4º Draft. MULHERES E HOMENS EM MOÇAMBIQUE Indicadores Seleccionados de Género, 2014

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1 Mulheres e Homens em Moçambique 2014

2 MULHERES E HOMENS EM MOÇAMBIQUE Indicadores Seleccionados de Género, º Draft Entregue por Dionisia Khossa 17/12/15 Recebibo por Mário Chivambo 17/12/15 Trabalho efectuado Lay out arranjos gráficos Recebibo por Mário Chivambo 07/01/16 Trabalho efectuado Introdução de correcoes Entregue por Mário Chivambo 08/01/16 Trabalho efectuado Recebibo por Mário Chivambo 09/01/16 Trabalho efectuado Introdução de correcoes Entregue por Mário Chivambo 11/01/16 Recebibo por Mário Chivambo 21/01/16 Trabalho efectuado Introdução de correcoes Entregue por Mário Chivambo 22/01/16 Recebibo por / 01 /16 Trabalho efectuado Aprovado por / 01 /16 1 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

3 Mulheres e Homens em Moçambique, 2014 Instituto Nacional de Estatística Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação da fonte bibliográfica PRESIDÊNCIA Maria Isaltina de Sales Lucas Presidente Manuel da Costa Gaspar Vice-Presidente Valeriano da Conceição Levene Vice-Presidente Ficha Técnica Editor: Instituto Nacional de Estatística Direcção de Estatísticas Demográficas, Vitais e Sociais Av. 24 de Julho nº989, Caixa Postal 493 Maputo Telefone: info@ine.gov.mz Homepage: Direcção: Cassiano Soda Chipembe Produção: Dionísia Khossa Análise de Qualidade: Cassiano Soda Chipembe Revisão: Laura Duarte Colaboração: Carlota Manjate; Francisco Manguana; Jonas Nassabe; Muemed Cassimo Mussagy Ibraimo; Texeira Mandlate. Design e Grafismo: Mário Chivambo Tiragem: 250 exemplares Impressão: Oficinas Gráficas do INE 2 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

4 Índice PREFÁCIO...7 I INTRODUÇÃO...9 Parte 1 Indicadores Demográficos e Agregados familiares...11 AGREGADOS FAMILIARES...15 II. INDICADORES ECONOMICOS Índice de Paridade de Género de pessoas com 15 anos e mais economicamente activa e não economicamente activa segundo área de residência, Moçambique III. EDUCAÇÃO...29 Taxa bruta de escolarização...31 Taxa Líquida de Escolarização...32 Desistência...34 Conclusão...35 Reprovação...36 Aprovação...37 Alunos graduados...38 ENSINO TÉCNICO...39 PROFESSORES...40 Ensino Superior...41 IV. SAÚDE...43 V LUGARES DE DECISÃO...49 VI JUSTIÇA...53 Violência doméstica Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

5 Gráficos Gráfico 1.1 Evolução da população (000) por sexo, Moçambique 1975 a Gráfico 1.2 Distribuição percentual da população por sexo e segundo área de residência, Moçambique, Gráfico 1.3 População total e distribuição percentual das mulheres por província, Moçambique Gráfico 1.4 Esperança de vida ao nascer por sexo, Moçambique 1997, 2007 e Gráfico 1.5 Distribuição percentual dos agregados familiares segundo sexo do chefe, Moçambique 1997,2003 e Gráfico 1.6 Distribuição percentual de agregados familiares chefiados por pessoas de 12 a 24 anos por província segundo sexo do chefe, Moçambique Gráfico 1.7 Índice de Paridade de Género de chefes de agregados familiares com idade entre 12 a 24 por província, Moçambique Gráfico 1.8 Distribuição percentual de agregados familiares por sexo do chefe segundo fonte de água para beber, Moçambique 2014/ Gráfico 1.9 Distribuição percentual de agregados familiares por posse de bens duráveis nos agregados familiares segundo sexo do chefe, Moçambique Gráfico 2.2 IPG por condição de emprego segundo idade, Moçambique Gráfico 2.3 Percentagem da População de 15 e mais anos Economicamente Activa desempregada por área de residência segundo condição de escolaridade, Moçambique Gráfico 2.4 Índice de Paridade de Género da População Economicamente Activa com nível de escolaridade secundário e mais por província, Moçambique Gráfico 2.5 Índice de Paridade de Género da taxa de desemprego de pessoas com 15 e mais anos de idade com nível de escolaridade secundário e mais por província, Moçambique Gráfico 2.6 Índice de Paridade de género da participação nas actividades económicas por idade, Moçambique Gráfico 2.7 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por ocupação principal, Moçambique Gráfico 2.8 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por ramos de actividades, Moçambique Gráfico 2.9 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por posição no processo laboral, Moçambique Gráfico 2.10 Índice de Paridade de Género do subemprego da população de 15 e mais anos por área de residência, Moçambique Gráfico 2.11 Índice de Paridade de Género de subemprego da população de 15 e mais anos por província, Moçambique Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

