RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Dimensões da qualidade ambiental em Uberlândia: Desenvolvimento espacial urbano e dinâmica do comércio e serviços. Projeto: Plano Diretor de Uberlândia: Subsídios para análise e acompanhamento Orientador: Prof. Dr. Fernando Garrefa Aluno(a): Aline Macedo Queiroz Número de Registro: APQ Instituições Parceiras: FAPEMIG (Fundação de Amparo à pesquisa de Graduação de Minas Gerais) e PROGRAD (Pró- Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Uberlândia) Uberlândia, Novembro de 2011

2 Faz-se um especial agradecimento à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, que possibilitou a concretização deste trabalho através de seu apoio.

3 Sumário 1. Dados de identificação Resumo Escopo Material e Métodos Cronograma Distribuição de carga horária semanal:... 3 I. Padrões de desenvolvimento urbano e meio ambiente natural Desenvolvimento físico da cidade de Uberlândia Vazios urbanos e meio ambiente natural Vetores de crescimento Densidade habitacional Modo de utilização dos recursos naturais Deslocamentos urbanos II. Dinâmica do Comércio e Serviços urbanos Distribuição espacial Imagem do Comércio III. Considerações finais Referências

4 1. Dados de identificação Bolsista: Aline Macedo Queiroz CPF: Número de Matrícula: 11011ARQ001 Orientador: Prof. Dr. Fernando Garrefa Nome do Projeto: Plano Diretor de Uberlândia: Subsídios para análise e acompanhamento Nome do Sub-projeto: Dimensões da qualidade ambiental em Uberlândia: Desenvolvimento espacial urbano e dinâmica do comércio e serviços. Instituição: Universidade Federal de Uberlândia Faculdade: Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design Curso: Arquitetura e Urbanismo 2. Resumo Esta pesquisa de Iniciação Científica tem como objetivo alimentar o banco de dados do projeto em que se insere, buscando fornecer ao aluno oportunidade de abertura de conhecimentos sobre as metodologias de pesquisa e ampliação de conhecimentos sobre o campo de estudos do urbanismo. Por outro lado, com a contribuição desta Iniciação científica os dados serão analisados (conjuntamente com o aluno participante) e irão enriquecer os debates após a instalação do Fórum Permanente de Debates sobre o Plano Diretor de Uberlândia. 3. Escopo Para o cumprimento dos objetivos do trabalho, o aluno trabalhará em duas dimensões do urbanismo a saber: a) Padrões de desenvolvimento urbano e meio ambiente natural. Analisar o desenvolvimento físico da cidade de Uberlândia em relação aos aspectos, evolução da mancha urbana; vetores de crescimento; vazios urbanos; setores e densidade habitacional e; modo de utilização dos recursos naturais. b) Dinâmica do Comércio e Serviços urbanos. Analisar a dinâmica e qualidade do comércio e serviços disponíveis em Uberlândia por meio dos 2

5 aspectos: distribuição espacial e formação de centros comerciais; Imagem do comércio. 4. Material e Métodos Para a execução deste referido trabalho científico a metodologia utilizada foi: a) Fundamentação teórica: aquisição de conhecimento sobre o assunto abordado de modo a embasar etapas posteriores. Para tal ação fez-se necessário um levantamento bibliográfico, seleção de leituras programadas e organização dos dados adquiridos; b) Seleção dos itens de qualidade ambiental a serem pesquisados; c) Coleta de dados sobre os aspectos: crescimento da cidade, população, distribuição de terras, produção, tratamento e reciclagem de resíduos, distribuição de água e energia, transporte, dinâmica e imagem comercial e de serviços de Uberlândia; d) Organização do material coletado; e) Análise dos resultados da pesquisa em conjunto com o orientador e elaboração do Relatório Final. 5. Cronograma Etapas de trabalho Organização de banco de dados georreferenciado Padrões de desenvolvimento urbano e meio ambiente natural Dinâmica do Comércio e Serviços urbanos Elaboração dos relatórios finais 6. Distribuição de carga horária semanal: Segunda: 11:30-13:30 e 19:00-20:00 3h Terça: 11:30-13:30, 14:00-16:00 e 19:00-20:00 5h Quarta: 11:30-13:30 e 19:00-20:00 3h Quinta: 11:30-13:30 e 19:00-20:00 3h Sexta: 11:30-13:30 e 14:00-18:00 6h 3

6 Dimensões da qualidade ambiental em Uberlândia: Desenvolvimento espacial urbano e dinâmica do comércio e serviços. Aline Macedo Queiroz Professor Orientador Dr. Fernando Garrefa Universidade Federal de Uberlândia - UFU alinemq222@gmail.com I. Padrões de desenvolvimento urbano e meio ambiente natural 1. Desenvolvimento físico da cidade de Uberlândia A história de Uberlândia tem início nas expedições dos bandeirantes, que chamaram a região do Triângulo Mineiro de Sertão da Farinha Podre (UBERLÂNDIA, 2012). A ocupação da região levou ao surgimento de um povoado às margens do Córrego São Pedro do Uberabinha, que acabou por ocupar a parte mais alta do terreno, onde em 1853 foi construída a Capela Curada, que mais tarde como Matriz, se configurou como centro da vila, de onde se irradiavam as ruas existentes. Na década de 40 a Matriz foi convertida em Estação Rodoviária, e no final da década de 70 em Biblioteca Municipal. Hoje, o largo da antiga Matriz é conhecido como Praça Cícero Macedo (FONSECA, 2007). 4

7 Figura 1: São Pedro de Uberabinha Fonte: Adaptado de SEPLAN, 1991 Nesse momento, o povoado já era dividido em parte alta e parte baixa. A primeira ocupada pela elite e a segunda, pelos menos favorecidos. Esta área ocupada é conhecida hoje como Bairro Fundinho. Em 1883, foram doadas terras à Igreja, que serviram para a criação do bairro popular Patrimônio de Nossa Senhora da Abadia, hoje conhecido somente como Patrimônio, localizado do outro lado do Córrego São Pedro. Em 1909 o cemitério foi transferido, dando lugar a atual Praça Clarimundo Carneiro, onde em 1914 foi construída a Câmara Municipal e em 1926, o Coreto. Este local se consolidou durante muito tempo como o centro cívico de Uberlândia. Em 1895, foi inaugurada a ferrovia, que tinha sua estação onde hoje se localiza a Praça Sérgio Pacheco. Os trilhos ocupavam a linearidade que hoje é a Av. João Naves de Ávila. A presença da ferrovia atraiu o crescimento à nordeste, de forma desenvolver 5

8 a malha urbana com um traçado xadrez, com a abertura de seis avenidas e ruas perpendiculares a elas. Figura 2: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Figura 3: Mapa da cidade de Fonte FONSECA, 2007 Em meio ao novo traçado, foi criada a Praça dos Bambus, que atualmente é a Praça Tubal Vilela. Aos poucos, o comércio que antes se localizava no Fundinho foi ocupando os arredores desta praça e a Avenida Afonso Pena. Nas décadas seguintes, o 6

9 deslocamento do comércio do centro histórico para o centro atual prosseguiu, e a Praça Tubal Vilela e as Avenidas Floriano Peixoto, Afonso Pena e João Pinheiro se consolidaram como o centro da cidade. Figura 4: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Em 1940, a área urbana compreendia o Centro e seus arredores, ainda sofrendo uma limitação espacial pela ferrovia, até que a partir de 1950 Uberlândia sofreu uma aceleração no seu crescimento, com a intervenção liberalista do Estado, abrindo portas para o capital estrangeiro e com a construção de Brasília, que acarretou na abertura de estradas ligando o centro-oeste ao centro-sul, passando por Uberlândia. Na década de 50 ocorreu a canalização do Córrego Cajubá, dando origem a atual Avenida Getúlio Vargas e abrindo portas para o crescimento ao norte da cidade. 7

10 Figura 5: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Durante a década de 60, a cidade cresceu nas direções leste, oeste e norte da cidade, devido às limitantes espaciais (rios, córregos, trilhos e rodovias) que ainda não tinham sido superadas. No final desta década foi canalizado o Córrego Tabocas, dando origem à atual Avenida Minervina Cândida de Oliveira, que é a marginal sul da BR (FONSECA, 2007) Figura 6: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) 8

