ANÁLISE DO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS

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1 ANÁLISE DO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS PAULO MARCELO DE SOUZA; HENRIQUE TOMÉ DA COSTA MATA; KÁTIA RODRIGUES DE SOUSA PONCIANO; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO- UENF CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ - BRASIL psouza@uenf.br PÔSTER POLÍTICAS SETORIAIS E MACROECONÔMICAS Análise do cresciento da produção agrícola da região Norte Fluinense nas últias três décadas Resuo: Co esta pesquisa, buscou-se avaliar as transforações ocorridas no perfil da produção agrícola da região Norte Fluinense, nas últias três décadas. Os resultados evidenciara que alguns dos produtos tradicionais da região, coo ilho, arroz, café, andioca, feijão e banana, perdera iportância para a produção de cana-de-açúcar. O cresciento da fruticultura, que ve sendo apontada coo ua alternativa para a região, foi tabé constatado, principalente para os produtos abacaxi, coco, goiaba e aracujá. Concluiu-se, ainda, que as alterações no perfil da produção agrícola, ocorridas na região, não pode ser explicadas unicaente pela análise das condições de ercado dos produtos. Os subsídios concedidos a esse setor, as características de sua produção e a tradição de séculos de cultivo são fatores que ajuda a explicar sua expansão ou peranência diante das condições apresentadas nas últias décadas. Palavras-chave: cana-de-açúcar, subsídios, shift-share, Proálcool, ercado. 1. INTRODUÇÃO A partir da segunda etade da década de sessenta, foi adotada a estratégia da odernização de odernização da agricultura que, inserida nu contexto de priorização do cresciento industrial, deveria increentar sua base tecnológica para atender às exigências ipostas pelo setor urbano-industrial. Para ipleentar esse projeto, foi ipleentado u conjunto aplo de instruentos de política, coo o crédito rural subsidiado, a política de preços ínios, o seguro agrícola, os prograas de pesquisa agronôica e extensão rural, os prograas especiais de desenvolviento, entre outros. E decorrência de fatores intrínsecos à odernização tecnológica e, principalente, por efeito das instituições e políticas que a proovera, o avanço do processo de odernização agrícola esteve associado a várias udanças estruturais e sociais no setor agrícola, coo a 1

2 aceleração do êxodo rural, o auento na concentração da distribuição da posse da terra e da renda, a alteração no perfil da força de trabalho agrícola, dentre outras. As udanças ocorridas na produção agrícola, co a expansão acelerada do cultivo de deterinados produtos, orente exportáveis, e detriento da produção de alientos voltados para o ercado interno, é ua dessas conseqüências. Esse padrão de cresciento viesado e favor dos produtos de exportação foi destacado por Hoe de Melo (1980a, 1980b) e Hoe de Melo et al. (1988). Para esses autores, contribuiu para esse desequilíbrio a presença, no final da década de 60, de preços internacionais elevados e taxa de câbio favorável (inidesvalorizações cabiais). Alé disso, a pesquisa agropecuária, ao priar pelo desenvolviento de inovações tecnológicas para as culturas de exportação, deixou e segundo plano as culturas doésticas. Coo destacado por Rezende (1983), alé de enos sujeitos aos riscos de flutuações dos preços proovidas por políticas internas, as culturas de exportação tivera ainda aior contribuição da pesquisa agrícola, a qual resultou nu auento de produtividade e redução das variações nas taxas de retorno. No caso específico da cana-de-açúcar, sua expansão foi proovida tabé pelos estíulos do Prograa Nacional do Álcool - PROÁLCOOL, criado e novebro de 1975, que concedeu pesados subsídios ao processo agrícola e industrial envolvidos na produção de álcool de cana (Brandão, 1988). Esse desequilíbrio ocorreu co particular intensidade no estado do Rio de Janeiro, coo deonstrado por Souza e Lia (2003). No período de 1975 e 1985, a agricultura do estado passou por u processo arcante de alteração no perfil de sua produção, co a expansão da área cultivada co café e, principalente, co cana-de-açúcar, que avançara sobre áreas antes dedicadas ao cultivo de arroz, banana, andioca e ilho. Nesse cenário, o Norte Fluinense se destaca coo região principal das alterações ocorridas no estado, e particular por ser sua agricultura baseada no cultivo da cana-deaçúcar, produto sobre o qual incidira várias políticas no período. No contexto do processo de odernização agrícola, deu-se a expansão e a odernização do setor sucroalcooleiro da região, apoiadas e vultosa soa de recursos financeiros, disponibilizados através do Instituto do Açúcar do Álcool-IAA e de prograas coo o Plano de Racionalização da Indústria Açucareira e do PROÁLCOOL. Alguas das conseqüências dessa expansão fora a eliinação de lavouras de subsistência e culturas tradicionais, coo a andioca, e o cresciento do contingente de trabalhadores teporários, desalojados do eio rural, trabalhando se vínculos epregatícios e e condições precárias (Cruz, 2004). Nas últias décadas, essa atividade ve perdendo dinaiso, e razão, segundo Azevedo (2004), dos efeitos dos planos econôicos, de dívidas e dólar assuidas no processo de odernização das firas, agravadas pela desvalorização da oeda nacional, alé dos custos elevados e da baixa produtividade associada ao déficit hídrico regional, que iplica desvantagens nu contexto de acirraento da copetição co outras regiões. Alé disso, soa-se a esses eventos a extinção do IAA, na década de noventa, e a redução dos estíulos propiciados pelo PROÁLCOOL que, concebido nu contexto de alta do petróleo, decorrente dos choques de 1973 e 1979, perdeu iportância a partir de eados dos anos 80, já nu cenário de crise fiscal, aceleração inflacionária e redução dos preços do petróleo, no qual os pesados subsídios até então concedidos às unidades produtores tornara-se inviáveis. Diante desse conjunto de eventos, é esperado que o perfil da produção agrícola da região Norte Fluinense tenha sofrido grandes alterações no período, cuja análise é o principal objetivo do presente estudo. Procura-se descrever essas alterações, buscando interpretá-las à luz das udanças no ercado dos produtos e das políticas agrícolas, e 2

