PROJETO E ANÁLISE DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE UMA REDE DE MONOPOLOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO E ANÁLISE DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE UMA REDE DE MONOPOLOS"

Transcrição

1 Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 8 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, a 3, 8. PROJETO E ANÁISE DO SISTEMA DE AIMENTAÇÃO DE UMA REDE DE MONOPOOS Daniel Basso Ferreira Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA, Engenharia Eletrônica 18-9 São José dos Campos SP. danielbassof@gmail.com Felipe Queiroz de Almeida Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA, Engenharia Eletrônica 18-9 São José dos Campos SP. felipeqa87@gmail.com José Carlos da Silva acava Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA, aboratório de Antenas e Propagação AP 18-9 São José dos Campos SP. lacava@ita.br Resumo. A proposta do corrente trabalho é o projeto de uma rede end-fire simples de duas antenas do tipo monopolo e de seu sistema de alimentação. O projeto inclui a determinação de parâmetros da rede na freqüência de operação, obtida a partir do comprimento dos monopolos, em especial a distância entre as antenas e as correntes de alimentação requeridas, de modo a atender especificações previamente traçadas. Uma vez determinados tais parâmetros, efetua-se o projeto do alimentador sob a condição de casamento deste com uma linha de transmissão de 5 [Ω] de impedância característica. Posteriormente, analisa-se a faia de passagem do sistema de alimentação projetado através da curva de perda de retorno. Palavras chave: Antenas monopolo, Redes end-fire simples, Sistema de alimentação, Matriz (ABCD). 1. Introdução A rede cuja implementação é proposta nesse trabalho tem como elementos antenas do tipo monopolo. Tendo em vista a aplicação dos monopolos na transmissão de sinais de radiodifusão AM, e outros sinais de comunicação de massa, tem-se como requerimento usual para esse tipo de rede um diagrama de irradiação caracterizado por uma distribuição o mais abrangente e uniforme possível do sinal. Tais especificações apontam para um diagrama próimo do isotrópico. Em contrapartida, questões de ordem prática muitas vezes impõem a implementação de antenas em regiões periféricas das cidades, seja por razões geográficas ou econômicas. Isso torna a área de cobertura objetivada naturalmente assimétrica. Ademais, atualmente, a etensiva utilização do espectro eletromagnético é também causa da necessidade de reutilização local de freqüências, eigindo o cuidado de evitar intersecções de áreas de cobertura. Nesse cenário, parâmetros como a relação frente-costas das antenas tornam-se importantes, bem como a possibilidade de otimização direcional da cobertura do sinal. Objetivando contemplar ambas as nuances, nesse trabalho busca-se um diagrama de irradiação que reúna ao mesmo tempo a propriedade de privilegiar a distribuição do sinal num semi-espaço em particular (na tentativa de evitar lóbulos traseiros) e a de, no semi-espaço privilegiado, distribuir a energia de modo homogêneo, aproimando-se de um diagrama isotrópico. Tanto para a síntese do diagrama quanto na eecução do projeto do sistema alimentador (beamforming) são empregados conhecimentos abordados no curso de EET-11 (Antenas), que faz parte da grade curricular do curso de graduação em Engenharia Eletrônica do ITA.. Síntese do Diagrama de Irradiação A geometria da rede de monopolos, cada qual com uma altura H arbitrada em,[m] e alimentados na base (z ), é ilustrada na Fig. 1, na qual o plano condutor representado é perfeito.

2 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 z r 1 H, [ m ] θ d Figura 1. Disposição dos monopolos segundo o sistema de referência de suporte. I I e δ. j. Pela teoria de redes lineares e uniformes, pode-se determinar a epressão do campo elétrico distante E R irradiado pela rede da Fig. 1 [Balanis, 5]. Adota-se a freqüência em que os monopolos são de um quarto de comprimento de onda, i.e., H λ 4. Assim, η π cos cosθ Ep( j ( k r ψ )) ( ψ ) ˆ θ com r senθ ER j I R π ψ (1) sen ψ R ( ψ ) cos ψ sen em que, η é a impedância intrínseca do espaço livre, k π λ é o número de onda, ψ kd senθ cosφ + δ e π θ, φ π devido à presença do plano condutor. Como deseja-se sintetizar o diagrama de irradiação na freqüência f em que os monopolos são de λ 4, tem-se que λ 4 H λ,8[ m] f 375[ MHz]. () Nota-se que essa freqüência não corresponde à faia empregada para transmissão em AM, contudo o projeto para antenas operando na faia de UHF permite dimensões factíveis para implementação da rede em laboratório. Qualquer que seja a freqüência adotada, a metodologia de eecução deste trabalho é a mesma. Conforme especificado na introdução, pretende-se gerar um diagrama de irradiação de uma rede end-fire simples segundo positivo, para isso, tendo em vista a Eq. (1), impõe-se que ψ kd, + δ δ kd φ θ π. (3) Normalizando o módulo de E com relação ao valor máimo assumido por ele, que ocorre segundo a direção ( θφ, ) ( π,) R devido à imposição de projeto estabelecida acima, encontra-se ( ) R ( ) ( ) e θφ, ψ cos π cos θ / / sen θ. (4) De posse da Eq. (4) é possível avaliar a RFC (relação frente-costas) desta rede para diversas distâncias d entre os monopolos e destacar aquela que mais se adeqüe ao funcionamento proposto para esta antena, a saber, a maior RFC possível tal que o lóbulo traseiro do diagrama de irradiação seja desprezível se comparado ao lóbulo principal. Assim, RFC log π e,. (5) π e, π

