atngdo no modelo orgnal Cenáro 3 Ao contráro do Cenáro 2, neste cenáro, nclu-se uma restrção para lmtar o máxmo de vendas para uma determnada regão. A nequação (7) representa a restrção, onde a regão j comprará, no máxmo, uma porcentagem θ do total de vendas em cada período. R dr = jt θ. drt = 1,2,..., t = 1,2,..., (7) r Aplcamos esta restrção quando uma determnada regão não consegue consumr um determnado volume de produto. Por exemplo, se a Espanha não consegue absorver um volume de vendas de 65 %, podemos aplcar um lmte máxmo de 30% em suas vendas. 91

11 abela 8: Resultados obtdos no cenáro 2. Recurso Resultado Porcentagem Lucro atngdo US$ ,91 Volume de vendas: Espanha oneladas 26% Volume de vendas: USA oneladas 67% Volume de vendas: Coréa 777 oneladas 7% Os resultados da mplementação deste cenáro são apresentados na abela 8 e nos mostra que o lucro atngdo cau em US$ ,18 em relação ao modelo orgnal e que o modelou forçou a destnar somente 26% das vendas para o mercado espanhol Cenáro 4 este cenáro, ncluímos duas novas restrções ao modelo matemátco que vsam lmtar os volumes de vendas dos lmtes hstórcos de vendas por espéce. As nequações (8) e (9) restrngem as vendas nos lmtes hstórcos superor DMax kt e nferor Dmn kt do volume de vendas da espéce k, no período t. R d h Bk Uh r R d h B k Uh r rt rt DMn DMax kt kt k = 1,..., K t = 1,..., k = 1,..., K t = 1,2,..., Implementou-se o modelo utlzando dados hstórcos de vendas por espéce para defnr os valores dos novos parâmetros DMax kt e DMn kt. abela 9: Resultados obtdos no cenáro 4. Recurso Resultado Porcentagem Lucro atngdo US$ ,63 Volume de vendas: Espanha 5303 oneladas 49% Volume de vendas: USA 4831 oneladas 44% Volume de vendas: Coréa 740 oneladas 7% a abela 9 são lstados os resultados do presente cenáro e podemos constatar como o lucro atngdo é afetado sgnfcatvamente, sendo mas de 10% nferor ao lucro obtdo na mplementação orgnal quando lmtamos o volume de vendas usando dados hstórcos. A dstrbução das vendas por regão é smlar aos resultados obtdos na mplementação orgnal Cenáro 5 este cenáro adconamos ao problema uma restrção relaconada ao peddo mínmo que pode ser atenddo para cada regão. a nequação (10), o parâmetro P Mn representa o peddo mínmo possível que pode ser atenddo por clente mensalmente, expressado em toneladas. drt P r = 1,..., R t = 1,..., (10) Mn abela 10: Resultados obtdos no cenáro 5. Peddo mínmo P Mn (em toneladas) Lucro atngdo Dferença percentual 25 US$ ,09 1,64% 50 US$ ,74 3,40% 75 US$ ,51 5,21% (8) (9) 92

12 100 US$ ,23 7,14% Os resultados apresentados na abela 10 mostram que o lucro atngdo neste cenáro não é sgnfcatvamente nferor ao lucro obtdo na mplementação orgnal. A tercera coluna da abela 10 nos mostra a dferenca percentual em relação ao lucro obtdo na mplementação orgnal e podemos constatar que conforme o peddo mínmo aumenta essa dferença aumenta. 5. Conclusões O presente artgo estudou empresas pesqueras de pequeno porte do norte do Peru, mas pode ser aplcado a qualquer empresa em nível mundal. O modelo proposto resolve o problema de forma generalzada para empresas pesqueras, sendo possível adconar no modelo, novas varáves e restrções, que adaptem à realdade de cada empresa segundo suas característcas e condções no mercado. O modelo proposto determnou no período de planejamento qual deve ser a postura de uma empresa em relação aos seus clentes e quas produtos são mas valorzados, consderando que opera num mercado onde a demanda é consderada nfnta, os preços dferem entre regões no mesmo período e os clentes exercem um poder maor para defnr os preços. O presente estudo permtra a uma empresa que conta com a prevsão de matéra-prma num determnado período de planejamento e conhece o padrão de comportamento dos preços nos mercados em que atua, realzar um planejamento das suas atvdades produtvas obtendo melhores resultados. Dado que o pescado deve ser processado em estado fresco e congelado medatamente, empresas deste tpo precsam de ferramentas para tomar decsões rápdas sobre o tpo de corte e conseqüentemente os produtos mas rentáves em determnado momento no mercado. Os resultados alcançados demonstram que a programação lnear se consttu em uma mportante ferramenta de compettvdade para uma empresa de pequeno e medano porte do setor pesquero. Os resultados obtdos, em termos da lucratvdade global da operação, apresentam dferenças sgnfcatvas quando são aplcadas dversas estratégas comercas 6. Referêncas ADRASO (1990). Andrason,.I. (1990), "Producton management onboard factory trawlers", Fnal hess, Engneerng Faculty, Unversty of Iceland, ARARSO e JESSO (1991). Arnarson, I. e Jensson, P. Smulaton model of factory trawler operaton. Agrculture and Resource Economcs, Oregon State Unversty, Corvalls, OR, USA, GU, MILLAR e EWBOL (1991). Gunn, E.A., Mllar, H.H. e ewbolt, S.M. Plannng harvestng and marketng actvtes for ntegrated fshng frms under an enterprse allocaton scheme, European Journal of Operatonal Research, v.55, JESO (1988). Jenson, P. Daly producton plannng n fsh processng frms. European Journal of Operatonal Research, v.36, PRODUCE (2011). Mnstero de la Produccón del Perú, Sector Pesquero. Estatístca mensal. Dsponível em: < Acesso em: 20 de janero RADHAWA, BJARASO (1995). Randhawa, S.U. e Bjarnason, E.. A decson ad for coordnatng fshng and fsh processng. European Journal of Operatonal Research, v.81,

