IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO"

Transcrição

1 Engenharia/Engineering 115 IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO DOS SANTOS, J.S 1 ; TAHAM, T 2. 1 Pós Graduanda em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), jsulaimen@yahoo.com.br. 2 MSc. em Engenharia de Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Campus Uberlândia, thiago.taham@iftm.edu.br RESUMO: A indústria brasileira exportadora de carnes vem enfrentando dificuldades em conseguir e manter habilitações de suas fábricas nos melhores mercados internacionais. Neste contexto o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tornou obrigatória a implantação dos Programas de Auto Controle (PAC), que são fundamentados na inspeção contínua e sistemática de todos os fatores que, de alguma forma podem interferir na qualidade higiênicosanitária dos produtos. Neste trabalho é detalhado um importante programa que o PAC contempla: Os Procedimentos Sanitários das Operações (PSO). Com base na legislação vigente do MAPA, além de observações in loco de todos esses procedimentos em um matadouro frigorífico do triângulo mineiro, enriquecido também com experiências profissionais, aqui são descritas todas as etapas do processo de abate de bovinos, desde a recepção dos animais no estabelecimento até a expedição dos quartos para unidades de desossa, focando nas possíveis não conformidades que podem ocorrer durante todo o processo, bem como suas ações corretivas. PALAVRAS CHAVE: Carcaça; Contaminação; Procedimentos Sanitários das Operações; Qualidade. THE IMPORTANCE OF THE OPERATIONS SANITARIES PROCEDURES (PSO) DURING THE BOVINE SLAUGHTER STAGES ABSTRACT: The brazilian exporter industry of met has facing dificulties in getting and keeping qualifications of its factories in the best international markets. In this context, the Agriculture, Livestock and Supply Ministry (MAPA) forced the introdution of the Self Control Programs (PAC), which are based on the systematic and continuous inspection of all the factors that, some way can interfere in the hygienic-sanitary quality of the products. This essay gives details about an important program that the PAC contemplates: The Operations Sanitaries Procedures (PSO). Based on the effective legislation of the PSO besides the observations in loco of all these procedures in a slaughterhouse in the Triângulo Mineiro region, improved as well with professional previous experiences, all the stages of the bovine slaughter process, since the receiving of the animals in the establishment until the dispatch to the bone units, searching the possible non conformities that may happen during all the process and in their corrective actions as well. KEY WORDS: Carcass; Contamination; Operations Sanitaries Procedures; Quality. INTRODUÇÃO Em maio de 2005, o MAPA tornou vigente a Circular nº 175, que estabelece um modelo de inspeção sanitária baseado no que, atualmente denomina-se de controles de processos. Esse procedimento fundamenta-se na inspeção contínua e sistemática de todos os fatores que, de alguma forma, podem interferir na qualidade higiênicosanitária dos produtos. De forma complementar, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), inseriu nas suas tarefas rotineiras a avaliação da implantação e execução, por parte da indústria inspecionada, dos chamados Programas de Autocontrole (PAC), que hoje são tratados como requisitos básicos para a garantia da inocuidade dos produtos. Os PAC que são submetidos à verificação pela Inspeção Federal dos estabelecimentos são: (1) Manutenção das instalações e equipamentos industriais; (2) Vestiários e sanitários; (3) Iluminação; (4) Ventilação; (5) Água de Abastecimento; (6) Águas residuais; (7) Controle integrado de pragas; (8) Limpeza e sanitização (PPHO); (9) Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários; (10) Procedimentos Sanitários das Operações (PSO); (11) Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagem; (12) Controle de Temperaturas; (13) Calibração e aferição de instrumentos; (14) Avaliação do Programa de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC); (15) Testes Microbiológicos; (16) Certificação de produtos exportados (BRASIL, 2005). Neste trabalho é detalhado especificamente um importante PAC que interfere de maneira direta na qualidade do produto: Os Procedimentos Sanitários das Operações ou simplesmente PSO. Baseadp em experiências profissionais no ramo, observações in loco desses procedimentos em um matadouro frigorífico de bovinos do Triângulo Mineiro, e na legislação vigente do MAPA, relatou-se cada uma das operações de abate, as possíveis não conformidades que podem ocorrer no processo e suas ações corretivas, desde a chegada dos animais no estabelecimento, até a expedição dos produtos., que no caso específico do frigorífico em questão são peças resfriadas de carne com osso: traseiro, dianteiro e ponta de