3 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 E com auílio do software Mathematica plota-se RFC versus d que está ilustrado na Fig d@md Figura. RFC em função da distância d entre os monopolos na condição de rede end-fire simples. Contudo também é necessário avaliar o que ocorre com a impedância de entrada dos monopolos em função da distância entre eles, pois estes serão acoplados a um sistema de alimentação que deve ser casado a uma linha de impedância característica 5 [Ω] e os valores assumidos pelas impedâncias não podem ser quaisquer já que isso pode inviabilizar o casamento na prática. Neste intuito, calcula-se in1 e in que são as impedâncias de entrada dos monopolos 1 e, respectivamente. Para estes, pode-se escrever f f f in1 ( ) P ( ) + M ( ), I1 f f f 1 in ( ) P ( ) + M ( ), I I I em que, P e M representam as impedâncias própria e mútua dos monopolos neste caso, calculadas na freqüência f 375[ MHz] - em relação aos pontos de alimentação, I 1 e I são as correntes nos pontos de alimentação dos monopolos 1 e, respectivamente. E da Fig. 1, tem-se que (6) I I e 1 I IEpjδ ( ). As relações para o cálculo de P e M são apresentadas na Eq. (8) e Eq. (9) [acava,1986] P RP + jxp com 1 R ( λ) 3 Ce ln 4 πh / λ Ci 4 πh / λ 15 Si 8 πh / λ P { ( ) ( ) ( ) sen ( πh / λ + + ) ( π λ) ( π λ) ( π λ) ( π λ) ( π λ) ( π λ)} Si 4 H / sen 4 H / + 15 Ce + ln H / Ci 4 H / + Ci 8 H / cos 4 H / e X ( λ) 1 3Si 4 πh / λ 15 Ce ln H λ Ci 8 πh / λ P { ( ) + ( ) + sen ( πh / λ) π. a ( πh λ) πh λ + Si πh λ Si πh λ πh λ Ci 4 / sen ( 4 / ) ( 4 / ) ( 8 / ) cos ( 4 / )}}, (7) (8)

4 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 R + jx com 15 R ( λ) sen( πh / λ) cos( πh / λ) Si( y ) Si( y ) Si( ) + Si( ) ( ) { [ ] 1 1 πh λ [ 1 1 ] [ 1 ]} sen / cos(4 πh/ λ) Ci ( ) Ci ( ) + Ci ( ) Ciy ( ) Ciy ( ) Ci ( ) Ci ( ) + Ci ( ) e M M M M 15 X ( λ) sen( πh / λ)cos( πh / λ) Ci( y ) + Ci( M ( ) { [ y1) + Ci( ) Ci( 1) ] πh λ [ 1 1 ] [ 1 ]} sen / cos(4 πh/ λ) Si ( ) Si ( ) + Si ( ) Siy ( ) Siy ( ) Si ( ) Si ( ) + Si ( ) (9) sendo 1, 1, πd / λ d + H H π( )/ λ y π d + H H ( ( ) )/ λ em que, Ce,577 é a constante de Euler e a é o raio dos monopolos, que neste trabalho são considerados filiformes, e para efeito de cálculo faz-se a [mm]. Novamente, com o auílio do software Mathematica levanta-se as curvas para as partes real e imaginária de in1 e in em função da distância d entre os monopolos. Impedância_@WD d_@md Figura 3. Parte real (vermelho) e parte imaginária (azul) de in1 em função da distância d entre os monopolos. Impedância_@WD d_@md Figura 4. Parte real (vermelho) e parte imaginária (azul) de in em função da distância d entre os monopolos.

5 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 Dos gráficos das Figs. 3 e 4, observa-se que para a distância d, [ m] - na qual se tem a maior RFC, de acordo com a Fig. as impedâncias de entrada dos monopolos são in1, 4 + j,88[ Ω ] e in 5, 7 + j41, 7[ Ω ] que são valores viáveis. ogo, adota-se d, [ m] para a distância entre os elementos da rede e da Eq. (3), determinase a defasagem entre as correntes de alimentação. π π δ kd,. (1),8 Portanto, o projeto da rede que sintetiza o diagrama está finalizado, pois a distância d entre os monopolos e a defasagem δ entre as correntes de alimentação são conhecidas. Como forma de validar o projeto, traça-se o diagrama de irradiação, em [db], da rede nos planos H e E, Figs. 5 e 6, respectivamente. Cabe ressaltar que para a construção dos diagramas utiliza-se a Eq. (4) aplicada aos parâmetros da rede projetada. Figura 5. Diagrama de irradiação no plano H. Figura 6. Diagrama de irradiação no plano E.

6 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 3. Projeto do Sistema de Alimentação (Beamforming) Uma vez determinado o espaçamento entre os dois monopolos constituintes da rede, tornam-se conhecidas as impedâncias de entrada de cada um dos monopolos na freqüência de 375 [MHz], bem como a defasagem de correntes (e tensões) a serem impostas nos respectivos pontos de alimentação para a implementação do diagrama de radiação desejado. Destarte, pode-se proceder à etapa de projeto do sistema de alimentação. Inicia-se tal etapa pela proposta de uma topologia adequada à sua implementação, a qual está ilustrada na Fig. 7. A 1 B 1 l A1 λ/4 in1 C 1 A1 l C1 cas1 1 5 [Ω] cas A in junção l C λ/4 l A C B A Figura 7. Topologia proposta para o sistema de alimentação. Dessa forma, o sistema proposto é constituído de dois ramos em paralelo (1 e ), cada um dos quais composto de três setores (A i, B i e C i, i 1,) com impedâncias características distintas, mas todos eles tendo como dielétrico o ar, por simplicidade. Os dois setores mais próimos da junção (A i ) têm impedâncias características 1 e tais que sua associação em paralelo forneça uma impedância de 5 [Ω], para casamento com a linha de alimentação. Além disso, a razão entre tais impedâncias características define o nível de potência entregue a cada ramo e, em última análise, a cada uma das cargas (antenas do tipo monopolo), dado que as linhas de transmissão consideradas são sem perdas. Os setores intermediários (B i ) são casadores de um quarto de comprimento de onda, destinados a efetuar o casamento de impedância entre os primeiros setores e as antenas. A escolha desse tipo de casador é norteada pela busca da maior faia de passagem possível para o sistema, haja vista que o casamento empregando tocos é notadamente faiaestreita. Os trechos mais próimos das antenas (C i ) são necessários para transformar as impedâncias das antenas, compleas, em impedâncias reais, permitindo a aplicação dos casadores de quarto de onda. Para a determinação das impedâncias características 1 e, recorre-se à razão das potências ativas em cada uma das antenas. Se a corrente na antena-base da rede é I 1 I, a corrente na outra antena, como já citado na seção anterior, é I IEpjδ ( ), onde δ π /. Também são conhecidas, nesse estágio, as impedâncias de entrada de cada um dos monopolos, in1, 4 + j,88[ Ω ] e in 5, 7 + j41, 7[ Ω ], respectivamente. É possível escrever: P1 (1 / ) Re[ in 1] I, bem como P (1 / ) Re[ in] I, e a razão entre as potências ativas fica determinada como P1 Re[ in 1] I,4,44. P Re[ 5,7 in] I Denominando-se V a tensão na junção, e efetuando o mesmo cálculo para a entrada dos ramos, obtém-se V V P1 P1 e P, de modo que. Pode-se determinar então 1 e a partir do sistema P 1 1