11 No fim da década de 60 a ferrovia foi removida e instalada em outro ponto da cidade, e sua antiga linha passou a ser uma importante via de transito rápido, a atual Avenida João Naves de Ávila, permitindo o crescimento da cidade para as regiões leste, através da continuidade da malha viária e sudeste, ao longo da nova avenida. Se até a década de 70 as classes média e alta ocupavam as áreas centrais, e as periferias leste, oeste e norte eram local de moradia para as classes menos abastadas, a partir desse período Uberlândia começou a conhecer a periferia rica. Os Bairros Fundinho, Tabajaras e Lídice abrigavam as residências das classes privilegiadas, mas o crescimento demográfico e econômico demandava novas áreas de ocupação. A gestão municipal da época, percebendo a eminente demanda, realizou várias obras que permitiriam a ocupação da Zona Sul por esse público. No ano de 1971 as obras da canalização do Córrego São Pedro foram principiadas e em 1979 a Avenida Rondon Pacheco, pavimentada sobre o córrego canalizado, foi inaugurada. Também em 1971 foram realizadas algumas melhorias na via de ligação entre Centro e Clube Caça e Pesca, que posteriormente foi chamada de Nicomedes Alves dos Santos. Em 1971, começaram as obras de canalização do trecho que ia do Rio Uberabinha até a BR-050, num total de 5.300m de extensão, com o objetivo de permitir a abertura de uma nova avenida, a Avenida São Pedro, que passou a chamar-se Rondon Pacheco. Sua construção era justificada pela necessidade de urbanização e ocupação da zona sul da cidade, com amplas possibilidades de investimento por parte do mercado imobiliário. Essa obra foi, durante esses anos, a prioridade do governo municipal, sendo interrompida várias vezes até que, em 1979, a avenida recebeu sinalização e entrou em funcionamento. Se a parte norte da cidade já estava consolidada, todavia, a zona sul ainda seguia pouco ocupada. Em 1971, foram realizadas melhorias na avenida que, partindo do centro, cortava os novos bairros de classe alta da cidade, em direção ao Clube Caça e Pesca. Ela se converteria, posteriormente, na atual Avenida Nicomedes Alves dos Santos. Essa obra teve como principal objetivo criar uma via de acesso a essa região da cidade. (FONSECA, P. 112.) Então, em 1973 iniciou-se a ocupação da Zona Sul de Uberlândia pelas classes média e alta com o loteamento e ocupação do Bairro Altamira, que atualmente é parte do Bairro Integrado Tabajaras. Em 1979 o Bairro Morada da Colina foi inaugurado, o mesmo ano da inauguração da Av. Rondon Pacheco. 9

12 No final da década de 1970, foram construídos grandes conjuntos habitacionais, dos quais deve-se destacar o do Bairro Luizote de Freitas, do Bairro Santa Luzia e do Bairro Segismundo Pereira. Deve-se ainda destacar que no período entre 1970 e 1980 aconteceu o maior aumento populacional da história de Uberlândia, que passou de habitantes para habitantes. Deste modo, até o final da década de 70, a setorização social do crescimento da cidade se refletiu sobre a setorização do Centro. Ocorreu uma verticalização ao redor da praça Tubal Vilela, e esta parte do centro passou a abastecer a elite, enquanto os arredores da praça Sérgio Pacheco davam lugar à lojas populares. Figura 7: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Na década de 80 começaram a ser construídos condomínios de luxo verticais e horizontais. Os primeiros no Centro, compartilhando do mesmo espaço que as residências já existentes, os segundos predominantemente na Zona Sul, em regiões pouco acessíveis. Ainda assim, o centro continuou sendo o principal local de moradia das elites, trazendo para ele a devida manutenção. Nessa época, as ruas Goiás e Santos Dumont abrigavam as butiques mais sofisticadas da cidade. (FONSECA, P. 100). Também aconteceu a retirada dos trilhos da atual Avenida Monsenhor Eduardo, o que finalmente permitiu a ocupação da região. Mais tarde, foi implantado um corredor de ônibus, que permanece até os dias atuais. 10

13 A tomada da cidade pela globalização foi visível quando grandes supermercados (Makro e Pão-de-Açúcar) foram implantados na cidade, quando foi loteado o Bairro Jardim Karaíba, uma clara proposta de cidade jardim, e inaugurado o Ubershopping, que não obteve sucesso econômico na época, mas que hoje, com a ocupação residencial local e com a implantação de um famoso supermercado e uma universidade, voltou a ser freqüentado. (SANTOS, 2002) No fim da década de 80 foi loteado o Bairro Shopping Park, onde atualmente moram cidadãos de classes menos abastadas, e onde existem recentes Conjuntos Habitacionais. Ele se localiza junto à Avenida Nicomedes Alves dos Santos, contribuindo para a especulação na Zona Sul, pois ele foi implantado de modo a deixar um grande vazio urbano rico em infra-estrutura até os bairros de classe média alta próximos à Avenida Rondon Pacheco. A crescente ocupação da Zona Sul resultou na demanda por tráfego em seu acesso principal, o que levou ao alargamento da Avenida Nicomedes Alves dos Santos em 1987, e a sua duplicação em Destaca-se também que na década de 1980 a produção de conjuntos habitacionais prosseguiu, praticamente que ampliando os até já então loteados bairros de É importante frisar o loteamento do atual Bairro Mansour e de mais uma parte do Bairro Luizote de Freitas, além de partes do Bairro Granada, Laranjeiras e São Jorge. Figura 8: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) 11

14 Uma das principais mudanças da cidade aconteceu no ínicio da década de 1990: A construção do hipermercado Carrefour, do Center Shopping e da nova Câmara Municipal e Prefeitura. Fruto de um acordo entre os empreendimentos e o município, mais um córrego foi canalizado, o Córrego Jataí, sobre o qual foi aberta a atual Avenida Anselmo Alves dos Santos. Ao contrário do Ubershopping, o complexo Center Shopping e Carrefour foi um sucesso econômico, por se inserir na nova lógica do carro, dando acessos privilegiados ao automóvel. O conjunto do Carrefour, Centershopping, Centro de Convenções e Centro Administrativo terminou por criar um novo pólo de centralidade na cidade que, junto com os diversos pontos de comércio nos bairros, contribuiu para a diminuição da importância do centro. Aliado a isso, a Avenida Rondon Pacheco vem se convertendo em uma importante via, atraindo, cada vez mais, empresas ligadas ao setor de prestação de serviços (bares, restaurantes, hotéis, escritórios de várias empresas), beneficiadas, sobretudo, como veremos a seguir, pela proliferação de bairros de classe média e alta surgidos na zona sul e da construção do Centershopping. (FONSECA, P. 102) Na década de 1990, a expansão horizontal prosseguiu, assim como a verticalização da Região Central. Embora essa verticalização fosse destinada à população de alta renda, fatores como o fácil acesso pelo automóvel fez com que a Zona Sul continuasse sendo ocupada. Ao mesmo tempo, as lojas sofisticadas saíram do seu local tradicional e se mudaram para o Center Shopping. Essa transição, em conjunto com a construção do Terminal Central, que aumentou ainda mais a acessibilidade da população de baixa renda ao centro, induzindo a especialização deste em comércio popular. Em 1991 foi elaborado um plano de trânsito e transportes para Uberlândia, o Sistema Integrado de Transportes, que reconhecia a Av. Nicomedes Alves dos Santos como um Eixo Estrutural, por onde passariam várias linhas de ônibus. Isso trouxe para o plano diretor a possibilidade de se especificar o uso do solo nesses eixos. O diagnóstico apresentado no Plano de Trânsito apontava que a causa principal dos problemas detectados tinham origem legal e institucional, uma vez que a lei de zoneamento (Lei nº ) não considerou o sistema viário como um dos critérios fundamentais para a definição dos parâmetros de adensamento, o que possibilitava a localização quase indiscriminada das atividades geradoras de tráfego nas vias já totalmente saturadas. Apesar da Lei de Uso do Solo criar zonas específicas para as vias arteriais e coletoras, não estabelecia um 12

15 vínculo mais direto entre sistema viário e os parâmetros de uso e ocupação do solo. (FONSECA, P. 188) A superposição de alguns trechos de percursos das linhas criavam corredores de transporte coletivo, cujos principais eram as avenidas: Afonso Pena, Floriano Peixoto, Monsenhor Eduardo, Fernando Vilela, Marcos de Freitas, Getúlio Vargas, Sílvio Rugani, XV de Novembro, Bernardo Guimarães e João Naves de Ávila. Os principais corredores de acesso aos bairros eram as avenidas: Juscelino Kubitscheck, Afrânio Rodrigues, Nicomedes Alves dos Santos, Engenheiro Azeli, Segismundo Pereira e Rio Branco. (FONSECA, P. 191) Em 1997, o antigo edifício da Câmara Municipal passou a funcionar como o Museu Municipal. Então a Praça Clarimundo Carneiro mudou seu papel político para referência histórica. Em 1999 a UNITRI (Universidade do Triângulo) instalou seu novo campus nesta via, entre o Bairro Karaíba e o Shopping Park, consolidando a região como um pólo educacional, onde se instalaram posteriormente outras universidades, trazendo mais fluxo à via. Figura 9: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Em 2001 a Prefeitura Municipal de Uberlândia promoveu através do SEDUR (Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano) e do DMAE (Departamento de Água e Esgoto), a Oficina de Desenho Urbano: A Cidade no Cerrado, 13