3 extrair alguas inferências acerca do efeito dessas udanças sobre a econoia agrícola regional. 2. OBJETIVOS Objetivou-se, neste trabalho, analisar as udanças ocorridas na coposição da produção agrícola da região Norte Fluinense, no período de 1970 a 2000, buscando apreender a iportância do processo de substituição de culturas. Ebora vários fatores possa ter atuado na prooção destas udanças, a análise procura explicá-las pelas diferenças nas condições de preços recebidos, seja e teros de valor, seja e teros do padrão de instabilidade apresentado pelos esos ao longo do período analisado. 3. METODOLOGIA Para a análise das alterações na coposição da produção agrícola, pretende-se epregar o odelo shift-share, na fora proposta por Yokoyaa et al. (1989). Esta etodologia possibilita investigar as fontes de cresciento da produção, ediante a decoposição deste cresciento e: efeito área, decorrente das variações na área cultivada; efeito rendiento, advindo de variações no rendiento das atividades; e efeito localização geográfica, originado por alterações na localização da produção, associadas ao cresciento da participação de deterinada região na oferta do produto e detriento de outras. Alé disso, perite que o efeito área possa ser decoposto nos efeitos escala e substituição, a partir dos quais se pode aquilatar e que edida a variação na área ocupada co cada produto se deve à alteração na área total ou devido à substituição de ua atividade por outra. A descrição deste odelo é feita a seguir Decoposição da variação da produção nos efeitos área, rendiento e localização geográfica Considerando-se u estudo envolvendo n produtos e unicípios de ua dada região, a produção total do j-ésio produto (total da região), no instante inicial da análise, t=0, é dada por: Qj0 Aij0Rij0 ij0 Aj R 0 ij0 i1 i1 (1) e que: Q j = produção total do j-ésio produto, e que j= 1, 2,..., n; A ij = área cultivada do j-ésio produto, na área do i-ésio unicípio, e que i = 1, 2,...; A j = área total cultivada co o j-ésio produto; R ij = rendiento do j-ésio produto, no i-ésio unicípio; ij = participação do j-ésio produto no i-ésio unicípio. De odo seelhante, a produção total do j-ésio produto, no tepo t=t, é dada por: Q Ai Ri i A Ri i1 i1 (2) Supondo que apenas a área total do produto se odificasse entre os instantes t=0 e t=t, a produção total de j neste últio período seria obtida por: A Q ij 0 A Rij 0 i1 (3) Se, alé da área total ocupada co o produto j, tabé o rendiento se alterasse e cada unicípio, a produção final seria: 3

4 AR, Q ij 0 A Ri i1 (4) Finalente, se a distribuição geográfica da área cultivada ( ij ) tabé sofresse odificação, resulta que a produção total seria obtida por: AR,, Q i A Ri Q i1 (5) A udança total observada na produção do j-ésio produto, no intervalo de tepo copreendido entre os períodos t=0 e t=t, será: Q Q A R A R j0 i i1 i ij0 i1 ou, escrito de outra fora: A AR, A AR, Q Q ( Q Q ) ( Q Q ) ( Q Q ) e que: j0 j0 Q Q var iação total na produção do j ésio produto entre o período t e t T; j0 0 A Q Q efeito área j0 ; AR, A Q Q efeito ren di ento; Q Q jt A, R efeito localização geográfica Pela observação das equações (4) e (5), pode-se constatar que o efeito localização geográfica (ELG) é dado por: ELG i A Ri ij0 A Ri A ( i Ri ij0ri ) i1 i1 i1 i1 (8) Ua vez que a expressão no interior dos parênteses consiste e ua diferença entre duas édias ponderadas dos rendientos, no tepo T, do produto j no unicípio i (R i ), cujos pesos são as respectivas participações geográficas do produto ( ijt ), resulta que o efeito localização geográfica será positivo quando se verificar u auento na participação do produto nos unicípio e que ele apresenta o aior rendiento no período T. No intento de se apresentar os resultados dos diversos efeitos explicativos e taxas anuais de cresciento, utiliza-se a etodologia proposta por Igreja (1987), citado por Yokoyaa et al. (1989). Assi, toando a expressão (7) e ultiplicando-a pela expressão: 1 ( Q Q ) te-se: j0 ij0 A AR, A AR, ( Q Qj0 ) ( Q Q ) ( Q Q ) 1 ( Q Q ) ( Q Q ) ( Q Q ) (6) (7) j0 j0 j 0 (9) Multiplicando abos os lados da identidade (9) pela taxa anual édia de variação na produção da j-ésia cultura (r), obté-se: A AR, A AR, ( Q Qj0 ) r Q Q r ( Q Q ) ( Q Q ) r r ( j0) ( Q Qj0) ( Q Qj0 ) (10) 4

5 e que r é a taxa anual édia de variação na produção do j-ésio produto, e percentage ao ano, e cuja expressão é a seguinte. Q r ( T 1) 100 Q j0 (11) Retoando a equação (10), observa-se que a taxa anual de variação na produção de j é coposta dos seguintes efeitos: A ( Q Qj 0) r efeito área ( EA ), exp resso e percentage de cresciento do j ésio produto ao ano ; ( Q Qj 0) AR, A ( Q Q ) r efeito ren di ento( ER), exp resso e percentage ao ano; ( Q Q ) j0 AR, ( Q Q ) r efeito localização geográfica( ELG), exp resso e percentage ao ano. ( Q Q ) j Decoposição do efeito área e efeitos escala e substituição A variação da área total ocupada por u produto j qualquer, ocorrida no intervalo de tepo copreendido entre t=0 e t=t, pode ser representada pela expressão: A - A j0 (12) a qual, por sua vez, pode ser escrita de outra fora, do que resulta na decoposição do efeito área e dois efeitos: A -A j0 = (A j0 - A j0 )+(A -A j0 ) (13) E que: (A j0 - A j0 ) = Efeito escala, expresso e hectares; (A -A j0 ) = Efeito substituição, expresso e hectares. E (13), é o coeficiente que ede a odificação na área total cultivada (AT) co todos os produtos considerados na análise (diensão do sistea) entre os períodos inicial (t=0) e final (t=t), sendo ele obtido por: = AT T /AT 0 (14) O efeito substituição perite observar o coportaento da participação do produto dentro do sistea, sendo ele negativo no caso da ocorrência de queda na participação do produto considerado, apresentando-se positivo e situação oposta. Ua vez que no sistea de produção soente se verifica o efeito escala, a soa dos efeitos substituição deve ser nula, ou seja: n (A j1 A j 0 ) Variáveis e fonte de dados As inforações relativas à produção e à área colhida dos produtos fora obtidas de dados publicados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FIBGE, constantes dos Censos Agropecuários de 1970, 1975, 1980, 1985 e 1995/96, e do Sistea IBGE de Recuperação Autoática SIDRA. Quanto aos preços dos produtos, fora epregados os índices de preços recebidos fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas. A escolha das atividades a sere analisadas baseou-se, principalente, na iportância relativa de cada produto na área total ocupada co culturas peranentes e teporárias. Co esse procediento, fora escolhidas as culturas: abacaxi, arroz, banana, batata-doce, café, cana-de-açúcar, coco, feijão, goiaba, laranja, lião, andioca, anga, (15) 5

