Capítulo Como é feita a análise da situação econômica? (fácil)

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Jonathan Prado Vilanova
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1 Capítulo 1 1. O que é o processo contábil? (fácil) Resposta: O processo contábil se inicia com a ocorrência dos Fatos Administrativos na entidade. A partir desses fatos, apoiado em documentos idôneos, o contabilista efetua os registros nos livros próprios, encerrando o processo contábil com a apuração do Resultado do Exercício e com a elaboração das demonstrações contábeis. (pág 05) 2. Como é feita a análise da situação econômica? (fácil) Resposta: É feita com base nos elementos integrantes da Demonstração do Resultado do Exercício, pelo estudo e interpretação do resultado alcançado pela gestão do Patrimônio. (pág 08) 3. Como é feita a análise da situação financeira? (fácil) Resposta: É feita com base nos dados constantes do Balanço Patrimonial. Ela permite conhecer o grau de endividamento, bem como a existência ou não de solvência suficiente para que a entidade possa cumprir seus compromissos de curto e de longo prazo. (pág 08) 4. Quais são os objetivos das análises de Balanços interna e externa? (fácil) Resposta: A análise interna visa informar administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisões. A análise externa tem por finalidade informar aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da entidade para a concretização de negócios, concessões de créditos e financiamentos. (pág 08) 5. O que leva muitos usuários a recorrerem à análise de Balanços? (fácil) Resposta: Seja para conhecer a rentabilidade do Capital investido nas Entidades e o grau de solvência para o cumprimento das suas Obrigações, seja para avaliar o desempenho das Entidades, de acordo com interesses específicos. (pág 08)

2 6. Quais são os interesses pela análise de Balanços dos seguintes usuários? (fácil) a) Bancos Resposta: Os bancos interessam-se em conhecer a capacidade econômica e financeira das Entidades com as quais se relacionam. (pág 09) b) Fornecedores Resposta: Os fornecedores precisam conhecer a capacidade de pagamento e o grau de liquidez de seus clientes, que, por sua vez, devem também analisar as situações econômica e financeira de seus fornecedores, para estarem seguros de que eles terão condições de cumprir os contratos a serem firmados. (pág 09) c) Administradores Resposta: Conhecendo bem o desempenho de suas empresas, os administradores sabem antecipadamente o que fornecedores e bancos poderão concluir em relação à sua liquidez e rentabilidade, e isso lhes permite adiantar-se e tomar providências para melhorar a imagem da empresa. (pág 09) d) Público investidor Resposta: O maior interesse dos investidores recai sobre o conhecimento da rentabilidade, embora existam outros aspectos de importância, como aqueles relacionados à valorização ou desvalorização das ações. (pág 09) e) Sindicatos de classe Resposta: Os sindicatos de classe analisam as demonstrações contábeis de empresas de determinados setores, a fim de estabelecer padrões que possam servir de guia para a tomada de decisões por parte das empresas interessadas. (pág 09) f) Governo Resposta: Nas concorrências públicas, quando estiver diante de duas ou mais empresas que tenham atendido satisfatoriamente às exigências dos editais, o governo decidirá sempre pela empresa que possuir melhor situação financeira. E é por meio da análise de Balanços que o governo acompanha o desempenho da economia do País, comparando empresas de

3 acordo com as categorias econômicas. Para o governo, é importante saber também como anda a rentabilidade das empresas públicas, pois são do interesse de toda a coletividade. (pág 09-10) 7. Dê exemplos de situações desagradáveis que podem ser evitadas com a análise de Balanços? (fácil) Resposta: O correntista, por falta de liquidez, deixar de saldar seus compromissos com os bancos; os fornecedores deixarem de cumprir prazos, atrasando a entrega de mercadorias, produtos e serviços; empresas vencedoras de concorrências públicas deixarem de cumprir suas Obrigações, não fornecendo Mercadorias ou deixando de construir obras; empresas deixarem de fabricar produtos a preços competitivos, perdendo mercado para concorrentes etc. (pág 10) Capítulo 2 1. Em que consiste a elaboração do primeiro Balancete de Verificação? (fácil) Resposta: Consiste em elaborar um Balancete de Verificação com contas e saldos extraídos do livro Razão da empresa. (pág 14) 2. Como é feita a transcrição das contas para os Razonetes? (fácil) Resposta: Todas as contas deverão ser transcritas, com seus respectivos saldos, para os Razonetes, separando as Contas Patrimoniais das Contas de Resultado. (pág 14) 3. De que forma é feita a apuração do Resultado Operacional Bruto? (fácil) Resposta: Existem três maneiras de se apurar o Resultado Bruto: Conta Mista de Mercadorias, Inventário Periódico e Inventário Permanente. Primeiro calcula-se extracontabilmente o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e, em seguida, o Resultado da Conta Mercadoria (RCM), para depois efetuar as contabilizações correspondentes. (pág 14-15) 4. Quais são os ajustes mais comuns que devem ser efetuados na apuração do Resultado Operacional? (fácil)

4 Resposta: Depreciação, amortização, provisão para créditos de liquidação duvidosa, aluguéis incorridos a serem pagos no exercício seguinte, despesas de seguros pagas antecipadamente, ajustes em contas de estoques de materiais de consumo, aluguéis ganhos e ainda não recebidos, aluguéis e juros recebidos antecipadamente. (pág 15-16) 5. Como é feita a apuração do Resultado Líquido antes da Provisão para o Imposto de Renda? (fácil) Resposta: Transfere-se os saldos das Contas das Outras Despesas a débito da conta Resultado do Exercício, bem como os saldos das Contas das Outras Receitas a crédito da conta Resultado do Exercício. Em seguida, apura-se o saldo da conta Resultado do Exercício, o qual corresponderá ao Resultado do Exercício antes da Provisão para o Imposto de Renda. (pág 16) 6. Por que se deve contabilizar os Juros sobre o Capital Próprio? (fácil) Resposta: Embora esse encargo da empresa não se enquadre entre as Deduções do resultado, a sua contabilização implica na base de cálculo da provisão para contribuição social e da provisão para o Imposto de Renda. (pág 16-17) 7. Quais são as Deduções previstas pela legislação tributária? (fácil) Resposta: Provisão para Contribuição Social e Provisão para o Imposto de Renda. (pág 19) 8. Qual é a base de cálculo das Participações? (fácil) Resposta: É o Resultado do Exercício após a Provisão para o Imposto de Renda diminuído dos Prejuízos Acumulados, sendo que cada uma delas não poderá ser superior a 10% do respectivo Resultado. (pág 19) 9. Como serão determinadas as Participações? (fácil) Resposta: As Participações de Debêntures, empregados, administradores, partes beneficiárias e fundos de assistência ou previdência de empregados serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a Participação. (pág 19)

5 10. Como é feita a apuração do Lucro ou do Prejuízo Líquido do Exercício? (fácil) Resposta: Quando o Resultado do Exercício for positivo, é denominado Lucro Líquido do Exercício e deverá ser transferido para a conta Lucros Acumulados. Quando o Resultado do Exercício for negativo, é denominado Prejuízo Líquido do Exercício e deverá ser transferido para a conta Prejuízos Acumulados. (pág 20) 11. Quais são as Destinações do Resultado do Exercício? (fácil) Resposta: Aumento de capital, compensação de Prejuízos apurados em exercícios anteriores, criação de reservas e distribuição aos acionistas (sócios) em forma de dividendos. (pág 20)

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