PLANO ESTRATÉGICO DE EDUCAÇÃO DESEMPENHO DO SECTOR DA EDUCAÇÃO. 18ª Reunião Anual de Revisão, = Relatório = (Versão Final)

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO PLANO ESTRATÉGICO DE EDUCAÇÃO 18ª Reunião Anual de Revisão, 2017 Documento número 1.02/RAR18/2017 DESEMPENHO DO SECTOR DA EDUCAÇÃO 2016 = Relatório = (Versão Final) MAPUTO, 17DE ABRIL DE 2017

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3 Índice 1 O desempenho do sector da educação em 2016: resumo Introdução Extensão do PEE até o ano Crise financeira Progressos e desafios na implementação do PEE Áreas com maior progresso Áreas com menor progresso Impacto no alcance dos objectivos estratégicos do sector Desempenho do sector O grau do cumprimento das metas Progressos na implementacao das acções prioritárias O grau de satisfação relativo aos programas sectoriais Outras considerações As missões de Banco Mundial As recomendações da RAR Os Indicadores Ligados aos Desembolsos A parceria O Sistema Educativo em Participação na educação (ensino geral, ensino público e não-público) A rede escolar Os Alunos Os graduados Os professores, ensino público, turno diurno O livro escolar Os indicadores principais As taxas de escolarização A taxa de conclusão do Ensino Primário O que influencia a taxa de conclusão A aprendizagem no 1º ciclo do Ensino Primário Conclusão Anexo 1: Matriz Estratégica Ensino (Pré-) Primário Alfabetização e Educação de Adultos Ensino Secundário Geral Desenvolvimento Administrativo e Institucional Anexo 2: Relatórios dos Grupos de Trabalho Sectoriais Ensino Pré Primário e Primário Alfabetização e Educação de Adultos Ensino Secundário Desenvolvimento Administrativo e Institucional Anexo 3: Seguimento das Recomendações e acções acordadas entre o MINEDH e os seus Parceiros Tabela 1: Recomendações acordadas no contexto da RAR, Março Tabela 2: Matriz de Acções / Recomendações acordadas no contexto da missão do Banco Mundial em i

4 Tabela 3: Matriz de Gestão do Risco Fiduciário e das Salvaguardas Ambientais e Sociais Tabela 4: Progresso no alcance das metas dos Indicadores Ligados aos Desembolsos (ILDs) Tabela 5: Programa de Gestão de Finanças Públicas orientado para Resultados (PGFPoR), relatório anual 2016, Sector de Educação Anexo 4: Relatório sobre a Execução Orçamental em Lista de Quadros Quadro 1: Grau de realização das metas, Matriz Estratégica, 2016, por programa sectorial... 3 Quadro 2: Matriz dos indicadores da educação, QAD, Quadro 4: Desempenho por grupo de trabalho (vide os relatórios dos grupos de trabalho no anexo 2)... 4 Quadro 5: Rede escolar, Ensino Geral, turno diurno, 2011, , ensino público, privado e comunitário... 7 Quadro 6: Evolução do número de escolas primárias que leccionam o EP1 e o EP2, e a % das escolas primárias completas (EPC), turno diurno, 2011, , ensino público, privado e comunitário... 8 Quadro 7: Número de salas de aula (convencionais, precárias) por província, 2011, , ensino público... 8 Quadro 8: Evolução do número de alunos no ensino geral, diurno e nocturno, 2011, (ensino público, privado e comunitário)... 9 Quadro 9: Evolução da participação do ensino não-público, 2011, Quadro 10: Evolução da participação no ensino nocturno, todos os ensinos... 9 Quadro 11: Evolução do número de professores e da proporção de professores, Ensino Geral, 2011, , ensino público, diurno Quadro 12: Evolução do número de professores com formação pedagógica, Ensino Geral, 2011, , ensino público, diurno Quadro 13: Rácios alunos por professor, EP1, , Ensino Público, diurno Quadro 14: Livros nas escolas primárias, ensino público e comunitário, Quadro 15: Alunos no Ensino Primário com livros essenciais(média), ensino público e comunitário, diurno Quadro 16: Percentagem de alunos com livros (média), 1º ciclo EP, Ensino Público e Comunitário Quadro 17: Competências avaliadas ii

5 Lista de Gráficos Gráfico 1: Taxas de aproveitamenton pedagógico e escolar, 2014 e 2015, por classe, ensino público Gráfico 2: Taxa de aproveitamento escolar, 2015, por classe e género,ensino Público Gráfico 3: Alunos, 2ª classe, Ensino Público Gráfico 4: Alunos, 5ª classe, Ensino Público Gráfico 5: Alunos, 7ª classe, Ensino Público Gráfico 6: Alunos, 5ª classe, Ensino Público Gráfico 7: Alunos, 7ª classe, Ensino Público Gráfico 8: Distritos com rácios alunos por professor acima de 80, Gráfico 9: Taxas Brutas de escolarização, Ensino Primário, Gráfico 10: Taxas Liquidas de escolarização, EP2, Gráfico 11: Taxas de escolarização, ESG1, Gráfico 12: Taxas de escolarização, ESG2, Gráfico 13: Evolução da taxa de conclusão, , total e raparigas Gráfico 14: Taxa de escolarização na 1ª classe, aos seis anos Gráfico 15: Alunos aos seis anos, 1ª classe, Gráfico 16: Alunos na 1ª classe, e taxa de desistência anual, , todos os ensinos Gráfico 17: Evolução da Taxa de retenção dos alunos do 1ª classe (ano n-2), todos os alunos, até a 3ª classe (novos ingressos), Gráfico 18: Taxa de aproveitamento, 2ª classe, todos os ensinos, Gráfico 19: Resultados, Avaliação Nacional, 2016 em comparação com o ano 2013, média nacional Gráfico 20: Os resultados de leitura, 2013 e 2016, por província Gráfico 21: Os resultados de matemática, Lista de Figuras Figura 1: Os determinantes da taxa de conclusão do Ensino Primário iii

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7 RESUMO 1 O desempenho do sector da educação em 2016: resumo 1.1 Introdução O ano 2016 foi o 2º ano do novo mandato governamental, e o último ano da implementação do PEE Neste contexto, destacam-se dois aspectos que marcaram o ano 2016: A extensão do PEE até 2019 e a revisão dos POs; A crise financeira no país Extensão do PEE até o ano 2019 O ano 2016 foi o último ano da implementação do PEE Contudo, tendo em conta os atrasos observados no alcance dos objectivos estratégicos do sector, foi acordado, em 2015, e formalizado durante a RAR 2016, a extensão do PEE até o ano 2019, para dar mais tempo e enfoque na sua implementação Esta extensão, permitirá ainda um melhor alinhamento com os Programas Quinquenais do Governo (PQG) e Foi igualmente recomendado na RAR sustentar a extensão do PEE até 2019 através da revisão e actualização dos Planos Operacionais Sectoriais (vide Anexo 3 recomendações da RAR 2016). Em 2016, teve lugar a revisão profunda dos Planos Operacionais das áreas de Desenvolvimento Administrativo e Institucional (DAI), Alfabetização e Educação de Adultos (AEA) e Ensino Secundário Geral, e ao mesmo tempo, foi feita uma atualização do PO do Ensino Primário, baseada nos progressos feitos na implementação das intervenções definidas na versão de Fevereiro 2015 ( A escola é nossa). Os planos operacionais revistos foram a base para a elaboração do PES e OE 2017, e influenciaram já o PdA revisto (V3) do Crise financeira A crise financeira, que resultou de dívidas não declaradas, bem como da depreciação do Metical,tiveram um impacto negativo no funcionamento normal do MINEDH, por um lado, devido à suspensão dos desembolsos ao FASE, e por outro lado, devido aos problemas de liquidez no Orçamento do Estado (fonte interna) para mais detalhes vide o relatório do GT DAI. Estes factores, aliados à situação político-militar e aos desastres naturais ao longo do ano, afectaram <sobremaneira as realizações do sector da educação, em Progressos e desafios na implementação do PEE Áreas com maior progresso Em 2016, as áreas de melhor progresso na implementação das prioridades do Plano Operacional: A Escola é nossa! foram:. 1. A alocação dos recursos às escolas em tempo útil: RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

8 RESUMO a. 93% das escolas primárias receberam a 1ª tranche do ADE até 28 de Fevereiro de 2016; b. Melhorou a disponibilidade de livros na escola (baseado no levantamento de 3 de Março) (vide ponto 2.3); c. Foram ultrapassadas as metas de contratação dos professores, e conseguiu-se reduzir o número de distritos com rácios alunos por professor acima de 80, de 17 para 10 distritos; 2. A priorização na governação local através de: a. Aumento do envolvimento dos conselhos da escola na gestão e governação escolar (vide anexo 3, tabela 4 e 5); b. Introdução de uma supervisão da escola ao nível dos distritos, focalizada na gestão escolar e a aprendizagem dos alunos Áreas com menor progresso A descoberta das dívidas ocultas teve grande impacto no funcionamento do sector, que se traduziram em incertezas na disponibilidade de fundos (internos e externos) para a implementação das actividades do PdA que atrasou a sua implementação de actividades como a introdução de novo curriculum particularmente no que diz respeito à preparação dos professores e à produção dos livros, e a conclusão das obras em curso, entre outras actividades, incluindo os processos a serem iniciados na base de PdA V3, aprovado em Setembro Impacto no alcance dos objectivos estratégicos do sector Apesar dos progressos realizados, particularmente na implementação do Plano Operacional do Ensino Primário, o seu impacto nos indicadores principais ainda não é visível. Em geral, o desenvolvimento do sector é medido através dos indicadores de eficiência interna, e da aprendizagem das competências críticas que mostram uma estagnação do sistema. Contudo, os dados sugerem que o grande obstáculo para a melhoria dos resultados continua a ser o desempenho no 1º ciclo do ensino primário, em termos de progressão pelo sistema, bem como da aprendizagem. Isto constitui mais uma motivação para o sector continuar a priorizar a implementação do Plano Operacional: A escola é nossa! actualizado. Sugere - se que, nos próximos anos, se deve continuar os esforços para tornar as escolas em lugares de aprendizagem, através de uma boa governação local que implica, entre outros: Aumentar o envolvimento da comunidade na governação e gestão da escola; Focalizar toda a supervisão das escolas, a partir dos distritos, na assiduidade dos gestores e professores e na aprendizagem no 1º ciclo; Continuar a capacitação, acompanhamento e motivação dos professores; Acelerar a aquisição de materiais didácticos e de leitura adicionais, na escola, para a criação de um ambiente de leitura, já no primeiro ciclo do Ensino Primário. 2 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

9 RESUMO 1.4 Desempenho do sector O desempenho do sector em 2016 é considerado Misto. Grande parte das metas não foram alcançadas, e houve atrasos na implementação de muitas acções prioritárias. Ao nível de grupos de trabalho, o desempenho foi considerado misto O grau do cumprimento das metas Quadro 1: Grau de realização das metas, Matriz Estratégica, 2016, por programa sectorial Indicado Metas Grau de realização das metas res Programa Sectorial Total Com valores 2016 Alcançada Não alcançada, com progresso Não alcançada Ensino Primário Ensino Secundário AEA Desenvolvimento Administrativo e Institucional Falta Informação Total Foram alcançadas 13 metas (46% das metas com valores em 2016).15 não foram atingidas, das quais para 1 houve progresso. Os indicadores do QAD constituem um sub-conjunto de indicadores da Matriz Estratégica do Ensino Primário e fazem parte do processo de avaliação conjunta da implementação do PGQ O Quadro 2 indica que 3 das 4 metas foram alcançadas. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

10 RESUMO Quadro 2: Matriz dos indicadores da educação, QAD, Indicadores Meta Observado Avaliação 1. Taxa de escolarização aos 6 anos Total 82,5% 86,4% Atingida na 1ª classe (ensinos público, Meninas privado e comunitário) 81,5% 85,4% Atingida 2. Percentagem de alunos da 3ª classe que atinge as competências básicas de leitura e 6,3 4,9 Não atingida cálculo do 1º ciclo do Ensino Primário 3. Alunos por Professor no Ensino Primário do 1º Grau (1ª à 5ª classes) (ensino público, diurno) 62 61,7 Atingida Progressos na implementacao das acções prioritárias Quadro 3: Grau de implementação das acções prioritárias em 2016, por Programa Sectorial Acções prioritárias 1 Grau de realização das metas Programa Sectorial Actividades Não Falta Infor- Total Satisfatório Misto planificadas Satisfatório mação Ensino Primário Ensino Secundário AEA Desenvolvimento Administrativo e Institucional Total O grau de satisfação relativo aos programas sectoriais Quadro 4: Desempenho por grupo de trabalho (vide os relatórios dos grupos de trabalho no anexo 2) Programa Sectorial Grau de satisfação Satisfatório Misto Não Satisfatório Ensino Primário x Ensino Secundário x AEA x Desenvolvimento Administrativo e Institucional x Total Acções prioritárias com actividades programadas em RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

11 RESUMO 1.5 Outras considerações As missões de Banco Mundial Teve lugar a missão de supervisão do BM, em Novembro de 2016, com o objectivo de verificar a implementação das recomendações acordadas nas missões anteriores e os progressos feitos na implementação do projecto 2. A supervisão observou melhorias, particularmente na implementação do projecto de DiCIPE e avaliou o desempenho do sector como Moderadamente satisfactório 3 em termos de implementação do projecto que se focaliza nalguns áreas do Plano Operaicional Notou o impacto da crise financeira, não só na implementação do Plano Operacional do Ensino Primário, mas também em termos de capacidade financeira das famílias para continuar a enviar os seus filhos para escola. Neste contexto, o BM iniciou um processo para a obtenção de um financiamento adicional, parcialmente para compensar a redução de USD 20 milhões da proposta original, bem como para compensar o impacto negativo da crise financeira para o sector, particularmente para os próprios beneficiários (alunos e famílias). Espera se a concretização do financiamento adicional, em As recomendações da RAR 2016 Em 2016, as recomendações da RAR estavam melhor alinhadas com as acções prioritárias dos Programas Sectoriais o que facilitou o seu seguimento. Como se pode verificar no Anexo 3, Tabela 1, houve seguimento da maioria das recomendações Os Indicadores Ligados aos Desembolsos Depois de dois anos de preparação, em 2016, o sector finalmente, conseguiu alcançar grande parte das metas dos ILDs (vide Anexo 3, Tabela 4 e Tabela 5). O desembolso dos prémios em 2017, já programados no PdA 2017, está dependente da confirmação das metas pelo Tribunal Administrativo e pela Agência de Avaliação Independente, no caso dos indicadores de PGE. 1.6 A parceria Em 2016, a parceria entre o Ministério e os seus parceiros continuou firme, apesar da interrupção dos desembolsos. 2 Refere - se na implementação do Plano Operacional do Ensino Primário, focalizando na i) implementação da reforma curricular no EP, ii) implementação do plano de acção do livro escolar, iii) formação e capacitação dos professores e gestores do EP, e iv) DiCIPE 3 O BM usa uma escala de 6 categorias: Altamente Satisfatório, Satisfatório, Moderamente Satisfatório, Moderadamente Não Satisfatório, Não satisfactorio e Altamente não satisfatório. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

12 RESUMO Quebra de confiança no Governo de Moçambique A descoberta de dívidas feitas por empresas, com garantias dadas pelo Estado, em Abril 2016, teve grande impacto para a confiança no Governo de Moçambique pelos parceiros de cooperação e da sociedade civil. O impacto mais directo foi a suspensão dos desembolsos dos fundos do FASE, ainda não realizados, entre Maio e Setembro de 2016, bem como o atraso na confirmação dos compromissos para o ano Reconhecendo que se tratava de um assunto fora do controlo directo do Ministério da Educacão, e considerando a confiança dos parceiros no Ministério, foi feita uma análise de risco, relativa ao uso dos fundos do FASE para o financiamento exclusivo do PdA do Sector. Na base das recomendações do estudo foi elaborado e acordado um plano de açcão para a mitigação do risco do uso dos fundos do FASE, a ser cuidadosamente cumprido pelas partes.. Com esta garantia, os parceiros levantaram a suspensão e foram desembolsados os fundos remanescentes. Reviãoo dos instrumentos que orientam a parceria Em 2016, como recomendação da RAR 2016, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, em conjunto com os seus parceiros, lançou um exercício para a revisão da maneira como se avalia e monitora, anualmente, o desempenho do sector durante a Reunião Anual de Revisão (RAR), por um lado, e como se podia melhorar o funcionamento dos grupos de trabalho, por outro lado. Neste contexto tiveram lugar vários encontros que resultaram num maior entendimento entre os parceiros e o Ministério, sobre as expectivas de cada um, no contexto da parceria. Ao mesmo tempo, no contexto da extensão do PEE, foi iniciada a revisão do MdE do FASE bem como dos Termos de referência de Diálogo entre o sector da educação e os seus parceiros. Este excercício resultou numa adenda com mudanças mínimas, reflectindo uma parceria robusta e bem institucionalizada. 6 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

13 EVOLUÇÂO DO SNE 2 O Sistema Educativo em Participação na educação (ensino geral, ensino público e não-público) A rede escolar 4 A rede escolar continua a crescer com maior destaque para o Ensino Primário do 2º grau (ou seja, Escolas Primárias Completas) como se pode verificar no Quadro 5. Quadro 5: Rede escolar, Ensino Geral, turno diurno, 2011, , ensino público, privado e comunitário Escolas por nível de ensino Níveis de Ensino 5 Número de escolas Crescimento % Não público Linha de Base, / / EP % 14% 1,8% EP % 94% 2,6% ES % 25% 25,9% ES % 58% 34,4% Total % 15% 3,4% O Quadro 6 mostra que só num ano, de 2015 para 2016, o número de escolas primárias que oferecem o EP2 cresceu de 51% para 56,4%. Destacam-se as Províncias de Sofala com 82% em 2016, contra 61% em 2015 e Tete com 47% EPCs em 2016 contra 37% em Em 2011, a percentagem de EPCs era apenas de 33%. A rede escolar não pública permanece ao nível dos anos anteriores por volta de 3% (total). Entretanto, a sua contribuição é significativa ao nível do ensino secundário (Quadro 5) onde 26% das escolas não são públicas. O Quadro 7 mostra que entre 2015 e 2016, de uma forma geral, o número de salas aumentou, sendo de salas convencionais e 866 de salas precárias. 4 Pode existir diferenças entre os dados apresentados nos relatórios anteriores (números absolutos) e os publicados nas brochuras, uma vez que a base de dados estatística é dinâmica e devido a actualização da lista nominal das escolas os números históricos podem mudar. As diferenças (ligeiras) ocorrem principalmente no Ensino Primário. Além disso, deve sempre verifica-se a informação que uma tabela apresenta (inclui ou não o ensino privado, nocturno). Contudo, as tendências são consistentes nos diferentes relatórios. 5 Ficha: Nº de escolas baseado na lista nominal das escolas (por código). Assim, pode acontecer a duplicação de algumas escolas, uma vez que se costumava introduzir um novo código com a introdução de um novo nível de ensino. Neste momento está a correr um exercício para corrigir esta situação: uma escola física, um único código. 6 O número de escolas que apenas oferecem EP2 ou ESG2 (turno diurno) é baixo. Assume-se, assim, que todas as escolas de EP2 e ESG2 são escolas completas de Ensino Primário e Ensino Secundário respectivamente. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

14 EVOLUÇÂO DO SNE Quadro 6: Evolução do número de escolas primárias que leccionam o EP1 e o EP2, e a % das escolas primárias completas (EPC), turno diurno, 2011, , ensino público, privado e comunitário 7 Província EP1 EP2 % EPC EP1 EP2 % EPC EP1 EP2 % EPC Niassa % % % Nampula % % % Tete % % % Gaza % % % Cabo Delgado % % % Zambézia % % % Manica % % % Maputo % % % Sofala % % % Cidade de Maputo % % % Inhambane % % % Total % % ,4% Quadro 7: Número de salas de aula (convencionais, precárias 8 ) por província, 2011, , ensino público Província 2016/ % % % Conv. Prec. Conv. Prec. Conv. Prec. Conv. Prec. de Prec. de Prec. de Prec. Cabo Delgado % % % Gaza % % % Inhambane % % % Manica % % % Maputo % % % Nampula % % % Niassa % % % Sofala % % % 0-59 Tete % % % Zambézia % % % Cidade de Maputo % % % Total % % % Os Alunos 9 Em 2016, o número de alunos no sistema educativo cresceu em todos os níveis de ensino (vide o Quadro 8). 7 Vide rodapé 5. 8 Ficha: SalasAulaEscolas. Considere-se salas convencionais as salas de cimento e tijolo, e salas precárias as salas maticadas, de pau-a-pique e outros materiais. Nem todas as salas classificadas como precárias são de má qualidade (como se pode verificar na Província de Inhambane). Deve - se tomar alguma cautela na interpretação dos dados, uma vez que as fichas de levantamento nem sempre são preenchidos com o mesmo rigor ou de forma completa. 9 Existem ligeiras diferenças entre os dados apresentados neste documento e no BdPES 2015, uma vez que o BdPES apenas trata de alunos no ensino público. 8 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

15 EVOLUÇÂO DO SNE A participação das meninas continua a melhorar em quase todos os níveis com maior destaque para o ESG2. Quadro 8: Evolução do número de alunos no ensino geral, diurno e nocturno, 2011, (ensino público, privado e comunitário) Níveis de Ensino Anos lectivos Crescimento (totais) Totais Mulheres %M Totais Mulheres %M Totais Mulheres %M /2015 /2011 EP ,7% ,8% ,463, % 2.0% 15.2% EP ,3% ,9% , % 4.7% 6.0% ES ,3% ,5% , % 4.4% ES ,7% ,4% , % 38.7% Total ,4% ,8% ,413, % 13.3% O Quadro 9 mostra que o Ensino Geral é principalmente ensino público. No Ensino Primário apenas 1,7% dos alunos frequentam escolas não públicas. A participação do Ensino Não Público no Ensino Secundário é mais significativa e está, pouco a pouco, aumentando. Quadro 9: Evolução da participação do ensino não-público, 2011, Níveis Anos lectivos de Ensino Totais Público %NP Totais Público %NP Totais Público %NP EP ,5% ,5% ,7% EP ,2% ,2% ,4% ES ,7% ,5% ,8% ES ,7% ,7% ,6% Total ,9% ,1% ,8% NP = Escolas Não Públicas Quadro 10: Evolução da participação no ensino nocturno, todos os ensinos Níveis de Ensino Anos lectivos Diurno Nocturno %TN Diurno Nocturno %TN Diurno Nocturno %TN EP ,9% ,9% ,7% ES ,6% ,1% ,0% ES ,5% ,4% ,4% Total ,1% ,4% ,3% TN = Turno Nocturno O Quadro 10 mostra que a maior parte dos alunos frequentam o turno diurno. A participação no turno nocturno tem estado a reduzir no EP2 e ESG1 desde Contudo, a participação no turno nocturno continua a ser significativa no Ensino Secundário, com o maior destaque para o ESG2 onde o número de alunos que frequentam o turno nocturno tem estado a aumentar. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

16 EVOLUÇÂO DO SNE Os graduados 10 Os quadros em baixo, apresentam informação sobre os alunos nas classes de exames, e e as taxas de aproveitamento escolar e pedagógico 11. Gráfico 1: Taxas de aproveitamenton pedagógico e escolar, 2014 e 2015, por classe, ensino público Pode - se observar, no Gráfico 1, que em 2015, o aproveitamento pedagógico e escolar, nas classes de exames (2ª, 5ª, 7ª, 10ª e 12ª classes), comparativamente ao ano anterior, reduziu significativamente, em todas as classes, destacando a 10ª classe onde a taxa de aproveitamento pedagógico e escolar reduziu em 31%. Como se pode observar no Gráfico 2, o desempenho das meninas parece um pouco melhor na 2ª e 5ª classe, enquanto no Ensino Secundário é o contrário. Estes resultados do ano 2015 inspiraram o MINEDH conceber um inquérito para o levantamento das causas do baixos resultados (aplicado somente ao ensino secundário), cujos resultados foram apresentados até ao nível do Conselho de Ministros. De entre as várias causas do baixo aproveitamento escolar, destaca-se a falta de aplicação e interesse dos alunos, a falta de material escolar (livros), assiduidade (de professores e alunos), acompanhamento irregular dos pais e encarregados de educação, tendo side dada maior ênfase a introdução do novo regulamento de avaliação. 10 Trata se de graduados do ano A informação sobre os graduados de 2016 apenas estará disponível em Junho de A taxa de aproveitamento pedagógico é calculada em termos de número de graduados sobre o número de alunos no fim do ano, enquanto a taxa de aproveitamento escolar é calculada sobre o número de alunos no início do ano. As taxas de aproveitamento pedagógico sempre são mais altas do que do escolar, uma vez que não toma em conta os alunos desistentes. 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

