AJUSTES INCOMPLETOS: OS DESAFIOS E OS SACRIFÍCIOS CONTINUAM!
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- Ana Clara Meneses Schmidt
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1 MACRO BRASIL AJUSTES INCOMPLETOS: OS DESAFIOS E OS SACRIFÍCIOS CONTINUAM! NOVEMBRO 2015 O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso. (Ariano Suassuna)
2 PARA COMEÇAR, UM BREVE PANORAMA GLOBAL TRÊS GRUPOS E TRÊS DIREÇÕES Fonte: Santander AM 2
3 mar/09 dez/09 set/10 jun/11 mar/12 dez/12 set/13 jun/14 mar/15 dez/15 set/16 CHINA EM DESACELERAÇÃO ESTRUTURAL, MAS SEM COLAPSO China - crescimento do PIB em desaceleração estrutural 12,5% 11,5% 10,5% 9,5% 8,5% 7,5% 6,5% 5,5% 4,5% crescimento ano sobre ano PIB potencial Fonte: Santander AM 3
4 ESTADOS UNIDOS EM FASE BEM MAIS ADIANTADA NO CICLO DE RECUPERAÇÃO, COM POUCA (OU NENHUMA) OCIOSIDADE Fonte: Santander AM 4
5 jan/91 out/92 jul/94 abr/96 jan/98 out/99 jul/01 abr/03 jan/05 out/06 jul/08 abr/10 jan/12 out/13 jul/15 jan/97 mar/98 mai/99 jul/00 set/01 nov/02 jan/04 mar/05 mai/06 jul/07 set/08 nov/09 jan/11 mar/12 mai/13 jul/14 set/15 EUROPA MAIS ATRASADA NO CICLO DE RECUPERAÇÃO, COM OCIOSIDADE E AINDA LUTANDO PARA EVITAR DEFLAÇÃO 12% EU19 - taxa de desemprego 5% EU19 - Inflação (variação anual) 11% 10% 4% 3% 2% 9% 1% 8% 0% 7% (1%) desemprego média histórica inflação cheia núcleo meta do BCE Fonte: Santander AM 5
6 BANCO CENTRAL EUROPEU E BANCO DO JAPÃO DEVERÃO AUMENTAR ESTÍMULOS NOS PRÓXIMOS MESES 6 Fontes: SAM
7 RESUMO CENÁRIO GLOBAL 1. Ritmo de crescimento global será baixo nos próximos vários anos 2. Desaceleração estrutural da China, sem grandes perspectivas para os preços das commodities 3. Avaliamos como mais provável que o FED inicie seu ciclo de alta de juros em dezembro. Contudo, ritmo de normalização nos próximos anos será muito gradual. 4. Há espaço para a ampliação dos programas de compras de ativos na Zona do Euro e no Japão, ao mesmo tempo em que surgem iniciativas de mais afrouxamento em alguns países. 5. Maior liquidez, estabilidade econômica e preços atraentes podem aumentar o apetite dos investidores por ativos de risco. Fonte: Santander AM 7
8 CENÁRIO BRASIL - SUMÁRIO 1. Qual era o Plano Levy? 2. O que deu certo? 3. O que deu errado? Por que? Quais as consequências? 4. Desafios, perspectivas e riscos Fonte: Santander AM 8
9 1 DESEQUILÍBRIOS E DESARRANJOS A SEREM COMBATIDOS MAIOR CRESC. RETOMADA DA CONFIANÇA CONVERGÊNCIA DA INFLAÇÃO PREÇOS ADMIN. REPRIMIDOS CÂMBIO / CONTA CORRENTE MERCADO DE TRABALHO PARA- FISCAL ESTABILIZAR TRAJETÓRIA CRESCENTE DA DÍVIDA PÚBLICA AJUSTE FISCAL Fonte: Santander AM 9
10 1 QUAL ERA O PLANO DO MINISTRO JOAQUIM LEVY? Ajuste fiscal e para-fiscal + Realinhamento de preços (câmbio e tarifas) Resgate das políticas macro (tripé) e reorganização do ambiente econômico, com recuperação da confiança Ajustes e sacrifícios concentrados em 2015, mas com recuperação econômica já em 2016 Nota: Mais recentemente o Ministério da Fazenda divulgou em documento o plano 1-2-3, sendo: 1-Estabilização fiscal; 2-Retomada da demanda; e 3- Ações do lado da oferta. Fonte: Santander AM 10
11 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 2 O QUE DEU CERTO? (1) REAJUSTE DE PREÇOS ADMINSTRADOS 18,5% 16,5% IPCA: Preços Administrados (var. acumulada em 12m) Represamento dos preços administrados 17,1% 14,5% 12,5% 10,5% 8,5% 6,5% 5,6% 7,0% 4,5% 3,7% 5,3% 4,2% 2,5% 1,5% 0,5% Fonte: IBGE, Santander AM 11
