O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança

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1 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança 1 Forúm da Sociedade Civil para os Direitos da Criança Documento de Trabalho N O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança Mensagens Chave: Apesar da tendência de crescimento no investimento do sector de educação, Moçambique continua a ter baixos níveis de aproveitamento escolar. Melhorar a qualidade de ensino através do aumento do desempenho dos professores e alunos na sala de aula, existência de professores e directores de escola motivados, e pais e encarregados de educação envolvidos na gestão na educação e gestão das escolas. Incrementar a mobilização de recursos internos através do Orçamento do Estado para financiar o Sector de Educação, usando as oportunidades do acelerado crescimento económico do país.

2 2 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança 1. Introdução O acesso a educação primária de qualidade em Moçambique permanece um desafio para milhares de crianças moçambicanas em idade escolar, tanto nas zonas urbanas como nas zonas rurais. Apesar dos progressos alcançados pelo Sector de Educação nas últimas duas décadas relacionados com a expansão do acesso, a Educação continua a encarar grandes desafios para garantir que mais crianças em idade escolar tenham acesso a escola e as que já se encontram na escola, terminem o primeiro ciclo do ensino primário sabendo ler, escrever e a fazer o cálculo numérico. Estima-se que cerca de 1.2 milhões de crianças (o que corresponde a 23%) em idade de frequentar o ensino primário e secundário estão fora da escola 1, ou seja, sem acesso a educação. Apesar de a Constituição da Republica de Moçambique (CRM) 2 definir no seu artigo 88, número 1, que na República de Moçambique a educação constitui direito e dever de cada cidadão, os dados acima mostram que milhões de crianças continuam a não ter acesso a este direito consagrado. O presente documento pretende discutir alguns desafios que o país enfrenta no acesso à educação primária de qualidade, na perspectiva da responsabilidade do Estado em garantir a implementação do direito da criança à educação, como direito básico para a sua formação e desenvolvimento. Essencialmente, este documento pretende contribuir no processo de tomada de decisão sobre a implementação das políticas educativas com vista a melhorar a qualidade da educação primária em Moçambique. 2. O Direito à Educação Escolar: o que é? assegurar que todas as crianças tenham acesso a educação, criando as mesmas oportunidades para que as crianças, independentemente da sua condição social ou outra, tenham acesso ao ensino primário obrigatório e gratuito. Por sua vez, a Lei 6/92 do Sistema Nacional de Educação (SNE), no seu artigo 5, número 3, estabelece que os pais, a família, os órgãos locais do poder, as instituições económicas e sociais contribuem para o sucesso da escolaridade obrigatória, promovendo a inscrição das crianças em idade escolar, apoiandoas nos estudos, evitando as desistências particularmente antes de completarem as sete classes do ensino primário. Significa que o Estado, assumindo para si a responsabilidade de providenciar o direito básico à escolaridade para todas as crianças em idade escolar, conta igualmente para a efectivação desse direito com o contributo de outros actores da sociedade. Por isso, o direito à educação escolar pode ser visto também, como um direito que, mais do que uma exigência contemporânea ligada aos processos produtivos e de inserção profissional, responde aos valores da cidadania social e política 5. Daí que o direito a educação, na perspectiva do seu acesso e qualidade, é um instrumento fundamental não apenas para a formação da criança e do cidadão em geral, mas também para que este usufrua na plenitude o seu direito de cidadania social e política. 3. A Educação Primária em Moçambique A educação primária em Moçambique tem alcançado progressos assinaláveis desde a independência nacional em 1975 e particularmente desde a Assinatura dos Acordos de Paz em Segundo o Plano Estratégico da Educação (PEE) , a partir de 1992, o número de alunos passou de 1.2 milhões para 4.4 milhões no Ensino Primário do 1 Grau (EP1) e de 130 mil para 871 mil no Ensino Primário do 2 Grau (EP2), ambos em Estes dados reflectem os esforços realizados para expandir o acesso da educação primária, apesar dos desafios encontrados e que constituem ainda um obstáculo para que todas as crianças em idade escolar tenham acesso a educação primária de qualidade. O elevado número de crianças fora da escola, o grande número de crianças que não concluem as sete classes do ensino primário, o rácio alunos por professor que permanece elevado, a fraca qualidade de ensino manifestada pelo número considerável de crianças que completam o primeiro ciclo do ensino primário sem as competências de leitura e escrita recomendáveis 7, constituem alguns dos principais desafios apontados pelo sector como entraves para o alcance de progressos mais rápidos na melhoria da educação no país. A Convenção dos Direitos da Criança (CDC) 3, define no seu artigo 28, número 1, que os Estados Partes 4 reconhecem o direito da criança à educação tendo em vista assegurar progressivamente o exercício desse direito na base da igualdade de oportunidades. Isto quer dizer que é responsabilidade do Estado 1 UNESCO e UNICEF (2012). 2 CRM (2004). 3 Convenção dos Direitos da Criança (1989). 4 Moçambique ratificou a CDC em Embora a taxa de escolarização aos 6 anos 8 tenha aumentado de forma assinalável de 67.3% em 2010 para 81.5% em 2014, significando que mais crianças têm acesso a educação primária no país, o número de professores em exercício tenha aumentado em cerca de 28 mil no mesmo período, e o rácio alunos por professor reduzido de 69.1 em 2009 para 62.5 em , os desafios atrás mencionados permanecem como determinantes para o desenvolvimento efectivo do sector. 5 Cury (2002). 6 MINED (2012). 7 MINED (2012). 8 Idade de ingresso no ensino primário. 9 MINED (2014).