6 Gráfico 2.12 Distribuição Percentual de extensionistas por sexo segundo província, Moçambique Gráfico 3.1 Taxa bruta de escolarização por sexo segundo nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.2 Taxa liquida de escolarização por sexo segundo nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.3 Distribuição percentual de alunos desistentes por sexo segundo nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.4 Índice de Paridade de Género de desistência por nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.5 Taxa de conclusão no ensino público e privado por nível de educação, Moçambique Gráfico 3.6 Distribuição percentual de alunos reprovados por sexo segundo o nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.7 Índice de Paridade de Género de alunos reprovados, Moçambique Gráfico 3.8 Distribuição percentual de alunos aprovados por sexo segundo o nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.10 Distribuição percentual de alunos graduados por sexo segundo nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.9 Índice de Paridade de Género entre os aprovados por nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.11 Índice de Paridade de Género de alunos graduados por nível de ensino, Moçambique Gráfico 3.12 Distribuição percentual de alunos no ensino técnico por sexo segundo nível de educação, Moçambique Gráfico 3.13 Distribuição percentual de professores por sexo segundo nível de ensino que lecciona, Moçambique Gráfico 3.14 Índice de Paridade de Género de estudantes matriculados e graduados no ensino Público e Privado, Moçambique Gráfico 3.15 Índice de Paridade de Género de docentes segundo tipo de ensino, Moçambique Gráfico 4.1 Distribuição percentual do pessoal de saúde por sexo segundo províncias, Moçambique Gráfico 4.2 Índice de Paridade de Género do pessoal de saúde por nível de formação escolar, Moçambique Gráfico 4.3 Índice de Paridade de Género do pessoal de saúde por nível de formação escolar Superior e Médio segundo províncias, Moçambique Gráfico 4.4 Índice de Paridade de Género do pessoal de saúde por nível de formação escolar Básica e Elementar segundo províncias, Moçambique Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

7 Gráfico 5.1 Índice de Paridade de Género do global de funcionários e agentes do estado, por província, Moçambique 2009 e Gráfico 6.1 Índice de Paridade de Género de indiciados de crime, detidos e condenados, Moçambique Gráfico 6.3 Índice de Paridade de Género de detidos nos estabelecimentos prisionais, Moçambique Gráfico 6.2 Índice de Paridade de Género de indiciados de crimes por provinciais, Moçambique Gráfico 6.4 Índice de Paridade de Género de condenados nos estabelecimentos prisionais, Moçambique Gráfico 6.6 Índice de Paridade de Género entre pessoas adultas e crianças que reportaram casos de violência por tipologia, Moçambique Gráfico6.5 Índice de Paridade de Género de pessoas que reportaram casos de violência, Moçambique Quadros Quadro 1.1 Distribuição percentual e Índice de Paridade de Género dos agregados familiares com energia eléctrica segundo o sexo do chefe, Moçambique Quadro 3.1 Taxa bruta de escolarização e Índice de Paridade de Género no ensino primário e secundário público segundo província, Moçambique Quadro 3.2 Taxa líquida de escolarização e Índice de Paridade de Género no ensino primário e secundário público segundo província, Moçambique Quadro 3.3 Número de alunos e Índice de Paridade de Género no ensino técnico por nível segundo província, Moçambique Quadro 3.4 Número total de professores e Índice de Paridade de Género no ensino geral e técnico por tipo de ensino segundo província, Moçambique Quadro 3.5 Número Total e Índice de Paridade de Género de matriculados e Graduados no ensino público e privado por área científica, Moçambique Quadro 4.1 Número total de Médicos e Enfermeiros e distribuição percentual por sexo segundo províncias, Moçambique Quadro 5.1 Distribuição percentual por sexo e número dos funcionários e agentes do estado, segundo cargos governativos, de direcção, chefia e confiança, Moçambique 2009 e Quadro 6.1 Distribuição Percentual por sexo e número total de adultos e crianças que reportaram casos de violência segundo províncias, Moçambique Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

8 PREFÁCIO Estatísticas de género ultrapassam a mera desagregação dos indicadores nas categorias de Mulher e Homem, Rapariga e Rapaz. Porém, a desagregação ajuda na percepção do papel, equidade, equilíbrio e integração do género. A palavra sexo, na perspectiva de género, referese a designações masculino e feminino, ou seja, qualidades ou características que a sociedade atribui a cada ser humano, no tempo e no espaço. As estatísticas de género têm a particularidade de espelhar, de forma evidente, as assimetrias entre homens e mulheres nos diferentes níveis socioeconómicos do País. Elas permitem efectuar diagnósticos da situação de mulheres e homens de forma efectiva e produzir argumentos sólidos para formulação de políticas públicas e tomada de decisões inerentes a igualdade de género. Possibilitam, igualmente, a priorização de acções tendentes ao cumprimento dos compromissos do governo, no tocante ao alcance da equidade de género e das Metas de Desenvolvimento do Milénio. Incorporar a perspectiva de género nas estatísticas moçambicanas é valorizar as acções planificadas para mulheres e homens e, seu impacto na vida e na sociedade; é fornecer indicadores para monitoria e avaliação das políticas e estratégias concebidas nesse âmbito. Por isso, é importante que os diferentes sectores continuem a recolher, processar, analisar e disseminar informação desagregada por sexo. Muitos sectores registaram progressos consideráveis ao longo dos últimos anos, especialmente o de educação, onde a Meta do Desenvolvimento do Milénio, a universalização do ensino primário do primeiro grau, poderá ser alcançada. Foram, também, identificados progressos na situação económica e da saúde da mulher. No entanto, continuam a existir notáveis discrepâncias entre o meio urbano e o rural e entre as províncias de Moçambique. Assim, espera-se que a informação contida nesta publicação possa permitir aos planificadores de políticas de integração dos assuntos de género, perceber e analisar a situação actual e seu aprimoramento. Maputo, Novembro de 2014 Maria Isaltina de Sales Lucas (Presidente do Instituto Nacional de Estatística) 7 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