7 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8, 44, ,, 1 cuja solução fornece 1 163,3 Ω e 7,1 Ω. Antes de definir a impedância dos casadores, é necessário analisar os trechos mais próimos das antenas, em cada ramo. O objetivo de cada um desses trechos, como já apontado, é estabelecer impedâncias de entrada reais que possam ser casadas com os trechos anteriores usando os transformadores de quarto de comprimento de onda. A impedância em uma linha de transmissão de impedância característica terminada por uma carga varia conforme a posição, medida a partir da carga, segundo ( ) 1 + Γ Ep( jφ) Ep( jk ), 1 Γ Ep( jφ ) Ep( jk ) onde Γ Γ Ep( jφ) é o coeficiente de refleão na linha. + l (11) Figura 8. Referencial da impedância ao longo da linha de transmissão. Das propriedades de linhas de transmissão, é sabido que a impedância local é real tanto nos pontos de máimo de tensão quanto nos de mínimo. Nos máimos de tensão: Nos mínimos de tensão: φ k kπ φ k kπ + π π π φ kπ φ (k + 1) π λ λ φ k φ (k + 1).. λ 4π (1) λ 4π 4 (13) Onde k é um número inteiro que deve ser escolhido de modo a fornecer, por razões de maimização da faia de passagem, o menor comprimento positivo possível para o trecho. O cálculo de tais posições requer o conhecimento do coeficiente de refleão Γ, cuja determinação depende da impedância característica do trecho em questão. Tal parâmetro representa um grau de liberdade do projeto e, nesse trabalho, será definido por uma questão de conveniência prática. Naturalmente, na implementação de um sistema desse tipo, um componente indispensável é o conector entre os trechos finais de linha e os terminais de alimentação das antenas. Haja vista que a impedância característica de conectores SMA comerciais é de 5 [Ω], impõem-se as impedâncias A1 A 5 [ Ω ] para os trechos finais, de modo a garantir casamento com os conectores e assim contribuir para uma maior faia de passagem para o sistema de alimentação. Tendo sido definidas as impedâncias características dos trechos A 1 e A, a aplicação de Eq. (11), Eq. (1) e Eq. (13) permite obter seus comprimentos possíveis. Para os mínimos de tensão, obtêm-se os menores comprimentos positivos quando k 1 e, para os máimos, quando k. Os comprimentos relativos aos máimos e mínimos de tensão, nos trechos A 1 e A, respectivamente, são dados por

8 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8, 5 λ, MAX 1, 5 λ, MIN1, 9 λ, MAX, 34 λ. MIN Nesse ponto, introduz-se uma ferramenta importante para a continuidade do projeto, a saber, a matriz (ABCD) [Pozar, 5]. A matriz (ABCD) ou matriz de transmissão de uma rede de duas portas caracteriza a tensão e a corrente de saída (variáveis dependentes) em função da corrente e tensão de entrada (variáveis independentes), segundo a Eq. (14) V A B V. (14) 1 I1 C D I A principal vantagem desse tratamento é a possibilidade de efetuar o cascateamento de redes com parâmetros (ABCD) conhecidos simplesmente pelo produto das matrizes (ABCD) de cada uma das redes, em ordem coerente com o cascateamento efetuado. No que diz em respeito a linhas de transmissão, em particular, essa descrição permite contornar as dificuldades introduzidas pela eistência de múltiplos trechos com características distintas. Para um trecho de linha de transmissão sem perdas de comprimento l, impedância característica e constante de propagação k, a matriz (ABCD) pode ser obtida como A B cos[ k ] j sen[ k ]. (15) j sen[ k ] C D cos[ k ] l I 1 I + + Porta 1 V 1, k π/λ V Porta - - Figura 9. Trecho de linha de transmissão, para determinação da matriz (ABCD). O conhecimento da matriz (ABCD) permite calcular não só a tensão e corrente de saída a partir da tensão e corrente de entrada, mas também a impedância de saída a partir da impedância de entrada. Desenvolvendo a Eq. (14), vem V1 AV + BI. I CV + DI 1 V V Se e, pode-se escrever 1 1 I1 I V1 ( A + B) I I ( C + D) I 1 V1 A + B 1. I C + D 1 (16) Dado que já são conhecidos os parâmetros necessários, pode-se proceder ao cálculo das matrizes (ABCD) dos trechos A 1 e A. Aplicando a Eq.(15) aos parâmetros determinados, para o caso em que se adotam ambos os comprimentos referentes aos máimos de tensão, advêm

