CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM"

Transcrição

1 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA NEUROMIELITE ÓPTICA (NMO) DORALINA G. BRUM

2 Fatos históricos marcantes da neuromielite óptica Características centrais da NMO 1.Sintomas 2.Ressonância magnética 3. Laboratóriais Critérios diagnósticos Sinais de alerta Importância do diagnóstico repercussão no tratamento

3 A NMO é variante da EM? NMO EM Eugene Devic, 1894 Neuromielite óptica aguda Wingerchuck e cols Neuromielite óptica recorrente Charcot, 1868 Critérios clínicos (Poser et al.; 1983) Disseminação tempo e espaço Critérios de McDonald, 2001

4 Características diferenciais de neuromielite óptica e esclerose múltipla NMO EM Recorrente pré-clínico Recorrente-remitente Progressiva secundária EDSS Trapp, B, 1998 Lucchinetti e cols 2001

5 Anti-aquaporina - 4 (NMO-IgG): um marco Lennon, et al. A serum autoantibody marker of neuromyelitis optica: distinction from multiple sclerosis. Lancet 364, , 2004* FMB/UNESP Sensibilidade 54 a 74% Especificidade 91 a 100%

6 2006 Neuromielite óptica (NMO) Neurite óptica Mielite aguda Características centrais Ao menos 2 de 3 critérios de apoio 1. Imagens de lesões extensas na RM >= 3 corpos vertebrais 2. RM encefálica não compatível com esclerose múltipla 3. NMO-IgG positivo *Síndrome de alto risco para NMO **Espectro da NMO E-NMO

7 2015 Com a investigação com anticorpo antiaquaporina 4 em condições sugestivas de canalopatia por anti-aqp4: Expansão das características clínicas centrais da NMO: 1. Mielite Aguda 2. Neurite óptica Crit. Wingerchuck Crit. revisados 3. Síndrome da área postrema 4. Síndrome cerebral sintomática com lesões típicas do E-NMO 5. Narcolepsia sintomática ou síndrome diencefálica aguda com lesões típicas diencefálicas na RM

8 Critérios diagnósticos para espectro de NMO em pacientes adultos AQP4 positivo 1. Uma característica clínica central (típica) 2. Exclusão de outros diagnósticos AQP4 negativo ou desconhecido 1. Ao meno 2 características clínicas centrais 1 ou mais surtos a. Ao menos 1 característica clínica central deve ser neurite óptica, mielite aguda com lesões extensas ou síndrome da área postrema b. Disseminação no espaço c. Preencher condições na RM 2. Exclusão de diagnósticos alternativos

9 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas, topografias e RM MIELITE TRANSVERSA AGUDA - Hipoestesia tátil, térmica, dolorosa em nível - Paraparesia - Urgência e incontinência urinária

10 Distribuição e intensidade do comprometimento motor e autonômic nos surtos medulares nos pacientes com NMO-IgG Tipo e distribuição do comprometimento N= 48 (%) Motor 89% Tetraplegia 3 (6,25) Paraparesia Crural 28 (58,33) Acentuada (MRC 2) 20 (41,66) Moderada (MRC=3) 4 (8,33) Discreta (MRC=4) 4 (8,33) Hemiparesia moderada a grave 1 (2,08) Monoparesia Acentuada (MRC 2) 1 (2,08) Discreta (MRC=4) 5 (10,41) Autonômico 72,91% Incontinência vesical e retal 14 (29,16) Urgência e hesitação 9 (18,75) Brum et al., 2010 (tese)

11 Padrões sensitivos na NMO-IgG Reagente 100% dos pacientes apresentam alt. sensibilidadede

12 FASE AGUDA FASE CRÔNICA

13 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias NEURITE OPTICA BILATERAL INDOLOR NEURITE ÓPTICA UNILATERAL

14 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias Síndrome da área postrema - VÔMITOS INCOERCÍVEIS SOLUÇO

15 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias Síndrome de área postrema -

16 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias Síndrome de área postrema