3 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança 3 Figura 1: Níveis de Conclusão do Ensino Primário entre 2002 e 2011 Apesar desta tendência de crescimento positiva verificada em 2014 e no que concerne ao incremento do orçamento no sector, Moçambique continua a ter o pior aproveitamento escolar comparativamente a muitos países africanos e regista grandes disparidades entre as províncias. Esta situação é provavelmente explicada pelo facto de a despesa per capita em educação ser muito baixa, especialmente nas províncias com maior necessidade 13. Uma maior priorização e investimento para reduzir as disparidades entre as províncias e aumentar a despesa per capita no sector é necessária, não apenas na educação, mas em todos os outros sectores sociais que têm responsabilidade directa na promoção e protecção do bem-estar da criança e que cujas acções influenciam directa ou indirectamente o acesso, a retenção e a capacidade de aprendizagem das crianças. Fonte: UNICEF 2014 Por outro lado, a taxa de conclusão do ensino primário, tendo evoluído de forma exponencial entre 2003 e 2008, estagnou entre 2009 e 2011 (Figura 1), o que trouxe desafios acrescidos ao sector relacionados com a retenção e qualidade. A educação da rapariga que tem sido uma determinante importante para avaliar os níveis de progressos no acesso das crianças à educação primária, mostra-se encorajador para reduzir as disparidades de género na educação e a valorização do direito da rapariga à educação. Segundo o Relatório Anual do UNICEF de , de 2003 a 2012 a proporção de raparigas no ensino primário aumentou de 57% para quase 90%, o que mostra um progresso assinalável no acesso e retenção da rapariga na educação. A questão do financiamento do sector através do Orçamento do Estado (OE), também merece ser vista como outra determinante importante para a realização de progressos mais rápidos na melhoria da educação primária no país. Nos últimos 7 anos, o peso do Sector em relação ao OE teve uma tendência decrescente até 2013 (Figura 2), voltando a crescer a partir de Em 2015, o orçamento do sector foi colocado na fasquia dos 18.6%, dos quais 43% foram destinados ao Ensino Primário, sendo este subsector aquele que beneficia de mais recursos no Sector da Educação Políticas do Sector de Educação Referentes ao Ensino Primário: o que dizem? Para além do previsto na CRM que consagra a educação como direito básico do cidadão, o sector possui um quadro político legal robusto que permite a efetivação do direito a educação primária e de qualidade para todas as crianças. Figura 2: Tendências no Peso do Sector da Educação face ao OE O sistema educativo em Moçambique é caracterizado por um quadro político legal que foi sendo fortalecido nas últimas duas décadas. A Constituição de 1975, que preconizava a educação como um direito de todo o cidadão, centrava também a educação como o principal veículo de desenvolvimento do país. A Constituição de 1990, continuou a priorizar a educação como um direito e um dever de todos os cidadãos, acontecendo o mesmo com a Constituição de 2004, no seu Artigo 88, número 1, reafirmando que: Na República de Moçambique a educação constitui direito e dever de cada cidadão 14. Fonte: Informe Orçamental do Sector da Educação, UNICEF, FMO e ROSC (2015) 10 UNICEF (2014). 11 UNICEF, FMO & ROSC (2015). 12 O Governo prevê alocar ao Sector de Educação em 2016, cerca de 22.1% do envelope total de recursos do Orçamento do Estado (MEF, 2015). 13 UNICEF, FMO & ROSC (2015). 14 Constituição da República (2004).

