PUCRS Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Antenas e Propagação T480 Exercício Resolvido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PUCRS Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Antenas e Propagação T480 Exercício Resolvido"

Transcrição

1 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido 1) Seja um enlace wireless que utiliza duas antenas Yagi-Uda conforme a Figura 1(b) abaixo. Figura 1: Enlace com duas antenas Yagi de 4 elementos, geometricamente idênticas, operando em um ambiente que se aproxima das condições de propagação no espaço livre. Ambas as antenas possuem perdas ôhmicas e dielétricas desprezíveis e estão contidas no mesmo plano (plano da página), distando o entre si r =1 Km, sendo α = 3. A Yagi TX opera sob uma ROE de 1: 1 nos terminais de entrada e é alimentada por um transmissor cuja freqüência é f = 3 MHz e cuja potência de saída é 1 KW. Ambas as Yagis possuem as seguintes dimensões geométricas: l r = 5.8 m, l = 4.86 m e, l = 4.63 m d1, d, s =. m r e, s =. e d1 m, s e d = 4. m e a = 5. mm. Determine: a) A impedância de entrada Z e das antenas (1. ponto). b) A resistência de radiação das antenas (1. ponto). c) As correntes de radiação nos elementos da Yagi TX (1. ponto). d) A relação frente-costas em db da Yagi TX (1. ponto). e) O ganho em dbi da Yagi TX (1. ponto). f) A área de recepção máxima da Yagi RX em [m ] (1. ponto). m] g) O E θ em [ nas vizinhanças da Yagi RX originado pela irradiação da Yagi TX (1. ponto). h) O etor de Poynting [ m ] nas vizinhanças da Yagi RX originado pela Yagi TX (1. ponto). i) O valor eficaz da tensão v oc à circuito aberto nos terminais da Yagi RX (1. ponto). j) Suponha que o plano que contém a Yagi TX seja paralelo ao solo e que a mesma aponte para Norte. Determine o valor do E da frente de onda que atinge um avião A, distante 3Km em linha reta a W θ Noroeste da Yagi TX, sabendo que A voa a uma altitude de 1Km (1. ponto). 1

2 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido Solução Parâmetros geométricos dos elementos da Yagi - C: coordenadas em [m], L: tamanho em [m], R: raio em [mm] : f Hz refletor f = 1 m C. 4. m L m R mm 1 excitador diretor1 3 diretor a) Matriz impedância mútua Z entre os elementos da Yagi: i i i i i Z = Ω i i i i i i i i i i i Nota 1: As impedâncias Z ij na matriz Z são calculadas através dos programas Zi_CyDip e Zm_CyPDS em função de, em função das distâncias entre os elementos da Yagi, em função do tamanho dos elementos da Yagi e em função do raio dos elementos da Yagi. Nota : Os índices i e j das impedâncias Z ij são relacionados aos respectivos elementos da Yagi segundo a seguinte convenção: refletor, 1 excitador, diretor1 e 3 diretor. Impedâncias Z ij com i=j (diagonal da matriz Z) são impedâncias próprias e devem ser calculadas com o programa Zi_CyDip. Todas as demais impedâncias são impedâncias mútuas e devem ser calculadas com o programa Zm_CyPDS. Ambos os programas utilizam constante de precisão EPS= Impedância de entrada Ze vista nos terminais do elemento excitador: Seja =[ ] T o vetor das tensões aplicadas aos elementos da Yagi e seja I=[ Id] T o vetor das correntes nos elementos da Yagi. Sendo assim, temos que =ZI, ou I =Z -1, e daí podemos escrever : Ze 1 Id Z 1. A Ze = i Ω Id i.6.31i = A i i Nota 3: A tensão = 1 aplicada ao elemento excitador da Yagi não corresponde ao valor encontrado em seus terminais sob as condições de operação especificadas no enunciado. A tensão aplicada = 1 é um artifício para obter a impedância de entrada Ze como a razão entre = 1 e a corrente resultante nos terminais do elemento excitador.