9 8 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

10 INTRODUÇÃO Esta publicação contém informação estatística recolhida por diferentes ministérios e agências nacionais. De uma forma geral, a publicação apresenta uma breve análise acompanhada de dados estatísticos, de modo a mostrar a tendência e a situação actual dos indicadores no que concerne a equidade de género, em Moçambique. Os indicadores por sexo e o Índice de Paridade de Género aqui apresentados, têm em vista dar, de forma sistematizada, informações sobre as dinâmicas de género, em Moçambique, que possam ajudar na concepção e avaliação de políticas públicas em prol da igualdade de género. É uma ferramenta dirigida aos fazedores de políticas, parlamentares, funcionários, académicos, organizações da sociedade civil e ao público em geral, com vista a melhorar e facilitar a planificação, tomada de decisão, justiça social e promoção dos serviços, projectos e realizações dos direitos da mulher e do homem. Esta edição apresenta o cálculo do Índice de Paridade de Género (IPG), que é o indicador que mostra a magnitude da disparidade de género em diferentes áreas. Este indicador é obtido dividindo o valor do indicador de mulheres pelo de homens. O IPG toma valor 1 quando não há disparidade por sexo; quando estiver acima de 1, significará que o valor do indicador de mulheres é maior que de homens e abaixo de 1, mostrará menor valor para mulheres. Se o valor encontrase no intervalo de 0.95 à 1.04, isso pode significar existir equilíbrio de género, pois as diferenças não são significativas. O documento está dividido em 6 capítulos. O primeiro capítulo centra-se na apresentação das características da população, agregados familiares e aspectos demográficos, enquanto os restantes dedicam-se aos assuntos chaves da participação económica e social e análise de género nos sectores de educação, saúde e em questões de empoderamento da mulher. 9 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

11 10 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

12 1. POPULAÇÃO Este capítulo retrata indicadores demográficos como tamanho da população, esperança de vida ao nascer, taxa global de fecundidade, e características dos agregados familiares. O Gráfico 1.1 mostra evolução da população por sexo de 1975 a 2014, onde a tendência é crescente, o que pode estar associado a elevadas taxas de fecundidade e diminuição das taxas de mortalidade. Em média cerca de 52% da população moçambicana é do sexo feminino no período em análise. Gráfico 1.1 Evolução da população (000) por sexo, Moçambique 1975 a Numero Feminino Masculino To tal Fonte: INE, Projecções ; I RGPH 80; II RGPH 97; III RGPH 2007; Projecções da População A população feminina é maior tanto para zona Urbana como para Rural. A diferença por sexo é ligeira para ambas zonas, sendo a zona Rural com maior diferença, cerca de 4 pontos percentuais (Gráfico 1.2). 11 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

13 Gráfico 1.2 Distribuição percentual da população por sexo e segundo área de residência, Moçambique, Percentagem ,1 52,0 51,7 48,9 48,0 48,3 Masculino Feminino 20 0 Urb ana Rural To tal Fonte: INE, Projecções da População O Gráfico 1.3 apresenta o tamanho da população e a distribuição percentual da população feminina segundo província. As províncias de Nampula e Zambézia são as mais populosas com mais de 4 milhões de habitantes cada, e as províncias de Maputo Cidade e Gaza as menos populosas. Em relação a distribuição por província a população feminina constitui a maioria, com destaque para as províncias de Inhambane e Gaza com cerca de 55%. Gráfico 1.3 População total e distribuição percentual das mulheres por província, Moçambique 2014 Número Percentagem Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala In hambane Gaza Maputo Provincia Maputo Cidade 0 Total % Feminino Fonte: INE, Projecções da População O indicador esperança de vida ao nascer representa o número médio de anos que espera viver uma pessoa nascida num determinado ano, se as condições de mortalidade registadas no momento de nascimento continuarem constantes ao longo de tempo. A esperança de vida à nascença apresenta uma tendência crescente no período em análise para ambos os sexos. Contudo, a população feminina é que apresenta esperança de vida mais elevada, o que significa que em média as mulheres vivem mais tempo que os homens. 12 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

14 Gráfico 1.4 Esperança de vida ao nascer por sexo, Moçambique 1997, 2007e A nos de v ida Feminino Masculino To tal Fonte: INE, II RGPH 97; III RGPH 2007; Projecções da População AGREGADOS FAMILIARES Considera-se agregado familiar, a pessoa singular ou grupo de pessoas, ligadas ou não por laços de parentesco, que vivem na mesma casa, partilham a alimentação e maior parte das despesas. Em Moçambique, a maior parte dos agregados são chefiados por homens e o tipo de agregado familiar predominante é alargado, isto é, inclui outros parentes para além de mãe, pai e filhos. Chefe do agregado familiar é a pessoa responsável pelo agregado, que deve ser residente, podendo estar presente ou não no momento do recenseamento ou do inquérito, desde que a ausência seja inferior a 6 meses. O Gráfico 1.5 mostra o comportamento da distribuição percentual dos agregados familiares segundo o sexo do chefe. Em 1997 a maioria (cerca de 73%) dos agregados eram chefiados por homens e com uma diferença de cerca de 49 pontos percentuais comparado aos chefiados por mulheres (27%). Ao longo do período em análise verifica-se um aumento dos agregados chefiados por mulheres tendo passado de 27% em 1997 para 36% em Gráfico 1.5 Distribuição percentual dos agregados familiares segundo sexo do chefe, Moçambique 1997,2003 e PERCENTAGEM ,2 71,8 64,4 Masculino Feminino ,8 28,2 35, Fonte: INE, IDS 1997, 2003, Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

15 Segundo o IDS 2011, aproximadamente 11% de agregados familiares eram chefiados por adolescentes e jovens (12-24 anos), na sua maioria do sexo masculino com cerca de 61%, e 39% do sexo feminino. De salientar que as províncias de Gaza, Inhambane e Manica apresentam maior percentagem de agregados chefiados por mulheres. Gráfico 1.6 Distribuição percentual de agregados familiares chefiados por pessoas de 12 a 24 anos por província segundo sexo do chefe, Moçambique 2011 Maputo cidade Maputo provincia Gaza Inhambane Sofala Manica Tete Zambezia Nampula Cabo Delgado Niassa Total 35,9 37,0 67,7 59,5 31,6 55,2 20,6 30,3 33,2 48,1 24,1 38,5 64,1 63,0 32,3 40,5 68,4 44,8 79,4 69,7 66,8 51,9 75,9 61,5 Feminino Masculino Fonte: INE, Calculado a partir da base de dados do IDS 2011 Percentagem O Gráfico 1.7 mostra a disparidade por sexo dos chefes de agregados familiares adolescentes e jovens. A análise é feita com base no Índice de Paridade de Género (IPG) que ajuda a perceber a posição da rapariga assim como do rapaz na chefia dos agregados familiares. No geral, para 100 chefes do sexo masculino existem pouco mais de 60 do feminino, pois o índice médio do País foi de Em todas províncias verifica-se disparidade por sexo, há maior predominância de agregados cujo chefe é do sexo masculino, e as províncias de Manica, Inhambane e Gaza a disparidade favoreceu o sexo feminino. Importa referir que as províncias de Gaza e Tete são as que mais se destacaram pela maior disparidade. Gráfico 1.7 Índice de Paridade de Género de chefes de agregados familiares com idade entre 12 a 24 por província, Moçambique ,5 2,09 2,0 Racio sexo feminino/masculino 1,5 1,0 0,5 0,0 0,63 0,32 0,93 To tal Niassa Cabo Delgado 0,50 0,43 0,26 1,23 Nampula Zambezia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Provincia 0,46 1,47 0,59 0,56 Maputo Cidade Fonte: Calculado a partir da base de dados do IDS Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

