22/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "22/02/2017. Prof. Elisson de Andrade"

Transcrição

1 Prof. Elisson de Andrade A partir DESSE MOMENTO, você (ou sua dupla), já precisa ir pensando: Qual investimento real irei avaliar? Compra de uma máquina para a empresa? Ampliação do barracão da firma? Investimento num negócio próprio qualquer? Ao final da aula, precisará estar atento(a) a isso... Premissa: o valor de um ativo é o valor presente de seus fluxos de caixa A partir de agora, iremos nos ater aos desafios da aplicação desse modelo para avaliação de Investimentos/Empresas 1

2 Taxa de Desconto deverá refletir o RISCO dos Fluxos de Caixa Veremos, a seguir, as bases para se analisar Risco nas Avaliações Além de COMO embutir tal incerteza na taxa de desconto DEF: Probabilidade de o retorno de um investimentos ser diferente do previsto Cenários Probabilidade de Ocorrência Pessimista 20% Planejado 60% Otimista 20% 2

3 Taxa de Desconto VPL,,,,, Muito utilizado em mercado de capitais (avaliação de empresas S/As) 3

4 Modelo muito utilizado para relacionar risco x retorno Vantagens: simples e intuitivo Possui limitações (por isso, sujeito a críticas) Premissa: variância dos retornos é a medida de risco apropriada ATIVO 1 Mês Histórico de Retornos Desvio da média Desvio ao quadrado 1 1,00% 0,01% 0,00000% 2-0,89% -1,88% 0,03536% 3 2,00% 1,01% 0,01019% 4 1,50% 0,51% 0,00260% 5-0,30% -1,29% 0,01665% 6 3,00% 2,01% 0,04038% 7 0,80% -0,19% 0,00036% 8 0,70% -0,29% 0,00084% 9-1,50% -2,49% 0,06203% 10 2,50% 1,51% 0,02279% 11 2,00% 1,01% 0,01019% 12 3,00% 2,01% 0,04038% 13-0,50% -1,49% 0,02222% 14 1,00% 0,01% 0,00000% 15 1,50% 0,51% 0,00260% 16 2,20% 1,21% 0,01463% 17-1,00% -1,99% 0,03962% 18 0,00% -0,99% 0,00981% 19 0,80% -0,19% 0,00036% 20 2,00% 1,01% 0,01019% Média 0,9905% VARIÂNCIA 0,01706% 2 4

5 ATIVO 2 Mês Histórico de Retornos Desvio da média Desvio ao quadrado 1 2,00% 1,01% 0,01019% 2 5,00% 4,01% 0,16076% 3-3,00% -3,99% 0,15924% 4 6,00% 5,01% 0,25095% 5-4,00% -4,99% 0,24905% 6 0,00% -0,99% 0,00981% 7 0,50% -0,49% 0,00241% 8 2,50% 1,51% 0,02279% 9 7,00% 6,01% 0,36114% 10-4,00% -4,99% 0,24905% 11 3,00% 2,01% 0,04038% 12-2,00% -2,99% 0,08943% 13 8,00% 7,01% 0,49133% 14-3,00% -3,99% 0,15924% 15-4,00% -4,99% 0,24905% 16 5,00% 4,01% 0,16076% 17-2,00% -2,99% 0,08943% 18 3,00% 2,01% 0,04038% 19 4,00% 3,01% 0,09057% 20-4,19% -5,18% 0,26838% Média 0,9905% VARIÂNCIA 0,15772% 2 Mês Retorno ATIVO 1 Retorno ATIVO 2 1 1,00% 2,00% 2-0,89% 5,00% 3 2,00% -3,00% 4 1,50% 6,00% 5-0,30% -4,00% 6 3,00% 0,00% 7 0,80% 0,50% 8 0,70% 2,50% 9-1,50% 7,00% 10 2,50% -4,00% 11 2,00% 3,00% 12 3,00% -2,00% 13-0,50% 8,00% 14 1,00% -3,00% 15 1,50% -4,00% 16 2,20% 5,00% 17-1,00% -2,00% 18 0,00% 3,00% 19 0,80% 4,00% 20 2,00% -4,19% Em uma análise preliminar, qual dos ATIVOS possui maior risco (volatilidade)? Média Variância ATIVO 1 0,9905% 0,0171% 2 ATIVO 2 0,9905% 0,1577% 2 5