17 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias Narcolepsia sintomática ou síndrome diencefálica aguda com lesões típicas diencefálicas na RM

18 CARACTERÍSTICA CENTRAIS DA NMO - RM LESÃO TALÂMICA LESÃO HIPOTALÂMICA

19 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA NMO Sintomas e topografias Síndrome cerebral sintomática com lesões típicas do E-NMO -

20 Lesões periependimárias

21 Critérios diagnósticos para espectro de NMO em pacientes adultos AQP4 positivo 1. Uma característica clínica central (típica) 2. Exclusão de outros diagnósticos AQP4 negativo ou desconhecido 1. 2 características clínicas centrais 1 ou mais surtos a. Ao menos 1 característica clínica central deve ser NO, MTA ou síndrome da área postrema b. Disseminação no espaço c. Preencher condições na RM 2. Exclusão de diagnósticos alternativos

22 E-NMO sem AQP4-IgG ou status desconhecido Neurite óptica RM de encéfalo normal ou com sinais inespécíficos Ou lesão captando gadolinio >1/2 extensão do nervo ou quiasma óptico Mielite aguda Lesão extensa > 3 CV na fase aguda Atrofia focal da ME >=3CV com historia compativel com mielite aguda Síndrome da área postrema requer lesões na área postrema Síndrome tronco cerebral requer lesões periependimarias

23 ACHADOS ATÍPICOS PARA NMO Red flags Aspectos clínicos e laboratoriais Evolução clínica progressiva (tempo alcance nadir) < 4horas - Ex. Síndrome da artéria espinhal anterior ou > que 4 semanas sarcoidose Mielite transversa parcial, particularmente, se <2CV Presença de bandas oligoclonais (20% vs 80% EM)

24 ACHADOS ATÍPICOS PARA NMO Red flags Comorbidades associadas com síndromes neurológicas que mimetizam ENMO Sarcoidose Cancer linfoma ou paraneoplasia Infecção crônica

25 MIELITE EXTENSA CENTROMEDULAR ASSOCIADO A S. MANSONI Ovo de S. mansoni NMO-IgG negativo

26 MIELITE EXTENSA CENTROMEDULAR E LESÃO CÍSTICA ASSOCIADO A Paracoccidioidomicose

27 Lesão medular extensa associado com meningite bacteriana

28 ACHADOS ATÍPICOS PARA NMO Red flags RM de medula espinhal Características mais sugestivas de EM que de NMO -Lesões <3 CV (sequencia sagital ponderada em T2) - Alteração de sinal em T2 indistinto, difuso (EM progressiva ou de longa duração)

29 LESÕES MULTIFOCAIS (EM) CORTESIA FMRP/USP

30 LESÃO COALESCENTE, DIFUSA, INDISTINTA X LESÃO EXTENSA CORTESIA FMRP/U

31 LESÃO CENTRO- MEDULAR EXTENSA CORTESIA FMRP/USP

32 ACHADOS ATÍPICOS PARA NMO RM de Encéfalo Red flags Imagens ponderadas em T2 sugestivas de EM (típicas de EM) -Lesões com orientações perpendiculares à superficie dos ventriculos laterais (Dedos de Dawson) -Lesões adjacentes ao ventriculo lateral no lobo temporal inferior -Lesões justa-corticais envolvendo fibras em U subcorticais -Lesões corticais b. Imagens com características sugestivas de outras doenças que EM e NMO - Lesões extensas com realce persistente de gadolinio (>3meses)

33 CASOS CLÍNICOS

34 RFA, fem, 21 anos, parda CASO 1 27/09/2009 turvação visual, pp OE, sem dor espontânea. Porém com dor discreta à movimentação lateral. Não enxergava bem a porção central do rosto das pessoas. HD.: NEURITE OPTICA ESQUERDA Antecedente: 2 episódios de mielite parcial. 27/09/2009 Turvação visual Ausência de dor espontânea Dor à movimentação lateral 28/09 PIORA da turvação AV OD 1,0 AV OE 0,8 06/10/2009 PERDA da visão do olho E AV OD 1,0 AV OE CD FF