16 onde dentre outros diagnósticos e propostas, foi constatada a vocação do Setor Sul da cidade para pólo educacional e tecnológico. A equipe além de constatar, especialmente na área central, a vocação de pólo educacional para o setor, também propõe que nesta área poderia se instalar um parque tecnológico, de modo a criar uma interface entre a produção e o conhecimento, a pesquisa e o desenvolvimento. A adequação do sítio neste setor mostra-se viável, na medida em que concentra centros universitários, com a possível instalação de outras instituições de ensino. (SANTOS, P. 76.) Figura 10: Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) Na última década, os processos de especulação imobiliária deram continuidade ao espalhamento urbano de Uberlândia. Os principais fatores de crescimento atuais são os programas habitacionais municipais e federais destinados à população de baixa renda, que são implantados, em sua maioria, às margens da cidade, assim como nas décadas de 70, 80 e 90; a produção contínua de condomínios fechados horizontais e a inserção no mundo globalizado, que trouxe para a cidade grandes empresas, como os hipermercados Atacadão, Extra, Walmart, a rede de supermercados Bretas, o Shopping Uberlândia e o Praça Shopping, além de grandes boutiques de luxo internacionais que se instalam nos Shoppings. Também tem se verificado com intensidade o processo de conversão imobiliária de equipamentos comerciais, a exemplo do que acontece com os shopping centers, têm sido edificados, especialmente após 2009 diversos conjuntos comerciais com características típicas dos shopping centers, tais como: aluguel das lojas, comodidades para o automóvel e gestão integrada. Com essa postura, parte do comércio 14

17 deixa de representar um equipamento espontâneo, regido por forças naturais de mercado e passa a fazer parte do rol dos produtos imobiliários, explorados por agentes de outros segmentos como o imobiliário e o financeiro em um processo que pode se tornar predatório e maléfico à cidade, embora por outro lado tenda a contribuir para um melhor atendimento e diversificação de escolhas para o consumidor. 15

18 Figura 11 Mancha urbana em Fonte: Adaptado de FONSECA (2007) e PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA (2012) 16

19 2. Vazios urbanos e meio ambiente natural Para melhor entendimento, explicita-se a divisão que o município fez da cidade em cinco setores censitários: Setor Norte, Setor Sul, Setor Leste, Setor Oeste e Setor Central. Setor Central Daniel Fonseca Osvaldo Resende Martins Bom Jesus Nossa Senhora Aparecida Brasil Cazeca Centro Fundinho Tabajaras Lídice Setor Oeste Jardim Holanda Jardim Canaã Panorama Jardim das Palmeiras Jardim Europa Planalto Chácaras Tubalina e Quartel Mansour Jaraguá 17

20 Luizote de Freitas Jardim Patrícia Dona Zulmira Guarani Tocantins Morada do Sol Taiaman Setor Norte São José Jardim Brasília Presidente Roosevelt Maravilha Pacaembu Santa Rosa Marta Helena Minas Gerais Residencial Gramado Distrito Industrial Setor Leste Santa Mônica Segismundo Pereira Alvorada Morumbi Tibery Custodio Pereira Umuarama 18

21 Aclimação Alto Umuarama Jardim Ipanema Morada dos Pássaros Mansões Aeroporto Setor Sul Shopping Park Laranjeiras São Jorge Granada Santa Luzia Pampulha Carajás Lagoinha Vigilato Pereira Saraiva Morada da Colina Jardim Karaíba Patrimônio (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA, 2012) 19

22 Figura 12 Setores Censitários (SEPLAN, 2010) Desde a década de 1970 Uberlândia teve seu crescimento associado à especulação imobiliária, onde se faz loteamentos longínquos, e, em benefício dos detentores das terras urbanas, é implantada infra-estrutura em toda a extensão de terra vazia, agregando ao proprietário, gratuitamente uma renda diferencial do solo urbano, principalmente considerando-se que a planta genérca de valores, que serve para balizar a cobrança do PTU está bastante desatualizada.. Nos últimos anos, os interesses dos especuladores foram atendidos, levando à incorporação crescente de terras rurais ao perímetro urbano por meio de sua ampliação. A incorporação de terras talvez mais significativa foi a que aconteceu na Zona Sul, na década de 70. Por isso, essa região, de todas as regiões da cidade, é a que tem maior porcentagem de terras vazias. Alguns desses vazios urbanos se configuram como conjuntos de terrenos particulares, que foram loteados, vendidos e que não foram ocupados, sendo muitos deles pertencentes a alguma grande empresa imobiliária que tem a intenção de lucrar com a valorização. Outros são pequenas glebas inseridas na malha urbana, geralmente ocupando um ou vários quarteirões, atrapalhando o desenvolvimento pontual de algumas áreas da cidade e aumentando seus gastos em infra-estrutura, e outros são grandes glebas não loteadas, resultantes da incorporação de terras rurais, que acabam por servir à produção de condomínios fechados, habitações de interesse social 20

23 periféricas, contribuindo no gasto com infra-estrutura e com a especulação imobiliária em sua conseqüência, e a grandes empreendimentos, como é o caso do atual complexo Shopping Uberlândia, Leroy Merlin e Walmart, Praça Shopping ou mesmo o pólo tecnológico que está a surgir. Dentre eles, é possível identificar através de imagens aéreas áreas arborizadas, que provavelmente são matas naturais, e áreas desmatadas. Seria interessante pensar a possibilidade de preservar as áreas que ainda possuem mata nativa do cerrado, pois ela é cada vez menos comum, tanto dentro do perímetro urbano quanto fora dele, e também com a finalidade de proporcionar um respiro na cidade, de modo a filtrar a poluição gerada, eliminando as ilhas de calor e aumentando a qualidade ambiental da cidade. A fim de permitir uma leitura gráfica dessa diferença, os vazios urbanos desmatados foram chamados de Vazios Especulativos e os arborizados de Vazios Ecológicos. Existem na cidade áreas de preservação parcial e permanente previstas no plano diretor, detalhadas na Lei Complementar Nº 525 de 14 de Abril de 2011, mapeadas no ANEXO I, o mapa de zoneamento. São elas a Zona de Preservação e Lazer (ZPL), que abrange os cursos d água do município e suas matas ciliares, e a Zona de Preservação Parcial (ZPP), existente apenas em um trecho adjacente ao Rio Uberabinha, próximo ao perímetro urbano, na Zona Sul. Embora o município coloque essas áreas como áreas de preservação, talvez por falta de ações educativas mais abrangentes e fiscalização, muitos córregos da cidade estão poluídos por lixo doméstico e entulho. Sobre as ações do município acerca da preservação de matas ciliares e cursos d água, destaca-se o trabalho realizado em um trecho do Rio Uberabinha, transformado em parque, e a despoluição das águas do mesmo. Além das áreas de preservação, existem Parques Municipais, com os objetivos de preservar a mata nativa, complementando-a se necessário, de conferir qualidade ambiental à cidade, minimizando localmente os impactos da ocupação, e de oferecer local de lazer e aprendizado para a população. São os Parques de Uberlândia dentro do perímetro urbano: Parque Natural Municipal do Óleo Parque Natural Municipal Victório Siquierolli Parque Municipal do Distrito Industrial Parque Municipal Luizote de Freitas Parque Municipal Mansour 21

24 Parque Municipal Santa Luzia Parque do Sabiá Parque Linear Rio Uberabinha 22

25 Figura 13: Mapa de Vazios Urbanos e Áreas de Preservação Fonte: UERLÂNDIA (2011), PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA (2012) e Google Earth 23