6 10,00% Em termos Gráficos, também podemos verificar maior VOLATILIDADE do ATIVO 2 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Ativo 2 Ativo 1-2,00% -4,00% -6,00% Todavia, a medida da variância é um valor AO QUADRADO, o que dificulta a interpretação Logo, costuma-se trabalhar com a medida de DESVIO PADRÃO Média Variância DesvioP ATIVO 1 0,9905% 0,0171% 2 1,3061% ATIVO 2 0,9905% 0,1577% 2 3,9714% Como interpretar esses valores? Média - Desvio Média Média + Desvio Ativo 1-0,3156% 0,9905% 2,2966% Ativo 2-2,9809% 0,9905% 4,9619% 6

7 Ativo 1 Ativo 2-15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% O modelo CAPM assume a variância como medida de risco: quanto os valores diferem da média? Quanto maior a variância (desvio padrão), maior será o risco do ativo 7

8 Premissa: o valor atual do Ativo X é o valor presente de seus fluxos de Caixa Valor do Ativo A grande questão: qual o retorno exigido que iremos usar para calcular o valor do ativo?!" $%&%' ()$) ' *+!,%-! ' %./!ê1% 23 %./ Vejamos um exemplo para tornar essa expressão mais intuitiva Taxa Anual Pretendo analisar investimento na ação da empresa XYZ Porém, esse é um investimento de RISCO Portanto, só vou aceitar Investir na Ação XYZ se ela tiver uma expectativa de remunerar meu capital ACIMA do Tesouro Direto 456!ê1% 23 %./ Taxa do Tesouro Direto 8

9 Se a Ação XYZ tiver um histórico de grande volatilidade, o PREMIO PELO RISCO SERÁ ALTO Se ação for pouco volátil, exigiremos um prêmio sobre o risco MAIS BAIXO Primeiro é preciso saber que: A ação XYZ possui um preço negociado e uma volatilidade própria O mercado de ações, como um todo, também possui uma determinada volatilidade Mas o que é carteira de mercado? É uma carteira bastante DIVERSIFICADA que possui várias ações, eliminando o risco não-sistemático 9

10 Podemos utilizar como proxy da carteira de mercado o ÍNDICE BOVESPA Ele é uma carteira teórica de ativos, buscando medir o desempenho médio das ações mais negociadas na bolsa De início, suponhamos que as ações da empresa XYZ tenham o mesmíssimo RISCO do Índice Bovespa Logo, teríamos a seguinte expressão: : ; Prêmio Pelo Risco Todavia, essa hipótese é muito restritiva: as ações podem ter volatilidade acima ou abaixo da média de mercado Eis que surge o coeficiente β <<< β 789: ; 10

11 Captura o risco sistemático (que não é eliminado pela diversificação) Mede-se o risco de um ativo em relação à carteira de Mercado Carteira de Mercado: β = 1 Ativo livre de risco: β = 0 >?@A BCD EF@A AG EF@A Se a ação da empresa XYZ tem um β = 1,30 Risco mais elevado que o mercado (IBOV) Se esperamos um retorno do mercado de 10%, esperamos ter a ação XYZ valorizando 13% O mesmo raciocínio se dá para risco de queda (se há retorno esperado de -10%, a ação XYZ tenderá a desvalorizar 13% 11

12 Suponhamos os seguintes dados Taxa livre de risco = 10% ao ano Expectativa de retorno do mercado = 15% ao ano β XYZ = 1, % 1,3 15%;10% ,5% Taxa de desconto Valor do Ativo,N,N,N +...+,N Resumindo: no método do fluxo de caixa descontado, podemos medir a taxa de desconto de um ativo pelo modelo CAPM, em que utilizamos o coeficiente β como medida de risco 12

13 Tradução: Custo Médio Ponderado do Capital É a medida do custo do capital de uma empresa, em que cada categoria de capital é proporcionalmente levada em consideração Categorias: custo do capital próprio e de terceiros Aumentos no WACC significam: diminuição do valor da empresa e aumento do risco Ele pode ser utilizado: Para estimar o valor da empresa Identificar a Taxa Mínima de Atratividade de um projeto 13

14 OPP Q Onde: São meras % de quanto se está usando de capital próprio e de terceiros R R QS R WACC: Custo Médio Ponderado do Capital Ke: Custo de capital para os acionistas Kd: Custo da dívida com financiamentos externos E: Patrimônio líquido da empresa D: Total de dívida da empresa OPP Q R R Q. R Nessa fórmula, o mais complicado de calcular é o CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO (Ke) Uma das formas de calcular o Ke é pelo modelo CAPM Se uma empresa é financiada 100% por recursos próprios, a TMA será o custo do capital próprio calculado pelo CAPM Se uma empresa é financiada por recursos próprios E de terceiros, aí a TMA será o custo médio do capital próprio (WACC) 14

