Apresentação por António Saíde Director Nacional de Energias Novas e Renováveis

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Elisa Sanches Mangueira
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1 MINISTÉRIO DA ENERGIA Estratégia de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis veis e o seu impacto na electrificação rural em Moçambique Apresentação por António Saíde Director Nacional de Energias Novas e Renováveis 15 a 17 de Novembro de 2011 Hotel Avenida Maputo Moçambique

2 Efeitos adversos das Mudanças as Climáticas Capa de gelo polar no verão Polo Norte sem gelo em 2040

3 Balanço da Radiação Solar

4 Introdução As energias renováveis desempenham um papel importante para a resolução de alguns dos actuais desafios em matéria de energia; Assume-se que cada uma das energias renováveis, possuí sua característica própria como é o caso do seu desenvolvimento tecnológico e a sua inserção no mercado; Pesquisa e desenvolvimento tem sido uma ferramenta que muitos Governos tem usado para o desenvolvimento de tecnologias com vista ao alcance de benefícios futuros, incluindo as energias renováveis; O desafio que se coloca é o de determinar qual o nível e a duração do apoio adequado para assegurar a construção de um sistema energético seguro e sustentável. 4

5 Introdução (cont) Em África há abundância de recursos energéticos. No entanto, a maior parte desses recursos, são actualmente sub- aproveitados ou exportados sem beneficiar a vasta maioria dos cidadãos africanos; Moçambique tem um enorme potencial para o desenvolvimento de ER que possam responder às necessidades energéticas das populações, resolvendo por um lado o fornecimento de energia nas zonas rurais e por outro lado, trazendo outras opções de combustível; A Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis e a sua Estratégia, e os instrumentos regulamentares em elaboração mostram o compromisso do Governo neste campo. 5

6 Recursos Energéticos Renováveis veis e seu Potencial O potencial hidroeléctrico é de cerca de MW; Apenas cerca de 20% tem sido explorado; Mais de 100 locais podem ser explorados para a instalação de projectos hidroeléctricos de pequenas, médias e grandes escalas; Existem algumas experiências na instalação de pequenas centrais hidroeléctricas, principalmente em Manica, Tete e Niassa. 6

7 Recursos Energéticos Renováveis veis e seu A energia geotérmica é uma das fontes de energia renováveis a levar em consideração partindo do princípio de que Moçambique é parcialmente coberto pelo vale de Rift; Existem cerca de 38 nascentes de água térmicas com temperatura média compreendida entre 50 a 100 graus Celsius; Estão localizados nas Províncias de Manica, Nampula, Niassa, Sofala, Tete e Zambézia. Potencial 7

8 Recursos Energéticos Renováveis veis e seu O recurso eólico é significativo. No entanto, os dados disponíveis mostram que existem alguns locais onde se recomenda uma investigação mais profunda; Potencial A maior velocidade do vento regista-se nos meses de Junho a Agosto com predominância de ventos do Noroeste; Os locais mais promissores localizam-se no litoral e nas terras altas do interior. 8

9 Experiência do País s em Matéria de Energias Renováveis veis Central com capacidade de 75 KVAs; Consumidores domésticos 120; Beneficiam deste empreendimento infraestruturas comerciais permitindo o desenvolvimento da actividade económica.

10 Experiência do País s em Matéria de Energias Renováveis veis Energia Solar Fotovoltaica; Electrificação rural em que os hospitais e as escolas são o foco principal; Ligação de sistemas de Telecomunicações; Sistemas de bombeamento de agua. 10

11 Experiência do País s em Matéria de Energias Renováveis veis Hospital Rural de Mueda electrificado através de sistemas solares fotovoltáico com capacidade de 32.6kWp

12 Experiência do País s em Matéria de Candeeiros Energias Renováveis veis Lâmpada na sala de observações

Experiência do País s em Matéria de Energias Renováveis veis Energia Eólica Estudos de avaliação do potencial eólico em curso para posterior produção de

13 Experiência do País s em Matéria de Energias Renováveis veis Energia Eólica Estudos de avaliação do potencial eólico em curso para posterior produção de electricidade a ser injectada na Rede Eléctrica Nacional; Recolha de dados em dois locais (Ponta de Ouro e Tofinho) onde a velocidade media vária entre 6-7 m/s. 13