9 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8, j 49,99 ( ABCD)(A 1 ) j,,,84 j 7,4 ( ABCD)(A ). j, 11,84 E, usando a Eq. (16), obtém-se as impedâncias de entrada dos setores A 1 e A,, ina1 e ina : in A1 111,7 [ Ω] e in A 111,9 [ Ω] que são reais, como esperado. A partir desses valores, as impedâncias características dos casadores de quarto de comprimento de onda dos trechos B 1 e B, respectivamente cas1 e cas, podem ser determinadas como cas 1 in A ,1 [ Ω] e cas in A 89,8 [ Ω]. Este resultado permite caracterizar completamente os trechos B 1 e B e efetuar o cálculo de suas matrizes (ABCD), usando a Eq. (15), j 135,6 ( ABCD)(B 1) j, 74,, j 89,79 ( ABCD)(B ). j, 11, E, procedendo ao cascateamento dos setores B i e A i, grandemente facilitado pelo uso desta técnica matricial, 7 j,97 ( ABCD)(AB 1) ( ABCD)(B 1).( ABCD)(A 1) 3 j,16.1, 37,98 j 75,8 ( ABCD)(AB ) ( ABCD)(B ).( ABCD)(A ). 3 j 9, 3.1, 35 A etapa final é referente à determinação do comprimento dos trechos C i. Isso é feito reforçando a condição de paralelo na junção, que implica igualdade de fase e módulo da tensão. A igualdade de módulo é garantida pelo casamento dos trechos C 1 e C com a linha de 5 [Ω] e pela presença dos casadores B i. A igualdade de fase deve ser imposta por comprimentos adequadamente selecionados para os trechos C 1 e C, ou antes pela diferença correta de comprimentos. Da teoria de linhas de transmissão, sabe-se que numa linha de transmissão com carga casada, apenas a onda de tensão progressiva está presente, e a tensão varia ao longo da linha, no referencial da Figura 8, segundo V( ) V + Ep( jk ), de sorte que a defasagem total no trecho de linha pode ser calculada como V () π φ Arg[ ] k. (17) V () λ Para impor a igualdade de fase, faz-se necessário determinar a defasagem imposta pelos trechos A i e B i. Adotando como referência de fase a tensão na antena 1, a fase da tensão na antena é φ Arg[ ini Ep( jδ )/ in1i],9 [ rad]. Usando a forma epandida da Eq. (14) e as matrizes (ABCD) dos cascateamentos de A 1 e B 1 e de A e B, respectivamente, podem-se calcular as defasagens impostas pelos trechos cascateados 1 e. O resultado fornece φ1 Arg[ Vin B1 / V1] 3,9 [ rad] e φ Arg[ Vin B / V] 1,86 [ rad], onde V inbi e V i representam, respectivamente, as tensões no início dos trechos B i e na carga (antena) i. A igualdade de fase na junção é imposta, usando os valores de defasagem determinados e a Eq. (17), fazendo π π + φ1 + C1 φ + φ + C λ λ 1 φ φ ( φ C C1 ) λ π 1 φ φ ( C φ 1 ) λ π ( C ),344 λ. 1

10 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 Com isso, a diferença requerida de comprimentos entre os trechos C e C 1 fica determinada. Não obstante, o comprimento eato de um dos trechos pode ser definido arbitrariamente. Por economia, impõe-se l C1, eliminando o trecho C 1. Isso conclui o projeto do sistema de alimentação. Nesta seção, os cálculos foram eplicitados apenas para o comprimento associado à posição de máimo de tensão em A i. Para a posição de mínimo, o procedimento é absolutamente análogo. Os resultados do sistema de alimentação projetado, para ambas as escolhas acerca dos trechos A i estão epressos na Tab. (1). Tabela 1. Características do sistema de alimentação projetado Setor C ( 1 163,3 [Ω]) l C1 λ 7,1 [Ω] l C,344λ Setor B Comprimentos cas1 135,1 [Ω] l B1,5 λ associados aos cas 89,8 [Ω] l B,5 λ máimos de tensão nos setores A Setor A 1 e A A1 5, [Ω] l A1,5λ A 5, [Ω]. l A,9λ Comprimento total l 1,5λ l,69λ Setor C ( 1 163,3 [Ω]) l C1 λ 7,1 [Ω] l C,344λ Setor B Comprimentos cas1 6,46 [Ω] l B1,5 λ associados aos cas 4,13 [Ω] l B,5 λ mínimos de tensão nos setores A Setor A 1 e A A1 5, [Ω] l A1,5λ A 5, [Ω]. l A,34λ Comprimento total l 1,75λ l,94λ Cabe ressaltar que o projeto acima foi efetuado para a freqüência central de operação, f 375[MHz]. 4. Cálculo da Perda de Retorno do Sistema de Alimentação Nesse estágio, com o sistema alimentador projetado é importante avaliar a sua perda de retorno R em função da freqüência de operação f da rede, pois desse modo estabelece-se a faia de passagem do sistema utilizando como critério VSWR (VSWR: coeficiente de onda estacionária de tensão). Qualquer que seja a freqüência f de operação da rede, deve-se garantir que as tensões na junção dos trechos de alimentação sejam iguais, i.e., VJ1 VJ. Considerando que as matrizes (ABCD) dos alimentadores 1 e possam ser escritas da seguinte forma A1 B1 ( ABCD) 1 e C1 D1 (18) A B ( ABCD). C D e escrevendo as impedâncias de entrada dos monopolos tal como na Eq. (6), é possível determinar a relação entre as correntes I 1 e I que se estabelecem nos pontos de alimentação dos monopolos para qualquer freqüência f e dessa forma avaliar ( ) in1 f e ( ) in f. Sendo assim, VJ1 AV B1I1 e V AV + B I J

11 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 V1 in 1I1, então V I in ( in ) ( ) VJ1 A B1 I1 VJ Ain + B I em que, V 1 e V indicam as tensões nos pontos de alimentação dos monopolos. Impondo a condição VJ1 VJ e aplicando a Eq. (6), chega-se a I A 1 P A M + B1. I A A + B 1 P 1 M Ainda com as matrizes (ABCD), determina-se as impedâncias dos alimentadores 1 e na junção, o que permitirá o cálculo da perda de retorno R do sistema de alimentação. Utilizando os resultados da Eq. (16), chega-se a J1 J V A + B ( f) I C + D J1 1 in1 1 J1 1 in1 1 V A + B ( f) I C + D J in J in. e onde I J1 e I J são as correntes na junção nos alimentadores 1 e, respectivamente. De posse das impedâncias J1 e J calcula-se o coeficiente de refleão Γ na entrada do sistema alimentador e a respectiva perda de retorno R, a 5 Γ com + 5 a (19) () a J1 J + J1 J e (1) R log Γ. O gráfico com a perda de retorno R do sistema de alimentação construído no Mathematica está ilustrado na Fig. 1. Esse gráfico é referente ao sistema com dimensões relativas aos pontos de máimo de tensão nos setores A i f@hz D Figura 1. Curva da perda de retorno R do sistema de alimentação (azul). Para se determinar a faia de passagem com critério de VSWR a partir da Fig. 1, faz-se -8 1+Γ VSWR 1 Γ 1 3 Γ R 9,5[ db]. ()