35 Tratamento com METILPREDNISOLONA 06 a 9/10/2009 AV OD 1,0 AV OE CD 50 cm RM de órbita 10/10/2009 Nervo óptico: 1.aumento de volume 2. Gd+, discreto Tratamento PLASMAFÉRESE 13 a 21/10/2009 AV OD 1,0 AV OE 1,0

36 26/10/2009 pós tto plasmaférese 20/20 AO em todas as avaliações 03/11/ seguimento AV OD 20/20 AV OD 20/20 15/06/2012 seguimento AV OD 20/20

37 CASO 2 JCP, 30 anos, masc, afro-descendente Turvação visual, progressiva, por 3 dias, iniciada em 29/10/2006 Dor ocular espontânea Dor à movimentação ocular Cefaléia Biomicroscopia NL Fundo de Olho OD: sem alterações OE: papila borrada setorialmente (superior), mácula ok, retina plicada, vasos sem alterações. 01/11/ /11/2006 AV OE PL fraca AV OD s/c 0,63

38 JCCP 03/11/2006 Nervo óptico E - o realce é discretamente tortuoso,

39 JCP, 30 anos, masc 01/11/2006 AV OE PL fraca AV OD s/c 0,63 01/11/ /12/ /12/2006 AV OE CD 50 cm AV OD c/c 20/20 Tto: metilprednisolona 3 dias, melhora importante do escotoma em OE, mas não da Acuidade visual

40 OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica. Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP

Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica. Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP Manifestações clínicas do espectro da neuromielite óptica Tarso Adoni Departamento de Neurologia Hospital das Clínicas - FMUSP Sumário Introdução Características e manifestações clínicas Conclusões Sumário

Leia mais

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA 1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA Walter Diogo Neurologista Luanda Novembro, 2017 APRESENTAÇÃO SEM CONFLITOS DE INTERESSE OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose Múltipla Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante inflamatória

Leia mais

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso Clínico Identificação: J.S.O. Paciente do sexo feminino. 24 anos. Caso Clínico Quadro Clínico: -HDA: - Cervicodorsalgia

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

DOENÇAS DESMIELINIZANTES 1ª Jornada de Neurociências da PUC DOENÇAS DESMIELINIZANTES MIRELLA FAZZITO Neurologista Hospital Sírio Libanês Bainha de mielina : conjunto de células que envolvem o axônio. Tem por função a proteção

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. RM em T2/ FLAIR do encéfalo em corte sagital. Imagem 02. RM em T1 e T2, respectivamente, de coluna cervical e torácica, corte sagital. Imagem 03.

Leia mais

Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM. Fernando Elias Borges Neurologista

Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM. Fernando Elias Borges Neurologista Diagnóstico Diferencial da EM: Red Flags para o diagnóstico da EM Fernando Elias Borges Neurologista Histórico do diagnóstico de EM 1868 - Jean Marie Charcot Esclerose em Placas 1965 Critérios Clínicos

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ESCLEROSE MÚLTIPLA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSE DO RIO PRETO, SÃO PAULO Waldir Antonio Maluf Tognola Definição

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Definição Doença crônica, inflamatória e degenerativa do Sistema Nervoso Central, com destruição

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Ressonância magnética (RM) de crânio ponderada em FLAIR, corte sagital. Imagem 02. RM de crânio ponderada em T1, corte axial. Imagem 03. RM de crânio

Leia mais

NEURITE ÓPTICA - CIS. Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro

NEURITE ÓPTICA - CIS. Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro NEURITE ÓPTICA - CIS Mirella Fazzito Ambulatório EM Hospital Brigadeiro SÍNDROME CLÍNICA ISOLADA É o primeiro evento neurológico indicativo de desmielinização inflamatória do SNC. Ausência de febre e/ou

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E RESPONSABILIDADE AZATIOPRINA, GLATIRÂMER, BETAINTERFERONAS, NATALIZUMABE E FINGOLIMODE.