17 EVOLUÇÂO DO SNE Gráfico 2: Taxa de aproveitamento escolar, 2015, por classe e género,ensino Público Em 2015, as seguintes mudanças foram introduzidas na avaliação que podem explicar a redução significativa das taxas de aproveitamente nas classes de exames A introdução do exame 12 na segunda classe (anteriormente denominado prova); A restrição do acesso ao exame baseada na nota mínima de 8; A restrição do acesso ao exame da 2ª época (ensino secundário) com o máximo de duas reprovações com nota mínima de 8. Os gráficos em baixo, mostram claramente que o ano 2015 foi um ano atípico, em todas as classes. Na base desta experiência, houve algumas mudanças no regulamentode avaliação em 2016 (não se observou a nota mínima para a transição da 2ª classe, e todos os reprovados nos exames da 1ª época no ensino secundário tiveram acesso a 2ª época. 12 Apesar de sempre ter existido a prova no fim da 2ª classe, a introdução da palavra exame criou inquietação nos professores, encarregados da educação e nos próprios alunos. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

18 EVOLUÇÂO DO SNE Gráfico 3: Alunos, 2ª classe, Ensino Público Gráfico 4: Alunos, 5ª classe, Ensino Público Gráfico 5: Alunos, 7ª classe, Ensino Público Gráfico 6: Alunos, 5ª classe, Ensino Público Gráfico 7: Alunos, 7ª classe, Ensino Público 12 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

19 EVOLUÇÂO DO SNE 2.2 Os professores, ensino público, turno diurno 13 O corpo docente cresceu 4,6%, em 2016, na sua totalidade, com maior destaque no ESG2 onde o corpo docente cresceu em 12,2 %. Quadro 11: Evolução do número de professores e da proporção de professores, Ensino Geral, 2011, , ensino público, diurno Evolução do número de professores e da percentagem de professoras Crescimento Prof Nível / / 2011 Total M %M Total M %M Total M %M EP ,7% ,6% ,9% 3,3% 17,2% EP ,3% ,4% ,6% 5,9% 21,2% ESG ,0% ,5% ,8% 6,9% 37,2% ESG ,4% ,8% ,4% 12,2% 74,7% Total ,4% ,5% ,2% 4,6% 22,0% Comparando o crescimento do corpo docente com o crescimento do número de alunos (vide Quadro 8), pode-se observar que nos últimos anos, o corpo docente tem estado a crescer à um ritmo acima do crescimento dos alunos (total: 4,6% crescimento do número de professores, contra 2,4% crescimento do número de alunos em 2016). Continua, ainda, a aumentar o número de professores com formação pedagógica, em todos os níveis, como se pode verificar no Quadro 12. Quadro 12: Evolução do número de professores com formação pedagógica, Ensino Geral, 2011, , ensino público, diurno Evolução do número de professores e da percentagem de professoras Nível Total C/Form. %CF Total C/Form. %CF Total C/Form. %CF EP ,8% ,0% ,1 EP ,2% ,0% ,5 ESG ,8% ,3% ,6 ESG ,2% ,9% ,2 Total ,2% ,3% ,8% O crescimento do corpo docente acima do crescimento do número de alunos no EP1 aliado ao facto de, entre outros, se ter alcançado a meta de contratação (vide o relatório de DAI). melhorou, em 2016, o rácio de alunos por professor, depois de ter estado estagnante nos últimos 4 anos, como se pode verificar no Quadro Enquanto os dados sobre a rede escolar e os alunos abrangem todos os ensinos numa perspectiva de compromisso do Governo com uma Educação para Todos, este parágrafo apenas mostra dados sobre o ensino público, diurno, uma vez que são estes professores que estão sob controlo do sector, por um lado, e pode existir duplicação (Professores que dão aulas no ensino não público ou turno nocturno que não podem ser identificados através da informação estatística, mas sim, apenas através da informação administrativa). RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

20 EVOLUÇÂO DO SNE Quadro 13: Rácios alunos por professor, EP1, , Ensino Público, diurno Província Niassa 65,3 67,7 64,2 65,3 63,0 61,5 02 Cabo Delgado 66,2 64,0 66,1 70,4 72,4 71,5 03 Nampula 74,8 72,0 70,2 69,9 69,2 70,2 04 Zambézia 72,4 70,2 70,9 70,1 71,9 68,7 05 Tete 60,9 62,4 63,9 62,7 64,3 60,8 06 Manica 51,7 51,1 51,0 50,2 50,3 48,9 07 Sofala 62,3 61,0 62,0 59,4 60,1 59,8 08 Inhambane 48,4 50,1 47,5 47,3 45,8 46,2 09 Gaza 48,0 49,4 49,1 48,3 49,2 49,5 10 Maputo 53,2 55,6 55,9 58,3 55,8 57,8 11 Cidade de Maputo 57,8 58,9 60,0 63,2 61,0 60,0 Total 62,9 62,7 62,6 62,5 62,6 61,7 Como ainda se pode ver no Quadro 13, melhorou o rácio alunos por professor na maior parte das províncias, com maior destaque para as Províncias de Tete e Zambézia, enquanto o rácio aumentou noutras como é o caso das Províncias de Maputo e Nampula 14. A distância (ou paridade) entre a Província com o rácio mais baixo e o mais alto, melhorou de 0.63 em 2015, para 0.65, em Em 2016, existiam 10 distritos (9 excluindo as cidades capitais 15 ) com rácios alunos por professor acima de 80, contra 17 distritos em Em 2016, entraram 2 novos distritos na lista de distritos com um rácio alunos por professor acima de 80: a Cidade da Matola, na província de Maputo, e o distrito de Nhamatanda, em Sofala. A meta de 8 (redução em 33% do número de distritos entre 2014-e 2016) não foi alcançada em termos absolutos, em resultado da reorganização dos distritos entre 2014 e Enquanto o sector da educação, em 2014, contou com 146 distritos, dos quais 12 distritos tinham um rácio alunos por professor acima de 80, o mesmo número aumentou para 15 (em quando se aplica a nova divisão dos distritos ( 160 distritos) que passaram a existir, em 2016 (excluindo as cidades). Assim, a redução de 15 (2014 novo cálculo) para 9, representa uma redução em 40% e pode ser considerado como um bom resultado. 14 Isto pode ser o resultado de muitos factores, entre os quais: o crescimento do número de alunos acima do planificado (a alocação dos novos professores é baseada nas previsões do número de alunos no ano seguinte), o não alcance das metas de contratação (no caso de Nampula vide o relatório de GT DAI), atrasos nos processos de substituição dos professores que deixam o sistema, ou o abandono devido às más condições. 15 A Nota Técnica deste indicador ligado aos desembolsos, exclui as Cidades Capitais. 14 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

21 EVOLUÇÂO DO SNE Gráfico 8: Distritos com rácios alunos por professor acima de 80, O livro escolar A política do livro prevê a impressão em 100 porcento 16 teoricamente,dos livros caderno para as classes iniciais (1ª e 2ª classe), e da 3ª a 7ª classe, faz se a reposição em 45-50% dos livros baseada numa previsão da vida do livro de 3 anos. Os livros repostos são os essências (português, matemática, ciências naturais e sociais e inglês). Quadro 14: Livros nas escolas primárias, ensino público e comunitário, / 2016/ Títulos Português % 10% Matemática % 16% Ciências Naturais % 16% Ciências Sociais % 20% Inglês % 5% Caderno - Inglês % 3% Ofícios % -30% Educação Física % -34% Educação Musical % -24% Educação Moral e Cívica % 2% Educação Visual e Tecnológica % -32% Total % 8% 16 pode ser que livros cheguem ainda mais tarde, ii) a estimativa e feita a partir dados do ano n-2. EMbora ao nivel nactional, a realidade e perto da estimativa, em practica podia existir diferences entre distritos e escolas, iii) sempre ha algum desvio, iv) nem sempre os dados sao 100% viavel.. assim, deve se ver as tendencias, e as tendencias sao de melhorias.. isto e o que conta RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

22 EVOLUÇÂO DO SNE Os livros cadernos para a disciplina de Inglês são respostos em 100% e, outros livros, em 10%, para as bibliotecas escolares (a partir do ano 2015). Assim, pode se observar no Quadro 14, que o número de livros na escola (total) cresceu 11%, em comparação com o ano anterior e 8% relativamente ao ano 2013 Em 2016 aumentaram os números de livros nas escolas. As tendências observadas estão em linha com a política de reposição, que beneficia a aquisição dos livros essenciais. Consequentemente, melhorou ainda a percentagem de alunos com livros essenciais (média) entre 2013 e 2016, com a excepção da 6ª classe, como se pode verificar no Quadro 15. Quadro 15: Alunos no Ensino Primário com livros essenciais(média), ensino público e comunitário, diurno 2016/ Classe ª classe 89% 82% 89% 90% 2ª classe 90% 83% 89% 91% 3ª classe 59% 56% 53% 66% 4ª classe 56% 56% 58% 65% 5ª classe 60% 58% 57% 63% 6ª classe 63% 59% 56% 61% 7ª classe 61% 58% 56% 55% Total 73% 68% 71% 75% Quadro 16: Percentagem de alunos com livros (média), 1º ciclo EP, Ensino Público e Comunitário Classe / / 2013 Alunos 1ª % 10% 2ª % 11% Livro de Português 1ª % 11% 2ª % 12% Livro de Matemática 1ª % 12% 2ª % 12% Medio por classe 1ª % 11% 2ª % 12% % Alunos com livro 1ª 89% 82,3% 89,0% 90,4% 2ª 90% 82,8% 89,3% 91,1% Médio 89,7% 82,6% 89,1% 90,7% Foram alcançados os indicadores ligados à percentagem de alunos com livros. A meta para uma média de 88% de alunos com os 2 livros no 1º ciclo foi ultrapassada. Ainda, em 98% 16 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

23 EVOLUÇÂO DO SNE (158 distritos 17 em 2016, contra 154 distritos em 2015) dos distritos, mais de 75% alunos tinham os dois livros. 2.4 Os indicadores principais As taxas de escolarização Observando os gráficos a seguir, podemos concluir que, em termos de participação na educação, medida através das taxas de escolarização, a situação permanece estagnante durante os últimos anos. A redução da taxa bruta de escolarização no ESG1 de 44% em 2011 para 40% em 2016, é afectada, principalmente, pela redução/estagnação da taxa de escolarização bruta do EP2. Enquanto a taxa bruta de escolarização no EP2 era de 73% em 2011, em 2016 foi de, apenas 66%. A participação no ESG2 continua a melhorar de 19% em 2011 para 23% em As altas taxas brutas e líquidas de escolarização no EP1 sugerem que grande parte das crianças em idade escolar (6-12) frequentem no EP1 18, mas a maior parte delas não consegue transitar para o EP2. Gráfico 9: Taxas Brutas de escolarização, Ensino Primário, Gráfico 10: Taxas Liquidas de escolarização, EP2, Os distritos com menos de 75% são a Cidade de Pemba (74%) e o distrito de Mandimba em Niassa (63%). 18 Alguma cautela com a intepretacao dos dados: este indicador depende das estimativas dos dados de população. Exista um problema com a provincia da Zambézia onde se observa a taxa de escolarizção acima de 110%. Além disso, estamos no 10º ano de estimativas que cada ano são menos precisos. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

24 EVOLUÇÂO DO SNE Gráfico 11: Taxas de escolarização, ESG1, Gráfico 12: Taxas de escolarização, ESG2, Não existe grande diferença em termos de tendências de participação entre as meninas e os meninos, nem no EP, nem no ESG como se pode verificar nos Gráfico 11 e Gráfico A taxa de conclusão do Ensino Primário Com se pode verificar no Gráfico 9, a taxa de conclusão na 7ª classe reduziu entre 2011 e 2015 de 47% para 37%. Embora se tenha verificado a redução desde 2013, a queda entre 2014 e 2015 de 44% para 37% é significativa e resulta principalmente da redução do nº de graduados em Gráfico 13: Evolução da taxa de conclusão, , total e raparigas O que influencia a taxa de conclusão Com a redução de taxa de conclusão, o sector continua longe do alcance do objectivo de um ensino primário universal. Ainda pior: o alcance da meta de 2019 de 57% está em risco de não ser alcançado. 18 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

25 EVOLUÇÂO DO SNE Figura 1: Os determinantes da taxa de conclusão do Ensino Primário Isto não é uma surpresa. Como se pode verificar na Figura 1, a taxa de conclusão resulta da eficiência interna do sistema educativo, que começa com as tendências já na primeira classe. Assim, deve ficar claro que mudanças significativas podem levar 7 anos. Nos parágrafos seguintes será analisada cada um dos aspectos que influencia os valores observados no indicador principal do sector. A taxa de escolarização na primeira classe aos seis anos Como se pode verificar no relatório do GT de Ensino Primário, em 2016, a taxa de escolarização aos seis anos aumentou de 83,9 em 2015 para 86,4 (todas os alunos) e de 81,8 para 85,4 para as raparigas (vide o Gráfico 14). Existem diferenças entre as províncias com as taxas mais altas, na Zambézia e Maputo Província (acima de 100%) e mais baixa, na província de Nampula (65%). A paridade de género é de quase 1 (0.99), em Gráfico 14: Taxa de escolarização na 1ª classe, aos seis anos RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

26 EVOLUÇÂO DO SNE Como se pode observar no Gráfico 15, a taxa de escolarização tem estado a melhorar desde Contudo, a percentagem dos alunos na 1ª classe aos seis anos permanece abaixo de 50%. Gráfico 15: Alunos aos seis anos, 1ª classe, Gráfico 16: Alunos na 1ª classe, e taxa de desistência anual, , todos os ensinos A taxa de retenção de 1ª até 3ª classe Em 2016, a taxa de retenção de 1ª até 3ª classe reduziu significativamente de 69% para 63%. Como se pode verificar na Gráfico 17, enquanto o número de alunos na 1ª classe aumentou, em comparação com o ano anterior, o número de novos ingressos na 3ª classe reduziu em Existe pouca diferença entre as meninas e meninos. 20 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

27 EVOLUÇÂO DO SNE Gráfico 17: Evolução da Taxa de retenção dos alunos do 1ª classe (ano n-2), todos os alunos, até a 3ª classe (novos ingressos), Gráfico 18: Taxa de aproveitamento, 2ª classe, todos os ensinos, Como já explicado no relatório do GT do Ensino Primário, o que explica a queda drástica, em 2016, deste indicador, é a alta taxa de não aprovados, em 2015, na segunda classe,como se pode verificar ainda no Gráfico A aprendizagem no 1º ciclo do Ensino Primário Em 2016, realizou-se a 2ª avaliação nacional, 3ª classe. O estudo avaliou as competências na área de língua portuguesa, e na área de matemática. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

28 EVOLUÇÂO DO SNE O objectivo da avaliação foi acompanhar a aprendizagem das competências dos alunos nas áreas que são consideradas chaves para o sucesso escolar nos anos seguintes. Trata-se de segunda avaliação na língua portuguesa, e a primeira na área de matemática. Quadro 17: Competências avaliadas Língua Nível 1 Reconhecimento de convenções do sistema alfabético Nível 2 Apropriação do sistema alfabético Nível 3 Leitura, compreensão e análise Matemática Nível 1 Nível 2 Nível 3 Identificação de figuras geométrica Leitura e contagem de números Resolução de problemas O Gráfico 19 mostra os resultados comparáveis entre a primeira e a segunda avaliação em 2013 e 2016 respectivamente e o resultado da primeira avaliação de matemática 1. Na área de leitura os resultados ficaram estagnados com algumas melhorias ao nível 1 (1 ponto) e nível 2 (0,2 ponto) mas uma redução ao nível 3 (1,4 ponto); 2. Os resultados na área de matemática (2016) são melhores do que na área de leitura. Gráfico 19: Resultados, Avaliação Nacional, 2016 em comparação com o ano 2013, média nacional Analisando os dados ao nível desagregado (por províncias), podemos observar o seguinte: No caso do nível 1, os resultados melhoraram em 7 províncias, contra 5 ao nível 2 e 4 ao nível 3. A província com os melhores resultados em 2016 é a província de Inhambane; A situação mais preocupante é o da Cidade de Maputo, onde os resultados ao nível 1 deterioraram em 11 pontos, e ao nível 3 em 9 pontos. A Cidade de Maputo, a melhor província em 2013, está no 7º lugar (nível 1) e no 3º lugar (nível 3). Como se pode ver no Gráfico 3, os melhores resultados (nível 3) foram observados na Província de Inhambane, com os piores resultados (nível três) na Cidade de Maputo. 22 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

29 EVOLUÇÂO DO SNE A avaliação ainda trouxe informações sobre as condições básicas na escola que melhoraram: reduziu a % de alunos sentados no chão e a estudar ao ar livre, e o rácio alunos por professor. Aumentou ainda a formação académica e pedagógica dos professores. A análise multivariada sobre os factores associadas ao desempenho sugere que os factores com correlação positiva no desempenho é i) falar português em casa, e ii) ter cartazes na sala de aula. Embora os dados (média nacional) estejam em linha do esperado (estagnação), os dados por província apresentam alguns casos atípico, bem como as variações nas condições básicas entre 2013 e 2016 nalgumas províncias, que levanta a questão da representatividade da amostra ao nível das províncias. Gráfico 20: Os resultados de leitura, 2013 e 2016, por província Gráfico 21: Os resultados de matemática, 2016 RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

30 EVOLUÇÂO DO SNE 2.5 Conclusão Os dados mostram que quase todas as crianças entre 6 e 10 estão inscritas na escola. no Levantamento 3 de Março, as taxas altas de escolarização aos 6 anos, a retenção baixa do alunos no 1º ciclo, sugerem que grande parte das crianças circulam nos primeiros anos do Ensino Primário: parece que, cada ano, alunos que já tinham iniciado o Ensino Primário e desistiram, voltam a entrar na primeira classe e, se calhar, na segunda classe, num ano ou outro. Assim, são estes alunos que não conseguem sair do 1º ciclo na idade certa, que estão em risco de desistir da escola para sempre devido à idade. O sistema ainda não consegue assegurar que as crianças progridam, normalmente pelo sistema. UNICEF em parceria com o Canadá e, em estreita colaboração com o MINEDH, iniciou um estudo longitudinal para entender melhor este fenómeno, cujos resultados, em princípio, estarão prontos no primeiro trimestre de Esta situação, ainda, confirma a necessidade de o sector continuar a priorizar o 1º ciclo do Ensino Primário para melhorar os resultados do sector no seu tudo. 24 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

31 Anexos RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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33 ANEXO I: MATRIZ ESTRATÉGICA Anexo 1: Matriz Estratégica 2016 Índice Ensino (Pré-) Primário Alfabetização e Educação de Adultos Ensino Secundário Geral Desenvolvimento Administrativo e Institucional RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

34 ANEXO I: MATRIZ ESTRATÉGICA ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO Ensino (Pré-) Primário Programa Ensino Primário Objectivo Geral Assegurar que todas as crianças tenham oportunidade de concluir uma educação básica de 7 classes com qualidade Indicador de 1. Taxa Bruta de Conclusão Ensino Primário Base (2011) Meta (2016) Impacto Total (HM) 49% (2010) 58% (2019) Raparigas (M) 45% (2010) 57% (2019) Objectivos estratégicos Enfoque Especial: Prontidão das Crianças para a aprendizagem Uma boa governação local da escola: Assegurar a presença dos alunos, professores e directores na escola Novas dinâmicas na sala de aula: Assegurar que as crianças aprendam a falar, ler, escrever e fazer cálculos no 1º ciclo do EP Optimizar os recursos existentes: Uso dos recursos (humanos, materiais, financeiros e institucionais) com maior eficácia e eficiência priorizando o 1º ciclo do EP Indicador de Resultado 1.d Taxa de escolarização aos 6 anos 1.a.1 Taxa de retenção até à 3ª classe 1.a.2 % de EPCs Supervisionados 1.b Percentagem de alunos da 3ª classe que atinge as competências essenciais de leitura e cálculo do 1º ciclo do EP 1.c Rácio alunos/profes Média sor (EP1) Nac Base 2014 Valor Obsr Alcance da Meta meta HM 81,5% 83,9% 86,4% 82,5% Atingida M 79,7% 81,8% 85,4% 81,5% Atingida Paridad e 19 0,57 0,59 0,59 0,58 Atingida HM 69,8% 69,1% 62,8% 71% Não atingida. M 69,0% 68,3% 62,4% 69% Não atingida Paridad e 20 0,61 0,63 0,62 0,63 Não atingida 6,3% Nível 3 (3ª classe, 2013) Meta confirmad a pelo Tribunal Administra tivo 4,9% Linha de base: 7,7% 25% das EPCs e 40% de acompanham ento 6,3% (Leitura) Linha de Base (Cálculo) Atingida Não atingida Atingida 62,5 62,6 61,7 62 Atingida Paridad e 21 0,67 0,63 0,65 0,63 Atingida 19 Paridade entre a província com o maior e o pior desempenho. 20 Vide nota Vide nota RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

35 ANEXO I: MATRIZ ESTRATÉGICA ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS Alfabetização e Educação de Adultos Programa Objectivo Geral Indicador de Impacto Alfabetização e Educação de Adultos Reduzir o analfabetismo, dando particular atenção às mulheres 2. Taxa de analfabetismo Base (2011) Meta (2016) Total (HM) 48% (2008) 30% Mulheres (M) 63% (2008) 45% Objectivos Estratégicos Indicador de Resultado Base 2011 Valor Observado Meta 2016 Avaliação Garantir o acesso e retenção dos Alfabetizandos nos programas de Alfabetização e Educação de Adultos Melhorar a qualidade e relevância dos programas de Alfabetização e Educação de Adultos e Educação Não Formal Reforçar a capacidade institucional e organizativa 2. a 2. b Número de jovens e adultos que participam nos diferentes programas de alfabetização H M M Número de programas de alfabetização na base de padrões estabelecidos 2.c Número de mecanismos ou instrumentos adoptados para o reforço da capacidade institucional 474 mil (a) 315 mil (a) Não harmonizados 447 mil (a) 293 mil (a) (b) ,8 63,35 62% 80% Aprovado currículo que inclui informação sobre o perfil do alfabetizador e sobre as competências essenciais a desenvolver > do 30% Maior parte dos programas dos parceiros são hamonizados % de programas de outros provedores harmonizados Não atingida Não atingida a) A informação fornecida apenas trata o programa de alfabetização e educação de adultos regular, no caso da linha de base 2011 e os valores observados em 2012 enquanto o indicador e meta cobrem tudo. Infelizmente o sistema de informação sobre os outros programas ainda não está institucionalizado. b) Ajustada à informação apresentada no relatório de desempenho 2014 c) Acordos e memorandos estabelecidos Antigida Antigida RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

36 ANEXO I: MATRIZ ESTRATÉGICA ENSINO SECUNDÁRIO Ensino Secundário Geral Programa Objectivo Geral Indicador de Impacto Ensino Secundário Geral Expandir, de forma controlada, equitativa e sustentável, o ensino secundário geral, garantindo a sua qualidade e relevância 3. Taxa Bruta de Escolarização no ESG1 Base (2011) Meta (2016) Total (HM) 46% 50% Raparigas (M) 43% 47% Objectivos Estratégicos Indicador de Resultado Base 2011 Valor Observado Meta 2016 Avaliação Expandir o acesso de forma controlada, assegurando o acesso equitativo dando atenção especial às raparigas e jovens com necessidades educativas especiais Melhorar a qualidade e relevância do ensino secundário geral através do desenvolvimento e implementação de um currículo profissionallizante Melhorar a gestão escolar 3.a Taxa Bruta de Admissão 3.b Taxa de 3.c aproveitam ento (ano n-1) 8ª Classe 11ª Classe 10ª 12ª Classe Nº de directores formados H M 45,9% 42,1% 41,7% 40,0% 40% 34% 41% Não atingida M 43,0% 39,7% 39,8% 38,2% 39% 32% 40% Atingida H M 19,9% 19,2% 19,6% 23,2% 24% 19% 26% M 18,0% 17,7% 18,4% 22,3% 22% 18% 23% M Classe H 51,0% 46,9% 47,6% 55,3% 57,2% 39,2% 57% M 48,7% 44,0% 44,3% 52,8% 55,3% 36,6% 53% H M 48,4% 50,9% 58,7% 66,9% 61,8% 49,1% 60% M 46,4% 48,6% 56,6% 63,3% 58,4 44,8% 59% Não atingida Não atingida Não atingida Não atingida Não atingida Não atingida Atingida 30 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