16 O Gráfico 1.8 apresenta distribuição percentual de agregados familiares por sexo do chefe segundo fonte de água para beber. Dos 8018 agregados com fonte de água melhorada para beber cerca de 61% são chefiados por homens. A maioria dos agregados que usam fonte de água não melhorada para beber é chefiada por homens com uma percentagem de cerca de 64% em um total de 5901 agregados. Há disparidade por sexo dos chefes dos agregados para ambas fontes de água, pois os índices encontram-se muito abaixo de 1. Gráfico 1.8 Distribuição percentual de agregados familiares por sexo do chefe segundo fonte de água para beber, Moçambique Percentagem ,8 61,2 36,2 63, Feminino Masculino Feminino Masculino Fonte de agua melhorada para beber Fonte de agua nao melhorada para beber Fonte: Calculado a partir da base de dados do IDS 2011 O IDS-2011 captou cerca de 3.7 mil agregados familiares com energia eléctrica, sendo 36.2% de agregados familiares chefiados por mulheres e 63.8% por homens. A província de Gaza tem maior percentagem de agregados familiares chefiados por mulheres com energia, apresentando o IPG de 1.11, seguido de Inhambane com IPG de Enquanto isso as províncias de Tete e Niassa apresentam grande disparidade por sexo do chefe de agregado familiar, com o IPG de 0.20 e 0.36 respectivamente, significando menor percentagem de agregados familiares chefiados por mulheres com energia. Quadro 1.1 Distribuição percentual e Índice de Paridade de Género dos agregados familiares com energia eléctrica segundo o sexo do chefe, Moçambique 2011 Provincia N Feminino Masculino Total IPG Pais ,2 63,8 100,0 0,57 Niassa ,4 73,6 100,0 0,36 Cabo Delgado 95 33,7 66,3 100,0 0,51 Nampula ,6 70,4 100,0 0,42 Zambezia 79 39,2 60,8 100,0 0,65 Tete ,9 83,1 100,0 0,20 Manica ,4 65,6 100,0 0,53 Sofala ,4 69,6 100,0 0,44 Inhambane ,9 51,1 100,0 0,96 Gaza ,5 47,5 100,0 1,11 Maputo Provincia ,9 64,1 100,0 0,56 Maputo Cidade ,1 62,9 100,0 0,59 Fonte: INE, Calculado a partir da base de dados do IDS Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

17 A existência de bens duráveis é considerada como um dos indicadores socioeconómicos do bem-estar dos agregados familiares. Segundo o IDS-2011, os agregados chefiados por homens apresentam vantagens no que concerne à posse de bens duráveis relativamente aos chefiados por mulheres. O Gráfico 1.9 apresenta a distribuição percentual dos agregados por posse de telefone celular e rádio, segundo o sexo do chefe do agregado. A disparidade é maior para a posse de rádio. Para um agregado familiar chefiado por mulher com posse de telefone celular existem dois chefiados por homens. Em relação a posse de rádio, a diferença é mais notável onde para um agregado chefiado por mulher com rádio existem três chefiados pelos homens. Gráfico 1.9 Distribuição percentual de agregados familiares por posse de bens duráveis nos agregados familiares segundo sexo do chefe, Moçambique ,9 Percentagem ,8 62,2 28,1 Feminino Masculino 20 0 Poss e d e telefon e celular Poss e d e r adio Fonte: INE, Calculado a partir da base de dados do IDS Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

18 II. INDICADORES ECONOMICOS 17 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

19 18 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

20 A informação apresentada no capítulo 2 foi calculada com base em resultados do primeiro trimestre do Inquérito ao Orçamento Familiar de População Economicamente Activa (PEA) é uma medida que procura mostrar a dimensão da mão-de-obra que esta a dar o seu contributo ou disponível para dar o seu contributo no mercado laboral do país. Compreende a todas as pessoas de 15 e mais anos, empregadas ou desempregadas, ou mesmo disponíveis para realizar qualquer actividade económica remunerada, ou não enquanto ao conjunto de todos indivíduos indisponíveis para o mercado laboral como estudantes, ou pessoas com menos de 15 anos ou ainda que exercem alguma actividade não remunerada fazem parte da População Não Economicamente Activa (PNEA).De acordo com os resultados do inquérito ao orçamento familiar a PEA no País é de cerca de 83%, enquanto a PNEA é cerca de 14% e 3% correspondente a casos sem respostas. O Gráfico 2.1 mostra que o IPG do PEA no País é cerca de 0.99 o que mostra existir tendência em equilíbrio do género em termos das pessoas no mercado laboral. A área rural tem um índice de 0.9 que mostra também uma tendência de equilíbrio, enquanto a área urbana o índice registado foi de 1.03 que mostra uma desigualdade a favor das mulheres por apresentar índice acima de 1. Em relação a PNEA disparidade a favor dos homens pois registou-se mais mulheres indisponíveis para dar o seu contributo no mercado laboral. 2.1 Índice de Paridade de Género de pessoas com 15 anos e mais economicamente activa e não economicamente activa segundo área de residência, Moçambique ,6 1,4 1,41 1,2 1,15 Rácio sexo feminino/ masculino 1 0,8 0,6 0,4 0,99 0,91 1,03 0,90 PEA PNEA 0,2 0 To tal Urb ana Rural Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, O índice de paridade de género pode representar as diferenças de oportunidades em diversos sectores socioeconómicos. A disparidade entre os homens e mulheres ou a descriminação de mulheres seja na oferta de serviços sociais assim como nos sectores económicos como o mercado laboral afecta negativamente no desenvolvimento humano. Analisando em termos de pessoas que estiveram empregadas nota-se pelo Gráfico 2.2 que há um equilíbrio entre homens e mulheres. Para o grupo etário entre 15 a 24 anos registou-se também um equilíbrio em termos de pessoas empregadas do sexo masculino e feminino. Há mais pessoas do sexo feminino desempregadas, os índices registados estão acima de 1.04, mostrando assim a existência de disparidade em termos de pessoas disponíveis para trabalhar mas sem o emprego. Isto mostra desigualdade em termos de resposta dos que procuram. 19 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