12 2 O QUE DEU CERTO? (2) EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO (RECENTEMENTE SOB JÚDICE) 12 Focus: Expectativas para o IPCA (mediana) 09/jan/ ,15 9,91 17/jul/15 30/out/ ,60 5,70 5,40 6,29 5,50 5,49 5,00 4,91 5,06 4,60 4,50 4,50 4, Fonte: BCB, Santander AM 12
13 out/88 dez/89 fev/91 abr/92 jun/93 ago/94 out/95 dez/96 fev/98 abr/99 jun/00 ago/01 out/02 dez/03 fev/05 abr/06 jun/07 ago/08 out/09 dez/10 fev/12 abr/13 jun/14 ago/15 jan/95 fev/96 mar/97 abr/98 mai/99 jun/00 jul/01 ago/02 set/03 out/04 nov/05 dez/06 jan/08 fev/09 mar/10 abr/11 mai/12 jun/13 jul/14 ago/15 2 O QUE DEU CERTO? (3) REALINHAMENTO CAMBIAL Brasil: Câmbio Real vs. Câmbio Nominal 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0, Custo Unitário do Trabalho em US$ (Jun/94 = 100) Taxa de câmbio efetiva real (IPCA - esq.) Taxa de Câmbio Nominal (dir.) Fonte: BCB, Santander AM 13
14 O QUE DEU CERTO? (4) AJUSTE NA CONTA CORRENTE dez/96 mar/98 jun/99 Saldo em transações correntes (US$ milhões, dessaz) Saldo Mensal set/00 dez/01 mar/03 jun/04 set/05 MM6M dez/06 mar/08 jun/09 set/10 dez/11 mar/13 jun/14 set/15 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0-6,0-7,0-8,0 BRASIL - Conta Corrente (% PIB) -6,8-6,0-2,0-3,8-4,3-4,4 Fonte: BCB, Santander AM 14
15 O QUE DEU ERRADO? AJUSTE FISCAL 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% -0,50% -1,00% Meta de Superávit Primário (% PIB) /nov/14 22/jul/15 31/ago/15 Brasil: histórico do rating soberano Baa1 / BBB+ 9 Baa2 / BBB8 Baa3 / BBB- 7 Investment grade Ba1 / BB+ 6 Ba2 / BB 5 Ba3 / BB-4 B1 / B+ 3 Moody's Fitch B2 / B 2 S&P B3 / B- 1 0 Fonte: MPOG, S&P, Moody s, Fitch, Santander AM 15
16 3 POR QUE DEU ERRADO? (1) PONTO DE PARTIDA ERA PIOR DO QUE O IMAGINADO 4,0% Brasil - superávit primário do setor público (% PIB) 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% -0,5% 0,3% -0,6% -1,0% Superávit Primário Esperado em 26/nov/14 (Focus) Superávit Primário Efetivo Fonte: BCB, Santander AM 16
17 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 3 POR QUE DEU ERRADO? (2) IMPACTO DA ATIVIDADE FRACA SOBRE A ARRECADAÇÃO 25% Receitas do Governo e Atividade Econômica (ac. 12m) 10,0% 20% 8,0% 15% 6,0% 10% 4,0% 5% 2,0% 0% 0,0% -5% -2,0% -10% -4,0% Receitas Recorrentes - esq. Atividade Econômica (IBC-Br) - dir. Fonte: BCB, Santander AM 17
18 3 POR QUE DEU ERRADO? (3) FALTA DE APOIO POLÍTICO: APROVAÇÕES PARCIAIS E PAUTAS BOMBA Fonte: Datafolha e Santander AM 18
19 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL MAIOR CRESC. RETOMADA DA CONFIANÇA CONVERGÊNCIA DA INFLAÇÃO PREÇOS ADMIN. REPRIMIDOS CÂMBIO / CONTA CORRENTE MERCADO DE TRABALHO PARA- FISCAL AJUSTE FISCAL 19
20 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL CONVERGÊNCIA DA INFLAÇÃO PREÇOS ADMIN. REPRIMIDOS CÂMBIO / CONTA CORRENTE MERCADO DE TRABALHO PARA- FISCAL AJUSTE FISCAL 20
21 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (1) MAIOR PERCEPÇÃO DE RISCO 600 Classificação S&P vs. Spread CDS 5y 500 Nigéria 400 BRASIL (antes do downgrade) BRASIL El Salvador 300 Croácia Sérvia África do Sul Rússia Turquia Chipre Vietnã Índia Romênia Itália Indonésia Bulgária Hungria 0 AA+ AA AA A+ A A BBB+ BBB BBB BB+ BB BB B+ Fonte: Bloomberg, Santander AM 21