3 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido b) Resistência de Radiação da Yagi (Equação (35) Cap I ): π. L 1 Rr if L 1 >, Re( Ze)., Re( Ze) Rr = 13. Ω c) Do enunciado é dado que o transmissor tem potência de saída P e impedância de saída Zg, e aplica uma potência P nos terminais da Yagi. isto que a Yagi opera sob ROE 1:1 (isto é, Ze = Zg*), então, o valor de pico no tempo da corrente i e e da tensão nos terminais do excitador são dados por: P W P. Re( Ze) = 1.39 A Ze. = i = arg( ) = 7.87 deg Uma vez obtida a tensão nos terminais do excitador sob as condições de operação especificadas no enunciado, as correntes de entrada (isto é, correntes na posição central de cada elemento > só tem sentido falar em entrada para o excitador) em todos os elementos da Yagi são dadas através da operação matricial I =Z -1, isto é: i Z 1. I 1.39 I = A i Id Id i Referindo as correntes à posição de máxima corrente nos elementos (corrente de radiação), temos que (Equação (33) Cap I ): if L >,, if L π. 1 >,, L π. L 1 Id if L >,, Id if L π. 3 >,, Id L π. L 3 =.66 A arg( ) = deg = 1.39 A arg( ) = deg = A arg( ) = 16.9 deg Id = A arg( Id) = deg 3

4 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido d) Relação Frente-Costas: Nota 4: O procedimento numérico Eθ_GeneralDipoleArray (r,, L, C, I, θ, φ ), a seguir utilizado, implementa o módulo da Equação (14) do Capítulo com tamanho L do -ésimo elemento do array de K=4 elementos indexado por : E θ K 6 = 1 I r = e π j ( x senθ cosφ + y senθ senφ + z cosθ ) L πl cos π cos θ cos senθ m onde C define as coordenadas (x,y,z ) do -ésimo elemento do array. r_far 1. (r_far: r para far field r > 1 região de campo distante) CampoParaFrente CampoParaTras Eθ_GeneralDipoleArray( r_far,, L, C, I, 9. deg, ) Eθ_GeneralDipoleArray( r_far,, L, C, I, 9. deg, 18. deg ) FB. log CampoParaFrente FB = 13.3 db CampoParaTras e) Ganho G da Yagi sobre a Antena Isotrópica para η=1% = 1. (não há perdas nas antenas): Eθ_Yagi η. Eθ_GeneralDipoleArray( r_far,, L, C, I, 9. deg, ) Eθ_Iso P 4. π. r_far 1. π S Eθ_Iso 6. P r_far G Eθ_Yagi Eθ_Iso G = 15.3 vezes GdBi 1. log( G) GdBi = 11.9 dbi 4

5 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido f) Área de Recepção Máxima para η=1% = 1. (não há perdas nas antenas): Nota - É implícito da definição de ARXmax que a antena RX opera sob máxima transferência de potência (mtp), isto é, opera sob ROE 1:1 ou, equivalentemente Zl = Zg*. Daí, portanto, ser válido utilizar o ganho G da Yagi TX (a qual, do enunciado, opera sob mtp) para o cálculo do ARXmax da Yagi RX (a qual, do enunciado, é idêntica à Yagi TX) ARXmax G. 4. π ARXmax= 1.1 m g) Campo E θ em um ponto p distante r=1km da Yagi TX a um ângulo α=3 com o eixo do lobo principal da Yagi TX: α 3. deg r m Eθ η. Eθ_GeneralDipoleArray( r,, L, C, I, 9. deg α, ) Eθ =.59 /m h) etor de Poynting em um ponto p distante r=1km da Yagi TX a um ângulo α=3 com o eixo do lobo principal da Yagi TX: Zfreespace Eθ 1. π Ω S Zfreespace S = W/m i) Tensão oc nos terminais da Yagi RX (idêntica à TX) distante r=1km da TX: Nota - A Yagi RX aponta seu lobo principal para a Yagi TX a um ângulo α=3 com o eixo da Yagi TX. oc 4. ARXmax. S. Rr oc =.17 rms j) alor do Eθ da frente de onda que atinge um avião "A" distante da=3km em linha reta a Noroeste da Yagi TX, voando a uma altitude ha=1km: θ φ Eθ_A 45. deg (Noroeste) ha m da m a ha da φ = deg η. Eθ_GeneralDipoleArray( da,, L, C, I, θ, φ) Eθ_A = /m 5