21 Gráfico 2.2 IPG por condição de emprego segundo idade, Moçambique ,2 1,14 1,07 1 0,95 0,95 Rácio sexo feminino/ masculino 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Emprego 15+ Emprego anos Desemprego 15+ Desemprego anos Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, A disparidade no mercado laboral pode não estar relacionada com descriminação, mas sim com outras diferenças como o perfil ou seja características das pessoas. Assim uma das características é de habilidades e o nível de escolaridade. De acordo com o Gráfico 2.3 cerca de 28% das pessoas economicamente activas com algum nível de escolaridade encontra-se desempregada, sendo cerca de 25% do sexo masculino e 31% feminino. Estes indicadores mostram disparidade entre homens e mulheres disponíveis para o mercado laboral que procuraram trabalho contudo não tiveram emprego. Para pessoas sem nenhum nível de escolaridade cerca de 20% encontrava-se desempregada, sendo cerca de 18% do sexo masculino e 21% feminino. Gráfico 2.3 Percentagem da População de 15 e mais anos Economicamente Activa desempregada por área de residência segundo condição de escolaridade, Moçambique Percentagem ,8 31,2 27,7 17,8 20,9 20,0 0 Homem Mulher To tal Homem Mulher To tal Com algum nível de escolaridade Sem nenhum nível de escolaridade Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

22 O índice de paridade da população economicamente activa com nível de escolaridade secundário e mais, mostra adisparidade a favor dos homens, isto é, há mais pessoas do sexo masculino economicamente activas que tenham no mínimo ensino secundário. As províncias das regiões Norte e Centro apresentaram índices de paridades mais baixos que o índice do pais e da região sul. A província de Gaza é a única que apresenta o índice de paridade acima de 1, mostrando existência de maior número de pessoas do sexo feminino com pelo menos ensino secundário e mais, e que estavam disponível para trabalhar. Gráfico 2.4 Índice de Paridade de Género da População Economicamente Activa com nível de escolaridade secundário e mais por província, Moçambique ,2 1,09 1 Rácio sexo feminino/ masculino 0,8 0,6 0,4 0,2 0,43 0,31 0,34 0,46 0,36 0,43 0,50 0,85 0,71 0,71 0,55 0 Niassa C. Delagado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo provincia Maputo cidade To tal Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, O desemprego é representado por pessoas em idade economicamente activa, disponíveis para trabalhar e que procuraram trabalho ou emprego. O Índice de Paridade de Género de desempregados em 2014 foi de 1.50, representando disparidade entre homens e mulheres. Isso mostra que a taxa de desemprego é mais elevada para as pessoas do sexo feminino. As províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Manica e Sofala têm índices de paridade de género acima do índice do país. Inhambane e Gaza são as únicas províncias que apresentaram equilíbrio em termos de desemprego de pessoas economicamente activa com pelo menos ensino secundário, Gráfico Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

23 Gráfico 2.5 Índice de Paridade de Género da taxa de desemprego de pessoas com 15 e mais anos de idade com nível de escolaridade secundário e mais por província, Moçambique 2014 Rácio sexo feminino/masculino 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1,81 Niassa 1,61 Cabo Delgado 1,82 1,66 1,46 1,68 1,67 1,01 1,02 Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Província 1,40 1,43 Maputo Cidade 1,50 To tal Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, A participação nas actividades económicas representa um dos indicadores de relevo, pois mostra a magnitude das pessoas que contribuem com alguma actividade para a economia. Em quase todos grupos de idade o Índice de Paridade de Género está abaixo de 1, embora nos grupos 35-39, anos, esteja muito próximo de 1, o que mostra a tendência de equilíbrio de género. Em outros grupos de idade a desigualdade é a favor dos homens, somente na faixa entre 15 a 19 anos as mulheres estão em maior número podendo concluir-se que há maior participação de homens nas actividades económicas. Gráfico 2.6 Índice de Paridade de género da participação nas actividades económicas por idade, Moçambique ,4 1,2 Rácio sexo feminino/masculino 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0, Grupos de idade Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

