AVALIAÇÃO DAS DORTS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS

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1 AVALIAÇÃO DAS DORTS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS Glaucia Wasconcelos Silva Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção UFPB Cx Postal 5045 João Pessoa PB Francisco Soares Másculo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção UFPB Cx Postal 5045 João Pessoa PB Abstract: The Repetitive Trauma Disorders (RTD), also known by Syndrome of the Excessive Occupational Activity, are generic terms for a wide range of conditions characterized by discomfort or persistent pain in the muscles, tendons and other soft tissues, with or without physical manifestations. This syndrome is usually caused or worsened by the work, being associated to repetitive movements, contracted or sustained postures and or vigorous movements. The present study makes an epidemiological survey and evaluation of the repetitive trauma disorders in a company of the bank sector of a medium size city. There were made direct observations in loco and interviews for an epidemiological survey aiming at to identify those workers' main characteristics, the main occurrence, the distribution and the extent of the traumas. The study verified that RTD are lesions that should be prioritized by the companies' managers, because they have been presenting significant damage. Key-Words: Repetitive trauma disorders; bank workers; occupational health 1. Introdução: O grande avanço tecnológico, a informatização e a automação bancária vêm ocasionando mudanças organizacionais e administrativas nas empresas modernas de crédito, exigindo dos seus trabalhadores maior produtividade, qualidade nos produtos e serviços, lucro e concepção de novas diretrizes para enfrentar a competitividade em um mercado globalizado. Essas transformações sem os cuidados preventivos necessários favorecem o surgimento das doenças ocupacionais, dentre as quais destacam-se as Doenças Osteomusculares (ou Osteomioarticulares) Relacionadas ao Trabalho (D.O.R.T.) ou, como mais comumente denominada, Lesões Por Esforços Repetitivos (L.E.R.). Esta enfermidade que provoca inflamações músculo-esqueléticas nos trabalhadores, por vezes mutilando-os ou incapacitando-os, desencadeiam sofrimento psicofísico, absenteísmo e redução da qualidade na prestação de serviços, comprometendo o lucro empresarial, visto que há um alto custo para o tratamento e reabilitação dos funcionários lesionados. Essas mudanças geram, alterações comportamentais e fisiológicas nos empregados, que trabalham exaustivamente, sem ver respeitar os seus limites orgânicos. Desencadeiam alterações orgânicas e fisiológicas, com processos reversíveis e irreversíveis. Na categoria bancária as L.E.R. tem apresentando uma grande incidência. 2. Definição de LER:

2 Ranney (2000), apresenta as Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.), também conhecidas por Síndrome da Atividade Ocupacional Excessiva, como sendo um termo geral para uma gama de condições caracterizadas por desconforto ou dor persistente nos músculos, tendões e outros tecidos moles, com ou sem manifestações físicas. Codo & Almeida (1998), citam que para se compreender a L.E.R. de forma global, necessita-se inicialmente de um diagnóstico clínico, psicológico e organizacional que apesar de serem diferentes são interligados. A definição considerada mais comum pelos autores acima, é a de que a L.E.R. é produzida pela excessiva exigência de músculos/tendões, pela repetitividade de movimentos e de forma muito rápida. É por isso conhecida como sendo a doença dos digitadores. Martins (1998), diz que a L.E.R. é considerada a última doença do século. Ela representa as disfunções ligadas ao sistema músculo-esquelético, relacionadas ao trabalho que mais atacam os trabalhadores do mundo Considerações históricas: Com a Revolução Industrial, o médico italiano Ramazzine, considerado o pai da Medicina do Trabalho, detectou as Lesões Por Esforços Repetitivos no ano de 1700, nos escrivões e denominou de Doença dos Escrivões. Em 1920 as Lesões Por Esforços Repetitivos eram chamadas de Doença dos Tecelões, por acometer esses trabalhadores. Em 1930, foi criada a Lei de Sindicalização. Em 1946 surgiram a primeiras reivindicações sobre a saúde relacionada com o Trabalho X Desgaste da saúde. Em 1980 a Organização Internacional do Trabalho (OIT), afirma que o Brasil era o país que mais indicava óbito devido à alta periculosidade nos ambientes e condições de trabalho. Foi considerado um fenômeno mundial e atingindo várias profissões. Em 1985, foram identificados nos portadores de L.E.R. os sinais de sofrimentos físico, psicológico e social, com redução da produtividade e da qualidade dos serviços, podendo incapacitar parcialmente e ou totalmente diversos trabalhadores. As pessoas que executam atividades repetitivas geralmente apresentam insônia, agressividade, angústia, depressão e desmotivação (DEJOURS, 1992). O I Encontro Nacional de Saúde, em 1986, definiu recomendações a empresas, sindicatos e órgãos governamentais relativos às L.E.R., e a partir daí as negociações sindicais passaram a incluir o tema em suas discussões. A L.E.R foi reconhecida pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), como doença ocupacional, em 06/08/1987, apenas para o quadro clínico da Tenossinovite Ocupacional. Em 1988, foi incluído um artigo na Constituição Federal brasileira, sobre o direito a saúde para todos os indivíduos. A Norma Técnica sobre L.E.R. - INSS (1993), explicita que o diagnóstico da L.E.R. é essencialmente clínico-operacional e apresenta uma relação entre os sinais e sintomas apresentados pelo trabalhador e as tarefas exercidas no seu local de trabalho. Além do exame físico e da anamnese ocupacional realizado pelo médico, poderão ser requisitados, quando necessário, exames complementares (ressonância magnética, tomografia computadorizada, raios-x, ultrasonografia, eletromiografía, eletroneuromiografia, etc). Segundo OLIVEIRA (1996), no Brasil a CLT já tratava da proteção do trabalhador exposto a atividades repetitivas, nos artigos de Ergonomia 198 e 199, sob o título genérico Da prevenção da fadiga. Atualmente, as normas ergonômicas estão disciplinadas na NR-17 do Ministério do Trabalho através das Portarias n /78 e 3.751/90. De acordo com Ordem de Serviço 606 do INSS (1998), que disciplina a nova Norma Técnica, o conceito de L.E.R. /D.O.R.T. é o seguinte: as lesões causadas por

