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1 Banco de Dados Nov/10

2 Movimento mundial de desvalorização do dólar. Enfraquecimento da moeda americana. Moedas asiáticas Tailândia, Malásia, Cingapura. Moedas dos países do leste europeu: Hungria, Polônia, Bulgária e Romênia. Questões domésticas. Taxas de juros entre as mais altas do mundo. Economia bem avaliada, com perspectivas de crescimento e ambiente de menor risco.

3 Guerra cambial internacional Países buscando desvalorizar as suas moedas. Ameaça: tira a competitividade comercial dos demais países. Objetivo é ganhar (deixar de perder) fatia no comércio mundial. O sucesso dos países emergentes, economia e os juros nos EUA, na Europa e no Japão, fazem com que o dinheiro busque rendimentos melhores.

4 Taxa de juros altas, financiamento barato no exterior e garantia de mercado para os dólares importados (governo os compra) atraem mais dinheiro. Consequência: a compra de dólares em volume cada vez mais alto eleva a dívida pública e torna mais difícil a queda dos juros ciclo vicioso. Custo alto para carregar as reservas. País não tem poupança interna para tocar os investimentos em infraestrutura.

5 Governo tem comprado dólares. Aumento da alíquota do IOF incidente nas operações estrangeiras no mercado de renda fixa. Recursos de não residentes que ingressarem no país tendo como destino a compra de títulos públicos. Aumento de 2% para 4%. Operação de carry trade: investidor toma dinheiro a cerca de 2% no exterior e aplica para um retorno de 10,75% (taxa Selic). Com o aumento do IOF este retorno/diferença reduz e o investimento pode fica menos atrativo. Operação especulativa: hot money. De janeiro a agosto/10 os investimentos em renda fixa somaram US$ 12 bilhões de acordo com os dados do Banco Central. Em igual período do ano passado foi de US$3,4 bilhões. Importações em setembro/10 alcançaram recorde: US$17,74 bilhões.

6 O ambiente para os negócios precisa ser mais saudável. É necessário reduzir o gasto público, a burocracia, os impostos incidentes sobre os investimentos e sobre as exportações. O investimento precisa crescer para que o crescimento do país se torne mais sustentável. A taxa de juros continua indigesta, distribuindo efeitos nocivos para a dívida pública (inevitável diante do não qualidade dos gastos públicos) e influência negativa sobre o câmbio e ambiente propício para o capital especulativo.

7 A partir da redução nos juros, o país poderá reduzir a pressão de entrada de capital especulativo. Mas não é tão simples: Necessário ajuste nas contas públicas. Governo gasta muito (e mal) e sem critério. Na ausência da política monetária (engessada por causa da dívida pública que não permite queda acentuada da taxa de juros) deveria entrar em campo a política fiscal. Com ela poderia abrir espaço para a queda dos juros amenizando a questão cambial. Os desequilíbrios no câmbio não são causados apenas por fatores externos (juros baixos em economias desenvolvidas, rigidez do yuan, excesso de dólares no mundo), mas principalmente questões internas (juros altos para bancar o financiamento da dívida pública). Dívida pública poderia ser abrandada se governo gastasse melhor requer reformas (fiscal, tributária administrativa).

8 Valorização do real frente ao dólar (maior Selic, maior atração de capital estrangeiro e consequentemente menor cotação para o dólar frente ao real). Câmbio valorizado: redução competitividade dos produtos nacionais:menor exportações, menor saldo na balança comercial. Déficit nas contas externas. Erro persistente: No lugar de estimular a produção (através de incentivos fiscais, por exemplo), inibe-se o consumo.

9 A baixa cotação do Yuan prejudica o comércio internacional, especialmente às economias emergentes (Brasil e Índia). Favorece as exportações da China (vem acumulando grande saldo na sua balança comercial). Produtos baratos (lemons problem) invadem os países em desenvolvimentos o que prejudica o crescimento dessas economias (desindustrialização). China mantém moeda desvalorizada para ganhar competitividade (sem contar, ainda, demais fatores como custos de financiamento à produção, carga tributária, custos trabalhistas, etc). Não é a toa que a China possui reservas internacionais estratosféricas.

