Guiné-Bissau Perfil do país EPT 2014

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1 Guiné-Bissau Perfil do país EPT 4 Contexto geral País lusófono do oeste africano com mais de,6 milhões de habitantes em, Guiné-Bissau sofre há já vários anos de uma forte instabilidade política. A sua população é uma das mais pobres no mundo, com um PIB por habitante de 3 $US em. Este último não progrediu no seu valor real desde e em encontra-se ligeiramente abaixo do valor de. O crescimento económico, de,% por ano no mesmo período, foi menor que o crescimento demográfico (,4% por ano). Em, a população na idade de frequentar a primária representava,9% da população total, o que constitui um real constrangimento para a política educativa do país (recrutamento de professores, construções de salas de aula etc.) A prevalência do VIH&SIDA, que era de,% em, passou a ser de,% em ou seja houve uma duplicação neste período. Em 76ª posição sobre 87 para o índice IDH, Guiné-Bissau posiciona-se no grupo dos países menos eficientes em matéria de desenvolvimento humano. Contexto macroeconómico e demográfico () PIB por habitante ($ U.S.) 3 População total (),637 % da população em idade de frequentar a primária.9 % de crianças em idade escolar não escolarizadas.4 Prevalência do VIH&SIDA (-49 anos).% IDH (classificação) 76/87 Principais indicadores da EPT em ou no ano mais recente No que concerne aos objetivos da EPT, a Guiné-Bissau, se bem que ainda se encontra longe de os atingir, realizou verdadeiros progressos no decurso deste período. O índice africano de desenvolvimento EPT que era de 7,4 em, ultrapassou o dobro neste período, passando a 4,6 em. Índice africano de desenvolvimento da EPT (IAD/EPT) Max ASS 8 () 6 4 Guiné- B. (46) ASS (7) Min ASS (8) Considerando as três dimensões do índice africano de desenvolvimento EPT, observa-se que a conclusão da primária (objetivo ), é de 6% em. Isto significa que mais de 6 crianças em concluem hoje o ensino primário na Guiné-Bissau, contra quatro (6%) em. Com o aumento da conclusão da primária, as disparidades entre raparigas/rapazes reduziram-se no decurso deste período tendo em conta que o índice de paridade TBE raparigas/rapazes na primária (objetivo ) passou de 67,% em para 87% em. A proporção de pessoas alfabetizadas, com quinze anos e mais (objetivo 4), era fraca no início do período (37% em ) e passou a,3% no fim do período. No que

2 diz respeito às outras dimensões da EPT, constata-se que a TBE da pré-escolar (objetivo ), mesmo que tenha evoluído positivamente neste período, conheceu uma progressão menor face aos indicadores precedentes passando de 3,3% em para % em (sendo a média de % na África subsariana). No que concerne ao objetivo 3, constata-se que a taxa de conclusão do primeiro ciclo do secundário é somente de 3% em. Objetivo Desenvolvimento da pequena infância. Taxa Bruta de Escolarização do pré-escolar 8 Objetivo Ensino primário universal. Taxa de conclusão da primária Objetivo 3 Competências necessárias na vida corrente dos jovens e dos adultos. Taxa de conclusão do secundário primeiro ciclo 8 3 Objetivo 4 Alfabetização dos adultos. Taxa de alfabetização dos adultos Objetivo Equidade entre os géneros no ensino primário Índice de paridade de sexo na primária (3) (6) 8 (3) (37) (67) Objetivo 6 Qualidade da educação Legenda Qualidade educativa Objetivo a Guiné-Bissau (Valor de ou próximo entre parêntesis) Média em África Subsaariana Variação ASS (min/max) Escolarização : pirâmide educativa em ou no ano mais recente Dos objetivos da EPT, os dados apresentados na ficha-país permitem detalhar melhor a evolução dos indicadores de escolarização (acesso, retenção, transição) e de equidade. Examinando os perfis de escolarização e as pirâmides educativas apresentadas na ficha, apercebe-se que a conclusão da primária aumentou consideravelmente, como já tínhamos notado anteriormente. O acesso e a conclusão dos diferentes níveis pós-primários, da mesma maneira, melhoraram consideravelmente no período de a, nomeadamente devido às taxas de transição entre os níveis, que continuaram quase idênticas no mesmo período. Assim, em, % de uma geração acedia ao ciclo do ensino secundário (3% em ) e % concluía o ciclo do secundário (% em ). O ensino superior que se encontrava ainda num estado embrionário na Guiné-Bissau no início do período, viu a sua cobertura praticamente multiplicada por em, (3 estudantes para habitantes contra 38 em ). Por fim, constata-se que a parte dos alunos do secundário

3 inscritos no Ensino e na formação técnicas e profissionais recuou para % enquanto que era de 3% em. Este resultado aparece relativamente fraco em relação à média de África subsaariana (% dos efetivos do secundário). Equidade no acesso à escolarização e no percurso escolar em ou no ano mais recente Em termos de equidade, já notamos que a paridade raparigas/rapazes na primária melhorou consideravelmente no período estudado. A situação não é tão favorável nos outros níveis de ensino, tendo em conta que os índices de paridade raparigas/rapazes, baseados nas taxas brutas de escolarização, são hoje respetivamente de,69 e,66 no e no ciclo do ensino secundário.