3 esforços repetitivos são patologias, manifestações ou síndromes patológicas que se instalam, insidiosamente, em determinados segmentos do corpo, em conseqüência do trabalho realizado de forma inadequado. São vários os quadros clínicos de L.E.R. dentre os quais os mais comumente encontrados nos bancários são: Tenossinovite, Tendinite, Epicondilite, Bursite, Miosite, Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome do Ombro Doloroso, etc Níveis da Lesão: Os bancários acometidos de L.E.R apresentam sinais e sintomas, conforme a classificação abaixo, segundo o INSS: GRAU ou FASE 0 O trabalhador submetido aos fatores de risco para LER pode se queixar no final do expediente e durante picos de produção, de uma sensação de desconforto ou peso nos membros superiores, de forma localizada ou não, que imediatamente cessa com repouso ou com a diminuição do ritmo de produção. Raramente procuram o serviço médico e não há sinais no exame físico. Nesta fase a única indicação estará na necessidade de intervenção no ambiente de trabalho. GRAU I: Surge um desconforto, sensação de peso no membro afetado. A dor é espontânea e às vezes surge com pontadas durante a jornada de trabalho. Com o repouso ela desaparece e não há sinais clínicos. Quando comprimida a massa muscular comprometida à dor surge de forma leve e o prognóstico é bom. GRAU II: Durante a jornada de trabalho a dor aparece mais intensa, persistente e de forma intermitente. Nos períodos de exacerbação há uma redução de produtividade do trabalhador. A dor torna-se localizada, com redução de sensibilidade e poderá vir acompanhada de calor e formigamento. Ainda poderão surgir nódulos. O prognóstico é favorável. GRAU III: A dor torna-se mais persistente, forte, intensa e apresenta-se irradiada. Mesmo com o repouso às vezes ela não desaparece e surge também, fora da jornada de trabalho, principalmente à noite. Há redução da tonicidade muscular, queda de produtividade, limitações de movimentos e dificuldade de executar tarefas domésticas. Os sinais clínicos surgem principalmente com o edema, acompanhado de transpiração. Poderá existir perda da sensibilidade. Quando apalpada a massa muscular afetada a dor é forte. Nesta fase não é aconselhável o retorno ao trabalho. O prognóstico é reservado. GRAU IV: A dor surge contínua e forte, desencadeando um intenso sofrimento. Ela acentua-se com os movimentos e irradia-se por todo o membro afetado. É comum a perda de força e controle dos movimentos. O edema persiste e poderá surgir deformação, como atrofia dos dedos pelo desuso dos mesmos. É anulada a capacidade de trabalho e a invalidez é caracterizada pela impossibilidade de exercer o trabalho regularmente. Ocorrem problemas psicossomáticos com quadros de depressão, insônia, angústia, ansiedade e medo. O prognóstico é sombrio Características dos usuários: As Lesões Por Esforços Repetitivos (L.E.R.), como já mencionado têm sido significativa na categoria bancária, que exige rotinas de caráter repetitivo e o uso de máquinas e equipamentos informatizados. Os bancários do Banco X, em João Pessoa (PB), vêm apresentando um percentual relevante de trabalhadores acometidos de L.E.R. A maioria se encontra nos graus 0, 1 e 2, de acordo com os resultados da nossa pesquisa, obtidos nos exames periódicos de saúde/1999, realizados pela Empresa que presta Assistência Médicohospitalar a esses usuários.