24 Um dos indicadores importantes na análise das estatísticas laborais, é o ramo da principal actividade económica, assim o Gráfico 2.7 mostra haver disparidade em quase todas áreas de ocupação. As ocupações de empregados domésticos e camponeses empregam maior número pessoas do sexo feminino, pois os índices são acima de 1. Na ocupação de pequenos comerciantes há equilíbrio de género, com um índice de paridade de As restantes ocupações como apresentam índices muito baixos que variam entre 0.14 e 0.58, mostrando disparidade a favor dos homens, isto é, em essas ocupações encontra-se maior número de trabalhadores do sexo masculino. Assim, pode-se constatar que as pessoas do sexo feminino têm mais oportunidades em ocupações menos atractivas para a actividade principal. Gráfico 2.7 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por ocupação principal, Moçambique 2014 Empregados domesticos 3,29 Camponeses 1,49 Pequeno comerciante 0,97 Administrativos Tecnicos nao universitarios Tecnicos universitarios 0,46 0,58 0,55 Outras ocupacoes Altos dirigentes Pessoal do servico Operarios agricolas Operarios não agricolas 0,30 0,29 0,24 0,16 0,14 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Fonte: calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Rácio sexo feminino/masculino O Sector de agricultura, silvicultura e pescas tem sido o sector que emprega mais mulheres em comparação aos homens. As áreas de comércio e finanças, serviços, indústria transformadora e serviços administrativos apresentam índices de paridade abaixo de 1, o que significa haver disparidade nestes ramos de actividades favorecendo os homens, Gráfico Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

25 Gráfico 2.8 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por ramos de actividades, Moçambique 2014 Agricultura, Sivilcultura e Pesca 1,32 Comercio e financas 0,85 Outros servicos Industria transformadora Servicos administrativos 0,36 0,34 0,41 Tranporte e comunicacao Construcao Energia Industria extrativa e minas 0,05 0,00 0,00 0,00 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 Fonte: Calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Rácio sexo feminino/masculino No geral há disparidade em todo processo laboral. Os sectores de trabalho familiar sem remuneração, trabalhador em casa particular (empregado domestico) e conta própria com empregados, empregaram maior número de trabalhadores do sexo feminino. Os outros sectores apresentados no Gráfico 2.9 registaram disparidade acentuada, maior número de trabalhadores é do sexo masculino Gráfico 2.9 Índice de Paridade de Género da população de 15 e mais anos por posição no processo laboral, Moçambique 2014 Trabalhador familiar sem remuneracao Trabalha em casa particular Conta propria com empregados Autarquias locais Conta propria sem empregados Administracao publica Instituicoes sem fins lucrativos Empresas privadas Empresas publicas Cooperativa 0,25 0,18 0,14 0,00 0,47 0,43 0,67 1,11 1,24 2,47 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Rácio sexo feminino/masculino Fonte: Calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, O Gráfico 2.10 apresenta as diferenças por sexo de pessoas subempregadas ou empregadas e que trabalharam menos de 40 horas por semana, segundo área de residência. Em média, em 2014 havia mais homens a trabalhar menos tempo que as mulheres. O mesmo também verificouse na área rural. Na área urbana, as mulheres trabalharam menos do que poderiam trabalhar, o que pode levar a percepção de fraca oferta de emprego 24 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

26 Gráfico 2.10 Índice de Paridade de Género do subemprego da população de 15 e mais anos por área de residência, Moçambique ,2 1,11 1 0,82 0,8 0,73 Rácio sexo feminino/masculino 0,6 0,4 0,2 0 To tal Urb ana Rural Fonte: Calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Em todas províncias verifica-se disparidade de género, os homens trabalharam menos horas em todas províncias do Norte e do Centro, enquanto as do Sul com a excepção da Província de Inhambane, apresentaram mais mulheres que trabalharam abaixo das horas normais estabelecidas. Em Gaza o índice de 1.04 representa o equilíbrio de género. Gráfico 2.11 Índice de Paridade de Género de subemprego da população de 15 e mais anos por província, Moçambique ,4 1,26 1,2 1,04 1,09 Rácio sexo feminino/masculino 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0,57 0,81 0,86 0,82 0,73 0,63 0,41 0,70 0 Niassa Cabo Delgadp Nampula Zambezia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Provincia Maputo Cidade Fonte: Calculado com base em dados do IOF 1 trimestre, Agricultura desde sempre foi um dos sectores que mais contribuiu para a Economia de Moçambique, e os extensionistas tem papel importante na transferência de tecnologias para melhorar a qualidade da produção e a produtividade. No País estavam registados um pouco mais de 1200 extensionistas empregues pelo Estado em 2014, dos quais cerca de 85% do sexo masculino e 15% do sexo femininoo correspondente a um IPG de cerca de O índice representa existência de disparidade por sexo na actividade a favor do sexo masculino. A actividade ainda constitui um desafio para a inclusão feminina., 25 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

27 Segundo o Gráfico 2.12, todas as províncias apresentaram elevadas percentagens de extencionistas do sexo masculino, acima de 70%. De salientar que as províncias da região Sul com as excepção de Gaza, apresentaram menor diferença por sexo. Maputo Cidade apresentou maior percentagem com cerca de 52% de extensionistas do sexo feminino. Gráfico 2.12 Distribuição Percentual de extensionistas por sexo segundo província, Moçambique ,0 10,7 8,1 6,0 18,7 10,6 10,5 9,3 25,0 15,5 26,3 80,0 51,9 Percentagem 60,0 40,0 89,3 91,9 94,0 81,3 89,4 89,5 90,7 75,0 84,5 73,8 20,0 48,1 0,0 Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade Maputo Feminino Masculino Fonte: Ministério de Agricultura 26 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