26 3. Vetores de crescimento É possível perceber que poucas mudanças aconteceram no setor Norte de Uberlândia desde Ao mesmo tempo, as regiões Leste e Sul vêm sendo ocupadas no mesmo período, e tendem a continuar dessa maneira. Ao estudar o crescimento de Uberlândia, percebe-se que o deslocamento das classes de alta renda teve início tardio, e que o destino da mesma têm sido claramente a Zona Sul, e seus equipamentos vêm sendo instalados na Avenida Nicomedes Alves dos Santos, o novo eixo comercial de Uberlândia, cuja ocupação comercial teve início no séc XXI. Já a população de baixa renda tende a se deslocar para o Setor Oeste, onde já existem bairros populares e onde foram construídos na última década vários conjuntos habitacionais, de várias iniciativas, e edifícios residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida. O eixo viário que se destaca como nova ocupação comercial eminente é a Avenida Getúlio Vargas, que já tem seu segmento central consolidado como eixo da saúde, mas que nos trechos a oeste do Rio Uberabinha, tem uma ocupação limitada a poucas lojas de materiais de construção, bares e lanchonetes. No setor Leste, o crescimento é mais lento do que no setor sul e oeste, mas novos bairros, condomínios e conjuntos do Minha Casa, Minha Vida se instalaram. Os grandes atrativos do setor são o Aeroporto e o Condomínio Mansões Aeroporto. O primeiro tem seu aspecto atrativo no sentido do comércio e da prestação de serviços, mas ao mesmo tempo a série de restrições construtivas existentes em seu entorno tornam a região menos interessante para o mercado imobiliário. Talvez por isso grandes glebas permaneceram praticamente inalteradas na divisão leste desde Atualmente, uma dessas glebas está prestes a dar lugar ao Praça Shopping, que se localiza em um ponto estratégico, próximo ao Parque do Sabiá, que teve sua importância cultural ampliada nos últimos anos, aos condomínios da Zona Leste e ao Aeroporto. 24

27 Figura 14: Vetores de Crescimento. Fonte: Adaptado de FONSECA,

28 4. Densidade habitacional É conhecido que Uberlândia cresceu de forma rarefeita, sendo a densidade geral do município baixa. Em 2010, a população urbana do município era de habitantes, e a área total era de 4.115,2km², ou seja, Ha. Dessa forma, a densidade demográfica do município é de 146,78hab/km², ou 1,46hab/ha. Foram calculadas as densidades habitacionais de cada bairro, e os resultados mostram uma diferença expressiva tanto entre bairros quanto se comparados à densidade da cidade, e a causa de maior ou menor população em determinados locais pode ser o tempo de ocupação, a classe social que os habita, os processos de especulação, ou a presença maior ou menor de comércio e prestação de serviços. Tabela 1: Densidade habitacional por bairro. Fonte: Adaptado de SEPLAN, 2010 Setor Norte Setor Sul Bairros População Área (Ha) Densidade (Hab/Ha) Presidente Roosevelt Jardim Brasília São José Marta Helena Maravilha Pacaembu Santa Rosa Residencial Gramado Nossa Senhora das Graças Minas Gerais Tubalina Cidade Jardim Nova Uberlândia Patrimônio Morada da Colina Vigilato Pereira Saraiva Lagoinha * 56 * Carajás * 71 * Pampulha * 125 * Jardim Karaíba Jardim Inconfidência * 234 * Santa Luzia Granada São Jorge Laranjeiras

29 Setor Leste Setor Oeste Setor Central Bairros População Área (Ha) Densidade (Hab/Ha) Ibiporã** Shopping Park + Bosque Karaíba Demais SUL Tibery Santa Mônica Segismundo Pereira Umuarama Custódio Pereira Alto Umuarama * 186 * Jardim Ipanema * 403 * Morada dos Pássaros * 112 * Mansões Aeroporto * 422 * Morumbi Residencial Integração** Demais LESTE Jaraguá Planalto Chác. Tubalina e Quartel Jardim das Palmeiras Jardim Canaã Panorama Jardim Holanda Mansour Jardim Europa Luizote de Freitas Jardim Patrícia Dona Zulmira Taiaman Guarani Tocantins Morada do Sol Fundinho Centro Lídice Cazeca Tabajaras Bom Jesus Martins Osvaldo Rezende Daniel Fonseca Nossa Senhora Brasil

30 Os bairros de Uberlândia têm densidades entre 1hab/hac e 87hab/hac, sendo que todos eles têm densidade maior que a geral da cidade, com exceção do bairro Morada do Sol e Ibiporã, o que revela que existem muitos espaços vazios na cidade. Figura 15: Densidade habitacional por bairro. Fonte: Adaptado de SEPLAN, 2010 É interessante destacar que o bairro mais denso é o Bairro Saraiva, seguido pelo Cazeca e Planalto, bairros que abrigam classe média e baixa, e que já tem algum tempo de ocupação, além de serem bem servidos pela prestação de serviços e troca de mercadorias. O Centro tem uma densidade habitacional mediana, e os conjuntos habitacionais atuais, uma densidade baixa. Observando a distribuição espacial dos bairros e sua densidade, é possível perceber que o Fundinho mantém um uso habitacional, proporcionado principalmente pela sua verticalização, e que o centro e sua área contígua vivem um êxodo habitacional, em que residências são abandonadas ou convertidas em estabelecimentos comerciais. Percebe-se também que bairros com fácil acesso à região central, mas que não são totalmente ocupados por lojas, salvo os eixos viários mantém densidades mais altas, e que a zona sul, que tem a maior porcentagem de lotes vagos, concentra também as menores densidades. 28

31 Figura 16: Mapa de densidade habitacional por bairro. Fonte: Adaptado de SEPLAN,

32 5. Modo de utilização dos recursos naturais Nessa pesquisa, foram reunidas informações acerca de alguns serviços urbanos básicos, como coleta de resíduos sólidos e reciclagem, coleta e tratamento de esgotos e distribuição de água e energia. Algumas informações foram encontradas disponíveis online, e outras foram obtidas através de questionários realizados pessoalmente nas diversas divisões de Serviços Urbanos, como o DMAE, a Divisão de Coleta e a própria Secretaria de Serviços Urbanos. A coleta de resíduos sólidos é feita de porta em porta, e a empresa responsável é a Limpebras. Em Uberlândia, o lixão a céu aberto foi eliminado em 1995, e a nova forma de deposição passou a ser o aterro sanitário. Em 2011 o primeiro aterro foi encerrado, e ao lado dele, foi cavado o segundo aterro, que tem vida útil de 20 anos. A empresa Limpebras tem 33 caminhões. Tomando-se como base o mês de Agosto de 2012, foram percorridos km durante mês, ou seja, os 33 caminhões percorrem aproximadamente 2.984,67km/dia e calculando-se uma média, cada um deles percorreria aproximadamente 90,5km/dia. A distância entre o centro urbano e o aterro sanitário é de aproximadamente 13 km. O município disponibiliza virtualmente alguns relatórios e bancos de dados, a partir dos quais foi possível verificar como foi o crescimento da produção de resíduos na cidade. Figura 17: Geração de resíduos sólidos (kg/hab/dia) anual. Fonte: Adaptado de SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS,

33 Tabela 2: Geração de resíduos sólidos. Fonte: Adaptado de SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS, 2012 Empresas (ton) Residuos sólidos urbanos (ton) AMBOS (ton) Média Diária Total anual Média Diária Per capta Total anual Kg/hab/dia TOTAL ANUAL Média diária , , , ,350 0, , , , , , ,620 0, , , , , , ,010 0, , , , , , ,440 0, , , , , , ,920 0, , , , , , ,100 0, , , , , , ,700 0, , , , , , ,630 0, , , , , , ,360 0, , , , , , ,380 0, , , , , , , , ,974 31

34 É perceptível que o crescimento de resíduos sólidos não acompanhou o crescimento populacional, que aumentou de 2001 a 2009 e teve uma queda populacional em 2010, enquanto a produção de resíduos caiu de 2001 a 2005 e desde então aumentou ininterruptamente até Figura 18: Crescimento populacional. Fonte: Adaptado de SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS, 2012 Existe na cidade a coleta seletiva, instaurada a pouco tempo, e por isso ainda atinge a poucos bairros, de forma a atender atualmente aproximadamente 35% da população. Os bairros atendidos são o Centro, Tibery, Dona Zulmira, Jardim Patrícia, Luizote, Mansour, Santa Mônica e Segismundo Pereira, Daniel Fonseca, Martins, Bom Jesus, Osvaldo Resende, Fundinho, Tabajaras, Finotti e Roosevelt. A coleta seletiva funciona de maneira semelhante à coleta de resíduos, mas o caminhão é caracterizado e sonorizado. 32

35 Figura 19: Coleta Seletiva. Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA,

36 de A quantidade de material coletado é grande, e verifica-se uma variação significativa de quantidade de recicláveis recolhidos em cada mês Tabela 3: Peso de materiais recicláveis coletados (Kg) Fonte: DIVISÃO DE COLETA, 2012 População % Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto TOTAL STA. MÔNICA/SEGISM , TIBERY , FUND./TABAJ , ROOSEVELT , LUIZ./D.ZULM./MANS./PATRÍCIA , CENTRO , DANIEL FONSECA , * * * * OSVALDO/MARTINS/BOM JESUS , HOSPITAL DIVERSOS MORADA DO SOL 486 0, BRASIL , APARECIDA , TOTAL , * Incluído com os Bairros Osvaldo/Martins/Bom Jesus 34

