CORIORETINOPATIA A TOXOPLASMOSE Infecção principalmente congénita, que se localiza frequentemente na área macular.

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1 9) ONÇS INLMTÓRIS ORIORTINOPTI TOXOPLSMOS Infecção principalmente congénita, que se localiza frequentemente na área macular. SS NGIOGRI LUORSÍNI: rterial: Hipofluorescência na área das cicatrizes antigas. s lesões activas surgem hiperfluorescentes, com aumento de leakage. Venosa precoce e tardia: Hiperfluorescência difusa na área das lesões activas e hipofluorescência na área das cicatrizes (pode apresentar uma hiperfluorescência ligeira no bordo das cicatrizes). Tardia: umento da hiperfluorescência, com bordos fluos nas lesões activas. ig. 9.1 orioretinopatia a Toxoplasmose 1

2 e Retinografias O icatriz extensa no polo posterior. Oe Lesões cicatriciais, com pigmentação e uma área esbranquiçada, com edema, típica de lesão activa a Od Hipofluorescência e hiperfluorescência efeito janela na cicatriz coioretiniana. Oe Lesão hiperfluorescência que aumenta de intensidade em fase tardia e bordos fluos. TOXOR gentes etiológicos: Toxocara canis e, mais raramente, Toxocara catis. manifestação mais típica é o granuloma corioretiniano branco-acinzentado, sem hemorragia, localizado na periferia ou no polo posterior (frequentemente na área macular). O tamanho varia de 0.7 a 6 mm. NGIOGRI LUORSÍNI: Hiperfluorescência no local do granuloma que aumenta progressivamente no decurso da angiografia. Hiperfluorescência nos tecidos circundantes. olaterais e telangiectasias + áreas de não perfusão capilar retiniana na periferia da retina. 2

3 G ig. 9.2 orioretinopatia a Toxocara. Retinografia Granuloma esbranquiçado ovóide, rodeado por exsudação lipídica. nerítica Lesão esbranquiçada correspondente ás lesões descritas. a H Hiperfluorescência na área do granuloma que aumenta de intensidade ao longo das fases da angiografia. Hiperfluorescência moderada nos tecidos circundantes ao granuloma. Temporalmente ao granuloma, na média periferia, evidência de colaterais e telangiectasias, acompanhadas por áreas de má perfusão capilar retiniana. SROIOS oença sistémica granulomatosa caracterizada pela presença de granulomas de células epiteliais. NGIOGRI LUORSÍNI: videncia de vasculite periférica e os granulomas que são discretamente hipofluorescentes em tempos precoces. rterial: Àreas de hiperfluorescência nos vasos inflamados. Áreas de hipofluorescência devido à rarefacção de capilares e bloqueio pela hiperpigmentação. rterio-venosa: Hiperfluorescência difusa nas áreas dos vasos envolvidos. Tardia: umento da fluorescência devido ao leakage. H NROS RTININ GU aracterizada por necrose retiniana extensa e obliteração vascular. SS NGIOGRI LUORSÍNI: rterial: Àreas de hipofluorescência devido às oclusões dos vasos da retina e coróide. 3

4 Venosa precoce e tardia: Leakage na área da inflamação vascular e hiperfluorescência nas áreas com edema. Hipofluorescência em áreas isquémicas devido ao bloqueio por hemorragias retinianas. Tardia: umento de leakage. 4

5 G H ig. 9.4 Necrose retiniana aguda. e Retinografias áreas extensas esbranquiçadas nos polos posteriores. Manchas algodonosas. a H traso no preenchimento vascular. Hipofluorescência corresponde às lesões isquémicas. Áreas extensas de não perfusão capilar retiniana. Hiperfluorescência das paredes vasculares, mais acentuado em fases tardias. OROIIT MULTIOL Síndrome que associa manchas esbranquiçadas no fundo ocular, de tamanho variavel e recorrentes. NGIOGRI LUORSÍNI: s lesões impregnam-se com um atraso discreto. Hiperfluorescência máxima em tempos tardios. Não há leakage, excepto se NVSR associada. 5