13 EISSO (1990). etsson, A. Processng onboard on factory trawlers. echncal Report, Icelandc Fsheres Laboratores, (1990). 94

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE LOTES E SEQÜENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE BEBIDAS

PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE LOTES E SEQÜENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE BEBIDAS ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& PROBLEMA DE DIMENSIONAMENTO DE LOTES E SEQÜENCIAMENTO

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

Programação Dinâmica. Fernando Nogueira Programação Dinâmica 1

Programação Dinâmica. Fernando Nogueira Programação Dinâmica 1 Programação Dnâmca Fernando Noguera Programação Dnâmca A Programação Dnâmca procura resolver o problema de otmzação através da análse de uma seqüênca de problemas mas smples do que o problema orgnal. A

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF Flambagem Cálculo da carga crítca va MDF ROF. ALEXANDRE A. CURY DEARTAMENTO DE MECÂNICA ALICADA E COMUTACIONAL Flambagem - Cálculo da carga crítca va MDF Nas aulas anterores, vmos como avalar a carga crítca

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE UM PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE UMA AGROINDÚSTRIA DE EMBUTIDOS NO ESTADO DO PARANÁ

MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE UM PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE UMA AGROINDÚSTRIA DE EMBUTIDOS NO ESTADO DO PARANÁ MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE UM PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE UMA AGROINDÚSTRIA DE EMBUTIDOS NO ESTADO DO PARANÁ Marca Marcondes Altmar Samed (UEM) mmasamed@uem.br Jhelsson Lma Mendes (UEM) helsson_lm@msn.com

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Economia Análise de Dados e Probabilidade 2º Semestre 2008/2009 Exame Final 1ª Época. Grupo I (4 Valores)

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Economia Análise de Dados e Probabilidade 2º Semestre 2008/2009 Exame Final 1ª Época. Grupo I (4 Valores) UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Economa Análse de Dados e Probabldade º Semestre 008/009 Exame Fnal ª Época Clara Costa Duarte Data: 8/05/009 Graça Slva Duração: h0 Grupo I (4 Valores) A gelatara

Leia mais

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados Análse da curva de crescmento de ovnos cruzados Dana Campos de Olvera DEX, UFLA Antôno Polcarpo Souza Carnero DET, UFV Joel Augusto Munz DEX, UFLA Introdução Os ovnos, assm como grande maora dos anmas

Leia mais

Otimização do Planejamento da Produção de uma Indústria de Calçados

Otimização do Planejamento da Produção de uma Indústria de Calçados XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasl, 29 out a 01 de nov de 2005 Otmzação do Planejamento da Produção de uma Indústra de Calçados Dorval de Carvalho Pnto (UFPE) dpnto@ufpe.br Fernando

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Lnear (PL) Aula : Dualdade. Defnção do Problema Dual. Defnção do problema dual. O que é dualdade em Programação Lnear? Dualdade sgnfca a exstênca de um outro problema de PL, assocado a cada

Leia mais

Estudos de Problemas de Dimensionamento de Lotes Monoestágio com Restrição de Capacidade. Orientador: Prof. Dr. Marcos Nereu Arenales

Estudos de Problemas de Dimensionamento de Lotes Monoestágio com Restrição de Capacidade. Orientador: Prof. Dr. Marcos Nereu Arenales Estudos de Problemas de Dmensonamento de Lotes Monoestágo com Restrção de Capacdade Slvo Alexandre de Araujo Orentador: Prof. Dr. Marcos Nereu Arenales Dssertação apresentada ao Insttuto de Cêncas Matemátcas

Leia mais

Gestão e Teoria da Decisão

Gestão e Teoria da Decisão Gestão e Teora da Decsão Logístca e Gestão de Stocks Estratégas de Localzação Lcencatura em Engenhara Cvl Lcencatura em Engenhara do Terrtóro 1 Estratéga de Localzação Agenda 1. Classfcação dos problemas

