Resumo de Análise de Projetos de Investimento

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1 Agosto/2011 Resumo de Análise de Projetos de Investimento Valor Quanto vale um ativo? Quanto vale uma empresa? Quanto vale um projeto? Valor Contábil É o valor da empresa para a Contabilidade. Ou seja, o valor do Patrimônio Líquido, dinheiro que os sócios colocaram na empresa. É a diferença entre o ativo total e o passivo exigível da empresa. O Patrimônio Líquido não possui algumas coisas que sabemos que tem valor, por exemplo, o valor de uma marca ou o valor de uma rede de distribuição bem estruturada. A Contabilidade não registra isso. O valor do Patrimônio Líquido, portanto, é o mínimo. Geralmente o valor de mercado de uma empresa é maior do que o seu valor Contábil. Inusitadamente algumas empresas hoje (Agosto/2011) estão com seu valor de mercado menor do que seu valor Contábil (Petrobras, Eletrobrás). Em uma empresa Ltda, o Patrimônio Líquido é dividido em cotas de capital. Em uma empresa SA, o Patrimônio Líquido é dividido ações. o Ações PN preferenciais nominativas Não dão direito a voto. o Ações ON ordinárias nominativas Dão direito a voto. No Brasil pode ter até 2/3 de preferenciais e até 1/3 de ordinárias. No resto do mundo quase não tem ação preferencial. A maioria das ações dá direito a voto. o Acordo de acionistas: acordo entre os acionistas que modifica o controle da empresa S/A, define o controle de uma forma diferente daquela configurada pela posse das ações com direito a voto. Valor de Liquidação É a empresa já desmontada, sendo liquidada. Valor de liquidação = (Ativos a preço de mercado) (Dívidas a preço de mercado) Valor econômico O valor econômico enxerga o ativo ou a empresa como um meio para um fim. O meio é aquilo que a empresa faz (telefonia, comércio, aviação...) e o fim é colocar dinheiro no bolso dos donos, dos acionistas. A empresa, do ponto de vista econômico, é um meio para gerar fluxo de caixa para o acionista. Portanto, o valor econômico dela tem a ver com a sua capacidade de gerar fluxo de caixa. Valor econômico de uma empresa é o valor, em dinheiro de hoje, do fluxo de caixa que acreditamos que a empresa irá gerar no futuro. Geralmente estima-se o tempo de vida da empresa entre 5 a 30 anos, para as projeções de fluxo de caixa.

2 Valor de mercado É o valor revelado pelo mercado ( price discovery ). É a referência de alguma transação já negociada ou já revelada por um participante do mercado. Quanto maior a quantidade de participantes do mercado avaliando e emitindo sua opinião sobre o ativo, mais eficiente e justo será o valor de mercado revelado. Custo de capital Capital de terceiros é o custo da dívida. São os juros cobrados pelo credor. Capital próprio é o custo de oportunidade. O quanto ganhamos na melhor oportunidade de investimento disponível. Custo médio do capital Média ponderada dos capitais utilizados. (WACC - Weighted Average Cost of Capital) Para avaliar se um projeto vale a pena ou não, utiliza-se uma variável externa ao projeto para avaliação. Essa variável externa é o custo de capital. Exemplo de parâmetro de comparação = capital próprio 10% a.a. + prêmio pelo risco do projeto. Juros Formação da taxa de juros: Juro puro preço da abdicação do consumo hoje. Quanto eu cobro pelo inconveniente de deixar de consumir hoje para consumir só amanhã? o Em mercados desenvolvidos (por ex., Europa), onde se tem muita poupança e pouco para se fazer com o dinheiro, o custo de oportunidade é baixo, consequentemente os juros são baixos. o Em mercados em desenvolvimento (por ex., Brasil), onde se tem pouca poupança e muitas oportunidades que precisam de dinheiro, o custo é mais alto e os juros são mais altos. Expectativa de inflação preço para a correção do dinheiro pela inflação. Prêmio de risco preço pela possibilidade de não se receber o dinheiro. o Default ou calote todos podem dar calote, total ou parcial. Se o banco empresta para muitos e sabe que alguns poucos vão dar o calote, ele aumenta o custo para todos, para compensar o calote daqueles poucos que não irão pagar. Frequência esperada de inadimplência. o Prazo / variação de taxa Existe a flutuação da taxa de juros no mercado. Se o prazo do empréstimo for longo, as chances da taxa de juros flutuar aumentam. Se a taxa de juros aumentar durante o tempo do empréstimo, o emprestador poderia estar ganhando mais, com a nova taxa de juros, porém estará travado em uma taxa que foi prefixada. Todo empréstimo com taxa prefixada considera esse possível custo de oportunidade da flutuação da taxa de juros. o Falta de liquidez O empréstimo em que não há acesso fácil ao dinheiro que foi emprestado é mais caro do que o empréstimo em que se pode receber de volta o dinheiro a qualquer momento. Todos os grandes devedores tem essa preocupação, a de criar um mercado secundário para sua dívida, para gerar liquidez.