2 Engenharia/Engineering 116 agulha ou costela, os quais são vendidos para desossa em outros estabelecimentos. No programa de PSO são descritas todas as etapas do abate, é feita também a avaliação de todo o processo visando identificar possíveis fontes de contaminação para o produto (pêlo e pele dos animais em abate, conteúdo gastrointestinal e fluidos dos aparelhos urinário e reprodutor, manipulação inadequada, entre outras), além de controles preventivos para evitar essas contaminações. As ações corretivas devem estar previstas para cada uma das operações, a fim de obter a segurança do produto e do processo. Quando realizados corretamente, os PSO garantem as condições higiênico-sanitárias das operações industriais (BRASIL, 2005). A carne é um dos principais alimentos veiculadores de microorganismos, por apresentar alto teor em nutrientes, ph e atividade de água favoráveis ao desenvolvimento microbiano (LUCHESE, 2003). Por isso é importante certificar que a produção seja realizada em condições adequadas de higiene, a fim de garantir a qualidade e segurança dos produtos cárneos, por meio de controles no processo produtivo (BARROS et al., 2007). O objetivo deste trabalho é descrever todas as etapas do abate de bovinos, desde a chegada dos animais ao estabelecimento até a expedição do produto, incluindo cuidados e controles com instalações, equipamentos e utensílios, além de identificar as possíveis não conformidades e fontes de contaminação, bem como suas ações corretivas, visando a qualidade do produto final. MATERIAL E MÉTODOS Neste trabalho são relatadas e fotografadas todas as etapas do processo de abate até a expedição do produto final, de acordo com a Fig. 1. Procurou-se englobar todos os requisitos necessários para a produção de carne de boa qualidade, bem como apontar as possíveis falhas e correções durante o processo. TRANSPORTE RECEPÇÃO E DESCANSO DO GADO BANHO DE ASPERSÃO INSENSIBILIZAÇÃO IÇAMENTO (PRAIA DE VÔMITO) SANGRIA ESFOLA EVISCERAÇÃO INSPEÇÃO DIVISÃO DE CARCAÇA TOALETE LAVAGEM DE CARCAÇA RESFRIAMENTO EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE Figura 1 Fluxograma padrão do abate de bovinos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Cuidados Ante Mortem Os animais devem ser transportados até o matadouro frigorífico em veículos apropriados, por pessoas treinadas, respeitando a capacidade máxima do veículo a fim de evitar fraturas e contusões. O manejo durante o embarque e desembarque deve ser realizado com cuidado para que seja o menos estressante possível. Chegando ao frigorífico, os animais permanecem nos currais em repouso de no mínimo 6 horas com dieta hídrica e recebem aspersão com água hiperclorada. O descanso e a dieta hídrica diminuem o estresse dos animais, além de melhorar a qualidade da carne restabelecendo os níveis normais de adrenalina e de glicogênio presentes no sangue. Além disso também diminui o conteúdo estomacal e intestinal, reduzindo uma das fontes de contaminação. (PACHECO e YAMANAKA, 2008). Dos currais os bovinos passam novamente por banho de aspersão, CONFORME Fig. 2, com água hiperclorada e à pressão de 3 atm, onde permanecem por aproximadamente 3 minutos. Essa operação tem como finalidade fazer uma limpeza da

3 Engenharia/Engineering 117 superfície corporal, produzir uma vasoconstrição periférica e vasodilatação interna de modo que a sangria seja mais abundante (SOERENSEM e MARULLI, 1999). Então, os bovinos são conduzidos um a um para o box de atordoamento na sala de abate. Figura 3- concussivo. Insensibilização por método mecânico Sangria Figura 2- Bovinos recebendo banho de aspersão. Atordoamento/ Insensibilização A insensibilização é realizada com o bovino dentro de um box metálico de fundo. No frigorífico observado é feita por concussão cerebral através de uma pistola pneumática com dardo cativo, porém existem outros métodos. A insensibilização é realizada em uma única operação, direcionando-se o equipamento para a região do frontal craniano do animal falso como pode ser verificado na Fig. 3. O objetivo é a manutenção das atividades cardíacas e respiratórias, beneficiando a sangria. Um atordoamento mecânico efetivo pode ser definido como aquele que torna os animais imediatamente inconsciente, exibindo exageradas reações tônicas, seguidas por gradual relaxamento e por patadas involuntárias (GIL, 2000). Caso a operação não seja eficiente, deve ser realizado um segundo disparo em local próximo ao primeiro Após insensibilização, o bovino cai na área de vômito, onde é feita a lavagem do ânus e em seguida é suspenso através de um guincho. Se a lavagem do reto não for realizada corretamente, aumenta os riscos de contaminação nessa região no momento das operações de esfola. A sangria deve ser realizada imediatamente após a insensibilização do animal. Com a faca apropriada é feita a abertura da barbela, em seguida o operador deve trocar de faca para fazer a secção de grandes vasos sanguíneos do pescoço. Pela abertura inicial, a faca é introduzida em direção ao peito do animal, seccionando-se a artéria aorta e veia cava anteriores ou, outras vezes, junção das artérias carótidas. A sangria completa refere-se à retirada de aproximadamente 50% do sangue, devendo ser realizada por um tempo mínimo de 3 minutos, durante o qual nenhuma outra operação deve ser realizada no animal (SOERENSEM e MARULLI, 1999). Uma sangria mal feita pode causar putrefação da carne, ou dificultar as operações de esfola, aumentando o risco de contaminações.na Fig. 4 visualiza-se como os bovinos são suspensos no processo de sangria. Figura 4- Bovinos suspensos na calha de sangria.

4 Engenharia/Engineering 118 Esfola Entende-se por esfola a retirada da pele e anexos dos animais abatidos. É realizada com o animal dependurado na trilhagem aérea e sua progressão geralmente é mecanizada. Faz-se a esfola e retirada dos mocotós, serragem ou cortes dos chifres e a esfola da cabeça cheia de saliências e reentrâncias, para facilitar a posterior retirada da pele. Iniciando pela pata traseira que se encontra liberada, a esfola progride e, após corte do mocotó traseiro, a carcaça passa para a triagem baixa, pendurada por gancho através do tendão de Aquiles, liberando o outro membro para que seja realizado o mesmo procedimento (SOERENSEN & MARULLI, 1999). Ainda na linha de esfola, são realizadas duas oclusões: do reto e esôfago, ver na Fig. 5. A oclusão do reto consiste em separá-lo de seus ligamentos, envolvê-lo em saco plástico, amarrar e recolocá-lo novamente dentro da cavidade, a fim de evitar contaminação por restos fecais que possam ter ficado no local. Já a oclusão da porção anterior do esôfago consiste em separá-lo de suas ligações com a traquéia por meio de saca-rolha devidamente esterilizado, e em seguida amarrar com barbante. É uma operação bastante delicada, pois caso ocorra perfuração do esôfago, toda a cabeça é contaminada e deve ser condenada. Figura 5- Oclusões do reto e esôfago. Figura 6- Proceso de linha de esfola. Desarticulação e Lavagem da Cabeça Após oclusão do esôfago, a cabeça é desarticulada e numerada no côndilo do occipital de modo a identificar o número referente à carcaça (Fig. 7). Nesta etapa deve ser considerado o perigo de contaminação por medula espinhal, por isso devem ser utilizadas duas facas para execução da operação, uma para cortar a carne da região do pescoço e cupim, e outra para fazer a desarticulação, onde o instrumento pode entrar em contato com a medula espinhal. Em seguida a cabeça é lavada externa e internamente em lavador adequado e com água sob pressão. É importante que a lavagem seja realizada perfeitamente para retirar resíduos de sangue e ingesta, em seguida elas são penduradas em ganchos devidamente esterilizados para serem inspecionadas, de acordo com fig. VII. São aproveitadas a carne da cabeça e a língua. Olhos, amígdalas e cérebro são retirados para posteriormente serem incinerados. Em todo o processo de esfola (Fig. 6) são necessários cuidados e controles, a fim de evitar contaminações por pêlos, conteúdo gastrointenstinal, e fluidos dos aparelhos urinário e reprodutor. Deve ser realizada a troca e esterilização dos instrumentos, bem como lavagem das mãos após cada operação. De acordo com Brasil (2005), a inspeção federal tem a função de observar cada etapa do processo visando identificar eventuais falhas e/ou imperfeições operacionais que possam comprometer as condições higiênico-sanitárias do produto. Figura 7- Cabeças inspecionadas.