TERMO DE ESCLARECIMENTO E RESPONSABILIDADE AZATIOPRINA, GLATIRÂMER, BETAINTERFERONAS, NATALIZUMABE E FINGOLIMODE. TERMO DE ESCLARECIMENTO E RESPONSABILIDADE AZATIOPRINA, GLATIRÂMER, BETAINTERFERONAS, NATALIZUMABE E FINGOLIMODE. Eu, (nome do(a) paciente), declaro ter sido informado(a) claramente sobre benefícios, riscos,

Leia mais

Sessões Clínicas Cefaléia

Sessões Clínicas Cefaléia Sessões Clínicas Cefaléia Abordagem da Cefaléia na Urgência 1. Diagnóstico Diferencial e Sinais de Alerta 2. Principais tipos de cefaleia primária 2.1 Migrânea 2.1.1 Principais características 2.1.2 Tratamento

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Prof. Dr. José Carlos B. Galego 1-Introdução: A medula espinal estende-se da base do crânio até o nível da segunda vértebra lombar, por onde cursam

Leia mais

Doenças Desmielinizantes NEUROCIRURGIÃO

Doenças Desmielinizantes NEUROCIRURGIÃO Doenças Desmielinizantes Dr. JAIRO BATISTA NETTO NEUROCIRURGIÃO Doenças Desmielinizantes Tópicos: Neurônios e impulsos nervosos Esclerose múltipla DEVIC Esclerose concêntrica de Baló Adem encefalomielite

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA COREME / FCM / COMVEST

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA COREME / FCM / COMVEST NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC PROVA ESCRITA Neurofisiologia Clínica ESPECIALIDADE ASSINATURA DO CANDIDATO LOTE SEQ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas RESIDÊNCIA

Leia mais

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica Introdução A síndrome da encefalopatia (PRES) caracteriza-se clinicamente por cefaleia, alterações sensoriais e convulsões. Os achados clássicos na tomografia computadorizada são de hipodensidades córtico-subcorticais

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 2 pontos Comprometimento leve amnésico Questão 2. Valor máximo = 2 pontos Atrofia cerebral global, mais acentuada em estruturas temporais mesiais Questão 3. Valor máximo

Leia mais

PABLO VINÍCIUS SILVEIRA FEITOZA

PABLO VINÍCIUS SILVEIRA FEITOZA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO PABLO VINÍCIUS SILVEIRA FEITOZA Estudo comparativo do acometimento medular entre

Leia mais

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira Seminários de Oncologia Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira SERVIÇO DE RADIOTERAPIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Caso Clínico ID: AJS, feminino, 56 anos, gerente

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia

Esclerose Múltipla. Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Prof. Douglas Monteiro Disciplina: Fisiopatologia Clínica em Neurologia Esclerose Múltipla Doença crônica, desmielinizante do SNC, geralmente incapacitante Jean Charcot, 1868 Tríade

Leia mais

URGÊNCIAS EM OFTALMOLOGIA

URGÊNCIAS EM OFTALMOLOGIA URGÊNCIAS EM OFTALMOLOGIA SEGMENTO POSTERIOR Ana Vergamota, José Pedro Silva SEGMENTO POSTERIOR ESCLERA Íris Córnea PUPILA CRISTALINO CONJUNTIVA Vítreo Coróide Nervo óptico Mácula RE T IN A SINTOMAS Diminuição

Leia mais

O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS. Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista

O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS. Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista Introdução - Oriundos das células de revestimento meningoteliais aracnóides. Freq.: 2º Tumor primário cerebral mais comum

Leia mais

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

Esclerose Múltipla. Mirella Fazzito

Esclerose Múltipla. Mirella Fazzito Esclerose Múltipla Mirella Fazzito Introdução Definição : A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença auto-imune de caráter inflamatório desmielinizante que acomete mais freqüentemente adultos jovens, causa

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência

Leia mais

Neuromodulação. Existem três tipos de Neuroestimulação previstas no rol ANS, RN 428 todas elas com