3 Taxa básica referencial taxa SELIC. É a taxa praticada no mercado interbancário. Quando termina o dia ocorre uma das duas situações, os bancos captaram mais do que emprestaram ou emprestaram mais do que captaram. Estão com dinheiro sobrando, ou faltando. Todos os bancos do sistema conversam entre si e emprestam dinheiro entre si, para cobrir estas necessidades. É o mercado interbancário. Operação compromissada São os empréstimos interbancários lastreados em títulos públicos. É a venda com compromisso de recompra. (Nos EUA, é o REPO Market). Por que a prática de operações compromissadas? Pela garantia. Os títulos públicos valem dinheiro, podem ser negociados no mercado caso o banco tomador do empréstimo quebre. Os títulos LFT s estão guardados/registrados no sistema SELIC. O sistema STR é o sistema de transferência de reservas, para TED s. Os compromissos de recompra ficam registrados no SELIC. Todo dia há a taxa SELIC do dia, que é a média da taxa praticada no mercado interbancário. A SELIC é o fundamento para a formação das outras taxas de juros. A taxa SELIC é o custo de oportunidade dos bancos. O COPOM define a taxa SELIC. É uma referência definida pelo Banco Central. Caso a taxa de mercado varie muito da taxa meta, o Banco Central entra no mercado comprando ou vendendo, como qualquer outro banco do sistema, com o objetivo de influenciar a taxa do mercado e aproximá-la da meta. Se a taxa de mercado está baixa, o BC entra tomando dinheiro ao preço da meta. Se a taxa de mercado está alta, o BC entra emprestando dinheiro ao preço da meta. A taxa referencial para risco zero é a SELIC. Nela existe o juro puro e expectativa de inflação. Tem prêmio de calote, porém é o risco soberano, pois existe a garantia do título público. Não tem risco de prazo porque as operações são de um único dia. Não existe risco de liquidez. Exercícios 1) Por que o valor é uma variável impossível de ser observada? Porque existem diferentes perspectivas de valor. Ele é inerente à percepção individual de cada um. 2) O que podemos fazer para chegar o mais próximo possível de conhecer o valor de algo? Devemos estimar o valor econômico ou aferir o valor de mercado. Para estimar o valor econômico, fazemos a projeção do fluxo de caixa futuro, descontado ao valor presente. Ou consultamos o preço de mercado, se o ativo for negociado em mercado competitivo. 3) Defina valor contábil, valor de liquidação, valor econômico e valor de mercado. o Contábil = Valor do patrimônio líquido. o Valor de liquidação = (Venda de ativos) (Pagamento das obrigações). Ambos a preço de mercado. o Valor econômico Valor presente do fluxo de caixa futuro do ativo. o Valor de mercado Preço revelado em mercado competitivo.