5 Engenharia/Engineering 119 Evisceração A evisceração (Fig. 8) corresponde à retirada dos órgãos ou vísceras internas, abdominais ou torácicas, que entretanto é complementada pela retirada da cauda (rabada), da cabeça, do pênis ou vergalho e das glândulas mamárias (úbere), já retirados na operação de esfola (SOERENSEN e MARULLI, 1999). É realizada a abertura das cavidades pélvica, abdominal e torácica, tomando-se cuidado de retirar previamente os úteros grávidos e fazer o deslocamento do reto, para em seguida retirar em uma só etapa o tubo gastrintestinal (esôfago, estômagos e intestinos), adotando cuidados para não perfurar o tubo gastrintestinal e para manter a integridade dos órgãos evitando contaminação da carcaça. Em seguida, faz-se a retirada do fígado, pulmões e coração, que são colocadas sobre a mesa de inspeção sanitária para serem examinadas e em seguidas são destinadas às suas respectivas seções. Os intestinos são encaminhados à triparia, os estômagos à bucharia e os demais órgãos ao setor de miúdos. A etapa de evisceração é uma das mais críticas e requer muitos cuidados para que não haja contaminação das vísceras e das carcaças (Fig. 9). Carcaças contaminadas ou partes de carcaça que se contaminarem por fezes durante a evisceração ou em qualquer outra fase dos trabalhos devem ser condenadas (BRASIL, 1952). Figura 9- Vísceras a serem inspecionadas. Serragem das carcaças Logo após a evisceração, as carcaças são serradas ao longo da coluna vertebral, resultando em duas meias carcaças (Fig. 10). A serra deve ser higienizada através da imersão em esterilizadores após cada operação por no mínimo 20 segundos a 82ºC ou 15 segundos a 82,2ºC (BRASIL, 2005). Figura 8- Evisceração. Figura 10- Serragem de carcaça. Toalete Nesta operação são retiradas a gordura da entrada do peito, timo, gorduras excedentes, gordura inguinal e pélvica, limpeza de contusões superficiais, hematomas, etc. Também podem ser removidos tendões, rins, rabo e testículos quando presentes, que são encaminhados ao setor de miúdos. O toalete (Fig. 11) complementa todas as operações realizadas durante o abate, objetivando conferir uma aparência agradável às carcaças.

6 Engenharia/Engineering 120 Após toalete, todas as carcaças passam pelo PCC (ponto crítico de controle). Qualquer tipo de contaminação por pêlo, couro, graxa, abcessos provenientes de vacina, ingesta ou fecal, provenientes de operações anteriores devem ser retiradas com gancho e faca devidamente esterilizados, a fim de evitar que essas contaminações estejam presentes no produto final. Esse monitoramento é realizado pelos monitores do controle de qualidade. F Figura 12 Lavagem de carcaças. Resfriamento Figura 11 Toalete de carcaças. Lavagem de Carcaças A lavagem da carcaça (Fig. 12) é feita interna e externamente com jatos de água clorada, e de cima para baixo (do traseiro para o dianteiro), para remoção de pó de ossos e carne proveniente da serragem, sangue e coágulos. O controle do teor de cloro livre na água que é utilizada em toda a fábrica, é realizado pela empresa em pontos aleatórios de 2 em 2 horas, e pelo Serviço de Inspeção Federal duas vezes ao dia, sendo observados os limites de 0,5 a 1,0 ppm. (BRASIL 2000) Madden; Murray; Gilmour (2004) demonstraram que após a lavagem a população de enterobactérias na região do pescoço, foi maior que após a esfola, por conseqüência de cuidados inadequados nas práticas de produção, concluindo que a lavagem não remove contaminações e sim redistribui as mesmas da parte posterior para a anterior da carcaça. Isso reforça a importância dos Procedimentos Sanitários das Operações na qualidade microbiológica da carcaça. Após lavagem das meias carcaças, elas são conduzidas às câmaras de resfriamento (Fig. 13) que devem estar secas e com temperatura de aproximadamente 18ºC para evitar condensação, consequentemente contaminação das peças. Após o fechamento da câmara a temperatura deve baixar gradualmente até que as meias carcaças atinjam no máximo 7ºC. A temperatura deve ser aferida com termômetro de espeto devidamente calibrado e no centro do quarto traseiro conforme Fig. 14. Alguns mercados internacionais exigem que o tempo mínimo de permanência das meias carcaças nas câmaras seja de 24 horas. De acordo com BRASIL (2000), o limite crítico da temperatura para embarque é 7ºC, considerando o valor apurado das temperaturas tomadas em 3 pontos da partida (início, meio e fim do veículo) e desde que nenhuma delas trangrida o limite crítico estabelecido.