4 4 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança O Sistema Nacional de Educação (SNE) é o principal eixo do sistema educativo em Moçambique. Segundo a Lei do SNE 15, o Sistema Nacional de Educação estrutura-se em ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino extraescolar. No ensino escolar, que compreende o ensino geral, técnico-profissional e superior, o ensino geral é considerado o eixo central do SNE onde se encontra o ensino primário e o ensino secundário. O ensino primário prepara os alunos para o acesso ao ensino secundário e compreende as sete primeiras classes subdivididas em dois graus, nomeadamente: 1 Grau: da 1ª a 5ª Classe; 2 Grau: da 6ª e 7ª Classe. A Lei do SNE estabelece o quadro geral do SNE, cujos objectivos são: (a) erradicar o analfabetismo; (b) garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento do país; e (c) proporcionar a formação profissional, científica, técnica, cultural, física e elevada educação moral e cívica, bem como assegurar a formação artística e estética do cidadão. Como se pode verificar no segundo objectivo desta Lei, a garantia do ensino básico que o Estado deve providenciar ao cidadão e em particular as crianças, é condicionada ao nível de desenvolvimento do país, pressupondo que se o país não alcançar níveis de crescimento e desenvolvimento que possam gerar receita para investir na educação, muitas crianças moçambicanas continuarão a ficar fora da escola. Desta forma, se o desenvolvimento pressupõe, antes de qualquer coisa, a distribuição equitativa de renda, saúde, educação, habitação, etc., e o país estando a atravessar níveis de crescimento económico elevados que deveriam resultar em desenvolvimento, a satisfação do direito a educação como factor chave para esse desenvolvimento deve ser encarado como uma prioridade do próprio processo de desenvolvimento. Por sua vez, a Política Nacional de Educação 16 estabelece o quadro político do SNE, em que a educação básica e a alfabetização de adultos foram identificadas como primeira prioridade. Ao nível do ensino primário, a expansão do acesso, a melhoria da qualidade e relevância e o financiamento, são de entre outras, as estratégias propostas para a implementação desta Política. Porém, o sector tem enfrentado desafios na operacionalização efetiva destas estratégias, na medida em que a expansão e o acesso ainda não cobre a totalidade das crianças moçambicanas em idade escolar, a melhoria da qualidade tem sido o principal obstáculo no desenvolvimento do sector e o financiamento uma condicionante importante para garantir maiores índices de expansão, acesso e qualidade. 15 Lei do SNE, 6/92 (1992). 16 Resolução 8/95 de 22 de Agosto. Boletim da República, I Serie, Número 41 de 11 de Outubro de 1995.