4 4) Por que o mercado de capitais possui o atributo de revelar muito bem o valor de uma empresa? Por causa de sua natureza competitiva. Ao competir pelo preço os investidores levam ao preço informações sobre o seu valor. 5) Por que o valor econômico de um negócio varia de um agente para outro? Porque cada participante tem o seu próprio plano para o fluxo de caixa futuro do negócio. 6) Por que o valor de uma empresa muda quando é feita uma oferta para aquisição de seu controle? Porque a oferta de controle gera a informação de que o dono vai mudar. O mercado refaz o fluxo de caixa, desta vez, considerando o novo dono. Se a oferta foi feita, é porque existem perspectivas positivas sobre aquela empresa. 7) O que é o custo de capital próprio? É o custo de oportunidade. É quanto ganhamos na melhor oportunidade de investimento disponível. 8) Há diferença entre o custo do capital próprio e o custo do capital aplicado a um projeto específico? Sim, quando aplicado em projeto é adicionado no custo o risco do projeto, o prêmio pelo risco. 9) Como observamos o custo de capital de terceiros? São os juros cobrados pelo credor menos o benefício fiscal, se houver. 10) O que é taxa básica? É a taxa de juros definida pelo COPOM. Serve como fundamento na formação de todas as outras taxas. 11) Como é formada a taxa SELIC? A SELIC é formada através da oferta e demanda de recursos no mercado interbancário, balizada pela SELIC meta, do COPOM, por meio de intervenções do Banco Central. 12) Quais os componentes da taxa de juros? Juro puro, expectativa de inflação e prêmio pelo risco (risco de calote, de prazo/variação da taxa de juros e de liquidez). 13) Explique a natureza de cada um dos riscos embutidos nas taxas de juros? Calote prêmio cobrado pela possibilidade de não recebimento. Prazo prêmio cobrado pelo risco de perdas decorrentes da eventual flutuação da taxa de juros.

5 Liquidez prêmio cobrado pela dificuldade de transformar o crédito em dinheiro, a qualquer momento. 14) O que é a curva de juros? São as taxas cobradas para vários prazos diferentes. É o mapa completo do custo do dinheiro para vários casos. É a estrutura a termo das taxas de juros. 15) Por que a taxa de juros elevada reduz o valor das empresas como um todo? A taxa de juros elevada resulta em um maior custo de capital. Significa uma taxa de desconto maior, que reduz o valor presente do fluxo de caixa da empresa. Ela também reduz a propensão ao consumo (e aumenta a propensão à poupança), diminuindo a atividade econômica. Projeto Projeto é algo que requer um investimento e tem como objetivo gerar fluxo de caixa. Pode ser um projeto para expansão, para compra de um equipamento, projeto para modernizar, projeto intangível para propaganda, projeto para pesquisa e desenvolvimento, etc. Perguntas que devem ser feitas para analisar um projeto: o É viável, tecnicamente? o Há orçamento? Tem dinheiro para fazer? o Há retorno financeiro? o Há algum outro projeto melhor do que esse? A análise da viabilidade do projeto foca nessas duas perguntas: Há retorno financeiro? e Há outro melhor?. VPL Valor presente líquido Valor presente líquido é o aumento ou redução da riqueza, em moeda (R$) de hoje. VPL = valor presente do fluxo futuro investimento inicial.

6 VPL é um critério absoluto. Quanto mais, melhor. Um projeto de VPL R$ 200 vai ser sempre melhor que um projeto de VPL R$ 100. O VPL permite estabelecer prioridades entre projetos. O de maior VPL será o mais interessante. O VPL não depende do investimento inicial. Ele é o valor que SOBRA após compensar o investimento inicial. Unidade do VPL: R$ de hoje. Payback É o tempo para se recuperar o investimento. O payback simples não considera o valor do dinheiro no tempo. O payback simples é um método rudimentar, grosseiro. O payback descontado pode ser mais significativo, pois considera o valor do dinheiro no tempo. O payback é o momento em que o VPL passa a ser positivo. Não se quebra o payback, se pega sempre o período inteiro (mês, ano). Unidade do payback: tempo. TIR taxa interna de retorno É a taxa que faz o VPL ser zero. É a taxa que representa a razão de aproveitamento do capital. A TIR é relativa ao projeto. Ela é a taxa do projeto em específico. Se um projeto tem TIR = 10%, você vai comparar esses 10% de rendimento com o quanto ganharia aplicando fora do projeto (custo de capital / taxa mínima de atratividade). É um ótimo critério para dizer passa ou não passa. A TIR não serve para priorizar projetos com investimentos diferentes. Por exemplo, um determinado projeto tem uma TIR de 10%, e outro projeto tem uma TIR de 15%. O projeto que tem uma TIR de 15% pode não aumentar a riqueza tanto quanto o que tem uma TIR de 10%. Vai depender dos investimentos iniciais, que podem ser diferentes. 15% em cima de investimento inicial de R$ 1000 = R$ % em cima de investimento inicial de R$ 5000 = R$ 500. No exemplo acima, o projeto com TIR de 10% é melhor, caso apenas um deles deva ser escolhido, para ser executado uma vez. Caso seja possível repetir/replicar o projeto com TIR de 15% várias vezes, ele será o melhor, com a repetição.

