Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP Curso de Administração Prof a: Nazaré Ferrão

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1 Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP Curso de Administração Prof a: Nazaré Ferrão

2 A Gestão de Estoque O estudo do papel do estoques nas empresas é tão antigo quanto o estudo da própria administração, por ser um elemento regulador, quer do fluxo de produção, no caso de processo manufatureiro, quer no fluxo de vendas, no processo comercial, os estoques sempre foram alvo da atenção dos gerentes. As empresas procuram, de uma forma ou de outra, obter uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na qualidade desejada, é facilitada por meio da administração eficaz dos estoques.

3 A Gestão de Estoque é......é o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material numa organização.

4 Slack et al. (1997) define Estoque......É a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transformação.... É o somatório de materiais armazenados em uma organização, que permanecem reservados para uso oportuno.

5 Slack et al. (1997) define Estoque......É toda e qualquer porção armazenada de material, com valor econômico para a organização, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostra necessária às atividades organizacionais.

6 A Gestão de Estoque Os investimentos não são dirigidos por uma organização somente para aplicações diretas que produzam lucros. É o caso do investimentos em estoque, que evitam que se perca dinheiro em situação potencial de risco presente, como na falta de materiais ou de produtos que levam a não realização de vendas, a paralisação de fabricação, a descontinuidade das operações ou serviços etc.

7 A Gestão de Estoque A falta de recursos materiais além de acarretar os custos adicionais e excessivos, a partir destes fatores, igualam, em importância estratégica e econômica, os investimentos em estoque aos investimentos ditos diretos. Visa numa primeira abordagem, manter os recursos ociosos expressos pelo inventário, em constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo dos investimentos. Isto é obtido mantendo estoques mínimos, sem correr o risco de não tê-los em quantidades suficientes e necessárias para manter o fluxo da produção da encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo.

8 A Natureza do Estoque Os estoques podem ser entendidos ainda, de forma generalizada, como certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros e serviços. São lucros provenientes das vendas e serviços, por permitirem a continuidade do processo produtivo das organizações. Representam uma necessidade real em qualquer tipo de organização e, ao mesmo tempo, fonte permanente de problemas, cuja magnitude é função do porte, da complexidade e da natureza das operações da produção, das vendas ou dos serviços.

9 A Natureza do Estoque Os estoques constituem um ativo circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com um mínimo risco de paralisação ou de preocupação. Os estoques representam um meio de investimento de recursos e podem alcançar uma respeitável parcela dos ativos totais da empresa.

10 A Natureza do Estoque A administração dos estoques apresenta alguns aspectos financeiros que exigem um estreito relacionamento com a área de finanças. A Administração de Materiais está voltada para a facilitação do fluxo físico dos materiais e o abastecimento adequado à produção e a vendas, a área financeira está preocupada com o lucro, a liquidez da empresa e a boa aplicação dos recursos empresariais.

11 A Natureza do Estoque É essencial o conhecimento das principais funções que os estoques desempenham nos mais variados tipos de organização, e que conheçamos as suas diferentes espécies. Cada espécie de inventário segue comportamentos próprios e sofre influências distintas, embora se sujeitando, em regra, aos mesmos princípios e às mesmas estruturas de controle.

12 A Natureza do Estoque Os estoques destinados à venda são sensíveis às solicitações impostas pelo mercado e decorrentes das alterações da oferta e procura e da capacidade de produção, enquanto que; Os estoques destinados ao consumo interno da empresa são influenciados pelas necessidades contínuas da produção, manutenção, das oficinas e dos demais serviços existentes

13 A Natureza do Estoque É essencial o conhecimento das principais funções que os estoques desempenham nos mais variados tipos de organização, e que conheçamos as suas diferentes espécies. Cada espécie de inventário segue comportamentos próprios e sofre influências distintas, embora se sujeitando, em regra, aos mesmos princípios e às mesmas estruturas de controle.