6 Antenas e Propagação T48 Exercício Resolvido Apêndice) A título de ilustração, os contornos de E θ nos planos E e H a uma distância r=1km da Yagi TX (obtidos da Equação (14) do Capítulo com L indexado por vide Nota no ítem d acima) são: Eθ no plano E em [/m] a 1Km: E θ no plano H em [/m] a 1Km: Nota 1 O gráfico no plano E é obtido através dos procedimentos: Nota O gráfico no plano H é obtido através do procedimento: com φ < 36. n com θ < 18. n 6

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Introdução ao link budget Propagação no espaço livre Equação de Friis Introdução ao link budget O desempenho de um link de comunicações depende

Leia mais

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas Lista de Problemas Parâmetros fundamentais das antenas 1) Uma antena isotrópica no espaço livre produz um campo eléctrico distante, a 100 m da antena, de 5 V/m. a) Calcule a densidade de potência radiada

Leia mais

UFSM-CTISM. Projeto de Redes sem Fio Aula-03

UFSM-CTISM. Projeto de Redes sem Fio Aula-03 UFSM-CTISM Projeto de Redes sem Fio Aula-03 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 propagação O modelo de propagação é usado para prever a intensidade do sinal recebido quando transmissor e

Leia mais

FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009

FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009 P1 FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009 Questão 1 Um circuito RLC em série é alimentado por uma fonte que fornece uma tensão v(t) cosωt. O valor da tensão

Leia mais

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda.

ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. ANTENAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução.. Dipolo hertziano. 3. Antena dipolo de meia onda. 4. Antena monopolo de quarto de onda. 5. Antena em anel pequeno. 6. Características das antenas. 7. Conjunto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas Professor: César Augusto Dartora 1 *1) Mostre

Leia mais

Módulo I Ondas Planas

Módulo I Ondas Planas Módulo I Ondas Planas Vetor de Poynting Transmissão de potência Em algum ponto, distante do ponto de transmissão teremos o ponto de recepção. Vetor de Poynting Em toda aplicação prática, a onda EM é gerada

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Objetivo O Objetivo deste capítulo é discutir conceitos básicos de cabos e antenas dentro do contexto de Propagação de Sinais

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Vetor de Poynting Transmissão de Potência Polarização Vetor de Poynting Em toda aplicação prática, a onda EM é gerada em algum ponto de transmissão

Leia mais

PROE 2011/12. 2º Semestre. Problemas de Radiação

PROE 2011/12. 2º Semestre. Problemas de Radiação PROE 2011/12 2º Semestre Problemas de Radiação Versão de Fevereiro 2012 Problema RA-1 Dipolo Eléctrico de Hertz/Espira Circular-1ª aula (escrita) Considere um dipolo eléctrico de Hertz (DEH), de comprimento

Leia mais

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Antenas nas estações terrenas 2 Três classes principais Antenas cornetas (Horn Antenna) Rede de antenas

Leia mais

Capítulo IV: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico

Capítulo IV: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico 4 Capítulo V: As Antenas Filamentares - o Dipolo Elétrico As antenas filamentares estão entre as mais antigas, simples baratas e, em muitos casos, as mais versáteis em diversas aplicações. A geometria

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Reflexão na Propagação Reflexão Ocorre quando uma onda EM incide em uma superfície refletora. Parte da energia

Leia mais

PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA

PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA Enunciado: É dado um condutor de formato esférico e com cavidade (interna) esférica, inicialmente neutra (considere que esse condutor tenha espessura não-desprezível).

