Os + Crescidos também gos tam de saber +

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1 Os + Crescidos também gos tam de saber + Compilação de textos da secção + crescidos da revista de Festa do Leite Mimosa Documento para Pais e Encarregados de Educação

2 Dar prioridade ao que é mais importante Como é grande (enorme!) este desafio de ajudar uma criança a crescer e a desenvolver-se bem em todas as suas dimensões! A vida é por vezes uma correria, nem sempre conseguimos trazer para o primeiro plano de prioridades aquilo que sabemos ser realmente importante, mas vale a pena ter presentes uma série de ideias que podem ajudar-nos a ter a atitude certa quando se trata de fazer escolhas... e educar. O que aqui apresentamos não são regras, mas sim ideias genéricas que cada pai/mãe ou encarregado(a) de educação poderá adaptar e pôr em prática, em função dos seus valores, do seu tempo, do seu estilo. 2.

3 Crescer bem em todas as dimensões Crescer bem não significa apenas crescer em altura. Significa também ser autónomo, ter amigos, gostar de aprender, ter a responsabilidade de saber comer e de saber escolher! Aqui ficam algumas ideias importantes sobre este crescimento que, desejamos, se faça em todas as dimensões. Do ponto de vista físico... A Infância é uma fase crucial para o crescimento e desenvolvimento das aptidões físicas. Ter uma vida activa é hoje considerado também uma das atitudes mais importantes em termos de prevenção de doençawe, sobretudo, em termos de prevenção da obesidade. Andar a pé o mais possível, de bicicleta, ir ao parque, sair de casa, jogar à bola... ajuda as crianças a manter o equilíbrio energético (e a não acumular calorias e logo, gordura), mas ajuda-as também a tornarem-se mais autónomas, desenvoltas do ponto de vista físico e até mais felizes! Do ponto de vista alimentar... Informação não nos falta e sabemos (quase de cor) as regras para uma alimentação saudável: fazer do leite, dos cereais, derivados e tubérculos a base energética da alimentação, ingerir frutas e produtos hortícolas em maiores quantidades, não exagerar nas gorduras... Depois, na prática, nem sempre conseguimos que toda a família siga estas regras. Mas tê-las presentes é já meio caminho andado, na hora de fazer as compras e cozinhar. Ensiná-las, explicá-las aos mais pequenos pode também ajudar a interiorizar o consumo de certos alimentos. Para os mais novos (e não só) há que não esquecer o consumo de leite, um alimento com elevada densidade nutricional, rico em proteínas de alto valor biológico e com cálcio fácil de assimilar pelo nosso organismo e crucial para o crescimento e desenvolvimento dos ossos. Devemos bebê-lo, diariamente e em todas as etapas da nossa vida. Agora, para as crianças (e também para os adultos) intolerantes à lactose existe o leite e o iogurte com 0% de lactose, permitindo assim que todos possam beneficiar da riqueza nutricional e de todo o sabor destes alimentos. Do ponto de vista intelectual... Esta é mais uma área com pano para mangas, como se costuma dizer. Só duas ou três ideias-chaves: ajude as suas crianças a ter uma auto-estima forte. Gostarem de si próprias, valorizarem aquilo que são e aquilo que sabem, pode ser a chave do sucesso da aprendizagem, a arma para resistirem às dificuldades futuras, o caminho para serem pessoas seguras, positivas, activas, realizadas. Outra chave: o respeito pela sua criatividade e pelas suas ideias. As crianças não são reizinhos, é certo. Têm também que ser contrariadas quando é preciso, mas possuem, como seres novos que são, o dom de olhar o mundo com olhos novos, de conseguir ter uma visão criativa e totalmente inesperada das coisas. Respeite-a, valorize-a, aproveite-a. Como última ideia: a importância do sentido crítico. O mundo é hoje um lugar complexo, cheio de estímulos, de informação, de mensagens tantas vezes contraditórias. Ajude as crianças a saberem caminhar, sem se perderem. Ensine-as a pôr em causa, a questionarem-se a si e às coisas que as cercam. o ponto de vista social... A criança precisa de socializar, de se integrar no meio social, de saber navegar por vários meios: o familiar, o escolar, o dos seus amigos (do bairro, por exemplo). Cada um destes espaços sociais proporciona descobertas e relações diferentes, exige também comportamentos diversos, dá origem a trocas e aprendizagens de muitos tipos. É todo este conjunto das pessoas que a envolvem, das descobertas que faz e das experiências que vive, que vai ajudar a construir cada criança, como ser humano completo. Completo e com direitos: direito a ter um nome, uma família, mas não só. Direito a estudar, a brincar, a não trabalhar. Direitos tão básicos, mas por vezes esquecidos! 3.