22 set/95 mai/96 jan/97 set/97 mai/98 jan/99 set/99 mai/00 jan/01 set/01 mai/02 jan/03 set/03 mai/04 jan/05 set/05 mai/06 jan/07 set/07 mai/08 jan/09 set/09 mai/10 jan/11 set/11 mai/12 jan/13 set/13 mai/14 jan/15 set/15 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO 130 FGV - Indicadores de confiança (dessaz) Crise Conf. Indústria Conf. Consumidor Conf. Serviços (dir.) Fonte: FGV, Santander AM 22
23 jan/91 fev/93 mar/95 abr/97 mai/99 jun/01 jul/03 ago/05 set/07 out/09 nov/11 dez/13 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO 88 FGV: Nível de Utilização da Capacidade, dessaz Crise NUCI Média Histórica 68 Fonte: FGV, Santander AM 23
24 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO 35,0% Estoque de Crédito (var. real YoY) Total Livre Direcionado 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% Fonte: BCB, Santander AM 24
25 3 3,0% CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO Brasil - crescimento do PIB (var. QoQ) 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,1% -1,0% -0,7% -0,3% -0,6% -0,5% -2,0% -1,9% -1,8% -3,0% Fonte: IBGE, Santander AM 25
26 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO 15,0 PIB - Variação Real Anual (%) 10,0 5,0 0,0-1,0-2,1-2,7-3,3-5, Estado Novo / Segunda Grande Guerra Grande Depressão -10,0-4,3-2, ª Choque Petróleo / Volcker / Escassez de Financiamento Externo -4,4-0,2-3,5-2, Hiperinflação / Confisco / Impeachment Collor Fonte: IBGE, Santander AM 26
27 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (2) APROFUNDAMENTO DO CENÁRIO RECESSIVO 11,0 10,0 Taxa de Desemprego (com ajuste sazonal) 10,0 9,0 8,5 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 Fontes: IBGE (PME), Santander AM 27
28 ago/2009 dez/2009 abr/2010 ago/2010 dez/2010 abr/2011 ago/2011 dez/2011 abr/2012 ago/2012 dez/2012 abr/2013 ago/2013 dez/2013 abr/2014 ago/2014 dez/2014 abr/2015 ago/2015 dez/2015 abr/2016 ago/2016 dez/ CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (3) TAXA DE CÂMBIO ACIMA DE SEU VALOR JUSTO 5,00 Brasil - Simulações para a taxa de câmbio 4,50 4,37 4,50 4,00 3,50 3,96 3,70 4,09 3,81 3,00 2,50 2,00 1,50 CDS 450 CDS 650 CDS 300 Fontes: Bloomberg, BCB, Santander AM 28
29 dez-10 abr-11 ago-11 dez-11 abr-12 ago-12 dez-12 abr-13 ago-13 dez-13 abr-14 ago-14 dez-14 abr-15 ago-15 dez-15 abr-16 ago-16 dez-16 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (4) CONVERGÊNCIA MAIS LENTA DA INFLAÇÃO À META 18% 16% IPCA (acumulado 12 meses) 17,1% 14% 12% 10% 10,1% 8% 6% 4% 6,4% 6,7% 5,3% 8,3% 7,0% 6,5% 6,4% 2% 0% Administrados Livres IPCA Fonte: IBGE, Santander AM 29
30 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (5) MENOR EFICÁCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA 27,5% Brasil: evolução da taxa Selic (% a.a.) 25,0% 22,5% 20,0% 17,5% 15,0% 14,25% 12,5% 10,0% 11,75% 12,25% 7,5% 5,0% Fonte: BCB, Santander AM 30
31 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DA ÂNCORA FISCAL (6) TRAJETÓRIA DE DÍVIDA PÚBLICA MAIS ELEVADA 4,0% Brasil - superávit primário do setor público (% PIB) 80 Brasil - Dívida Bruta (% PIB) 3,0% 75 Cenário do Governo 72,1 73,9 74,7 75,3 2,0% 70 SAM - Cenário Base 66,6 1,0% 65 68,4 68,8 68,2 67,3 65,5 0,0% -1,0% -2,0% -0,6% -1,0% -0,5% Fonte: BCB, Santander AM 31
32 4 COMO INTERROMPER ESSE CICLO VICIOSO? Intensifica crise política Fiscal piora Política monetária mais apertada? Reação negativa de confiança e ativos (câmbio) Mais inflação e menos atividade 32