4 Essa Instituição esclarece que os funcionários permanecem com os mesmos gestos e posturas durante toda a jornada de trabalho, havendo falta de pausas regulamentares para repouso, pelas pressões das chefias para a conclusão rápida das tarefas. O controle da produção é rígido, há autoritarismo e relações cada vez menos humanizadas, associadas à ameaça de desemprego. Tal fato tem gerado um nível de tensão com rigidez corporal que vai progredindo a distúrbios osteomusculares, inicialmente sem alterações funcionais ou orgânicas, mas evoluindo rapidamente se não tratadas. No Brasil, os bancos seguem as orientações do Banco Central, que por sua vez, deságuam sobre os trabalhadores a exigência de ritmo acelerado de trabalho, tempo mínimo para as operações e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Nas empresas de créditos brasileiras, existem as suas especificações, mas há uma padronização de tarefas, com a implementação de atividades repetitivas, buscando a minimização dos custos e maximização dos lucros, acompanhando os parâmetros do ritmo, do tempo e da qualidade, subestimando os limites orgânicos de cada indivíduo. Segundo ASSUNÇÃO (1991), o trabalho do bancário além de ser fragmentado e repetitivo é esvaziado de conteúdo, no sentido de que não é mais preciso dominar o todo da operação, tão pouco compreender o significado da tarefa no processo de trabalho e nem interferir no seu andamento, o que é melhor para o controle dos banqueiros sobre os trabalhadores, desqualificando assim, a força de trabalho. No Centro de Processamento de Dados o controle do ritmo de trabalho é dado pelo próprio equipamento, capaz de fornecer dados sobre a produtividade, erros e o horário em que estes ocorrem. O trabalho dos bancários do Banco X, também obedece às regras préestabelecidas para essa categoria. Estes quando manipulam teclados rígidos, ilhas numéricas, conferindo e carimbando documentos ou preparando lotes de cheques para a compensação estão sobre uma sobre-carga dos grupamentos musculares-tendinosos, o que contribui para o surgimento das doenças músculo-esqueléticas dos membros superiores, ombros e pescoço, podendo desencadear também, desgastes das estruturas das mãos e punhos. Tal processo pode se acentuar com baixas temperaturas. Há necessidade de se adequar os postos de trabalho e ferramentas, à diversidade morfológica da população alvo, respeitando os desafios propostos pela ergonomia. Os equipamentos/mobiliários devem ser ajustáveis as necessidades antropométricas do ser humano, respeitando as medidas físicas do corpo humano. Alguns fatores de risco das L.E.R: Os Ligados a Organização do Trabalho: Ritmo de trabalho acelerado; Concentração de trabalhos repetitivos e monótonos; Ausências de pausas regulamentares; Pressões hierárquicas; Horas extras não remuneradas; Fragmentação de tarefas; Ausência de rodízios; Os fatores de risco ligados ao ambiente de trabalho: Mobiliário e equipamentos (terminais, teclados, máquinas, mesas, cadeiras, etc.) não ergonômicos, que possibilitam o trabalhador a adotar posturas inadequadas; Condições ambientais impróprias (temperatura, iluminação, ruídos, vibração, etc.); Manutenção dos equipamentos. Os fatores psicossociais: Instabilidade no emprego; Stress; Conflitos no relacionamento profissional; Grande competitividade; Autoritarismo por parte dos superiores hierárquicos; Falta de solidariedade até mesmo entre os próprios colegas de trabalho. Os fatores externos: Atividades que exijam movimentos repetitivos; Prática de atividades estressantes fora do trabalho; Falta de lazer e de práticas de relaxamento muscular, etc.