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

Desenvolvimento de software dedicado à gestão de estoques em indústrias de polpa de fruta

Desenvolvimento de software dedicado à gestão de estoques em indústrias de polpa de fruta SCIENTIA PLENA VOL. 9, NUM. 5 2013 www.scentaplena.org.br Desenvolvmento de software dedcado à gestão de estoques em ndústras de polpa de fruta Software development dedcated to nventory management n frut

Leia mais

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II Unversdade Federal de Paraná Setor de Tecnologa Departamento de Engenhara Elétrca Estudo e Prevsão da Demanda de Energa Elétrca Parte II Prof: Clodomro Unshuay-Vla Etapas de um Modelo de Prevsão Objetvo

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

Um Modelo De Programação Linear Inteira Mista Para A Localização De Armazéns E A Distribuição De Produtos Siderúrgicos

Um Modelo De Programação Linear Inteira Mista Para A Localização De Armazéns E A Distribuição De Produtos Siderúrgicos A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN Um Modelo De Programação Lnear Intera Msta Para A Localzação De Armazéns E A Dstrbução De Produtos Sderúrgcos Carlos Roberto

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Modelo de Programação Estocástica

Modelo de Programação Estocástica Modelo de Programação Estocástca 23 2 Modelo de Programação Estocástca 2.. Concetos báscos A programação estocástca (PE) é defnda como um modelo de otmzação que apresenta um ou mas parâmetros estocástcos

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

UM ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA BI-OBJETIVO PARA O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES NÃO CAPACITADO

UM ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA BI-OBJETIVO PARA O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES NÃO CAPACITADO Ro de Janero, RJ, Brasl, 3 a 6 de outubro de 008 UM ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA BI-OBJETIVO PARA O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES NÃO CAPACITADO Paula Marana dos Santos (UFV) paula-maranna@hotmal.com

Leia mais

Modelos para Localização de Instalações

Modelos para Localização de Instalações Modelos para Localzação de Instalações Prof. Dr. Ncolau D. Fares Gualda Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo Departamento de Engenhara de Transportes CLASSIFICAÇÃO DE WEBER (WEBER, Alfred. Uber

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos Introdução aos Problemas de Roterzação e Programação de Veículos PNV-2450 André Bergsten Mendes Problema de Programação de Veículos Problema de Programação de Veículos Premssas Os roteros ncam e termnam

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP)

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) Fábo Isaas FELIPE 1, Renato Garca RIBEIRO 2, Luclo Rogéro Aparecdo ALVES 3, Mauro OSAKI 4 Resumo Este artgo analsou os custos

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Ramos Energia e Automação

Ramos Energia e Automação Mestrado Integrado em Engenhara Electrotécnca e de Computadores Investgação Operaconal Ramos Energa e Automação 2009.01.15 Prova com consulta Alunos admtdos a exame com avalação contínua Duração: 2h30

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES INTRODUÇÃO O fejão caup é a prncpal legumnosa cultvada no Nordeste.

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4 Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.4 Provsão de Bens Públcos de forma descentralzada: a solução de Lndahl Isabel Mendes 2007-2008 13-05-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor.

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor. Estatístca Exercícos 1. (Enem 013) Fo realzado um levantamento nos 00 hotés de uma cdade, no qual foram anotados os valores, em reas, das dáras para um quarto padrão de casal e a quantdade de hotés para

Leia mais

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL ODERSON DIAS DE MELLO Departamento de Engenhara de Sstemas - Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação - Unversdade

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

Sistema de informação para suporte da decisão de curto prazo em cascatas hídricas

Sistema de informação para suporte da decisão de curto prazo em cascatas hídricas Sstema de nformação para suporte da decsão de curto prazo em cascatas hídrcas Sílvo Marano, Vctor Mendes, Lus Ferrera UBI ISEL IST CEEL - Centro de Engenhara Electrotécnca de Lsboa da UTL Resumo: Na exploração

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Programação Linear 1

Programação Linear 1 Programação Lnear 1 Programação Lnear Mutos dos problemas algortmcos são problemas de otmzação: encontrar o menor camnho, o maor fluxo a árvore geradora de menor custo Programação lnear rovê um framework

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES 4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES Para o Curso de Físca da Polução do Ar FAP346, º Semestre/006 Prof. Amérco Sansgolo Kerr Montora: Mara Emíla Rehder aver 4. INTRODUÇÃO No modelamento

Leia mais

2 Modelos de Otimização sob Incerteza 2.1. Introdução

2 Modelos de Otimização sob Incerteza 2.1. Introdução 2 Modelos de Otmzação sob Incerteza 2.. Introdução Modelos de programação matemátca são comumente utlzados para solução de problemas de programação da produção, de logístca, de schedulng e de planejamento

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais