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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ALAVANCAGEM FINANCEIRA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO EMPRESARIAL Por: Leila da Costa Azevedo Orientadora Profª. ALEKSANDRA SLIWOWSKA DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL 1 Rio de Janeiro 2015

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ALAVANCAGEM FINANCEIRA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO EMPRESARIAL Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Leila da Costa Azevedo

3 3 AGRADECIMENTOS...aos professores da AVM, que possibilitaram o enriquecimento de meus conhecimentos, e em especial ao professor Pedro Paulo que foi minha motivação no desenvolvimento deste tema, através de suas excelentes aulas ministradas com qualidade e que me esclareceram vários aspectos que me suscitavam dúvidas. Mestres, obrigada!

4 4 DEDICATÓRIA..aos meus filhos, Caio e Laís, que onde quer que eu esteja estarão sempre comigo, seja no meu dia a dia, nas fotos em minha carteira ou no meu trabalho e principalmente no meu coração. São vocês que me inspiram para alcançar meus objetivos sempre me dando forças para continuar, apesar das dificuldades. Meus filhos, obrigada! E que seus filhos possam dar-lhes as alegrias que vocês conseguem me dar.

5 5 RESUMO O presente trabalho aborda as formas de estrutura de capital empregadas pelas companhias e sua relação com a alavancagem financeira das mesmas. O perfil da gestão empresarial é mostrado como um dos principais influenciadores no processo de alavancagem financeira. Os pontos positivos e negativos do endividamento são levantados, e o conceito de estrutura ótima é discutido, bem como os limites para o uso do capital de terceiros. É abordada também a importância que o ambiente empresarial impõe sobre os gestores financeiros no momento da decisão sobre a estrutura de capital de suas empresas. Além disso, a disposição para correr risco é de caráter pessoal, caracterizando a opção de cada organização de acordo com o entendimento e a estratégia financeira adotada por seus administradores.

6 6 METODOLOGIA Para a efetivação deste trabalho, o objeto de observação e estudo utilizado foi a pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e análise descritiva. Em relação aos processos de coleta de informações, se deu por meio da investigação bibliográfica, que tem o intuito de fornecer material teórico necessário à realização de qualquer pesquisa, através do uso de material já elaborado, desde publicações avulsas, jornais, revistas, livros, monografias, teses e outros.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Capital Próprio X Capital de Terceiros 10 CAPÍTULO II - Alavancagem 15 CAPÍTULO III Vantagens e Desvantagens do Uso do Capital de Terceiros 20 CAPÍTULO IV - Definição da Estrutura de Capital Desejada 22 CAPÍTULO V - Limites Quanto ao Uso do Capital de Terceiros 24 CONCLUSÃO 26 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28 BIBLIOGRAFIA CITADA 30 ÍNDICE 31

8 8 INTRODUÇÃO As companhias podem financiar suas atividades pelo uso de recursos próprios e/ou de terceiros que, unidos, compõem sua estrutura de capital. Apesar da estrutura de capital ser uma das áreas mais complexas na tomada de decisões financeiras, devido ao seu inter-relacionamento com outras variáveis de decisões financeiras, uma determinada estrutura de capital pode maximizar os lucros da empresa e servir como ótima ferramenta de alavancagem financeira. As organizações se deparam com ambientes complicados e modificáveis. O programa de operações financeiras consiste em planejar as despesas e receitas financeiras, bem como as fontes e condições gerais dos financiamentos e exige um intenso conhecimento do mercado financeiro e da economia brasileira. A riqueza das empresas é aumentada pela aquisição de ativos que, constantemente, são financiados pelo capital próprio e/ou de terceiros. As análises feitas a partir dos princípios da alavancagem financeira criam oportunidades de gerenciamento dos negócios de forma a alcançar a maximização do lucro com consequente criação de valor para o acionista/sócio. O presente trabalho discute as formas de estrutura de capital utilizadas pelas empresas e sua relação com a alavancagem financeira das mesmas. O perfil da gestão é mostrado como um dos principais influenciadores no processo de alavancagem financeira. Os pontos positivos e negativos do endividamento são mostrados, e ainda será abordado o conceito de estrutura ótima de capital.

9 9 No capítulo I serão definidos os tipos de capital que compõem a estrutura de capital de uma empresa, de que forma é formado o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC ou WACC), sendo evidenciada a relevância de se definir uma estrutura de capital e mostra também como é estimado o custo de financiamento tanto através de capitais de terceiros como de capital próprio. O capítulo II tem o propósito de esclarecer o que é alavancagem, detalhando os três principais tipos de alavancagem: operacional, financeira e combinada e como seu uso traz benefícios para a empresa e consequentemente para seus sócios/acionistas. No capítulo III serão abordadas as vantagens e desvantagens no uso do capital de terceiros. O capítulo IV define a imporância da definição do uso da estrutura de capital desejada e finalmente o capítulo V demonstra que existe limite quanto ao uso de capital de terceiros, pois seu uso deve ser adequado com o intuito de não acarretar consequências negativas para a empresa.

10 10 CAPÍTULO I CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas mínimas de remuneração das diversas fontes de financiamento (próprios e de terceiros) lastreando suas operações. É um conceito essencial para toda decisão financeira e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa. O custo de capital para uma empresa pode ser usado como uma medida de avaliação da atratividade econômica de um investimento, de referência para a análise de desempenho e viabilidade operacional e de definição de uma estrutura ótima de capital Capital Capital é o conjunto de recursos postos à disposição da empresa, seja por terceiros (financiamentos e fornecedores) ou por proprietários (patrimônio líquido) Capital Próprio Constitui a riqueza líquida à disposição dos proprietários. É a soma do capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se origina da própria atividade econômica do empreendimento.

11 Capital de Terceiros Corresponde ao passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Esses recursos podem ser representados pelos financiamentos, que geralmente são onerosos, ou por fornecedores O que é Custo de Capital? O Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC) é a taxa adequada para descontar o fluxo de caixa operacional porque reflete o custo de oportunidade dos provedores de capital, ponderado pela estrutura de capital destas. Os provedores de capital esperam ser remunerados a uma taxa que compense o risco de seus investimentos. Os retornos esperados pelos portadores de títulos de dívida da empresa e pelos seus acionistas representam, para ela, o custo do financiamento através de capitais de terceiros e do capital próprio no capital total da empresa, compõem o Custo Médio Ponderado do Capital ou Weighted Average Cost of Capital - WACC Estrutura de Capital Um importante fator na composição do Custo Médio Ponderado de Capital refere-se à suposição de que a estrutura de capital vigente à época da avaliação permanecerá constante durante a vida útil da empresa.

12 12 A administração da empresa pode, por exemplo, adotar uma política temporária que altere o seu mix de capitais próprios e capitais de terceiros. Isto afetaria diretamente o Custo Médio Ponderado de Capital da empresa, fazendo com que seu valor fosse superestimado ou subestimado. Desse modo, faz-se necessário definir uma estrutura de capital alvo, que considere a estrutura de capital da empresa ao longo do tempo, e que seja compatível com a estrutura de capital das empresas do mesmo setor de atuação Custo do Financiamento através de Capital de Terceiros O custo do financiamento através de capitais de terceiros representa o custo da dívida para uma empresa. Este custo é equivalente à taxa de juros de mercado para um financiamento com o mesmo nível de risco representado pela empresa. O custo da dívida representa o custo futuro da dívida atual e de novos financiamentos no longo prazo. Pode ser encarado, assim, como a taxa de juros de mercado de longo prazo. Ou seja, uma análise de custo de capital não deverá necessariamente levar em consideração o custo presente da dívida, e sim seu custo marginal ou de reposição. O custo do financiamento com capitais de terceiros além de deduzir o pagamento dos juros do imposto de renda da empresa, é menor que o custo do financiamento com capitais próprios porque os portadores de títulos da dívida exigem um menor retorno em relação ao retorno exigido pelos acionistas. Isto porque os credores da empresa têm preferência sobre os acionistas quando da

13 13 liquidação financeira da mesma e incorrem em um menor risco, já que sua remuneração é fixa, enquanto a remuneração do capital próprio depende do desempenho da empresa. Cabe ressaltar, que o custo do capital de terceiros são os juros. A amortização do principal faz parte do chamado serviço da dívida, mas não é custo da operação. É comum que muitas empresas operem com razoável desempenho econômico, porém com dificuldades não pelo pagamento dos juros, mas sim pela amortização do principal. Grandes empresas tem acesso à emissão de papéis no mercado interno, como as debêntures, e emissão de papéis no exterior, que permitem um gerenciamento de passivos pagando-se os juros e renovando-se o principal. Faz todo o sentido, pois a definição de um financiamento de projeto é estrutural, e não conjuntural como um financiamento de capital de giro. Empresas que operam dentro deste contexto podem ter políticas de endividamento mais agressivas, com redução de seu custo de capital. Pequenas e médias empresas geralmente tem acesso apenas a financiamento que tem que ser totalmente pagos, juros e principal. Portanto, sua política de endividamento dverá ser mais cautelosa Custo do Financiamento através de Capital Próprios O custo do financiamento através de capitais próprios é estimado pelo modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), que determina o custo do capital acionário da empresa através do retorno esperado pelo investidor, dado o nível de

14 14 risco incorrido. De acordo co Assaf Neto (2005): O CAPM é amplamente utilizado no processo de avaliação de tomada de decisões sob condições de risco, sendo possível, também, apurar-se a taxa de retorno exigida pelos investidos, bem como o coeficiente beta das empresas, que representa um incremento necessário no retorno de um ativo de forma a remunerar satisfatoriamente seu risco sistemático O retorno que os investidores esperam ganhar sobre um investimento patrimonial, dado o risco a ele inerente, se torna o custo do patrimônio líquido para os gerentes da empresa. Economicamente, o custo de capital da empresa é um custo de ocasião e representa a taxa de retorno da melhor sugestão de investimento disponível. Para os empresários, essa consideração coincide o retorno da melhor chance de investimento que fora abdicada quando da decisão de investir na empresa.

15 15 CAPÍTULO II ALAVANCAGEM No mundo dos negócios, alavancagem é o processo que emprega recursos de terceiros com a intenção de aumentar os ganhos sobre o capital próprio. Deste modo, a análise da alavancagem financeira ou operacional busca demonstrar a relevância do capital de terceiros, na estrutura de capital de uma empresa, visando maximizar o lucro de seus sócios. A complexidade das relações econômicas ultimamente existentes no mundo dos negócios torna o papel das empresas, independentemente de sua dimensão e segmento de atuação, bastante desafiador, modificando o correto perfil das relações financeiras em uma postura concorrente e extremamente importante. A principal finalidade de qualquer empresa é ter seu valor elevado ao máximo por meio da fabricação de bens ou prestação de serviços para venda no mercado. Os dispêndios financeiros podem desempenhar forte impacto sobre o lucro das empresas. A administração eficaz das despesas financeiras consiste em planejar, controlar e analisar adequadamente, abrangendo perfeitamente sua natureza e seu mecanismo, para maximizar a utilidade dos recursos financeiros postos à disposição da empresa. O programa de operações financeiras, que alcançam o planejamento das despesas e receitas financeiras, bem como as fontes e as condições gerais dos financiamentos, exige um intenso conhecimento do mercado financeiro e da economia brasileira. A preparação da avaliação de despesas financeiras

16 16 determina a definição clara e objetiva de premissas e critérios fundamentais, analisando os possíveis cenários econômicos durante o tempo de vida útil da empresa Alavancagem Operacional Alavancagem operacional, é quando o aumento das receitas e lucros antes de juros, e nem sempre a ampliação de vendas representa o aumento dos lucros, pois, vender mais pode ocasionar uma elevação em seus gastos operacionais, e em determinados casos pode até acarretar a perda de lucratividade. Dessa forma, para evitar que o aumento das vendas tenha um impacto negativo é necessário efetuar os ajustes nas vendas, e assim atingir maior lucratividade. A decisão de investimento empregando recursos próprios e de terceiros é determinada pela perspectiva de maior rentabilidade sobre os capitais alocados. Pode-se completar que somente é saudável utilizar capitais dispendiosos quando a alavancagem operacional do empreendimento for superior ao respectivo ônus. A relevância do conhecimento do grau de alavancagem operacional para o gestor financeiro é o benefício em distinguir o impacto de uma possível alteração nas vendas sobre os resultados operacionais. Algumas vezes como consequência deste conhecimento, a empresa pode operar algumas transformações na sua política de preços ou na constituição de seus custos. Em geral, as empresas não desejam trabalhar com altos graus de alavancagem operacional, pois, facilmente uma pequena mudança nas vendas pode implicar em resultados operacionais negativos.

17 Alavancagem Financeira Alavancagem financeira é uma estratégia orientada para a captação de recursos em instituições financeiras, com taxas de juros planejadas, com a finalidade de compor a estrutura de capital de uma empresa, desde a sua criação e durante toda a sua atividade econômica. A alavancagem financeira profissionalmente contratada busca uma fonte de capital com taxa de juros inferior ao custo do capital dos acionistas. Alavancagem financeira é isso, a alavanca que esta captação produz no rendimento dos acionistas. Ocorre quando os recursos de terceiros originam resultados sobre o patrimônio líquido, é como se o capital de terceiros usando uma alavanca gerasse efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido. Martins e Assaf Neto (1986, p. 205) destacam que: Alavancagem financeira é o efeito de tomar, numa ponta, recursos de terceiros a um custo y, aplicando-se na outra ponta (nos ativos) uma taxa x; a diferença vai para os proprietários e altera seu retorno sobre o patrimônio líquido, para mais ou para menos do que aquele que seria obtido caso todo o investimento fosse feito apenas com recursos próprios. A alavancagem financeira equivale ao gasto de se produzir um bem, antes que caiam sobre eles os impostos e as obrigações auxiliares decorrentes do regime de competência que é o que guia esse tipo de alavancagem. A relevância da alavancagem financeira para as empresas está exatamente na área mais

18 18 sensível delas, no setor administrativo e sobretudo no financeiro, pois uma boa alavancagem nestes departamentos pesará em todos os demais da empresa, tendo em vista que se trata de uma questão que não se limita exclusivamente a setores e sim a todo contexto da organização, sempre com perspectivas de lucros mais elevados. Como cada empresa dispões de uma estrutura financeira e operacional própria e individualizada, o emprego de capitais de terceiros em organizações diferentes produz resultados diferentes em termos de alavancagem. Então diz-se, que o grau de alavancagem financeira adequado de uma empresa é a coerência entre o endividamento de longo prazo e a taxa de juros obtida no capital empregado pela empresa Alavancagem Combinada Existe a possibilidade de conjugar as duas alavancagens demonstradas anteriormente. De acordo com Braga (1989): Todas as empresas têm custos operacionais fixos e estão sujeitas aos efeitos da alavancagem operacional. Por outro lado, é dífícil encontrar uma empresa que não apresente despesas financeiras e esteja imune à alavancagem financeira. Desse modo, praticamente todas as empresas apresentam efeitos conjuntos dessas alavancagens, conhecidos por ala-

19 19 vancagem total ou combinada. A alavancagem operacional e a alavancagem financeira podem ser associadas de diversas formas, de modo a obter um grau de alavancagem combinada ou total desejável e, portanto, um apropriado grau de risco total da empresa; alto risco de negócio pode ser admitido por um baixo risco financeiro e vice-versa. O importante é exercitar a alavancagem combinada, buscando ligar a alavancagem operacional com a financeira, para tornar mínimos os custos operacionais e financeiros, aprimorando seu resultado para aumentar os lucros da organização, gerando valor para os acionistas/sócios.