5 3. Metodologia: O presente estudo trata de uma investigação sobre os agravos a saúde dos trabalhadores bancários do Banco X de João Pessoa (PB), especificamente, sobre a doença ocupacional, Lesões Por Esforços Repetitivos (LER), que mais acomete essa população. Foi feita inicialmente uma solicitação para prévia autorização da Superintendência deste Banco, para a realização do nosso trabalho junto as suas agências bancárias, na Empresa responsável pela assistência médico-hospitalar dos funcionários do Banco X e em outros Departamentos se fosse necessário. Os dados coletados foram extraídos dos exames periódicos de saúde, dos respectivos funcionários, relativos ao ano de 1999, objeto em estudo. Foram realizados na Instituição médica citada acima, manualmente, através da condensação dos dados contidos nos resultados dos mesmos. Realizamos uma investigação epidemiológica, objetivando identificar as características principais desses trabalhadores, a ocorrência principal, distribuição e extensäo. Após o levantamento realizado, apresentamos o resultado abaixo: Das 23 agências do Banco X, da grande João Pessoa, que totalizavam 513 funcionários, foram consultadas 20, englobando 368 funcionários, o que correspondia a 72% do quadro funcional desse público eleito, Quadro 1. Isto representava 47% dos seus funcionários em todo o Estado da Paraíba. Dos funcionários observados, 238 era do sexo masculino e 130 feminino, Quadro 2. Quadro 1 Número de Agências e Funcionários Consultados Agências 20 87% Funcionários % Quadro 2 Número de Funcionários por Sexo Masculino % Feminino % Foi realizada uma filmagem (com uma filmadora VHS) em uma das agências do Banco X da grande João Pessoa (PB), registrando o seu layout, com os equipamentos automatizados (sendo usados por seus usuários), gerência, atendimento, sistema de segurança (extintores de incêndio, alarmes), bateria de caixa e, posteriormente, durante 10 minutos, o posto de um caixa executivo. 4 Resultados: Foram observados nessa empresa o absenteísmo funcional, redução da produtividade, do tempo e da qualidade dos serviços prestados e um aumento de custos com despesas médico-hospitalares e exames complementares sofisticados de saúde, oferecidos aos portadores de L.E.R. Tanto os trabalhadores em afastamento funcional (licença-saúde) como os trabalhadores da ativa (em recuperação contínua), imputam prejuízos para a empresa, para a Previdência Social (responsável pelo pagamento dos auxílios acidentários e previdenciários), para o próprio trabalhador, em suma para a sociedade.

6 Com respeito à postura, o trabalho é feito predominantemente na posição sentado, 346 funcionários, contra apenas 22 na postura em pé. Por função, 38% dos sujeitos eram caixas, 19% operadores de teclado e 43% realizam outras atividades. Por faixa etária, 110 estavam entre 30 e 40 anos, 229 entre 40 e 50 e 29 em outras. Com respeito aos sintomas de LER, 57% dos sujeitos apresentavam sintomas da lesão e 43% não tinham nenhum sintoma (Quadro 3). Quadro 3 Funcionários com Sintomas de LER Apresentam Sintomas % Não Apresentam Sintomas % As condições ambientais de trabalho são regulares, apresentando temperatura agradável. A maioria do mobiliário é ergonômico, boa iluminação, ruídos toleráveis, mas a organização do trabalho não é satisfatória. Os fatores de risco abaixo foram detectados nessa Empresa: Concentração de trabalhos repetitivos e monótonos; Ausências de pausas regulamentares; Pressões dos clientes; Falta de solidariedade entre colegas; Jornada de trabalho prolongada; Fragmentação de tarefas; Instabilidade no emprego; Competitividade; Problemas posturais; Ausência de rodízios; Stress e outros. Com respeito à filmagem foram observadas as seguintes ocorrências: a maior parte dos equipamentos e mobiliários se adequam as características antropométricas dos trabalhadores, postura incorreta (tronco curvado para frente, decorrente do espaço da bancada, percorrido para o recebimento e entrega do documento/dinheiro e desvio lateral do tronco para o lado esquerdo, objetivando a aposição do carimbo), concentração de tarefas repetitivas e monótonas (elevação do braço para segurar o documento entregue pelo cliente, digita os dados do documento, autentica duas vezes, abre gaveta, conta cédulas, retira o dinheiro, eleva o braço e entrega o dinheiro ao cliente, carimba o documento, guarda e fecha a gaveta). Esta tarefa apresenta aproximadamente 11 ciclos, com duração da tarefa concluída, de em média 1 minuto e 25 segundos. Durante os 10 minutos filmados com o caixa executivo, o mesmo realizou oito atendimentos a clientes, ratificando a atividade repetitiva. As tarefas fragmentadas como as dos caixas, apresentam ciclos de trabalho muito curtos, numa jornada de cinco horas para autenticação de papéis, uma hora para outras atividades e com pausas regulamentares de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados (os caixas não respeitam essas pausas). A observação direta foi de grande valia, pois tivemos uma visão sistêmica do sistema organizacional e administrativo da empresa, bem como, das características físicas da estação de trabalho. 5. Intervenção: Estratégias propostas para prevenção da L.E.R o Aplicação do Programa de Conscientização dos administradores sobre o que é a LER e seus efeitos negativos na saúde dos trabalhadores e da empresa; o Aplicação do Programa de Prevenção e Controle das L.E.R., em todas as Agências; o A prática diária de exercícios laborais: alongamentos, consciência. corporal, técnicas de respiração e relaxamento no início das atividades; o Ajuste nas estações de trabalho, respeitando os estudos ergonômicos antropométricos de forma a assegurar conforto e segurança aos trabalhadores;