12 Anais do XIV ENCITA 8, ITA, Outubro, -3, 8 No diagrama da Fig. 1 o limiar de R determinado acima é representado pelo patamar em vermelho. Portanto, a faia de passagem do sistema é fmá fmín 41, 5 349,1 FP 1% 1% 19,3%. f 375 Para essa configuração do sistema (referentes aos máimos de tensão), a faia de passagem encontrada foi de 19,3%. A configuração empregando os pontos de mínimo foi também simulada, mas gerou uma faia de passagem inferior, levando à adoção da solução dos máimos para o sistema definitivo. Sistemas envolvendo antenas filiformes são naturalmente faia-estreita, e nesse caso em particular a faia de passagem pode ser considerada típica. 4. Conclusões Neste trabalho foi resolvido um problema de engenharia, envolvendo o projeto de uma rede de monopolos e seu beamforming, empregando técnicas pertinentes a um curso de graduação em Engenharia Eletrônica. Além da especificação dos componentes do sistema de alimentação, foi possível efetuar a análise da faia de passagem por meio da determinação da curva de perda de retorno, obtida em função da freqüência de modo analítico através do uso de matrizes (ABCD). Mais de uma solução possível foi avaliada, tomando-se como critério para a solução definitiva privilegiar uma maior faia de passagem, preocupação que foi também levada em conta ao longo do projeto, notadamente nos estágios de escolha de casadores de quarto de onda, em detrimento de outras formas de casamento de impedância, e da seleção de impedâncias características casadas aos conectores nos trechos de acesso às antenas. 5. Referências acava, J. C. S., Diniz, A. B., 1986, Teoria Básica de Antenas, Publicação interna da Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA, pp Pozar, D. M., 5, Microwave Engineering, Ed. Wiley Balanis C. A., 5, Antenna Theory, Ed. Wiley. (3)

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas Lista de Problemas Parâmetros fundamentais das antenas 1) Uma antena isotrópica no espaço livre produz um campo eléctrico distante, a 100 m da antena, de 5 V/m. a) Calcule a densidade de potência radiada

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 13 Revisão Modelo de elementos distribuídos Modelar a linha em pequenos elementos de

Leia mais

Prof. Fernando J. S. Moreira DELT/UFMG. Mais Antenas... Antena Yagi-Uda Antena Log-Periódica Casadores e Baluns

Prof. Fernando J. S. Moreira DELT/UFMG. Mais Antenas... Antena Yagi-Uda Antena Log-Periódica Casadores e Baluns Mais Antenas... Antena Yagi-Uda Antena Log-Periódica Casadores e Baluns Antena Yagi-Uda É um conjunto de dipolos com configuração end-fire. Inventada por volta de 1926 por H. Yagi e S. Uda. C. A. Balanis,

Leia mais

PUCRS Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Antenas e Propagação T480 Exercício Resolvido

PUCRS Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Antenas e Propagação T480 Exercício Resolvido Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido 1) Seja um enlace wireless que utiliza duas antenas Yagi-Uda conforme a Figura 1(b) abaixo. Figura 1: Enlace com duas antenas Yagi de 4 elementos, geometricamente

Leia mais

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda.

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução.. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. 5. Antena em anel pequeno. 6. Características das antenas. 7. Conjunto

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas Resumo

Ondas Eletromagnéticas Resumo Ondas Eletromagnéticas Resumo SEL SEL 317 Sistemas de comunicação Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP Atenção! Este material didático é planejado para servir de apoio às

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 3 Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Classes de operação de amplificadores Topologias clássicas para polarização de transistores Considerações sobre

Leia mais

Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005.

Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005. Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005. 0 - Estudar o Capítulo 3 do Balanis. 1 - Balanis, problema 3.3. 2 - Balanis, problema 3.5. Lista 2 - Entregar dia 2 de setembro de 2005. 0 - Estudar os Capítulos

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Introdução ao link budget Propagação no espaço livre Equação de Friis Introdução ao link budget O desempenho de um link de comunicações depende

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 13 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Revisão Propagação da energia eletromagnética

Leia mais

Acoplador Direcional. SEL 369 Micro-ondas/SEL5900 Circuitos de Alta Frequência. Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP

Acoplador Direcional. SEL 369 Micro-ondas/SEL5900 Circuitos de Alta Frequência. Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP Acoplador Direcional SEL 369 Micro-ondas/SEL59 Circuitos de Alta Frequência Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP Atenção! Este material didático é planejado para servir

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 1/3

Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 1/3 Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 1/3 Heric Dênis Farias hericdf@gmail.com PROPAGAÇÃO DE ONDAS GUIADAS - LINHAS DE TRANSMISSÃO 1/3 Sistemas de guiamento de ondas;

Leia mais

Capítulo IV: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico

Capítulo IV: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico 4 Capítulo V: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico As antenas filamentares estão entre as mais antigas, simples baratas e, em muitos casos, as mais versáteis em diversas aplicações. A geometria

Leia mais

1 Introdução às linhas de transmissão

1 Introdução às linhas de transmissão Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Ondas e Linhas Prof. Dr. Helder Alves Pereira Lista de exercícios 1 Introdução às linhas de transmissão 1.1 Notas de Aula

Leia mais

Propagação e Antenas Teste 16 de Janeiro de Duração: 2 horas 16 de Janeiro de 2016

Propagação e Antenas Teste 16 de Janeiro de Duração: 2 horas 16 de Janeiro de 2016 Propagação e Antenas Teste 6 de Janeiro de 6 Docente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: horas 6 de Janeiro de 6 Ano ectivo: 5 / 6 SEGUNDO TESTE Pretende-se adaptar uma carga Z 5 a uma linha de impedância

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 10 Reflexão e transmissão de onda plana Revisão - Incidência oblíqua em interface dielétrica

Leia mais

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura.

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. 1 Antenas e Propagação Artur Andrade Moura amoura@fe.up.pt 2 Equações de Maxwell e Relações Constitutivas Forma diferencial no domínio do tempo Lei de Faraday Equações de Maxwell Lei de Ampére Lei de Gauss

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 14 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Revisão Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão

Leia mais

Ondas e Linhas. Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Ondas e Linhas. Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Prof. Daniel Orquiza de Carvalho 1 Linha Fendida e Transformador de Quarto de Onda (Páginas 68 a 75 no Livro texto) Tópicos: Linha fendida (slotted line) Casamento de impedância: transformador de quarto

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão. Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais

Módulo II Linhas de Transmissão. Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais Módulo II Linhas de Transmissão Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais Linhas sem Perdas As linhas de transmissão disponíveis comercialmente

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 10 Reflexão e transmissão de onda plana - Exercício 1.9: Uma região entre z = 0 cm e

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 15 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Solução

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Divisores de Potência e Acopladores Direcionais Tópicos abordados: (Páginas 4 a 8 do livro texto) Divisor de junção T Divisor resistivo Divisores