37 ANEXO I: MATRIZ ESTRATÉGICA DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Desenvolvimento Administrativo e Institucional Programa Objectivo Geral Indicador de Impacto Objectivos Estratégicos Estimular o desenvolvimen to e a gestão dos recursos humanos Assegurar a observância de padrões e indicadores de qualidade da educação Desenvolvimento Administrativo e Institucional Fortalecer a gestão e governação da administração o sistema educativo aos vários níveis, particularmente nos distritos, com vista a melhorar a qualidade de prestação dos serviços, em todo o país 4. Índice de satisfação da população com a qualidade dos serviços educativos Base (2011) Meta (2016) Por estabelecer (2012) Satisfatório Indicador de Resultado 6.a Número de pessoal contratado Docentes H M Nãodocent es 6.b Número de escolas monitoradas que implementam padrões e indicadores de qualidade para a escola primária (número cumulativo) Base 2011 Valor Observado Meta Avaliação Atingida, M n.a 32% 35% 39% 43,9% 43,2% 43% Atingida n.a Padrões estabelecidos (EP) Implementados os padrões e indicadores em 260 escolas primárias 393 escolas Relatório de resultados produzidos na base de uma mostra Por definir (GCC-A de Dezembro, 2015 Sem meta Sem meta Harmonizar e reforçar os processos e instrumentos de POMA do sistema 6.c Execução orçamental (funcionamento e investimento) i. Total % 93% 97% 99% 98,5% ii. Fase 23 69% 80% 90% 89% 81,4 86% % 90% Atingida Não atingida com progresso 22 Em 2014, a nota técnica foi ajustada para reflectir apenas a execução da fonte interna (funcionamento e investimento). 23 Execução FASE: REO. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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39 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO Índice Anexo 2: Relatórios dos Grupos de Trabalho Sectoriais ENSINO PRÉ PRIMÁRIO E PRIMÁRIO 35 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Implementação das acções prioritárias do PEE em Conclusões e passos seguintes ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS 43 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Se as metas foram atingidas ou não Indicador de Resultado 2.a) Número de jovens e adultos que participam nos diferentes programas de alfabetização Indicador de Resultado 2.b) Número de programas de alfabetização na base de padrões estabelecidos Indicador de Resultado 2.c) Número de mecanismos ou instrumentos adoptados para o reforço da capacidade institucional Se houve progresso ou não em relação ao ano anterior (2015) Os factores-chave que contribuíram para se atingir as metas Os factores-chave que contribuíram para não se atingir as metas Implementação das acções prioritárias do PEE em Conclusões e passos seguintes: Conclusões Passos seguintes Classificação global do desempenho do Programa de AEA Analisando o progresso alcançado pelo Subsector no cumprimento, dos três indicadores, um não atingido e dois foram atingiddos intergralmente e progressos na implementação de acções prioritárias, o Grupo classificou o seu desempenho como sendo Misto Enfoques para os próximos tempos RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

40 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO 51 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Implementação das acções prioritárias do PEE em 2016 a nível do Programa Sectorial Conclusões e passos seguintes: Grau de satisfacção na implementação das acções prioritárias: Fundamentação da classificação Pontos-chave que devem ser considerados no contexto da preparação do PES para o ano Avaliação Geral DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL 59 O alcance das metas dos indicadores A gestão de recursos humanos A contratação do pessoal docente Regularização dos processos administrativos Implementação de padrões e indicadores de qualidade (DGGQ) Execução do orçamento As metas da Matriz Estratégica Factores de impacto na execução do orçamento, Priorização da educação na despesa do Governo Execução do orçamento do Sector da Educação em 2016, em comparação com o ano Execução da fonte externa A implementação das acções prioritárias em No âmbito de desenvolvimento de recursos humanos Acções com progresso satisfatório: Acções com progresso misto: Acções com progresso não satisfatório: No âmbito de observância de padrões e indicadores de qualidade e controlo interno Ações com maior progresso Acções com menor progresso No âmbito dos processos de POEMA Ações com maior progresso Acções com menor progresso Seguimento das recomendações da RAR Conclusões e passos seguintes Avaliação do desempenho Áreas de enfoque para o ano seguinte RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

41 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO ENSINO PRÉ PRIMÁRIO E PRIMÁRIO RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE O DESEMPENHO EM 2016 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Objectivos estratégicos Enfoque Especial: Prontidão das Crianças para a aprendizagem Uma boa governação local da escola: Assegurar a presença dos alunos, professores e directores na escola Novas dinâmicas na sala de aula: Assegurar que as crianças aprendem falar, ler, escrever e fazer cálculos no 1º ciclo do EP Optimizar os recursos existentes: Uso dos recursos (humanos, materiais, financeiros e institucionais) com maior eficaz e eficiência priorizando o 1º ciclo do EP Valor 2015 Meta 2016 Indicador de Resultado Observado Alcanço da meta 1.d Taxa de HM 83,9% 82,5% 86,4% Meta alcançada escolarização M 81,8% 81,5% 85,4% Meta alcançada aos 6 anos Paridade 0,59 0,58 0,59 Meta alcançada 1.a.1 Taxa de retenção até à 3ª classe 1.a.2 % de EPCs Supervisionados 1.b Percentagem de alunos da 3ª classe que atinge as competências essenciais de leitura e cálculo do 1º ciclo do EP 1.c Rácio alunos/profess or (EP1) HM 69,1% 71% 62,8% Meta não alcançada M 68,3% 69% 62,4% Meta não alcançada Paridade 0,63 0,63 0,62 Meta não alcançada 25% das EPCs Sem meta 6,3% (Leitura) Linha de Base (Cálculo) Média Nac 62, ,6 Sem meta Rácio alunos/professor: 62,6. Meta não alcançada, e regredido em relação a 2015 em 0,1. Paridade 0,67 0,68 0,63 Meta não alcançada Como se pode observar, 7 das 11 metas definidas para 2016 foram alcançadas, contudo, a Taxa de retenção até à 3ª classe continua preocupante, pois tem decrescido nos últimos três anos. A paridade entre a província com melhor desempenho (Maputo-Província) e com menor desempenho (Cabo-Delgado), também reduziu, de 0,63 para 0,62 e as tendências desta redução são similares em todas as províncias com destaque para Cabo-Delgado e Cidade de Maputo com um decréscimo de 17% e 14% respetivamente. O menor decréscimo verificou-se na província de Inhambane com 4% (ver gráfico 1). RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

42 Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO Gráfico 22:Taxa de retenção, 1ª até 3ª classe, 2013/2015, 2014/ % 100% 80% 60% 40% 20% 0% A razão principal para o decréscimo observado entre 2015 e 2016 foi a alta taxa de reprovação e desistência no fim de 2015 na 2ª classe24. Como se pode ver no Gráfico 23 e Gráfico 24, a taxa de reprovação aumentou de 9,2% para 14,7% e a de desistência passou de 5,8% para 16,2%. Os dados sugerem que esta queda resulta da introdução do exame da 2ª classe no novo regulamento. Gráfico 23:Desistência por classe (anual - diferença entre início e fim) 2014 e 2015 Gráfico 24: Taxa de repetição, 2014 e % 15% 10% 5% 0% 1ª classe 2ª classe 3ª classe 4ª classe 5º cl Por outro lado, se repararmos para o Gráfico 25 podemos notar que, em 2016 tivemos menos alunos na 3ª classe do que em anos anteriores, tendo aumentado, no mesmo ano, os alunos da 1ª e 2ª classe. Esta realidade pode demonstrar uma tendência de que no 1º ciclo muitos alunos matriculam-se, desistem e voltam a matricular-se, pois só assim é que se pode explicar as altas taxas brutas de admissão na 1ª classe. Para investigar o que, efectivamente, está a acontecer, o UNICEF em 24 O indicador é calculado sobre os alunos na 1ª classe em 2014 e os novos ingressos na 3ª classe em RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

43 Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO parceria com o Canadá e, em estreita colaboração com o MINEDH, iniciou um estudo longitudinal cujos resultados, em princípio, estarão prontos no primeiro trimestre de Gráfico 25: Alunos nas primeiras classes, e a taxa de retenção de 1ª classe (ano n-2) e 3ª classe (ano n) A taxa de escolarização aos 6 anos foi alcançada. Melhorou ainda a paridade entre a província com maior e menor taxa de escolarização. Apenass notou um pequeno decréscimo nas províncias de Niassa, Manica e Tete, devido, provavelmente, à tensão político-militar e/ou à desactualização dos dados da população (ver Gráfico 26). Gráfico 26: Taxa de escolarização aos 6 anos, 1ª classe, 2015 e % 100% 80% 60% 40% 20% % Resultados preliminares sobre a percentagem de alunos da 3ª classe que atinge as competências essenciais de Leitura indicam que a meta não foi alcançada, pois os 6,3% de 2013 decresceram para 4,9% (-1,4%) em Da análise multivariada, constatou-se que o número de alunos que usam a língua portuguesa em casa decresceu e o número de salas de aula contendo, no seu interior, cartazes também decresceu. Por outro lado, há outros factores que também poderão ter contribuído para este mau desempenho, nomeadamente, a não melhoria das condições básicas nas escolas e o decréscimo da percentagem de professores e de directores capacitados RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

44 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO Implementação das acções prioritárias do PEE em 2016 Vide Tabela 2 Conclusões e passos seguintes Apesar de se ter alcançado mais de metade das metas definidas, é preocupante a situação da meta da taxa de retenção até à 3ª classe que tem implicações importantes, como, por exemplo, no número de alunos que atinge as competências de Leitura e Cálculo. Há necessidade urgente de o Grupo do Ensino Primário concentrar seus esforços num pequeno número de acções consideradas chaves de modo a melhorar este indicador. Assim, o Grupo do Ensino Primário propõe que sejam priorizadas as seguintes áreas de enfoque: Tabela 1: Areas de enfoque para os próximos anos Área de enfoque Por que esta área? Qual é o grande Formação de Gestores Formação em exercício dos professores É importante e necessário ter Gestores competentes na escola para motivar a comunidade escolar a levar a cabo várias actividades que concorrem para a melhoria da qualidade de ensino Pode eliminar/reduzir lacunas desafio? Dispor de Gestores- Líderes com capacidade de mobilização para o trabalho Melhorar os níveis de aprendizagem O que se propõe para ser feito em 2017? Formação de Gestores, com o propósito de torna-los mais actuantes tendo em vista a melhoria da assiduidade dos professores na escola e garantir o uso efectivo do tempo lectivo previsto Formação em exercício dos professores do 1º ciclo em metodologias de ensino de Leitura e Escrita com o objectivo de melhorar os níveis de aprendizagem Registaram-se progressos na realização das actividades inerentes às acções prioritárias do Plano Operacional. Contudo, dois indicadores cruciais - a taxa de retenção até à 3ª classe e percentagem de alunos da 3ª classe que atinge as competências essenciais de leitura e cálculo do 1º ciclo do EP - pioraram. A tendência decrescente da Taxa de Retenção persiste há vários anos, o que é ainda mais alarmante. Os resultados da Avaliação Nacional indicam que menos de 5 % dos alunos da 3ª classe atingiram as competências essenciais de leitura quando a meta era de pelo menos 6,3 %. Isto significa que o investimento que o Estado e os parceiros estão a fazer no sector, está a trazer poucos resultados nos três primeiros anos de escolaridade. Por tudo isto, a classificação global do desempenho do Ensino Primário em 2016 considera-se Misto. 38 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

45 Tabela 2: Matriz de acompanhamento da implementação do Plano Acção prioritária (da Matriz Estratégica) 1. Expandir as intervenções na área DICIPE 2. Mitigar o impacto da pobreza na participação equitativa e inclusiva Actividades principais de 2016 (conforme o PES e PdA) Implementar o Projecto-Piloto do DICIPE Consolidar e avaliar as experiências existentes de alimentação escolar Consolidar a componente de apoio social na provisão do ADE Progressos Garantido o funcionamento integral de cerca 150 escolinhas comunitárias da Fase I Realizado o Estudo de Linha de Base do DICIPE Iniciada a mobilização de 200 Comunidades para o arranque da Fase II do projecto piloto Visita de Troca de experiência no âmbito da alimentação escolar a República Federativa do Brasil. Participação em fóruns, reuniões Internacionais sobre Nutrição e Alimentação Escolar. Elaboração da Estratégia de Fortalecimento do PRONAE, falta submeter a instancia competente para aprovação. Advocacia e levantamento de dados para as novas províncias para a expansão do PRONAE (Cabo Delgado, Niassa e Zambézia). Participação no Congresso Nacional sobre nutrição realizado na província de Nampula. Em 2016, devido a pressão sobre o orçamento do FASE, foi retirado o componente de apoio social em 20 distritos para assegurar a manutenção do valor por aluno (em 2015 o valor por aluno foi de ,00MT e em 2016 foi de ,00MT. Foi reforçado o paragrafo no manual de ADE, enfatizando que a responsabilidade de alocação dos fundos para os mais vulneráveis é do Conselho da Escola (dentro do orçamento disponibilizado à escola). ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO Factores de (in) sucesso Elevada motivação e interesse/aceitação das comunidades pelo projecto Terciarização dos serviços com envolvimento de ONGs como Provedores de Serviços( Save the Children, ADPP e Fundação Aga Khan) Maior envolvimento e dedicação dos técnicos. Disponibilidade financeira. Previsão do espaço financeiro Falta da informação sobre o componente de apoio social ao nível da escola e distrito (recolha de dados sistemáticos) para melhor tratar o assunto no contexto da alocação dos recursos Falta de um critério na alocação dos fundos que tocam na dimensão de vulnerabilidade 3. Potenciar a apropriação da escola pela comunidade Elaborar e implementar uma Pesquisa realizada, entretanto os resultados não foram validades pelo Estratégia Nacional de financiador (UNICEF) Mobilização Social para melhorar o acesso, a retenção, e desempenho na escola RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

46 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO 4. Potenciar a direcção da escola para a boa gestão da escola 5. Implementar o currículo revisto baseado em competências 6. Expandir gradualmente o Ensino Bilingue 7. Implementar um programa integrado de formação de formadores, formação e capacitação de professores, baseado em competências Lançar uma campanha sobre o papel do CE na Governação da escola Formar os professores dos CREIs e das escolas regulares em diversa áreas para alunos com NEE Capacitar anualmente 300 directores do ensino primário em cada 1 dos 3 IFP. Monitorar e acompanhar os directores formados Preparar os materiais (programas, livros, manuais, etc) para a introdução do novo currículo a partir de 2017 Capacitar os professores para a introdução de novo currículo a partir de 2017 Socializar e aprovar a estratégia de expansão do Ensino Bilíngue Preparar os materiais (livros, programas, manuais, etc.) para a introdução de novos programas do Ensino Bilingue Avaliar a implementação do curso 10ª+3 Implementar a estratégia nacional de formação contínua de professores Realizada a cerimónia de lançamento da campanha e observados todos os aspectos materiais e logísticos para a capacitação dos membros dos CE, em curso. Foi também iniciada a campanha de comunicação nos Mídias. Realizada capacitação em Língua de Sinais de Moçambique e Simbologia Braille num total de 73 formadores dos IFPs, professores dos CREIs e escolas regulares Capacitados Gestores do Ensino Primário Realizada: - Feita a avaliação de 79 directores dos 76 previstos na cidade e província de Maputo, Zambézia e Nampula. - Em fase de conclusão do relatório final. Realizada: Programas do Ensino Primário elaborados e aprovados pelo MINEDH. Elaborados o livro do aluno e o manual do professor da 1ª classe esperando-se a sua distribuição pelas escolas até Março de Concluídos os manuscritos dos Livros do aluno da 2ª classe e o respectivo manual do professor. Em fase de revisão, ilustração e paginação. Capacitados formadores dos IFPs, Técnicos das DPEDH,SDEJT Parcialmente Realizada: Apresentado ao Conselho Técnico. Ainda não foi formalmente aprovada. Não realizada: Avaliado o curso e feita a projecção de custos/necessidades de professores Em 2016 foram capacitados professores do EP dos planificados Apoio técnico e financeiro do BM e dos coaches Apoio financeiro do UNICEF e disponibilidade de professores das 3 províncias envolvidas Disponibilização antecipada dos fundos Colaboração da DNFP, DPEDH, SDEJT e Directores de Escolas Existência de material de capacitação baseados nos programas revistos (livro do aluno e do professor) Falta de fundos Mudanças na forma de realização da FC passando de campanhas para prática de aprendizagem interactiva e colaborativa no local de trabalho. 40 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

47 Transformar os IFPs em UGBs Em curso nos IFPs. Neste momento os fundos de funcionamento dos IFPs foram descentralizados para os SDEJT. Capacitar os formadores das Capacitados todos formadores de Ensino Bilingue áreas de Línguas Bantu e em metodologia de Ensino Bilingue Realizar um workshop de Realizado o Workshop de padronização de Língua de Moçambique padronização da Língua de sinais de Moçambique 8. Criar um ambiente de leitura Lançar uma campanha Não houve progresso nacional eu sei ler através de Mídias 9. Monitorar o desempenho do Divulgar o Relatório da 2ª Parcialmente realizada aluno avaliação nacional ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO (PRÉ-) PRIMÁRIO Maior envolvimento dos formadores e professores do Ensino Bilingue Apoio financeiro do UNICEF Apoio técnico da associação de surdos Retirada da actividade no PdA devido aos cortes orçamentais. Iniciado a divulgação dos resultados preliminares. Relatório final só estará disponível final de Março RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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49 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE O DESEMPENHO EM 2016 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Se as metas foram atingidas ou não Indicador de Resultado 2.a) Número de jovens e adultos que participam nos diferentes programas de alfabetização Para 2016 o Subsector tinha como meta inscrever jovens e adultos não alfabetizadas, dos quais 80% mulheres ( ). Desta meta em 2016, foram inscritos alfabetizandos em todos os programas correspondendo a uma realização de 57.8%, dos quais foram mulheres, equivalendo a 44.9%. Do total dos alfabetizandos inscritos, foram avaliados , correspondendo a 58.2% dos quais eram mulheres, equivalente a 61.8%. Em relação ao aproveitamento pedagógico dos avaliados, alfabetizandos foram aprovados, sendo são mulheres o que corresponde a 88,6% e 84,6% respetivamente. Em 2016, na Pós-Alfabetização, foram matriculados , sendo mulheres, tendo sido avaliados educandos, deste número, são mulheres. Em termos de aproveitamento pedagógico, foram aprovados educandos, dos quais são mulheres, equivalendo a 82.9% e 82,5% respectivamente Indicador de Resultado 2.b) Número de programas de alfabetização na base de padrões estabelecidos Todos os parceiros implementam os seus programas de alfabetização tendo em conta as competências e perfil do alfabetizador definidos no plano curricular Indicador de Resultado 2.c) Número de mecanismos ou instrumentos adoptados para o reforço da capacidade institucional Em 2016, foram estabelecidos um acordo com o GEPR e três memorandos com a Empresa CONDURIL, Assaciação Testemunhas de Jeová e Associação UATAF para advocacia e implementação de programas respectivamente. Se houve progresso ou não em relação ao ano anterior Se houve progresso ou não em relação ao ano anterior (2015) RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

50 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS Do ponto de vista das inscrições, os dados mostram que houve redução de efectivos de alfabetizandos e educandos nos programas de AEA de 2015 para 2016 ao passarem de para alfabetizandos e para educandos, respectivamente. Em relação as acções prioritárias e actividades principais do PES e PdA registou-se avanços significativos na medida em que mais de 90% foram realizados na íntegra e com impacto assinalável para o Subsector, com destaque para, a elaboração do Plano Operacional da Estratégia de AEA /2019, incluindo o plano operacional das línguas moçambicanas, a elaboração dos programas de ensino do pós-alfabetização, reactivação do Movimento de Advocacia, Sensibilização e Moblização de Recursos para Alfabetização (MASMA) e elaboração do respectivo plano de acção. Registou-se igualmente melhoria da coordenação com outras Unidades Orgânicas como por exemplo a DNEP, DNFP e INDE sobretudo no processo de desenvolvimento curricular e implementação de programas integrados que envolve Educação de Infância e Educação de Jovens adultos (aprendizagens em família), assim como a fromação de professores. Os factores-chave que contribuíram para se atingir as metas Apesar do Subsector não ter alcançado as metas de inscrição previstas na matriz estratégica, o nível de realização atingido deveu-se aos seguintes factores: Envolvimento de parceiros na implementação dos Programas de AEA; Desenvolvimento de programas diversificados de AEA, como a Iniciativa Malala, PAI (Programa de Alfabetização Itinerário), Alfabetização em línguas moçambicanas; Encontros de sensibilização e mobilização das lideranças locais; Capacitação de Técnicos de AEA em matérias de organização e gestão escolar, assim como Alfabetizadores no domínio da leccionação de aulas; Supervisão e monitoria dos Programas de AEA. Os factores-chave que contribuíram para não se atingir as metas Agravamento do custo de vida têm exercido uma certa influência na tomada de decisão de prioridades, afectando a alfabetização e educação de jovens e adultos, relegando a aprendizagem para o 2º plano; Parte significativa do orçamento de subsídio alocado anualmente às DPEDH s e SDEJT s não tem sido disponibilizado regularmente para pagamento de alfabetizadores ou parte dele tem sido usado para pagamento de dívidas de subsídios de anos anteriores, correspondentes a meses não pagos aos alfabetizadores, comprometendo o alcance da meta do ano em curso; A fome e a estiagem têm conduzido as comunidades para o nomadismo das comunidades; Abandono das turmas pelos alfabetizadores, desmotivados pelo valor baixo do subsídio, aliado ao pagamento irregular; Cobertura insuficiente de estatística aos Centros de AEA de programas implementados na Educação Não Formal por iniciativa de alguns parceiros. 44 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

51 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS Implementação das acções prioritárias do PEE em 2016 Tabela 1: Progresso na implementação das acções prioritárias em 2016 Acção prioritária (da Matriz Estratégica) (1) Mobilizar e sensibilizar todos os actores sobre a importância de ter uma população alfabetizada Actividades principais de 2016 (conforme o PES e PdA) Produzir material publicitário alusivo à semana e Dia Internacional de Alfabetização Acompanhar a Semana e Dia Internacional de Alfabetização nas províncias de Niassa, Zambézia e Maputo Província Progressos Cumprido. Elaborado e distribuído em todas as províncias um cartaz, alusivo à data, reportando imagem de uma mulher na sala de aula; Cumprido Realizados encontros de advocacia e sensibilização das comunidades evocando a importância de uma população alfabetizada em todos os distritos;. Continuar a sensibilizar os Líderes Cumprido Comunitários, Organizações Não- Estabelecido um acordo com GEPR e três Governamentais e Sociedade Civil para a memorandos com a Empresa CONDURIL e promoção do acesso e retenção nos centros Assciações UATAF e Testemunhas de Jeová.. de Alfabetização e Educação de Adultos (AEA) Aumento do aproveitamento pedagógico e de pessoas alfabetizadas. Tendência crescente de efectivos de Pós- Alfabetização ( tabela 1 e 2 ) Desenvolver o projecto de empoderamento da rapariga e mulher jovem em coordenação com a UNESCO. Comemorar a semana e o Dia Internacional de Alfabetização Cumprido Elaborado o manual de aprendizagens em família (a nosssa família, a sua saúde e nutrição);maior retenção dos pais/encarregados de educação e filhos, assim como rendimento pedagógico; Fortalecimento das acções de sensibilização e mobilização dos intervenientes. Cumprido Realizado o encontro de reflexão sobre os 40 anos de alfabetização em Moçambique e 50 anos no mundo Iniciada a produção de um documentário sobre os 40 anos de AEA em Moçambique RELATÓRIO DE DESEMPENHO, Factores de (in) sucesso Disponibilidade de fundos pela DAF e UNESCO; Boa coordenação com os Governos, Parceiros e líderes locais. Envolvimento e participação dos Governos locais. Programação e desembolso de fundos atempadamente. Boa coordenação com a DAF e Sector de Procurement Início tardio das acções de sensibilização e mobilização das comunidades, pois regra geral, se realizam no início do ano (1º trimestre) /mês de Janeiro. Capacitações de alfabetizadores em tempo oportuno (Janeiro) Disponibilidade de fundos pela UNESCO. Boa coordenação com os parceiros como a UNESCO, DVV, PROGRESSO e com as DPEDH e SDEDH. Apoio técnico da UNESCO e PROGRESSO. Participação dos painelistas e diferentes intervenientes Envolvimento da Direcção do MINED e Governo da Cidade e o GEPR