6 aracujá, ilho, tangerina e toate. Toando a édia do período considerado na análise, as atividades citadas responde, conjuntaente, por cerca de 80% do total da área ocupada co culturas na região Norte Fluinense. É iportante destacar ainda que, dentre essas culturas, a cana-de-açúcar representa, isoladaente, quase 67% da área total. Pode-se concluir ainda que cerca de 80% da área total de culturas é dedicada ao cultivo de apenas seis produtos: o ilho, o arroz, a andioca, a banana e o feijão, alé da cana-de-açúcar. Há que se considerar ainda a iportância assuida pela pecuária bovina, de caráter extensivo, que iplica na predoinância de pastagens, naturais e plantadas, no sistea produtivo da região. Se for considerada coo estiativa razoável da área destinada a atividades agropecuárias a área total cultivada co as culturas peranentes e teporárias ais a área ocupada co pastagens, pode-se concluir que essa últia finalidade representa cerca de 70% da área total do sistea da região, segundo inforações dos Censos Agropecuários. Poré, dada a etodologia epregada na análise, a inclusão de ua atividade co taanha predoinância no total do sistea tenderia a ascarar os resultados e, alé disso, há dificuldades relativas à ensuração dos rendientos para a pecuária bovina. Por essa razão, a área co pastagens não será incluída no sistea analisado pelo odelo shift-share, as suas alterações no período serão consideradas à parte, visto a iportância da pecuária na região. 4. Resultados e discussão 4.1. Mudanças na área colhida e na produção Período A Tabela 1 exibe, para o período , a variação da área colhida co os produtos selecionados, be coo os resultados de sua decoposição nos efeitos escala e substituição. Neste período, ocorreu expansão do sistea produtivo e, portanto, o efeito escala foi positivo, resultando na incorporação de cerca de ha de novas áreas ao cultivo das atividades consideradas. E decorrência disso, apenas os produtos que fora substituídos por outras culturas, perdendo área e ontante superior ao increento propiciado pela apliação do sistea, sofrera redução na área colhida 1. Esse é o caso de arroz, banana, café, andioca e ilho, que experientara redução na área colhida no decorrer do período, perdendo espaço para outros produtos no sistea. Quando se considera a proporção co que cada u dos produtos analisados participa na área perutada entre culturas, cedendo ou toando espaço de outras, verifica-se que a área perdida por essas culturas foi incorporada quase que totalente ao cultivo da cana-deaçúcar, que passou a ser desenvolvido e ais de 90% da área subtraída às culturas de arroz, banana, café, andioca e ilho. Nesse período, houve ainda redução da área total ocupada co pastagens, que, de ha e 1970, reduziu-se a cerca de ha e 1980, liberando terras que, e parte, fora ocupadas pelas culturas e expansão no período. Tabela 1 Decoposição da variação da área (ha) co as principais culturas na região Norte Fluinense, no período de 1970 a Para alguns produtos, coo é o caso de batata-doce, coco, goiaba, laranja, lião, anga, tangerina e toate, não havia inforações sobre área, produção e produtividade, para o ano de 1970, e virtude da pequena iportância dessas culturas na região. Coo essas inforações já passa a constar do ano de 1980, resulta, coo conseqüência direta do odelo de análise, que o cresciento da área cultivada co esses produtos reflete apenas o efeito substituição, não sendo possível aferir a iportância do efeito escala. Pela esa razão, não faz sentido estiar a contribuição dos efeitos área, rendiento e localização geográfica para o cresciento da produção. Essas considerações são válidas tabé para os resultados exibidos natabela 4, referente ao período de 1980 a 1990, no caso específico das culturas de abacaxi e aracujá. 6

7 Culturas Variação Efeitos Total Escala Substituição % * Arroz -3712,00 691, ,36-21,20 Banana -4159,00 482, ,58-22,35 Batata-doce 37,00 0,00 37,00 0,18 Café -1193,00 133, ,22-6,38 Cana-de-açúcar 30125, , ,69 92,55 Coco 21,00 0,00 21,00 0,10 Feijão 1110,00 174,09 935,91 4,51 Goiaba 42,00 0,00 42,00 0,20 Laranja 300,00 0,00 300,00 1,44 Lião 6,00 0,00 6,00 0,03 Mandioca -5288,00 767, ,50-29,15 Manga 28,00 0,00 28,00 0,13 Milho -3239, , ,94-20,92 Tangerina 5,00 0,00 5,00 0,02 Toate 173,00 0,00 173,00 0,83 * o percentual exibido refere-se à participação da área que cada atividade cede ou toa às deais na área total substituída. Fonte: IBGE, elaborada pelos autores. O cresciento da produção observado neste período reflete, e grande parte, as variações na área cultivada, coo pode ser observado na Tabela 2. Nesse período, constata-se que apenas a cana-de-açúcar e o feijão, e e proporção be enos expressiva o ilho, exibira cresciento da produção. Enquanto os dois prieiros beneficiara-se tanto de ua expansão na área colhida coo de u auento na produtividade, no caso do ilho a produção se sustentou baseando-se, fundaentalente, no cresciento da produtividade. Tabela 2 Decoposição da taxa de cresciento da produção (%) das principais culturas da região Norte Fluinense e seus efeitos explicativos, Taxa de Efeito Cultura Cresci. Área Rendi. Loc. Geog. Arroz -1,26-4,13 2,91-0,05 Banana -2,45-6,97 5,27-0,74 Café -4,19-7,81 5,54-1,92 Cana-de-açúcar 2,91 1,76 1,08 0,06 Feijão 6,67 3,48 2,88 0,31 Mandioca -7,36-6,90-0,46 0,00 Milho 0,59-2,08 2,62 0,05 Fonte: IBGE, elaborado pelos autores. Para os deais casos, houve redução na quantidade produzida no período. Co exceção de andioca, todos os produtos considerados apresentara efeito rendiento positivo, decorrente do auento na produtividade, destacando-se o cresciento observado 7