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão. Carta de Smith Casamento de Impedância

Módulo II Linhas de Transmissão. Carta de Smith Casamento de Impedância Módulo II Linhas de Transmissão Carta de Smith Casamento de Impedância Casamento de impedância A máxima transferência de potência à carga em uma LT sem perdas é obtida quando a impedância de entrada da

Leia mais

Módulo I Ondas Planas

Módulo I Ondas Planas Módulo I Ondas Planas Vetor de Poynting Transmissão de potência Em algum ponto, distante do ponto de transmissão teremos o ponto de recepção. Vetor de Poynting Em toda aplicação prática, a onda EM é gerada

Leia mais

PROE 2011/12. 2º Semestre. Problemas de Radiação

PROE 2011/12. 2º Semestre. Problemas de Radiação PROE 2011/12 2º Semestre Problemas de Radiação Versão de Fevereiro 2012 Problema RA-1 Dipolo Eléctrico de Hertz/Espira Circular-1ª aula (escrita) Considere um dipolo eléctrico de Hertz (DEH), de comprimento

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Objetivo O Objetivo deste capítulo é discutir conceitos básicos de cabos e antenas dentro do contexto de Propagação de Sinais

Leia mais

E E ). Tem-se, portanto, E r t E0

E E ). Tem-se, portanto, E r t E0 Propagação e Antenas Exame 6 de Janeiro de 6 Docente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: 3 horas 6 de Janeiro de 6 Ano ectivo: 5 / 6 PRIMEIRO EXAME Nota Inicial As soluções dos Problemas 3 6 podem

Leia mais

Parte 8 - Ruído em amplificadores de alta freqüência.

Parte 8 - Ruído em amplificadores de alta freqüência. Curso urukawa - 6.07.99 8. Parte 8 - Ruído em amplificadores de alta freqüência. 8. Introdução: Ruído são sinais espúrios produzidos pelos componentes do sistema por suas características físicas, estes

Leia mais

5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta

5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta 5 Análise para antenas em espiras inclinadas em relação ao eixo da ferramenta 5.1 Introdução A análise de ferramentas de perfilagem eletromagnética que incorporem antenas em espiras inclinadas em relação

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof Daniel Orquiza de Carvalho Análise de Redes de Micro-ondas (Páginas 74 a 88 do Livro texto) Tópicos: Matrizes de Impedância [Z] e Admitância [Y] (cont) Matrizes de Espalhamento

Leia mais

26/06/17. Ondas e Linhas

26/06/17. Ondas e Linhas 26/06/17 1 Microstrip e Stripline (pags 141 a 150 do Pozar) Impedância característica Constante de propagação Atenuação (contribuições do condutor e do dielétrico) 26/06/17 2 Stripline A L.T. do tipo Stripline

Leia mais

Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF

Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF 1 - A antena isotrópica A onda eletromagnética irradiada por uma antena pode ser concentrada em uma determinada direção. Quando utilizada em transmissões uma antena

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Potenciais retardados e dipolo de Hertz (Introdução) (Capítulo 11 Páginas 395a 400) (Capítulo 14 Páginas 511

Leia mais

Solução

Solução Uma barra homogênea e de secção constante encontra-se apoiada pelas suas extremidades sobre o chão e contra uma parede. Determinar o ângulo máximo que a barra pode formar com o plano vertical para que

Leia mais

Análise e Otimização de um Monopolo Espiral Horizontal

Análise e Otimização de um Monopolo Espiral Horizontal Análise e Otimização de um Monopolo Espiral Horizontal K. Q. da Costa, V. A. Dmitriev e C. L. da S. S. Sobrinho Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação, Universidade Federal do Pará, Av. Augusto

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Vetor de Poynting Transmissão de Potência Polarização Vetor de Poynting Em toda aplicação prática, a onda EM é gerada em algum ponto de transmissão

Leia mais

31/05/17. Ondas e Linhas

31/05/17. Ondas e Linhas 31/05/17 1 Guias de Onda (pags 102 a 109 do Pozar) Linhas de Transmissão de placas paralelas. Modos TEM Modos TE e TM 31/05/17 2 Linha de Transmissão de Placas Paralelas Vamos considerar os campos de uma

Leia mais

5 Protótipo de guia de onda operando na faixa de freqüências de (15 60) GHz

5 Protótipo de guia de onda operando na faixa de freqüências de (15 60) GHz 5 Protótipo de guia de onda operando na faixa de freqüências de (15 60) GHz 76 Este capítulo apresenta inicialmente o desenvolvimento, a realização e a medição de um protótipo de guia de onda em um substrato

Leia mais

Fluxo de Potência Ótimo

Fluxo de Potência Ótimo Fluxo de Potência Ótimo Djalma M. Falcão Programa de Engenharia Elétrica COPPE/UFRJ Parte 1 Abril 2008 1 / 26 Definição O Fluxo de Potência Ótimo (FPO) tem como objetivo a otimização da condição estática

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Análise de Redes de Micro-ondas (Páginas 165 a 178 do Livro texto) Tópicos: Tensão e corrente equivalentes em Guias de Onda Matrizes de Impedância

Leia mais

d = t sen (θ a θ b ). b

d = t sen (θ a θ b ). b Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física IV 019/1 Lista de Exercícios do Capítulo Propriedades da Luz Professor Carlos Zarro 1) Três espelhos interceptam-se em ângulos retos. Um

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL

INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL TE053-Ondas Eletromagnéticas INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL PROF. CÉSAR AUGUSTO DARTORA - UFPR E-MAIL: CADARTORA@ELETRICA.UFPR.BR CURITIBA-PR

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 12 Revisão Propagação da energia eletromagnética ao longo do comprimento da linha. Modo

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 12 Revisão Propagação da energia eletromagnética ao longo do comprimento da linha. Modo

Leia mais

Antena Yagi-Uda Impressa para GSM/GPRS

Antena Yagi-Uda Impressa para GSM/GPRS XXV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES SBrT 27, 3-6 DE SETEMBRO DE 27, RECIFE, PE Antena Yagi-Uda Impressa para GSM/GPRS D.C. Nascimento, R. Schildberg e J.C. da S. Lacava Resumo Neste trabalho é

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 27 Capt. 3 Linha de microfita Revisão Exercício proposto Projeto CAD em linha de microfita.