14 A Natureza do Estoque Os estoques destinados à venda são sensíveis às solicitações impostas pelo mercado e decorrentes das alterações da oferta e procura e da capacidade de produção, enquanto os destinados ao consumo interno da empresa são influenciados pelas necessidades contínuas da produção, manutenção, das oficinas e dos demais serviços existentes

15 A Natureza do Estoque Existe diferentes maneiras de se distinguir os estoques, considerando a natureza, finalidade, uso ou aplicação etc. dos materiais que os compõem. O importante nestas classificações, dos diferentes tipos de estoque e o que eles representam para cada empresa, é que elas servem de subsídios valiosos para a (o): configuração de um sistema de material; estruturação dos almoxarifados; dimensionamento das áreas de armazenagem; estabelecimento de uma classificação de material; estabelecimento do fluxo de informação do sistema; planejamento na forma de controle físico e contábil. política de centralização e descentralização dos almoxarifados;

16 a) Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de: - demora ou atraso no fornecimento de materiais; - sazonalidade no suprimento; - riscos de dificuldade no fornecimento. b) Proporcionar economias de escala: - através da compra ou produção em lotes econômicos; - pela flexibilidade do processo produtivo; - pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.

17 Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda... no processo de comercialização em empresas comerciais... no processo de produção em empresas industriais - entre as etapas de compra, transformação e venda.

18 Estoques de Matérias-Primas (MPs) : os insumos e materiais básicos do processo produtivo. São os itens iniciais para a produção dos produtos/serviços da empresa. Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias ou materiais em vias - são materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo. Não estão nem no almoxarifado - por não serem mais MPs iniciais - nem no depósito - por ainda não serem PAS. Mais adiante serão transformadas em PAS.

19 Estoques de Materiais Semiacabados : são materiais parcialmente acabados, em estágio intermediário de acabamento e estão ao longo das diversas seções do processo produtivo faltando algumas etapas para se transformarem em materiais acabados ou em PAs. Estoques de Materiais Acabados ou Componentes : referem-se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão o PA. Estoques de Produtos Acabados (Pas) : referem-se aos produtos já prontos e acabados, completos, estágio final do processo produtivo e passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamento, materiais semiacabados, materiais acabados e Pás.

20 Classificação de Estoques De acordo com Estoques de Materiais Acabados ou Componentes : referem-se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão o PA. Estoques de Produtos Acabados (Pas) : referem-se aos produtos já prontos e acabados, completos, estágio final do processo produtivo e passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamento, materiais semiacabados, materiais acabados e PAS.

21 Os estoques têm a função de funcionar como reguladores do fluxo negócios. velocidade com que as mercadorias são recebidas unidades recebidas por unidades de tempo de ou ENTRADAS = velocidade com que são utilizadas unidades consumidas por unidade de tempo ou SAÍDA Há a necessidade de um estoque funcionando como um amortecedor ( buffer).

22 Os estoques têm a função de funcionar como reguladores do fluxo negócios. Conseguir a igualdade V(t) x t = v(t) x t é o grande objetivo e desafio da filosofia just-in-time aplicado à gestão dos estoques, em que os estoques podem ser nulos. A gestão do fluxo de chegada é a função compra A gestão do fluxo de saída é a função de vendas e distribuição A harmonização dos dois fluxos dentro da fábrica é função do planejamento e controle de produção (PCP)

23 Tipos de Demanda Demanda Independente Tipo de recursos materiais ou itens cuja demanda decorre, em sua maioria, dos pedidos dos clientes externos como, por exemplo, produtos acabados em geral Exemplo: Itens que a empresa vende diretamente a seus clientes externos, itens de manutenção, de uso interno e requisitados por clientes internos, como material de escritório.