8 e banana e café. Por outro lado, o efeito localização geográfica apresentou-se de odo geral pouco expressivo, exceto no caso do café, principalente, evidenciando u deslocaento do cultivo desse produto e direção a regiões co enores índices de produtividade. Segue-se, portanto, que o declínio na produção desses gêneros se deu, basicaente, por efeito da redução na área plantada, que passou a ser ocupada, principalente, co a cana-de-açúcar. E princípio, as alterações observadas no perfil da produção agrícola da região Norte Fluinense pode ter sido causadas por udanças nas condições de ercado de seus produtos. Ua noção das condições de ercado do período pode ser inferida a partir da Tabela 3, que exibe o coportaento dos índices de preços reais de alguns dos principais produtos analisados, alé dos índices relativos ao boi e ao leite, que pode fornecer indicação acerca do aior ou enor interesse pela substituição de culturas por pastagens. Pode-se constatar que o coportaento geral dos preços foi de cresciento até 1980, ainda que tenha ocorrido reduções e anos específicos para alguns produtos. Observa-se redução ais expressiva nos preços do arroz e do boi nos de 1976 e 1977, sendo que, neste últio ano, observa-se ainda queda nos preços da banana, do ilho e do leite. No caso do feijão, os preços declinara ais acentuadaente nos anos de 1974, 1977 e Nos três últios anos, observa-se ainda queda nos preços de café e andioca. Tabela 3 Evolução dos preços recebidos pelos principais produtos, Brasil (1970=100) Ano Produto Arroz Banana Café Feijão Mandioca Milho Cana Boi Leite ,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100, ,46 102,92 83,69 86,82 131,84 105,14 91,85 116,22 101, ,53 112,26 91,07 74,88 127,63 118,80 90,56 124,28 104, ,15 139,41 128,15 162,07 138,16 136,45 91,07 159,10 119, ,44 153,82 127,74 116,47 152,46 139,33 98,59 175,36 145, ,47 187,47 139,01 108,28 187,67 145,83 119,47 147,03 162, ,10 198,17 259,03 188,99 283,69 144,54 122,77 126,86 141, ,93 182,80 337,09 150,83 316,65 117,43 129,14 120,55 146, ,05 187,76 213,28 97,19 268,85 140,16 119,26 144,31 144, ,47 192,49 180,81 109,87 219,05 151,36 123,93 192,29 129, ,80 179,99 162,27 186,11 204,32 151,72 132,00 193,27 135,69 Média 134,76 157,92 165,65 125,59 193,67 131,89 110,79 145,39 130,02 C.v. 20,82% 25,15% 50,85% 33,70% 38,07% 15,82% 14,29% 21,48% 16,80% Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2000), elaborada pelos autores. A édia do período perite concluir que, nessa década, os elhores preços estivera associados aos produtos andioca, café e banana, e fora relativaente enos atrativos para a produção de cana e feijão, respectivaente. Entretanto, quando se considera a instabilidade do ercado desses produtos, aqui inferida a partir do coeficiente de variação (c.v.) dos preços 2, pode-se constatar que o produto co enor variabilidade 2 Quanto ao efeito da instabilidade de preços, a expectativa teórica é de que os aiores riscos a ela associados são parte da variância do lucro, a qual, elevando-se, acarreta auento no custo arginal da produção esperada, na hipótese de aversão ao risco por parte do produtor (JUST, 1975). Nesta perspectiva, as udanças nos parâetros de instabilidade de preços teria por efeito proover a realocação de fatores, que 8

9 de preços foi a cana, seguida do leite e do ilho. Por outro lado, o café e a andioca se destaca, no período considerado, coo os produtos co aior variabilidade de preços, o que é indício de u ercado ais instável. Sobre esse período, pode-se concluir que, ebora os preços tenha sido e geral favoráveis, todos os produtos, co exceção de feijão, fora substituídos no sistea pela produção de cana-de-açúcar. Entre os produtos que ais cedera área para a expansão da cana-de-açúcar estão o arroz, a banana, a andioca e o ilho. Co relação à édia de preços, que pode ser u bo indicador da atratividade para culturas perenes, é necessário considerar que, e se tratando de culturas anuais, as decisões dos agricultores quanto ao plantio pode ser toadas co base e observações feitas nu prazo relativaente curto, co respostas ais iediatas na área colhida e na produção. Essa situação ajuda a explicar, por exeplo, a redução da área e da produção de andioca no ano de Ainda que, na édia do período, os preços desse produto tenha sido elevados, a produção de 1980 pode ter sido desestiulada pela queda de preços ocorrida nos anos de 1978, 1979 e Deve-se considerar, alé disso, os incentivos concedidos à expansão da cana-de-açúcar que, segundo Viana (1987), ajuda a explicar a redução na área cultivada co esse produto. A aior flexibilidade das decisões pode explicar tabé o auento da produção de feijão, induzida pelos altos increentos nos preços nos anos de 1979 e Já no caso do ilho, a redução na área, que não se traduziu e queda na produção, e decorrência do auento na produtividade, tabé não encontra respaldo no coportaento dos preços, que não fora desfavoráveis no período. Tabé a redução observada na área e na produção de banana encontra pouca explicação no coportaento dos preços, que fora elevados no período, ebora a alta instabilidade desses preços, be coo as quedas ocorridas nos anos de 1977 e 1980, possa ter contribuído para esse resultado. Ainda que a alta instabilidade dos preços possa ter contribuído para desestiular o cultivo do café, seus preços estivera altos na édia do período. A redução da área co pastagens, que não foi tão intensa no período, pode ter sido o resultado dos preços do boi gordo no triênio , be coo da redução dos preços do leite, ocorrida nos anos de 1976 e De todo o odo, tabé nesse caso não parece ter sido o coportaento dos preços fator decisivo na redução da área co pastagens. A constatação feita para esses produtos perite inferir que, nessa década, a redução da área cultivada co as culturas analisadas deveu-se não a condições de ercado desestiulantes, as si à expansão da cana-de-açúcar que, calcada e incentivos governaentais, avançou sobre terras anteriorente ocupadas co essas atividades. E favor da produção de cana-de-açúcar nesse período deve ter atuado a enor incerteza quanto ao ercado e a reduzida instabilidade de preços e, principalente, os pesados subsídios concedidos através da política de crédito rural visto que, de odo geral, a política de crédito subsidiado concentrou-se e alguns produtos, notadaente os exportáveis, coo salientado por Barros e Graha (1978). Meso que os preços internacionais do açúcar tenha se deteriorado após 1974, fruto do cresciento da produção de açúcar de beterraba na Europa e nos Estados Unidos, be coo da redução da deanda dos países iportadores, a criação do Prograa Nacional do Álcool - PROÁLCOOL foi fator de estíulo à expansão da cana-de-açúcar, coo salientado por Hoe de Melo et al (1988) Período se direcionaria para o cultivo dos produtos beneficiados pela redução dos riscos, desde que antidos os valores esperados dos preços. 9