7 Exercícios Vendas por ano = * (R$ 65 R$ 45) Vendas por ano = R$ Descontando os custos fixos, R$ R$ = R$ por ano. Fluxo: Investimento inicial (R$ ) 9 entradas de caixa R$ Último ano R$ valor residual R$ = R$ CHS g CF g CFj 9 g Nj g CFj f IRR = 29.85% (TIR) 9 i f NPV = (VPL) Payback simples = 4 anos Payback descontado = 4 anos Projeto A 3000 CHS g CF0 0 g CFj 1000 g CFj 4 gnj f IRR = 8.7% (TIR) Projeto B 6000 CHS g CF g CFj 4 g Nj 4000 g CFj f IRR = 8.17% (TIR) Projeto C 4000 CHS g CF0 0 g CFj 1000 g CFj 3 g Nj 0 f CFj

8 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = não há, o VPL é negativo. Payback simples = 4 anos. 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = não há, o VPL é negativo. Payback simples = 5 anos. f IRR = -9.05% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = não há, o VPL é negativo. Payback simples = não há. A TIR negativa (no projeto C) significa que nem em termos nominais ele recuperou o que investiu. Comparando os três projetos, o melhor é o A, pois tem um investimento inicial menor e gera um prejuízo menor (destrói menos riqueza). Podemos ser levados a pensar que o projeto se paga no 4º ano, mas é uma conclusão equivocada, uma vez que o payback simples não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Projeto A 5000 CHS g CF g CFj 2 g Nj 3000 g CFj 0 g CFj f IRR = 0% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = não há. Payback simples = 3 anos. Projeto B 1000 CHS g CF0 0 g CFj 1000 g CFj 2000 g CFj 3000 g CFj f IRR = 76.13% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = 3 anos. Payback simples = 2 anos. Projeto C 5000 CHS g CF g CFj 2 g Nj 3000 g CFj 5000 g CFj f IRR = 25.20% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Payback descontado = 4 anos. Payback simples = 3 anos. Se o investidor tiver 6000 e não puder repetir o projeto, o projeto C é o melhor. Se o investidor tiver 6000 e puder repetir o projeto, melhor fazer o projeto B seis vezes.

9 Demanda anual = unidades * R$ 10 = R$ / ano. Custos de uso de equipamentos existentes = R$ 4000 / ano. Investimento em novos equipamentos = R$ Vida útil dos novos equipamentos = 5 anos. Valor de revenda dos equipamentos novos após 5 anos = R$ Custo manutenção dos equipamentos novos = R$ / ano. Capital de giro = R$ Mão de obra = R$ 4.5 * = R$ / ano. Matéria prima = R$ 3.5 * = R$ / ano. Taxa mínima de atratividade = 10% a.a. Entrada de caixa anual: Demanda R$ Custo de uso de equipamentos existentes (R$ 4000) Custo de manutenção dos equipamentos novos (R$ 10000) Mão de obra (R$ ) Matéria prima (R$ ) Resultado = R$ por ano Fluxo: Investimento inicial (equipamentos novos + capital de giro) Anos 1 até 4 R$ Ano 5 (recebe valor de revenda + capital de giro) R$ R$ = (R$ ) R$ R$ R$ = R$ CHS g CF g CFj 4 g Nj g CFj f IRR = -4.29% (TIR) 10 i f NPV = (VPL)