24 Tipos de Demanda Demanda dependente Tipo de recursos materiais ou item quando a quantidade a ser utilizada depende da demanda de um item de demanda independente. Exemplo: O item pneus em uma montadora é dependente do número de veículos demandados pelo público(5 pneus por automóvel

25 Classificação para efeitos contábeis Materiais: matérias-primas Produtos em processo: já entraram no processo produtivo, mas ainda não estão acabados (produtos no meio da fábrica) Produtos acabados: prontos para ser entregues aos consumidores (produtos vistos no dia-a-dia) Em trânsito: já foram despachados mas ainda não chegaram a seu destino final (unidade fabril a outra) Em consignação: continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos (sem ônus na devolução)

26 Recursos Materiais Diretos: são os que se agregam ao produto final. Exemplo: copo do liquidificador Indiretos (não produtivos ou auxiliares): utilizados no processo de fabricação mais não se agregam ao produto final. Não saem com o produto. Exemplo: óleo para lubrificar máquinas.

27 Segundo Ballou(1978): melhorar o serviço ao cliente economia de escala proteção contra mudanças de preço em épocas de inflação alta proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega proteção contra contingências

28 Controle de Estoques tem como Objetivo: Evitar a falta de material sem que esta diligência resulte em estoque excessivo às reais necessidades da empresa. Procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes

29 Funções do controle de estoque: a) determinar "o que" deve permanecer em estoque. Número de itens; b) determinar "quando" se devem reabastecer os estoques. Periodicidade; c) determinar "quanto" de estoque será necessário para um período predeterminado; quantidade de compra; d) acionar o Depto de Compras para executar aquisição de estoque;

30 Funções do controle de estoque: e) receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer informações sobre a posição do estoque; g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

31 ...são uma representação gráfica de variação do estoque de um item (ou vários) em função do tempo....apresentam a movimentação (entrada e saída) de uma peça dentro de um sistema de estoque...bastante utilizados pelas empresas....chamados de dente de serra.

32 Gráficos de Estoque......chamados de dente de serra. Quantidade O ciclo abaixo representado será sempre repetitivo e constante se: a) não existir alteração de consumo durante o tempo T; b) não existirem falhas adm. que provoquem um esquecimento ao solicitar compra; c) o fornecedor nunca atrasa; d) nenhuma entrega do fornecedor foi rejeitada pelo controle de qualidade. representado abaixo: Consumo Reposição Consumo J J J A S O N D Tempo

33 ESTOQUE Variação do Estoque em Função do Tempo Dia Estoque Recebimentos Consumo Estoque inicial (unidades) (unidades/dia) final (unidades) (unidades) Segunda-feira Terca-feira o Quarta-feira o Quinta-feira Sexta-feira Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Tempo

34 Gráficos de Estoque......chamados de dente de serra. Quantidade Devemos prever essas possíveis falhas na operação como representado abaixo: No gráfico podemos notar, que durante os meses de junho, julho e agosto e setembro, o estoque esteve a zero e deixou de atender a uma quantidade de 80 peças. J F M A M J J A S O N D Tempo

35 É usual ouvirmos "estoque custa dinheiro". A necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às empresas. Os japoneses, pioneiros nos estudos do just-in-time, consideram os estoques uma forma de desperdício. Podemos classificar os custos de manter estoques em três grandes categorias: custos diretamente proporcionais à quantidade estocada, inversamente proporcionais à quantidade estocada independentes da quantidade estocada.

36 Custos Diretamente Proporcionais à Quantidade Estocada.. Ocorrem quando os custos crescem com o aumento da quantidade média estocada. Quanto maior o estoque, maior o custo de capital investido. Quanto maior quantidade de itens armazenados, maior a área necessária e maior o custo.

37 Custos Diretamente Custos Diretamente Proporcionais Proporcionais à Quantidade à Quantidade Estocada. Estocada. Armazenagem quanto mais estoque mais área necessária mais custo de aluguel. Manuseio quanto mais estoque mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques mais custo de mão-deobra e de equipamentos. Perdas quanto mais estoque maiores as chances de perdas mais custo decorrente de perdas. Obsolescência quanto mais estoque maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos mais custos decorrentes de ma - teriais que não mais serão utilizados. Furtos e roubos quanto mais estoques maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados mais custos decorrentes

38 Custos Diretamente Proporcionais à Quantidade Estocada. Custos de carregamento dos estoques são custos necessários para a empresa manter ou carregar os estoques....custos de oportunidade, estocagem e manuseio do material, taxas e seguros, perdas e furtos, obsolescência e o custo do capital investido.