10 Na Tabela 4 encontra-se os resultados da decoposição da variação da área ocorrida no período de 1980 a Nela, observa-se que, ao contrário do que ocorreu no período anterior, essa década foi arcada por ua redução do taanho do sistea produtivo, evidenciada pelo efeito escala negativo. Soando-se as variações ocorridas nas áreas dos produtos considerados na análise, conclui-se que, ao final da década de 80, a área total cultivada co esses produtos, na região Norte, havia sido reduzida e cerca de ha. A redução da área total, refletida no efeito escala negativo, indica condições enos propícias ao desenvolviento do conjunto da agricultura na região durante o período. Ainda assi, esse processo não afetou igualente a todos os produtos, sendo que, para aqueles que lograra toar espaço de outras culturas dentro do sistea, o resultado final foi ua elevação da área cultivada. Observa-se que apenas arroz, andioca e ilho e, e enores proporções, coco e goiaba, experientara redução na área colhida no período, decorrente do efeito escala negativo e, principalente, e virtude de sua substituição por outros produtos. Dentre esses produtos, o ilho foi o que apresentou a aior redução na área cultivada, respondendo por quase 75% da área utilizada para a expansão dos outros cultivos. Coo observado no período anterior, a área cultivada co cana-de-açúcar anteve-se e expansão nessa década, incorporando a seu cultivo quase 80% da área perdida pelas culturas de arroz, andioca e, principalente, da área subtraída ao cultivo de ilho. Cabe destacar ainda o cresciento da área cultivada co aracujá, produto que, até então, sequer figurava nas estatísticas da fonte consultada. E virtude da ausência de inforações sobre a área de pastagens para o ano de 1990 não houve censo nesse ano não é possível aferir suas alterações no período. Entretanto, as inforações disponíveis ostra que, na prieira etade da década de oitenta, houve u increento na área de pastagens, da orde de ha. Diante desse fato, ao que se soa a conjuntura do período, tratada adiante, é provável que, no saldo da década, a utilização de terras co essa atividade tenha se expandido. Tabela 4 Decoposição da variação da área (ha) co as principais culturas na região Norte Fluinense, no período de 1980 a 1990 Culturas Variação Efeitos Total Escala Substituição % Abacaxi 434,00 0,00 434,00 4,33 Arroz -2254,00-95, ,16-21,55 Banana 668,00-40,97 708,97 7,08 Batata-doce 96,00-0,61 96,61 0,96 Café 352,00-10,57 362,57 3,62 Cana-de-açúcar 4849, , ,50 78,15 Coco -15,00-0,35-14,65-0,15 Feijão 60,00-57,95 117,95 1,18 Goiaba -29,00-0,69-28,31-0,28 Laranja 200,00-4,96 204,96 2,05 Lião 18,00-0,10 18,10 0,18 Mandioca -1564,00-87, ,91-14,75 Manga 37,00-0,46 37,46 0,37 Maracujá 1315,00 0, ,00 13,13 10

11 Milho -7678,00-197, ,05-74,69 Tangerina 21,00-0,08 21,08 0,21 Toate 12,00-2,86 14,86 0,15 * o percentual exibido refere-se à participação da área que cada atividade cede ou toa às deais na área total substituída. Fonte: IBGE, elaborada pelos autores. Os resultados da decoposição da taxa de cresciento da produção são apresentados na Tabela 5. Antes de discuti-los, é necessário destacar que houve, no ano de 1990, para alguns dos produtos analisados, ua alteração na unidade de edida da produção. Assi, a produção de laranja, goiaba, lião, tangerina, anga e aracujá, que era expressa e il frutos, passou a ser quantificada e toneladas. Tabé a produção de banana, até então expressa e il cachos, passou a ser edida e toneladas e, no caso do café, o ano de 1990 refere-se ao produto beneficiado, ao passo que, anteriorente, as inforações referia-se a café e coco. Meso não se dispondo de edidas de equivalência entre essas unidades, o fato é que, enquanto para banana ua tonelada consiste nua quantidade enor do que a unidade anterior (il cachos), nos deais produtos as novas unidades expressa quantidades aiores do que as unidades anteriores. Disso resulta que, apesar das liitações que as udanças nas unidades de referência acarreta, é possível, para alguas situações, extrair inferência sobre as alterações na produção ocorridas no período. Feitas essas considerações, pode-se constatar que a aioria dos produtos experientou u auento da produção no período, co exceção de banana, cana-de-açúcar, coco e ilho, cujas taxas de cresciento da produção fora negativas 3. Tabela 5 Decoposição da taxa de cresciento da produção (%) das principais culturas da região Norte Fluinense e seus efeitos explicativos, Cultura Taxa de Cresci. Efeitos Área Rendi. Loc. Geog. Arroz 2,47-2,37 1,73 3,11 Banana -0,90 2,80-3,71 0,01 Batata-doce 21,41 4,74 11,13 5,54 Café 0,78 5,27-5,15 0,66 Cana-de-açúcar -3,24 1,08-3,44-0,88 Coco -13,56-13,11-1,00 0,54 Feijão 7,74 0,55 4,76 2,42 Goiaba -10,22-10,22 0,00 0,00 3 No caso de banana, coo a unidade ais recente corresponde a ua quantidade enor do que a unidade anterior, a taxa de cresciento negativa obtida deve, necessariaente, corresponder a ua redução na produção, o que vale tabé para o rendiento. De odo seelhante, coo as unidades de ensuração da produção de laranja, goiaba, lião, tangerina, anga, aracujá e café fora alteradas para unidades correspondentes a aior quantidade de produto, as taxas positivas de cresciento da produção e do rendiento deve, se equívocos, refletir u real auento nessas edidas. Entretanto, no caso da goiaba, não é possível extrair, a partir da taxa negativa observada, a conclusão de sua produção declinou no período, visto que a taxa obtida pode estar refletindo, essencialente, a udança na unidade de ensuração do produto. O eso pode ser dito co relação às taxas negativas de cresciento dos rendientos de laranja e anga. 11

12 Laranja 0,75 6,40-4,25-1,40 Lião 26,47 3,57 7,95 14,95 Mandioca 0,93-2,69 3,94-0,31 Manga 6,77 7,36-2,74 2,15 Milho -8,73-9,24 0,03 0,48 Tangerina 23,01 103,66 2,18-82,82 Toate 12,49 0,38 12,08 0,03 Fonte: IBGE, elaborada pelos autores. No caso de coco e ilho, essa redução na produção deveu-se principalente ao declínio da área cultivada. Já para as culturas de banana e, principalente, de cana-deaçúcar, que experientou taxa expressiva de declínio da produção no período, a redução na quantidade produzida está associada à queda nos rendientos. Ebora de expressão reduzida e teros de área cultivada na região, os produtos batata-doce, lião, toate e tangerina fora os que apresentara as aiores taxas de cresciento na produção. Co exceção do últio produto, que teve na expansão da área sua principal fonte de cresciento, nos deais casos o cresciento da produção fundaentou-se no auento dos rendientos e, no caso de batata-doce e lião, cabe destacar ainda a iportância do efeito localização geográfica. A produção de arroz e andioca, culturas cuja área foi reduzida no período, e favor da expansão do cultivo da cana-de-acúcar, principalente, elevou-se no período, sustentada pelo auento nos rendientos e, no caso do arroz, tabé por ua alteração e sua localização geográfica. Tabé a produção de feijão, cuja área antevese estagnada no período, elevou-se significativaente, por efeito do auento nos rendientos e da alteração e sua localização geográfica. O coportaento dos preços recebidos nesse período pode ser observado na Tabela 6. Enquanto a década anterior foi arcada por ua elevação do preço dos principais produtos, nesse período os preços sofre forte queda. Essa queda se anteve persistente e praticaente todo o período, co recuperações apenas pontuais e insuficientes, na quase totalidade dos casos, para ipedir a redução dos preços reais pagos aos produtores. Para alguns produtos, coo o café, as tabé a cana e o arroz, os preços recebidos no ano de 1990 representava pouco ais da etade dos valores recebidos no início da década de setenta. Coparando-se a édia dos anos oitenta co a édia da década anterior, conclui-se que as perdas ais elevadas ocorrera para andioca, principalente, as tabé para café e arroz. Alé disso, co exceção da banana, todos os produtos apresentara e édia, preços enores do que a édia dos preços os recebidos na década de setenta, sendo que os preços édios da cana-de-açúcar e do arroz ficara abaixo do valor recebido por esses produtos no ano de 1970, isto é, abaixo do índice 100. Tabela 6 Evolução dos preços recebidos pelos principais produtos, Brasil (1970=100) Ano Produto Arroz Banana Café Feijão Mandioca Milho Cana Boi Leite ,80 179,99 162,27 186,11 204,32 151,72 132,00 193,27 135, ,05 183,91 108,31 194,88 176,76 143,27 134,25 134,81 139, ,40 190,14 108,96 93,70 120,10 110,41 128,68 111,57 117, ,47 172,18 97,83 117,49 94,58 147,16 122,70 121,61 114, ,54 162,96 106,82 142,20 142,11 138,33 110,00 144,78 104,65 12