Neuromodulação. Existem três tipos de Neuroestimulação previstas no rol ANS, RN 428 todas elas com Neuromodulação A Neuroestimulação/Neuromodulação consiste no estímulo elétrico dos circuitos nervosos. A estimulação pode ser feita em vários locais do sistema nervoso, como cérebro, nervos periféricos,

Leia mais

Natália Cirino Talim FENOMENOLOGIA CLÍNICA DO ESPECTRO DA NEUROMIELITE ÓPTICA COM ENVOLVIMENTO DE TRONCO ENCEFÁLICO

Natália Cirino Talim FENOMENOLOGIA CLÍNICA DO ESPECTRO DA NEUROMIELITE ÓPTICA COM ENVOLVIMENTO DE TRONCO ENCEFÁLICO Natália Cirino Talim FENOMENOLOGIA CLÍNICA DO ESPECTRO DA NEUROMIELITE ÓPTICA COM ENVOLVIMENTO DE TRONCO ENCEFÁLICO Belo Horizonte- MG Faculdade de Medicina da UFMG 2015 Natália Cirino Talim Fenomenologia

Leia mais

Amiotrofias Espinhais Progressivas

Amiotrofias Espinhais Progressivas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Amiotrofias Espinhais Progressivas Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: 38400-902

Leia mais

Neuromielite longitudinalmente extensa

Neuromielite longitudinalmente extensa Neuromielite longitudinalmente extensa dificuldades diagnósticas e terapêuticas Eugénia Matos; Catarina Luís; Carlos Escobar; Marta Moniz; Pedro Nunes; Clara Abadesso; Helena Cristina Loureiro Departamento

Leia mais

Síndrome de Brown-Séquard

Síndrome de Brown-Séquard FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Síndrome de Brown-Séquard Acd. Rafael Hesley w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente D.A.B., 23 anos, sexo masculino,

Leia mais

Exame Neurológico Objetivo

Exame Neurológico Objetivo Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 8 Semiologia Neurológica I Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 8 UNIG, 2009.1 Objetivo Avaliar possíveis síndromes, diagnóstico

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP EXAME NEUROLÓGICO

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA - DO RECURSO AO MÉDICO DE FAMÍLIA ATÉ DIAGNÓSTICO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - DO RECURSO AO MÉDICO DE FAMÍLIA ATÉ DIAGNÓSTICO ESCLEROSE MÚLTIPLA - DO RECURSO AO MÉDICO DE FAMÍLIA ATÉ DIAGNÓSTICO Dra Livia Sousa Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar do Coimbra Assistente Convidada Neurologia da Faculdade de Medicina de Coimbra

Leia mais

COMO IDENTIFICAR UMA CEFALÉIA SECUNDÁRIA NA EMERGÊNCIA

COMO IDENTIFICAR UMA CEFALÉIA SECUNDÁRIA NA EMERGÊNCIA COMO IDENTIFICAR UMA CEFALÉIA SECUNDÁRIA NA EMERGÊNCIA UNITERMOS Bernardo Chaves D`Ávila Portal Stefano Boemler Busato William Alves Martins Luiz Carlos Marrone CEFALÉIA SECUNDÁRIA; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL;

Leia mais

Dut 33. Implante de eletrodos e/ou gerador para estimulação Medular

Dut 33. Implante de eletrodos e/ou gerador para estimulação Medular NEUROMODULAÇÃO CEREBRAL, MEDULAR E PERIFÉRICA Existem três tipos de neuroestimulação previstas no rol, todas elas com Diretrizes de Utilização: Estimulação Medular, Estimulação Cerebral Profunda, Neuroestimulação

Leia mais

DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO NO RIO DE JANEIRO

DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO NO RIO DE JANEIRO Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira DESCRIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES DA COORTE PEDIÁTRICA ACOMPANHADA

Leia mais

desmielinizantes co esclarecidos.

desmielinizantes co esclarecidos. 1 INTRODUÇÃO + associado infecciosos vi / desmielinizantes co esclarecidos. ESCLEROSE MULTIPLA de sintomas dos chamados de surtos ou ataques, que podem deixar sequelas e ocorrer de forma vem ser suspeitadas