39 Custos Custos Diretamente Proporcionais à à Quantidade Estocada. Custos de Carregamento dos estoques são divididos em duas subcategorias: Custo de capital, correspondendo ao custo do capital investido Custo do capital = i x P Custo de armazenagem é o somatório de todos os demais fatores de custos, como a própria armazenagem, o manuseio e as perdas. Representando por i a taxa de juros correntes e por P o preço de compra do item de estoque (fornecido por terceiros ou o custo de fabricação) Custo de armazenagem = C A C C = C A + i x P

40 Custos Inversamente Proporcionais à Quantidade Estocada. São os custos ou fatores de custos que diminuem com o aumento do estoque médio, isto é, quanto mais elevados os estoques médios, menores serão tais custos (ou vice-versa). São os denominados custos de obtenção, no caso de itens comprados, e custos de preparação, no caso de itens fabricados internamente. Para um dado consumo (D) anual constante, se a compra for efetuada uma única vez por ano, o lote (Q) deverá ser de D unidades, e o estoque médio correspondente será de Q/2.

41 Quanto mais vezes se comprar ou se preparar a fabricação, menores serão os estoques médios e maiores serão os custos decorrentes do processo tanto de compras como de preparação. Assim, os custos de compras e preparação são inversamente proporcionais aos estoques médios. Veja o exemplo abaixo: admitindo-se um custo por pedido de compras equivalente a R$ 50,00, para um item cuja demanda anual seja de 10 mil unidades: Empresa Custos Inversamente proporcionais à quantidade estocada. Número de pedidos por ano Tamanho do pedido Estoque médio (= pedido/2) Custo do pedido anual A itens itens R$ 50,00 B itens itens R$ 200,00 C itens 500 itens R$ 500,00

42 Custos Independentes da Quantidade Estocada. São aqueles que independem do estoque médio mantido pela empresa, como o custo do aluguel de um galpão. Em geralmente é um valor fixo, independentemente da quantidade estocada. Como os custos fixos independem da quantidade estocada, sua unidade dimensional é medida em unidades monetárias por unidade de tempo, como $/mês ou dolares/ano, e serão representados por C I. Se somarmos os 3 fatores de custos analisados teremos os Custos Totais decorrentes da necessidade de se manter estoques (CT). CT = (C A + I x P) x (estoque médio) + (C p ) x (número de pedidos efetuados + custos independentes (C i ) + custos do material comprado (DxP)

43 Mas o que pode ser feito para reduzir inventário? Os estoques são também uma forma de desperdícios, devem ser eliminados e reduzidos a um mínimo possível. Essa proposição, uma das pedras angulares do just-in-time, advoga a eliminação dos estoques até chegar ao fluxo de uma única peça.

44 Mas o que pode ser feito para reduzir inventário? Melhorar a precisão, em termos de quantidades e prazos, das previsões de vendas, reduzir os ciclos de manufatura e conseguir parcerias com os fornecedores, para ter melhores preços e condições de pagamento e prazos, além de qualidade assegurada. Utilizar metodologias que podem ajudar a empresa na tarefa de manter o inventário em seu nível ideal. Utilizar o housekeeping e o modelo dos 5S's, para ajudar nesse objetivo, ensinando como manter o local de trabalho limpo e organizado.

45 Mas o o que que pode pode ser ser feito feito para para reduzir reduzir inventário? inventário? redução dos prazos de reaprovisionamento por parte dos fornecedores (JIT); aumento da produtividade de todos os setores, inclusive da gerência; eliminação em todos os setores e em todas as funções, das atividades que não agreguem valor ao produto; estabelecimento de estoques de segurança mínimo e realistas é preciso medi-los sempre e agir imediatamente para corrigir distorções (inventários permanentes e PDCA); introdução do gerenciamento por atividades para isso, pode-se usar o custo ABC como instrumento de reengenharia de processos. balanceamento entre ser um bom fornecedor para seu cliente e um gerador de lucros para sua empresa. Sempre pensando: "Se a empresa fosse minha, eu gastaria este dinheiro desta forma?".