15 Fonte: Fonte: 15

16 Para semana que vem, defina: Qual tipo de Investimento será Avaliado Esboce quanto a empresa irá utilizar de capital próprio e de terceiros Estime os custos desses capitais (financiamento, taxa livre de risco, prêmio pelo risco) Calcule o WACC do projeto de investimento Traga uma página impressa com tal análise, para entregar ao professor Taxa Financiamento: consulte a taxa das linhas de créditos disponíveis para seu projeto Taxa Livre de Risco: estime a taxa de retorno dos investimentos disponíveis para o investidor do seu projeto (você ou dono da empresa) Prêmio pelo risco: essa é a questão mais subjetiva de todas... Se for um projeto pessoal, quanto gostaria de ganhar acima das aplicações disponíveis, para valer a pena todo esforço? Se da empresa: busque angariar essa informação com o proprietário 16

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade Prof. Elisson de Andrade eapandra@uol.com.br 1 Quero comprar um imóvel para investir. Espero receber aluguéis desse imóvel ao longo de 5 anos e vendê-lo valorizado, fazendo assim um bom lucro Problema

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Professor: Francisco Tavares RISCO E RETORNO Definição de risco Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos (reais

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

Custo de Oportunidade do Capital

Custo de Oportunidade do Capital Custo de Oportunidade do Capital É o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. Pode ser definido também como a taxa esperada de rentabilidade oferecida

Leia mais

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Estácio 18/04/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Seleção e Viabilidade de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Empresas Qual o valor justo? Introdução

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 TEORIAS DE ESTRUTURA DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 RISCO FINANCEIRO x OPERACINAL Risco Operacional depende

Leia mais

Economia. Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELOS DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS E AVALIAÇÃO DE RISCO O modelo CAPM (Capital

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas BETA E CAPM Aula 3 Comparando Dispersões aula passada Situação do mercado Ativo 1 (ret %) Ativo 2 (ret %) Ativo 3 (ret %) Ativo 5 (ret %) Precipitação Pluviométrica Retorno do ativo

Leia mais

Tópicos Especiais Contábeis: EVA

Tópicos Especiais Contábeis: EVA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS Curso de Ciências Contábeis Tópicos Especiais Contábeis: EVA Prof. Mestre. João Rafael Alberton Casca - 2015 Organizadores Auster

Leia mais

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos.

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento ANÁLISE DE CENÁRIOS Prof. Luciel Henrique de Oliveira - luciel@fae.br UNIFAE - São João da Boa Vista http://gp2unifae.wikispaces.com Análise

Leia mais

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto rsromera@hotmail.com Decisão de Investimento Questões a serem respondidas Ativo Circulante / Realizável de Longo Prazo / Ativo Permanente Onde estão aplicados

Leia mais

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 06 Risco e Retorno

MBA em Finanças e Controladoria. Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 06 Risco e Retorno MBA em Finanças e Controladoria Disciplina: Avaliação de Empresas Valuation Tópico 06 Risco e Retorno Obetivos do Tópico 06 5h Obetivo Entender os fundamentos de risco e retorno Obetivos de aprendizagem

Leia mais

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n Podemos calcular o Valor Presente: VP = FCn / ( 1 + i ) n 1 FC VP = Σt=1t=n FC s/(1+i) n

Leia mais

9. Determinação da TMA pelo WACC e CAPM

9. Determinação da TMA pelo WACC e CAPM 9. Determinação da TMA pelo WACC e CAPM RISCO EM ANÁLISE DE AÇÕES 1. CLASSIFICAÇÃO FUNDAMENTAL DO RISCO Risco Sistemático (Não Diversificável) Devido a variações do sistema Econômico como um todo Risco

Leia mais

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I:

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: Risco e Retorno A análise de investimentos está baseada nas estimativas dos fluxos de caixa de um projeto. Nem sempre essas previsões de fluxo de caixa coincidem com os resultados

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Avaliação de Empresas C U S T O D O C A P I T A L D E T E R C E I R O S, C U S T O D O C A P I T A L P R Ó P R I O E W A C C P R O F. G U I L L E R M O B R A U N B E C K Mercado de capitais: provedores

Leia mais

VIABILIDADE FINANCEIRA DE PROJETOS Semana Acadêmica de Administração da UFSC

VIABILIDADE FINANCEIRA DE PROJETOS Semana Acadêmica de Administração da UFSC VIABILIDADE FINANCEIRA DE PROJETOS Semana Acadêmica de Administração da UFSC Francisco A. Moredo Outubro de 2013 Experiência de Mercado Consultor Empreendedor Pesquisador Marble House Trader Tranquilo

Leia mais

Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF) ou CAPM (Capital Asset Pricing Model).

Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF) ou CAPM (Capital Asset Pricing Model). Modelo de formação de preços de ativos de capital - CAPM Modelo CAPM Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF) ou CAPM (Capital Asset Pricing Model). É utilizado para determinar a taxa de retorno

Leia mais

Relação entre Risco e Retorno. Mensurando o Retorno

Relação entre Risco e Retorno. Mensurando o Retorno Relação entre Risco e Retorno Risco e retorno são a base sobre a qual se tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimentos. Riscos - É o grau de incerteza associado a um investimento, grau de

Leia mais

Objetivos de aprendizagem

Objetivos de aprendizagem RISCO E RETORNO 1 Objetivos de aprendizagem 1. Entender o significado e os fundamentos de risco, retorno e preferências em relação ao risco 2. Descrever procedimentos de avaliação e mensuração do risco

Leia mais

Medidas de Dispersão para uma Amostra. Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

Medidas de Dispersão para uma Amostra. Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Medidas de Dispersão para uma Amostra Conteúdo: AMPLITUDE VARIÂNCIA DESVIO PADRÃO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Medidas de Dispersão para uma Amostra Para entender o que é dispersão, imagine que quatro alunos

Leia mais

ENGINEERING ECONOMY Sixth Edition Blank and Tarquin

ENGINEERING ECONOMY Sixth Edition Blank and Tarquin ENGINEERING ECONOMY Sixth Edition Blank and Tarquin Fazendo Escolhas: o Método, TMA e os Atributos Múltiplos Objetivos 2 Escolha do Método Custo de Capital e TMA CMPC Custo Médio Ponderado de Capital (WACC

Leia mais

Capítulo 15 Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos

Capítulo 15 Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos ANÁLISE Financeira Capítulo 15 Métodos de Avaliação Econômica de Investimentos Introdução Os métodos de análise de investimentos dividem-se em dois grandes segmentos: 1 Modelos quantitativos de análise

Leia mais

CAP. 9 DETERMINAÇÃO DA TMA PELO WACC E CAPM

CAP. 9 DETERMINAÇÃO DA TMA PELO WACC E CAPM CAP. 9 DETERMINAÇÃO DA TMA PELO WACC E CAPM 1. INTRODUÇÃO O estudo do risco em análise de ações será útil para um entendimento mais aprofundado da taxa de descontos a ser utilizada nas avaliações de investimento

Leia mais

Prof. Marcelo Delsoto

Prof. Marcelo Delsoto Relação entre Risco e Retorno Risco e retorno são a base sobre a qual se tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimentos. Riscos é uma medida da volatilidade ou incerteza dos retornos. É o

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 5 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender como medir o custo médio ponderado de capital; üconhecer o custo marginal ponderado de capital; ücompreender o custo do capital. 1 November 2016

Leia mais

Wermeson Souza Pereira

Wermeson Souza Pereira Avaliação de Empresas: Fluxo de Caixa Livre para Empresas Versus Fluxo de Caixa Livre para os Acionistas e os desvios causados na utilização de taxas de descontos inadequados. Wermeson Souza Pereira souzacontabilidade@terra.com.br

Leia mais

Avaliação do Risco Isolado

Avaliação do Risco Isolado Avaliação do Risco Isolado! O que é! Onde é utilizada! Análise de Sensibilidade! Análise de Cenários! Exemplos Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados,

Leia mais

ECONOMIA. Microeconomia. Taxa Interna de Retorno. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Microeconomia. Taxa Interna de Retorno. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Microeconomia Prof. Alex Mendes Conceitos e princípios da análise de investimento: A primeira questão que surge ao se analisar um investimento é quanto ao próprio objetivo da análise. Visão Ultrapassada

Leia mais

RISCO E RETORNO. Exemplo: Probabilidade Investimento A Investimento B

RISCO E RETORNO. Exemplo: Probabilidade Investimento A Investimento B RISCO E RETORNO 1 Mai/17 - Considerações iniciais Risco e retorno são variáveis básicas da tomada de decisão de investimentos. Genericamente, o risco é uma medida de volatilidade ou incerteza dos retornos,