7 o Educação continuada, dos fatores de risco e formas de preveni-los e minimizá-lo através de palestras (com recursos audiovisuais: slide, transparências para retroprojetor, fitas de vídeo), cartilhas educativas etc.; o Formação de multiplicadores do programa de prevenção e controle das L.E.R nos locais de trabalho, objetivando a sua disseminação e resultado satisfatório; o Envolvimento das CIPAS, SEESMT, e Sindicatos, neste programa buscando a saúde integral dos trabalhadores; o Modificação da forma de operação dos materiais e equipamentos, incluindo operações de acordo com a real necessidade; o Rodízio os trabalhadores que executem tarefas repetitivas; o Aplicação de pausas para descanso; o Ajuste do ritmo de trabalho às necessidades fisiológicas individuais; o Uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais como apoios de pulsos e luvas para mãos. o A Yogaterapia, segundo Page (1994) é a prevenção de doenças ocupacionais obtendo resultados satisfatórios, promovendo o bem-estar funcionários maior produtividade e lucro para a empresa. Após a implementação do programa proposto, será realizado seu acompanhamento, para assegurar um resultado efetivo e eficaz. 6. Considerações finais: As inovações tecnológicas surgem de forma rápida e contribuem para transformação que vêm ocorrendo no mundo do trabalho e, conseqüentemente, nos trabalhadores, podendo ser de forma individual ou coletiva. Em virtude desses acontecimentos muda-se o perfil epidemiológico das doenças profissionais e do trabalho e a LER cresce assustadoramente. As equipes interprofissionais vêm estudando e pesquisando novas formas de prevenção, tratamento e reabilitação, para essas enfermidades. A LER surge ratificando a necessidade da interdisciplinaridade, da busca da saúde integral, e deixando dúvidas no enfoque de tratamentos isolados, fragmentados e puramente especializados. Evidenciamos que as empresas de crédito modernas deverão acompanhar o grande avanço tecnológico, e no seu planejamento estratégico, incluir o Programa de Conscientização dos administradores sobre o que é a LER e seus efeitos negativos na saúde dos trabalhadores e da empresa, aplicação do Programa de Prevenção e Controle das L.E.R., em todas as agências, respeitar os limites orgânicos dos seus trabalhadores, objetivando a conquista da saúde, melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos seus empregados; conseqüentemente, maior qualidade dos serviços prestados, maior produtividade e lucro para a empresa. 7. Referências bibliográficas ASSUNÇÃO Ada. A saúde bancária na era moderna. Vitória: CNB/CUT, CARTILHA DO TRABALHADOR: Programa de Prevenção e acompanhamento da L.E.R. /D.O.R.T. Secretaria da Saúde e condições de trabalho da CNB/CUT. São Paulo: Fundacentro, 1998; CODO Wanderley e ALMEIDA Maria. Lesões Por Esforços Repetitivos.Diagnóstico, Tratamento e Prevenção. Petrópolis: Vozes, DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho: estudo da psicopatologia do

8 trabalho. 5 edição. São Paulo: Cortez Oboré, MARQUES, Djalma N. & Fernandez, Francisco J. El síndrome doloroso de lãs manos de los músicos. Cadiz: Faculdade de Medicina da Universidade de Cadiz, MARTINS, Ivan. A última doença do século. 1998; OLIVEIRA, Chrysóstomo Rocha. Manual Prático de L.E.R. Belo Horizonte: Health, ORDEM de SERVIÇO 606, que disciplina a nova Norma Técnica, L.E.R - Lesões por Esforços Repetitivos. Normas Técnicas p/ avaliação da incapacidade. Brasília: MPS / INSS, 1993; RANNEY Don. Distúrbios Osteomusculares Crônicos Relacionados ao Trabalho. São Paulo: Roca Ltda, SANT ANNA E ROSA. CARTILHA DO TRABALHADOR: Programa de Prevenção e Acompanhamento da L.E.R. /D.O.R.T. São Paulo: Secretaria da saúde / condições de trabalho da CNB/CUT. São Paulo: Fundacentro, 1998.

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