7 Engenharia/Engineering 121 Figura 13 Carcaças na câmara de resfriamento. Figura 15 Expedição de quartos. CONCLUSÃO Figura 14 Aferição de temperatura no quarto traseiro. Expedição Depois de atingirem temperatura de no máximo 7ºC, as meias carcaças são retiradas das câmaras de resfriamento, em seguida são cortadas com serra devidamente esterilizada em 3 partes: dianteiro, traseiro e ponta de agulha ou costela. Durante o carregamento, as condições dos veículos de transporte devem preservar a segurança obtida ao longo do processamento. Por isso, deve ser observado se os veículos de transporte e contentores de produtos estão limpos, higienizados, com equipamentos de frio e controle da temperatura em funcionamento, evitando-se o permeio de produtos de naturezas distintas (resfriados, congelados e outros). O transporte de quartos (Fig. 15) e grandes cortes deve ser realizado com as peças suspensas no veículo, sem roçar no piso e com este devidamente forrado para evitar a eventual contaminação das carnes (BRASIL, 2005). O mercado mundial de carnes está cada vez mais competitivo, sendo assim as indústrias do ramo têm necessidade de buscar melhorias nos processos, a fim de garantir a qualidade e inocuidade dos produtos. Apesar das dificuldades de implantação e implementação dos PAC em matadouros-frigoríficos, existe uma vantagem comercial significativa em relação aos estabelecimentos que não possuem esses programas. Dentre os diversos PAC, o PSO é um dos que tem relação direta com a qualidade da carcaça, portanto é de extrema importância que esses procedimentos sejam monitorados e realizados corretamente para evitar contaminações diversas. Quando ocorrerem falhas durante o processo, estas devem ser imediatamente corrigidas, e se forem constantes, é importante que os colaboradores envolvidos recebam treinamento e orientações técnicas, e se for necessário, realizar modificações no processo. REFERÊNCIAS BARROS, M.A.F. et al. Identification of main contamination points by hygiene indicator microorganisms in feef processing plants. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 27, n. 4, p , out/dez BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto nº de 29 de março de RIISPOA. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Circular nº. 234, de 22 de maio de Manual de Instruções para Entrepostos Frigoríficos Habilitados a Exportação de Carnes e Produtos Derivados de Carnes. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Circular nº. 175, de 16 de maio de GIL, J.I.: Manual de Tecnologia de Inspeção Sanitária de Carnes. Fundação Calouste Eulbenrian, p , 2001.

8 Engenharia/Engineering 122 LUCHESE, R.H., et al. Identificação dos pontos críticos de controle na preparação de carne bovina assada, em Unidades de Alimentação e Nutrição. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 17, n. 198, p , MADDEN, R. H.; MURRAY, K.A; GILMOUR, A. Determination of the principal points of product contamination during beef carcass dressing processes in Northern Ireland. Journal of Food Protection, v.67, n.7, p , PACHECO, J.W; YAMANAKA, H.T. Guia técnico ambiental de abates (bovino e suíno). CETESB, Disponível em< producao_limpa/documentos/abate.pdf >. Acesso em: 7 set SOERENSEN, B.; MARULLI, K.B.B. Manual de Saúde Pública. Editora UNIMAR, Marília/SP, pg.

IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO

IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS SANITÁRIOS DAS OPERAÇÕES (PSO) DURANTE AS ETAPAS DE ABATE BOVINO DOS SANTOS, J.S 1 ; TAHAM, T 2. 1 Pós Graduanda em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos, Faculdades

Leia mais

INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES

INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES Curso para Instituto Mineiro de Agropecuária 03 a 07 de Dezembro de 2007 FLUXOGRAMA ABATE DE AVES Recepção Dependura Insensibilização Sangria

Leia mais

ABATE DE SUÍNOS. Figura 1. Abate suíno no Brasil e em São Paulo (ABIPECS, 2006)

ABATE DE SUÍNOS. Figura 1. Abate suíno no Brasil e em São Paulo (ABIPECS, 2006) ABATE DE SUÍNOS Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com.) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com.) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com) 1. INTRODUÇÃO A carne

Leia mais

1/8/2011 ABATE DE AVES ABATE DE AVES. Setor de recepção

1/8/2011 ABATE DE AVES ABATE DE AVES. Setor de recepção ABATE DE AVES PLATAFORMA DE RECEPÇÃO ABATE DE AVES Setor de recepção 1 Pendura das aves Pendura das aves Local com baixa luminosidade Tempo superior a 20 antes da cuba (12seg é suficiente para a ave se

Leia mais

PORTARIA Nº 1395, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014.

PORTARIA Nº 1395, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014. PORTARIA Nº 1395, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014. DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE REMOÇÃO, SEGREGAÇÃO E DESTINAÇÃO DOS MATERIAIS ESPECIFICADOS DE RISCO (MER) PARA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (EEB) EM

Leia mais

ABATE DE SUÍNOS. Abate de Suínos. Abate de suínos 26/02/2014. Últimos 15 anos. 83 mil para 580 mil toneladas

ABATE DE SUÍNOS. Abate de Suínos. Abate de suínos 26/02/2014. Últimos 15 anos. 83 mil para 580 mil toneladas 1 2 Abate de Suínos ABATE DE SUÍNOS Jean Berg Últimos 15 anos 83 mil para 580 mil toneladas Expansão > 600% - nas exportações de carne suína 4 Produtor e Exportador mundial. 3 4 Abate de suínos 5 6 1 7

Leia mais

Pendura das aves. Insensibilização. Insensibilização. Insensibilização ABATE DE AVES. Local com baixa luminosidade. Tempo superior a 20 antes da cuba

Pendura das aves. Insensibilização. Insensibilização. Insensibilização ABATE DE AVES. Local com baixa luminosidade. Tempo superior a 20 antes da cuba ABATE DE AVES Pendura das aves Local com baixa luminosidade Tempo superior a 20 antes da cuba Insensibilização Imobiliza a ave para a correta execução da operação de sangria e para deixá-la insensível

Leia mais

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes 2012.2 INTRODUÇÃO Principais ferramentas - garantia da inocuidade,

Leia mais

Fiscalização baseada em elementos de. Mercado Internacional. Organo grama MAPA

Fiscalização baseada em elementos de. Mercado Internacional. Organo grama MAPA Fiscalização baseada em elementos de inspeção Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Circulares do MAPA 175/2005, 176/2005, 294/2006 e 1/2008) Adriano da Silva Guahyba Formação: 1997: Médico

Leia mais

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04 Ventilação PAC 04 Página 2 de 7 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03 2.