28 III. EDUCAÇÃO 27 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

29 28 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

30 Este capítulo apresenta informação referente ao sistema nacional de educação, do ensino primário, secundário, técnico e superior. Taxa bruta de escolarização A Taxa bruta de escolarização é um indicador de cobertura do sistema de educação e é definido como a proporção entre o total de alunos frequentando um nível de ensino e a população do grupo etário oficial para frequentar o mesmo nível. Este indicador ajuda a avaliar a oferta de matrícula em relação a demanda na faixa etária de 6 a 17 anos. Em Moçambique a taxa bruta de escolarização no ensino primário é de cerca de 113%, o que mostra existência de mais 13 pontos percentuais de alunos do ensino primário que não estão na idade oficial. para frequentar o nível, e cerca de 119% corresponde ao sexo masculino e 107% ao feminino. No ensino secundário as taxas são muito baixas,(abaixo de 25%), isso significa existir um número elevado da população com idade para frequentar o nível secundário que não está, por vários motivos como desistência, reprovação, ou nunca frequentou a escola. O sexo masculino apresenta percentagem ligeiramente superior que a do feminino, Gráfico 3.1 Gráfico 3.1 Taxa bruta de escolarização por sexo segundo nível de ensino, Moçambique ,1 118,9 107,4 100 Percentagem ,5 23,5 21,6 Total Masculino Feminino 0 Ensino Primario Ensino Secundario Fonte: MINEDH, Levantamento Escolar 2014 O Quadro 3.1 apresenta taxas brutas de escolarização no ensino primário, secundário público e o Índice de Paridade de Género por província. No ensino primário, todas as províncias tem as taxas acima de 100%, com a excepção da província de Tete e Maputo Cidade que contam com cerca de 98% e 96% respectivamente. Estas taxas podem estar associadas a existência de alunos com idade superior à oficial para frequentar este nível. O IPG mostra ligeiras diferenças entre os sexos no ensino primário, há mais rapazes em quase todas províncias com a excepção das províncias da região sul, onde verifica-se equilíbrio de género, especialmente a Província de Gaza que apresenta a igualdade de género. No ensino secundário as taxas encontram-se abaixo de 50% com a excepção de Maputo Cidade que tem cerca de 58%. Em todas províncias observa-se disparidades, sendo a região Norte e Centro favorável ao sexo masculino enquanto no Sul a disparidade favorece ao sexo feminino. A província de Zambézia apresenta a maior disparidade por sexo a favor dos alunos do sexo masculino com o índice de cerca de 0.66, enquanto a província de Gaza tem a maior disparidade a favor dos alunos do sexo feminino, cerca de Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

31 Quadro 3.1 Taxa bruta de escolarização e Índice de Paridade de Género no ensino primário e secundário público segundo província, Moçambique 2014 Provincia Ensino Primário* Ensino Secundário** Total IPG Total IPG Total 113,1 0,90 22,5 0,92 Niassa 106,7 0,91 19,4 0,75 Cabo Delgado 108,9 0,89 12,6 0,76 Nampula 105,4 0,89 16,7 0,74 Zambézia 144,8 0,87 16,3 0,66 Tete 97,8 0,92 16,3 0,81 Manica 104,0 0,88 23,7 0,75 Sofala 105,6 0,85 20,2 0,76 Inhambane 110,8 0,97 39,4 1,17 Gaza 108,9 1,00 31,1 1,34 Maputo Província 113,8 0,98 29,9 1,30 Maputo Cidade 95,6 0,98 58,1 1,23 Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH - Levantamento Escolar,2014 Taxa Líquida de Escolarização A Taxa Líquida de Escolarização (TLE) corresponde à razão entre o número de alunos matriculados com idade oficial para frequentar um determinado nível e a população total na mesma idade. É um indicador importante para avaliar a eficiência do sistema de ensino, o crescimento da taxa líquida é um indicador que permite identificar a parte da população com idade escolar fora do sistema. Segundo o Gráfico 3.2, as taxas líquidas de escolarização por nível de ensino ainda apresentam comportamento desigual. No ensino primário verifica-se taxas superiores que a do ensino secundário, com media em cerca de 80% e 12% respectivamente. Há mais alunos do sexo masculino que do sexo feminino a frequentar o nível primário, enquanto no nível secundário verifica-se o inverso. Gráfico 3.2 Taxa liquida de escolarização por sexo segundo nível de ensino, Moçambique ,0 81,2 78,2 Percentagem To tal Homem Mulher 20 12,1 11,3 12,8 0 Ensino Primario Ensino Secundario Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH - Levantamento Escolar, Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

32 O Quadro 3.2 apresenta as taxas líquidas de escolarização, e o Índice de Paridade de Género do ensino primário e secundário a nível nacional e provincial. No ensino primário as taxas mais baixas são de cerca de 70%, correspondente as províncias de Nampula e Manica, enquanto a Província de Zambézia tem a taxa mais elevada (acima de 100%), o que pode ser consequência de falsas idades declaradas e as migrações nas regiões fronteiriças. No ensino secundário as taxas são muito baixas, sendo a província de Cabo Delgado com a menor (5.4%) e Maputo Cidade com a taxa mais elevada (cerca de 40%). No ensino primário o IPG é de cerca de 0.96 mostrando tendência no equilíbrio apesar de ainda ser notável a existência de mais alunos do sexo masculino em algumas províncias. No ensino secundário o IPG mostra disparidade de género, havendo mais alunos do sexo feminino a frequentar o nível. O comportamento dos índices do ensino primário por província varia no intervalo entre 0.90 a 1.09, havendo 5 províncias nomeadamente Niassa, Nampula, Tete, Manica e Maputo Província com índices apontando para o equilíbrio de género, apesar de ter maior número de alunos do sexo masculino, com a excepção de Maputo Província que tem mais alunas. As restantes províncias mostram disparidade, Cabo Delgado e Zambézia com mais alunos do sexo masculino, e as províncias da região Sul tem mais alunas a frequentar. No ensino secundário a taxa mostra existir disparidade a favor das alunas a frequentar o nível, sendo o índice de cerca de As províncias de Cabo Delegado e Sofala atingiram a igualdade de género, enquanto Nampula, Niassa e Tete tem índices que representam o equilíbrio de género. As restantes províncias apresentam disparidade, as da região Sul tem maior número de alunas, e a província de Sofala tem mais alunos do sexo masculino. Quadro 3.2 Taxa líquida de escolarização e Índice de Paridade de Género no ensino primário e secundário público segundo província, Moçambique 2014 Provincia Ensino Primário Ensino Secundário* Taxa (%) IPG Taxa (%) IPG Total 80,0 0,96 12,1 1,13 Niassa 78,7 0,95 8,7 0,99 Cabo Delgado 75,1 0,93 5,4 1,00 Nampula 69,6 0,95 7,1 1,03 Zambézia 104,1 0,91 7,1 0,80 Tete 71,6 0,98 8,4 1,03 Manica 69,8 0,95 11,4 1,00 Sofala 75,4 0,91 13,0 0,93 Inhambane 75,6 1,05 20,1 1,29 Gaza 74,6 1,08 15,0 1,52 Maputo Província 86,2 1,04 24,2 1,38 Maputo Cidade 80,4 1,05 39,5 1,29 Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH - Levantamento Escolar, 2014 * Não inclui vocacional 31 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