37 Figura 20: Quantidade de recicláveis coletados. Fonte: Adaptado de DIVISÃO DE COLETA, 2012 Além das coletas de resíduos e coleta seletiva, existem locais na cidade onde a população pode depositar materiais recicláveis, orgânicos resultantes de podas, móveis e entulho de construção civil, chamados Ecopontos. Quanto ao resíduo de construção civil, os Ecopontos recebem apenas resíduos domiciliares de até 1m³, e estes são utilizados no aterro sanitário, misturados à terra, para a compactação do lixo. O poder público não se responsabiliza pelos resíduos de construção civil das grandes empresas, que devem dar destino adequado aos seus resíduos. Tabela 4 fonte Divisão de coleta, 2012 COMPARATIVO SAÍDA DE ENTULHOS NOS ECOPONTOS 2012 (M³) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago TOTAL Ecoponto Luizote Ecoponto São Jorge 103,5 103,5 94, ,5 130, ,5 Ecoponto Santa Rosa , ,5 Ecoponto Guarani , , Ecoponto Roosevelt , ,5 652,5 697,5 778,5 5395,5 Ecoponto Daniel Fonseca , ,5 Ecoponto Morumbi Total Mensal 409, , ,5 1885,5 1993,5 2119, O município não tem uma usina de reciclagem própria, sendo o material coletado pelos caminhões encaminhado para as associações de catadores e recicladores, que fazem a triagem e comercializam o material com as empresas. 35

38 ARCA Associação dos Recicladores e Catadores Autônomos Rua Dolomita s/nº, Bairro Dona Zulmira Uberlândia-MG Telefone: (34) arcaudi@yahoo.com.br CORU Cooperativa de Recicladores de Uberlândia Rua Dolomita s/nº, Bairro Dona Zulmira Uberlândia-MG Telefone: (34) Celular: (34) coru.udi@hotmail.com ACOPPPMAR Associação de Coletores de Plásticos, Pet, PVC e outros Materiais Recicláveis Rua Antônio Carrijo nº 212, Bairro Roosevelt Uberlândia- MG Telefone: (34) / (34) Celular: (34) / (34) (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA, 2012) Sobre a coleta de esgoto, são produzidos aproximadamente L/dia, todo o esgoto coletado é tratado, e aproximadamente 99% do esgoto produzido em Uberlândia é coletado. Excetuam-se da coleta as áreas rurais e algumas chácaras longínquas, que possuem fossas. Sobre a distribuição de água, são produzidos m³/dia, e o índice de perda é de 29,7. Existem hoje ligações de água. Em 2010 a Cemig de Uberlândia produziu kWh e tinha consumidores. Atualmente, kWh são gastos em iluminação pública, incluindo-se os distritos. 6. Deslocamentos urbanos Em uma cidade cheia de vazios, o gasto energético com deslocamentos e a poluição oriunda dele são grandes. De 2001 a 2012, a proporção entre automóveis e habitantes cresceu de 1:3 (um automóvel para cada três habitantes) para 1:1 (um automóvel para cada habitante). Observa-se que tanto a quantidade de veículos quanto a 36

39 população aumentou até 2009, embora o ritmo de crescimento em quantidade de automóveis tenha sido maior, e nos anos seguintes, mesmo com uma diminuição de população, a frota veicular aumentou. Figura 21: Evolução da frota veicular. Fonte: BORGES, 2012 Deve-se observar que muitas famílias não possuem automóveis, ou seja, existe uma concentração de renda. Por isso a demanda por transporte público cresce em um ritmo ainda mais acelerado que a quantidade de veículos privados. Tabela 5: Evolução no numero de passagens de ônibus/mês. Fonte: BORGES, 2012 Passagens de ônibus/mês Ano Média mensal

40 Figura 22: Evolução no numero de passagens de ônibus/mês. Fonte: BORGES, 2012 O aumento de demanda apresenta sintomas, como a superlotação, e uma conseqüência, o aumento do número de automóveis. A Avenida Nicomedes Alves dos Santos, por exemplo, além de suportar a locomoção diária das classes de alta renda, a via consolida-se como eixo de transporte coletivo, como previsto no plano de transportes de O sistema viário e transporte público estão sobrecarregados pelo aumento significativo de passageiros causado pela implantação de conjuntos habitacionais no Bairro Shopping Park, pelo crescente número de estudantes das Universidades localizadas na Zona Sul e pelo aumento do número de trabalhadores na região, que agora conta com o Uberlândia Shopping, recém inaugurado, com galerias comerciais ao longo da via, um supermercado e um hipermercado. As cinco linhas de ônibus do transporte coletivo (A140, A141, A142, I341 e A331) que atendem à zona sul de Uberlândia tiveram um aumento de passageiros, entre agosto de 2011 e fevereiro deste ano. O aumento foi de 25,44% em relação aos passageiros que utilizavam os ônibus daquela região até agosto do ano passado. O crescimento do fluxo de passageiros nesse período é atribuído pela Prefeitura de Uberlândia à entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida no bairro Shopping Park, às demandas como as dos alunos de instituições de ensino superior e moradores e funcionários de condomínios fechados daquela região, além da implantação recente de um novo shopping center, que terá até 900 funcionários. (PACHECO, 2012) 38

41 Devido a essas problemáticas, aconteceu este ano a construção de um Viaduto sobre a Av. Rondon Pacheco, e a Prefeitura Municipal de Uberlândia pretende implantar um Terminal de Transporte Coletivo na Avenida Nicomedes Alves dos Santos. (UBERLÂNDIA, P68 e 75) O viaduto da avenida Nicomedes Alves dos Santos começou a ser construído em novembro do ano passado com previsão para ser entregue no segundo semestre de O investimento municipal de R$ 8,2 milhões contempla um complexo com tabuleiro de 225 metros de extensão, quatro pistas (sendo duas pistas por sentido de tráfego) e travessia de pedestres. O intuito é tornar o trânsito mais rápido, organizado e seguro, com redução no tempo de viagem, especialmente na ligação entre os setores sul e centro, o que também proporcionará economia de combustível e menor impacto para o meio ambiente explicou o secretário de Trânsito e Transportes, Divonei Gonçalves. (PREFEITURA DE UBERLÂNDIA, 2012) Em confirmação ao aumento da demanda, foi realizado um breve questionário por telefone à números residenciais aleatórios, atentando-se apenas à localização das residências. Foi questionado se o morador utiliza transporte público ou automóvel próprio; com que freqüência de desloca pela cidade e se o destino mais comum das viagens seria o Centro ou outro bairro. A maioria dos entrevistados respondeu que os moradores usam o transporte público, mesmo quando afirmaram possuir algum veículo. Muitos entrevistados responderam se locomover todos os dias, geralmente para o mesmo destino. Os destinos mais comuns foram o Centro e os Bairros Martins e Brasil. 39

42 Figura 23: Meios de transporte. Fonte: Autor. Figura 24:Freqüência do uso do transporte público. Fonte: Autor. 40

43 Figura 25: Destino dos deslocamentos. Fonte: Autor. II. Dinâmica do Comércio e Serviços urbanos 1. Distribuição espacial Foram desenvolvidos mapas do comércio, onde se evidencia onde as atividades comerciais mais significativas acontecem e quais suas especialidades. Para realizar este mapeamento, as diversas regiões da cidade foram visitadas, e para a classificação do comércio e serviço, foi utilizada a Lei Complementar nº 245 de 30 de novembro de O Anexo V da Lei 245, de Parcelamento e Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, documenta a Classificação dos Usos. Este documento foi utilizado no mapeamento das atividades comerciais e de prestação de serviços, de modo a promover paralelismo entre a linguagem utilizada no Plano Diretor de Uberlândia e a do presente estudo, garantindo eficácia do subsídio em futuras análises. Este projeto de Iniciação Científica contempla o uso comercial e de serviços, ou seja, apenas duas categorias de classificação no documento COMERCIAL (C) Comércio Varejista Local (C1) Comércio Varejista Diversificado (C2) Comércio Especial (C3) 3. - SERVIÇOS (S) 41

