Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

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1 Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho 2013 Fernanda Consorte

2 Atividade econômica Desaceleração do PIB e da demanda doméstica, com alguma recuperação recente Demanda em % a/a; contribuição dos componentes para demanda doméstica, em pp 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0 12,0 10,5 9,0 7,5 6,0 4,5 3,0 1,5 0,0-1,5 Consumo Exportações líquidas Investimentos Demanda doméstica (dir.) Fonte: IBGE.

3 Inflação Mas com inflação alta,... % acumulado em 12 meses 10,0 9,0 Não-comercializáveis 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 IPCA Comercializáveis Fonte: IBGE. Projeção: Santander.

4 Inflação... núcleos pressionados,... % acumulado em 12 meses 13,0 10,3 7,5 4,8 2,0 dez/02 mar/04 jun/05 set/06 nov/07 fev/09 mai/10 ago/11 nov/12 MA com suavização MA sem suavização Expurgo Fonte: IBGE. Projeção: Santander.

5 Inflação... índice de difusão crescente,... IPCA acumulado em 12 meses em %; índice de difusão em % 18 76% 75% % 68% 64% 60% 56% 52% Índice de difusão ( média móvel 12 meses) 70% 65% 60% 55% 50% IPCA acum. 12 meses (esq.) Índice de difusão (média móvel 12 meses, dir.) IPCA acumulado em 12 meses Fontes: IBGE, Santander.

6 Inflação... e expectativas altas % no ano 6,00 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4, Fonte: Bacen.

7 Atividade econômica Grande problema: combinação de produtividade em queda... % no ano 12,5 9,0 5,5 2,0-1,5-5,0-8,5 Fonte: Santander, a partir de dados do IBGE. Indústria Serviços PIB Agropecuária

8 Atividade econômica... com mercado de trabalho aquecido desemprego: %, salários reais, massa real: % a/a 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 jan/06 out/06 jul/07 abr/08 jan/09 out/09 jul/10 abr/11 jan/12 out/12 Tx. desemprego (dessaz.) Tx. desemprego (MM3M dessaz.) 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 jan/06 out/06 jul/07 abr/08 jan/09 out/09 jul/10 abr/11 jan/12 out/12 Salário real Massa real Fonte: IBGE.

9 Atividade econômica Resultado: salários crescendo reais acima da produtividade Custo unitário do trabalho = Salários (-) produtividade, % no ano 14,0 10,5 7,0 3,5 0,0-3,5-7,0-10,5-14,0 Indústria Serviços Total Fonte: Santander, a partir de dados do IBGE.

10 Política monetária Já houve aumento na taxa de juros, mas a magnitude ainda é incerta % a.a Taxa real de juros Swap pré 360 Selic Fonte: Bacen.

11 Investimentos Empresários estão pouco confiantes,... Consumidor: set/05 = 100; Empresários: acima de 100 indica otimistmo Consumidor Empresários Fonte: FGV.

12 Investimentos... investimentos ainda enfrentam muitos outros obstáculos Fatores mais problemáticos para fazer negócios no Brasil 2010, % das respostas Alíquotas de impostos Regulação tributária Oferta inadequada de infraestrutura Regulação restritiva de trabalho Burocracia governamental ineficiente Força de trabalho com educação Corrupção Acesso a financiamento Regulação de câmbio Inflação Crimes e roubos Saúde pública precária Instabilidade política Instabilidade do governo Falta de ética do trabalho 3,3 2,6 1,7 1,3 1,0 1,0 0,2 0,2 6,4 8,6 12,2 10,5 16,6 15,1 19,3 Fonte: Fórum Econômico Mundial.

13 Política fiscal Aumento de gastos, queda do superávit primário e fim da trajetória de queda da dívida % do PIB 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Resultado primário (esq.) Dívida líquida (dir.) Fonte: Banco Central.

14 Setor externo Parte do consumo está vazando para as importações,... % do PIB 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-1,5-2,0-2,5-3,0-3,5-4,0-4,5-5,0-5,5 Transações correntes Balança comercial Serviços e rendas (dir.) Fonte: Banco Central.

15 Setor externo... mas fluxo de capitais financeiros ainda se mantêm altos US$ bilhões, acumulados em 12 meses jan/07 set/07 mai/08 jan/09 set/09 mai/10 jan/11 set/11 mai/12 jan/13 Desembolsos de MP e LP CP e demais Total de investimentos estrangeiros Inv. papéis domésticos LP, ações IED Fonte: Banco Central.

16 Setor externo Mesmo assim, cenário é de mais pressão sobre a taxa de câmbio Balanço de pagamentos (US$ bilhões) x taxa nominal de câmbio (R$/US$) 90 1, , , ,23-30 jan/06 dez/06 nov/07 out/08 set/09 ago/10 jul/11 jun/12 2,50 Balanço de pagamentos Taxa nominal de câmbio (eixo invertido, direita) Fonte: Banco Central.

17 Longo Prazo Crescimento no longo prazo parece sustentável ao redor de 3,5% ao ano,... % ao ano 9,0 7,0 5,0 3,0 1,0-1,0-3,0-5,0 1,7% 2,5% 3,6% 3,5% Projeção Crescimento do PIB Crescimento médio na década Fontes: IBGE, Santander.