52 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS (2) Encorajar o aumento de oferta de vários (tipos de) programas na área de alfabetização e Educação não formal (3) Criar ambientes de leitura e uso de informação ao nível das comunidades para assegurar o não retorno ao analfabetismo (4) Elaborar padrões de competências para garantir a qualidade e relevância dos programas. (5) Rever e harmonizar os programas actuais oferecidos pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano na área de Alfabetização e Pós- Alfabetização Incentivar a promoção de programas Cumprido diversificados de Alfabetização e Educação de Elaborado o plano de Acção do Adultos (formal e não-formal) MASMA;Implementado o Programa de Alfabetização Itinerário (PAI) nos distritos de Erati e Memba. Promover o concurso de leitura e escrita para o nível de alfabetização. Elaborar padrões e indicadores para garantir a qualidade e relevância dos programas Reactivação do MASMA ao nível das Províncias liderados pelos Cônjuges e coadjuvado pelos DPEDH. Realizado encontro de Avaliação de Alfabetização e o Disponibilidade e participação dos Papel da Liderança local no âmbito do MASMA. Cônjuges de SEXcia Governadores Elaborado o plano de acção em línguas Boa colaboração com o INDE moçambicanas Capacitados Técnicos do MINEDH em matéria da Programação da actividade pela DINAEA alfabetização em línguas moçambicanas. Revistos e digitados seis livros de Garantia de financiamento pela Dvv alfabetização em línguas moçambicanas (Macua, Boa colaboração com o INDE e CAL Sena, Ndau, Nyanja, Ronga e Changana) Cumprido Desenvolvido 1 concurso de leitura e escrita para os alfabetizandos. Cumprido Elaborado manual de padrões de qualidade para o Ensino Primário e Alfabetização de adultos. Premiação dos alfabetizandos, educandos e alfabetizadores; Premiação de lideres comunitários envolvidos na mobilização. Boa coordenação com a DGGQ Apoio técnico e financeiro da SAVE The Children Conceber o quadro de avaliação de Elaborado a matriz de referência de literacia e numeracia, Boa coordenação com o INDE competências da para a AEA bem como os respectivos itens. Apoio Técnico e financeiro da UNESCO. Finalizar o plano curricular de Pós Alfabetização Cumprido Boa coordenação entre INDE e Elaborados os programas de ensino de Pós- DINAEA; Alfabetização (do 3º a 4ºnos - nas disciplinas de Apoio técnico e financeiro da Português, Línguas Moçambicanas, Ciências UNESCO. Naturais, Ciências Sociais, Matemática e Ofícios) Socializados os programas de ensino de Pós- Boa coordenação entre INDE e Alfabetização (do 3º a 4ºnos, nas disciplinas de DINAEA; Português, Línguas Moçambicanas, Ciências Apoio técnico e financeiro de fundos Naturais, Ciências Sociais, Matemática e Ofícios) em pela UNESCO. seis províncias. Harmonizados os programas de ensino de Pós- Boa coordenação entre INDE e Alfabetização (do 1º a 4º anos, nas disciplinas de DINAEA; Português, Línguas Moçambicanas, Ciências poio técnico e financeiro de fundos pela Naturais, Ciências Sociais, Matemática e Ofícios) em UNESCO. seis províncias. 46 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

53 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS (6) Conceber e implementar em parceria com outros intervenientes, acções no âmbito de Habilidades para vida Implementar os cursos de curta duração em Cumprido coordenação com DINET. (7) Rever e implementar o currículo de Participar na revisão dos programas do curso formação de educadores de Adultos de Professores do Ensino Primário de 10ª+1. considerando temas transversais. (8) Reforçar a capacidade institucional e organizativa Participar na elaboração do Plano Curricular de Formação de Professores do Ensino Primário do modelo de 10ª + 3. Promover capacitações de técnicos Provinciais, Distritais e formadores dos IFEA s. (9) Desenvolver políticas e mecanismos Actualizar a Estratégia de AEA e elaborar o de articulação entre as instituições do respectivo Plano Operacional /19 Governo e seus parceiros (10) Assegurar a diversificação do financiamento Assinar acordos e memorandos de entendimento com vários parceiros interessados em apoiar o desenvolvimento de actividades na AEA limplementados na província de Niassa os Cursos de Curta Duração, nomeadamente, de horta orgânica, corte e costura e ofícios. Cumprido parcialmente Integrados conteúdos de Andragogia no programa de ensino de psicopedagogia para curso de professores de 10ª+1. Participação dos alfabetizandos e educandos Disponibilização de fundos pelos parceiros. Boa Coordenação da DINAEA, INDE e IEDA Em processo a visão geral do programa de Andragogia e Boa articulação com o INDE e DNFP descrição dos respectivos conteúdos; Realizado o Estudo de Subsídios para o Currículo de Apoio em assistência técnica pela Dvv Formação de Professores e Educadores de Adultos em atenção às particularidades de aprendizagem de jovens e adultos. Cumprido Capacitados 43 Gestores e Formadores dos IFP em matérias de Planificação e Orçamentação na Óptica de Género Cumprido Actualizada Estratégia de AEA /19 Elaborado o Plano Operacional da Estratégia de AEA /19. Cumprido Assinado um Acordo com GEPR e três memorandos com a CONDURIL. UATAF e Testemunhas de Jeova Disponibilização de fundos pelo parceiro (UNESCO). Apoio na assistência técnica pela UNESCO. Envolvimento de parceiros. Interesse de parceiros em apoiar a política e estratégias do Governo de AEA. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

54 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS Conclusões e passos seguintes: Conclusões O Subsector regista progressos significativos na implementação das acções prioritárias previstas na matriz estratégica, contribuindo desta forma para a melhoria da qualidade de ensino e de reforço capacidade, considerando a aprovação e implementação dos Planos Operacionais da Estratégia de AEA /19 e de alfabetização em línguas moçambicanas, perspetivando a aprovação, a breve trecho do plano curricular de Pós- Alfabetização. A reactivação do MASMA, a continuidade da AEA nas prioridades da UNESCO através da inclusão no programa CAPED e o estabelecimento do memorando com a Empresa Conduril são testemunho da boa colaboração com os parceiros da Sociedade Civil, instituições Governamentais e Não-Governamentais no que tange a sensibilização e mobilização das comunidades na participação activa na implementação dos Programas de AEA e na coerência da Estratégia de AEA. Com efeito, a retenção, desperdício escolar e pagamento de subsídios constituem ainda, grande desafio para o Subsector. Passos seguintes Implementar e monitorar o Plano Operacional da Estratégia de AEA , com enfoque na Alfabetização em Línguas Moçambicanas e Plano de acção do MASMA; Elaborar os materiais de Pós-Alfabetização; Reforçar a monitoria e avaliação dos Programas de AEA; Estabelecer parcerias com ONGs na implementação dos Programas de AEA; Reforçar em recursos humanos a DINAEA; Reforçar a capacidade dos IFPs na componenente AEA. Classificação global do desempenho do Programa de AEA Analisando o progresso alcançado pelo Subsector no cumprimento, dos três indicadores, um não atingido e dois foram atingiddos intergralmente e progressos na implementação de acções prioritárias, o Grupo classificou o seu desempenho como sendo Misto. Enfoques para os próximos tempos Identificar três a cinco pontos-chave que devem ser considerados no contexto da implementação do PES em 2017 e na actualização do Plano Operacional que será iniciado pós-rar (Abril Junho) para incrementar o desempenho do sector. Implementar e monitorar o Plano Operacional da Estratégia de AEA , com enfoque na Alfabetização em Línguas Moçambicanas e do MASMA; 48 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

55 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS Aprovar e preparar a logística para a implementação do Currículo de Pós-Alfabetização; Elaborar materiais para Pós-Alfabetização e da alfabetização em línguas moçambicanas; Testar os Itens de AEA; Acompanhar a integração de Educação Não-Formal no Plano curricular de formação de professores, bem como conteúdos de Andragogia, no Programa de Psicopedagogia e desenvolver conteúdos para a disciplina de Andragogia para o curso de 12ª +3 de professores. Tabela 2: Áreas de enfoque para ser seguidas ao nível do Grupo de Trabalho Área de enfoque Porquê esta área Qual é o grande desafio O que se propõe para ser feito em 2017 Supervisão, Permite acompanhar o Identificar os nós de Realizar duas visitas anuais de monitoria Monitoria e avaliação processo de implementação estrangulamento e adoptar aos programas de AEA e elaborar um dos Programas de AEA das políticas e estratégias educativas ao nível local medidas correctivas atempadamente. instrumento de monitoria Alfabetização em línguas moçambicanas Sensibilização e mobilização Aumentar o acesso e flexibilizar o processo de aprendizagem Garante o acesso e retenção de alfabetizandos e participação de mais parceiros na implementação de programas de AEA Expandir alfabetização em línguas moçambicanas. (Nyanja,Macua, Ndau, Sena, Ronga, Changana) Maior envolvimento de lideranças e outros actores aos diferentes níveis e sociedade civil Elaborar o livro de Numeracia em línguas moçambicanas Capacitar alfabetizadores e professores em metodologias de ensino de adultos e de outras matérias essenciais ao público-alvo; Realizar encontros com lideranças locais no âmbito de advocacia, sensibilização e mobilização; Realizar um encontro de capacitação dos gestores do MASMA na concepção do projecto de estratégia de mobilização de recursos para implementação dos programas de AEA. Disseminação do vídeo sobre AEA em Moçambique (Advocacia e Sensibilização). RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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57 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO ENSINO SECUNDÁRIO RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE O DESEMPENHO EM 2016 Análise dos valores observados nos indicadores da Matriz Estratégica Relativamente ao alcance das metas de admissão e aproveitamento, pode-se confrontar na tabela abaixo que não foram alcançadas, com a excepção da Gestão Escolar. Quadro 1: Os indicadores e metas do ESG, Matriz Estratégica Objectivo Estratégico Indicador de Resultado 2015 Expandir o acesso de forma controlada, assegurando o acesso equitativo dando atenção especial às raparigas e jovens com necessidades educativas especiais Melhorar a qualidade e a relevância do ensino-aprendizagem 3.a 3.b Melhorar a gestão escolar e assegurar o funcionamento do Ensino 3.c Secundário Taxa bruta de Admissão Taxa de aproveitamento (ano n -2) Número de gestores formados e capacitados 8ª classe 11ª classe 10ª 12ª 2016 (meta) Valor Obs 2016 HM 40% 41% 34% M 39% 40% 32% HM 24% 26% 19% M 22% 23% 18% HM 57,2% 57% 39,2 M 55,3% 53% 36,6% HM 61,8% 60% 49,1% M 58,4 59% 44,8% Grau de cumprimento da meta Não alcancada Alcançada Analisando o quadro, nota-se que na 8ª classe, em relação ao ano de referência (2015), a taxa bruta de admissão decresceu em 6% total e 7% para mulheres. A mesma tendência registouse em relação à taxa de admissão na 11ª classe, que reduziu na ordem dos 5% (total) e 4% (para as mulheres O não cumprimento das metas do acesso deve-se ao facto de o ano de 2015 ter sido marcado por um nível bastante acentuado de reprovações na 7ª e 10ª classes, o que teve implicações na redução das taxas de admissão.. Relativamente às metas dos indicadores de qualidade, também não foram alcançadas, tanto na 10ª como na 12ª classe, o aproveitamento foi afectado por vários factores, como por exemplo: Fraco empenho dos alunos e dos professores; Condições de trabalho associadas principalmente ao elevado número de alunos por turma e à insuficiência de material didáctico; Introdução de novos critérios de transição, aprovação e admissão aos exames. No que concerne à Gestão Escolar, a meta prevista foi alcançada. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

58 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO Implementação das acções prioritárias do PEE em 2016 a nível do Programa Sectorial Tabela 1: Progresso na implementação das acções prioritárias em 2016 Acção prioritária (da Unidade Matriz Estratégica) Orgânica 1 DIEE Continuar a construção e o apetrechamento de escolas secundárias em função das necessidades locais, obedecendo às normas para o atendimento de alunos com necessidades educativas especiais 2 DAT Promover a participação do sector privado e comunitário na provisão do ESG; 3 IBE Continuar a implementar o sistema de bolsas/ isenção de propinas, com enfoque na rapariga e alunos com necessidades educativas especiais Grandes actividades a serem implementadas em 2016 (conforme o PES e PdA) Construção da ES de Quelimane Construção de 4 escolas secundárias em Nampula Concluir 5 escolas secundárias (Alto Molócue, Milange, Chiulugo, Mecúfi e Metuge) Construção de duas escolas secundárias nas províncias de Niassa e Cabo Delgado Conclusão de 4 escolas secundárias em Manica Nada planificado Nada planificado Ponto da situação Factores de (in) sucesso Recomendações para o futuro As obras de construção da Escola O atraso das obras de Secundária de Quelimane estão em curso construção da Escola com um atraso de cerca de 10 meses Secundária de Quelimane resultou da mudança de terreno inicialmente proposto, pelas autoridades da província Concluídos os trabalhos de construção das 4 escolas secundárias em Nampula Concluída a construção de 5 escolas secundárias nas províncias de Zambézia, Cabo Delgado e Niassa. A escola de Namuno está concluída, faltando o equipamento A escola de Lichinga está em acabamentos dos trabalhos de construção As 4 escolas secundarias estão em funcionamento. Bom desempenho dos empreiteiros Atrasos por causa de chuvas Atraso por parte do empreiteiro em Lichinga Boa planificação das actividade Cumprimento das metas As províncias devem escolher terrenos que não impliquem gastos adicionais Pagar-se atempadamente os empreiteiros envolvidos nas obras pela contraparte moçambicana 52 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

59 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO 4 IEDA Expandir o ensino à distância de forma sustentável Elaboração de módulos do PESDI e seu redimensionamento por ciclos de aprendizagem Capacitação de 600 gestores e tutores de CAA em matérias de gestão administrativa e pedagógica Lançamento do PESD II Monitoria e supervisionar os programas oferecidos pelo IEDA Elaborados os termos de referência para lançamento de concurso. Concurso lançado e apurada empresa de consultoria Gestores e Tutores de todas as províncias capacitados em matéria de gestão do PESD I Concluída a elaboração dos módulos. Módulos inseridos na Plataforma E- learnig. Produzido um cronograma de acções com vista ao lançamento do programa em Fevereiro de 2017 Realizada supervisão e monitoria do programas em todas as províncias do pais Atraso no processo de lançamento de concurso e adjudicação da consultoria. Boa planificação Observar o cronograma do lançamento do concurso de adjudicação 5 DAT Prover, regular e fiscalizar o autodidatismo. Nada planificado 6 INDE Rever o currículo do ESG com a perspectiva de criar bases para um ensino básico de 9 anos Elaboração de cenários de plano de estudos Em curso Dificuldades orçamentais Garantir disponibilidade orçamental 7 DGLEMD Garantir o acesso ao livro escolar, materiais didácticos e outros materiais com conteúdos de temas transversais Aquisição e distribuição de 2674 livros Adquiridos e distribuídos do 1º ciclo e 1600 do 2º ciclo para 60 novas escolas Aquisição de 180 dicionários temáticos para 60 novas escolas Aquisição de 23 jogos de cartazes de Biologia, Física e Química Aquisição e distribuição de microkits para 10 escolas rurais da província de Gaza Disponibilidade orçamental e boa planificação. Trata se de processos iniciados em Houve atrasos nos processos que foram inscritos no PdA 2016, V3 RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

60 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO 8 DINES Promover olimpíadas académicas de Matemática, Ciências Naturais, Ciências Sociais, concursos literários e popularizar as ciências Realização de olimpíadas nacionais de Matemática, Ciências Naturais e Ciências Sociais Participação nas Olimpíadas internacionais da CPLP 9 DINES Delinear estratégias para a melhoria da aprendizagem dos alunos do Ensino Secundário Geral nas disciplinas de Ciências Naturais e Matemática Realização de Feiras de Ciências Nada planificado 10 DNFP Implementar um sistema de formação e de desenvolvimento profissional contínuo de professores incluindo temas transversais e outros relativos ao atendimento de alunos com necessidades educativas especiais 11 DINES Melhorar o sistema de gestão de informação escolar e o processo de ensino-aprendizagem através da utilização das TIC s 12 DNFP Formar e capacitar os gestores no domínio da planificação, gestão e administração escolar 13 DINES Melhorar o envolvimento da comunidade na implementação dos planos a nível das escolas 14 DINES Desenvolver um sistema de financiamento sustentável para o ESG, com a comparticipação das famílias e do sector privado Capacitação de professores e gestores escolares na elaboração de horários usando o software Sc Time Table e na utilização do SEGI. Capacitar 450 gestores do Ensino Secundário Elaboração do Manual do Conselho de Escola e do Plano de Desenvolvimento da Escola Elaboração do regulamento de taxas de matrícula, internamento e exames Parcialmente cumprida Cumprida. 4 alunos participaram na Olimpíada Internacional da CPLP em Cabo Verde Cumprida Cumprida parcialmente Capacitados professores de algumas escolas da Cidade de Maputo Constrangimentos financeiros impediram a realização da premiação Disponibilidade orçamental Boa articulação com as províncias Boa articulação com MCTEST Disponibilidade financeira Garantir atempada disponibilidade orçamental Manter e melhorar a articulação com o MCTESTP Constrangimentos financeiros não permitiram a realização do Garantir disponibilidade seminário nacional orçamental Capacitados 470 gestores EExistência de fundos Continuar a capacitar gestores para o ensino secundário Cumprida. Aguarda aprovação Cumprir com o cronograma previamente elaborado Cumprida. Aguarda aprovação Cumprir com o cronograma previamente elaborado 54 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

61 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO 15 CNECE Descentralizar e consolidar o processo de gestão dos exames 16 DINES Adequar e aplicar os instrumentos normativos do ESG Leitura óptica dos exames a nível Provincial vide ainda o relatório de GT DAI (ação 13) Revisão dos regulamentos de funcionamento do ESG e de Avaliação do ESG Cumprida. A leitura óptica foi efectivada nos exames da 12 a classe Cumprida. Aguarda aprovação Há necessidade de manter o desiderato da Reforma 2008 e estender o processo a 10 a classe Há necessidade de avaliar o processo de Reforma 2008, reflectindo sobre dimensão técnica (formação) e legal (alteração da legislação e calendário) Cumprir com o cronograma previamente elaborado RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

62 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO Conclusões e passos seguintes: Grau de satisfacção na implementação das acções prioritárias: 1. Selecção dos alunos para ingresso de acordo com as metas e os critérios definidos Misto 2. Continuação da construção e apetrechamento das escolas secundárias próximas da comunidade, com prioridade para o ESG1, principalmente através da abordagem de construção acelerada; Satisfatório 3. Expandir o ensino à distância de forma sustentável; Misto 4. Actualização da legislação e criação de incentivos para a participação do sector privado e comunitário na provisão do ESG; Satisfatório 5. Actualizar e implementar um sistema de bolsas/isenção de propinas sem informação 6. Realização de acções que promovam o autodidatismo; Não satisfatório 7. Adopção de um currículo mais relevante e sustentável incluindo temas transversais; Satisfatório 8. Revisão do calendário escolar para aumento do tempo de instrução. Satisfatório 9. Estabelecimento de um sistema de formação e de desenvolvimento profissional contínuo para os professores; Não satisfatório 10. Assegurar o acesso ao livro escolar e a outros materiais didácticos; Satisfatório 11. Definição e implementação dos padrões de qualidade de ensino-aprendizagem na escola do ensino secundário; Misto 12. Criar um sistema de formação e capacitação dos gestores no domínio da planificação, gestão e administração escolar; Satisfatório 13. Definição da estratégia de financiamento do ensino secundário; Satisfatório 14. Consolidação e descentralização da reforma do processo de exames; Satisfatório 15. Adequar e aplicar os instrumentos normativos do ESG sem informação 16. Promover o conceito de escolas seguras e saudáveis. Não satisfatório Fundamentação da classificação 1. Misto embora tenha sido atingida a meta da 11ª classe, a meta para a 8ª classe que era de 41% não foi alcançada tendo a realização ficado pelos 40%. 2. Satisfatório - pois foram concluídas 23 (233 salas de aulas) de 19 Escolas (192 salas de aulas) planificadas. 3. Misto porque das quatro actividades correspondentes a esta acção duas foram cumpridas faltando as outras duas. 4. Satisfatório Foi aprovado o regulamento do ensino particular 5. Sem informação 6. Não satisfatório a actividade não foi realizada 7. Satisfatório. As actividades propostas para esta acção foram realizadas 8. Satisfatório. Foi feita a revisão do calendário que permitiu elevar o nr de semanas de 38 para RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

63 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO ENSINO SECUNDÁRIO 9. Não satisfatório. A actividade não foi realizada 10. Satisfatório. Foram adquiridos os materiais previstos 11. Misto. Padrões e Indicadores de Qualidade para as Escolas Secundárias elaborados, apresentados no Conselho Técnico e socializados na Reunião Nacional da áreas de ensino 12. Satisfatório. foram capacitados 483 gestores ultrapassando os 115 planificados 13. Satisfatório. Foi submetida ao conselho de Ministros a proposta de regulamento de propinas e taxas 14. Satisfatório. Formados técnicos para manutenção básica local e instalação de uma máquina de correcção electrónica em cada DPEDH. A Leitura óptica dos exames de escolha múltipla já é realizada em cada DPEDH. 15. Sem informação 16. Não satisfatório. A actividade não foi realizada Pontos-chave que devem ser considerados no contexto da preparação do PES para o ano 2016 Continuação da construção e apetrechamento das escolas secundárias próximas da comunidade, com prioridade para o ESG1, tendo em atenção os aspectos inerentes ao decreto-lei no sobre a acessibilidade as infra-estruturas publicas. Implementar a estratégia para a expansão do Programa do Ensino à Distância (PESD) Adquirir Kits e microkits de CN Livros para as bibliotecas e outros materiais de ensino Capacitar os professores em exercício, prestando atenção as metodologias específicas para o ensino a crianças com NEE, língua de sinais. Avaliar a primeira fase da implementação do currículo do ESG Avaliação Geral De acordo com a matriz estratégica constata-se que a nível do Acesso- comparativamente ao ano anterior, no que se refere a 8ª classe em 2015 não houve progresso, tendo-se mantido os 40% do valor observado. Enquanto na 11ª classe houve um progresso de 1.2%. Em relação a qualidade, na 10ªclasse registou-se um progresso na ordem 1,9 % enquanto na 12ª houve um retrocesso em 5,1%. Melhoria de Gestão Escolar- avaliando o valor observado em 2015 (483) pode-se concluir que houve um progresso comparativamente a 2014 (190). O que se refere as acções prioritárias do programa, o desempenho geral é satisfatório uma vez que das 14 acções da matriz estratégica 8 (57,1%) foram cumpridas integralmente, 3 (21,4%) foram parcialmente cumpridas e 3 (21,4%) não foram cumpridas. Para além das acções prioritárias constantes do PEE e em cumprimento das recomendações da Reunião Anual de Revisão (RAR) o sector está a elaborar o seu Plano operacional sob consultoria do Banco Mundial, cuja conclusão está prevista para finais do mês de Março. Apesar do satisfação com a implementação das acções prioritárias, a apreciação do desempenho global final, na base das discussões durante a RAR, é considerado misto, considerando o não alcance das metas, e os atrasos na finalização do PO. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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65 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE O DESEMPENHO EM 2016 O alcance das metas dos indicadores Indicador de Resultado Linha de Valores observados Meta Atingida ou não 6.a Número de HM Atingida pessoal contratado M Não-docentes n.a 0 32% 0 35% 0 39% ,9% ,2% 0 43% 0 Atingida Sem meta 6.b Número de escolas monitoradas n/a. que implementam padrões e indicadores de qualidade para a escola primária Sem meta Doce ntes 6.c Execução i. Total (fonte orçamental interna) 25 (funcionamento e investimento) 90% Padrões estabelecidos (EP) Implementados os padrões e indicadores em 260 escolas primárias 355 escolas primárias ano anter ano anter Relatório de resultados produzidos na base de uma mostra 97% 99% 98,5% Por definir (GCC-A de Dezembro, Atingida ii. Fase 69% 69% 74% 89% 81,4% 86% 90% Não atingida com progresso A gestão de recursos humanos A contratação do pessoal docente Em 2016, o sector conseguiu alcançar as duas metas do indicador desagregado, nomeadamente, a de contratação de professores e a de percentagem de professoras. Um dos factores que contribuiu para o alcance da meta, foi a prioridade dada ao nível do Governo, na contratação de professores. Houve cabimento orçamental de para a contratação do pessoal docente. Deste número, 63 vagas foram para o Ministério da Ciência Tecnologia, Ensino Superior e Ensino Técnico Profissional. Assim, o MINEDH ficou com vagas, sendo para o Ensino Primário e 794 para o Ensino Secundário Geral. Da meta atribuída ao Ensino Geral, foram contratados docentes sendo: para o Ensino Primário, 800 para o Ensino Secundário (vide o Quadro 2). Dos contratados são do sexo feminino, o que corresponde a 43,2% (vide o Quadro 1) De referir que neste processo, se verificou o incumprimento da meta de contratação, apenas na Província de Nampula, em 108 não tendo conseguido alcançar em 100% a meta da contratação dos docentes de N4, por falta de candidatos a docentes deste nível, apesar de terem sido solicitados candidatos de outras províncias. Não obstante o incumprimento da 25 Em 2014, a nota técnica foi ajustada para reflectir apenas a execução da fonte interna (funcionamento e investimento). A fonte é mapa III-3 do REO 2014 (taxa de execução da dotação actual). 26 Trata-se de uma nova definição do indicador, estabelecida em RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