20 20 CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGENS NO USO DO CAPITAL DE TERCEIROS Vantagens da Alavancagem Financeira Compor a estrutura de capital da empresa; Redução do custo de capital da empresa; Reduzir a participação intensiva de capital dos acionista; Proporcionar o benefício fiscal dos juros; Reduzir o custo médio do capital da empresa; Promover retorno privilegiado de capital para os acionistas Desvantagens da Alavancagem Financeira O maior risco da inadimplência em função dos impactos decorrentes; A senioridade dos bancos aumenta o risco dos acionistas; As garantias patrimoniais da empresa ficam comprometidas com o credor; A empresa deve negociar a distribuição dos lucros para manter a relação debt/equity; A empresa aceita e se submete a um controle indireto do credor. Em regra acréscimos na alavancagem resultam em elevação de risco e de rentabilidade; diminuições na alavancagem derivam em menor risco e menor retorno. A alavancagem financeira é positiva quando recursos de fora da

21 21 organização de longo prazo de terceiros ocasionam efeitos positivos sobre o patrimônio líquido. Os recursos de terceiros de prazo extenso só são benéficos para uma empresa se o retorno sobre o patrimônio líquido for menor que seu custo de capital. De nada serviria a uma organização capturar recursos a longo prazo, se estes provocassem com que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido retornasse à sua postura anterior a da captação. O emprego de capital de terceiros gera resultados positivos para a empresa em decorrência do benefício fiscal contraído por meio da dedução no pagamento do imposto de renda corporativo dos juros da dívida. Ainda que o entendimento da alavancagem financeira seja difícil, devemos lembrar que a organização que se endivida o faz mediante uma taxa, taxa esta que precisará ser no mínimo igualada operacionalmente, para que não acarrete prejuízo. Ross et al (1995, p.34) explica que: Como o benefício fiscal se eleva com o nível do capital de terceiros, a empresa pode aumentar seu fluxo total de caixa e seu valor na importância da estrutura de capital de uma empresa, uma vez que, elevando o quociente entre capital de terceiros e capital próprio, a empresa pode reduzir seus impostos e, consequentemente, aumentar seu valor total. A busca da eficiência financeira consiste no desenvolvimento de estratégias que visem o aumento dos lucros da organização e consequentemente a maximização da riqueza para os seus acionistas/sócios.

22 22 CAPÍTULO IV DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL DESEJADA As fontes de recursos de uma empresa (passivo) sempre são estruturadas de alguma forma, independentemente dessa estrutura ser o reflexo de um prévio planejamento ou não. Essa estrutura de capital, para que seja eficiente e sirva como alavanca para o desenvolvimento empresarial, precisa ser definida de acordo com alguns princípios básicos. BRIGHAM e HOUSTON (1999) explicam que quatro fatores principais influenciam as decisões sobre a estrutura de capital: 1. O risco do negócio, ou o grau de risco inerente às operações da empresa, caso não utilize capital de terceiros. Quanto maior for o risco do negócio, mais baixo será o grau de endividamento ótimo. 2. A posição tributária da empresa. Uma das principais razões para se usar capital de terceiros é que os juros podem ser deduzidos para fim de impostos, o que reduz o custo efetivo da dívida. No entanto, se a maior parte do lucro de uma empresa já está protegida da tributação por meio de escudos tributários de depreciação ou por compensação de prejuízos fiscais anteriores, sua alíquota de impostos será baixa, de modo que a dívida nào será tão vantajosa quanto seria para uma empresa com uma alíquota de impostos efetiva mais alta. 3. Flexibilidade financeira, ou capacidade de levantar capitais sob condições razoáveis em situação adversa. Os administradores financeiros de empresa sabem que uma oferta uniforme de capital é necessária para operações estáveis - o que é vital para o sucesso a longo prazo. Eles também sabem que, quando há redução de crédito na economia, ou quando uma empresa está passando por dificuldades operacionais, os provedores de capitais preferem fornecer fundos a empresas com balanços patrimoniais fortes. Portanto, tanto a