33 Desistência A taxa de desistência é a proporção entre alunos que abandonaram o ensino, e os matriculados no início desse mesmo ano. Segundo os inquéritos do INE, geralmente aponta-se como principais causas de desistência a falta de condições materiais, financeiras, distância até a escola, casamento, gravidez e emprego. As taxas médias de desistências foram cerca de 7%, 9%, 6% e 6% correspondentes aos níveis de EP1, EP2, ESG1 e ESG2 respectivamente. Em 2014 mais de 400 mil alunos desistiram de estudar, na sua maioria alunos do sexo masculino com cerca de 54% e 46% do sexo feminino. Os alunos do sexo masculino tem percentagens mais elevadas de desistência no ensino primário, com diferença de cerca de 9 pontos percentuais, e no ensino secundário o cenário é diferente, há mais raparigas desistentes em relação aos rapazes em cerca de 10 pontos percentuais, Gráfico 3.3. Gráfico 3.3 Distribuição percentual de alunos desistentes por sexo segundo nível de ensino, Moçambique Percentagem ,3 45,7 45,6 54,4 Masculino Feminino 20 0 Ensino Primário Ensino Secundário Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH Aproveitamento Escolar, 2014 O IPG entre alunos que abandonaram o sistema de educação em 2014 foi de cerca de 0.87, representando maior número de abandonos entre os rapazes. No ensino primário houve menor número de alunos do sexo feminino que abandonaram o, enquanto no secundário foi o oposto, Gráfico Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

34 Gráfico 3.4 Índice de Paridade de Género de desistência por nível de ensino, Moçambique ,4 1,2 1,19 Racio sexo feminino/masculino 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,84 0,0 Ensino Primário Ensino Secundário Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH -Aproveitamento Escolar, 2014 Conclusão Taxa bruta de conclusão é a relação entre alunos graduados em um determinado nível de ensino e a população com idade oficial para concluir a última classe do nível de ensino em causa, multiplicado por 100. As taxas de conclusão no EP1 foram elevadas em relação aos outros níveis, à medida que o nível aumenta, as taxas reduzem sendo as ESG2 as mais baixas com cerca de 10%. Gráfico 3.5 Taxa de conclusão no ensino público e privado por nível de educação, Moçambique Percentagem ,0 57,8 60,9 46,3 41,5 43,9 23,4 21,5 22,5 10,5 8,6 9,5 Masculino Feminino To tal 0 EP1 EP2 ESG1 ESG2 Nív el de educação Fonte: MINEDH, Aproveitamento Escolar de Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

35 Reprovação Taxa de reprovação é a diferença entre os alunos que chegam ao final do ano lectivo e os alunos aprovados, dividido pelo número de alunos que chegaram ao fim do ano lectivo e multiplicado por 100. Por nível as taxas médias do País foram cerca de 9%, 12%, 26% e 21% para os níveis EP1, EP2, ESG1 e ESG2 respectivamente. Cerca de 700 mil alunos reprovaram no ano lectivo de 2014, na sua maioria alunos do sexo masculino correspondendo a cerca de 53% contra 47% do sexo feminino. No ensino primário a diferença por sexo foi de 6.2 pontos percentuais, e no secundário 5.2, Gráfico 3.6. Gráfico 3.6 Distribuição percentual de alunos reprovados por sexo segundo o nível de ensino, Moçambique Percentagem ,1 52,6 46,9 47,4 Feminino Masculino 20 0 Ensino Primário Ensino Secundário Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH Aproveitamento Escolar, 2014 O Gráfico 3.7 apresenta IPG entre alunos reprovados, onde se verificou diferenças por sexo para ambos ensinos, o maior número de reprovados foi do sexo masculino. 34 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

36 Gráfico 3.7 Índice de Paridade de Género de alunos reprovados, Moçambique ,2 Rácio sexo feminino/masculino 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,88 0,90 0,0 Ensino Primário Ensino Secundário Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH Aproveitamento Escolar, 2014 Aprovação É a relação entre os alunos aprovados e os alunos que chegam no fim do ano lectivo, passando pela avaliação e obtêm notas que lhes permitem a passagem da classe ou de um nível para o seguinte, incluindo os dispensados aos exames multiplicado por 100. As taxas médias de aprovação em 2014 foram cerca de 84% para o EP1, 79% EP2, 69% ESG1 e 73% ESG2, estas correspondiam a cerca de 5 milhões de alunos aprovados no ensino primário e secundário, dos quais cerca de 52% do sexo feminino e 48% masculino. O maior número de alunos aprovados em ambos níveis é do sexo masculino segundo o Gráfico 3.8. Gráfico 3.8 Distribuição percentual de alunos aprovados por sexo segundo o nível de ensino, Moçambique Percentagem ,1 52,4 47,9 47,6 Masculino Feminino 20 0 Ensino Primário Ensino Secundário Fonte: Calculado com base em dados do MINEDH Aproveitamento Escolar, 2014 Os índices no Gráfico 3.9, representam diferenças entre alunos aprovados por sexo, há maior número de aprovados do sexo masculino. 35 Instituto Nacional de Estatística - Indicadores Selecionados de Género, Mulheres e Homens em Moçambique, 2013

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