66 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL meta, o orçamento alocado foi usado na sua totalidade no processo de reconversão das vagas de docentes de N4 para docentes de N3 e N1 27. Não houve uma meta para a contratação do pessoal não docente em Quadro 1: Novas admissões, pessoal docente, número observado, por província e género, 2016 Província Valores observados H M HM % M Niassa ,8% Cabo Delgado ,9% Nampula ,8% Zambézia ,7% Tete ,4% Manica ,6% Sofala ,7% Inhambane ,1% Gaza ,7% Maputo ,2% Cidade de Maputo ,6% Total ,2% Quadro 2: Novas admissões, por nível de ensino, meta e número observado, por província Província Ensino Primário Ensino Secundário Total Meta Obs %Exe Meta Obs %Exe Meta Obs %Exe Niassa % % % Cabo Delgado % % % Nampula % % % Zambézia % % % Tete % % % Manica % % % Sofala % % % Inhambane % % % Gaza % % % Maputo % % % Cidade de Maputo % % % Total % % % Regularização dos processos administrativos Em 2016, o sector tinha um total de funcionários com requisitos para a evolução na carreira. Entretanto, foi alocado orçamento para funcionários tendo havido uma realização de , que corresponde a 77% (vide o Quadro 3). Quanto à promoção, estavam planificados funcionários para a promoção automática da Classe E para C, tendo sido realizado um número de funcionários, que correspondem a 27 Foram contratados mais 4 N3 (Ensino Primário) e 6 N1 (Ensino Secundário). O salário médio do professor de N1 é 5 vezes mais que o salário de um professes de N4, e do professor de N3 é quase o dobro de um professor de N4. Deve se tomar alguma cautela na interpretação da informação, uma vez que a alocação orçamental é feita na base de estimativas. A ligação entre as metas e o orçamento nem sempre é 100% linear. 60 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

67 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL 81%. Enquanto estavam planificados para promoção por tempo de serviço, tendo sido realizado 984 funcionários, que correspondem a 66%. O incumprimento do plano dos actos administrativos deveu-se à libertação tardia e exiguidade do orçamento, bem como a fraca capacidade técnica em alguns distritos na execução dos actos administrativos. Quadro 3: Evolução em termos de promoção, progressão e mudança de carreira Promoção Progressão M de Carreira Total Província Classe E para C T. Serviço Ness. Plano Real % Plano Real % Ness. Plano Real % Ness. Plano Real % Plano Real % C.Delgado Niassa Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhamb Gaza Maputo C. Maputo O. Central Total Implementação de padrões e indicadores de qualidade (DGGQ) Em 2012 foi iniciada a testagem dos Padrões e Indicadores de Qualidade para as escolas primárias, a título piloto. Volvidos três anos desta experimentação, em 2015 procedeu-se à avaliação da implementação destes padrões e indicadores para aferir o seu grau de funcionalidade e receptividade. Nisto, para o ano 2016 não foi estabelecido uma meta para esta área, uma vez que ainda se estava à espera dos resultados da avaliação e o seu impacto sobre a abordagem futura Uma das principais recomendações desta avaliação foi a de simplificar os Padrões e Indicadores de Qualidade de modo a garantir que apenas os indicadores, cuja a implementação depende da escola, constassem no documento. Assim, em 2016, concentrou-se na revisão do documento e definiu-se um foco composto pelos seguintes indicadores, que estão directamente ligados com os enfoques na supervisão distrital focalizada da escola (vide o Quadro 4). Ao mesmo tempo, continuou-se a consolidação das experiências iniciadas e em 2016, os padrões são implementados em todas as províncias, em 48 distritos e em 374 escolas. Quadro 4: As novas padrões e indicadores de qualidade Padrão: Indicadores Dimensão1: Planificação, Administração e Gestão Escolar 1.1 Gestão eficiente da escola Planificação da escola Planificação financeira e execução orçamental da escola RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

68 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL 1.3. Controlo eficiente das actividades pedagógicas Dimensão2: Infraestrutura, equipamento e ambiente escolar 2.1. Manutenção e conservação da escola e de todo o património garantidas 2.2. Condições básicas de saneamento, higiene e segurança garantidas Participação inclusiva dos diferentes actores na planificação Gestão transparente da escola Conselho de Escola instituído e funcional Controlo da planificação de aulas Assistência às aulas Controlo da assiduidade dos professores, alfabetizadores, alunos e alfabetizandos Inventariação, manutenção e conservação do mobiliário da escola Saneamento da escola, disponibilidade de água potável e existência de sanitários inclusivos Promoção e fortalecimento dos direitos da criança 2.3. Valores cívicos e patrióticos Existência dos símbolos de soberania assegurados Dimensão3: Processo de ensino-aprendizagem 3.1. Utilização adequada dos materiais Uso do programa de ensino, manual do professor e curriculares básicos e complementares outros materiais 3.2. Uso de metodologias participativas Realização do ditado, redacção, trabalhos práticos, dramas, canções e jogos Domínio de competências de oralidade, leitura e escritas definidas para cada ciclo de aprendizagem Domínio de contagem e cálculo de acordo com o programa de ensino Execução do orçamento 28 A avaliação dos dados relativos à execução orçamental é feita em função de diferentes classificadores: O classificador orgânico refere ao orçamento inscrito nas diferentes UGBs 29 que fazem parte do sector da educação. O classificador funcional 30 referente à classificação da despesa por função, no Aparelho do Estado 31. Ainda, nalguns casos, refere-se à todas UGBs, para dar uma imagem do sector da educação no seu tudo, incluindo o Ensino Técnico Profissional e, noutros casos, de análise mais detalhada, refere-se apenas ao MINEDH, às DPEHDs e aos SDETJs, responsáveis para os programas sectoriais (do Ensino Primário, Secundário, AEA e a área de Desenvolvimento Institucional) do PEE / Para mais detalhe, vide anexo 4 do Relatório de Desempenho Relatório de Execução Orçamental, Trata-se de UGBs que pertencem ao sector da educação, de códigos 50 (MINEDH, DPEDHs, IBE, INED, CNAQ, FBLP, IMCD; IL), 40 (SDEJTs) e 52 (METPSCT, as Universidades). 30 Trate-se de Ensino Primário, Secundário, AEA, Ensino Técnico Profissional, Ensino Superior, e a área de Desenvolvimento Institucional 31 Estes classificadores não dão necessariamente o mesmo resultado. No sector da Educação pode existir despesas não classificadas com o funcional da educação, mas sim, no Ministério de Saúde, por exemplo e viceversa, por outros Ministérios (Saúde, Interior, Defesa, Agricultura) serem detentoras de instituições de ensino. 62 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

69 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL No Quadro 6, foi usada o classificador orgânico, enquanto que nos Quadro 5 e o Quadro 7, foi usado a classificador funcional. Como se pode ver, existe alguma diferença entre os dois. No REO, o peso da educação no orçamento é calculado sobre o classificador orgânico. As metas da Matriz Estratégica A execução do Orçamento, é de 98,5% para a fonte interna, e 86% para os fundos do FASE (vide o Quadro 5). Assim, apenas a meta relativa a fonte interna foi alcançada, não obstante os progressos registados na execução orçamental dos fundos do FASE. Quadro 5: Execução orçamental, sector da educação fonte REO 2015 e REO 2016, classificador funcional, Mapa III-2, valores em 10^3 Meticais Orçamento Execução %/Exec Orçamento Execução %/Exec Ref. Fonte interna ,0% ,5% Mapa III-2 Fase ,4% ,0% Tabela 20 Outras (externas 32 ) ,6% ,1% Mapa III-2 Total ,7% ,2% Mapa III-2 Factores de impacto na execução do orçamento, 2016 A execução orçamental, em 2016, foi influenciada por vários factores internos e externos, sendo de destacar: 1. O impacto das calamidades naturais, 2. O conflito político-militar; 3. A suspensão do Apoio Geral ao Orçamento e ao FASE, devido à descoberta de dividas não previamente declaradas; 4. A redução do investimento directo estrangeiro, influenciado pelos pontos 2 e 3; 5. A desvalorização do metical em relação às principais moedas externas. O conjunto destes factores contribuiu para uma inflação de 25%, e para a redução do crescimento económico do País de 7% (previsão) para 3,7% (realização) e teve impacto na execução orçamental e do PdA em termos de: Alguma instabilidade interna em termos da execução das actividades que foram aprovadas 33, devido aos reajustes ao orçamento e do PdA (foram feitos três reajustes do PdA (V1, V2 e V3) que resultaram das incertezas sobre o desembolso dos fundos dos parceiros no curto (2016) e medio ( ) prazo que ontribuiu para O cancelamento dos contratos existentes e o abandono dos projectos por parte dos fornecedores, devido a desvalorização do metical; 32 Trata-se de outras contribuições externas inscritas no Orçamento do Estado, como sendo os fundos do PGFPoR, UNICEF, entre outros. 33 Embora a revisão foi motivada pela suspensão dos desembolsos, o MINEDH tomou isto como oportunidade para rever as actividades em curso, reajustar e focalizar ainda mais o PdA. Contudo, este exercício criou algum mal-entendido ao nível das unidades orgânicas sobre o que podia ou não avançar. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

70 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Enfraquecimento do poder de compra ao nível das províncias e distritos 34, devido à inflação; Atrasos nas correções 35 para serem feitos no e-sistafe e falta de orçamento 36 inscrito no e-sistafe,, devido a discrepância entre o câmbio do orçamento (45Mt/$1) e o câmbio real (70-75Mt/$1); que dificultou a execução Dívidas que passaram para o ano 2017, particularmente com os projectos de investimentos bilaterais (contrapartida), e o pagamento de horas extras, subsídios de alfabetizadores, etc. De forma geral, os factores mencionados acima tiveram impacto negativo na execução do orçamento e do PdA 2016, particularmente na execução da fonte externa (FASE e GFPoR) que se destina à execução de actividades (despesa não-salarial), enquanto a fonte interna destina-se, principalmente (93% em 2016), ao pagamento de salários. Priorização da educação na despesa do Governo O Quadro 6 mostra que a despesa com a educação continua a ser prioridade na alocação dos fundos, mesmo num ano de crise financeira. Quadro 6: Peso da despesa com educação no Orçamento e PIB PIB Orçamento do Estado Orçamento Total exlc. Juros e Op Financeiras Total Execução Total exlc. Juros e Op Financeiras Total Educação Orçamento 37 Final Execução % educação orçamento Total excl. Juros e Op Financeiras 23,6% 24,3% Total 20,2% 20,3% % educ/execução Total excl. Juros e Op Financeiras 24,0% 27,3% Total 20,9% 22,4% % Educação/PIB 7,1% 6,8% 34 Na preparação do orçamento 2016 (Julho 2015) fez-se questão assegurar a manutenção dos valores para os programas descentralizados. Contudo, devido à inflação, estes valores valiam muito menos na fase de execução (2016) 35 Devido a situação em 2016, foram feitos mexidas regulares no orçamento que criou alguma confusão à execução bem como na reinscrição e correção na fonte externa no e-sistafe. 36 Atenção: orçamento não é o mesmo que ter fundos disponíveis. Em 2016, os compromissos foram inscritos ao câmbio de 45Mt/$1. Assim, houve menos fundos orçamentados do que disponíveis, o que criou algum problema na execução no fim do ano e contribuiu na transferência para o ano 2017, de alguma despesa que podia ser paga em No Quadro 6, foi usado o classificador orgânico (50-52) enquanto no Quadro 5 e Quadro 7, foi usado a classificador funcional. Como se pode ver existe alguma diferença entre os dois. No REO, o peso da educação no orçamento é calculado sobre o classificador orgânico. 64 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

71 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Execução do orçamento do Sector da Educação em 2016, em comparação com o ano 2015 Como se pode observar, no Quadro 7 e Quadro 8, houve melhorias no uso de classificadores funcionais em Enquanto em 2015, grande parte da despesa ainda foi classificado (27%) fora dos níveis do ensino, em 2016 está percentagem reduziu para 17%, que é mais perto da despesa real na área de Desenvolvimento Administrativo Institucional (estima-se em 12-15%). Quadro 7: Execução orçamental, sector da educação, fundos internos e externos, classificador funcional REO 2015, Mapa 1-1 (2015) Nível de Ensino Total Peso Orçamento Execução % Ex. na Exec.. Ensino Primário % 33,1% Alfabetização e Educ. Adultos % 0,7% Ensino Secundário % 17,8% Ensino Técnico e Profissional % 4,9% Ensino Superior % 16,1% Área de DAI % 27,4% Total % 100,0% Como se pode verificar no Quadro 8, a taxa de execução mais baixa é da área de AEA, devido aos problemas da falta de disponibilização dos fundos da fonte interna para o pagamento dos subsídios. Quadro 8: Execução orçamental, sector da educação, fundos internos e externos, classificador funcional REO 2016, Mapa III-2 (2016) Nível de Ensino Total Peso Orçamento Execução % Ex. na Exec. Ensino Primário % 45,1% Alfabetização e Educ. Adultos % 0,4% Ensino Secundário % 21,8% Ensino Técnico e Profissional % 3,5% Ensino Superior % 12,6% Área de DAI % 16,7% Total % 100,0% Análise da execução do orçamento do sector (UGBs- 50) O Quadro 9 mostra um resumo da execução do OE 2016, dividido pelas instituições de âmbito central, provincial e distrital e evidencia a execução mais baixa, ao nível do MINEDH. Isto pode ser explicado pelo facto de, na libertação dos fundos, ter sido dada prioridade ao nível local para garantir o funcionamento das instituições de ensino, e também pelo peso que a fonte externa representa na despesa (85% em 2016). RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

72 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Quadro 9: Execução Geral do Orçamento do Sector da Educação por âmbito e fonte de recursos, 2016 (Em 10^6 Meticais) código fonte, e-sistafe, 9 de Janeiro Funcionamento Investimento Interno Investimento Externo Total Âmbito % Orç. Exec. Exec. Orç. Exec. % % % Orç. Exec. Orç. Exec. Exec. Exec. Exec. Central MINEDH % % % % Outras % % % Instituições 39 Provincial DPEDH % % % % Distrital SDEJTs % % % % Total % % % % Fonte: e-sistafe (Relatório consolidado de 31/12/2016, gerado a 9 de Janeiro de 2017) Geral Execução da fonte externa Como se pode verificar no Quadro 10, a execução da componente externa ficou em 67% com melhor desempenho no FASE (86%) e menor no caso dos projectos bilaterais. Quadro 10: Orçamento e execução, fonte externa Taxa Orçamento Execução Exec FASE % GFPR % Projectos bilaterais % % Fonte: e-sistafe (Relatório consolidado de 31/12/2016, gerado a 9 de Janeiro de 2017) FASE - Fundo de Apoio ao Sector da Educação O nível de execução geral do FASE em 2016 foi de 86% (81,4% em 2015) onde o nível Central apresentou 82% (79% em 2015) o nível Provincial 90% (85% em 2015) e o nível distrital 99% (83% em 2015), conforme o Quadro 11. Ainda pode-se ver que, em 2016, 66% dos fundos do FASE estavam inscritos ao nível Central, contra 47% de Isto resulta, principalmente, do cancelamento do lançamento 38 Os números neste Quadro 9 refere ao classificador orgânico 50, enquanto os valores do Quadro 6 incluem também o classificador Trata se dos orçamentos das outras instituições inscritas no classificador 50: CNAQ, FBLP, IBE; IMCD; IL, INED. 40 Trata se de valor inscrito no Orçamento do Estado, não do PdA. O valor do PdA final 2016 (V3) era de ,4. Assim, a execução contra o PdA era de 79%. 66 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

73 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL das novas obras do programa de construção acelerada, inscritos nos orçamentos das DPEDHs, devido a incerteza sobre os fundos externos para 2016 e os anos seguintes. Quadro 11: Execução orçamento do FASE por âmbito, 2016 (valores em milhões de Meticais) Âmbito Orçamento Peso Execução Peso % Exe. MINEDH % % 82% DPEDHs % % 90% SDEJTs % % 99% Total % % 86% Fonte: e-sistafe (Relatório consolidado de 31/12/2016, gerado a 9 de Janeiro de 2017) O Quadro 12 mostra que, metade da despesa do FASE é com bens (principalmente o livro escolar). A despesa de capital (construção, equipamento e mobiliário) representa apenas 18% do total da despesa em 2016, contra 27% em No caso da despesa com salários e remunerações 41, trata-se de pagamento dos subsídios dos animadores no contexto do projecto de DiCIPE. Quadro 12: Execução orçamental do FASE por rúbrica, 2016, (valores em milhões de Meticais) Tipo da despesa Orçamento Peso Execução Peso % Exe. Salários e Remunerações % % 68% Outras Despesas c/ Pessoal % % 85% Bens % % 95% Serviços % % 89% Despesa com capital % % 67% Total % % 86% Fonte: e-sistafe (Relatório consolidado de 31/12/2016, gerado a 9 de Janeiro de 2017) Desembolsos dos parceiros ao FASE Como já foi referido, em Maio de 2016 foram suspensos os desembolsos ao FASE que ainda não tinham sido efectuados no referido ano, bem como os compromissos para o ano Assim, foi suspenso cerca de 35 Milhões de USD. A suspensão do desembolso resultou numa revisão do PdA 2016 (Versão 2) no qual o sector suspendeu várias actividades para se ajustar ao orçamento disponível. Todavia, depois de uma análise de risco, relativa ao uso dos fundos do FASE para o financiamento exclusivo do PdA do Sector, os parceiros levantaram a suspensão e foi elaborada uma 3ª versão do PdA (Setembro 2016) onde foram inscritas actividades com despesas previstas até Março de 2017 (vide a Nota Explicativa de 28 de Setembro, 2016). Os últimos desembolsos foram feitos no 4º trimestre, como se pode verificar no Gráfico 1. Assim, até ao final do ano, os parceiros desembolsaram os valores comprometidos, como se pode observar no Quadro 13, com a excepção do desembolso do Canada para o ano 2016, que 41 A despesa com assistência técnica está na rúbrica dos serviços RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

74 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL não havia sido confirmado para o ano Ainda, na previsão dos desembolsos do BM/GPE incluía um desembolso ligado ao alcance do indicador na área de Formação de Professores (aprovação do programa de capacitação) que não foi confirmado pela Agencia de Verificação Independente (AVI) (Preço da meta USD 2 milhões) 43. Quadro 13: Desembolsos do FASE, 2016 (valores em 10^3) Agência Previsão Realizado Moeda Total Câmbio USD Moeda Total Câmbio USD Alemanha (KfW) EUR , EUR , Canadá CDN , CDN , Finlândia EUR , EUR , Banco Mundial USD SDR , Irlanda EUR , EUR , Itália EUR , EUR , Portugal EUR 250 1,1 275 EUR 250 1, UNICEF USD USD 500 1, Total desembolsos USD Saldos USD , Total disponível Gráfico 1: Valores previstos e disponibilizados, FASE, 2016, valores em 10^3 Meticais º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Previsão Disponível 42 A contribuição da Canadá para o ano 2016, foi desembolsado em Fevereiro 2017, no contexto do PdA 2016 V3, com despesa estendida ate 31 de Março de Está previsto a verificação em 2017 para facilitar os desembolsos ainda em 2017 (já contemplado no PdA 2017). 68 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

75 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Depreciação do Metical Entre Janeiro e Dezembro de 2016, o Metical depreciou em relação ao Dólar Americano, de 44,00 Mts para 71,00 Mts. Esta situação resultou em mais meticais para o sector, mas, por outro lado resultou numa inflação de 25% 44. A implementação das acções prioritárias em 2016 No âmbito de desenvolvimento de recursos humanos Acções com progresso satisfatório: Implementar rotinas de gestão de Recursos Humanos. O sector tinha um total de funcionários com requisitos para evolução na carreira, entretanto, foi alocado orçamento para funcionários e destes teve uma realização de que corresponde a 77%. O órgão central e as províncias de Niassa, Inhambane e Maputo registaram uma execução de 100% dos actos administrativos, enquanto as províncias de Cabo Delgado e Zambézia tiveram execuções mais baixas situando-se em 43% e 49%, respectivamente. Incrementar as medidas de apoio social. No âmbito do Programa de Assistência Social PAS, foram capacitados 53 comités e 101 membros de HIV e SIDA, sendo 16 comités e 31 membros na província de Tete; 13 comités e 25 membros em Manica e 24 comités e 45 membros em Nampula. Formar e capacitar o capital humano do sector. No âmbito de implementação do plano plurianual de capacitações, pelo órgão central, estavam previstos 22 cursos para um total de 909 funcionários. Destes, foram realizados 12 cursos abrangendo um total de 632 funcionários e agentes do Estado (vide anexo 1); Importa referir que os cursos se destinam a funcionários do órgão central bem como dos órgãos locais; Em termos de número de cursos previstos registou-se uma realização de 55%, enquanto em termos de número de beneficiários observou-se uma realização de 70%. Não obstante os progressos alcançados, o ano de 2016 foi marcado por alguns constrangimentos nomeadamente: o Lentidão na disponibilização dos fundos destinados à implementação do plano de capacitações, situação que originou atraso na implementação dos curos e consequente congestionamento de actividades, por realizar, no segundo semestre; 44 REO 2016 RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

76 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL o Medidas de contenção de despesas anunciadas pelo Governo, para mitigar o impacto da crise financeira que assola o País. Estas medidas levaram à restrição de cursos previstos para fora do País, sendo que no Plano de Capacitações estavam inscritos dez cursos. No âmbito das capacitações realizadas pelas províncias, foram beneficiados cerca de 657 funcionários e agentes do estado. Relativamente às matérias tratadas destaca-se módulos POEMA e actos administrativos. Ainda foram capacitados 684 técnicos dos SDEJT e 33 técnicos da DPEDH em matéria de supervisão distrital. Acções com progresso misto: Restruturar e desenvolver instrumentos para um sistema integrado de gestão de recursos humanos: O sector desenvolveu uma plataforma informática online de uso em todas as províncias encontrando-se fase de análise da qualidade e fiabilidade dos dados inseridos, para posterior produção de relatórios. Elaborar e implementar um sistema de avaliação dos recursos humanos na base de competências e desempenho: A ficha de avaliação de desempenho do pessoal docente no âmbito do SIGEDAP foi apresentada no Conselho Coordenador tendo se recomendado para melhorias, estando o processo em curso. Acções com progresso não satisfatório: Sem nenhuma acção. No âmbito de observância de padrões e indicadores de qualidade e controlo interno Ações com maior progresso Institucionalização de uma supervisão distrital focalizada na escola:foi finalizado o manual de supervisão distrital focalizado nas questões chaves tais como: i) governação da escola, ii) a gestão transparente, iii) a assiduidade dos professores e directores e, iv) a aprendizagem dos alunos. Ainda foram capacitados 3 supervisores por distrito, de todos os distritos do País. Das supervisões feitas, resultaram em 103,7 % das EPC s com uma 1ª visita e destas 60,2% tiveram visitas de seguimento (2ª visita). Está em elaboração um sistema eletrónico para facilitar a recolha, sistematização e analise dos dados para um melhor seguimento. O acompanhamento de execução orçamental resultou nas melhorias do processo de execução orçamental, diminuindo os adiantamentos, e melhorando os processos de prestação das contas (justificações) em tempo útil, e melhorias nos relatórios de auditorias (2015). 70 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