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO E RETORNO DE INVESTIMENTO USO DAS MEDIDAS DE DISPERSÃO

ANÁLISE DE RISCO E RETORNO DE INVESTIMENTO USO DAS MEDIDAS DE DISPERSÃO ANÁLISE DE RISCO E RETORNO DE INVESTIMENTO USO DAS MEDIDAS DE DISPERSÃO Luiz Fernando Stringhini 1 Na tentativa de mostrar as possibilidades de uso das ferramentas da estatística dentro da contabilidade,

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o que é Risco e Retorno; ücalcular o Retorno e Retorno esperado; üidentificar os tipos de Risco e calcular o Risco (desvio padrão). ücalcular o Coeficiente

Leia mais

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos Administração Financeira - Investimentos Prof. Alexandre Santos Objetivos Introdução sobre Investimentos; Risco e Retorno (Beta); Modelo CAPM. Risco Sistemático tico Podemos considerar que o risco total

Leia mais

Modelo de Precificação de Ativos CAPM

Modelo de Precificação de Ativos CAPM Um Estudo Sobre a Apuração do Custo de Oportunidade do Capital Próprio Gilmar Forster Resumo: A apuração do custo de oportunidade do capital próprio é tema de diversos estudos. Neste intuito, o modelo

Leia mais

Balanço. Custo de Capital. Ativo CUSTO DE CAPITAL

Balanço. Custo de Capital. Ativo CUSTO DE CAPITAL Custo de Capital Custo dos componentes de capital Capital de Terceiros / Dívidas Ações Preferenciais Ações Ordinárias Custo Médio Ponderado de Capital CMPC Custo Marginal de Capital CMC CUSTO DE CAPITAL

Leia mais

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado.

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado. 1 ª. Questão Com base na Administração Financeira, é incorreto afirmar que: A [ ] Os administradores devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa, exceto se a empresa for

Leia mais

Custo de Capital. Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Controláveis:

Custo de Capital. Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Controláveis: Custo de Capital Custo de Capital Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Incontroláveis: O nível de taxa de juros da economia Política tributária do governo Controláveis:

Leia mais

Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1

Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1 Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1 1. Introdução Haroldo José Torres da Silva 2 A taxa mínima de atratividade expressa,

Leia mais

ORÇAMENTO DE CAPITAL COM RISCO

ORÇAMENTO DE CAPITAL COM RISCO Capítulo 7 * TERMOS-CHAVE Análise de sensibilidade Fator equivalente à certeza Risco Simulação Taxa livre de risco Medida da extensão pela qual um fator varia quando outro fator varia. Fator usado para

Leia mais

5 Resultados e análises

5 Resultados e análises 5 Resultados e análises 5.1. Cálculo do custo de capital próprio através do APT Conforme apresentado no capítulo anterior deste trabalho, o cálculo do custo de capital próprio do setor elétrico de distribuição

Leia mais

Risco e Retorno: CAPM (Capital Asset Pricing Model)

Risco e Retorno: CAPM (Capital Asset Pricing Model) Risco e Retorno: CAPM (Capital Asset Pricing Model) Prof. Esp. João Carlos Hipólito e-mail: jchbn@hotmail.com Sobre o facilitador: Contador; Professor da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina

Leia mais

ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II)

ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II) ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II)! Como calcular o retorno usando dados históricos?! Como calcular a variância e o desvio padrão?! A análise do retorno através da projeção de retornos

Leia mais

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba Avaliação de Investimentos Prof. Adriano Paranaiba 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova

Leia mais

Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno:

Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

Eduardo Sá Silva GESTÃO DE CARTEIRAS. Rendibilidade e Risco

Eduardo Sá Silva GESTÃO DE CARTEIRAS. Rendibilidade e Risco Eduardo Sá Silva GESTÃO DE CARTEIRAS Rendibilidade e Risco ÍNDICE Prefácio...9 Estrutura da obra...11 Capítulo 1 A questão da rendibilidade...17 Capítulo 2 Como se determina o risco?...27 Capítulo 3 A

Leia mais

Tel.: (21)

Tel.: (21) 14ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA FÓRUM TÉCNICO AEAMESP 05/09/2008 CUSTO DE CAPITAL NO BRASIL E A CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA PROJETOS METROFERROVIÁRIOS BRASILEIROS AUTOR: Eng.