10 Investimento inicial = R$ Entrada de caixa hoje = assinantes * R$ 40 = R$ / mês Entrada de caixa depois do investimento = ( %) * R$ 40 Entrada de caixa depois do investimento = assinantes * R$ 40 = R$ / mês Aumento nos custos fixos = R$ 8000 / mês Venderá no final de 2 anos por = R$ Taxa mínima de atratividade = 8% a.m. Diferença entre depois do investimento e antes = R$ R$ = R$ / mês Tirando o aumento nos custos fixos = R$ R$ 8000 = R$ / mês Fluxo: Investimento inicial (R$ ) Mês 1 até mês 23 R$ Mês 24 R$ R$ = R$ CHS g CF g CFj 23 g Nj g CFj f IRR = 9.3% (TIR) 8 i f NPV = (VPL) Payback descontado: CHS PMT PV 8 i n = 21 meses.

11 Período de 5 anos. Investimento necessário = R$ Receitas = R$ / ano Valor residual = R$ ao final do 5º ano Opção de financiamento de R$ , com pagamento fixo anual de R$ Custo de oportunidade = 10% / ano. Com financiamento Investimento inicial (R$ ) Receitas do ano 1 até o ano 4 R$ R$ = R$ Receita no ano 5 + valor residual R$ R$ = R$ CHS g CF g CFj 4 g Nj g CFj f IRR = 16.64% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Sem financiamento Investimento inicial (R$ ) Receitas do ano 1 até o ano 4 R$ Receita no ano 5 + valor residual R$ R$ = R$ CHS g CF g CFj 4 g Nj g CFj f IRR = 14.88% (TIR) 10 i f NPV = (VPL) Não vale a pena fazer o empréstimo, pois o resultado (VPL) será menor com o empréstimo. Poderia ser resolvido também calculando a TIR do empréstimo: g CF CHS g CFj 5 g Nj f IRR = 10.91% (TIR) 10.91% é quanto custa o empréstimo. Esse custo é maior do que o custo de oportunidade de 10%. Portanto, o empréstimo não vale a pena, é mais vantajoso usar o capital próprio. Características do Fluxo de Caixa Ao montar o fluxo de caixa: o Consideraram-se os valores depois de descontados os impostos. o Deve ser incremental, só interessa o valor do incremento.

12 o Deve ser incluído o capital de giro e suas variações durante o projeto. o Considerar a decisão de usar moeda constante ou moeda corrente. Geralmente se usa moeda corrente em um prazo até 2 anos, e daí para frente, moeda constante. Pode ficar difícil precisar o ritmo de reajuste dos itens do projeto em um prazo longo (alguns itens pelo IGP-M, outros pelo dólar, etc.). o Moeda corrente: moeda da data em que se está trabalhando. Usar indexadores apropriados para inflacionar os valores ao longo do tempo. Usar taxa de juro real. o Moeda constante: assume que preços relativos não vão mudar. Faz de conta que a inflação não existe. Usar taxa de juro nominal. o Considerar depreciação: é uma despesa que não sai do caixa, mas ela pode diminuir o imposto a pagar em empresas tributadas pelo Lucro Real. Exercícios Receita R$ 1432 Custos (70% das vendas) (R$ 1002) Depreciação (para fins de cálculo do imposto) (R$ 80) LAIR (lucro antes do imposto de renda) R$ 350 Imposto de renda 35% (R$ ) Lucro líquido R$ Depreciação R$ 80 Caixa R$ Considerando depreciação em 5 anos Receita (economia por ano) R$ Depreciação (R$ / 5 anos) (R$ 12000) LAIR R$ 8000 Imposto de renda 35% (R$ 2800) Lucro líquido R$ 5200 Depreciação R$ Caixa R$ Fluxo: Início custo do equipamento (R$ 60000) Anos 1 a 5 R$ 17200