13 ,62 142,05 168,54 89,45 128,20 120,39 100,53 123,59 98, ,35 187,40 340,50 106,31 105,37 127,03 79,64 150,45 96, ,75 162,33 104,94 87,13 90,75 85,61 82,19 138,25 114, ,47 138,13 72,08 74,44 110,83 93,32 68,23 95,37 86, ,88 171,49 79,97 95,67 110,22 83,61 56,53 113,16 84, ,89 152,71 52,30 66,20 62,30 72,58 55,62 94,54 75,70 Média 99,38 167,57 127,50 113,96 122,32 115,77 97,31 129,22 106,08 C.v. 28,62% 14,60% 58,40% 40,75% 30,29% 26,86% 27,55% 25,34% 17,49% Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2000), elaborada pelos autores. Esse período foi arcado não soente por ua redução generalizada nos preços dos produtos considerados, as tabé por u auento na instabilidade de seus ercados, coo perite constatar o coeficiente de variação estiado. Co exceção de banana e andioca, houve auento na instabilidade dos preços para todos os deais produtos. Nesse quesito, o café e o feijão se destaca, no período, por apresentar aior instabilidade de preços, enquanto os preços de banana e o leite apresentara enor variação. Há que se destacar ainda ua significativa alteração no ercado da cana-deaçúcar, cujos preços, alé de declinantes, apresentara-se ais instáveis nessa década do que na anterior. O auento da instabilidade dos preços observado neste período encontra-se associado aos efeitos das políticas acroeconôicas, voltadas principalente para o cobate à inflação. Esse auento é coerente co a constatação de Contador e Silva Júnior (1992), de que houve, a partir da segunda etade da década de 80, durante a atuação dos planos heterodoxos de cobate à inflação, u auento na dispersão dos preços dos produtos agrícolas. Essa situação, que ocorreu tanto para produtos de consuo doéstico coo para exportáveis, não foi copensada por aiores retornos, visto que esse oviento foi siultâneo à redução dos preços recebidos pelos produtores. A instabilidade no contexto acroeconôico na década de 80 resultou e grande auento do risco na agricultura, inviabilizando as políticas de preços ínios e de crédito, principalente co a crise financeira de 1987, quando se observa restrição ao crédito e adoção de novas regras de coercialização (Rezende, 1992). Co o desequilíbrio acroeconôico pós 1986 e as edidas ipleentadas para contorná-lo, surgiu u conjunto de fatores afetando o setor agrícola, dentre os quais: o cresciento dos preços dos produtos agrícolas inferior ao dos produtos industriais durante a forte aceleração inflacionaria no período 1986/90; a valorização do cruzeiro; as tentativas de austeridade onetária e fiscal; e, a estagnação econôica, co reflexos negativos sobre a deanda interna (Hoe de Melo, 1992). A Tabela 7 apresenta o índice de relação de trocas, toando-se coo indicador dos custos de produção os valores pagos coo reuneração aos trabalhadores peranentes. E virtude da ausência de dados, não foi possível estiar essa relação para o conjunto da década de setenta, exceto para os seus três últios anos, que são apresentados juntaente co os valores relativos aos anos oitenta. Pode-se concluir, a partir dessas inforações, que a relação de trocas declinou para alguns produtos, afetando principalente os cultivos de café e andioca. Para esses produtos, a relação de trocas representava, e 1990, cerca de 20 a 30% da relação de trocas do início da série, o ano de Tabé para feijão e cana, a relação de trocas encontrava-se bastante depreciada ao final desse período, representando cerca de 65% do valor de E todos esses casos, aos quais se soa o 13

14 leite, a édia da relação de trocas da década de oitenta foi inferior à édia dos três últios anos da década anterior. Tabela 7 Índice de relação de trocas (preços recebidos/reuneração do trabalho peranente) no período de 1977 a 1980 (1977=100) Ano Produto Arroz Banana Café Feijão Mandioca Milho Cana Boi Leite ,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100, ,46 97,42 60,01 61,12 80,53 113,21 87,59 113,55 93, ,02 97,43 49,63 67,40 64,01 119,27 88,80 147,60 81, ,12 94,61 46,26 118,57 62,00 124,16 98,22 154,05 89, ,49 96,17 30,71 123,51 53,36 116,63 99,37 106,90 91, ,50 97,01 30,15 57,94 35,37 87,69 92,94 86,32 74, ,48 99,93 30,79 82,64 31,69 132,95 100,80 107,03 82, ,60 100,85 35,85 106,66 50,77 133,27 96,36 135,86 80, ,39 77,38 49,79 59,06 40,31 102,08 77,51 102,09 66, ,91 111,15 109,52 76,42 36,08 117,29 66,86 135,31 71, ,21 108,42 38,01 70,53 34,99 89,02 77,70 140,02 95, ,78 82,38 23,31 53,80 38,16 86,63 57,60 86,25 64, ,14 80,64 20,39 54,52 29,92 61,20 37,63 80,69 49, ,81 127,13 23,61 66,79 29,94 94,06 65,54 119,35 78,68 Média 77/80 117,40 97,37 63,98 86,77 76,64 114,16 93,65 128,80 91,06 Média 80/90 97,58 97,79 39,85 79,13 40,24 104,09 79,14 113,99 76,78 Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2000), elaborada pelos autores. De todo o odo, e exceto para os produtos café e andioca, a relação de trocas não sofreu declínio tão intenso coo foi verificado para os preços. Produtos coo ilho, boi, arroz e banana não sofrera, nesse período, redução significativa na relação de trocas, cuja édia apresenta-se próxia ou superior à édia do últio triestre da década anterior. Coo visto, a década de oitenta caracterizou-se coo u período de redução dos preços, de deterioração dos incentivos governaentais e de auento da instabilidade dos ercados, o que, na região Norte Fluinense, contribuiu para a contração da área total cultivada. Nesse período, ocorreu u processo de substituição de culturas e que os produtos arroz, andioca e ilho cedera área para a produção de cana-de-açúcar, principalente, alé de banana e, e proporções enores, tabé café e feijão. Os resultados dessa década, assi os da década anterior, condize co a observação de Cruz (2004), segundo a qual a expansão e a odernização da agroindústria açucareira, processada nas décadas de 70 e 80, foi responsável pela eliinação de outros cultivos. A redução na área colhida co arroz e andioca, que foi copensada pelo cresciento da produtividade, pode estar associada ao coportaento de seus preços que, alé de instáveis, sofrera queda no período, principalente ao final da década, co conseqüente erosão das relações de troca. Outro aspecto, salientado por Guanziroli (1999) é que a produção de andioca, destinada e grande parte ao processaento e pequenas indústrias de farinha da região, foi perdendo espaço para a farinha produzida no Paraná, co equipaentos ais odernos e co elhor qualidade. A produção a enores custos 14