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 10 Reflexão e transmissão de onda plana Revisão - Incidência oblíqua em interface dielétrica

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 10 de setembro de Hz C

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 10 de setembro de Hz C Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2013 GABARITO DA P1 10 de setembro de 2013 Questão 1 O circuito da figura é usado para determinar a capacitância do capacitor. O resistor tem resistência de 100

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 011/01 1º Exame e Repescagem do 1º e º teste, 31-Mai-01 NOTA REFERENTE A TODAS AS PERGUNTAS: Duração teste: 1H30 Duração exame: H30 Resp: Prof. Carlos Fernandes Para ter a cotação

Leia mais

Antena receptora e Agregados Folha de exercícios nº 6

Antena receptora e Agregados Folha de exercícios nº 6 Antena receptora e Agregados Folha de exercícios nº 6 Antena receptora 1. Um dipolo de meio comprimento de onda está orientado segundo o eixo dos zz em meiolivre. A antena é iluminada por uma onda plana

Leia mais

Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005.

Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005. Lista 1 - Entregar dia 19 de agosto de 2005. 0 - Estudar o Capítulo 3 do Balanis. 1 - Balanis, problema 3.3. 2 - Balanis, problema 3.5. Lista 2 - Entregar dia 2 de setembro de 2005. 0 - Estudar os Capítulos

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 13 Revisão Modelo de elementos distribuídos Modelar a linha em pequenos elementos de

Leia mais

Comprimento de onda ( l )

Comprimento de onda ( l ) Comprimento de onda ( l ) Definição Pode ser definido como a distância mínima em que um padrão temporal da onda, ou seja, quando um ciclo se repete. λ= c f Onde: c velocidade da luz no vácuo [3.10 8 m/s]

Leia mais

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco Exercícios do capítulo 1 (páginas 24 e 25) Questão 1.1 Uma fonte luminosa emite uma potência igual a 3mW.

Leia mais

1 Propagação em sistemas rádio móveis

1 Propagação em sistemas rádio móveis 1 Propagação em sistemas rádio móveis O canal de comunicação rádio móvel impõe limitações fundamentais ao desempenho dos sistemas de comunicação sem fio. O percurso de transmissão entre transmissor e receptor

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão. Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais

Módulo II Linhas de Transmissão. Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais Módulo II Linhas de Transmissão Linhas sem Perdas LTs Terminadas Impedância de Entrada Terminações especiais LTs com tamanhos especiais Linhas sem Perdas As linhas de transmissão disponíveis comercialmente

Leia mais

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA 4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA A interferência vem sendo reconhecida como um potencial problema para os sistemas de rádio comunicações por micro-ondas. A interferência é usualmente

Leia mais

Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231. CMS Bruno William Wisintainer

Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231. CMS Bruno William Wisintainer Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231 CMS 60808 2016-1 Bruno William Wisintainer bruno.wisintainer@ifsc.edu.br Modelo de Okumura É um modelo empírico baseados em testes

Leia mais

ANEXO À PORTARIA N. 2, DE 7 DE JANEIRO DE 1997 NORMA N. 1, DE 1997

ANEXO À PORTARIA N. 2, DE 7 DE JANEIRO DE 1997 NORMA N. 1, DE 1997 ANEXO À PORTARIA N. 2, DE 7 DE JANEIRO DE 1997 NORMA N. 1, DE 1997 Características Mínimas de Radiação de Antenas de Estações Terrenas para Comunicação Via Satélite 1 - Objetivo A presente Norma tem por

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS SEGUNDA SÉRIE DE EXERCÍCIOS DE ONDAS E LINHAS DE COMUNICAÇÃO I Ondas eletromagnéticas planas 1) Uma onda de Hz percorre

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 10 Reflexão e transmissão de onda plana - Exercício 1.9: Uma região entre z = 0 cm e

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004 Profª. Luciana Chaves Barbosa Profª. Yara Maria Botti Mendes de Oliveira 1. De que fator

Leia mais

1º S I M U L A D O - ITA IME - M A T E M Á T I C A

1º S I M U L A D O - ITA IME - M A T E M Á T I C A Professor: Judson Santos / Luciano Santos Aluno(a): nº Data: / /0 º S I M U L A D O - ITA IME - M A T E M Á T I C A - 0 0) Seja N o conjunto dos inteiros positivos. Dados os conjuntos A = {p N; p é primo}

Leia mais

Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial - Taguspark. CADEIRA DE ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA, 1º Sem. 2016/2017.

Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial - Taguspark. CADEIRA DE ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA, 1º Sem. 2016/2017. Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial - Taguspark CADEIRA DE ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA, 1º Sem. 2016/2017 2º teste - 5 de Dezembro de 2016 Docente: João Fonseca Nome: Número: RESOLVA APENAS 4

Leia mais

1 Introdução às linhas de transmissão

1 Introdução às linhas de transmissão Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Ondas e Linhas Prof. Dr. Helder Alves Pereira Lista de exercícios 1 Introdução às linhas de transmissão 1.1 Notas de Aula

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 14 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Revisão Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão

Leia mais

Conjunto dos números complexos

Conjunto dos números complexos NÚMEROS COMPLEXOS Conjunto dos números complexos I C R Q Z N Número imaginário x² + 1 = 0 x² = 1 x = ± 1 Número imaginário i x = ± i x² + 4 = 0 x² = 4 x = ± 4 x = ± 1 4 x = ± 2i Número imaginário i = 1

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 9 Revisão - Incidência normal à superfície da interface (meio geral) Γ é o coeficiente

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 1º Teste, 07-Abr-2011 (com resolução) Duração: 1H30 DEEC Resp: Prof. Carlos Fernandes Problema 1 Considere um satélite de órbita baixa (450 km) usado para prospecção

Leia mais

1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos

1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos 1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos Os principais modelos de propagação teóricos apresentados para determinar a cobertura de células de um sistema de telefonia móvel foram: Propagação

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 13 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Revisão Propagação da energia eletromagnética

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 NORMA DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DE SATÉLITES GEOESTACIONÁRIOS EM BANDA Ku COM COBERTURA SOBRE O TERRITÓRIO BRASILEIRO 1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Esta

Leia mais

Autovalores e Autovetores

Autovalores e Autovetores Autovalores e Autovetores Maria Luísa B. de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 24 de novembro de 2010 Introdução Objetivo: Dada matriz A, n n, determinar todos os vetores v que sejam paralelos a Av. Introdução

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL

INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL TE053-Ondas Eletromagnéticas INCIDÊNCIA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM INTERFACES PLANAS: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E LEI DE SNELL PROF. CÉSAR AUGUSTO DARTORA - UFPR E-MAIL: CADARTORA@ELETRICA.UFPR.BR CURITIBA-PR

Leia mais

4 Cálculo de Cobertura

4 Cálculo de Cobertura 4 Cálculo de Cobertura Este capítulo descreve a metodologia utilizada para o cálculo de cobertura e da relação sinal interferência (/I). 4.1 Potência Transmitida e Controle Automático de Potência A intensidade

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais Álgebra Linear I - Aula 19 1. Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais. 2. Matrizes ortogonais 2 2. 3. Rotações em R 3. Roteiro 1 Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais 1.1 Bases ortogonais Lembre que

Leia mais

FÍSICA. Questões de 01 a 06

FÍSICA. Questões de 01 a 06 GRUPO 6 TIPO B FÍS. 1 FÍSICA Questões de 01 a 06 01. O gráfico mostrado a seguir representa a variação de temperatura em função do tempo de um sistema constituído inicialmente por um pedaço de gelo de

Leia mais

FÍSICA. Questões de 01 a 06

FÍSICA. Questões de 01 a 06 FÍS. 1 FÍSICA Questões de 01 a 06 01. O sol bombardeia constantemente a Terra com radiação ultravioleta (UV). Essa radiação é dividida em UVA, UVB e UVC, com comprimentos de onda de 360 nm, 300 nm e 160

Leia mais

ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO

ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO PETROBRAS TECNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO QUESTÕES RESOLVIDAS PASSO A PASSO PRODUZIDO POR EXATAS CONCURSOS www.exatas.com.br v3 RESUMÃO GRANDEZAS E UNIDADES (S.I.) t: Tempo

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO terça-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO terça-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P DE ELETROMAGNETISMO 1.05.1 terça-feira Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é permitido destacar folhas da prova

Leia mais

Circuitos com excitação Senoidal

Circuitos com excitação Senoidal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

ANT Antenas e Propagação

ANT Antenas e Propagação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA ANT Antenas e Propagação Prof. Ramon Mayor Martins,

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Potenciais retardados e dipolo de Hertz (Introdução) (Capítulo 11 Páginas 395a 400) (Capítulo 14 Páginas 511

Leia mais

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0.