23 23 necessidade potencial futura de fundos como as consequências de uma deficiência de fundos têm grande influência na estrutura de capital desejada - quanto maior for a necessidade futura provável de capital e quanto pior forem as consequências de uma falta de capital, mais forte precisa ser o balanço patrimonial. 4. Conservadorismo ou agressividade da administração. Alguns administradores são mais agressivos que outros e por isso algumas empresas são mais propensas à utilização de dívidas para alavancar os lucros. Este fator não afeta a estrutura de capital ótima ou maximizadora de valor, mas influencia a estrutura de capital desejada. A estrutura escolhida com base nestes princípios será chamada de estrutura de capital desejada. Essa estrutura não é estática, podendo mudar ao longo do tempo, à medida que mudam as condições, mas, em qualquer dado momento, a gerência tem em mente uma estrutura de capital específica (BRIGHAM e HOUSTON, 1999, p. 449). Esse grau de endividamento existente é monitorado para que fique dentro de uma variação previamente estabelecida. Se, por exemplo, na composição de sua estrutura, uma empresa optar por manter o capital de terceiros em torno de 45%, e se, por qualquer motivo, este índice começar a crescer, é provável que os recursos para a nova expansão deverão originar-se de financiamento interno a fim de ajustar a quantidade de capital próprio e capital de terceiros. Desta forma, entende-se a alternância entre fontes internas e externas de financiamento como o mecanismo básico qua as empresas utilizam para fazer com que a sua estrutura de capital real esteja sempre igual ou próxima de sua estrutura de capital desejada.

24 24 CAPÍTULO V LIMITES QUANTO AO USO DO CAPITAL DE TERCEIROS O endividamento acrescenta um risco financeiro ao risco do negócio, o que pode fazer com que algumas empresas decidam por níveis de risco de acordo com a agressividade administrativa da empresa. Não se pode esquecer que o que produz valor não é o passivo, mas sim os ativos. Sendo assim, se a empresa que capta dinheiro no mercado não consegue gerar valor em suas operações, então o endividamento não é apenas inútil mas também prejudicial à empresa. Segundo FAMA e MELHER (1999), a alavancagem financeira pode gerar alguns problemas para a empresa, a saber: 1. Elevação do risco, tendo em vista que os juros acabam se constituindo numa modalidade de custo fixo, gerando risco financeiro. 2. Existência do denominado custo de falência, em parte também ligado ao risco do negócio. 3. Risco de flutuação para maior da taxa de juros ao longo do tempo. Ainda, conforme FAMA e MELHER (1999): O capital de terceiros tem diversas vantagens. Primeiro, os juros são dedutíveis para fins de imposto, o que reduz o custo efetivo da dívida. Segundo, como os portadores dos títulos de dívida obtêm um retorno fixo, os acionistas não precisam partilhar seus lucros se os negócios forem extremamente bem

25 25 sucedidos. No entanto, o capital de terceiros também tem desvantagens. Primeiro, quanto maior for o grau de endividamento, mais alta será a taxa de juros. Segundo, se uma empresa enfrenta tempos difíceis e o lucro operacional não é suficiente para cobrir os pagamentos de juros, os acionistas terão que cobrir a diferença e, se não puderam fazê-lo, a empresa irá à falência. Épocas boas podem estar logo adiante, mas o excesso de dívidas ainda pode impedir a empresa de chegar lá e ainda arruinar os acionistas nesse meio-tempo. Esses são apenas alguns problemas que podem ser causados pelo endividamento da empresa. Mas, sem dúvida, os dados aqui abordados servem como uma ótima referência para a decisão de se útilzar da alavancagem financeira ou não.