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO EDITAL 01/2011 PROVA

Leia mais

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD 1 Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD Michele Nascimento Jucá José Savoia 2 Agenda 5 Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) 5.1 Introdução 5.2 Princípios Gerais 5.3 Metodologia de Cálculo 5.4

Leia mais

21/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

21/02/2017. Prof. Elisson de Andrade Prof. Elisson de Andrade eapandra@uol.com.br Dias das Aulas: 7/03-14/03-21/03-28/03-4/03-11/03 Material de Aula: www.profelisson.com.br/alunos Senha: mba Trazer NOTEBOOK: vamos utilizar muito Excel Avaliação

Leia mais

Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos

Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Slide 5-0 Objetivos Didáticos 1. Apresentar os fundamentos de risco, retorno

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Corporate Finance Prof. Dr. Alexandre Assaf Neto Prof. Dr. Eliseu Martins Prof. Dr. Vinícius Martins aula 01 1 Fundamentos da Avaliação e Gestão Baseada em Valor Aula 1 Ao final desta aula você: - Conhecerá

Leia mais

Prof. Marcelo Delsoto

Prof. Marcelo Delsoto Orçamento de Capital Sem Riscos Orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham o máximo retorno (lucro) ou, a máxima riqueza (valor das ações no mercado)

Leia mais

Modelo de Precificação de Ativos

Modelo de Precificação de Ativos Modelo de Precificação de Ativos Qual o risco ideal? Similar ao conceito contábil de custo/benefício, isto é, cada recompensa (receita) esperada está associado um risco inerente Risco faz parte do negócio,

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

Risco e Retorno. Exemplo: Probabilidade Investimento A Investimento B

Risco e Retorno. Exemplo: Probabilidade Investimento A Investimento B Risco e Retorno 1 - Considerações iniciais Risco e retorno são variáveis básicas da tomada de decisão de investimentos. Genericamente, o risco é uma medida de volatilidade ou incerteza dos retornos, e

Leia mais

FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II. Professor Cristóvão Pereira

FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II. Professor Cristóvão Pereira FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II Professor Cristóvão Pereira Cristóvão Pereira Mestre em Gestão Empresarial FGV Engenheiro Eletricista PUC/RJ MBA New York University MBA Ibmec/RJ CEO Takeover Ltda. Contato

Leia mais

O efeito dos ciclos econômicos nas Avaliações de Empreendimentos refletido nas Taxas de desconto

O efeito dos ciclos econômicos nas Avaliações de Empreendimentos refletido nas Taxas de desconto Teresina/PI, 23 de novembro de 2016 O efeito dos ciclos econômicos nas Avaliações de Empreendimentos refletido nas Taxas de desconto Por: Brício de Melo Ciclos Ciclos UK - Commercial property prices (a)

Leia mais

Teoria do Portfólio. Risco, Retorno e Mercado

Teoria do Portfólio. Risco, Retorno e Mercado Teoria do Portfólio Risco, Retorno e Mercado Risco Situação em que a ocorrência de eventos diversos, que afetam a rentabilidade de um ativo, pode ser medida por meio de distribuição de probabilidades associadas

Leia mais

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 24

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 24 UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 24 CAPM CAPITAL ASSET PRICING MODEL (modelo para formação de preços de ativos de capital)! A equação básica e suas aplicações! A adaptação ao caso brasileiro CAVALCANTE & ASSOCIADOS

Leia mais

Administração Financeira II 2016/2

Administração Financeira II 2016/2 Administração Financeira II 2016/2 Professor Me. Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal

Leia mais

Reunião 10. Análise Financeira

Reunião 10. Análise Financeira Reunião 10 Análise Financeira Pauta Respostas às perguntas sobre o plano financeiro, ou seja, análise do negócio: É um bom negócio? É um bom investimento? A Análise Intuitiva Investimento Inicial R$ 47.500,00

Leia mais

EAC 0570 Avaliação de Empresas. Professor Pós-doutorando Eduardo Flores. Lista I de Preparação para P2

EAC 0570 Avaliação de Empresas. Professor Pós-doutorando Eduardo Flores. Lista I de Preparação para P2 EAC 0570 Avaliação de Empresas Professor Pós-doutorando Eduardo Flores Lista I de Preparação para P2 1. Fundamentos de avaliação DCF A avaliação do fluxo de caixa descontado baseia-se na noção de que o

Leia mais

EAE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS SEMANA 8 A 10

EAE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS SEMANA 8 A 10 EAE 0422- ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS SEMANA 8 A 10 Prof. Dr. Eduardo Luzio (eluzio@usp.br) Blog: hnp:/eduardoluzio.wordpress.com Linked In: Eduardo Luzio São Paulo, 2015 Conceitos Necessários: Custo

Leia mais

Capital Asset Pricing Model (CAPM) Capital Market Line (CML) Security Market Line (SML) Investimentos. António M. R. G. Barbosa.