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0. Universidade Federal de Uerlândia Faculdade de Matemática Disciplina : Geometria Analítica (GMA00) Assunto: Superfícies, Quádricas, Curvas e Coordenadas Professor Sato 4 a Lista de exercícios. Determinar

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

Teoria de Eletricidade Aplicada

Teoria de Eletricidade Aplicada 1/24 Teoria de Eletricidade Aplicada Representação Vetorial de Ondas Senoidais Prof. Jorge Cormane Engenharia de Energia 2/24 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Números Complexos 3. Funções Exponenciais Complexas

Leia mais

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 *Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em VETORES Um vetor é uma lista ordenada de números

Leia mais

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 03 de Julho de Prof o. E.T.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 03 de Julho de Prof o. E.T. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 0 de Julho de 2014 - Prof o ETGalante 1 (2,0 pontos) Na gura acima ABCDEF GH é um paralelepípedo O ponto M é

Leia mais

FÍSICA III 1/2008 Lista de Problemas 01 A lei de Coulomb

FÍSICA III 1/2008 Lista de Problemas 01 A lei de Coulomb FÍSICA III 1/2008 Lista de Problemas 01 A lei de Coulomb A C Tort 8 de Março de 2008 Problema 1 H.M. Nussenzveig: Curso de Física básica, vol. 3, Eletromagnetismo, Cap. 2, problema 1. Mostre que a razão

Leia mais

d = t sen (θ a θ b ). b

d = t sen (θ a θ b ). b Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física IV 019/1 Lista de Exercícios do Capítulo Propriedades da Luz Professor Carlos Zarro 1) Três espelhos interceptam-se em ângulos retos. Um

Leia mais

Escola Politécnica

Escola Politécnica PS Física IV Escola Politécnica - 008 FAP 04 - GABARITO DA SUB Questão 1 O circuito RLC mostrado na figura possui de um capacitor com capacitância C, um indutor com indutância variável L e uma lâmpada

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 15 Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Cap. 2 Teoria de linhas de transmissão Solução

Leia mais

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques Transformadores e circuitos magneticamente acoplados Prof. Luis S. B. Marques Transformadores Um transformador consiste de duas ou mais bobinas acopladas através de um campo magnético mútuo. O Transformador

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA REC 26 de Julho de 2018

Física III Escola Politécnica GABARITO DA REC 26 de Julho de 2018 Física III - 4323203 Escola Politécnica - 2018 GABARITO DA REC 26 de Julho de 2018 Questão 1 Considere um capacitor de placas paralelas, formado por duas placas com área A carregadas com cargas Q e Q,

Leia mais

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner

Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Referência: cadernos de aula: Professor Eduardo Wagner 3 - Parábolas Definição 1.1: Dados um ponto no plano F e uma reta d no plano, é denominada Parábola

Leia mais

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova.

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Problema Licenciatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.2 Máquinas Rotativas Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

6 Análise e tratamento dos resultados

6 Análise e tratamento dos resultados 6 Análise e tratamento dos resultados Com as medidas realizadas, foram calculados os valores de campo elétrico para cada modelo de propagação. Como dispomos de dois bancos de dados para predição do campo,

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano

Olimpíada Brasileira de Física a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano Olimpíada Brasileira de Física 2003-2 a Fase Gabarito Comentado para a prova de 3º ano Observações: 1 A prova tem valor total de 44 pontos. Cada questão tem valor total de 6 pontos. A questão 7 tem valor

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III Capítulo 1 Vetores no Rn 1. Sejam u e v vetores tais que e u v = 2 e v = 1. Calcule v u v. 2. Sejam u

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 31 de agosto de Considere o circuito RLC série mostrado na figura abaixo

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 31 de agosto de Considere o circuito RLC série mostrado na figura abaixo P1 Física IV - 43040 Escola Politécnica - 010 GABARITO DA P1 31 de agosto de 010 Questão 1 Considere o circuito RLC série mostrado na figura abaixo L C v(t)=v sen( ωt) m R O gerador de corrente alternada