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 04 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Biomarcadores em Mielites Inflamatórias

Biomarcadores em Mielites Inflamatórias Biomarcadores em Mielites Inflamatórias Inês Correia Interna de Neurologia do Serviço de Neurologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Mielites Inflamatórias História Clínica Ressonância Magnética

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 8

ORGANIZADOR. Página 1 de 8 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 CIRURGIA ENDOVASCULAR (R) / 0 PROVA DISCURSIVA Página de 8 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 CIRURGIA ENDOVASCULAR (R) / 0 PROVA DISCURSIVA CIRURGIA ENDOVASCULAR ) A isquemia mesentérica

Leia mais

NOVO ROL DA ANS TRATAMENTO OCULAR QUIMIOTERÁPICO COM ANTIANGIOGÊNICO 2018 / 2019

NOVO ROL DA ANS TRATAMENTO OCULAR QUIMIOTERÁPICO COM ANTIANGIOGÊNICO 2018 / 2019 NOVO ROL DA ANS TRATAMENTO OCULAR QUIMIOTERÁPICO COM ANTIANGIOGÊNICO 2018 / 2019 DMRI EMD OVC ORVC DMRI COBERTURA OBRIGATÓRIA PARA PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA A IDADE (DMRI)

Leia mais

Efeitos do Mercúrio na Saúde

Efeitos do Mercúrio na Saúde III Seminário Hospitais Saudáveis SHS 2010 São Paulo, Novembro de 2010 Efeitos do Mercúrio na Saúde Heloisa Pacheco Profa. Adjunta Faculdade de Medicina/UFRJ Neurotoxicologia pachecoferreirah@gmail.com

Leia mais

Tarso Adoni. imunológicos e imagenológicos

Tarso Adoni. imunológicos e imagenológicos Tarso Adoni Neuromielite óptica recorrente - aspectos clínicos, imunológicos e imagenológicos Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em

Leia mais

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular

Leia mais

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de Compressão Medular na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência,

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

ROTEIRO DA AULA DE DIAGNÓTICO ROPOGRÁFCO SUPRATENTORIAL DO 3º ANO MÉDICO/ ) Definição. Lesões encefálicas supratentorial comuns.

ROTEIRO DA AULA DE DIAGNÓTICO ROPOGRÁFCO SUPRATENTORIAL DO 3º ANO MÉDICO/ ) Definição. Lesões encefálicas supratentorial comuns. ROTEIRO DA AULA DE DIAGNÓTICO ROPOGRÁFCO SUPRATENTORIAL DO 3º ANO MÉDICO/2015 Prof. Dr. Moacir Alves Borges 1) Definição. Lesões encefálicas supratentorial comuns. 2) Apresentação de casos. 3) Exames neurológicos.

Leia mais

Médico Neurocirurgia Geral

Médico Neurocirurgia Geral Médico Neurocirurgia Geral Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Homem de 40 anos de idade procura a emergência de um hospital com dor irradiada incapacitante para o membro inferior direito após

Leia mais

Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018

Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018 Surto de Botulismo associado a tofu em conserva, RP, 2018 Dr Daniel Cardoso de Almeida e Araujo DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE RIBEIRÃO

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

Acidente Vascular Encefálico

Acidente Vascular Encefálico Acidente Vascular Encefálico Gabriela de Oliveira Vitor A04DBA0 Juliana Chaves 5921040 Laís Delfes A162062 Larissa Oliveira Markewicz A219455 Mayara Raquel Durães A255818 O que é o AVE? Comprometimento

Leia mais

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em:

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Límbico Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem Sistema Límbico

Leia mais

Avaliação da qualidade de vida de pacientes pediátricos com doenças desmielinizantes acompanhados em ambulatório especializado em hospital terciário

Avaliação da qualidade de vida de pacientes pediátricos com doenças desmielinizantes acompanhados em ambulatório especializado em hospital terciário Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira Avaliação da qualidade de vida de pacientes pediátricos com doenças desmielinizantes acompanhados

Leia mais

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Desafio de Imagem Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Caso Clínico Homem de 64 anos procurou serviço de emergência com queixa de "dor de barriga e vômitos". HDA: Relata que há 2 anos apresenta episódios de

Leia mais

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Caso Clínico #5 Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Queixa Principal: Dor abdominal difusa há 8 anos HMA: Diagnóstico de Doença Renal Policística há

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

Raças Top de Ohio que o Parta Pugshund!!!!