13 60000 CHS g CF g CFj 5 g Nj f IRR = 13.33% (TIR) 17 i f NPV = (VPL) Considerando depreciação em 3 anos Primeiros 3 anos: Receita (economia por ano) R$ Depreciação (R$ / 3 anos) (R$ 20000) LAIR R$ 0 Imposto de renda 35% (R$ 0) Lucro líquido R$ 0 Depreciação R$ Caixa R$ Anos 4 e 5: Receita (economia por ano) R$ Depreciação (R$ 0) LAIR R$ Imposto de renda 35% (R$ 7000) Lucro líquido R$ Depreciação R$ 0 Caixa R$ Fluxo: Início custo do equipamento (R$ 60000) Anos 1 a 3 R$ Anos 4 e 5 R$ CHS g CF g CFj 3 g Nj g CFj 2 g Nj f IRR = 14.66% (TIR) 17 i f NPV = (VPL) A opção por depreciar o equipamento em 3 anos apresenta um resultado melhor.

14 Compra do caminhão com depreciação em 4 anos (25%) Operacional: Depreciação (25% de 40000) (R$ 10000) Manutenção anual (R$ 6000) Diferença no LAIR (R$ 16000) IR de 35% R$ 5600 Diferença no lucro líquido (R$ 10400) Depreciação R$ Diferença no caixa R$ 400 Revenda: Revenda R$ Residual contábil R$ 0 Base de cálculo do IR R$ IR de 35% (R$ 3500) Caixa R$ 6500 Fluxo da compra do caminhão com depreciação em 4 anos: Investimento inicial (R$ 40000) Anos 1 a 3 (R$ 400) Ano 4 (ocorre a revenda) R$ 6500 R$ 400 = R$ CHS g CF0 400 CHS g CFj 3 g Nj 6100 g CFj 15 i f NPV = (VPL com 15%) 24 i f NPV = (VPL com 24%) Compra do caminhão com depreciação em 2 anos (50%) Anos 1 e 2

15 Depreciação (50% de 40000) (R$ 20000) Manutenção anual (R$ 6000) Diferença no LAIR (R$ 26000) IR de 35% R$ 9100 Diferença no lucro líquido (R$ 16900) Depreciação R$ Diferença no caixa R$ 3100 Anos 3 e 4 Depreciação (R$ 0) Manutenção anual (R$ 6000) Diferença no LAIR (R$ 6000) IR de 35% R$ 2100 Diferença no lucro líquido (R$ 3900) Depreciação R$ 0 Diferença no caixa (R$ 3900) Fluxo da compra do caminhão com depreciação em 2 anos: Investimento inicial (R$ 40000) Anos 1 e 2 R$ 3100 Ano 3 (R$ 3900) Ano 4 (ocorre a revenda) R$ 6500 R$ 3900 = R$ CHS g CF g CFj 2 g Nj 3900 CHS g CFj 2600 g CFj 15 i f NPV = (VPL com 15%) 24 i f NPV = (VPL com 24%) Aluguel do caminhão Custo do aluguel (R$ 15000) Manutenção anual (R$ 6000) Diferença no LAIR (R$ 21000) IR de 35% R$ 7350 Diferença no lucro líquido (R$ 13650) Diferença no caixa (R$ 13650) Fluxo:

16 Início R$ 0 Anos 1 a 4 (R$ 13650) 0 g CF CHS g CFj 4 g Nj 15 i f NPV = (VPL com 15%) 24 i f NPV = (VPL com 24%) Resumo Compra com Compra com Aluguel depreciação em 4 anos depreciação em 2 anos 15% % Para a taxa mínima de atratividade de 15% a opção mais vantajosa é a compra com o benefício da depreciação em 2 anos. Para a taxa mínima de atratividade de 25%, a opção mais vantajosa é o aluguel do caminhão. Compra do terreno Manutenção, impostos, seguros (R$ 1500) Depreciação (R$ 4000) (4% de R$ , que é o preço do depósito) Diferença no LAIR (R$ 5500) IR de 35% R$ 1925 Diferença no lucro líquido (R$ 3575) Depreciação R$ 4000 Diferença no caixa R$ 425 Revenda do depósito Revenda do depósito R$ Valor residual (terreno) (R$ 20000)