Leia mais

a) (1.0) Calcule o vetor força resultante sobre a carga +Q e desenhe-o no gráfico (deixe o resultado em função da constante k).

a) (1.0) Calcule o vetor força resultante sobre a carga +Q e desenhe-o no gráfico (deixe o resultado em função da constante k). P4 03//0 a Questão (.5) Três cargas puntiformes +q, -q e +Q, são mantidas fixas como representado na figura. As cargas +q e q estão localizadas sobre o eixo Y enquanto a carga de prova +Q encontra-se sobre

Leia mais

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Cônicas. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Cônicas Prof Marcelo Maraschin de Souza É o lugar geométrico dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos desse plano é constante. Considere dois pontos distintos

Leia mais

MAT VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva.

MAT VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva. MAT 11 - VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE 015 LISTA Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva. 1. Sejam A = (1, 1, 1), B = (0, 0, 1) e r : X = (1, 0, 0) + λ(1, 1,

Leia mais

1 a PROVA DE CIRCUITOS II 2012_1

1 a PROVA DE CIRCUITOS II 2012_1 a Questão a PROVA DE CIRCUITOS II 202_ Figura. No circuito elétrico da Figura, com a chave aberta, o capacitor está totalmente descarregado. Considerando que o capacitor atinge carga máxima após 5 constantes

Leia mais

Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace

Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace Componentes essenciais para uma comunicação Wireless distância Rádio Transmissor (Tx) Antena Atmosfera Antena Linha de Transmissão (LT) Antena Transmissora Meio de Propagação

Leia mais

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo.

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. 1 Difração A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. Figura 1: Frente de onda obstruída por obstáculo.

Leia mais

Kit de Antenas - XT 401 -

Kit de Antenas - XT 401 - T e c n o l o g i a Kit de Antenas - XT 401 - Os melhores e mais modernos MÓDULOS DIDÁTICOS para um ensino tecnológico de qualidade. Kit de Antenas - XT 401-1 - Introdução As aplicações wireless (sem fio)

Leia mais

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura.

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. 1 Antenas e Propagação Artur Andrade Moura amoura@fe.up.pt 2 Anel circular curto (perímetro C = 2πa < 0.1λ) Geometria para estudo do campo distante Constante O potencial vector A é Sendo: 3 R, r e a são:

Leia mais

Retificadores Monofásicos Não-Controlados (Onda Completa com Carga Resistiva)

Retificadores Monofásicos Não-Controlados (Onda Completa com Carga Resistiva) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Eletrônica de Potência Retificadores Monofásicos Não-Controlados (Onda Completa com Carga Resistiva)

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da 3 a Prova V 1 I 2 R 2

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da 3 a Prova V 1 I 2 R 2 PSI2 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da a Prova Considere uma instalação elétrica operando em regime permanente senoidal, representada pelo circuito da Figura.

Leia mais

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos 4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos

Leia mais

Módulo II Linhas de Transmissão

Módulo II Linhas de Transmissão Módulo II Linhas de Transmissão Linhas de Transmissão Introdução Equações do Telegrafista Modelos por Parâmetros Distribuídos Ondas harmônicas no tempo em LTs Impedância Característica Teorema de Poynting

Leia mais

Apoio didático para o Ensaio 1

Apoio didático para o Ensaio 1 Apoio didático para o Ensaio 1 1. Carga linear [1] Quando uma onda de tensão alternada senoidal é aplicada aos terminais de uma carga linear, a corrente que passa pela carga também é uma onda senoidal.