6 ig. 9.5 oroidite multifocal (oto cedida pelo r. João Rosendo) e Retinografias Lesões amarelo-esbranquiçadas dispersas pelo polo posterior. e neríticas Lesões branco-amareladas, correspondentes às cicatrizes corioretinianas. e O Lesões efeito janela (hiperfluorescentes). Oe Lesões efeito janela (hiperfluorescentes) correspondentes às cicatrizes coriorretinianas. Lesão hiperfluorescente, que aumenta de intensidade e com bordos fluos, indicativo duma lesão activa. S. VOGT-KOYNGI-HR Síndrome caracterizado por uma uveíte posterior, associada a alterações inflamatórias das meninges, pele e ouvidos. SS NGIOGRI LUORSÍNI: rterial: traso de preenchimento e heterogéneo da coróide. Venosa precoce e tardia: Leakage inumeráveis ponteados no PR. Hiperfluorescência persistente do disco óptico. Tardia: Pooling característico nas áreas do descolamento exsudativo da retina. Staining tardio do disco óptico. stádios pós resolução: feito janela nas áreas de atrofia do PR. Sunset glow. S. PSUOHISTOPLSMOS onsiste numa tríade de cicatrizes corioretinianas atrófica periféricas, atrofia peripapilar e cicatriz disciforme macular hemorrágica. NGIOGRI LUORSÍNI: Para a pesquisa de NVSR. s lesões cicatriciais corioretinianas evidenciam lesões de efeito janela, que persistem. PITLIT PIGMNTR RTININ GU Patologia inflamatória idiopática rara, autolimitada, caracterizada pela inflamação aguda do PR macular. Manifesta-se por uma alterações transitórias e subtis ao nível do PR. NGIOGRI LUORSÍNI: Uma das características da PR é o contraste entre os sinais discretos observados no fundo ocular e as alterações evidentes na angiografia. Área hipofluorescente, envolvida por uma área hiperfluorescente. Na fase tardia da doença observa-se uma hiperfluorescência heterogénea.. 6

7 Um elemento característico da PR é a existência de bandas de despigmentação que se estendem verticalmente do polo posterior para a periferia (aspecto em cauda da cometa). ig. 9.8 pitelite pigmentar retiniana aguda e Retinografia e nerítica Lesões amareladas no polo posterior. a Hipofluorescência e hiperfluorescência dispersas e múltiplas. specto cauda cometa. UVÍT POSTRIOR inflamação intraocular do segmento posterior (inflamação da retina e da coróide) é uma afecção ocular grave, que pode comprometer a acuidade visual a curto ou longo prazo. inflamação do segmento ocular posterior pode ser consequência de afecções inflamatórias, infecciosas, tumorais e sistémicas. 7

8 NGIOGRI LUORSÍNI: Leakage da parede vascular associado. Hiperfluorescência do edema macular associado. ig. 9.9 Uveíte posterior e Retinografia e nerítica specto ligeiramente esbranquiçado na área temporal à mácula. e Hipofluorescência na área foveal, com maior distribuição pela zona temporal, correspondente ao edema. VSULIT PRIÉRI Os vasos retinianos periféricos estão embainhados. Podem estar presentes hemorragias perivasculares. retina periférica surge isquémica, o que é um elemento de mau prognóstico. POSTRIOR vasculite retiniana apresenta-se frequentemente como uma alteração oclusiva venosa afectando um ramo principal e sendo acompanhada por uma dilatação venosa. NTRL dema do disco óptico, dilatação venosa, hemorragias retinianas e manchas algodonosas. SS NGIOGRI LUORSÍNI: Para detectar infiltrados retinianos e coroideus e edema do nervo óptico. Para confirmar a presença de neovascularização. rterial: traso no preenchimento vascular. 8

9 Venosas e tardias: Leakage da parede vascular que aumenta em fases tardias. G H 9

10 I ig Vasculite idiopática e retinografia e nerítica Veia temporal inferior e temporal superior dilatada e tortuosa. Segmentação da coluna sanguínea. Hemorragias dispersas ao longo dos vasos sanguíneos. a Hiperfluorescência das paredes vasculares, que aumenta de intensidade. Hiperfluorescência circundante áos vasos afectados. G retinografia Veias retinianas dilatadas e tortuosas. H, I e J Hiperfluorescência das paredes vasculares. J OROIT SRPIGINOS fecção progressiva, crónica, bilateral afectando o PR e a coróide. Típicamente, as lesões activas são de cor creme ou amareladas, que se estendem de maneira helicoidal. NGIOGRI LUORSÍNI: s lesões activas são hipofluorescentes nas fases precoces e mostram um staining, com bordos fluos nas fases tardias. O aspecto angiográfico das lesões cicatriciais depende da extensão da atrofia do PR e da coriocapilar. Quando o PR é predominantemente afectado, a angiografia mostra um efeito hiperfluorescente heterogéneo na fase precoce. Quando a coriocapilar estiver significativamente afectada, a angiografia evidencia uma hipofluorescência na fase precoce com staining escleral na fase tardia. 10

11 ig oroidite serpiginosa. e Retinografias Lesões atróficas serpenteantes, na área nasal. a Lesão hipofluorescentes nas fases precoces e staining tardio. 11

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