14 Quadro Político e Estratégico Moçambique aprovou em 2009 uma Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis, instrumentos fundamentais para o desenvolvimento do sector; Esta Política e sua Estratégia traduzem a visão e objectivos do Governo neste domínio através de: 1. Opções de fornecimento de energias novas e renováveis; 2. Princípios e critérios de escolha entre opções disponíveis; 3. Criação de ambiente institucional adequado; 4. Desenho e implementação de acções estratégicas; 5. Inserção no contexto das políticas nacionais, regionais e internacionais, incluindo as questões das mudanças climáticas. 14

15 Quadro Político e Estratégico (Cont) Objectivos Estratégicos: 1. Promover o fornecimento de serviços de energia de qualidade a preços acessíveis, em particular nas zonas rurais; 2. Promover a utilização de fontes de energias novas e renováveis; 3. Reforçar a segurança energética local e nacional; 4. Reduzir os impactos ambientais negativos locais e globais; 5. Impulsionar o desenvolvimento tecnológico do subsector de energias novas e renováveis; 6. Criar um mercado competitivo para energias novas e renováveis; 7. Contribuir para a geração de rendimentos e emprego, incluindo auto-emprego, e para o combate à pobreza, a nível local e nacional; 8. Contribuir para o alcance dos Desenvolvimento do Milénio (ODMs). Objectivos de 15

16 Quadro Político e Estratégico (Cont) As acções decorrentes da implementação dos elementos de Política e Estratégia do Governo no contexto do Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis, apontam a adopção e realização de: 1. Avaliação dos recursos de energias novas e renováveis no País; 2. Promoção do desenvolvimento dos recursos de energias novas e renováveis; 3. Desenvolvimento da capacidade institucional; 4. Criação de mercado para as energias novas e renováveis; 5. Capacitação dos recursos humanos e desenvolvimento de conhecimento; 6. Mobilização de recursos financeiros ; 7. Estabelecimento da cooperação a nível regional e internacional; 8. Adopção de instrumentos legais específicos. 16

17 Quadro Político e Estratégico (Cont) As linhas estratégicas da implementação da Política e sua Estratégia no contexto do Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis, assentam-se em dois pilares de intervenção a saber: 1. Sistemas interligados a REN, os denominado em rede que compreendem o aproveitamento dos recursos renováveis nacionais para geração de energia eléctrica, assegurando assim a satisfação da procura, a diversificação da matriz energética e a conservação ambiental ; 2. Sistemas isolados, os denominados fora de rede que se estruturam com base na facilitação da realização de várias actividades em apoio ao desenvolvimento rural e alívio da pobreza, assim como asseguram o acesso as comunidades em zonas não electrificadas, a fontes energéticas de melhor qualidade e segurança. Estas linhas permitem responder a electrificação rural nas duas vertentes extensão da REN e sistemas isolados. 17

18 Quadro Político e Estratégico (Cont) A presente Estratégia de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis tem um período de vigência de 15 anos, , sendo de considerar que a sua avaliação obedecerá uma verificação quinquenal. Esta Estratégia mobilizará entidades privadas e públicas, nacionais e internacionais. Seguirá o modelo de transparência e responsabilidade pública. Anualmente, far-se-á uma sessão alargada para apresentar o estado do PNENR e colher sugestões e recomendações.

19 Desafios Os principais desafios para as energias renováveis são os seguintes: Consolidação do quadro Político, Estratégico e Regulamentar; Criação da base de dados dos recursos energéticos renováveis; Estabelecimento de um Programa Nacional de Energias Novas e Renováveis; Desenvolvimento local de tecnologias; Massificação de tecnologias; Estabelecimento do mercado. 19

20 Caminhos a Seguir Implementar o Quadro Político e Estratégico de modo a catapultar o desenvolvimento das energias renováveis no país; Estabelecer um ambiente que envolva a academia, a banca, o sector privado, e a sociedade civil nos programas de promoção, estudo e implementação das energias renováveis no País; Assegurar um banco de dados sobre as potencialidades com vista a atrair os investidores interessados; 20

21 Caminhos a Seguir Estabelecer uma plataforma de desenvolvimento tecnológico; Criar programas integrados de pesquisa e desenvolvimento, sendo o sector privado e a sociedade civil, o alvo e elemento motor para a implementação. 21

22 OBRIGADO PELA ATENCÃO Ministério da Energia R.da Imprensa 256, 3º Andar, Porta 315 Tel: Fax: aos@me.gov.mz; aosaide2008@gmail.com; aosaide@hotmail.com e aosaide@yahoo.com.br Maputo -Moçambique 22

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