Leia mais

MANUAL DE QUALIDADE DO FRIGORÍFICO. Módulo I Qualidade da Carne 1. INTRODUÇÃO

MANUAL DE QUALIDADE DO FRIGORÍFICO. Módulo I Qualidade da Carne 1. INTRODUÇÃO MANUAL DE QUALIDADE DO FRIGORÍFICO Módulo I Qualidade da Carne 1. INTRODUÇÃO O Programa de Qualidade Nelore Natural - PQNN, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil - ACNB, é um conjunto de ações

Leia mais

INSPEÇÃO SANITÁRIA DE CARNES E DERIVADOS MÉTODOS DE ABATE

INSPEÇÃO SANITÁRIA DE CARNES E DERIVADOS MÉTODOS DE ABATE INSPEÇÃO SANITÁRIA DE CARNES E DERIVADOS MÉTODOS DE ABATE Profª Msc. Tatiane da S. Poló TÓPICOS DA AULA Insensibilização Métodos de abate com insensibilização Mecânico percussivo Avaliar insensibilidade

Leia mais

(ANEXO II CIRCULAR Nº463/2004/DCI/DIPOA)

(ANEXO II CIRCULAR Nº463/2004/DCI/DIPOA) (ANEXO II CIRCULAR Nº463/2004/DCI/DIPOA) TRADUÇÃO NÃO OFICIAL AGÊNCIA CANADENSE DE INSPEÇÃO DE ALIMENTOS REMOÇÃO DE MATERIAIS DE RISCO ESPECIFICADO (MRE) DE BOVINOS ABATIDOS EM ESTABELECIMENTOS INSPECIONADOS

Leia mais

PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE

PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE As carnes, de um modo geral no Brasil, ainda não têm a garantia da segurança para consumo humano. Basicamente, o controle da qualidade é baseado na inspeção visual dos animais

Leia mais

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA GIPOA PROGRAMA REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS PROGRAMA FISCALIZAÇÃO DA INSPEÇÃO PROGRAMA

Leia mais

PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló PPHO Profª Me. Tatiane da Silva Poló PPHO Procedimento Padrão de Higiene Operacional SSOP ( Standard Sanitizing Operating Procedures ) Circular nº 369/2003-DCI/DIPOA Elaboração e implantação dos sistemas

Leia mais

Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina

Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina I Simpósio Brasileiro de Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina Michel Tavares Quinteiro Milcent Assis Médico Veterinário MSc. Auditor Fiscal Federal

Leia mais

Pilar: Empresa (Rotina)

Pilar: Empresa (Rotina) Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Pilar: Empresa (Rotina) 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES:

Leia mais

PROGRAMA SANITÁRIO OPERACIONAL: ESTUDO DE CASO EM UM MATADOURO-FRIGORÍFICO DE AVES E COELHO LOCALIZADO NO ESTADO DE MATO GROSSO

PROGRAMA SANITÁRIO OPERACIONAL: ESTUDO DE CASO EM UM MATADOURO-FRIGORÍFICO DE AVES E COELHO LOCALIZADO NO ESTADO DE MATO GROSSO PROGRAMA SANITÁRIO OPERACIONAL: ESTUDO DE CASO EM UM MATADOURO-FRIGORÍFICO DE AVES E COELHO LOCALIZADO NO ESTADO DE MATO GROSSO E.C. Rodrigues 1, N.M. de Souza 2, K.R. de Rosa 3, M.H. Scabora 2, R.C. Cavalcanti

Leia mais

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução 251 PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE Henrique Alves Ribeiro Macedo 1, Alessandra Sayegh Arreguy Silva 2 Resumo: Esta revisão bibliográfica objetivou

Leia mais

Abate de Bovinos. Abate Bovino - BR. Figura 1 - Abate bovino no Brasil (CNPC, 2006).

Abate de Bovinos. Abate Bovino - BR. Figura 1 - Abate bovino no Brasil (CNPC, 2006). Abate de Bovinos Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com.) Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com.) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com) 1. INTRODUÇÃO Nos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL RESOLUÇÃO Nº 2, DE 9 DE AGOSTO DE 2011 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO

Leia mais

Soluções para linhas completas

Soluções para linhas completas Soluções para linhas completas De 40 a 1.600 suínos por hora Soluções para linhas completas do estábulo até as câmaras frigoríficas Sistemas de atordoamento elétrico e com CO 2 Programas de automação com

Leia mais

Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros

Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros O Vigilante Sanitário http://ovigilanatesanitario.wordpress.com E mail : ovigilantesanitario@hotmail.com Cada segmento

Leia mais

CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS

CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS PROJETO OVOS RS CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS Nome do avaliador Data Avaliação ( ) 1ª ( )2ª( ) 3ª ( ) 4ª Nome do estabelecimento: Endereço: Responsável por acompanhar a visita: Responsável Técnico

Leia mais

Background. Background profissional: Trabalhos em andamento:

Background. Background profissional: Trabalhos em andamento: Background Background profissional: Trabalhos em andamento: Gerando Competitividade no Agronegócio Sumário Histórico Base técnica e legal Processo de Abate de Bovinos Layout da planta de abate com vistas

Leia mais

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo.

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo. - PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene Operacional 1º Módulo Bem-vindos ao curso PROGRAMA - PPHO processo interativo orientações teóricas metodologia elaboração e implantação do programa PPHO

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53)

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53) Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Wats: (53) 999913331 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Luciane Segabinazzi Prof. Paulo Lopes Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos:

Leia mais

PANORAMA DA LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL A área de competência esta dividida em: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

PANORAMA DA LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL A área de competência esta dividida em: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PANORAMA DA LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL A área de competência esta dividida em: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Produtos de origem animal: carnes, ovos, leite, pescado e mel;

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Gladis Ferreira Corrêa Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos: conceitos fundamentais, definições

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET351 Inspeção de Produtos de Origem Animal II

Programa Analítico de Disciplina VET351 Inspeção de Produtos de Origem Animal II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 5

Leia mais

ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE.

ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE. ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE. Apresentação: Pôster Gabriela Araujo de Oliveira Maia 1 ; Clemilson Elpidio

Leia mais

Anexo I Especificação de carne completa

Anexo I Especificação de carne completa Item ESPECIFICAÇÃO 1 ACEM MOIDO: Carne Bovina de 2ª Moída Magra (Acém): Carne bovina; acém; moída; resfriada; e no máximo 10% de sebo e gordura, com aspecto, cor, cheiro e sabor próprios; embalada em saco

Leia mais

4. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A ESTADOS UNIDOS

4. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A ESTADOS UNIDOS 4. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A ESTADOS UNIDOS 4.1.PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL CARNE ENLATADA I. Ser originário de animais submetidos a inspeção veterinária

Leia mais

circunstâncias que possam interessar aos objetivos estabelecidos na referida solicitação:

circunstâncias que possam interessar aos objetivos estabelecidos na referida solicitação: LAUDO DE VISTORIA LAUDO DE VISTORIA Nº 107/2009-GMAE EM ATENDIMENTO AO OFICIO CONJUNTO 004/2009 1. PRELIMINARES O Ministério Público de Pernambuco MPPE, correspondendo a sua função de disponibilizar apoio

Leia mais

FLUXOGRAMA DO EMBARQUE AO ABATE

FLUXOGRAMA DO EMBARQUE AO ABATE RENDIMENTO DE CARCAÇA FLUXOGRAMA DO EMBARQUE AO ABATE PVF = c/ pernoite em jejum (fechado à tarde, pesado de manhã). PVA = na manhã seguinte, no momento de abater (ou 24h jejum). PVZ = é o PVA descontado

Leia mais

POSSIBILIDADES DE MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM UM ABATEDOURO DE CAPRINO EM FEIRA DE SANTANA-BAHIA

POSSIBILIDADES DE MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM UM ABATEDOURO DE CAPRINO EM FEIRA DE SANTANA-BAHIA POSSIBILIDADES DE MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM UM ABATEDOURO DE CAPRINO EM FEIRA DE SANTANA-BAHIA Márcio Pires Lessa Mestrando do Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade

Leia mais

INSPEÇÃO DE OVINOS. AFFA Miguel Potis Bartolome Linardakis CRMV RS 4317

INSPEÇÃO DE OVINOS. AFFA Miguel Potis Bartolome Linardakis CRMV RS 4317 I Simpósio Brasileiro de Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal SIBINTEC-POA INSPEÇÃO DE OVINOS AFFA Miguel Potis Bartolome Linardakis CRMV RS 4317 Curitibanos SC, dezembro de 2016 Exame de

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR SOUZA M. C; TOLEDO E. A Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Campo Mourão Tecnologia em Alimentos SAMANTHA NUNES DOS SANTOS

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Campo Mourão Tecnologia em Alimentos SAMANTHA NUNES DOS SANTOS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Campo Mourão Tecnologia em Alimentos SAMANTHA NUNES DOS SANTOS DISTRIBUIDORA DE CARNES MARRUÁ LTDA FRIGORÍFICO ESPLANADA BENEFICIAMENTO E CARA CTERIZAÇÃO

Leia mais

PREVALÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI EM BOVINOS ABATIDOS EM ESTABELECIMENTO SOB REGIME DE INSPEÇÃO FEDERAL NO MUNICÍPIO DE ANDRADINA/SP

PREVALÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI EM BOVINOS ABATIDOS EM ESTABELECIMENTO SOB REGIME DE INSPEÇÃO FEDERAL NO MUNICÍPIO DE ANDRADINA/SP PREVALÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI EM BOVINOS ABATIDOS EM ESTABELECIMENTO SOB REGIME DE INSPEÇÃO FEDERAL NO MUNICÍPIO DE ANDRADINA/SP Natália Ferreira de Souza Silva Graduanda em Medicina Veterinária Faculdade

Leia mais

Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura

Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura Segurança Alimentar Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura Direção Geral de Alimentação e Veterinária Esclarecimento 11 /2014 Resumo: O presente esclarecimento

Leia mais

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia Condições Higiênico-Sanitárias dos açougues que comercializam carnes vermelhas no município de Barreiras BA Lília Ferreira Nunes 1 Laís Silva dos Santos 1 Kariny Emanueli Carvalho Santos 1 Dariane do Amaral

Leia mais

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Alyne Resende Piassi ¹; Ana Carolina de Oliveira 1 ; Bianca Ribeiro de Moura¹; Bruna Beatriz

Leia mais

06/05/2011. Inspeção de Conservas. Conceito CARNE MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) Tipos de Conservas CARNE MECANICAMENTE SEPARADA (CMS)

06/05/2011. Inspeção de Conservas. Conceito CARNE MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) Tipos de Conservas CARNE MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) Conceito Inspeção de Conservas Subprodutos cárneos preparados adicionadas de sais, conservantes, corantes e/ou temperos preparados através de processo de cura e destinados à alimentação humana. 1 2 CARNE

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP Aplicação de um conjunto de acções para a produção de alimentos sãos. Normas gerais e específicas de higiene e medidas de controlo necessárias por forma a garantir a segurança

Leia mais

Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da

Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da Nos humanos sabemos que um acidente imprevisto p o d e c a u s a r d o r e sofrimento por muito tempo. A a n a t o m i a d o c ã o é basicamente igual