Capital Asset Pricing Model (CAPM) Capital Market Line (CML) Security Market Line (SML) Investimentos. António M. R. G. Barbosa. Investimentos António M. R. G. Barbosa Dia 28: 24/Abr/12 António Barbosa (IBS) Investimentos Dia 28: 24/Abr/12 1 / 22 Sumário 1 Capital Asset Pricing Model (CAPM) 2 Capital Market Line (CML) 3 Security

Leia mais

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Quanto vale essa empresa? Modelos de Avaliação de Empresa Fluxo de Caixa Múltiplos Opções Onde é utilizado? - Mercado acionário; - Compra

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Custo de Capital Objetivos 1. Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital

Leia mais

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Aula 09: 27-Set-2016 Aula 10: 04-Out-2016 Prof. Dr. Rodrigo Takashi Okimura rodrigo.okimura@fipecafi.org 7 Estrutura de Capital Referências: ASSAF

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender como funciona correlação de carteiras. üconhecer a relação de Risco Beta. ücompreender o modelo de precificação de ativos (CAPM). 25 October 2016 CCE0370

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE NANUQUE Fevereiro/2014 RELATÓRIO DE DESEMPENHO MENSAL Em atendimento a Resolução CMN 3.922/10 de acordo com os artigos: Art. 4º. Os responsáveis

Leia mais

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas! Quais as vantagem da utilização do valor de mercado em relação a utilização do patrimônio

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 CUSTO DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 CUSTO DE CAPITAL A Taxa de Retorno que a empresa precisa obter sobre

Leia mais

29/09/2010. Objetivos. Orçamento Empresarial UFRN Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos da Aula BIBLIOGRAFIA

29/09/2010. Objetivos. Orçamento Empresarial UFRN Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos da Aula BIBLIOGRAFIA Objetivos Orçamento Empresarial UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho 1. Apresentar um conceito de orçamento de investimentos 2. Elaborar o quadro de usos e fontes de um negócio 3. Calcular

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 4 Características do Conjunto de Oportunidades em Condições de Risco ELTO, E.; GRUBER, M.; BROW, S., GOETZMA, W. Moderna Teoria

Leia mais

IND Análise de Investimentos com Opções Reais

IND Análise de Investimentos com Opções Reais IND 2072 - Análise de Investimentos com Opções Reais PROA P1 1 o Semestre de 2007-10/05/2007 OBS: 1) A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10; pontuação da P1} 2) Múltipla escolha: responder

Leia mais

Renda Fixa no Brasil. Produto Interno Brasileiro. Perspectivas para Investimento. Alternativas de Investimento. A Função Social de Fundos de Pensão

Renda Fixa no Brasil. Produto Interno Brasileiro. Perspectivas para Investimento. Alternativas de Investimento. A Função Social de Fundos de Pensão Alternativas de Investimento Paul van Neerven Novembro 2012 Renda Fixa no Brasil Produto Interno Brasileiro Perspectivas para Investimento Alternativas de Investimento A Função Social de Fundos de Pensão

Leia mais

Modelo de Precificação de Ativos

Modelo de Precificação de Ativos Modelo de Precificação de Ativos Qual o risco ideal? Similar ao conceito contábil de custo/benefício, isto é, cada recompensa (receita) esperada está associado um risco inerente Risco faz parte do negócio,

Leia mais

3.1. Primeira Premissa: valor presente sem flexibilidade é o melhor estimador do valor de mercado

3.1. Primeira Premissa: valor presente sem flexibilidade é o melhor estimador do valor de mercado 3 Modelo teórico O modelo teórico utilizado para o desenvolvimento deste estudo é baseado em duas premissas. A primeira é que o Valor Presente do projeto sem flexibilidade é o melhor estimador do seu valor

Leia mais

Princípios de Investimento

Princípios de Investimento Enquanto a rentabilidade observada se refere à rentabilidade obtida no passado, a rentabilidade esperada representa: a) uma expectativa com relação à rentabilidade futura de um ativo; b) o quanto um investidor

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 RISCO E RETORNO (PORTFÓLIO DE 2 ATIVOS) Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 RISCO E RETORNO: PORFOLIOS Portfólios Teoria de

Leia mais

Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V. Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais para Análise de Investimentos, 1

Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V. Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais para Análise de Investimentos, 1 Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V Prefácio, VII SUMÁRIO Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais para Análise de Investimentos, 1 1 CONCEITOS ESSENCIAS SOBRE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS,

Leia mais

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Os bens podem ser classificados em bens de consumo corrente e durável e ativos. Os bens de consumo corrente

Leia mais

VF = VPD (1 + R) t = ($100)(1,1) 2 = ($100)(1,21) = $121,00. Depois de cinco anos. VF = VPD (1 + R) t = ($100)(1,1) 5 = ($100)(1,61051) = $161,05.