44 Serviços Locais (S1) Serviços Diversificados (S2) Serviços Especiais (S3) (UBERLÂNDIA, 2000) No desenrolar das atividades desta Iniciação Científica, o Plano Diretor da cidade foi alterado, sendo a nova lei de uso e ocupação do solo a Lei complementar nº 525 de 14 de abril de 2011, que segue a classificação do CNAE (Código Nacional de Atividades Econômicas - criado pelo IBGE/Receita Federal). Infelizmente não foi possível acompanhar a mudança, mas o modo como os dados foram coletados permite uma interpretação e atualização precisa das informações, de modo que a pesquisa não perde sua qualidade diante da inconsistência da legislação. A fim de proporcionar uma representação gráfica legível e de interpretação precisa, foram desenvolvidas uma legenda de formas e outra de cores. A legenda de formas se baseia na Classificação de Usos do Município, enquanto a legenda de cores foi elaborada na pesquisa, sendo que cada cor representa um ramo de atividade, podendo ser associada a qualquer uma das classes de serviço ou comércio. Figura 26: Legendas. Fonte: Adaptado de UBERLÂNDIA, 2000 Uma pizzaria, por exemplo, é classificada pelo município como um comércio varejista diversificado, e é, ao mesmo tempo, uma atividade alimentícia, sendo representada por um trapézio de cor alaranjada. Já um açougue pertence à classe comércio varejista local, e também é alimentício, sendo representado por um quadrado alaranjado. Deste modo, as diversas atividades encontradas na cidade são bem representadas graficamente, sendo a legenda a seguir resultante da junção entre legenda de formas (classificação de usos do município) e legenda de cores (temática): 42

45 Figura 27: Legenda. Fonte: Adaptado de UBERLÂNDIA,

46 As visitas técnicas à cidade e o mapeamento das impressões obtidas evidenciou que Uberlândia não tem grandes centros alternativos, se mantendo ainda muito ligada à região central, que por isso ainda não foi esquecida pelo poder público e pela população, apesar do êxodo habitacional crescente. Já nas áreas contíguas ao centro existe um uso misto, e o comércio e a prestação de serviços se expande a partir da região central em Eixos Especializados, coincidentes com os eixos estruturais em termos de transportes, que atraem determinadas atividades graças ao seu fluxo intenso e constante. Talvez devido ao espalhamento urbano de Uberlândia, causado principalmente pela especulação imobiliária, foram observados dois centros comerciais periféricos, com uma concentração e variedade tão grande de atividades que livra os moradores de deslocar-se pela cidade por grandes períodos. Estas atividades desligadas do centro principal não abastecem às elites, mas sim à população de baixa renda. Já reconhecidos pelo município, localizam-se em bairros consolidados e de densidade considerável que em sua criação eram conjuntos habitacionais extremamente afastados, que são o Bairro Luizote de Freitas e o encontro entre os Bairros Granada, São Jorge, Laranjeiras e Santa Luzia. É importante observar que todas as maneiras de ocupação comercial encontradas em Uberlândia estão intimamente ligadas aos eixos viários. No Centro, avenidas no sentido leste-oeste detêm os principais focos de troca, sendo as vias no sentido norte-sul menos movimentadas e menos ocupadas salvo os casos em que estas servem como via arterial. Nas áreas mistas próximas ao centro acontece o mesmo, e as perpendiculares às vias de comércio e fluxo são geralmente mais residenciais, ou mais utilizadas para escritórios e semelhantes. Os ditos centros secundários são na verdade uma ocupação comercial linear na principal via de um bairro denso e distante. Já os.shopping centers, que são uma forma de ocupação diferenciada, em que se reproduz o centro urbano em seu interior, têm uma ocupação comercial densa e específica concentrada em um ponto, mas localizada em vias de grande fluxo. Foi realizado um mapa que evidencia a densidade comercial da cidade, sem no entanto especificar quais as especialidades de cada segmento, e outro onde foram verificadas as tipologias dos eixos de comércio e serviços. 44

47 Figura 28: Locais de maior uso comercial. Fonte: Autor 45

48 Os locais de maior uso comercial são o Centro, suas áreas contíguas, como os Bairros Martins, Aparecida e Brasil, e os eixos comerciais especializados. Cada um foi visitado, mapeado e analisado individualmente. São eles: Av. Rondon Pacheco Av. João Naves de Ávila Av. Getúlio Vargas Av. Nicomedes Alves dos Santos R. Duque de Caxias Av. Segismundo Pereira Av. Belarmino Cotta Pacheco R. Ortízio Borges Av. José Fonseca Av. Seme Simão R. Raul Petrolino de Pádua Verifica-se que praticamente todos os eixos são ocupados prioritariamente pelo comércio popular, enquanto as lojas requintadas ocupam a Av. Nicomedes, a Av Rondon Pacheco, parte do Fundinho e os Shoppings. A região central se caracteriza pelo comercio popular, mas ainda assim é possível perceber que os produtos comercializados próximos à Praça Sérgio Pacheco são mais baratos e de baixa qualidade, enquanto que os produtos comercializados próximo à Praça Tubal Vilela, apesar de também baratos, são mais nobres do que os primeiros, o que evidencia uma herança dos processos históricos. As avenidas que ligam o Fundinho à Pç. Sergio Pacheco tiveram o início de sua ocupação como eixo comercial e assim permanecem na atualidade. Existem algumas aglomerações especializadas inseridas na malha ortogonal central, como pequenas lojas de roupas, acessórios e eletrônicos de baixa qualidade próximos ao Terminal Central; bancos na Av. Afonso Pena próximos à Praça Sérgio Pacheco; papelarias, lojas de calçados, acessórios e roupas próximas à Praça Tubal Vilela, nas avenidas Afonso Pena e Floriano Peixoto; eletrodomésticos na Av Afonso Pena, próximos à Pç. Tubal Vilela; laboratórios e drogarias próximas aos hospitais Santa Clara e Santa Catarina, nas avenidas Cipriano Del Fávero e João Pinheiro; universidades, e também nessas vias, cursos técnicos e profissionalizantes próximos ao terminal central, etc. 46

49 A maioria das ruas perpendiculares abriga lojas de comércio e serviços que exercem funções que necessitam de menos visibilidade, como estacionamentos e restaurantes. No Bairro Fundinho, a habitação persiste por meio dos edifícios residenciais verticais, enquanto os edifícios de gabarito mais baixo dão lugar a estabelecimentos comerciais, onde destacam-se as clínicas médicas e estéticas, escritórios, lojas de decoração, restaurantes e mercados. Nas áreas ao redor do centro, a morfologia de ocupação é semelhante, onde é possível encontrar prestação de serviços e comércio em todo o bairro, mas as ocupações mais intensas se dão nas vias principais. São os bairros da região central mais comerciais o Martins, Aparecida e Brasil. O Bairro Martins começou a ser formado antes da década de 40, e hoje é parte da chamada Zona Periférica do Centro (ZPC) (ALVES, 2011). Sedia o Terminal Rodoviário desde 1976, tem um uso misto em toda sua extensão e é cortado por vários Eixos Especializados que têm ligações de fluxo com o Centro. A degradação e o abandono são crescentes principalmente na região mais próxima à rodoviária. Os seus eixos especializados são as avenidas Vasconcelos Costa, Belo Horizonte e Fernando Vilela. Os Bairros Aparecida e Brasil começaram a ser ocupados antes da década de 40 e já estavam completamente loteados até Também fazem parte da ZPC (ALVES, 2011), e o uso comercial se dá principalmente nos eixos viários, que são nada mais que continuação dos eixos do Centro: Av. Cesário Alvim, Av Floriano Peixoto, Av Afonso Pena, Av. João Pinheiro e Av. Cipriano Del Fávero. O Centro e as áreas mistas ao seu redor vêm sendo alvo de muitos estudos tanto por parte de acadêmicos quanto por parte do poder público na busca por melhorias. Por isso, nessa pesquisa existe um maior aprofundamento de estudo nos eixos comerciais fora do centro e áreas mistas (Fundinho, o Bairro Martins, Aparecida e Brasil). Os eixos comerciais seguem os caminhos da hierarquia viária pela cidade, de modo que é possível identificar aqueles eixos que se expandem a partir do centro, outros que pertencem à regiões diversas mas que mantém ligação viária com os primeiros, e outros completamente avulsos, que são entendidos como Centros Secundários pelo Plano Diretor. 47