10 Discriminação 2010* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Soma TRANSAÇÕES CORRENTES Exportações não estão reagindo a altura das importações. De janeiro a setembro/2010 as exportações cresceram 30,22% enquanto as importações aumentaram 44,31%. Ainda não há balança Comercial deficitária, mas, o superávit está reduzindo. Expectativa do Banco Central: Déficit encerre em US$ 49 bilhões em 2010 e suba para US$60 bilhões em Balança comercial: expectativas de crescimento de 26% das exportações e de 40% das importações. Em 2011, espera-se aumento de 20% nas exportações e 24% nas importações. Mundo desenvolvido ainda em crise dificulta as exportações. Crescimento doméstico é forte e absorve a produção interna e também pressiona as importações.

11 Fonte e arte: Revista Exame 11/05/2010

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13 Causas Balança Comercial: importação cresce mais que exportação. Serviços: > gastos no exterior, viagens internacionais, royalties, juros, etc. Conta Capital e Financeira: Remessas de lucros gerados pela conjuntura favorável e remetidos aproveitando a desvalorização cambial. O Problema é a forma como este déficit está sendo financiado Via Poupança Externa. (Nível baixo de poupança doméstica: pública e privada) Investimento estrangeiro direto (investimentos em produção e ações) Capital Financeiro de Curto Prazo (investimento especulativo). Para atrair e manter este capital juros altos que também servem para financiar os gastos do governo não cobertos com a alta carga tributária. Ligações Perigosas: contas externas e déficit público

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18 Fonte: IBGE. Construção civil foi o setor que registrou a maior alta em seu PIB no segundo trimestre/10 (frente igual período 2009).

19 Fonte: IBGE e Banco Central.

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22 De acordo com informações divulgadas pelo FMI, o Brasil está entre as sete economias com maior nível de reservas, em moeda estrangeira. O nível de reservas do país (pouco mais de US$250 bilhões) é superior a maioria dos emergentes. Mas é menor do que o acumulado pelas outras economias dos Brics. China: país com maior reserva: US$2,4 trilhões.

23 % 8,00 Evolução do PIB mundial x PIB Brasil Variação real anual (% a.a) a 2010 (*) 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 Mundo Brasil 1,00 0,00-1,00 Fonte: Ipeadata/FMI e IBGE. (*) Para o ano 2010: Projeções FMI. Pelo quarto ano consecutivo Brasil deverá registrar crescimento superior a economia mundial.

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26 O país vive um ciclo de crescimento como há muito tempo não se via. Plano Real: início de um novo tempo para a economia.

27 O Brasil entrou fortalecido na crise econômica internacional: Estabilidade macroeconômica. Crescimento econômico nos últimos anos. Câmbio flutuante. Responsabilidade fiscal. Controle da inflação. Reservas internacionais em nível satisfatório. Sistema Financeiro sólido (bancos regulados, competentes e com baixa exposição a riscos). As medidas adotadas pelo país para combater os efeitos da crise mundial foram eficientes: Redução dos depósitos compulsórios. Redução das taxas de juros. Redução do IPI para automóveis, linha branca e materiais de construção.

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29 A avaliação geral da economia mundial no primeiro semestre de 2010 é que ainda existem incertezas. As condições macroeconômicas do cenário internacional sem dúvida são melhores do que o ano passado, mas existem dúvidas em relação à situação fiscal na Europa, e com a discussão sobre a possível desaceleração da economia chinesa, o que pode provocar redução da atividade global. O ritmo de expansão da economia americana ainda é menor do que o necessário. Apesar de tudo isso, não existem dúvidas quanto a retomada da economia mundial. FMI projeta expansão de mais de 4% de crescimento para o PIB mundial.

30 Várias economias sinalizam que caminham em direção a porta de saída da crise econômica e começam a registrar taxas positivas de crescimento. A economia mundial estava se recuperando, mas a crise Européia trouxe novos sinais de desaceleração. No geral, o mundo ainda oscila com incertezas e quedas enquanto o Brasil caminha com uma velocidade forte. A economia mundial enfrenta problema de falta de demanda privada e endividamento das famílias (Estados Unidos e Europa). Crescimento econômico nacional atualmente é baseado na expansão do consumo interno e a recuperação dos investimentos. O sistema financeiro deixou de ser o centro das atenções: já não se questiona mais sobre a solvência da economia mundial. Para 2010 a maioria dos analistas (e o próprio FMI) projeta expansão mais acentuada do que se pudesse imaginar pouco tempo atrás.

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