26 26 CONCLUSÃO É indiscutível que a administração financeira e seus desdobramentos são de extrema importância para a organização. No tocante à alavancagem financeira é um recurso que geralmente desempenha influência positiva,tendo em vista que o custo do capital de terceiros é menor que o custo de capital próprio. Não há uma fórmula específica que possa calcular o quociente entre capital de terceiros e capital próprio para todas as empresas. A procura por capitais para financiar investimentos é uma batalha intensa para qualquer organização. As linhas de empréstimos são poucas e onerosas devido ao elevado custo de capital, o que dificulta a obtenção de capital tornando-se um impedimento para as empresas, que muitas vezes buscam recursos mais baratos no exterior. Na verdade, as decisões financeiras não são adotadas em ambiente de total certeza com relação a resultados. Em geral, por estarem essas decisões necessariamente voltadas para o futuro, é imperativo que se considere a variável incerteza como um aspecto relevante das operações no mercado financeiro. Porém, é sabido que o custo deo financiamento com capitais de terceiros além de deduzir o pagamento dos juros no imposto de renda da empresa, é menor que o custo do financiamento com capitais próprios, pois exigem um menor retorno em relação ao retorno exigido pelos acionistas. Porém deve haver um balanceamento quanto a estrutura de capital para que não seja gerado um excesso de dívidas, que poderá levar a empresa à falência e consequente prejuízo aos acionistas.

27 27 Através da utilização de uma adequada estratégia operacional e financeira de seus negócios, a empresa terá a possibilidade de alavancar seus resultados, de modo que crie cada vez mais valor para a empresa e retorno para seus acionistas/sócios.

28 28 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSAF NETO, Alexandre Finanças Corporativas e Calor, 2ª ed., São Paulo: Atlas, BODIE, Z e MERTON, R.C., Finanças, Porto Alegre: Bookman, BRAGA, Roberto, Fundamentos e técnicas de Administração Financeira, São Paulo: Atlas, 1989 BREALEY, R.A. e MYERS, S., Princípios de Finanças Empresariais, 5ª ed., Portugal: McGraw-Hill, BRIGHAM, E.F. e HOUSTON, J.F, Fundamentos da Moderna Administração Financeira, Rio de Janeiro: Campus, DAMODARAN, Aswath, Finanças Corporativas Teoria e Prática, 2ª ed., Porto Alegre: Bookman, FAMA, R. e MELHER, S., Estrutura de Capital na América Latina: Existiria uma Correlação com o Lucro das Empresa? IV SEMEAD, outubro, GITMAN, L., Princípios de Administração Financeira, 7ª ed., São Paulo: Harbra, 1997.

29 29 MARTINS, Eliseu e ASSAF NETO, Alexandre, Administração Financeira: As Finanças das Empresas sob Condições Inflacionárias, São Paulo: Atlas, ROSS, S.A.; WESTERSSAF, NetoFIELD, R.W. e JAFFE, J.F., Administração Financeira, São Paulo: Atlas, WESTON, J.F. e BRIGHAM, E.F., Fundamentos da Administração Financeira, 10ª Ed., São Paulo: Makron Books, 2000.

30 30 BIBLIOGRAFIA CITADA 1 - ASSAF NETO, Alexandre Finanças Corporativas e Calor, 2ª ed., São Paulo: Atlas, BRAGA, Roberto, Fundamentos e técnicas de Administração Financeira, São Paulo: Atlas, ROSS, S.A.; WESTERSSAF, NetoFIELD, R.W. e JAFFE, J.F., Administração Financeira, São Paulo: Atlas, BRIGHAM, E.F. e HOUSTON, J.F, Fundamentos da Moderna Administração Financeira, Rio de Janeiro: Campus, FAMA, R. e MELHER, S., Estrutura de Capital na América Latina: Existiria uma Correlação com o Lucro das Empresa? IV SEMEAD, outubro, 1999.

31 31 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS Capital Capital Próprio Capital de Terceiros O que é Custo de Capital? Estrutura de Capital Custo do Financiamento através do Capital de Terceiros Custo do Financiamento através do Capital Próprio 13 CAPÍTULO II ALAVANCAGEM Alavancagem Operacional Alavancagem Financeiral Alavancagem Combinada 18

32 32 CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO CAPITAL DE TERCEIROS Vantagens da Alavancagem Financeira Desvantagens da Alavancagem Financeira 20 CAPÍTULO IV DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL DESEJADA 22 CAPÍTULO V LIMITES QUANTO AO USO DO CAPITAL DE TERCEIROS 24 CONCLUSÃO 26 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28 BIBLIOGRAFIA CITADA 30 ÍNDICE 31

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