4 Bons Hábitos desde cedo Tal como todo o tipo de rotinas, desde a lavagem dos dentes, aos rituais relacionados com o sono e as horas de deitar, também os hábitos alimentares devem adquirir-se desde cedo. Quanto mais cedo melhor, porque um hábito é isso mesmo: algo que se faz de forma automática, integrando naturalmente o nosso quotidiano. Apresentamos aqui 5 bons hábitos que poderão dar algum trabalho a instituir, mas que depois pouparão dores de cabeça a toda a família. Apenas 5 para não complicar! Adquirir bons hábitos alimentares tem uma grande vantagem que não podemos ignorar: evita que mais tarde, quando surgem problemas de saúde específicos como carências nutricionais ou obesidade se tentem MUDAR hábitos já adquiridos. Como todos sabemos, mudar um hábito não é fácil: exige disciplina, racionalidade, esforço, às vezes até, muito sacrifício. Algo que, sobretudo quando falamos de crianças, se torna um problema... Por isso, os nutricionistas repetem tantas vezes este tema dos hábitos alimentares. Porque, uma vez adquiridos, deixa de ser necessário falar sobre eles. Então e o que são, afinal, bons hábitos alimentares? São escolhas, rotinas, pequenos gestos, através dos quais colocamos em prática as regras de uma alimentação saudável (completa, equilibrada e variada). Eis alguns desses hábitos: 4.

5 1. 4. Integrar os lacticínios na alimentação do dia-a-dia. Os lacticínios são excelentes alimentos, ainda mais para quem está a crescer. Constituem não apenas boas opções para o pequeno-almoço, mas também para o lanche e para os vários breaks ao longo do dia. O leite fornece de tudo um pouco: desde água para hidratar; vitaminas de grande valor, como a vitamina B12 que contribui para a protecção do organismo; proteínas, essenciais ao crescimento; e minerais como o cálcio para os ossos. Para as crianças e para si, o leite deve integrar a sua alimentação do dia-a-dia. 2. Deixar os alimentos doces ou muito salgados para as ocasiões especiais. Os alimentos muito doces, têm muita energia (o açúcar dá- -nos as chamadas calorias vazias, isto é, pura energia, sem nutrientes) e podem contribuir para a obesidade. Devem ser deixados para os dias de festa e ocasiões em que as crianças gastem mesmo muita energia. Os alimentos salgados, devido ao seu excesso em sal, também podem trazer problemas para a saúde (por exemplo cardiovascular). Para além disso, ambos, doces e salgados, são muitas vezes também alimentos ricos em gordura. Veja- -se o caso dos bolos, algumas bolachas, salgadinhos, batatas fritas e aperitivos... Um 2 em 1 nada desejável. 5. Fazer do arroz, massas, batatas e pão a base da alimentação. Seguir as proporções da Roda dos Alimentos e comer maior quantidade das grandes fatias (cereais e derivados e tubérculos, legumes e fruta) e menor quantidade das menores fatias (carne, peixe e ovos e gorduras e óleos). 3. Não esquecer MESMO os legumes e as frutas. Os legumes não devem ser aquele alimento que está num cantinho do prato só para enfeitar... Devem mesmo integrar as nossas refeições, sobre a forma de sopas, saladas ou simplesmente cozidos ou estufados. Maravilhosos. Se as crianças não gostam, habituam-se aos poucos. Não parta do princípio de que não vão gostar. Pense: se comerem desde pequeninos, se toda a família comer, é natural que gostem. Dividir os alimentos por várias refeições ao longo do dia. Ou seja não saltar refeições nem passar muitas horas sem comer. Os intervalos devem ser de 3,5 horas para evitar que cheguemos à hora da próxima refeição principal loucos de fome e com vontade de atacar as travessas... A repartição dos alimentos em várias refeições, já está provado, ajuda a prevenir a obesidade a médio e longo prazo. Porque evita os excessos e ajuda a manter os níveis de energia constantes. Os estudos também indicam que as pessoas que tomam um pequeno-almoço completo têm menos tendência para engordar. Porque começar o dia respondendo bem às necessidades do organismo, diminui a tendência para depenicar e comer muito nas refeições seguintes... 5.