Leia mais

Antenas parabólicas. A equação matemática que forma uma parábola é uma equação de segundo grau que pode ser escrita da seguinte forma:

Antenas parabólicas. A equação matemática que forma uma parábola é uma equação de segundo grau que pode ser escrita da seguinte forma: Antenas parabólicas 1 A parábola Na geometria, uma parábola é uma figura geométrica plana formada por todos os pontos cuja distância até um ponto chamado foco é igual à distância do eixo x. Fig. 1 Construção

Leia mais

Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF

Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF Antenas para faixa de MF, HF, VHF e UHF 1 - A antena isotrópica A onda eletromagnética irradiada por uma antena pode ser concentrada em uma determinada direção. Quando utilizada em transmissões uma antena

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Dipolo Magnético (Capítulo 8) Importância do dipolo magnético Cálculo do Potencial Vetorial Magnético de um

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 11 Propagação da energia eletromagnética ao longo do comprimento da linha. Modo de propagação

Leia mais

3. Polarização da Luz

3. Polarização da Luz 3. Polarização da Luz Sendo uma onda eletromagnética, a luz é caracterizada por vetor um campo elétrico e um campo magnético dependentes do tempo e do espaço. As ondas de luz se propagam em ondas transversais

Leia mais

Em todas as questões, está fixado um sistema ortogonal (O, i, j, k) com base ( i, j, k) positiva.

Em todas as questões, está fixado um sistema ortogonal (O, i, j, k) com base ( i, j, k) positiva. 1 Em todas as questões, está fixado um sistema ortogonal (O, i, j, k) com base ( i, j, k) positiva a1q1: Sejam r uma reta, A e B dois pontos distintos não pertencentes a r Seja L o lugar geométrico dos

Leia mais

NÚMEROS COMPLEXOS

NÚMEROS COMPLEXOS NÚMEROS COMPLEXOS - 016 1. (EFOMM 016) O número complexo, z z (cos θ i sen θ), sendo i a unidade imaginária e 0 θ π, que satisfaz a inequação z i e que possui o menor argumento θ, é a) b) c) d) 5 5 z i

Leia mais

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 1) Considerando a figura abaixo, calcule a série de Fourier que representa este sinal periódico de tensão x tempo.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 1) Considerando a figura abaixo, calcule a série de Fourier que representa este sinal periódico de tensão x tempo. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 1) Considerando a figura abaixo, calcule a série de Fourier que representa este sinal periódico de tensão x tempo. V -6-5 - -1 1-1 Tempo (s) ) A indutância de um indutor

Leia mais

Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 12 Revisão Propagação da energia eletromagnética ao longo do comprimento da linha. Modo

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física ª Fase

Olimpíada Brasileira de Física ª Fase Olimpíada Brasileira de Física 2001 3ª Fase 3º Ano Leia com atenção todas as instruções seguintes. Este exame é destinado exclusivamente aos alunos do 3º ano, sendo constituído por 8 questões. Todas as

Leia mais

FILTRO PASSA ALTAS (FPA) FILTRO PASSA BAIXAS (FPB)

FILTRO PASSA ALTAS (FPA) FILTRO PASSA BAIXAS (FPB) FILTRO PASSA ALTAS (FPA) FILTRO PASSA BAIXAS (FPB) A figura a seguir mostra dois circuitos RC que formam respectivamente um filtro passa altas (FPA) e um filtro passa baixas (FPB). Observa-se que a caracterização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 3 a LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas Professor: César Augusto Dartora 1 1) Resolver

Leia mais

Retas e planos no espaço

Retas e planos no espaço Retas e planos no espaço Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 1 Retas e Segmentos de Reta no Espaço 2 Equação vetorial

Leia mais

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62

Sumário. 1 Introdução Álgebra Vetorial Cálculo Vetorial 62 Sumário 1 Introdução 18 1-1 Linha do Tempo Histórico 19 1-1.1 Eletromagnetismo na Era Clássica 19 1-1.2 Eletromagnetismo na Era Moderna 20 1-2 Dimensões, Unidades e Notação 21 1-3 A Natureza do Eletromagnetismo

Leia mais

Problema 1 [5.0 valores] I. Uma linha de transmissão com

Problema 1 [5.0 valores] I. Uma linha de transmissão com Propagação e Radiação de Ondas Electromagnéticas Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Ano Lectivo 2016/2017, 2º Semestre Exame, 23 de Junho de 2017 Notas 1) O teste tem a duração de

Leia mais

Solução

Solução Uma barra homogênea e de secção constante encontra-se apoiada pelas suas extremidades sobre o chão e contra uma parede. Determinar o ângulo máximo que a barra pode formar com o plano vertical para que

Leia mais