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1 Janeiro de 2013 Mudanças estruturais no mercado de café devem favorecer fluxos mais equilibrados de oferta e de demanda, implicando menores níveis de volatilidade das cotações Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Três dinâmicas distintas podem ser identificadas no mercado mundial de café e, embora estejam ocorrendo lentamente, os resultados já podem ser vistos: (i) expansão do consumo de café nos países emergentes; (ii) avanço da fronteira agrícola para o oeste baiano com investimentos em agricultura tecnificada e (iii) correção da bienalidade da lavoura no Brasil. Estas mudanças estruturais devem trazer melhor ajuste tanto pelo lado da oferta quanto pelo lado da demanda, suavizando a volatilidade das cotações internacionais. Nos últimos dez anos, o consumo global de café cresceu a uma taxa média de 2,3% ao ano, com expansão mais robusta sendo registrada nos países emergentes, com elevação média anual de 4% (entre 2003 e 2012), ao passo que nos tradicionais consumidores, os países desenvolvidos, o consumo cresceu em média 1,4% ao ano. Nesses países, o café faz parte da cesta básica da população, portanto não há muito espaço para avanço. Dentre os emergentes, duas divisões são passíveis de análise. Nos países emergentes tradicionalmente produtores, o consumo cresceu em média 4,2% ao ano. No Brasil, maior produtor e exportador mundial, o crescimento também foi robusto, alcançando uma média de 4,1% ao ano. Além do Brasil, o consumo de outros países produtores também tem avançado, como Indonésia, Vietnã, Índia, México, Filipinas, Tailândia, Uganda e alguns Crescimento médio anual do consumo global de café Fonte: USDA Elaboração: Bradesco Produtores Importadores Emergentes Mundial 2,3% outros países africanos. Com esta configuração, a participação dos desenvolvidos no consumo global caiu de 64% em 2002 para 59% em 2012, ao passo que a participação dos emergentes se elevou de 36% para 41%. No período em análise, os emergentes responderam por 66% da expansão global de consumo de café, enquanto os desenvolvidos responderam por 34%. Desse modo, tendo em vista que projetamos um incremento médio de 5,4% para o PIB dos países emergentes e de 1,9% para o PIB dos países desenvolvidos para os próximos cinco anos, podemos inferir que a demanda será sustentada nos dois grupos de países, sendo que a demanda nos emergentes deverá crescer a taxas mais expressivas. Reforça este argumento o fato de que o café vem sendo cada vez mais agregado à cesta básica de consumo nos países de baixa renda, tanto pela crescente ocidentalização dos hábitos alimentares quanto pela elevação de renda da população, o que favorece a ampliação de itens consumidos. Como destacamos, o consumo está um pouco mais diversificado entre os países, no entanto, a dependência da oferta ainda seguirá elevada em poucos países produtores Brasil, Vietnã e Colômbia concentram 60% da produção global. Deve-se isso ao fato de que o café é produzido em países de clima tropical, ao passo que o consumo é mais elevado em países de clima frio e de renda elevada. Part. 12,2% Part. 28,8% 3,2% 4,2% Crescimento médio anual do consumo global de café Importadores Desenvolvidos Part. 59,0% 1,4% 0,0% 0,9% 1,8% 2,7% 3,6% 4,5% Fonte: USDA 1

2 Fonte e projeção (*): USDA Elaboração: Bradesco PARTICIPAÇÃO % DOS GRUPOS DE PAÍSES NO CONSUMO MUNDIAL DE CAFÉ Participação % dos grupos de países no consumo mundial de café 64,0% 46,0% 64,4% 63,6% 64,1% 62,9% 62,0% Produtores Importadores Desenvolvidos Importadores Emergentes 60,8% 62,3% 59,4% 59,7% 59,0% 28,0% 24,2% 25,5% 24,5% 24,8% 25,0% 26,9% 26,0% 28,2% 28,6% 28,8% Fonte e (*) projeção: USDA 11,3% 10,8% 11,4% 12,3% 12,9% 12,3% 11,7% 12,4% 11,7% 2003/ / / / / / / / / /13* 12,2% Outra dinâmica que vem ocorrendo no mercado brasileiro de café é a correção da bienalidade da lavoura. De fato, ao longo dos últimos dez anos a diferença entre as safras de alta e de baixa bienalidade vem se reduzindo, como resultado de uma combinação de fatores, entre eles estão: (i) tratos culturais mais adequados e maior uso de sistemas de irrigação, (ii) poda dos cafeeiros, (iii) adensamento das lavouras, (iv) investimento na renovação dos cafezais e por fim, mas não menos importante, (v) a inversão da bienalidade na Zona da Mata em Minas Gerais. Enquanto a estimativa Variação % entre as safras de café arábica- Fonte e projeção: Conab Elaboração: Bradesco é de recuo de 5,5% para a safra 2013/14 nacional de café arábica, para esta região a estimativa é de elevação de 13,4% da produção. Normalmente a variação de uma safra para outra gira entre 20% e 30% para mais, em ano de bienalidade alta, ou para menos, em ano de bienalidade baixa. No entanto esta variância vem diminuindo para intervalos de 15%, devendo chegar a apenas 5,5% (para menos) na atual safra 2013/14, segundo estimativa da Conab. 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 57,9% 38,6% 41,4% 27,6% 19,1% Variação % entre as safras de café arábica- 0,0% -20,0% -24,9% -24,0% -18,7% -12,6% -5,5% -40,0% -47,1% -60,0% 2003/ / /06 Este movimento, muito ligado aos investimentos realizados nas lavouras de café que foram propiciados pelo bom nível de rentabilidade da cultura registrado nos últimos três anos, deverá trazer o benefício de uma menor volatilidade para 2006/ / / / / / / /14* Fonte e projeção*: Conab as cotações internacionais, dada a possibilidade de melhor previsibilidade das safras. A renovação dos cafezais vem sendo realizada principalmente no Brasil e em alguns países produtores como no Vietnã. 2

