Apoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição. Junho de Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique
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- Luiz Henrique de Abreu do Amaral
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1 Apoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição Junho de 2013 Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique 1
2 Breve Historial Mais de 70%vivem da agricultura Pequenos agricultores dominam 99%, 72% <2ha. BAIXÍSSMA productividade e nenhum crescimento Fertilizante, semente melhorada, extensão, irrigação, mecanização Tudo muito limitado Infraestruturas igualmente rurais, acesso a créditos, níveis de educação Pobreza muito elevada: rendimento e nutrição 2
3 Quadro Político Programa Compreensivo para o Desenvolvimento Agrícola de África (CAADP) Liderado pela África objectivo de crescimento, alocação de orçamento e quadro de planeamento para a agricultura 10% e 6% Quatro áreas-chave: Gestão sustentável de Terras e Água Acesso ao Mercado Fornecimento de Alimentos e Fome Investigação Agrícola Abordar a capacidade institucional + M&E Planos de Investimento a serem definidos e endossados pela NEPAD 3
4 Políticas Governamentais PEDSA 2011 Enfoque sobre o sector familiar e agricultores comerciais emergentes Abordagem multi-sectorial + papel do sector privado para os investimentos + melhorias tecnológicas 6 corredores de desenvolvimento (alto potencial) Maputo, Beira, Nacala, Pemba- Lichinga, Zambézia, Limpopo Alinhado com o plano de investimento CAADP 4
5 Linha Cronológica do PNISA 1. O pacto CAADP para as principais prioridades: Assinado em Dezembro de O Plano de Investimento estabelece o quadro para futuros programas públicos na agricultura 3. Plano de investimento CAADP/PEDSA: PNISA lançado no Encontro de negócios em Abril de
6 Abordagem do PNISA Reafirma a visão do PEDSA Um sector agrário, próspero, competitivo e sustentável, capaz de oferecer respostas aos desafios da segurança alimentar e nutricional e atingir mercados agrários ao nível global Metas: i) crescimento médio anual de pelo menos 7% ao ano, ii) Redução da desnutrição crónica de 44% para 30% em 2015 e 20% em 2020 e iii) Reduzir para metade a proporção das pessoas que sofrem de fome. 6
7 Objectivos: Abordagem do PNISA i) Acelerar a produção de alimentos básicos ii) Aumentar a renda iii) Garantir acesso e posse segura de recursos naturais iv) Prover serviços tendo em conta a cadeia de valor v) Impulsionar o desenvolvimento das zonas de maior potencial agrário e vi) Contribuir para a balança de pagamentos. 7
8 Os 5 Pilares do PNISA 1 Produtividade e produção agrária com vista ao aumento da competitividade 2 Acesso ao mercado e melhoria de infraestruturas e serviços Segurança alimentar e nutricional 3 Gestão 4 sustentável de recursos naturais (Água, terra, florestas, fauna bravia e recursos pesqueiros) As 5 componentes integram 22 programas; Os 22 programas subdividem-se em 32 subprogramas; Os 32 subprogramas concentram-se em 25 produtos e 6 corredores de desenvolvimento agrário 5 Reforma e fortalecimento institucional 8
9 Orçamento do PNISA %quota COMPONENTE 1. PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE 61 COMPONENTE 2. ACESSO AO MERCADO 8 COMPONENTE 3. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 4 COMPONENTE 4. RECURSOS NATURAIS 16 COMPONENT 5. REFORMA E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 11 NECESSIDADES TOTAIS NotA1 ambição geral Nota 2 a distribuição US $4.4bn 9
10 Apoio dos Parceiros do PNISA 1. Encontro de Negócios: Os parceiros de Cooperação comprometeram-se em alinharse ao PNISA 2. Os parceiros fizeram compromissos financeiros superiores a 700 milhões de Dólares americanos 3. Os recursos do governo para os próximos 2-3 anos têm um nível semelhante 4. Objectivo do governo: 40% público, 60% privado 10
11 PNISA Próximos Passos? Finalização do documento do PNISA, com: Quadro de política Quadro de M&E Quadro de Coordenação Necessidades institucionais Priorização de défices de financiamento 11
12 PNISA Nutrição? 1. Nutrição está entre os objectivos gerais 2. O capítulo sobre nutrição é curto mas a visão está expressa 3. Orçamento alocado limitado 4% of PNISA 4. Existem questões de integração noutros componentes do PNISA 5. Existem questões sobre sectores de nutrição 12
13 Lições da CAADP sobre a Nutrição O perfil nutricional está a crescer Aumento da Nutrição, G8 Nova Aliança para a Segurança alimentar, programas dos doadores 26 Lançamento dos Planos de Investimento da CAADP A nutrição continua a ter uma abrodagem pobre Mas existe um amplo consenso sobre a importância da agricultura para a nutrição e a necessidade de haver uma agricultura sensível à nutrição 13
14 Resumo de uma página : Princípios orientadores Incorporar os objetivos explícitos e indicadores de nutrição no seu desenho, e acompanhar e mitigar os possíveis danos. Avaliar o contexto a nível local, para projectar as atividades apropriadas para lidar com os tipos e as causas da desnutrição. Visar as pessoas vulneráveis e melhorar a equidade, através da participação, do acesso a recursos e do emprego decente. Colaborar com outros sectores (saúde, ambiente,protecção social, trabalho, água e saneamento, educação, energia) e programas. Manter ou melhorar a base de recursos naturais. Gestão dos recursos hídricos, em particular, para reduzir doenças transmitidas por vector e para assegurar fontes domésticas de água que sejam sustentáveis e seguras. 14
15 Resumo de uma página : Princípios orientadores Empoderar as mulheres. Facilitar a diversificação da produção, e aumentar a produção de culturas ricas em nutrientes e pecuária em pequena escala. Melhorar o processamento, armazenamento e preservação, como forma de preservar o valor nutricional e garantir a segurança alimentar, reduzir a sazonalidade da insegurança alimentar e as perdas pós-colheita, e para tornar mais conveniente o preparo dos alimentos saudáveis. Expandir o acesso ao mercado para os grupos vulneráveis, especialmente para a comercialização de alimentos nutritivos. Incorporar a promoção da nutrição e a educação, o que complementa os conhecimentos locais, as atitudes e praticas já existentes. 15
16 Próximos Passos? 1. O documento do PNISA : Reflecção com o governo sobre a integração da nutrição 2. Sensibilizar os ministério-chave 3. Melhorar a sensibilidade sobre a nutrição dos programas dos doadores na agricultura e outras áreas 4. Partilha de conhecimentos práticos e colecta de evidências 5. Ponderar sobre como os investimentos privados apoiam a nutrição 16
17 A Nível da UE O Comunicado sobre a Nutrição em 2013 Identifica três prioridades estratégicas para este trabalho: 1. Melhorar a mobilização e compromisso político no âmbito da nutrição (maior ênfase no aumento da Nutrição) 2. Aumentar acções a nível nacional (aumentando abordagens favoráveis à nutrição, incluindo a nutrição como um objectivo, e reconhecimento dos papéis multi-sectoriais) a) Capacidade do sistema humano e institucional b) Aumento de intervenções específicas de nutrição c) Aumento de acções sensíveis à nutrição 3. Conhecimentos para a nutrition (pesquizas, sistemas de informação) Programa de Iniciativa ODM programa de segurança alimentar: procura envolver a nutrição em todas as actividades e também diversificar alimentos 17
18 OBRIGADO! 18
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