Leia mais

ir c são complexos, devendo-se levar em consideração na medida tanto sua

ir c são complexos, devendo-se levar em consideração na medida tanto sua UFPR - DET Medidas Elétricas Prof. Marlio Bonfim A impedância característica de um cabo qualquer pode ser medida numa dada frequência aplicando-se um sinal senoidal numa das extremidades, medindo-se a

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Onda Plana Uniforme no espaço livre (Capítulo 11 Páginas 375 a 384) Onda Plana Uniforme em dielétricos com

Leia mais

PROE Radiação Aula 4

PROE Radiação Aula 4 1 PROE Radiação Aula 4 Antena de espira (Dipolo magnético de Hertz) 2 Anel de pequenas dimensões (por ex. raio a

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão. Carta de Smith

Módulo II Linhas de Transmissão. Carta de Smith Módulo II Linhas de Transmissão Ferramenta gráfica para resolver problemas envolvendo linhas de transmissão e casamento de impedância. Foi desenvolvida em 1939 por Phillip Smith, engenheiro do Bell Telephone

Leia mais

B e sabendo que.( ) = 0 B = A (A é o vector potencial magnético) ( A) A t

B e sabendo que.( ) = 0 B = A (A é o vector potencial magnético) ( A) A t Campos variáveis no tempo e equações de Maxwell - 1 o Funções potenciais A divergência de um campo magnético é zero. 0 podemos escrever: B e sabendo que.( ) 0 B A (A é o vector potencial magnético) ( A)

Leia mais

Linha de Transmissão Parte 8.2 Exercícios Resolvidos via Carta de Smith

Linha de Transmissão Parte 8.2 Exercícios Resolvidos via Carta de Smith Linha de Transmissão Parte 8. Exercícios Resolvidos via Carta de Smith SEL 310/61 Ondas Eletromagnéticas Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP Atenção! Este material didático

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 011/01 1º Exame e Repescagem do 1º e º teste, 31-Mai-01 NOTA REFERENTE A TODAS AS PERGUNTAS: Duração teste: 1H30 Duração exame: H30 Resp: Prof. Carlos Fernandes Para ter a cotação

Leia mais

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62 Sumário 1 Introdução 18 1-1 Linha do Tempo Histórico 19 1-1.1 Eletromagnetismo na Era Clássica 19 1-1.2 Eletromagnetismo na Era Moderna 20 1-2 Dimensões, Unidades e Notação 21 1-3 A Natureza do Eletromagnetismo

Leia mais

Resolução gráfica de problemas - 1 Carta dos coeficientes de reflexão

Resolução gráfica de problemas - 1 Carta dos coeficientes de reflexão Resolução gráfica de problemas - 1 Carta dos coeficientes de reflexão Os cálculos em linhas de transmissão ou em guias de onda utilizam as fórmulas que foram dadas anteriormente, são portanto de difícil

Leia mais

Adaptação de Impedâncias por Transformador de ¼ Onda

Adaptação de Impedâncias por Transformador de ¼ Onda Adaptação de Impedâncias por Transformador de ¼ Onda PRÁTICA 04 Aline Coelho de Souza aboratório de Ondas e inhas Turma 1 Professor:Jonas Ribeiro Departamento de Engenharia de Eletricidade Universidade

Leia mais

Parâmetros distribuídos: Comprimento das estruturas > 1/10 do comprimento de onda no meio em questão

Parâmetros distribuídos: Comprimento das estruturas > 1/10 do comprimento de onda no meio em questão Definição de Alta frequência: Parâmetros concentrados: Impedância dos elementos parasitas: em paralelo: < 10x a do elemento principal em série: > 1/10 do elemento principal Parâmetros distribuídos: Comprimento

Leia mais

Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Prof. Daniel Orquiza Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Linhas de transmissão Coef. de Reflexão e impedância de entrada (Páginas 56 a 60 no Livro texto) Objetivos: Campos eletromagnéticos em Linhas de Transmissão.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO I Ondas eletromagnéticas planas 1) Uma onda de Hz percorre

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 16 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Solução

Leia mais

26/06/17. Ondas e Linhas

26/06/17. Ondas e Linhas 26/06/17 1 Ressonadores em Linhas de Transmissão (pags 272 a 284 do Pozar) Circuitos ressonantes com elementos de parâmetros concentrados Ressonadores com linhas de transmissão em curto Ressonadores com

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Profundidade Pelicular e Teorema de Poyinting (Capítulo 11 Páginas 384 a 394) Profundidade Pelicular Teorema

Leia mais

CORRENTES DE CONDUÇÃO E DE DESLOCAMENTO a) Formas instantâneas densidade de corrente condução: j c = σ e densidade de corrente de deslocamento: j = d / dt. d b) Formas fasoriais densidade de corrente condução:

Leia mais

4 Cálculo de Cobertura

4 Cálculo de Cobertura 4 Cálculo de Cobertura Este capítulo descreve a metodologia utilizada para o cálculo de cobertura e da relação sinal interferência (/I). 4.1 Potência Transmitida e Controle Automático de Potência A intensidade

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão. Circuito com gerador e carga

Módulo II Linhas de Transmissão. Circuito com gerador e carga Módulo II Linhas de Transmissão Circuito com gerador e carga Circuito com Gerador e Carga Anteriormente havíamos considerado a existência de uma descontinuidade na interface entre linha e impedância de

Leia mais

CAPÍTULO 2 LINHAS DE TRANSMISSÃO

CAPÍTULO 2 LINHAS DE TRANSMISSÃO CAPÍTULO 2 LINHAS DE TRANSMISSÃO TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA 1 2.1 PORQUE LINHAS DE TRANSMISSÃO? E x = E0x cos( wt - bz) Comportamento no espaço: l Distribuição da tensão no espaço e no tempo

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 11 Propagação da energia eletromagnética ao longo do comprimento da linha. Modo de propagação

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 2/3

Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 2/3 Eletromagnetismo Aplicado Propagação de Ondas Guiadas Linhas de Transmissão - 2/3 Heric Dênis Farias hericdf@gmail.com PROPAGAÇÃO DE ONDAS GUIADAS - LINHAS DE TRANSMISSÃO 2/3 Impedância de Entrada; Coeficiente