5 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança 5 Caixa 2: Quadro Político Legal do Sector Referente a Educação Primária Constituição da República Lei nº 4/83 que aprova o Sistema Nacional da Educação (SNE) Resolução 8/95 de 22 de Agosto Política Nacional de Educação Lei n 6/92 de 6 de Maio Lei do Sistema Nacional de Educação Decreto Presidencial nº 7/2010 de 19 de Março Define as Atribuições e Competências do Ministério da Educação Plano Estratégico da Educação (PEE) Referir que Moçambique é também signatário de tratados, declarações e convenções internacionais em matéria da educação, com destaque para a Declaração de Dakar, os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 17, a Carta Africana dos Direitos e Bem-estar da Criança e a Convenção dos Direitos da Criança. O Ministério da Educação (MINED), desenvolveu e implementou nos últimos anos planos estratégicos de médio prazo, com vista a operacionalizar este quadro político legal. O primeiro Plano Estratégico vigorou de 1998 a 2005, o segundo de 2006 a 2011 e actualmente, está em curso a implementação do terceiro Plano Estratégico ( ). Os dois planos estratégicos já implementados visavam três objectivos principais: expansão do acesso; melhoria da qualidade; e desenvolvimento da capacidade institucional do sector. O alcance da equidade de género mereceu uma atenção especial ao longo da implementação dos dois primeiros planos estratégicos, tal como acontece no plano estratégico em curso. 5. Melhoria da Qualidade e do Investimento: uma Urgência para o Sector Como este documento já referiu, dois dos principais desafios do Sector de Educação a breve trecho são, melhorar os níveis de qualidade de ensino e aprendizagem das crianças e garantir maior investimento para que a expansão e acesso com qualidade, seja mais efectiva e abrangente. No âmbito do Quadro de Acção de Dakar sobre Educação Para Todos (EPT) 18, dois dos principais objectivos nele definidos estão alinhados com os actuais desafios do Sector de Educação relacionados com a melhoria da qualidade de educação, com destaque para os seguintes: Garantir que as necessidades de aprendizagem de todos os jovens e adultos sejam atendidas por meio de acesso equitativo a programas apropriados de aprendizagem e de habilidades para a vida; Melhorar a qualidade da educação sob todos os aspectos e garantir sua excelência, de forma que todos consigam resultados de aprendizagem reconhecidos e mensuráveis, especialmente em alfabetização, operações com números e habilidades de vida essenciais. Moçambique é parte deste compromisso o que está em conformidade com a Lei 6/92 do Sistema Nacional de Educação. Após o lançamento pelo Banco Mundial em 2003, da Iniciativa Acelerada de Educação para Todos (Fast Track Initiative FTI), o Governo conclui o seu Plano de Acção para o FTI em apoio à Educação Básica (MINED, 2005) 19. Este Plano de Acção pretendia acelerar a 17 Referência aos novos objectivos de desenvolvimento global, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Quadro de Acção de Dakar sobre EPT (2000). 19 MEC (2005). Plano Estratégico de Educação e Cultura /11. Maputo, MEC.