Raças Top de Ohio que o Parta Pugshund!!!! Doenças Degenerativas Espinhais Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado, American College of Veterinary Internal Medicine - ACVIM Neurologia The Ohio State University Plano! Discutir as principais

Leia mais

A lesão básica (a placa) é um foco de desmielinização bem evidenciado pelas colorações para mielina

A lesão básica (a placa) é um foco de desmielinização bem evidenciado pelas colorações para mielina Esclerose múltipla Acesse o fluxo: Esclerose múltipla Conceitos básicos É uma afecção inflamatória desmielinizante do SNC É um pouco mais frequente nas mulheres do que nos homens (3 : 2) Evolui com lesões

Leia mais

Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões

Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões Curso de Pós-graduaP graduação - IPUB Neurociências Aplicadas Ciclo Básico B Núcleo Comum Disciplina de Neuroanatomia Prof: Alfred Sholl Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões 27/04/2010 Anatomia

Leia mais

CASO CLÍNICO. Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC

CASO CLÍNICO. Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC CASO CLÍNICO Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC Identificação: FCT, masculino, 53 anos, natural e procedente de São Paulo. QP: Febre e perda de peso HDA: Paciente, há dois anos, apresentou quadro

Leia mais

Vascularização do Sistema Nervoso Central

Vascularização do Sistema Nervoso Central FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Vascularização do Sistema Nervoso Central Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

Avaliação Neurológica. Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro

Avaliação Neurológica. Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro Avaliação Neurológica Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro Revisão da Anatomia Encéfalo: constituído por 3 fossas, que são: Anterior: hemisférios cerebrais frontais; Média: lobos parietal, temporal

Leia mais

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP

Síndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos

Leia mais

Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro

Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro Dados do Paciente Data do Exame: 21/07/2016 Nome: Antonio Walter Peres Carneiro Altura: 169 cm Sexo: Masculino Data do Nascimento: 10/07/1956 Idade: 60 Diagnóstico: Double crush syndrome Peso: 71 Kg IMC:

Leia mais

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17 PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Clayton H. Martins 09/11/17 RM DE MAMAS A ressonância magnética é utilizada para examinar as mamas quando outros testes de imagem não forem adequados ou quando

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico

Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico Curso Continuado de Cirurgia Geral do Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Traumatismo Raquimedular Traumatismo Crâniencefálico Discussão de Casos - 10 de Junho de 2006 Caso 1 IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais: Separados incompletamente pela fissura longitudinal do cérebro; oseu assoalho é formado pelo

O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais: Separados incompletamente pela fissura longitudinal do cérebro; oseu assoalho é formado pelo CÓRTEX CEREBRAL Enquanto muitas funções de sustentação da vida são mediadas por regiões medulares, do tronco cerebral e diencéfalo, o córtex cerebral (telencéfalo) é o responsável pelos processos psicológicos

Leia mais

Mini ebook DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS NA TERCEIRA IDADE ALERTAS E RECOMENDAÇÕES

Mini ebook DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS NA TERCEIRA IDADE ALERTAS E RECOMENDAÇÕES Mini ebook DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS NA TERCEIRA IDADE ALERTAS E RECOMENDAÇÕES A manutenção da saúde ocular está diretamente relacionada com os exames de rotina realizados por um médico oftalmologista, em

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Diagnóstico Intervenção Vascular Não vascular CRANIO e FACE COLUNA VERTEBRAL TÉCNICAS Radiologia clássica Tomografia Computorizada

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

radiologia do TCE

radiologia do TCE WWW.cedav.com.br radiologia do TCE Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Densidade em UH Substancia HU Ar 1000 Gordura 100 to 50

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste, corte transversal. Imagem 02: TC de crânio, corte transversal, realizada cinco dias após

Leia mais

Estrutura e Função do Telencéfalo

Estrutura e Função do Telencéfalo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função do Telencéfalo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente.