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO

LINHAS DE TRANSMISSÃO INHAS DE TRANSMISSÃO Propagação e Antenas IST - 15 PROF CAROS R PAIVA DEEC Área Científica de Telecomunicações INHAS DE TRANSMISSÃO IST - 15 INHAS DE TRANSMISSÃO NOTA PRÉVIA Este é o único capítulo desta

Leia mais

Solução

Solução Uma barra homogênea e de secção constante encontra-se apoiada pelas suas extremidades sobre o chão e contra uma parede. Determinar o ângulo máximo que a barra pode formar com o plano vertical para que

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Onda Plana Uniforme no espaço livre (Capítulo 11 Páginas 375 a 384) Onda Plana Uniforme em dielétricos com

Leia mais

Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink

Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink Introdução A tensão no secundário do transformador depende do valor de corrente e do fator de potência (fdp) da carga,

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ANTENA PATCH DE MICROFITA TRIANGULAR PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO

UMA PROPOSTA DE ANTENA PATCH DE MICROFITA TRIANGULAR PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO 1 UMA PROPOSTA DE ANTENA PATCH DE MICROFITA TRIANGULAR PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO Rômulo Rodrigues de Morais Bezerra 1 Elder Eldervitch Carneiro de Oliveira 2 Pedro Carlos de Assis

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004 Profª. Luciana Chaves Barbosa Profª. Yara Maria Botti Mendes de Oliveira 1. De que fator

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 1º Teste, 07-Abr-2011 (com resolução) Duração: 1H30 DEEC Resp: Prof. Carlos Fernandes Problema 1 Considere um satélite de órbita baixa (450 km) usado para prospecção

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Filtros de Micro-ondas Tópicos abordados: (Capítulo 4 e 8 pgs 173 e 399 a 402 do livro texto) Propriedades ímpar e par de Γ e Γ 2 Projeto

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 18 Revisão.6 Descasamento entre gerador e carga (sem perdas) * Modelo geral: Casos em

Leia mais

Experiência PTC-2440 LABORATÓRIO DE ANTENAS E MICROONDAS. Determinação Experimental da Impedância de Antenas

Experiência PTC-2440 LABORATÓRIO DE ANTENAS E MICROONDAS. Determinação Experimental da Impedância de Antenas Experiência 3 PTC-2440 LABORATÓRIO DE ANTENAS E MICROONDAS Determinação Experimental da Impedância de Antenas L A B O R AT Ó R I O D E A N T E N A S E M I C R O O N D A S Determinação Experimental da Impedância

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 22 Exercícios selecionados do capítulo 2 2.1 / 2.3 / 2.8 / 2.9 / 2.11/ 2.16 / 2.20 /

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 507 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 7 Exercícios selecionados do capítulo. /.3 /.8 /.9 /./.6 /.0 /.3 /.9 Prova P. Capt. (exercícios

Leia mais

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA 4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA A interferência vem sendo reconhecida como um potencial problema para os sistemas de rádio comunicações por micro-ondas. A interferência é usualmente

Leia mais

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura.

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. 1 Antenas e Propagação Artur Andrade Moura amoura@fe.up.pt 2 Anel circular curto (perímetro C = 2πa < 0.1λ) Geometria para estudo do campo distante Constante O potencial vector A é Sendo: 3 R, r e a são:

Leia mais

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br * A descrição em termos da matriz de impedância [Z] estabelece a relação entre tensão [V] e corrente

Leia mais

Profa. Dra. Fatima Salete Correra

Profa. Dra. Fatima Salete Correra Profa. Dra. Fatima Salete Correra SUMÁRIO Introdução Definições gerais de ganho de potência de redes de dois acessos Discussão de estabilidade de redes Critérios de estabilidade Círculos de estabilidade

Leia mais

2 Estudo das Antenas Espirais

2 Estudo das Antenas Espirais Estudo das Antenas Espirais.. Introdução Desde de a década de 950, têm sido pesquisadas antenas, referenciadas como antenas independentes de freqüência, ângulos. cuja geometria é especificada por Caso

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Ondas planas: Refleão de ondas (Capítulo 12 Páginas 407 a 417) na interface entre dielétricos com incidência

Leia mais

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Antenas nas estações terrenas 2 Três classes principais Antenas cornetas (Horn Antenna) Rede de antenas

Leia mais

FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO Blucher Engineering Proceedings Setembro de 2015, Número 1, Volume 2 FATORES DE INFLUÊNCIA PARA OTIMIZAÇÃO DO NIVEL DE EMISSÃO IRRADIADA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO Marcelo Sartori Campi Robert Bosch Ltda. E-mail:

Leia mais

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES Material Utilizado: - um conjunto (PASCO OS-8500) constituído de um banco óptico com escala milimetrada, um portacomponentes, uma rede de difração (600 linhas / mm), e

Leia mais

ANTENA PATCH BIOINSPIRADA EM UM TREVO DE TRÊS FOLHAS PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO

ANTENA PATCH BIOINSPIRADA EM UM TREVO DE TRÊS FOLHAS PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO 1 ANTENA PATCH BIOINSPIRADA EM UM TREVO DE TRÊS FOLHAS PARA A FAIXA DE FREQUÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO Rômulo Rodrigues de Morais Bezerra 1 Tales Augusto Carvalho de Barros 2 Elder Eldervitch Carneiro

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 18 Revisão Capt. 5 Casamento de impedância * Objetivo: Eliminar a reflexão do sinal

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Reflexão de Ondas em interfaces múltiplas (Capítulo 11 Páginas 417 a 425) Impedância de entrada Coef. de reflexão

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Dispositivos e Circuitos de RF. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Dispositivos e Circuitos de RF Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Ondas e Linhas Análise de Redes de Micro-ondas (Páginas 190 a 202 do Livro texto) Tópicos: Matrizes de Transmissão (ABCD) Gráfico de fluxo

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Reflexão na Propagação Reflexão Ocorre quando uma onda EM incide em uma superfície refletora. Parte da energia

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Aula 10 - Espaço de Estados (II) e Circuitos sob Excitação

Leia mais

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura.

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. 1 Antenas e Propagação Artur Andrade Moura amoura@fe.up.pt 2 Agrupamentos de antenas Em várias aplicações pretende-se obter diagramas de radiação mais directivos ou com máximos e/ou nulos em direcções

Leia mais