6 6 O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança construção de escolas e salas de aula, melhorar a eficiência e qualidade do currículo, aumentar o número de professores qualificados e realizar acções, visando a prevenção e mitigação do HIV e SIDA (2005) 20. Como resultado, foram alcançados progressos na esfera da expansão por meio da construção de mais salas de aula bem como na aprendizagem dos alunos, apesar deste ultimo permanecer como um dos grandes desafios do sector. De acordo com o MINED (2014), o indicador mais próximo para a avaliação da aprendizagem do sistema educativo no seu todo é o aproveitamento pedagógico nas classes de exame, e entre 2009 e 2013 as taxas de aproveitamento escolar melhoraram, embora se continue a registar baixos níveis de aquisição de competências desejáveis conforme o currículo. Portanto, aspectos ligados a qualidade do ensino na escola e a eficiência e eficácia do sistema como um todo (incluindo o contínuo investimento nas escolas e em outras instituições de educação aos vários níveis) são determinantes para se garantir uma qualidade de educação desejável em conformidade com o currículo existente. Os actuais indicadores de desempenho do Sector incluídos no seu Quadro de Avaliação de Desempenho (QAD), nomeadamente (i) a taxa líquida de escolarização aos 6 anos; (ii) o número de alunos por professor no Ensino Primário do 1º Grau (EP1) referente ao ensino público; e (iii) a percentagem de alunos na 3ª classe que atinge as competências básicas de leitura e cálculo do 1º ciclo do EP1; são importantes para medir o desempenho do sector face a melhoria do investimento e da qualidade de educação. O Governo através do MINED, tem realizado um esforço importante e levado a cabo uma série de acções em colaboração com os seus Parceiros de Desenvolvimento e da Sociedade Civil, com vista a melhorar a expansão, qualidade e financiamento do Sector. Contudo, as seguintes acções podem ser vistas como prioritárias para acelerar os progressos registados 21 : Maior investimento na qualidade de formação dos professores e providenciar melhores condições de trabalho para os mesmos (incluindo condições salariais e de trabalho); Maior investimento na qualidade das aulas, incluindo aspectos de currículo local e maior interacção com as comunidades por forma a tornar o ensino relevante para o contexto onde as crianças se inserem; Incentivos e premiação aos bons professores; Melhoramento do desempenho dos alunos, com o aumento do número de horas de contacto com os professores; Melhoramento na supervisão e gestão escolar, contando com uma participação activa dos pais e encarregados; Aceleração da alfabetização de pais e encarregados de educação para que estes possam apoiar as crianças no processo de aprendizagem; Alargamento da capacidade do Estado para financiar o Sector de Educação, através da diversificação da base tributária tendo em conta o actual nível de crescimento económico do país que deve ter implicações directas na melhoria do bem-estar da população e das crianças em particular. 6. Referências Boletim da República (1992). Lei 6/92 de 6 de Maio. Sistema Nacional de Educação. I Série, Número 19. Edição Electrónica, Pandora Box Lda. CURY, Carlos Roberto J. (2002). Direito à Educação: Direito à Igualdade, Direito à Diferença. Cadernos de Pesquisas n 116, página , Julho de Acesso: MEF (2015). Proposta do Orçamento do Estado Moçambique. MEPT (2011). Objectivos da Educação Para Todos: Avaliação dos Progressos do País pelo MEPT. Pesquisa Realizada pelo CESC. MINED (2012). Plano Estratégico da Educação Vamos Aprender, Construindo Competências para o Desenvolvimento de Moçambique. Ministério da Educação, República de Moçambique. MINED (2014). Evolução do Sistema Educativo Progressos e Desafios na Implementação do Programa do Governo na Área de Educação. Ministério da Educação, República de Moçambique. UNESCO e UNICEF (2012). Estudo sobre Crianças Fora da Escola, Moçambique. All Children in School by Global Initiative on Out-of- School Children. UNICEF (2014). Relatório Anual Moçambique. UNICEF, FDC e ROSC (2014). Informe Orçamental do Sector da Educação Moçambique. UNICEF, FMO e ROSC (2015). Informe Orçamental 2015: Educação. Moçambique. 20 MEPT (2011). 21 MEPT (2011).

7 O direito a educação, na perspectiva do seu acesso e qualidade, é um instrumento fundamental não apenas para a formação da criança e do cidadão em geral, mas também para que este usufrua na plenitude o seu direito de cidadania social e política. O Acesso a Educação Primária de Qualidade Como um Direito Fundamental da Criança 7

8 Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade 8 Forúm da Sociedade Civil para os Direitos da Criança Forum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança ROSC Bairro da Coop, Rua B, nr. 247 Maputo-Moçambique Telefax: Webpage: Parceiros:

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