17 Base de cálculo R$ IR de 35% (R$ 3500) Diferença no caixa R$ (revenda) R$ 3500 = R$ Fluxo Início (R$ ) Anos 1 até 24 R$ 425 Ano 25 R$ CHS g CF0 425 g CFj 24 g Nj g CFj 15 i f NPV = (VPL com 15%) 20 i f NPV = (VPL com 20%) Aluguel do terreno Manutenção, impostos, seguros (R$ 1500) Aluguel (R$ 14000) Diferença no LAIR (R$ 15500) IR de 35% R$ 5425 Diferença no lucro líquido (R$ 10075) Fluxo do aluguel Início R$ 0 Anos 1 a 25 (R$ 10075) 0 g CF CHS g CFj 25 g Nj 15 i f NPV = (VPL com 15%) 20 i f NPV = (VPL com 20%) Taxa mínima de atratividade 15% Taxa mínima de atratividade 20% Compra (VPL) Aluguel (VPL)

18 Em ambas as taxas mínimas de atratividade o aluguel é mais vantajoso do que a compra. Depreciação em 10 anos com 10% a.a. e sem valor residual Manutenção anual (R$ 20000) Depreciação (R$ 5000) Diferença no LAIR (R$ 25000) IR de 35% R$ 8750 Diferença no lucro líquido (R$ 16250) Depreciação R$ 5000 Diferença no caixa (R$ 11250) Venda do motor Venda R$ 6000 Valor residual R$ 0 IR de 35% (R$ 2100) Diferença no caixa R$ 3900 Fluxo Início - investimento (R$ 50000) Anos 1 até 9 (R$ 11250) Ano 10 (R$ 11250) + R$ 3900 = (R$ 7350) CHS g CF CHS g CFj 9 g Nj 7350 CHS g CFj 20 i f NPV = (VPL) Depreciação em 10 anos com 9% a.a. com valor residual de Manutenção anual (R$ 20000) Depreciação (R$ 4500) Diferença no LAIR (R$ 24500) IR de 35% R$ 8575 Diferença no lucro líquido (R$ 15929) Depreciação R$ 4500

19 Diferença no caixa (R$ 11425) Venda do motor Venda R$ 6000 Valor residual (R$ 5000) Base de cálculo do IR R$ 1000 IR de 35% (R$ 350) Diferença no caixa R$ 6000 R$ 350 = R$ 5650 Fluxo Início - investimento (R$ 50000) Anos 1 até 9 (R$ 11425) Ano 10 (R$ 11425) + R$ 5650 = (R$ 5775) CHS g CF CHS g CFj 9 g NJ 5775 CHS g CFj 20 i f NPV = (VPL) A primeira opção, da depreciação ao longo de 10 anos com 10% ao ano, sem valor residual contábil, é mais vantajosa. Opção de compra Manutenção (R$ 12000) Depreciação (R$ 30000) Diferença no LAIR (R$ 42000) IR de 35% R$ Diferença no lucro líquido (R$ 27300) Depreciação R$ Diferença no caixa R$ 2700 Venda do equipamento Receita R$ 30000

20 Valor residual R$ 0 IR de 35% (R$ 10500) Caixa R$ Fluxo: Início (R$ ) Anos 1 até 9 R$ 2700 Ano 10 R$ R$ 2700 = R$ CHS g CF g CFj 9 g Nj g CFj 10 i f NPV = (VPL) Opção de aluguel Aluguel (R$ 60000) IR de 35% (economia) R$ Diferença no caixa (R$ 39000) Fluxo Início R$ 0 Anos 1 até 10 (R$ 39000) 0 g CFj CHS g CFj 10 g Nj 10 i f NPV = (VPL) A opção de aluguel é melhor.

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