VF = VPD (1 + R) t = ($100)(1,1) 2 = ($100)(1,21) = $121,00. Depois de cinco anos. VF = VPD (1 + R) t = ($100)(1,1) 5 = ($100)(1,61051) = $161,05. Instituto de Relações Internacionais - Universidade de São Paulo Disciplina de Fundamentos de Microeconomia BRI0060 Primeiro Semestre de 2016 Docente Responsável Marislei Nishijima Gabarito da Lista 13

Leia mais

Disciplina: Economia Para Engenharia Elétrica (TE142) Capítulo II. ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS

Disciplina: Economia Para Engenharia Elétrica (TE142) Capítulo II. ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS Universidade Federal de Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Economia Para Engenharia Elétrica (TE142) Capítulo II. ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS Professor:

Leia mais

Avaliação de Riscos em

Avaliação de Riscos em Recife/PE, 27 de novembro de 2014 Avaliação de Riscos em Empreendimentos Por: Bíi Brício de Melo Riscos Riscos UK - Commercial property prices (a) Sources: Investment Property Databank and Thomson Reuters

Leia mais

Fundamentos de Finanças Curso de Ciências Econonômicas Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Fundamentos de Finanças Curso de Ciências Econonômicas Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Fundamentos de Finanças Curso de Ciências Econonômicas Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Prof. Regis A. Ely Departamento de Economia Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Regis A. Ely Matemática

Leia mais

Perfis de Investimento

Perfis de Investimento Perfis de Investimento OBJETIVO O presente documento apresenta como principal objetivo a defi nição de uma estrutura de Perfis de Investimento para os Participantes do Plano de Aposentadoria PREVIPLAN.

Leia mais

Análise econômica: alternativas de investimento e tomada de decisão. Prof. Paulo Sant Ana - UFABC

Análise econômica: alternativas de investimento e tomada de decisão. Prof. Paulo Sant Ana - UFABC Análise econômica: alternativas de investimento e tomada de decisão Prof. Paulo Sant Ana - UFABC Método do Valor Presente Líquido VPL: é o fluxo de receitas e despesas futuras em termos de valor presente,

Leia mais

Técnicas de Orçamento de Capital

Técnicas de Orçamento de Capital MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 4 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 Técnicas de Orçamento de Capital Objetivos de aprendizagem 1. Compreender

Leia mais

Cia. Hering D É B O R A D A R I N

Cia. Hering D É B O R A D A R I N Cia. Hering D É B O R A D A R I N G I O VA N N A S A R T O R V E R Í S S I M O C R E D I T S U I S S E A WA R D S 2 0 1 6 0 2 D E J U N H O D E 2 0 1 6 M A R C O A N T O N I O PAT H E F I L H O M A R I

Leia mais

1a Questão: a) (1,0) Interprete detalhadamente cada uma das seguintes equações do CCAPM: ~p t+1 + Y ~ (~c t+ ) (c. t )

1a Questão: a) (1,0) Interprete detalhadamente cada uma das seguintes equações do CCAPM: ~p t+1 + Y ~ (~c t+ ) (c. t ) Fundação Getúlio Vargas Curso: Ciências Econômicas Disciplina: Teoria das Decisões Financeiras Professor: Marcelo Pessoa Data: /06/009 a Prova Obs: Consultas não serão permitidas. Poderá ser feita a lápis

Leia mais

Avaliação de Investimentos

Avaliação de Investimentos Avaliação de Investimentos 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova fábrica Lançamento de

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o valor do dinheiro no tempo; üsaber como decidir sobre um projeto; üidentificar a Taxa interna de retorno do investimento. 4 October 2016 CCE0370

Leia mais

ANÁLISE DOS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA SOBRE A RELAÇÃO RISCO E RETORNO DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA BOVESPA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DO CAPM

ANÁLISE DOS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA SOBRE A RELAÇÃO RISCO E RETORNO DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA BOVESPA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DO CAPM João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DOS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA SOBRE A RELAÇÃO RISCO E RETORNO DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA BOVESPA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DO CAPM Marineide

Leia mais

Avaliação de Investimentos e financiamentos

Avaliação de Investimentos e financiamentos Avaliação de Investimentos e financiamentos 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova fábrica

Leia mais

FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014

FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014 FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014 O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE RIQUEZA O objetivo da empresa é a maximização da riqueza do acionista no longo prazo Decisão de

Leia mais