6 Pequeno-almoço e lanches Refeições que não devem ser descuidadas. Temos tendência a considerar como refeições mais importantes o almoço e o jantar. Chamamos-lhes até refeições principais. No entanto, quer o pequeno-almoço, quer os lanches (a meio da manhã e da tarde) constituem momentos alimentares extremamente importantes: o primeiro quebra o jejum nocturno, repõe os níveis de hidratação do corpo e reabastece o nosso corpo de energia; os segundos conseguem que os níveis de energia se mantenham constantes e contribuem para que o almoço e o jantar sejam refeições mais equilibradas. Siga os nossos conselhos para a primeira refeição do dia e para os lanches entre refeições. Todos eles podem ser muito saudáveis e saborosos. Sabia que Os lanches contribuem para atingir as quantidades diárias recomendadas de vitaminas e minerais? Os lanches ajudam a manter os níveis de energia constantes ao longo do dia e, se forem saudáveis, como um copo de leite e uma peça de fruta são ricos em vitaminas e minerais. Sabia que O pequeno-almoço contribui para o sucesso escolar? A toma do pequeno-almoço ajuda a repor os níveis de energia, diminuídos depois de várias horas em jejum. Devemos ter em atenção que o jejum prolongado provoca uma diminuição dos níveis de açúcar no sangue que influencia negativamente a capacidade de atenção e concentração, tão importantes na escola. Lanches Cerca de 3 horas a 3 horas e meia após o pequeno-almoço deve fazer-se outra refeição. O horário escolar obriga a que as crianças tomem o pequeno-almoço muito cedo, por isso, é obrigatório o lanche a meio da manhã, que pode ser constituído por 1 ou 2 dos grupos de alimentos (lacticínios, cereais, fruta). Se a criança não tomou um pequeno-almoço completo, o lanche a meio da manhã deve ser reforçado. Cerca de 3 horas a 3 horas e meia após o almoço é essencial fazer o lanche a meio da tarde que pode ser constituído por 2 ou 3 grupos de alimentos (lacticínios, cereais, fruta). 6.

7 Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira - Iogurte Mimosa Polpa - Leite Mimosa Bem Essencial com Chocolate - Leite fermentado - Leite Mimosa Bem Essencial com Polpa de Morango - Leite Mimosa Bem Essencial meio gordo - 1 Tosta integral com queijo fresco - Pão pequeno com queijo - Pão pequeno com fiambre - 2 Bolachas sem creme - 3 Bolachas tipo Maria - Laranja - Maçã - Morangos - Pêra - Pêssego 7.

8 Não perca Os próximos conselhos na secção + Crescidos da Revista Festa do Leite Mimosa 5.aª edição Consulte Veja como fazer parte da Família Mimosa e descubra mais sobre: - Roteiros e ideias para passear em família - Menus infantis para aniversários ou piqueniques em família - Informações sobre a obesidade infantil e sobre a intolerância à lactose - Segurança infantil cuidados permanentes