33 4 CENÁRIO POLÍTICO BASE DUALIDADE ENTRE IDEOLOGIA E PRAGMATISMO IDEOLOGIA PRAGMATISMO Populismo / Estado forte / heterodoxia A B Forças de mercado / Estado mínimo / ortodoxia Fonte: Santander AM 33
34 4 REFORMAS ESTRUTURAIS MAS MESMO ASSIM PERSISTIRÃO DESAFIOS DE MÉDIO PRAZO Central Government Expenditures (% total) 51,4% Social Security and Social Benefits Health and Education Investments Public Employees Administrative Costs Fonte: Ministério da Fazenda, Santander AM 34
35 4 REFORMAS ESTRUTURAIS MAS MESMO ASSIM PERSISTIRÃO DESAFIOS DE MÉDIO PRAZO 2,0% 1,0% Fonte: Ministério da Fazenda, Santander AM 35
36 4 MAIOR RISCO? ABANDONAR O AJUSTE FISCAL, O QUE LEVARIA A UMA SOLUÇÃO ALTAMENTE INFLACIONÁRIA! 36
37 CONCLUSÕES Ausência da âncora fiscal, fragilidade do ambiente político e eventos nãoeconômicos manterão elevado o nível de incerteza, com confiança muito deprimida, intensificando e prorrogando a recessão. Reconstrução da governabilidade é necessário para implementar, no curto prazo, um mínimo de ajuste fiscal, via combinação de corte de gastos e aumento de receitas, para ganhar tempo e permitir algum respiro da economia. Mas ajustes de longo prazo terão de ser endereçados em breve. A sociedade brasileira terá de fazer opções difíceis, pois benefícios não cabem mais no orçamento da União. Previdência do setor público é um grande exemplo. Eventual opção pelo não ajuste tenderia a levar o Brasil de volta a uma situação de inflação galopante, com descontrole das variáveis nominais. 37
38 PROJEÇÕES Fonte: Santander AM 38
39 INFORMAÇÕES GERAIS As informações contidas neste documento são publicadas apenas para auxiliar os usuários, podem não ser adequadas aos objetivos de investimentos específicos, situação financeira ou necessidades individuais dos receptores e não devem ser considerados em substituição a um julgamento próprio e independente do investidor. Por ter sido baseado em informações tidas como confiáveis e de boa fé, não há nenhuma garantia de serem precisas, completas, imparciais ou corretas. As opiniões, projeções, suposições, estimativas, avaliações e eventuais preço(s) alvo(s) contidos no presente material referem-se a data indicada e estão sujeitos a alterações a qualquer tempo sem aviso prévio. Este documento não é, e não deve ser interpretado como, uma oferta de venda ou solicitação de uma oferta de compra de qualquer título ou valor mobiliário. Nem a Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda., e nem qualquer sociedade por ela controlada ou a ela coligada podem estar sujeitas a qualquer dano direto, indireto, especial, secundário, significativo, punitivo ou exemplar, incluindo prejuízos provenientes de qualquer maneira, da informação contida neste material. Este material foi elaborado em nome do Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda., e de suas sociedades controladas no Brasil, para uso exclusivo no Mercado Brasileiro, sendo destinado a pessoas físicas e jurídicas residentes no País, e está sujeito às regras e supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil. SANTANDER BRASIL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Avenida Juscelino Kubitscheck, 2.235, 18º andar São Paulo - SP - Brasil Telefones: / / atendimento@santanderam.com
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