77 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL O controlo interno ainda foi reforçado pela realização da inspeção do MINEDH até ao nível dos distritos: a inspecção auditou 114 SDEJTs e escolas, e no âmbito da fiscalização e inspecção, trabalhou em todas as províncias, abrangendo 124 SDEJT s, escolas, 552 centro de AEA e 957 Centros de Apoio a Aprendizagem (CAA s). Acções com menor progresso Incentivos baseados no desempenho (institucionais). No contexto do Programa de Gestão de Finanças Públicas orientadas para Resultados, foi acordado a introdução de incentivos institucionais, ligados ao desempenho ao nível das escolas, SDEJTs e DPEDHs. Embora tenha sido elaborada uma proposta de nota técnica destinada a testar a introdução de um valor adicional do ADE, em função do desempenho das escolas num conjunto específico de indicadores, houve atrasos na implementação desta actividade devido à sua complexidade. Acordou-se a implementação de um projecto piloto em 2017; Harmonização dos documentos orientadores sobre a assiduidade, e assegurar o seu seguimento: foram iniciadas várias iniciativas em 2016, mas ainda sem grande cobertura ao nível do País. Ao mesmo tempo, os documentos normativos não se apresentam bem alinhados relativamente aos procedimentos de controlo de assiduidade. No âmbito dos processos de POEMA Ações com maior progresso A grande conquista de 2016 foi o alcance da meta de ADE na Escola até 28 de Fevereiro (indicador do ensino primário). Esta experiência foi consolidada com a efetivação da transferência da primeira tranche dos fundos de ADE até 24 de Fevereiro de 2017, para 99% das escolas primárias. O sucesso na implementação da acção resultou de um trabalho excelente de coordenação e cooperação entre o MINEDH e MEF, ao nível central, provincial e distrital. Continua a registar-se progressos na preparação e execução do orçamento por nível de ensino, como se pode verificar no Quadro 9. Isto facilita a transparência na orçamentação e o seu acompanhamento. Acções com menor progresso Como já foi referido, o ano 2016 teve situações atípicas, próprias do ano, em termos de execução financeira. Esta situação trouxe problemas que afectaram a implementação do PdA 2016 (vide o ponto 1.3.2), como pode ser observado nos relatórios sobre a execução das acções prioritárias dos Programas Sectoriais. Devido a pressões dos assuntos referidos acima, houve atraso na finalização da revisão e actualização dos Plano Operacionais, bem como na finalização da proposta da nova abordagem de avaliação do desempenho, entre outros aspectos. Seguimento das recomendações da RAR RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

78 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL No contexto da avaliação do desempenho do sector em 2015, foram acordadas as seguintes recomendações: Realização de um estudo para definir as causas do incumprimento da meta da contratação de professores nas Províncias de Zambézia e Nampula: no lugar de estudo foi feito um inquérito aos gestores das duas províncias, embora o mesmo não tenha trazido dados conclusivos, pelo que está em progresso; Fortalecimento dos mecanismos de controlo interno, com particular enfoque na assiduidade dos professores e gestores: vide ponto e acção prioritária 11 do anexo; Monitoria da implementação da Estratégia de Género: foi aprovada a estratégia Feito um encontro Nacional com as Coordenadoras Províncias de Género e Técnicos de Planificação das DPEDH. Feita a divulgação nas Províncias de Tete e Zambézia com a participação dos SDEJT. :Foi acordado a sua operacionalização através dos processos de elaboração dos Planos Operacionais ao nível das Províncias. Conclusões e passos seguintes Avaliação do desempenho Embora grande parte dos indicadores tenha sido alcançada (3 das 4 metas), a implementação das acções prioritárias dá uma imagem de resultados mistos. Das 17 acções prioritárias, apenas 5 tiveram uma avaliação de satisfatório. O ano de 2016 foi caracterizado por alguns transtornos, principalmente como resultado da crise financeira que criou incertezas na implementação do PdA, não só através de suspensão de algumas actividades, mas também na própria implementação das actividades aprovadas. Quadro 14: Grau de cumprimento das metas e acções prioritárias Total Não alcançada mas com progresso/ Misto Não alcançada/ Não satisfatório Não avaliado Alcançada/ Satisfactório Metas Acções Áreas de enfoque para o ano seguinte Baseado na apreciação dos progressos feitos em 2016, para os próximos tempos propõe-se focalizar a atenção nos seguintes objectivos específicos da Matriz Operacional 1 do PO de DAI. 72 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

79 Tabela 1: Áreas de enfoque, Desenvolvimenot Administrativo e Institucional ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Áreas de enfoque Metas Porque esta área Qual o grande desafio O que se propõe para ser feito em 2017 e adiante 1 Melhorar a assiduidade dos professores Para melhorar a aprendizagem dos alunos Assegurar a presença dos professores, gestores e alunos na escola. 3 Melhorar o profissionalismo e desempenho dos funcionários % de escolas que tiveram um desempenho satisfatório nas visitas de acompanhamento da supervisão distrital Linha de Base Por definir Por definir Nº de províncias com planos plurianuais de formação e capacitação elaborados e actualizados anualmente 10 Melhorar a % das EPC supervisão do supervisionadas pelos Escolar a partir do SDETJs na base de distrito novo instrumento 3 Províncias com planos plurianuais de formação e capacitação elaborados 50% das EPC (públicas) supervisionadas e 60% destas com visitas de seguimento 4 Províncias com planos novos e 3 com planos actualizados 65% das EPC (públicas) supervisionadas e 70% destas com visitas de seguimento 4 Províncias com planos novos e 7 com planos actualizados 80% das EPC (públicas) supervisionadas e 75% destas com visitas de seguimento A gestão do SNE é ao nível do distrito. Deve se investir no aumento da capacidade técnica e de governação dos SDEJTs Para obter melhor resultados deve se concentrar na escola. Assim, deve se consolidar a supervisão distrital que se focaliza no apoio às escolas para melhorar os seus resultados Assegurar que as actividade elaboradas ao nível central e provincial são orientadas, principalmente para melhorar o desempenho dos SDEJTs Assegurar o enfoque nos assuntos chaves como foram acordados (boa governação e aprendizagem) e não sobre carregar os distritos e escolas com outro Consolidar o uso da plataforma M-escola para melhorar a gestão escolar; Reforçar a advocacia em prol da assiduidade e pontualidade; Estimular os funcionários através da premiação; Monitorar/Inspeccionar o controlo da assiduidade pelos gestores e tratamento administrativo e pedagógico; e assegurar a responsabilização pelas infracções cometidas. Finalização e divulgação da ficha de avaliação do pessoal docente Implementação do Plano de Capacitação Introduzir a plataforma de recolha de dados de supervisão distrital Rever o manual de supervisão na base das primeiras experiências Introduzir o piloto de incentivar o desempenho da escola, baseado nos indicadores de supervisão distrital RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

80 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Tabela 2: Progresso na implementação das acções prioritárias em 2016, Desenvolvimento Administrativo e Institucional Acção prioritária (da Matriz Estratégica) 1 Implementar as rotinas de gestão de recursos humanos 2 Restruturar e desenvolver instrumentos para um sistema integrado de gestão de recursos humanos 3 Elaborar e implementar um sistema de avaliação dos recursos humanos na base de competências e desempenho 4 Incrementar as medidas de apoio social 5 Formar e capacitar o capital humano do sector Quem DRH DRH DRH DRH DRH, DAF, DIPLAC O que estava planificada para o ano 2016 Realizar actos administrativos ligados a promoção PT; promoção automática, progressão e mudança de carreira de acordo com orçamento disponível Monitorar as actividades no âmbito da gestão de recursos humanos em todas as províncias Desenvolver uma plataforma informática online Elaboração da ficha de avaliação do pessoal docente Capacitação dos comités e membros do HIV e SIDA no âmbito do PAS Implementação do Plano de Capacitação. Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho Foi alocado orçamento para funcionários e destes teve uma realização de que corresponde a 77% Foi feita a monitoria através do envio de relatórios Criada e instalada uma plataforma informática online em todas as províncias encontrando se fase de análise da qualidade e fiabilidade dos dados inseridos, para posterior produção de relatórios. A ficha de avaliação de desempenho do pessoal docente no âmbito do SIGEDAP foi apresentada no Conselho Coordenador tendo se recomendado para melhorias, estando o processo em curso Capacitados 53 comités e 101 membros nas províncias Tete, Manica e Nampula Foram realizados 12 cursos abrangendo um total de 632 funcionários e agentes do Estado. Os cursos incidiram em matérias de POEMA 176, Planificação e Orçamentação 32, Redução de Risco de Desastres Naturais 19; Actos Administrativos 187, Estatística 25, Excel para Financeiros 17, Monitoria e Avaliação 25, Relações Públicas 29, Procurement 30, Inglês 30, Gestão de Bibliotecas Escolares 60 e Gestão Documental 2. Orçamento alocado Envio tardio dos relatórios e dados incompletos Colaboração da DTIC e envolvimento dos técnicos da DRH e das DPEDHs Envolvimento das unidades orgânicas e das DPEDHs Disponibilização atempada dos Fundos e a colaboração dos Assistentes Sociais das DPEDHs Colaboração e disponibilidade das unidades orgânicas, desembolso de fundos Realizar a monitoria presencial e não a distância Assegurar o cruzamento dos dados com os demais banco de dados como E_CAF, exercício da prova de vida e E-FOLHA para que a plataforma poderá ter mais credibilidade Finalizar a aprovação da ficha em luz dos comentários recebidos Misto Misto Misto Satisfatório Satisfatório 74 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

81 Acção prioritária (da Matriz Estratégica) 6 Melhorar as condições no lugar de trabalho 7 Introduzir medidas de motivação, premiação para melhor retenção 8 Conceptualizar e institucionalizar os padrões e indicadores de qualidade da educação 9 Desenvolver padrões e indicadores de qualidade 10 Desenvolver/consolidar sistemas de AQC 11 Reforçar o controlo interno até ao nível dos distritos Quem DRH, DTIC, DAF, DIPLAC DRH, DGGQ, DIPLAC DGGQ DGGQ DAQ DAF O que estava planificada para o ano 2016 Atribuição de bolsas de estudos nas instituições públicas A aquisição e distribuição dos computadores de e-sistafe para 33 Distritos Elaboração de um regulamento Alocação dos prémios e incentivos individuais e institucionais Na base da avaliação, rever e simplificar os Padrões e Indicadores de Qualidade (Ensino Primário) vide o relatório de GT EP, Acção 3 Vide ponto anterior e o relatório de GT EP Açcão 3 Passou para outro Ministério Acompanhamento dos DPEHDs e SDEJTs na área de gestão financeira ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho Atribuídas 476 bolsas em todo o país; 1 do órgão central no IFAPA, 3 para o curso de mestrado Adiou o processo de aquisição e a aquisição passou para 2017 Foi aprovado um regulamento para a aplicação de incentivos individuais ao nível do sector para regularizar e harmonizar diferentes iniciativas Um professor por província com bom desempenho visitou Turquia Premiados 3 melhores professores por província com valores monetários de , e Meticais; Premida (o)a (o) melhor (a) aluna (o) da decima classe por distrito Premiadas no CCoord as 3 melhores escolas primárias, os 3 melhores Centros de AEA, a melhor escola Secundária, a melhor Instituição de Formação de Professores e os 3 melhores SDEJT por província. Foi elaborado uma nova proposta. Falta a sua apreciação e aprovação ao nível do MINEDH Teve lugar capacitações e varias visitas de supervisão que trouxe resultados na melhor processamento Disponibilidade do orçamento e dos candidatos com requisitos Apoio dos parceiros do sector (amigos da educação) Assegurar a consistência nos indicadores e a sua aplicação nas diferentes intervenções nesta área do Sector (supervisão aos diferentes níveis, etc.) Não satisfatório Satisfatório Misto Misto RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

82 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Acção prioritária (da Matriz Estratégica) Quem O que estava planificada para o ano 2016 Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho dos procedimentos na área de gestão financeira IG Inspecção efectiva virada para a redução do absentismo Vide recomendação 1 da Matriz das recomendações da RAR 2016 IG IG Formação de candidatos a inspectores distritais Missões de Inspecção, fiscalização e auditoria aos órgãos e instituições da educação Actividade não realizada. Emitidos pareceres da conta gerência do MINEDH, INED e IBE; Auditadas 328 escolas primárias das províncias de Gaza, Maputo, Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa em matéria de gestão do fundo do ADE; Auditadas 75 escolas nas províncias de Nampula e Zambézia, sendo 33 com obras e 42 com fornecimento de mobiliário Verificados os indicadores de desempenho no âmbito do PGFPoR em 94 escolas e 20 SDEJT, sendo 5 por província (Nampula, Cabo Delgado, Sofala e Inhambane); Auditadas 2 DPEDH s (Maputo e Inhambane) e MINEDH Auditados 4 SDEJT das províncias de Tete e Niassa sendo 2 por província. Fiscalizadas/inspeccionadas, todas as 11 Províncias do país, abrangendo 128 SDEJT s, escolas, 552 centro de AEA e 957 Redefinição de prioridades em função da necessidade de contenção de despesas Inobservância, em vários casos, dos procedimentos administrativos e financeiros; Aquisição, em tempo útil dos materiais e meios de ensino, contribuindo para melhoria do processo de ensinoaprendizagem; Redução de obras abandonadas e de empreiteiros desonestos; Fragilidade por parte de Fiscais Independente no acompanhamento das obras; Flexibilidade na aquisição e distribuição do mobiliário escolar. Envolvimento do Conselho de Escola na gestão e desenvolvimento da Escola. Processo de supervisão distrital instituído ainda não dominado por ser novo (novos instrumentos e de insuficiência de recursos materiais, financeiros e humanos) Melhoria nos procedimentos de procurement; Lentidão na remissão dos contratos ao Tribunal Administrativo para efeitos de visto e/ou anotação Alocação de recursos financeiros para o ano de 2018 Realizar a formação dos gestores; Promover o estudo e consulta dos documentos; Reforçar o envolvimento dos Conselhos de Escola, à luz do prescrito no Manual do Conselho de Escola quanto à presença de 2/3 dos membros; Reforçar a prestação de contas e na observância dos procedimentos administrativos e financeiros; Reforçar a responsabilização dos actores em casos de desvios às normas Continuação da observância do Manual de Procedimentos do ADE e do Decreto 5/2016, de 8 de Março. Necessidade de capacitação continua dos Conselhos de Escola epontos Focais do ADE nos SDEJT s. Observância rigorosa dos comandos normativos no que tange a remissão dos contratos ao TA 76 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

83 Acção prioritária (da Matriz Estratégica) 12 Elaborar instrumentos de acompanhamento do desempenho do aluno 13 Consolidar a reforma de exames Quem INDE CNECE O que estava planificada para o ano 2016 Está enquadrado no Ensino Primário Realização de painéis de análise de perguntas p/ o ESG na zona Norte (Cabo Delgado) algumas disciplinas Dar assistência à formação dos elaboradores provinciais dos exames finais da 5ª classe e 3º Ano e EA para garantir a qualidade dos instrumentos. Ensaio da produção local das folhas de respostas, leitura óptica e produção dos resultados da 12ª classe, pela EDUBOX - piloto na região Sul. ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho Centros de Apoio a Aprendizagem (CAA s) Professores participantes formados em matérias de como conceber provas escolares. Perguntas de exames analisadas com certa qualidade. Transmissão de técnicas sobre como elaborar provas, aos técnicos do DDP do ensino primário, secundário e AEA. Redução de erros nos exames. Melhoria na articulação entre as DPEDH s, SDEJT s e Escolas; Melhoria no desempenho dos técnicos e gestores das DPEDH s, SDEJT s e Escolas; Melhoria da organização e funcionamento dos órgão da escola; Fragilidade no cumprimento do calendário das reuniões e elaboração de planos e actas. Reforçar o controle do processo de ensino-aprendizagem Harmonização conceptual e Permanência da actividade para a metodológica do processo de melhoria da qualidade das elaboração de perguntas de exame perguntas, das técnicas de da 10ª e 12ª classe; elaboração das avaliações, Melhoria da validade dos conteúdos bem como para a troca de dos exames; experiência entre os professores e Produção de instrumentos de técnicos envolvidos. avaliação de âmbito nacional; Selecção de professores para o painel pouco criteriosa. Escacês de tempo para a realização do trabalho com uma qualidade melhorada. Carecia do lançamento de concurso, pois, é uma actividade de consultoria com valores altos. Manutenção da actividade Promoção de mais formações de género para os demais professores para a melhoria da qualidade dos instrumentos de avaliação ao longo do PEA. Satisfactório RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

84 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Acção prioritária (da Matriz Estratégica) Quem O que estava planificada para o ano 2016 Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho Monitoria do registo académico dos alunos internos e candidatos externos aos exames extraordinários durante 15 dias nas províncias críticas (Cabo Delgado, Niassa, Zambézia e Tete). Aprimorados os conhecimentos para a flexibilização do processo de registo Engajamento das Direcções das escolas envolvidas, pois em anos anteriores estas, consideravam a actividade como sendo do nível central. Manter a actividade para se consolidar a 10ªclasse em todas as Províncias. 14 Integrar os assuntos transversais nos diferentes programas do sector 15 Melhorar a qualidade da informação recolhida ao nível do sector 16 Estimular um melhor uso da informação no ciclo de POEMA Assistência à leitura óptica e triagem dos exames da época extraordinária, finais 1ª e 2 épocas da 12ª classe e de admissão dos IFP/2017, nas províncias mais críticas (Cabo Delgado, Niassa, Manica e Gaza) em 12 dias. DAT/DNSE Aprovação e implementação da estratégia de género DIPLAC DIPLAC A capacitação na área estatísticas e carta escolar A preparação e introdução do sistema on-line A elaboração dos relatórios e brochuras sobre os indicadores do sector Aprimorados os conhecimentos para a flexibilização do processo de leitura óptica Foi aprovado a estratégia e acordada a sua operacionalização no contexto dos POs provinciais Foi realizado uma capacitação e pós a realização do seminário nacional foi criado um grupo de estatística no WhatsApp denominado Tira dúvidasque está a contribuir para a interacção dos técnicos, aspecto importante para a formação e partilha de boas práticas sobretudo, em matérias sobre planificação e estatística da educação. A capacitação na área de Carta Escolar não foi realizada devido ao desembolso tardio dos fundos Em curso. A capacitação sobre o seu uso não foi realizado Foram produzidos desdobráveis bem como uma brochura sobre o desempenho do sector em 2015 e outras informações. Engajamento dos técnicos das DPEDHs. Ausência de estímulo para os envolvidos no processo, o que muita das vezes causa morosidade na realização do trabalho. Uso de tecnologias para melhorar o acompanhamento e apoio técnico aos colegas Novas tecnologias facilitam a descentralização do processamento dos dados Atrasos no processo de aquisição contribuiu para a não produção das brochuras em papel Aumentar as capacitações por forma a tornar o trabalho mais célere. Misto Misto Satisfactório 78 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

85 Acção prioritária (da Matriz Estratégica) 17 Encorajar uma cultura de pesquisa 18 Elaborar e aplicar critérios de equidade e transparência na alocação dos fundos do sector 19 Alinhar os processos de POEMA ao nível de sector com os processos nacionais e territoriais 20 Melhorar a comunicação e divulgação da informação Quem DIPLAC, INDE DIPLAC, DAF O que estava planificada para o ano 2016 Vide também ponto acima A realização de vários estudos A elaboração da Proposta de CFMP A revisão dos critérios na alocação dos fundos ADE DIPLAC, A introdução do PdA, PdP e Execução DAF, DRH no Acess, nível central e província DIPLAC, DTIC, DCI A elaboração do PES e OE 2017 A criação do departamento de Comunicação para coordenar as comunicações e informações internas e externas A comunicação interna, usando novas tecnologias Vide também ponto 16 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL Progressos Factores de (in) sucesso Recomendações Desempenho A informação sobre os dados estatísticos foi disponibilizada apenas em formato electrónico. Foram acordados estudos com enfoque nas desistências, conduzido pelos parceiros. A sua realização será em 2017 Foi elaborado a proposta para o nível central Iniciou-se a discussão sobre a introdução de critérios ligados ao desempenho (vide Acção 7) mas não avançou O PdA 2016 (nível central) foi preparado em Acces, contudo, não se avançou com o mesmo relativo o PdP e a execução financeira Foram capacitados os técnicos das DEPDHs na preparação do PdA 2017 em Acces Apesar de não ter realizado a reunião de planificação, foi produzido o PES e OE 2017 em tempo útil e alinhado com as prioridades do PGQ e PEE Foi criado um departamento de Comunicação e Imagem Foi criado um grupo de WhatsUp para os membros de Conselho Coordenador Tiveram lugar várias vídeo/áudio conferencias entre a Direcção do MINEDH e os directores Provinciais Demoro de finalização dos TdRs È necessário uma melhor coordenação com e entre os parceiros sobre estudos para assegurar que os estudos trazerão resultados. A abordagem territorial que é aplicada na elaboração do CFMP dificulta o acompanhamento da elaboração da proposta ao nível do sector A sobre carga e enfoque na gestão de dia a dia, inibiu a transição para o novo sistema O uso de e contactos directos entre os técnicos do MINEDH e as DPEDHs contribuiu para o melhor acompanhamento da elaboração das propostas ao nível provincial Falta de uma estratégia clara para melhorar a comunicação e fluxo de informação interna e externa Continuação do diálogo sobre este assunto (para ser discutido e aprofundado no GTPGF) Assegurar a introdução dos módulos no contexto da preparação do PdA 2018 Continuação de apoio técnico ao nível das PDEDHs e SDEJTs na área de planificação e orçamentação, usando os meios de comunicação Continuar o uso de mídias sociais para melhorar a comunicação interna e externa Misto Ñão satisfactório Misto Misto RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

86 ANEXO 2: RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL 80 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

87 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES Anexo 3: Seguimento das Recomendações e acções acordadas entre o MINEDH e os seus Parceiros RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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89 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES DA RAR 2016 Tabela 1: Recomendações acordadas no contexto da RAR, Março 2016 Recomendação Responsável Progresso Avaliação Passos seguintes Ao nível de GCC 1 Inspecção efectiva virada para a redução do absentismo e aplicação dos documentos normativos e regulamentos aos docentes IGE cujo desempenho não seja assiduidade; satisfatório 2 A capacitação dos directores e gestores do Ensino Secundário 3 Finalizar os Planos Operacional do Desenvolvimento Realizado o levantamento de instrumentos de controlo de assiduidade (livro de turma, livro do ponto, ficha de controlo de pontualidade, mapa de efectividade); documentos normativos (Decreto 30/2010; Resolução 4/90, EGFAE, Regulamentos de Ensino) em todas as províncias com vista a identificar os instrumentos existentes, o uso que é feito e como melhorar e harmonizar os procedimentos e instrumentos existentes.; Produzidos os instrumentos e realizado o levantamento sobre o registo de faltas dos professores, gestores de escolas e funcionários não docente, para aferição do impacto das faltas nas medidas preconizadas ( descontos efectuados, processos disciplinares instaurados e penas aplicadas); Lançada a Plataforma M-Escola de controlo de assiduidade, a nível nacional; mas apenas usado (de forma regular, irregular?) pelos Directores de Escolas Secundárias da Cidade e Província de Maputo, que para o efeito receberam capacitação e instrumento de recolha dos dados, através do SmartPhones distribuídos. Efectuada a capacitação de 133 directores de escolas secundárias dentre as quais 34 escolas se encontram na fase de execução a título experimental; Distribuídos/disponibilizados SmartPhones aos Directores de Escolas Secundárias apenas para a Cidade e Província de Maputo, para fazer o controle da assiduidade e outras informações da escola que podem ser transmitidos, na base diária para o MINEDH. DNFP Capacitados 470 gestores de escolas (dos 399 planificados) Houve um encontro com 1directores das escolas secundários com a presença do PR, com enfoque na boa gestão da escola DIPLAC Foi feita a actualização do Plano Operacional do Ensino Primário e a em finalização dos os Planos Operacionais da DAI, ES, AEA, harmonizados pela colaboraçã Misto Há registo de faltas dos gestores professores e funcionários não docentes; Procede-se a procedimentos administrativos e disciplinares aos infractores; Há presença de livros de ponto nas instituições; Os documentos normativos não se apresentam bem alinhados relativamente aos procedimentos de controlo de assiduidade; Deficiente mecanismo de comunicação no sentido vertical e horizontal; Fraca extensão do e_caf para efeitos de lançamento local da efectividade Satisfatório Satisfatório. Harmonização dos instrumentos de controlo de assiduidade; Acompanhamento periódico do controlo de Reforço aos programas de capacitação dos gestores de escolas; Reforço aos mecanismos de advocacia, premiação e responsabilização Privilegiar, em cada auditoria, a recolha de dados sobre assiduidade; Continuar a capacitar os gestores escolares nas 3 Instituições Assegurar alinhamento entre os POs e o PES-PdA anual RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