3 Variação % da produção nacional de café arábica e variação % do preço internacional de café Fonte: Conab e Bloomberg Elaboração: Bradesco 70,0% 50,0% 30,0% 23,5% 57,9% 42,4% 38,6% 8,5% 12,6% 41,4% 36,9% 27,6% 46,3% 19,1% Produção preço 9,4% Variação % da produção nacional de café arábica e variação % do preço internacional de café - -30,0% -24,9% -0,5% -24,0% -5,2% -18,7% -12,6% -32,1% -6,6% -5,5% -50,0% -47,1% 2003/ / / / / / / / / / /14* Fonte: Conab, Bloomberg Alterações regionais na produção de café também estão contribuindo para a amenização da bienalidade da cultura. Tradicionalmente produzido no Sul e Sudeste do País, a lavoura de café está avançando para o cerrado da Bahia, região que conta com agricultura tecnificada, irrigada e mecanizada, o que se traduz em menor custo com mão-de-obra. De fato, a participação da mão-de-obra na lavoura de café na Bahia é de 4%, segundo a Conab, enquanto que no Sul de Minas é de 40% e em São Paulo é de quase 60%. A título de comparação o custo com operação com máquinas representa quase 30% dos custos totais na Bahia enquanto esta participação é de menos de Participação % na produção nacional de café Fonte: IBGE Elaboração: Bradesco 10% em São Paulo e em Minas Gerais. O sistema de produção garante, além do menor custo de produção comparativamente às demais regiões, um maior nível de produtividade. No cerrado baiano a produtividade chega a pouco mais de 40 sacas por hectare, sendo a média nacional de 23 sacas por hectare. Com os investimentos realizados nos últimos anos a participação da Bahia na produção nacional passou de 3,4% nos anos 1980 para 6% na média dos três últimos anos. Ao mesmo tempo a participação do Sul caiu de 14% para 4,4%, enquanto a participação do Sudeste subiu de 78,4% para 84,1%. 90,0% 80,0% 70,0% Nordeste Sul Sudeste 69,9% 78,4% 79,9% 82,1% 84,1% Participação % na produção nacional de café ,0% 50,0% 40,0% 30,0% 26,1% 20,0% 0,0% 13,9% 3,1% 3,9% 4,0% 7,8% 6,0% 4,9% 5,6% 4,4% Em conclusão, a combinação destas mudanças estruturais verificadas na lavoura cafeeira, devem se traduzir em menores níveis de volatilidade das cotações internacionais, pela combinação de melhor ajuste tanto pelo lado da oferta quanto pelo lado da demanda. A correção, mesmo que suave da bienalidade deverá favorecer um fluxo mais constante de oferta, enquanto Fonte: IBGE Elaboração: Bradesco que a expansão do consumo nos países emergentes deverá equilibrar melhor o fluxo de demanda, antes muito concentrada nos países desenvolvidos, onde não há muito espaço para trajetória de elevação. Uma ressalva importante a ser feita é que intempéries climáticas continuarão trazendo volatilidade às 3

4 cotações tanto do café quanto de qualquer outra commodity. No entanto, especificamente para o mercado cafeeiro, as mudanças trarão benefício, com suavização desta volatilidade, antes muito acentuada pela concentração da demanda e pela característica de bienalidade. Nesse sentido, para este ano esperamos que as cotações internacionais do café apresentem movimento de volatilidade sazonal dos mercados agrícolas, porém sem frequências relevantes. Adicionalmente as cotações devem seguir movimento de elevação nos próximos meses, refletindo a safra de baixa bienalidade no Brasil. O piso para as cotações será dado pelos estoques globais que estão baixos, mas que devem girar em torno deste novo patamar, algo entre 15% e 20% do consumo global, lembrando que historicamente eram mais de 30%. Retrato do Setor O Brasil exporta 67% do café que produz, sendo 90% das vendas na forma de café verde e 10% como café solúvel. Os principais mercados de destino são os países desenvolvidos: Europa, EUA e Japão; Brasil é o único grande player mundial com safra no 1º semestre do ano. Os demais (Vietnã e Colômbia) têm início de safra a partir do 2º semestre. Brasil: responde por 37% da produção mundial e por 28% das exportações. Exporta 67% da produção interna. Safra tem início em maio. Produz café robusta e arábica; Vietnã: responde por 15% da produção mundial e por 21% das exportações. Exporta 95% da produção interna, o consumo interno é muito baixo. Safra tem início em outubro. Produz café robusta; Colômbia: responde por 6% da produção mundial e por 8% das exportações. Exporta 92% da produção interna e também tem o consumo interno muito baixo. Safra tem início em outubro. Produz café arábica. 51% da produção de café estão concentrados em Minas Gerais, 27% no Espírito Santo e 7% em São Paulo. Os principais consumidores mundiais de café são os países desenvolvidos, que respondem por 59% do consumo global e são dependentes de importação. Os países produtores de café respondem por 28% da demanda global. Os emergentes, com exceção do Brasil, também são dependentes de importação e respondem por 12% do consumo global. 4

5 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França/ Andrea Marcos Angelo Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Bast / Priscila Pereira Deliberalli Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Rita de Cassia Milani Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Ana Maria Bonomi Barufi / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ana Beatriz Ract Pousada / Thiago Chaves-Scarelli / Andre Kengi Alves Hirata / Henrique Araújo da Silva / Elias Celestino Cavalcante / Alex Panoni Furtado/ Laura Marsiaj Ribeiro / Klaus Heinz Troetschel O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 5

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