Leia mais

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, É AQUELA PREPARADA COM OS CUIDADOS DE HIGIENE E QUE

Leia mais

DEFINIÇÃO MATÉRIA DOS ANIMAIS UTILIZADA COMO ALIMENTO

DEFINIÇÃO MATÉRIA DOS ANIMAIS UTILIZADA COMO ALIMENTO CARNES DEFINIÇÃO MATÉRIA DOS ANIMAIS UTILIZADA COMO ALIMENTO MÚSCULO ÓRGÃOS OUTROS TECIDOS CARNE VERMELHA X CARNE BRANCA CARNE VERMELHA APLICÁVEL À POUCAS DAS 3000 ESPÉCIES MAMÍFERAS CARNE BRANCA AVES,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (I E II) FLORIANÓPOLIS 2012

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA 1. Alcance

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA 1. Alcance REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo industrializado denominado

Leia mais

b) Como o Fiscal agropecuário, ao nível de DIF, faz o diagnóstico macroscópico diferencial entre Adipoxantose e Icterícia?

b) Como o Fiscal agropecuário, ao nível de DIF, faz o diagnóstico macroscópico diferencial entre Adipoxantose e Icterícia? 1 INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS 1. a) Na inspeção final de um bovino diagnosticou-se Leucose. Qual ou quais os destinos abaixo relacionados que se apresentam corretos? ( ) Remoção da parte atingida e

Leia mais

REVISTA SABER ACADÊMICO N 16 / ISSN NADALETTI, W. C; et all

REVISTA SABER ACADÊMICO N 16 / ISSN NADALETTI, W. C; et all 4 Artigo original OPERAÇÕES UNITÁRIAS E ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NO PROCESSO DE ABATE DE UM FRIGORÍFICO BOVINO. NADALETTI, W. C. 1, ARAYA, A. M. O. 2, BARICCATTI, R.

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE UM PEQUENO FRIGORÍFICO LOCALIZADO

Leia mais

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES 19.09.16 São procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos

Leia mais

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017 Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017 Redação atualizada pela Portaria SES nº 146 de 23/03/2017, publicada no DOE em 29 março de 2017 Estabelece os requisitos e exigências

Leia mais

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Estadual da Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Sanitária FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Méd. Vet. Ayres

Leia mais

MARIANA CAROLINA DE AZEVEDO KAUST

MARIANA CAROLINA DE AZEVEDO KAUST UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ALIMENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS MARIANA CAROLINA DE AZEVEDO KAUST READEQUAÇÃO DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE (PAC)

Leia mais

CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DE CARCAÇAS, CABEÇAS E ÓRGÃOS/VÍSCERAS DE BOVINOS

CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DE CARCAÇAS, CABEÇAS E ÓRGÃOS/VÍSCERAS DE BOVINOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DE CARCAÇAS, CABEÇAS E ÓRGÃOS/VÍSCERAS DE BOVINOS Actinobacilose (língua, lábios, pele, pulmões, fígado estômago, intestino e linfonodos).grumos nos linfonodos. Zoonose. Actinomicose

Leia mais

Inspeção de Conservas

Inspeção de Conservas Conceito Inspeção de Conservas Subprodutos cárneos preparados adicionadas de sais, conservantes, corantes e/ou temperos preparados através de processo de cura e destinados à alimentação humana. 1 2 CARNE

Leia mais

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (5ª PARTE)

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (5ª PARTE) Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (5ª PARTE) Passo a passo para a elaboração do manual de BPF - Condições ambientais - Controle de Potabilidade da Água O controle da qualidade da água;

Leia mais

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC http://www.brc.org.uk/standards Luísa Pestana Bastos 1 Referencial Global para a Segurança Alimentar 2 OBJECTIVO Desenvolvido para ajudar as empresas a cumprir

Leia mais

CARCAÇA BOVINA E CORTES COMERCIAIS

CARCAÇA BOVINA E CORTES COMERCIAIS CARCAÇA BOVINA E CORTES COMERCIAIS A maciez, principal atributo de qualidade da carne, está relacionada a vários fatores, entre eles, o posicionamento do músculo na carcaça do animal. Por exemplo, músculos

Leia mais

Site: 2. Relação de Produtos Fabricados

Site:  2. Relação de Produtos Fabricados ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DA PESCA COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA DIRETORIA TÉCNICA GERENCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Inspeção Sanitária de Alimentos de Origem Animal Código da Disciplina:VET227 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta da disciplina: 9 p Faculdade responsável:medicina

Leia mais

Laboratórios de autocontrole X Redes metrológicas X Serviço de Inspeção Federal. Rui Eduardo Saldanha Vargas Porto Alegre/RS

Laboratórios de autocontrole X Redes metrológicas X Serviço de Inspeção Federal. Rui Eduardo Saldanha Vargas Porto Alegre/RS Laboratórios de autocontrole X Redes metrológicas X Serviço de Inspeção Federal. Rui Eduardo Saldanha Vargas Porto Alegre/RS Criação da OMC em 1995 Redução de barreiras tarifárias Ampliação da importância

Leia mais

Departamento de Produção Animal. Avaliação de Ovinos. http://www.usmef.org/tradelibrary/internationalmeatmanual.asp

Departamento de Produção Animal. Avaliação de Ovinos. http://www.usmef.org/tradelibrary/internationalmeatmanual.asp Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Avaliação de Ovinos Industriais i Fonte: Adaptado de... http://www.usmef.org/tradelibrary/internationalmeatmanual.asp

Leia mais

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe Abate de animais de médio e grande porte.