90 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES DA RAR 2016 Administrativo e Institucional, Ensino Secundário e Alfabetização e Educação de Adultos e a actualização do PO do Ensino Primário o com as direções responsáv eis DIPLAC e apresentados no GCC- Alargado de Dezembro de A versão final sera apresentada na RAR Elaborar os POs Provinciais Ao nível dos grupos de Trabalho 1. Ensino Primário 1.1 Supervisão escolar ao nível local, focalizando nos aspectos pedagógicos na sala de aulas para melhorar os níveis de leitura e elevar a aprendizagem (Usar instrumentos do DGGQ) SDEJTs Vide DLI 4, Anexo 3 Satisfatório Consolidar a experiência Assegurar a aplicação do manual em todas as visitas de supervisão Finalizar o plataforma para o recolha de dados 1.2 Formação em exercício de professores do 1o ciclo em metodologias de leitura e escrita com o objectivo de melhorar os níveis de aprendizagem 1.3 Formação de gestores com propósito de melhorar assiduidade dos professores IFPs IFPs 2. Alfabetização e Educação de Adultos 2.1 Finalização do Plano DINAEA Operacional com enfoque nas Línguas Moçambicanas e noutras iniciativas inovadoras. Foram capacitados (96, 7%) professores em exercício do 1o ciclo em metodologias de leitura e escrita Foram capacitados (45%) gestores (dos planificados) do Ensino Primário (1.565) e Ensino Secundário (470 ) em matérias de Gestão Pedagógica, Administrativa, Financeira e ainda em Legislação e escrituração escolar e em TICs Finalizado e aprovado o PO de Alfabetização em Línguas Moçambicanas, pelo Conselho Consultivo. Já iniciou a implementação, em parceria com a PROGRESSO, Igreja Testemunhas de Jeová, Associações Magariro e UATAF. Iniciada implementação da iniciativa Aprendizagens em Família, em parceria com a UNESCO Satisfatório Misto Embora foi alcançado a meta do DLI (EP), não foi alcançado a meta do PES. Satisfactório Continuar a apostar na formação contínua e integrada no local de serviço Rever as metas anuais em luz da capacidade institucional e financeira Divulgar o manual de POEMA na Escola Maquetização e Reedição de livros em 6 línguas: Ronga, Changana, Sena, Ndau, Nyanja, Macua. Implementação da componente profissionalizande sobre saúde e nutrição. 84 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

91 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES DA RAR Finalizar o Currículo e os Programas de Pós- Alfabetização e produção de materiais respectivos; 2.3 Acompanhar a transformação dos IFEAs em IFPs (foco na componente pedagógica de AEA/formação de professores). DINAEA DINAEA/D NFP Finalizado e socializado o Plano Curricular de Pós-Alfabetização e elaborados os Programas de Ensino. Acompanhada a transformação dos IFEA s em IFP s, iniciado o processo de ajustamento curricular, para inclusão de conteúdos de Educação de Adultos. Misto Misto Aprovação do Plano Curricular e Programas. Elaboração, Edição e Impressão de materiais de Ensino. Capacitação de formadores e professores em metodologias de formação para o ensino de adultos. 3. Ensino Secundário 3.1 A disponibilização dos materiais didácticos DGLME Adquiridos e distribuídos e livros do 1.º e 2.º ciclos, Misto trata se de processos respectivamente;180 dicionários temáticos para 60 novas escolas; 23 jogos de iniciados em 2015 e adiados cartazes de Biologia, Física e Química e microkits, para 10 escolas rurais da devido a suspensão dos província de Gaza. desembolsos 3.2 As construções escolares DIEE Foram concluídas 15 das 16 escolas secundáris previstas para conclusão em 2016, em Nampula (4); Zambézia (2); Cabo Delgado (2); Niassa (2); Niassa (2) e Manica (4). Ainda em execução uma escola em Quelimane. 3.3 A expansão do PESD IEDA PESD I expandido, garantindo a absorção de de alunos no ESG, que representa um crescimento de 7,5% em relação a Realizadas actividades de preparação para a fase Piloto do PESDII para o 2ºCiclo em 7 provincias do país (Map. Provincia, Map. Cidade, Gaza, Manica, Sofala, Niassa, Nampula), nomeadamente, elaboração dos módulos, sua inserção na Plataforma E-learnig e alojamento nos servidores, bem como produção de um cronograma de acções com vista ao lançamento oficial do programa em 2017 Satisfatório Meta atingida em cerca de 93% (matriculados alunos dos planificados) Elaboração de um plano multi anual para a aquisição do livros e materiais para o Ensino Secundário Elaboração de um plano plurianual para a construção de salas de aula/escolas para o Ensino Secundário em luz das necessidades e capacidades institucionais e financeiras Continuar com as acções de divulgação para garatir o acesso de mais crianças e jovens no ESG. 4. Desenvolvimento Administrativo e Institucional 4.1 Realização de um estudo para definir as causas do incumprimento da meta da contratação de professores DRH Vide relatório de DAI ponto 2.4 Misto Continuar com os esforços de incentivar e motivar a retenção dos professores no seu local de trabalho RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

92 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES DA RAR 2016 nas Províncias de Zambézia e Nampula 4.2 Fortalecimento dos DRH, mecanismos de controlo DPEDHs, interno, com particular SDEJTs enfoque na assiduidade dos professores e gestores 4.3 Monitorar a implementação da Estratégia de Género Vide recomendação 1 DAT Vide relatório de DAI ponto 2.4: Satisfatório Expansão da divulgação e Plano para as Províncias críticas Nampula, Cabo Delgado e Niassa Misto 86 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

93 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES MISSÃO BANCO MUNDIAL Tabela 2: Matriz de Acções / Recomendações acordadas no contexto da missão do Banco Mundial em Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável Global Finalizar o processo de contratação do IVA que vai verificar os Foi lançado o concurso e identificadas as empresas concorrentes; 20 Dezembro 2016 DIPLAC DLIs foi feita a abertura das propostas financeiras. A assinatura foi em Marco Componente 1 (Qualidade) 1.1. Formação dos Professores (DNFP) Partilhar com Banco Mundial o cronograma do processo da Ainda carece da sua aprovação e sua generalização 20 Dezembro 2016 DNFP reforma do sistema de formação inicial de professores do ensino primário Elaborar o Plano de Formação em exercício de professores do I ciclo do EP, para o ano 2017 Foi elaborado o plano de formaçao em exercicio para 2017, são 20,086 professores e 4500 gestores escolares 20 Dezembro 2016 Realizado DNFP Capacitar os formadores dos IFPs sobre a estratégia de formação em exercício de professores do ensino primário 1.2. Procurement dos Livros Escolares (DGLMD) Informar ao Banco Mundial, depois da confirmação do INDE e DAF, sobre a viabilidade do calendário provisório de aquisição dos livros escolares para Compartilhar com o Banco Mundial o Plano Operacional atualizado, incorporando o cronograma da disponibilização dos livros escolares e os guias de professores da 3ª, 4ª e 5ª classes (Classes 3-5 da estrutura educacional atual) 1.3. Desenvolvimento do novo Currículo (INDE) Informar o Banco Mundial da opção alternativa para fornecer o Guia do Professor (ou materiais provisórios para os professores) para cadernos da 1ª Classe Já estamos a finalizar os preparativos para a capacitação de 81 formadorers no ambito da implementação da estratégia de formação em exercicio, a ser realizada de 3 a7 de abril de 2017 Foram enviadas cópias do livro do professor para todas as províncias e para os IFP s. Realizado um seminário em Fevereiro de 2017, na Beira, com os formadores de Português, Matemática e Educação Física sobre o a revisão pontual dos programas da 1ª classe e o uso dos novos livros. 31 Março 2017 Preparativos finais DNFP 09 Dezembro 2016 DGLMD 28 Fevereiro 2017 DGLMD 20 Dezembro 2016 Os livros da 1ª classe estão a ser distribuídos nas escolas. INDE 45 Trata se de missões de supervisão no contexto da sua contribuição para o FASE no contexto do financiamento a implementação do Plano Operacional do Ensino Primário RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

94 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES MISSÃO BANCO MUNDIAL Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável Compartilhar com o Banco Mundial o cronograma atualizado do desenvolvimento dos cadernos da 2ª Classe e os guias do professor integrados para garantir sua finalização antes da impressão (em 2017) e disponibilidade pela abertura das escolas (em 2018) 2. Componente 2 (Boa governação da escola ao nível local) 2.1. ADE e Conselhos das Escolas Partilhar com o Banco dados e informação sobre a segunda tranche do ADE Concluir todas as ações de preparação para as alocações de ADE 2017 Lançar a campanha de comunicação nacional dos Conselhos das Escolas Estender a campanha de comunicação dos Conselhos das Escolas às rádios comunitárias, com programação em línguas locais 2.2. Supervisão no Nível Distrital Desenvolver um guia para a apoiar os districtos na planificação das visitas de supervisão escolar visando uma gestão eficiente do orçamento alocado para o efeito. Foram socializados neste evento o livro do aluno e do professor. Os dados foram compartilhados com o Ministério e com o Banco Mundial. 31 Janeiro 2017 Os livros do aluno da 2ª estão a ser ilustrados e páginados pela Editora. Os autores estão a escrever o Livro do Professor. Os dados e informações foram partilhados com o Banco Mundial. 30 Novembro 2016 Concluído DA Foi feita a devida preparação e o orçamento ficou disponível 15 Janeiro 2017 Concluído DAF logo na primeira semana de Janeiro, para se proceder a Programação Financeira. Houve encontro com a DNT sobre a abertura da janela para efeitos de adiantamento de fundos. A campanha de comunicação foi lançada no dia 3 de Março de 15 Janeiro 2017 DINEP 2016 antecedida por uma conferência de imprensa realizada no dia 25 de Fevereiro. A campanha (ainda em curso) está sendo implementada através de Spots Publicitários na tv, rádios e jornais e debates na tv e rádios. Neste momento estão sendo mobilizadas as rádios 15 Janeiro 2017 DINEP comunitárias para difusão das mensagens através das línguas locais. As orientações contidas no manual de supervisão pag , são suficientemente esclarecedoras para efeitos de planificação das visitas de supervisão escolar visando uma gestão eficiente do orçamento alocado para o efeito. Janeiro de 2017 INDE DGGQ 88 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

95 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES MISSÃO BANCO MUNDIAL Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável 2.3. Formação dos Diretores das Escolas Partilhar com o Banco Mundial o relatório de avaliação do processo de capacitação dos gestores escolares pelos IFPs Rever as metas para a formação dos directores de escola tendo em conta os recursos humanos e financeiros disponíveis e o tempo disponível para tal capacitação; Partilhar com o Banco Mundial o formulário de avaliação dos directores de escola. 3. Componente 3 (DICIPE) 3.1. Implementação das atividades de DPI Elaborar o draft da adenda negociada com os TPPs e a submeter o draft ao Banco Mundial para comentários Submeter a adenda final dos TPPs via Procys para o No Objection do BM Já foram capacitados, para o uso deste documento(directrizes para a supervisão do ensino primário pelos serviços distritais de educação, juventude e tecnologia), 34 técnicos das Direcções Provinciais de Educação e Desenvolvimento Humano,468 técnicos dos SDEJT Este documento foi impresso e distribuído e está em uso em todos os SDEJT do país. Em curso a selecção de consultores que vão realizar a avaliação do processo de capacitação dos gestores escolares pelos IFPs Para 2017 a meta para a formação de directores de escola é de 4500 gestores Foi elaborado o formulário de avaliação dos directores de escola e partilhado com o Banco Mundial Finalizadas as discussões das propostas financeiras com a ADPP e Save the Children e em curso as negociações com Aga Khan Elaboradas as propostas das adendas da ADPP, Save The Children e submetidas ao BM para comentários. Submetidas as adendas finais da ADPP e Save The Children via Procys para o No objection do BM Em curso finalização da elaboração da adenda final da Aga Khan para a sua submissão ao BM Maio 2017 DNFP 20 Dezembro 2016 DNFP 30 Novembro 2016 DGGQ 9 Dezembro 2016 DINEP 20 Dezembro 2016 DAQUI/DINEP Submeter os contratos assinados com as IVAs ao BM Assinados os contratos com os IVAs, Ernest&Young e COWI 20 Dezembro 2016 DAQUI/DINEP Partilhar os resultados da verificação externa pelos IVAs Em curso visitas de campo dos IVAS para a recolha de dados 28 Fevrero 2016 DINEP e relatórios a serem submetidos até dia 15 de Março 3.2. Formação e Capacitação Institucional RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

96 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES MISSÃO BANCO MUNDIAL Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável Lançar, selecionar e contratar os 2 técnicos da equipe de DICIPE no nível central (Técnico de Formação; Assistente Administrativo Realização do workshop meio-termo (lançamento da transferência da supervisão/verificação para os distritos) Lançado o concurso e selecionados de 2 técnicos.elaborados os relatórios de avaliação. Em curso preparação do processo para assinatura dos contratos e submissão dos mesmos para Visto do TA Em curso a preparação do workshop meio termo a ter lugar entre 27 a 30 de Março 14 Fevereiro Março 2017 DAQUI/ DINEP DINEP Tabela 3: Matriz de Gestão do Risco Fiduciário e das Salvaguardas Ambientais e Sociais Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável 1. Gestão do Risco Fiduciário Dar seguimento e implementar as recomendações da análise de riscos ao Fluxo de Fundos do FASE; Tem estado a ser cumprimo o envio de informação regular aos Parceiros de Cooperação de acordo com o Plano de Acção de Mitigação de Risco. Submeter o Plano de Actividades (PdA) 2017 aos parceiros; O PdA 2017 foi apresentado no GCC-Alargado de 20 de Dezembro e aprovado no GCC no GCC de 23 de Fevereiro Recrutar um auditor interno sénior para o programa Está em fase de concurso a contratação do Auditor Interno, tendo sido lançado o concurso público e efectuado o rastreio dos CV s. Segue-se a fase de entrevistas. Solicitar que as unidades beneficiárias conservem os justificativos das transações do FASE, de modo a que estes sejam disponibilizados sempre que necessário; Submeter o relatório de auditoria financeira ao FASE, período findo a 31 Dezembro 2016 Dar seguimento e implementar as recomendações da análise de riscos ao Fluxo de Fundos do FASE; 2. Salvaguardas Ambientais e Sociais Os coordenadores distritais do DICIPE em coordenação com os SDAE e SDPI devem tomar acções no sentido de Trabalho contínuo e reforçado com as visitas de monitoria que têm estado a ser feitas a nível das Províncias e distritos. A auditoria aos fundos do FASE já iniciou e algumas brigadas encontram-se já no nível provincial e distrital, prevendo-se a entrega do relatório dentro do prazo Tem estado a ser cumprimo o envio de informação regular aos Parceiros de Cooperação de acordo com o Plano de Acção de Mitigação de Risco. Em curso o processo de obtenção dos DUAT paras escolinhas da 2ª Fase Continuamente Em processo contínuo DAF 20 Dezembro 2016 DIPLAC 28 Fevereiro 2017 Em processo DAF Continuamente Em curso DAF 30 Junho 2017 Em curso DAF Continuamente 15 Dezembro 2016 Em processo contínuo DAF DICIPE ao nível distrital TPP 90 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

97 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÕES MISSÃO BANCO MUNDIAL Acções Principais/Recomendações Descrição do Ponto de Situação(até Março 2017) Prazo Cumprimento Responsável assegurar os DUATs das terras onde estão implantadas escolinhas, de modo a evitar potenciais conflictos de terra ou ocupação da terra para outros fins; Todas escolinhas devem identificar um local específico e seguro no seu recinto para depósito de lixo. Os membros do CCC são encorajados a apoiar as escolinhas a abrir buracos em lugares seguros, fora do alcance das crianças, para depósito de lixo. A construção de uma vedação à volta do local de depósito de lixo é recomendável para evitar o acesso a este pelas crianças. A cobertura das cisternas em todas escolinhas deve ser melhorada de modo a evitar a entrada de poeira e outras impurezas na água. O MINEDH deve estudar a possibilidade de tratamento da água das cisternas. Isto poderia ser feito em coordenação com outras entidades locais responsáveis pela provisão de água. MINEDH-DIEE deve assegurar que os TPPs e DICIPE ao nível distrital têm e aplicam os critérios de identificação de terra para as escolinhas da segunda fase. Feita a recomendação aos SDEJTs para apoiar aos CCC na identificação de locais seguros para construção das escolinhas da 2ª FASE Feitas as correções nos cisternas das escolinhas da 1ª Fase e em curso a construção de escolinhas da 2ª Fase tendo em conta a recomendação feita. 15 Dezembro Dezembro 2016 Imediato (Aga Khan e Save the Children) Membros do CCC e comunidades à volta das escolinhas TPP MINEDH DPEDH MINEDH-DIEE RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

98 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES INDICADORES LIGADOS AOS DESEMBOLSOS Tabela 4: Progresso no alcance das metas dos Indicadores Ligados aos Desembolsos (ILDs) Área de Intervenção/ Indicador Meta Ano Moeda Valor (em 10^3) Fonte. Responsável Grau de cumprimento Coorden. Implem. Potenciar a apropriação da comunidade da escola 1. % de EPCs (ensino 1.a Distribuição do Manual de Conselho de Escola até 2015 USD BM DINEP DINEP Alcançado em 2015 público) com o Conselho a escola de Escola funcional 1.b 50% das EPCs com CE funcional 2015 USD BM DINEP SDEJTs Alcançado em c 60% das EPCs com CE funcional 2016 USD BM DINEP SDEJTs Por alcançar em 2017 Potenciar o SDEJT no apoio à escola 2. % de EPCs (ensino 2.a Elaborado, testado, acordado e distribuído o 2015 USD BM DQQG DQQG Alcançado em 2016 público) supervisionados pelos SDEJTs 2.b manual 25% das EPCs supervisionadas e 40% destes com visita d seguimento 2015 USD BM DQQG SDEJTs Alcançado em 2016 por confirmar AT 2.c 40% das EPCs supervisionadas e 60% destes com visita d seguimento 2016 USD BM DQQG SDEJTs Por alcançar em 2017 Potenciar a direcção da escola na boa gestão 3 Nº de directores das escolas primárias 3.a 800 directores capacitados 2016 USD FASE DNFP IFPs Alcançado em 2016 por confirmar IVA capacitados no ano n, acompanhados e 3.b 10% dos directores capacitados em 2015 supervisionados e avaliados 2016 USD FASE DRH/DGGQ SDEJTs Alcançado em 2016 por confirmar IVA avaliados no ano n+1 3.c directores capacitados 2017 USD FASE DNFP IFPs Por alcançar em d 20% dos 800 directores capacitados em 2016 supervisionados e avaliados 2018 USD FASE DRH/DGGQ SDEJTs Por alcançar em 2017 Professores competentes ensinar ler e escrever 4 % dos professores do 1º ciclo capacitados 4.a Programa desenhado e testado para a capacitação dos professores do 1º ciclo do EP 2015 USD FASE DNFP DNFP Alcançado em 2016 por confirmar IVA 4.b professores capacitados, 1º ciclo 2016 USD FASE DNFP IFPs Alcançado em 2016 por confirmar IVA 4.c professores capacitados, 1º ciclo 2017 USD FASE DNFP IFPs Por alcançar em 2017 Recurso nas escolas em tempo útil 5. 5.a 50% até 28 de Fevereiro 2015 USD BM DAF SDEJTs Metas alcançadas em 2016, por 5.b 75% até 28 de Fevereiro 2016 USD BM DAF SDEJTs confirmar AT 92 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

99 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES INDICADORES LIGADOS AOS DESEMBOLSOS Área de Intervenção/ Indicador % de EPCs (público) com fundos ADE até 28 de Fevereiro 6. Nº de distritos com rácio alunos por professor acima de 80, EP1, ensino público Meta Ano Moeda Valor (em 10^3) Fonte. Responsável Grau de cumprimento Coorden. Implem. 5.c 90% até 28 de Fevereiro 2016 USD BM DAF SDEJTs 6.a USD FASE DIPLAC DPEC Meta alcançada em percentagem vide ponto xx por confirmar IVA 6.b USD FASE DIPLAC DPEC Pouco provável o alcance da meta em 2017 Transparência do Orçamento 7 Orçamento por nível do 7.a Orçamento 2015 preparado por nível de ensino 2014 USD BM DIPLAC SDEJTs Meta alcançado em 2014 ensino 7.b Orçamento 2015 executado por nível do ensino 2015 USD BM DIPLAC SDEJTs Meta alcançado em 2015 Melhor condições físicas das escolas 8 Melhorias na eficaz e 8.1 Nº de salas de aulas concluídos em 2014, mínimo 2014 USD DIEE DPEC Meta alcançada eficiência do programa de construção acelerada Conclusão dos estudos até 2014 e uma discussão 2015 USD DIEE DIEE Meta alcançada franca sobre os resultados e operacionalização das recomendações 8.3 Nº de x técnicos contratados em USD DIEE DIEE Meta não alcançada % das obras planificados para iniciar em 2015, 2015 USD DIEE DPEC Meta alcançada iniciam dentro o prazo % das obras planificados para concluir em 2015, concluídos em USD DIEE DPEC Meta não alcançada % das obras com participação de DPOPH/SDPI 2015 USD DIEE DPEC Meta alcançada na entregue provisória 8.7 Todas as províncias com quadro de custo padrão de construção 2015 USD DIEE DPEC Meta não alcançada. 8.8 No PdA 2016 planificados pelo menos salas 2015 USD DIPLAC DIEE Meta não alcançada. de aulas (rever meta) 2015 EUR FASE DIEE DIEE Desembolsado EUR (2017) RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

100 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RELATÓRIO ANUAL DE PGFPOR Tabela 5: Programa de Gestão de Finanças Públicas orientado para Resultados (PGFPoR), relatório anual 2016, Sector de Educação ILDs METAS 2016 DESEMPENHO ALCANÇADO EM RELAÇÃO ÀS METAS 46 Despesa do sector de Orçamento Em 2016 continuou-se com o educação executado processo de consolidação dos classificada por usando a progressos alcançados em 2015 Programa Sectorial classificação melhorada ACTIVIDADES REALIZADAS (1). Em 2016 o Orçamento foi programado e executado com base no classificador por níveis de ensino (2) Através do e-sistafe foi feito o acompanhamento, da introdução do orçamento para (3). Foi feita a correcção de erros verificados no sistema DESAFIOS ENFRENTADOS Técnicos: As condições de utilização do e-sistafe: (i) a maior parte dos SDEJTs continua sem pontos de e- Sistafe tendo como consequência a movimentação de técnicos para as capitais provinciais. (ii) a oscilação da rede de internet, fazendo com que mesmo os distritos que têm e-sistafe não consigam usá-lo perfeitamente. (iii) a falta de assistência técnica do hardware e software do e-sistaf aos SDEJTs por parte do CEDSIF manutenção do equipamento e do sistema nele instalado não é feita de forma regular Adaptativos: (1) Coordenação dos serviços: (i) existência de SDEJTs que fizeram a aquisição do equipamento necessário para instalar o e-sistafe (ex. Magude em Maputo) mas que há demora na montagem do mesmo por parte dos técnicos responsáveis. (iv) a baixa retenção dos técnicos formados: a movimentação (transferências) dos técnicos formados, para outros sectores impede a utilização eficiente do sistema. (2) Apoio e supervisão: (i) continuam a existir erros resultantes da adaptação dos técnicos a uma nova forma de executar o trabalho 46 Produtos gerados 94 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