46 Altos Níveis de Estoques Significa maior probabilidade de pronto atendimento aos clientes. O pessoal de vendas gostaria de que os estoques fossem sempre elevados e com grande variedade, desta forma, teriam mais flexibilidade na hora de vender, podendo prometer prazos curtos ou mesmo imediatos para as entregas. O não-atendimento de um pedido, na quantidade e prazo solicitado pelo cliente, traz, certamente, prejuízo à empresa. Os principais itens responsáveis por elevados estoques são: matéria-prima e material em processo não necessários ao balanceamento ótimo do ciclo de produção; produto acabado que não possa ser vendido ou acima do nível necessário para satisfazer a futura demanda e a capacidade de produção.

47 Mas, quem cria estoque em excesso? Muitas empresas não percebem que estão trabalhando com inventário muito acima do ideal, daí a origem do problema. Vejamos agora como algumas áreas elevam em excesso o inventário. A área de marketing aumenta o estoque ao emitir plano de venda otimistas e exigi o cumprimento do plano de vendas. Quando vende, acima da capacidade de produção ou introduz novos produtos sem um plano bem definido de esgotamento dos inventários relativos aos produtos substituídos. A área de engenharia aumenta o crescimento do inventário ao fazer modificações de produto que levem à criação de refugos ou materiais, obsoletos, e ao exigir novos processos de manufatura inexistentes no momento.

48 Mas, quem cria estoque em excesso? O controle, da qualidade, pode estabelecer procedimentos que não são compatíveis ou que levam a uma frequência exagerada de interrupções, estabelecendo exigências de controle acima dos níveis de mercado ou não calibrando corretamente os instrumentos de inspeção. Pela manufatura, se ela fizer os pedidos de materiais considerando um lead time do fornecedor maior do que o necessário, se os pedidos de materiais forem baseados em tempos de ciclo de produção menores que os necessários, ou se ela projetar muitos estoques de segurança, por medo de atrasos de entrega pelos fornecedores ou insegurança na estabilidade do processo. Excesso de paradas dos equipamentos para manutenção, por falta de operadores ou para análise de refugos,

49 Mas, quem cria estoque em excesso? A área de suprimentos poderá ser responsabilizada pelo excesso de inventário se não conseguir obter materiais dentro das condições de preço e qualidade acertados, se permitir entregas de materiais antes do prazo ou em quantidades diferentes da estabelecida; aceitar prazos não realistas dados por fornecedores ou se aceitar "ofertas especiais" de fornecedores.. Os gerentes podem causar excesso de inventário se forem incapazes de aceitar "riscos calculados, se criarem um ambiente em que qualquer erro é fatal, se não conseguirem estabilizar o projeto do produto, se falharem ao considerar o custo do dinheiro; ou se só se preocuparem com os níveis de inventários na época do balanço anual ou deixarem refugos e materiais obsoletos se acumularem sem um plano de ação para dispor deles.

50 Os estoque devem funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais nas empresas, isto é, como a velocidade com que chegam à empresa é diferente da velocidade com quem saem ( ou são consumidos), há a necessidade de certa quantidade de materiais, ora aumenta, ora diminui, amortecendo as variações. A manutenção de estoques traz vantagens e desvantagens às empresas. Vantagens no que se refere ao pronto atendimento aos clientes, e desvantagens no que se refere aos custos decorrentes de sua manutenção. Compete ao administrador de materiais encontrar o ponto de equilíbrio adequado à empresa em certo momento, embora os benefícios decorrentes do pronto atendimento sejam mais difíceis de ser avaliados do que os custos decorrentes.

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