4 Qualidade das aprendizagens em ou no ano mais recente Não existem quase nenhumas informações sobre a qualidade das aprendizagens (objetivo 6) na Guiné-Bissau. O único indicador disponível na matéria é a probabilidade para os indivíduos com idades de a 44 anos que tenham feito um ensino primário completo (6 anos) de saber ler sem dificuldades. O valor desta probabilidade é de 6% em 6 (RESEN), o que é relativamente próximo da média dos 4 países da África subsariana, para os quais este dado está disponível (63%). Financiamento da educação em ou no ano mais recente Se a Guiné-Bissau conheceu um forte progresso no decorrer deste período, no que diz respeito aos diferentes objetivos relativos à EPT, deve-se mais ao facto de ter absorvido um atraso fundamental no início do período, do que a um aumento dos recursos públicos alocados à educação. Os recursos domésticos do Estado representavam somente % do PIB em, como em (média de % na África subsaariana). Ao mesmo tempo a parte das despesas correntes do Estado alocadas à educação era de,% em e, ainda assim, ao mesmo nível que em 3, muito afastado da referência de % preconizada anteriormente pelo quadro indicativo Fast-Track e da média constatada na África subsaariana (%).

5 Mínimo África Subsaariana Guiné-Bissau Média África Subsaariana Máximo África Subsaariana Mobilização dos recursos, Distribuição do orçamento corrente da educação, Recursos próprios do Estado em % do PIB % das despesas correntes da Educação nas despesas correntes do Estado % % (incl. EFTP) % Superior % Outros niveis Se observarmos a distribuição das despesas correntes no interior do sector da educação, constata-se que a mesma é favorável ao ensino primário (% em ) e que aumentou no período (46% em ). O valor recente situa-se acima da média da África subsariana (44%). O ensino secundário, em si, beneficia de 3% das despesas correntes de educação em, também em progresso em relação a (3%) e acima da média da África subsariana (3%). É o ensino superior, essencialmente privado, que recebe a mais fraca parte das despesas públicas da educação (7%) em. Assim, se a Guiné-Bissau investe pouco no seu sistema educativo, face aos numerosos países, o investimento está essencialmente concentrado na primária e no secundário. O ensino superior beneficia de muito poucos recursos, contrariamente ao que se observa em muitos outros países da África subsariana (% em média). Parâmetro da política educativa em ou no ano mais recente Se observarmos os custos unitários públicos de escolarização, apercebemo-nos de que o custo unitário público da primária em é equivalente a % do PIB/ habitante, o que é muito fraco face à média africana (% do PIB/habitante). Este resultado explica, com a prioridade orçamental acordada ao ensino primário, a progressão da escolarização a este nível. Se considerarmos os elementos constitutivos do custo unitário do ensino primário, nota-se que o custo salarial médio por docente é relativamente fraco na primária (,3 unidades do PIB/habitante contra 3,4 unidades do PIB/habitante na África subsariana) enquanto o rácio alunos por professor é elevado ( alunos por professor). A parte das despesas fora do salário docente na primária (%) é, pelo contrário, bastante próxima da média constatada na África subsariana (4%) mas ainda afastada daquilo que orienta o quadro indicativo da Iniciativa Fast-Track (33,3%). Na pós-primária, os custos unitários públicos de escolarização são igualmente fracos: % do PIB/habitante no secundário contra 4% na África subsaariana, % do PIB/habitante no EFTP (6% do PIB/habitante em média na África subsariana) 78% do PIB/habitante no superior (79% do PIB/habitante em média na África subsaariana).

6 Mínimo África Subsaariana Guiné-Bissau Rácio aluno professor no público, Média África Subsaariana Máximo África Subsaariana Salário médio do professor do público em PIB/hab, Parte das despensas sem o salário dos professores (%), Percentagem de repetentes, Percentagem do privado nos efetivos, Custo público por aluno em % do PIB por habitante (Desp. correntes), (incl. TVET) EFTP Superior

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