15 te possibilitado a inserção da farinha paranaense no ercado Fluinense e capixaba a preços iguais ou inferiores aos praticados na região. Poré, co relação ao ilho, a evolução dos preços não foi tão desfavorável no período, principalente quando coparada co o coportaento dos valores da cana, produto para o qual perdeu área, eso co este apresentando preços e relação de trocas inferiores. Portanto, pode-se concluir que nesse período, coo no anterior, a área cultivada co cana anté-se e expansão, substituindo outros produtos, a despeito de sinais de ercado contrários a essa substituição. Coo arguentado anteriorente, é provável que tabé a área de pastagens tenha se elevado no período, visto ser a pecuária extensiva ua atividade que requer enor despesa de custeio, condição adequada ao abiente de incertezas e de redução da oferta de crédito que caracterizou a década de oitenta. Alé disso, os preços do boi gordo, quando coparados aos dos outros produtos, fora relativaente favoráveis à expansão dessa atividade no período. Coo ressaltado por Guanziroli (1999), a persistência da cana-de-açúcar e da pecuária e cenários pouco favoráveis te explicação no processo produtivo dessas atividades. A cana-de-açúcar, ua vez plantada, peranece sendo colhida por prazo superior a cinco anos, ao passo que a pecuária extensiva apresenta custos ínios de anutenção, servindo, segundo Mendonça (1987), coo reserva de capital. E abos os casos as receitas geradas, se não perite obter altas taxas de retorno, assegura certa auto-sustentabilidade ao sistea de produção Período Na Tabela 8 são exibidos os resultados da decoposição da variação da área dos produtos analisados, referente ao período de 1990 a De odo seelhante ao que ocorreu na década anterior, poré de fora uito ais intensa, esse período foi arcado por redução da área total cultivada co os produtos considerados, o que se reflete e efeito escala negativo. A contração do sistea produtivo da região, nesse período, iplicou na redução de cerca de ha, que deixara de ser cultivados co esses produtos. No saldo, isso iplica dizer que, decorridas três décadas, o sistea produtivo da região é ha enor do que fora no início da série, o ano de No caso das pastagens, a inexistência de inforações para o ano de 1990 e 2000 ipede ua inferência de seu coportaento no período. Entretanto, os dados de 1995 deonstra que houve, relativaente ao ano de 1985, u cresciento de ha na área de pastage, certaente ocupando áreas antes destinadas ao cultivo dos produtos substituídos no sistea. Tabela 8 Decoposição da variação da área (ha) co as principais culturas na região Norte Fluinense, no período de 1990 a 2000 Culturas Variação Efeitos Total Escala Substituição % Abacaxi 333,00-92,24 425,24 10,67 Arroz -2174,00-752, ,40-35,66 Banana -175,00-668,43 493,43 12,38 Batata-doce -59,00-28,27-30,73-0,77 Café -754,00-210,62-543,38-13,63 Cana-de-açúcar , , ,02-33,64 15

16 Coco 665,00-1,28 666,28 16,72 Feijão -2005,00-757, ,52-31,30 Goiaba 104,00-2,76 106,76 2,68 Laranja -291,00-106,27-184,73-4,63 Lião -12,00-5,10-6,90-0,17 Mandioca 2008,00-786, ,81 70,12 Manga -32,00-13,81-18,19-0,46 Maracujá -376,00-279,49-96,51-2,42 Milho -494,00-912,00 418,00 10,49 Tangerina -16,00-5,53-10,47-0,26 Toate -43,00-39,32-3,68-0,09 * o percentual exibido refere-se à participação da área que cada atividade cede ou toa às deais na área total substituída. Fonte: IBGE, elaborada pelos autores Diante do efeito escala negativo, apenas os produtos abacaxi, coco, goiaba e andioca, que passara a ocupar terras deixadas pelas deais culturas, tivera ua elevação na área cultiva no período. No que se refere às substituições ocorridas no período, os produtos que ais se beneficia pela ocupação da área de outras culturas fora a andioca, principalente, seguida de coco, banana, abacaxi e ilho. Esses produtos passa a ser cultivados e áreas subtraídas à produção de arroz, cana-de-açúcar e feijão, alé da área deixada pelo café, para citar as ais iportantes. A evolução da quantidade produzida da aior parte dos produtos da região reflete, essencialente, a redução na área colhida, coo pode ser constatado na Tabela 9. Isso ocorre para arroz, batata-doce, café, feijão, laranja, lião, anga, aracujá, tangerina e toate, nos quais o declínio da área cultivada não foi acopanhado de u auento de esa agnitude nos rendientos. No caso da produção de banana, a queda na produtividade foi o fator preponderante na explicação do declínio da produção, ainda que a redução da área cultivada tenha tabé contribuído para isso. Por outro lado, as culturas cana-de-açúcar e ilho, cujas áreas fora reduzidas no período, antivera taxas de cresciento positivas, sustentadas pelo cresciento na produtividade, ainda que tenha havido u deslocaento da produção de abas e direção a regiões enos propícias ao cultivo, coo ostra o efeito localização geográfica negativo. No caso de coco, observa-se que o grande auento na produção deveu-se principalente ao cresciento da área, as tabé à elevação da produtividade. Ebora o efeito localização geográfica tenha sido suplantado pelos efeitos área e rendiento, seu elevado valor indica que essa cultura ve se expandindo para unicípios co enores produtividades, provavelente estiulada por condições de ercado que, excepcionalente favoráveis, estaria induzindo o desenvolviento dessa cultura eso e regiões pouco apropriadas para tal. Finalente, a produção de abacaxi e de andioca apresentou cresciento no período, decorrente do auento da área cultivada, que predoinou sobre a queda dos rendientos e sobre o efeito localização geográfica negativo. Tabela 9 Decoposição da taxa de cresciento da produção (%) das principais culturas da região Norte Fluinense e seus efeitos explicativos, Cultura Taxa de Efeitos 16