50 Figura 29: Eixos Comerciais. Fonte: Autor 48

51 Os Eixos Especializados que se expandem a partir da grande região central são: Av. Rondon Pacheco Av. João Naves de Ávila Av. Getúlio Vargas Av. Nicomedes Alves dos Santos R. Duque de Caxias Av. Rondon Pacheco A Av. Rondon Pacheco pode ser dividida em duas partes distintas levando-se em conta os tipos de atividades que são exercidas em cada trecho. Existe um segmento a oeste da Av. João Naves de Ávila e outro a leste da mesma. A primeira ainda pode ser segmentada em três partes, a partir das diferentes especialidades comerciais encontradas ao longo da via. O trecho mais próximo à Av. João Naves de Ávila caracteriza-se pela presença de estabelecimentos ligados à alimentação e lazer (restaurantes, pizzarias, etc), ligados a mobiliários de luxo e também ao comércio automotivo de alta qualidade. O trecho intermediário se especializa em atividades financeiras (bancos, contabilidade, investimentos, etc) e o terceiro, próximo ao Praia Clube, se especializa em educação, comércio de roupas finas e abriga um hipermercado e um supermercado. Em toda a via existem lojas de materiais de construção, mas em seu trecho a leste da Av João Naves de Ávila esta é a maior atividade existente, juntamente à serviços automobilísticos e hotelaria. No encontro entre a Av. Rondon Pacheco e Av. João Naves de Ávila se localiza o Center Shopping. 49

52 Figura 30: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. Rondon Pacheco. Fonte: Autor 50

53 Figura 31: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. Rondon Pacheco. Fonte: Autor 51

54 Av. João Naves de Ávila A Av. João Naves de Ávila também é dividia em dois trechos, sendo um central e denso, com atividades muito ligadas à atividade do centro e áreas mistas, e outra que se expande até a periferia. O segmento periférico, que tem seu início marcado pelo cruzamento com a Av. Rondon Pacheco, se especializa principalmente no setor da construção, mas no trecho que circunda o Bairro Saraiva, próximo à UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e ao Center Shopping, existe uma considerável atividade ligada a alimentação (restaurantes, bares, lanchonetes, etc). 52

55 Figura 32: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. João Naves de Ávila. Fonte: Autor 53

56 Av. Getúlio Vargas Em meio a diversas atividades, a especialidade da Av. Getúlio Vargas em seu segmento central é a saúde, uma provável influência da presença do Hospital Santa Catarina na via. Na área próxima à Av. Marcos de Freitas Costa, existem alguns pet shops e clínicas veterinárias, provavelmente porque a citada via se especializa também em serviços e venda de insumos e maquinário agropecuário. Na sua extremidade oeste, perto do Rio Uberabinha, os sinais de semelhança à sua configuração periférica aparecem: grandes terrenos vagos, algumas oficinas mecânicas e lava-jatos. 54

57 Figura 33: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. Getúlio Vargas. Fonte: Autor 55

58 Av. Nicomedes Alves dos Santos O curso do desenvolvimento da cidade fez com que a Av. Nicomedes Alves dos Santos seja composta por duas partes distintas, facilmente identificáveis. Uma é central, ao norte da Avenida Rondon Pacheco e a outra é uma via rápida periférica, de ocupação recente, baixa densidade e rodeada de vazios urbanos. No trecho central da Avenida Nicomedes são encontrados muitos consultórios médicos e empresas voltadas para finanças, em sua maioria ocupando antigas residências adaptadas. Já no trecho ao sul da Av. Rondon Pacheco encontram-se predominantemente galerias, empresas de design e consultórios médicos, construídas com esse fim e com alto investimento na aparência do estabelecimento. Em toda a Avenida existe a predominância de comércio e serviços de compra planejada, como escritórios, consultórios e galerias comerciais com vastos estacionamentos. No segmento central existe um número significativo de estabelecimentos prestadores de serviços ligados à saúde humana, como consultórios e laboratórios, além de escritórios de prestação de serviços técnico-profissionais em diversas áreas, como advocacia e arquitetura, seguradoras e escolas/academias privadas. Em contraposição, existem poucas lojas de compra por impulso, ou seja, embora o segmento central da via tenha um histórico de especulação imobiliária, o agente urbano de ação mais significativa é o comerciante independente. Já no segmento sul, de ocupação ainda rarefeita, chamam atenção um supermercado, as galerias comerciais e o Shopping Uberlândia, tornando visível que quem age no local é o empreendedor imobiliário. 56

59 Figura 34: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. Nicomedes Alves dos Santos. Fonte: Autor 57

60 Figura 35: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. Nicomedes Alves dos Santos. Fonte: Autor 58

61 R. Duque de Caxias A Rua Duque de Caxias é mais um caso de eixo comercial dividido. Ela não atravessa a Av. Rondon Pacheco em nível, mas o viaduto que a transpõe faz o papel segmentador. Esta via é um dos principais acessos da Zona Sul ao Centro e é rota do transporte público, por isso nela se instalaram as atividades de apoio aos moradores do bairro mais denso de Uberlândia, o Bairro Saraiva. Dessa forma, o trecho a sul da Av. Rondon Pacheco serve de apoio ao bairro, com atividades ligadas à alimentação, construção, oficinas mecânicas e beleza, enquanto o trecho a norte da mesma abriga atividades mais centrais, como estacionamentos, lojas de roupas, bancos, comercio de eletrodomésticos, restaurantes, etc. 59

62 Figura 36: Tipos de uso comercial nos Eixos R. Duque de Caxias. Fonte: Autor 60

63 Já os eixos mais afastados do centro, geralmente ligados à um bairro, mas que mantém ligação viária com os eixos ramificados a partir do centro são vias do Bairro Santa Mônica, que foi loteado na década de 60, e além de possuir um uso comercial rarefeito característico de um bairro residencial, possui três eixos paralelos parcialmente especializados. Av. Segismundo Pereira Av. Belarmino Cotta Pacheco R. Ortízio Borges Os três eixos têm em comum a enorme quantidade de salões de beleza e clínicas de estética, e os três também têm uma presença muito forte de atividades alimentícias. Ainda assim, cada uma tem sua peculiaridade e especialização. A Av. Segismundo Pereira, por exemplo, é o principal caminho percorrido pelos moradores dos bairros periféricos Morumbi, Celebridade, Segismundo Pereira, etc., e por isso parte da via é tomada por atividades ligadas à construção, enquanto a área próxima à Universidade Federal de Uberlândia é utilizada para atividades de apoio ao público universitário, como self-services, copiadoras e papelarias. Já as Av. Belarmino e Ortízio Borges, abrigam um grande número de lojas de insumos para prestadores de serviços, artigos para festas e drogarias. 61

64 Figura 37: Tipos de uso comercial nos Eixos B. Santa Mônica. Fonte: Autor 62

65 Figura 38: Tipos de uso comercial nos Eixos B. Santa Mônica. Fonte: Autor 63

66 Ocupações comerciais semelhantes, mas não tão significativas, foram encontradas também nos Bairros Tibery e Roosevelt: O Bairro Tibery é uma periferia da década de 60 localizada entre dois cursos d água que com o tempo foi valorizada. Na sua extremidade Leste foram observados galpões, pela proximidade com a rodovia. Já nas Avenidas Montreal e Benjamim Magalhães, e principalmente à volta da Praça Senador Camilo Chaves há um uso do solo comercial mais marcante do que em outros bairros da cidade. O Bairro Roosevelt também foi loteado aproximadamente na década de 60, e assim como o Tibery tem um uso do solo comercial marcante, concentrado em suas praças e avenidas que as ligam. Ambos não desenvolvem Centros Comerciais tão concentrados quanto os do Luizote e do São Jorge provavelmente por se localizarem relativamente próximos ao Centro. E os Eixos que são tratados pelo município como ditos Centros Secundários, que ocupam regiões periféricas desconexas dos outros eixos comerciais, são: Av. José Fonseca Av. Seme Simão R. Raul Petrolino de Pádua Essas regiões têm em comum sua relação com a cidade, bem como a data em que foram loteadas. Ambas fazem parte da periferia de Uberlândia e ambas foram instrumento de especulação imobiliária nas décadas de 70 a 90, por terem sido loteadas como conjuntos habitacionais (FONSECA, 2007) populares isolados do resto da cidade, de forma que a infra-estrutura implantada até a localidade valorizasse as áreas entre elas e o centro. Av. José Fonseca, Av. Seme Simão e R. Raul Petrolino de Pádua Os Bairros Luizote de Freitas e São Jorge foram conjuntos habitacionais das décadas de 1970 e 1980, e hoje são uns dos bairros mais densos de Uberlândia. A distância em relação ao centro e o grande período em que a mobilidade era reduzida para os moradores das periferias devido a baixa qualidade do transporte público são prováveis causas para o aparecimento de uma atividade comercial linear que não só atende ao bairro, como também reproduz as atividades centrais, permitindo aos moradores ficar grandes períodos sem ir ao Centro. 64