101 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RELATÓRIO ANUAL DE PGFPOR ILDs METAS 2016 DESEMPENHO ALCANÇADO EM RELAÇÃO ÀS METAS % de Escolas 90% até 28 de Primárias Completas Fevereiro (EPCs) com fundos de ADE disponíveis até 28 de Fevereiro (ensino público) 3. % das EPCs 50% das EPCs (ensino público) que com CE seguem os padrões funcionais de transparência e responsabilização em termos de: CE eleito segundo os critérios de eleição acordados A meta foi realizada e ultrapassada em 2016 conforme a verificação interna e do TA. No ano de 2016, 97% das escolas primárias completas, e 93% de todas as escolas primárias, receberam o valor da 1ª tranche antes de 28 de Fevereiro. A meta de 2016 foi alcançada e foi validada pelo TA ACTIVIDADES REALIZADAS Foram tomadas medidas para: (1) Distribuir os Manuais de Procedimentos e de Distribuição de Recursos Financeiros do ADE até às DPEDHs e SDEJT's em tempo útil (2). Melhorar a comunicação entre o MINEDH e o MEF, estabelecendo as coligações necessárias à coordenação intersectorial necessária para o alcance de resultados neste indicador (ex: (i) o acordo relativamente ao período de dois dias de abertura da janela no e-sistaf) (3). Melhorar a comunicação entre o MINEDH e as DPEDHs, SDEJTs e escolas; (4). Melhorar a gestão das atividades do processamento do ADE no MINEDH, DPEDHs e SDEJTs. (ex: (i) monitoria do processo de preparação das PFs pelo MINEDH e DPEDHs (ii) elaborada e aplicada uma tabela de monitoria (Excel) para controlo semanal da entrega dos valores às escolas a partir do distrito (iii) mensagens regulares aos diretores de DPEDHs, atualizando sobre os progressos feitos (iv) Comunicação permanente entre o nível central, de forma a identificar possíveis obstáculos, reportar esses obstáculos e identificar soluções de forma proactiva. Capacitação: (1). Concluída a elaboração do kit de apoio ao CE com os os materiais de capacitação aos directores de escolas (2). Distribuídos os kits a todas as províncias (3). Elaborado um programa de divulgação do kit (4). Capacitados 384 gestores distritais na estratégia de fortalecimento dos CE, incluindo a divulgação do kit de apoio ao CE junto dos Directores de escola. DESAFIOS ENFRENTADOS Técnicos: (Institucionais): (1) Abertura de contas bancárias para as escolas não legalizadas (atribuição de NUIT implica a sua existência legal) (2). Assegurar liquidez no início do ano (as previsões orçamentais colocavam dúvidas quanto à existência de liquidez no início do ano) (3) A organização da base de dados do MINEDH Adaptativos: (1) Manutenção das contas das escolas primárias: é necessário estabelecer coligações com a Banca de modo a garantir condições especiais para as escolas. (2). Nalgumas províncias houve dificuldades de comunicação e de coordenação no pagamento da 2ª tranche ás escolas. (3). Houve necessidade de reforçar as coligações e a comunicação com o MEF de modo a facilitar o movimento dos valores por via de adiantamento de fundos (4). Incentivar a comunicação com a escola de modo a garantir uma eficiente prestação de contas (5) Incentivar na comunidade e nas instituições uma cultura de prestação de contas Técnicos (1) Programas informáticos usados na maquetização impediram a edição do kit no período previsto (2) Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola - em muitas escolas continua a haver dificuldades, na medida em que apenas foram feitas listagem de acções a serem desenvolvidas num determinado período de tempo, sem objectivos, missão, visão, metas a alcançar a médio e longo prazo, fontes de financiamento, entre outros elementos. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

102 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RELATÓRIO ANUAL DE PGFPOR ILDs METAS 2016 DESEMPENHO ALCANÇADO EM RELAÇÃO ÀS METAS 46 O plano de desenvolvimento da escola aprovado pelo Conselho da Escola 4. Elaborado, testado, acordado e distribuído o manual 50% EPCs supervisadas e 60% destes 72, 3 % das EPC s com uma 1ª visita de supervisão e destas ACTIVIDADES REALIZADAS DESAFIOS ENFRENTADOS (5). Capacitados os diretores de escolas no âmbito da (3) Existência de poucas atas de encontros do Conselho de utilização do kit de apoio ao CE: (ver Acções de Escola - As atas existentes, pelos seus conteúdos, Capacitação Institucional) demonstram a realização de fórum diferentes de CE (6). Monitorizadas 70 escolas. Os resultados apontam Adaptativos para o seguinte: (i) 100% destas escolas têm o CE (1) A necessidade de garantir a aprovação das actividades constituído (ii) em 85% destas escolas havia atas que em tempo útil (Procurement,) nem sempre foi conseguido comprovavam a observância dos critérios do MCE na (2) Comunicação - má compreensão da orientação dada a constituição dos CE (iii) 74% das escolas estavam na partir do nível central sobre a programação financeira a fazer posse do Kit de apoio ao CE (iv) 35% das escolas já no distrito de modo a cobrir a actividade de divulgação do kit haviam capacitado os seus CE (v) 47% destas escolas junto dos directores de escola: alguns SDEJT usaram a possuíam atas que comprovavam o envolvimento do CE totalidade dos fundos alocados nas visitas de supervisão. na elaboração do PDE e 68% possuíam atas que (3) Coordenação intersectorial: atrasos na aprovação e comprovavam o envolvimento do CE na planificação e disponibilização dos fundos pelo MEF/PCT destinados à execução dos fundos do ADE (vi) 67% destas escolas capacitação dos conselhos de escola par-a-par e rádios estavam capazes de apresentar provas da divulgação comunitárias impediram a realização da actividade em muitas pública do plano de utilização e execução dos fundos do províncias. A desvalorização do Metical na altura da ADE. disponibilização tornou inviável os orçamentos previstos (7) Capacitados CE por via dos seus pares (ver Acções anteriormente de Capacitação Institucional) (4) Desempenho: o controle interno do grau de alcance da Comunicação: meta ficou dificultado porque as DPEDH não enviaram a tempo (1). Preparada a campanha de comunicação sobre o os Relatórios do 1º semestre elaborados na base dos envolvimento do conselho da escola, a lançar nos media relatórios das escolas (incluindo atas de reuniões dos CEs),. no início de 2017; já apresentada ao Conselho Técnico (5) Prática de registo escrito e prestação de contas é (2) Elaborados e distribuídos cartazes: As seis necessário incentivar na comunidade e nas instituições uma perguntas mais frequentes sobre os CE cultura de prestação de contas que, só com o tempo se vai (3). Capacitadas rádios comunitárias e teatros instituindo comunitários para a replicação das boas práticas dos CE (ver Acções de Capacitação Institucional) (1). Finalizado e distribuído o manual de supervisão Técnicos: escolar 96 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

103 ANEXO 3: MATRIZES DE RECOMENDAÇÕES RELATÓRIO ANUAL DE PGFPOR ILDs METAS 2016 DESEMPENHO ALCANÇADO EM RELAÇÃO ÀS METAS 46 de supervisão (que inclui o formato do relatório anual dos SDEJTs) com visita de seguimento 43,9% foi alvo de uma 2ª visita de supervisão (seguimento). ACTIVIDADES REALIZADAS (2). Foram capacitados 34 formadores provinciais, 17 técnicos das unidades orgânicas das DPEDHs. (3). Foram capacitados 502 técnicos dos SDEJTs na razão de pelo menos 3 técnicos por distrito e 11 facilitadores provinciais do PGFPpR. (4). Elaborados os planos de supervisão distrital (5) Supervisão processada pelos SDEJT: 72, 3 % das EPC s com uma 1ª visita de supervisão e destas 43,9% foi alvo de uma 2ª visita de supervisão (acompanhamento). Os dados destas visitas permanecem a nível distrital. (6). Terminado o regulamento de premiação das escolas de modo a enquadrar a introdução de incentivos ao desempenho escolar num contexto abrangente e não apenas a premiação dos melhores. (7). Elaborado o draft de uma nota técnica destinada a testar a introdução de um valor adicional do ADE em função do desempenho das escolas num conjunto específico de indicadores (8). Introduzida e orçamentada esta actividade no PdA de 2017 DESAFIOS ENFRENTADOS (1). Logística nalguns distritos houve insuficiência de meios, nomeadamente transporte e combustível, para sustentar a deslocação dos supervisores às escolas (2) Planificação distrital continua a haver necessidade de melhorar as competências de planificação ao nível distrital, nomeadamente a planificação das visitas de supervisão; (2) Monitorização do grau de alcance da meta houve dificuldades na canalização da informação para os outros níveis. Permanece a necessidade de melhorar o relato de informação já sistematizada em Excel e relativa i) à realização da visita, e ii) aos dados recolhidos (vide o indicador 3). Adaptativos: (1). Adaptar os supervisores ao novo modelo de supervisão - em muitos casos, apesar da capacitação, houve a constatação de que continuam a fazer a supervisão nos moldes habituais; a IGE confirmou Inexistência do plano de visita de seguimento e um fraco domínio no preenchimento da nova ficha de supervisão distrital nestes casos. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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105 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Anexo 4: Relatório sobre a Execução Orçamental em 2016 RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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107 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Índice 1 Introdução Orçamento do Sector da Educação Execução do Orçamento Orçamento de Funcionamento Orçamento de Investimento Interno Programa de Aquisição de Carteiras Escolares Programa de Construção de salas de Aulas Projectos de Investimento Interno de âmbito Central Orçamento de Investimento Externo Fundos Recebidos dos Parceiros de Cooperação Internacional no âmbito do FASE Projectos financiados pelo FASE Projectos Bilaterais Programa de Gestão de Finanças Públicas orientado para Resultados Constrangimentos e Desafios Considerações Finais RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

108

109 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Quadros Quadro 1: Pressupostos Lei Orçamental Quadro 2: Alocação de Recursos aos Sectores económicos e sociais Quadro 3: Variação Orçamental, Quadro 4: Nível de execução, Educação, 2016, por fonte de recurso Quadro 5: Nível de execução, Educação, 2016, por órgão Quadro 6: Resumo de execução orçamental por classificação territorial Quadro 7: Resumo da execução orçamental por nível de ensino Quadro 8: Resumo da execução do Orçamento de Funcionamento Quadro 9: Resumo da execução orçamental de funcionamento Quadro 10: Dívidas acumuladas em Salários e Remunerações Quadro 11: Dividas com salários e renumerações Quadro 12: Resumo de execução orçamental por rubrica de despesa Quadro 13: Levantamento de Dívidas do Orç. Funcionamento - MINEDH Quadro 14: Resumo da execução orçamental do Investimento Interno, por orgão Quadro 15: Resumo da execução orçamental do Investimento Interno, por tipo de despesa Quadro 16: Orçamento afecto a aquisição de carteiras escolares Quadro 17: Orçamento afecto a construcao de Salas de Aulas Quadro 18: Projectos de investimento, âmbito central Quadro 19: Levantamento de Dívidas do Orç. Inv. Interno - MINEDH Quadro 20: Resumo da Execução do Orçamento de Inv. Externo Quadro 21: Resumo da execução orçamental do FASE (e-sistafe) Quadro 22: Demonstração financeira do FASE Quadro 23: Execução orçamental do FASE, âmbito central Quadro 24: Resumo do Apoio Directo às Escolas do Ensino Primário, à data de 31 de Dezembro de Quadro 25: Execução orçamental, ADE, Ensino Secundário Quadro 26: Execução orçamental, Fundo de Supervisão Provincial Quadro 27: Execução orçamental, Fundo de Supervisão Distrital Quadro 28: Execução orçamental, Construção Acelerada de Salas de Aula Quadro 29: Execução orçamental, Construção Acelerada de Salas de Aula (2) Quadro 30: Execução orçamental, Fundos alocados aos IFPs, ADPP; CREIs, e CFQAEA Quadro 31: Execução orçamental, Reforço alimentar para os lares e centros Internatos Quadro 32: Execução orçamental, Projecto DiCIPE Provincias e Distritos Quadro 33: Execução orçamental dos projectos bilaterais, âmbito central Quadro 34: Execução orçamental, PGFoR Gráficos Gráfico 1: Variação Orçamental, RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

110 ANEXO 4: RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Gráfico 2: Divisão do OE 2016 por tipo de despesa Gráfico 3: Divisão Orgánica do OE, RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

111 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 1 Introdução O presente Relatório apresenta a execução orçamental do sector da Educação, referente ao Exercício económico de 2016, findo a 31 de Dezembro, com base nos relatórios consolidados do e-sistafe, plataforma electrónica do Sistema de Administração Financeira do Estado. No exercício económico em análise, a Execução Orçamental no geral, foi influenciada por factores internos e externos de vária ordem, sendo de destacar o impacto das calamidades naturais, a suspensão do Apoio Geral ao Orçamento, redução do investimento directo estrangeiro e redução dos preços internacionais de principais produtos de exportação. Face a esta conjuntura aliada à tensão político militar, registou-se uma desaceleração da actividade económica e o Metical manteve a tendência de depreciação em relação às principais moedas, gerando pressões inflacionárias e alternando deste modo, os pressupostos básicos assumidos na elaboração do Orçamento do Estado para Face a deterioração dos principais indicadores macroeconómicos de Moçambique, a previsão para o desempenho da economia para o ano de 2016, baixou para 3,7%, depois de se ter anunciado um crescimento inicial de 7%, seguido de uma revisão em Julho, aquando do orçamento rectificativo, para 4,5%., com impacto na capacidade de arrecadação da receita e financiamento da despesa pública. Não obstante, o Governo de Moçambique continuou a reforçar o sistema da administração tributária para aumentar a capacidade de colecta de receitas do Estado, racionalizar a despesa pública, priorizando acções e investimentos com impacto no aumento da oferta de bens e serviços essenciais para a população, tendo adoptado medidas necessárias para a estabilização da taxa de câmbio e contenção da inflação, a fim de assegurar a robustez do sistema financeiro do País. As perspectivas encorajadoras para o reinício das negociações com o FMI para o estabelecimento de um novo Programa de Assistência Financeira ao País, bem como a fase conclusiva do processo negocial dos instrumentos jurídicos necessários para viabilizar a implementação dos Projectos de liquefacção do gás natural na Bacia do Rovuma, assim como a assinatura do contrato de compra e venda do Gás Natural Liquefeito, têm representado um bom sinal de inversão da situação económica do País. Devido a influência dos factores acima, a Execução Orçamental do Exercício económico de 2016, cingiu-se por uma política de austeridade na contenção de custos e cobertura de gastos efectivamente essenciais para salvaguardar o funcionamento das diversas instituções do Estado. O nível geral de execução do sector da educação, no exercício económico de 2016, foi de 93%, com o Orçamento de Funcionamento a atingir 99%, onde os Salários e Remunerações que representam uma fasquia (peso) de 94% dos gastos desta componente, atingiu 100%. A nível do Investimento interno a execução situou-se em 57% e no Investimento externo em 67%. A baixa execução a nível do investimento interno prende-se à falta de libertação das quotas financeiras devido à política de austeridade na realização da RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

112 ANEXO 4: RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL despesa e às restrições impostas pelo Ministério da Economia e Finanças, face ao défice de liquidez na sua Tesouraria, o que originou a transição de elevadas dívidas para o ano de 2017, e, no Investimento externo, o baixo nível de execução apresentado, deve-se a não inclusão ou integração dos balancetes de execução dos projectos bilaterais inscritos a nível do MINEDH, sob a gestão dos próprios financiadores. 2 Orçamento do Sector da Educação O Orçamento do Estado de 2016, aprovado através da Lei n.º 9/2015, de 29 de Dezembro, estabeleceu como principais metas a cobrança de receitas do Estado no valor de ,2 milhões de Meticais, a execução das Despesas do Estado no montante de ,4 milhões de Meticais, resultando um Défice Orçamental de ,3 milhões de Meticais. Face a conjuntura e a realidade político-económica e social do ano de 2016, este Orçamento foi revisto através da Lei orçamental nº 7/2016 de 2 de Agosto, tendo sido alteradas as metas de cobrança de receitas do Estado para o valor de ,9 milhões de Meticais, e a da execução das Despesas do Estado para o montante de milhões de Meticais, resultando um Défice Orçamental de ,2 milhões de Meticais. Este ajustamento teve em atenção a revisão dos seguintes pressupostos macroeconómicos, a fim de ajustá-los aos desenvolvimentos da economia nacional, nos seguintes moldes: Quadro 1: Pressupostos Lei Orçamental Pressupostos Aprovado Rectificado Taxa de crescimento do Produto Interno Bruto 7% 4,5% Taxa de Inflação Média anual 5,6% 16,7% Reservas Internacionais Líquidas 2,3 milhões USD 1,2 milhões USD Exportações 3,6 milhões USD 3,2 milhões USD Fonte: Fundamentação da Proposta de Lei de Revisão do OE para 2016 Até ao final do ano a previsão do crescimento do PIB mantinha-se em 3,7% e a taxa média de inflação acumulada foi de 25,27%. Face a revisão dos indicadores económicos, o sector da educação que continua a receber a maior fasquia do Orçamento do Estado, passou de 22,1% para 21.7% em 2016, no âmbito da distribuição dos recursos pelos sectores económicos e sociais, sendo esta percentagem calculada sobre a Despesa Total, excluindo os encargos gerais do Estado, conforme o quadro a seguir: 106 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

113 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Quadro 2: Alocação de Recursos aos Sectores económicos e sociais CGE Lei Rev Milhões de MT Despesa Total (Ex.EGE) Total Sectores Económicos e Sociais Educação Saúde Infra-estruturas Estradas Águas e Obras Públicas Recursos Minerais e Energia Agricultura e Desenvolvimento Rural Sistema Judicial Acção Social e Trabalho % da Despesa Total Total Sectores Económicos e Sociais 53.1% 66.6% 63.0% Educação Saúde Infra-estruturas Estradas Águas e Obras Públicas Recursos Minerais e Energia Agricultura e Desenvolvimento Rural Sistema Judicial Acção Social e Trabalho 21.7% 9.5% 11.2% 7.8% 2.4% 1.0% 5.9% 2.2% 2.6% 22.1% 10.4% 19.7% 13.8% 4.4% 1.5% 7.4% 2.1% 2.7% 21.7% 11.7% 17.1% 11.7% 4.1% 1.3% 7.9% 1.9% 2.6% Fonte: Proposta de Lei de Revisão do OE para 2016 Neste relatório, iremos abordar um Orçamento avaliado em ,70 contra ,45 milhões de Meticais que haviam sido aprovados inicialmente e ,13 milhões de Meticais, considerados aquando do orçamento rectificativo. O orçamento final, é correspondente a 95% dos recursos afectos ao sector (comparado com o valor do orçamento rectificativo), e distribuídos pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, suas instituições tuteladas e subordinadas de nível central, Direcções Provinciais de Educação e Desenvolvimento Humano e os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologias. Este valor apresenta um acréscimo de 5.889,45 milhões de Meticais, se comparado com o incialmente aprovado, e mais 5.601,77 milhões de Meticais se considerarmos o orçamento rectificativo. O maior acréscimo registou-se a nível do Orçamento de Funcionamento, no valor de 4.880,32 milhões de Meticais) face aos ajustamentos efectuados pelo Ministério da Economia e Finanças, principalmente a nível dos Salários e Remunerações, cujo défice se fez sentir principalmente a nível dos SDEJT. Entretanto, a nível do Investimento externo, registou-se também um acrésimo de milhões de meticais face à inscrição dos saldos transitados do ano anterior, contra uma redução de 354,84 milhões de Meticais, no Investimento interno, em resultado da política de austeridade na contenção de custos e às dificuldades de Tesouraria. RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

114 ANEXO 4: RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Os quadros e o gráfico a seguir apresentados, ilustram as transformações ocorridas no orçamento do sector da educação no decurso do exercício económico de 2016: Quadro 3: Variação Orçamental, 2016 Variação Orçamental ocorrida no Exercício económico de 2016 em 10^3 Mts Componente Inical Aprov. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Diferença Invest. Externo 4,494,082 4,504,684 4,511,105 4,540,641 4,551,180 5,820,385 5,881,173 5,881,173 5,881,173 5,881,173 5,897,557 5,897,557 5,858,043 1,363,961 Invest. Interno 1,187,502 1,190,327 1,175,920 1,170,720 1,173,613 1,176,710 1,176,349 1,018, , , , , ,666 (354,836) Funcionamento 30,410,871 30,215,000 30,201,548 30,098,032 30,040,471 29,883,226 29,852,070 29,419,325 29,627,960 29,655,569 30,364,368 34,249,143 35,291,190 4,880,319 Total Geral 36,092,455 35,910,011 35,888,574 35,809,394 35,765,265 36,880,321 36,909,592 36,319,276 36,387,565 36,415,390 37,129,838 41,014,581 41,981,899 5,889,443 Demonstração das Diferenças da Variação Orçamental de Janeiro a Outubro de 2016 em 10^3 Mts Componente Inical Aprov. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Diferença Invest. Externo - 10,602 6,421 29,536 10,539 1,269,204 60, ,384 - (39,514) 1,363,961 Invest. Interno - 2,825 (14,406) (5,200) 2,893 3,097 (361) (157,571) (140,345) 216 (10,735) (32) (35,216) (354,836) Funcionamento - (195,871) (13,451) (103,516) (57,561) (157,246) (31,156) (432,745) 208,634 27, ,799 3,884,775 1,042,047 4,880,319 Total Geral - (182,445) (21,437) (79,181) (44,129) 1,115,056 29,271 (590,316) 68,289 27, ,448 3,884, ,317 5,889,443 Gráfico 1: Variação Orçamental, 2016 Fonte: Relatórios consolidados e-sistafe finais de cada mês 2016 Variação Orçamental do Exercício Económico de ( ) Invest. Externo Invest. Interno Funcionamento Fonte: Relatório consolidado e-sistafe a 31 de Dezembro de 2016 Estes ajustamentos, permitiram manter a percentagem de financiamento do sector, comparativamente ao orçamento inicialmente aprovado, no que respeita ao orçamento de funcionamento em 84%, tendo havido um ligeiro decréscimo no invetimento interno em 1% a favor do Investimento externo, isto é, a Fonte interna passa a financiar 86% do orçamento do sector, sendo 84% para o Funcionamento e o restante 2% para o Investimento, e a fonte externa é responsável pelo financiamento de 14% ao sector da Educação. 108 RELATÓRIO DE DESEMPENHO, 2016

115 ANEXO 4: RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Gráfico 2: Divisão do OE 2016 por tipo de despesa Fonte: Relatórios consolidados e-sistafe 9 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 Os SDEJT abarcaram a maior fasquia do orçamento do sector, mantendo-se em 64% que detinham inicialmente, seguido das DPEDH que também se mantêm em 23%, o MINEDH em 12% e as restantes instituições subordinadas e tuteladas de nível central, em 1%. Praticamente, os ajustamentos orçamentais efectuados ao longo do ano, não trouxeram alterações da divisão territorial do orçamento, em relação a aprovação inicial. Entretanto esta divisão não corresponde a realidade da execução da despesa, tendo em atenção que a nível central ainda se encontram orçamentados grandes valores relacionados com a Produção do Livro Escolar, a Construção acelerada de salas de aulas, o Projecto DICIPE, entre outras actividades que embora beneficiem o nível provincial e distrital, os valores encontram-se centralizados a nível do MINEDH. Gráfico 3: Divisão Orgánica do OE, 2016 Fonte: Relatórios consolidados e-sistafe 9 de Janeiro e 31 de Dezembro de Execução do Orçamento O nível de execução geral neste exercício económico, do sector da Educação, atingiu 93%, menos 2% que em igual período do ano anterior, com maior destaque para o Orçamento de Funcionamento, com 99% (% idêntica ao período de 2015) contra 67% e 57% respectivamente no investimento externo e interno (70% no inv. Externo e 98% no inv. Interno em 2015). RELATÓRIO DE DESEMPENHO,

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