17 Cresci. Área Rendi. Loc. Geog. Abacaxi 7,12 16,64-0,12-9,41 Arroz -5,74-7,81 1,88 0,19 Banana -1,39-0,47-1,06 0,15 Batata-doce -5,88-4,66 0,00-1,22 Café -12,51-13,34 1,18-0,35 Cana-de-açúcar 3,44-0,76 5,31-1,12 Coco 66,44 69,62 25,20-28,38 Feijão -8,91-6,84-0,04-2,02 Laranja -7,46-6,21 0,04-1,29 Lião -6,46-5,73 0,00-0,73 Mandioca 3,57 13,54-1,07-8,90 Manga -1,25-6,74 2,62 2,87 Maracujá -7,17-7,03-0,16 0,02 Milho 1,34-0,79 3,53-1,39 Tangerina -8,39-9,66 0,00 1,27 Toate -2,79-2,37-0,04-0,38 Fonte: IBGE, elaborada pelos autores Co relação aos preços recebidos, esse período repete, de fora ainda ais acentuada, a tendência de declínio observada na década anterior. Pode-se constatar, a partir dos valores da Tabela 10, que os preços declina na aior parte dos anos, co recuperações pontuais, insuficientes para recopor as perdas do período. No últio ano da série, os preços recebidos pelos produtores de arroz, feijão, cana e leite equivale a cerca de 35 a 45% do valor recebido no ano de 1970 e, co exceção de banana, nos deais casos os preços recebidos ao final do período não chega a representar 70% dos valores recebidos naquele ano. Pode-se concluir ainda que, para todos os produtos considerados, a édia de preços recebidos nesse período foi inferior à édia do período precedente. Tabela 10 Evolução dos preços recebidos pelos principais produtos, Brasil (1970=100) Ano Produto Arroz Banana Café Feijão Mandioca Milho Cana Boi Leite ,89 152,71 52,30 66,20 62,30 72,58 55,62 94,54 75, ,91 151,16 47,39 65,25 72,59 76,53 58,19 86,01 69, ,25 110,55 40,76 50,52 81,73 67,78 60,09 82,03 65, ,66 116,26 51,54 63,37 81,11 69,79 53,67 86,94 67, ,05 148,54 91,85 76,19 58,26 59,98 55,36 84,39 60, ,48 221,06 83,09 45,44 82,17 49,40 49,76 68,64 63, ,57 170,50 67,54 49,70 86,06 56,97 54,33 58,52 55, ,94 135,88 89,76 44,60 80,16 45,78 55,46 59,25 48, ,29 139,14 80,13 75,95 74,37 50,53 54,10 61,25 46, ,46 143,58 75,76 49,65 73,38 53,70 43,39 65,73 45, ,32 127,35 68,36 35,38 67,11 57,87 43,14 68,27 45,53 Média 51,80 146,98 68,04 56,57 74,48 60,08 53,01 74,14 58,44 17

18 C.v. 19,53% 24,29% 31,09% 29,11% 14,67% 19,66% 9,87% 19,11% Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2000), elaborada pelos autores. 18,28 % O coportaento observado para os preços recebidos nessa década reflete, e grande edida, as alterações ocorridas na operacionalização da política agrícola e na condução das políticas acroeconôicas. Coo destacado por Graziano da Silva et al. (1997), houve, no início da década de 90, u desanche dos instruentos de política agrícola, coo a garantia de preços ínios e os estoques reguladores, associado à redução da oferta de crédito. Esse processo se deu nu contexto de rápida abertura coercial e sobrevalorização do câbio, expondo o setor agrícola à copetição co produtos externos que, e uitos casos, deve seus baixos preços aos pesados subsídios concedidos e seus países de orige. Poré, diversaente do período anterior, essa década é arcada por significativa redução na instabilidade dos preços recebidos, o que se aplica a quase todos os produtos, co exceção de banana, cuja instabilidade auentou, e leite, cujos preços apresentara u padrão de variabilidade seelhante ao da década anterior. Nesse período, cana e andioca fora os produtos co enores instabilidades de preços, enquanto café e feijão se destaca coo os produtos co ercado ais instável. Nesse período, a relação de trocas anteve sua trajetória descendente, coo pode ser observado na Tabela 11. Co exceção de banana e boi, alé de ilho, nos deais casos a relação de trocas encerra o período bastante depreciada, situando-se, nos casos de café, andioca e feijão, e torno de 40% do valor do ano de 1977, e, para boi, leite e arroz, esse relação está é cerca de 60-70% ao valor coputado naquele ano. A édia do período é inferior à édia da década precedente para quase todos os produtos, exceto para banana, cuja relação de troca-se elevou-se, e andioca, onde ela anteve-se próxia da édia do período anterior. Toando-se, coo saldo da evolução dos preços recebidos e pagos pelos produtores desde 1977, a édia das relações de trocas da década de noventa, pode-se concluir que os produtos ais afetados fora o café e a andioca, erecendo ainda destacar o feijão, a cana e o leite. E enores proporções, houve tabé depreciação da relação de trocas para arroz e ilho. Já para o boi não houve redução significativa na relação de trocas, e, caso de banana, essa relação até se elevou. Tabela 11 Índice de relação de trocas (preços recebidos/reuneração do trabalho peranente) no período de 1990 a 200 (1970=100) Ano Produto Arroz Banana Café Feijão Mandioca Milho Cana Boi Leite ,81 127,13 23,61 66,79 29,94 94,06 65,54 119,35 78, ,06 117,31 19,94 61,37 32,52 92,46 63,92 101,21 67, ,42 87,52 17,50 48,48 37,36 83,54 67,34 98,49 64, ,45 71,54 17,20 47,26 28,81 66,85 46,75 81,13 51, ,31 132,40 44,40 82,30 29,98 83,22 69,84 114,06 67, ,44 211,40 43,09 52,66 45,36 73,54 67,35 99,53 75, ,33 159,64 34,29 56,40 46,52 83,04 72,01 83,08 64, ,70 127,52 45,68 50,72 43,43 66,88 73,67 84,32 56, ,05 126,67 39,56 83,81 39,08 71,61 69,72 84,55 52, ,87 137,32 39,29 57,55 40,52 79,95 58,74 95,33 53, ,65 128,16 37,31 43,15 38,98 90,66 61,45 104,18 57,20 18

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