67 Figura 39: Tipos de uso comercial nos Eixos Av. José Fonseca e Silva. Fonte: Autor 65

68 Figura 40: Tipos de uso comercial nos Eixos B. São Jorge. Fonte: Autor 66

69 2. Imagem do Comércio A arquitetura comercial é influenciada mais pela escala e público alvo do que pelo tipo de atividade que ela abriga. Isso se dá principalmente pelo fato de os estabelecimentos sempre procurarem formas internas de fácil mudança e adaptação, o que faz com que a grande maioria se comporte como um galpão decorado, em que a intenção principal é chamar a atenção do consumidor. Por isso os eixos viários que apresentam mais fluxo também acabam por apresentar mais atividades comerciais, pois neles existe uma centralidade crucial para a vida no mercado. VARGAS (2001) define centralidade como local de encontro de fluxos de pessoas, mercadorias, veículos e informações, que reúne variadas atividades terciárias (comércio e serviços, cultura, lazer, educação, saúde, administração pública, turismo, etc.). Assim sendo, os três agentes urbanos podem ser definidos de acordo com sua relação com a centralidade. O pequeno comerciante independente, por exemplo, só existe se a centralidade existir, pois ele tira proveito do fluxo de pessoas para a venda de seus produtos. Já o grande comerciante varejista possui um grande negócio e um grande estabelecimento, que necessita da centralidade para existir, mas reproduz vida urbana internamente, além de ser muitas vezes indutor de urbanização. São exemplos as lojas de departamento, grands magasins, magasins populares, lojas de preço único e supermercados. O empreendedor imobiliário pelo contrário, é o responsável pela criação de centralidades, e são exemplos desse fenômeno as galerias comerciais e os shoppings. Ao mesmo tempo percebe-se que além da diferença de escala entre atividades proporcionadas pelos três agentes, existem arquiteturas mais ou menos requintadas, com aparência mais popular, mais barata e com aparência mais cara. Assim, o que torna as diferenciações explícitas não é a tipologia das atividades exercidas, mas a imagem comercial que os agentes urbanos assumem e disseminam. O comerciante tenta manter boa imagem/reputação através da imagem mental (marketing) e física (arquitetônica/decorativa). O ambiente do estabelecimento tem papel importante na lucratividade de uma empresa, uma vez que o caráter, humor, tom, atmosfera e localização da loja têm influência sobre o estímulo do interesse de compra. Um bom exemplo dessa influência são as vitrines. Segundo VARGAS (2001), as vitrines são uma amostra do que a loja tem a oferecer, e as diversas formas de exposição refletem em diversas interpretações. Mercadorias amontoadas, por exemplo, induzem à exploração em busca de produtos baratos, enquanto outras formas de exposição somadas a outros aspectos físicos podem indicar modernidade e sofisticação. 67

70 Tendo a cidade e a rua como meio de comunicação, VARGAS (2001, P.319) afirma que a publicidade pode ser realizada de três maneiras: pelas fachadas, pela arquitetura (usada como vitrine) e pela mídia externa (outdoors, informativos, etc.). A publicidade realizada através das fachadas acontece tipicamente quando um imóvel foi construído para outro fim e tem que ser adaptado. Nos estabelecimentos comerciais, existe a necessidade de se informar, geralmente através de placas, que atividade se desenvolve ali. Geralmente as fachadas são pintadas de cores fortes para destaque e são adicionados letreiros, faixas e cartazes. Isso acontece porque a arquitetura residencial não possui os signos que permitam identificação comercial, no que se refere à imagem do comércio sustentada culturalmente. Restrições legais em relação à densidade de uso e ocupação do solo em algumas áreas das cidades favorecem a sofisticação e diferenciação do uso comercial, que passa a usar a arquitetura como elemento de propaganda. Isso geralmente acontece em áreas sem ocupação prévia, onde os imóveis comerciais podem ser planejados e construídos especialmente para o uso que se dará, sem necessidade de reformas e adequações. A maior parte dos estabelecimentos comerciais de Uberlândia existem por iniciativa do pequeno comerciante independente, e sua publicidade se faz pela fachada, com placas, toldos de lona e cores fortes. Existem exemplos espalhados por toda a cidade. Os Eixos Especializados que se guiam por essa imagem são: R. Duque de Caxias Av. Segismundo Pereira Av. Belarmino Cotta Pacheco R. Ortízio Borges Av. José Fonseca Av. Seme Simão R. Raul Petrolino de Pádua 68

71 Figura 41: Exemplo de publicidade na fachada Av. João Pinheiro, Centro. Fonte: Autor. Figura 42: Exemplo de publicidade na fachada Av. José Fonseca e Silva. Fonte: Google Earth 69

72 Figura 43: Exemplo de publicidade na fachada Av. Seme Simão. Fonte: Google Earth Nas Avenidas Rondon Pacheco e Nicomedes Alves dos Santos predominam os estabelecimentos que têm sua arquitetura como vitrine, produzidas pelo empreendedor imobiliário. Já nas Avenidas João Naves de Ávila e Getúlio Vargas, existe uma mistura de intenções e estéticas, algumas de grande porte, outras menores, como no centro, algumas de caráter mais popular e outras que são mais refinadas. No centro e em alguns eixos é possível perceber a ação do grande comerciante varejista, através de lojas de departamentos e supermercados. Figura 44: Exemplo de arquitetura como vitrine Hotel San Diego, Av. Rondon Pacheco. Fonte: Google Earth 70

73 Figura 45: Exemplo de arquitetura como vitrine Center Shopping, Av. Rondon Pacheco. Fonte: Google Earth Figura 46: Exemplo de arquitetura como vitrine em adaptação para uso comercial Bairro Fundinho. Fonte: Autor. 71

74 Figura 47: Exemplo de ação do grande comerciante varejista Hipermercado Extra, Av. Rondon Pacheco. Fonte: Google Earth De todos os Eixos Especializados estudados, o que melhor serve a esse estudo é a Av. Nicomedes Alves dos Santos, pois em sua arquitetura comercial, existem amostras de várias tipologias arquitetônicas e ações dos agentes. Na parte mais centralizada, próxima à Praça Clarimundo Carneiro, a arquitetura comercial de adaptações e fachadas acontece em dois quarteirões, aproximadamente. Figura 48 Exemplo de típica publicidade de fachada na Av. Nicomedes Alves dos Santos. Fonte: Autor. Sabendo-se que a área de declive ao norte da Av. Rondon Pacheco foi durante muito tempo local de moradia das classes mais abastadas e portanto local de lotes de dimensões generosas e edificações sofisticadas, é possível perceber que os estabelecimentos que usam a arquitetura como vitrine existentes ali são também fruto 72

75 de reformas e adequações, permeados por alguns exemplares de publicidade pela fachada e sua cor, mas em grandes dimensões. Figura 49 Exemplo de arquitetura como vitrine em adaptação para uso comercial. Fonte: Autor. Figura 50 Exemplos de publicidade pela fachada e arquitetura como vitrine. Fonte: Autor. 73

76 Figura 51 Exemplos de publicidade na fachada. Fonte: Autor. Já na parte sul da via, de ocupação recente, vê-se estabelecimentos construídos exclusivamente para o fim comercial, em que galerias e escritórios abusam da sofisticação arquitetônica, constituindo exemplos genuínos de arquitetura como vitrine. Figura 52 Exemplo de Arquitetura como vitrine. Fonte: Autor. 74

77 Figura 53: Exemplo da ação do empreendedor imobiliário Shopping Uberlândia. Fonte: Autor. III. Considerações finais Uma síntese conclusiva dos estudos, aponta para os seguintes aspectos que merecem atenção tanto na discussão/ revisão do Plano Diretor de Uberlândia, quanto na elaboração de políticas públicas e projetos: O modelo de desenvolvimento físico de Uberlândia foi desde o princípio disperso, permitindo por um lado grande espraiamento da mancha urbana e por lado baixas densidades em processo semelhante ao de diversas outras cidades brasileiras. Nota-se que o Plano Diretor de 2006 possui mecanismos para a contenção desse processo, notadamente aqueles relacionados à aplicação dos instrumentos do Estatuo da Cidade. No entanto, após 6 anos de sua implantação, nenhuma das medidas foram tomadas, mantendo-se portanto o modelo d crescimento disperso. Tal modelo traz consigo uma lógica que agrega intensa especulação imobiliária, materializada na forma de grandes vazios urbanos, bem como grande quantidade de lotes vagos, o que faz com que se dificulta a produção de moradia bem localizada. Associada ao processo, a ampliação dos deslocamentos necessários ao trabalho, moradia e lazer traz além de maiores emissões de gases a atmosfera, menor integração social, tempos de deslocamento significativamente maiores e, portanto menor possibilidade de lazer para a população. O 75

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