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe Abate de animais de médio e grande porte. PROTOCOLO Nº 406037/2010 PARECER ÚNICO Requerimento de Exclusão do Item 1 do Programa de Automonitoramento Licenciamento Ambiental Nº 00213/1991/001/2007 LOC INDEFERIMENTO Outorga: Portaria nº 2544/2004

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE MEL

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE MEL AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE MEL C.R.F. Pavan 1, N. Zitkoski 2, E.M. Bainy 3 1- Acadêmica de Engenharia de Alimentos - Universidade Federal da Fronteira

Leia mais

Exportação: MARROCOS

Exportação: MARROCOS Exportação: MARROCOS Carne e Produtos Cárneos 1. Procedimentos para Exportação - Não é obrigatório o registo de estabelecimentos produtores junto da autoridade competente do país de destino. - Não é obrigatório

Leia mais

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem RDC 48 25 de outubro de 2013 Produção Controle de Qualidade Amostragem Amostragem de materiais item 16 Denifição: Conjunto de operações de retirada e preparação de amostras. Amostragem de materiais item

Leia mais

CADEIA PRODUTIVA DO JACARÉ DO PANTANAL SEMANA UNIFICADA DAS ENGENHARIAS

CADEIA PRODUTIVA DO JACARÉ DO PANTANAL SEMANA UNIFICADA DAS ENGENHARIAS CADEIA PRODUTIVA DO JACARÉ DO PANTANAL SEMANA UNIFICADA DAS ENGENHARIAS Profa. Ma. Camyla Piran SET/2010 JACARÉ DO PANTANAL PANTANAL LATINO-AMERICANO PANTANAL BRASILEIRO - Do início do século XX até 1969

Leia mais

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura 1998 Grupo

Leia mais

TÍTULO/TEMA: Identificação, elaboração e descrição de não conformidade (NC) dentro de uma indústria

TÍTULO/TEMA: Identificação, elaboração e descrição de não conformidade (NC) dentro de uma indústria TESE PARA O VII CONTEFFA TÍTULO/TEMA: Identificação, elaboração e descrição de não conformidade (NC) dentro de uma indústria PROPONENTE: Nestor Rizzotto CARGO: Agente de Inspeção Sanitária e Industrial

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS OBJETIVOS OBJETIVOS

CLASSIFICAÇÃO E TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS OBJETIVOS OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO E TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS AS DE SUÍNOS Agrupar por classe produtos que tem características semelhantes. Classifica os animais em raça, sexo, maturidade, acabamento e conformação

Leia mais

UNVIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CAMPUS OESTE DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA FABRÍCIO PILONETTO

UNVIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CAMPUS OESTE DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA FABRÍCIO PILONETTO 1 UNVIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CAMPUS OESTE DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA FABRÍCIO PILONETTO SETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE (ABATE, TRIPARIA E MIÚDOS) DE UM FRIGORÍFICO CATARINENSE CHAPECÓ/SC

Leia mais

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL PORTARIA Nº 2, DE 9 DE FEVEREIRO DE 1977 O Diretor Geral do Departamento Nacional de Inspeção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA/CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA/CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA/CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS WALKER ALVES DA COSTA E SILVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESTUDO

Leia mais

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade 1 2 3 4 5 6 1 7 8 Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA Atuação do SIF (desde 1914) O Serviço de

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. Resultados

IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. Resultados Auditoria nº IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO Nome: Categoria profissional: Função IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Nome: Morada: Telefone: Número de trabalhadores: Período de laboração:

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS?

BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS? BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS? BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO BPHM GOOD MANUFACTURING

Leia mais

Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII. Prof.: Alessandra Miranda

Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII. Prof.: Alessandra Miranda Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII Prof.: Alessandra Miranda Substâncias Detergentes e Sanitizantes Substâncias Detergentes Uso geral Alcalinos ou clorados

Leia mais

Sistema GP de manuseio de aves vivas

Sistema GP de manuseio de aves vivas 1 2 Sistema GP de manuseio de aves vivas O engradado mais eficiente do mundo Carregamento e transporte que zela pelo bem-estar animal Preserva a qualidade das aves Opções para otimizar a higiene Poupa

Leia mais

APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1

APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1 193 APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva

Leia mais

Por Renato Figueiredo Médico de Família e Acupunturista

Por Renato Figueiredo Médico de Família e Acupunturista Apresentações Por Renato Figueiredo Médico de Família e Acupunturista http://telessaude.sc.gov.br telessaude@saude.sc.gov.br +55 (48) 3212-3505 O que é Automassagem? Para quê se utiliza? Quem pode fazer?

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) L 67/22 REGULAMENTO (UE) 2016/355 DA COMISSÃO de 11 de março de 2016 que altera o anexo III do Regulamento (CE) n. o 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere aos requisitos específicos

Leia mais

Disciplina de Inspeção de Carnes e Derivados. Inspeção de produtos industrializados Prof. Dr. Éverton Fagonde da Silva

Disciplina de Inspeção de Carnes e Derivados. Inspeção de produtos industrializados Prof. Dr. Éverton Fagonde da Silva Disciplina de Inspeção de Carnes e Derivados Inspeção de produtos industrializados Prof. Dr. Éverton Fagonde da Silva fagondee@gmail.com 29.11.16 PLANO DE AULA PROFESSOR: Dr. Éverton Fagonde da Silva ASSUNTO:

Leia mais

MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS

MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS 56 MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS MONITORING OF THE SANITATION OF KNIVES AND SCISSORS USED FOR BONING CHICKENS

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET107 Anatomia e Fisiologia Animal

Programa Analítico de Disciplina VET107 Anatomia e Fisiologia Animal Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros

Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros MARCOS VINÍCIUS DE S. LEANDRO Jr. Médico Veterinário Fiscal Federal Agropecuário Ministério da Agricultura,

Leia mais

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail: sei-cesucol@vsp.com.br FACULDADE

Leia mais

1 OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE INSPEÇÃO

1 OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE INSPEÇÃO Aprovado ' Elaborado por Michelle Martin/BRA/VERITAS em 29/07/2013 Verificado por Sidney Santos em 29/07/2013 Aprovado por Sergio Suzuki/BRA/VERITAS em 29/07/2013 ÁREA LNS Tipo Instrução Técnica Número

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CBI118 Anatomia Humana

Programa Analítico de Disciplina CBI118 Anatomia Humana Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Campus Rio Paranaíba - Campus Rio Paranaíba Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro

A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro Julho 2016 Graduação: Bióloga Especialista: Microbiologia Mestre e doutoranda: Engenharia Biomédica

Leia mais