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Sistema Nervoso Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Muitas funções dependem da vontade e muitas são inconscientes. Divisão Sistema Nervoso Central constituído

Leia mais

FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA PIRAMIDAL

FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA PIRAMIDAL FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA PIRAMIDAL Waldir Antonio Tognola Anatomia Origem, trajeto e destino. Trato corticospinal e corticonuclear. Via direta e via cruzada. Vias acessórias, trato reticulospinal (inibidor).

Leia mais

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS UNIDADE CLINICA AUTONOMA DE NEURORRADIOLOGIA SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA 8 de Novembro de 2012 a)aguda (< 6 semanas) b)subaguda (>6 semanas

Leia mais

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação 6. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES NO GLAUCOMA INTRODUÇÃO No Glaucoma de Ângulo Fechado (GAF) (estreito) existe predisposição ocular para o encerramento do ângulo da câmara anterior. Na crise, há dor intensa,

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA:. PRÉ-REQUISITO: Hematologia e Hemoterapia. GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Comissão de Residência Médica

Leia mais

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP DOR E CEFALEIA Profa. Dra. Fabíola Dach Divisão de Neurologia FMRP-USP Dor Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste.

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem 02: Detalhe de Ressonância Nuclear Magnética (RM)

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

Formação para Agentes de Desporto Novembro Ilda Maria Poças

Formação para Agentes de Desporto Novembro Ilda Maria Poças Novembro 2015 Ortoptista Prof. Coordenadora Especialista Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Sumário Campos visuais conceitos Campimetria - Objectivos - O Exame A Via Óptica Alterações do

Leia mais

Proteção Radiológica Infantil

Proteção Radiológica Infantil Proteção Radiológica Infantil Cartilha de recomendações de procedimentos médicos para exames radiológicos ACR Unimed do Brasil 2013-2017 Eudes de Freitas Aquino Presidente Orestes Barrozo Medeiros Pullin

Leia mais

Caso RM. Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti

Caso RM. Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti Caso RM Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti 04/10/12: Paciente masculino, 56 anos, com quadro de confusão mental a esclarecer. Suspeita de meningite. TC 04/10/12: sem alterações. Realizou

Leia mais

NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO DIENCÉFALO. Luiza da Silva Lopes

NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO DIENCÉFALO. Luiza da Silva Lopes NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO DIENCÉFALO Luiza da Silva Lopes DIENCÉFALO Com a grande expansão do córtex cerebral e seu consequente pregueamento, especialmente a partir do segundo trimestre do

Leia mais

Pubalgia do Atleta. Dr. Felipe Victora Wagner Radiologia Músculo-Esquelética

Pubalgia do Atleta. Dr. Felipe Victora Wagner Radiologia Músculo-Esquelética Pubalgia do Atleta Dr. Felipe Victora Wagner Radiologia Músculo-Esquelética Pubalgia do Atleta Epidemiologia Predomina em homens jovens praticantes de esportes Praticantes de esportes com aceleração abrupta,

Leia mais

Epilepsias Focais Não-Idiopáticas

Epilepsias Focais Não-Idiopáticas Epilepsias Focais Dr. Marcelo Heitor F. Mendes Serviço de Neurologia Hospital Universitário Pedro Ernesto Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Epilepsias Focais Não-Idiopáticas Epilepsia de

Leia mais

Dr Antonio Araujo. Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

Dr Antonio Araujo. Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês Dr Antonio Araujo Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês Apresentação clínica dos tumores em SNC Conhecimento básico sobre a classificação dos tumores em sistema nervoso central

Leia mais

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista apresentam Enxaqueca Crônica Rafael G. S. Watanabe Médico neurologista Introdução Cefaleia principais queixas na ABS; 75% queixa cefaleia enxaqueca; Das enxaquecas 1 a 5% enxaqueca crônica. Introdução

Leia mais