18 Longo Prazo... o que ainda leva a melhora na distribuição de renda,... Total de pessoas por classe social milhões de pessoas A e B C D E Renda R$ / Mês / Família R$ R$ a R$ R$ 550 a R$ Abaixo de R$ 550 Fonte: Ministério da Fazenda.

19 Longo Prazo... já que país conta com bônus demográfico... % da população 90% 80% 70% Bônus demográfico 60% 50% 40% População em idade ativa (15 a 64 anos) Taxa de dependência Fontes: IBGE, Santander.

20 Longo Prazo... e bônus educacional Anos de estudo 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,9 6,1 6,2 6,4 6,5 6,6 6,7 7,0 7,1 7,3 7,4 7,5 7,7 7,8 8,0 8,1 8,3 5,5 5,0 Fonte: IBGE.

21 Longo Prazo Crédito ainda tem pequena penetração na economia % do PIB 250% 200% 150% 100% 50% 0% Fonte: Banco Mundial.

22 Longo Prazo Infraestrutura é uma parte do desafio para o longo prazo Nota do país menos a do Brasil valores acima da linha vermelha indicam qualidade pior no Brasil (valores absolutos) 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 Inf raestrutura total Estradas Ferrovias Portos Aeroportos Produção de energia Fonte: Fórum Econômico Mundial Relatório de Competitividade Global 2011/2012.

23 Longo Prazo O problema de custo Brasil é mais amplo, ligado à qualidade dos serviços governamentais Nota do país menos a do Brasil valores acima da linha vermelha indicam qualidade pior no Brasil (valores absolutos) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1, Pilares governamentais Pilares privados China Índia Rússia México Turquia Indonésia Fonte: Fórum Econômico Mundial Relatório de Competitividade Global 2011/2012.

24 América Latina: O Que Esperar em Brasil versus América Latina

25 O ambiente externo desfavorável atrapalhou o crescimento da região Hiato do produto Diferença entre o PIB observado e a tendência pré-lehman. Fonte: Santander. 25

26 Uma eventual consolidação da recuperação externa pode sustentar expansão da região Global PMI e crescimento na América Latina Global PMI: diferença em relação ao nível de 50. PIB LatAm: média ponderada anualizada. Fonte: Santander. 26

27 Desempenho recente é pior do que se esperaria dado o crescimento mundial, mas melhor que a expectativa olhando os emergentes Crescimento na América Latina: observado versus modelos Crescimento a/a, comparado à projeção linear com variáveis distintas. Fonte: Santander. 27

28 Política monetária é estimulativa nos principais países (exceto Chile) Taxa de juro real ex-ante: desvio em relação à média de longo prazo Em pontos percentuais. Fonte: Santander. 28

29 Inflação diverge entre os principais países da região 29 Desvio da inflação em relação à meta Em desvios-padrão. Fonte: Santander.

30 Região perde competitividade, seja por apreciação da moeda, seja por aumento de custos em moeda local Taxa de câmbio real efetiva Diferença em relação à média de 5 anos (+ apreciação, - depreciação). Fontes: Bancos Centrais, Santander. 30

31 Perda de competitividade explica parte do declínio da importância da indústria em alguns países Produção industrial/produto total Média da razão em 2006 = 100. Fonte: Santander. 31

32 Além da perda de competitividade, as exportações da região sofreram com a diminuição do comércio mundial... Exportações mundiais e latino-americanas Média móvel de 3 meses, contra o mesmo período do ano anterior. Fonte: Santander. 32

33 ... E, principalmente, das importações chinesas 33 Importações chinesas: total e originárias da América Latina Média móvel de 3 meses, contra o mesmo período do ano anterior. Fonte: Santander.

34 Investimento em alta nos países andinos, mas estagnado nos demais Investimento/PIB Média móvel de quatro trimestres, como % do PIB. Fonte: Santander. 34

35 Há ainda muito espaço para aumento do investimento, principalmente em infraestrutura Oferta de infraestrutura Nota de 1 (péssima) a 7 (excelente). Fonte: WEF Global Competitiveness Report. 35

36 Participação do estrangeiro no investimento diverge entre países 36 Investimento estrangeiro direto bruto % do PIB. Fontes: Bancos Centrais, Santander.

37 Acumulação de reservas perdeu fôlego, refletindo fluxos de capitais moderados e aumento do déficit em conta corrente Reservas internacionais Junho de 2008 = 100. Fontes: Bancos Centrais, Santander. 37 Reservas/fluxos de comércio BRA: 80% URU: 72% PER: 61% COL: 32% ARG: 30% CHI: 26% MEX: 22%

38 Perspectiva: uma leve depreciação 38 Taxa de câmbio contra o USD Final de período. Fonte: Santander.

39 Perspectiva: aperto monetário à vista 39 Taxa de juros básica Em % a.a., variações em bps. NM: não há reunião programada. Fontes: Bancos Centrais e Santander.

40 Perspectiva: crescimento moderado, puxado por consumo privado e investimentos Crescimento do PIB: total e componentes % a/a. Fonte: Santander. 40

41 Perspectiva: inflação em alta na maior parte da região 41 Inflação: total e núcleo % a/a. Fontes: autoridades estatísticas e Santander.

42 Perspectiva: desemprego baixo e redução do saldo comercial parecem tendências comuns a quase todos os países Projeções para variáveis selecionadas Fonte: Santander. 42

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