DESENVOLVIMENTO MOTOR E A PERSPECTIVA ECOLÓGICA (SISTEMAS DINÂMICOS)

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1 DESENVOLVIMENTO MOTOR E A PERSPECTIVA ECOLÓGICA (SISTEMAS DINÂMICOS)

2 ABORDAGEM ECOLÓGICA No início na década de 80, a partir dos trabalhos desenvolvidos por KUGLER, KELSO E TURVEY (1980, 1982), com base nas idéias sobre coordenação e controle dos movimentos do fisiologista russo Nikolai A. Bernstein e nos trabalhos do psicólogo americano James J. Gibson sobre percepção direta surge uma perspectiva teórica conhecida como ecológica também denominada de sistemas dinâmicos.

3 ABORDAGEM ECOLÓGICA E A EDUCAÇÃO FÍSICA Abordagem ecológica BERNSTEIN GIBSON Restrições que afetam o curso desenvolvimental Interação entre os sistemas sensoriais e a ação motora

4 Esta abordagem também tem à influência do trabalho de NEWELL (1986), que propôs a noção de restrição constraint. TAREFA RESTRIÇÕES MODO COORDENATIVO ORGANISMO MEIO AMBIENTE Segundo BARELA (2001), indiretamente Newell englobou tanto os aspectos levantados por Bernstein quanto por Gibson, no sentido que movimentos coordenados e controlados são resultante de um intricado e dinâmico relacionamento.

5 ABORDAGEM ECOLÓGICA Tem sido proposto que as modificações no comportamento se dão por meio de uma interação dinâmica do individuo com o meio ambiente que o envolve.

6 AQUISIÇÃO DE HABILIDADES Duas perspectivas: MOTORAS - A perspectiva maturacional (Gesell (1954) e McGraw (1945) O SNC é responsável pela emergência e refinamento das habilidades motoras. - A perspectiva perceptual-cognitiva Às mudanças no comportamento estão relacionadas às mudanças no pocessamento de informação e em programas utilizdos para controlar e coordenar movimentos.

7 Como pode ser verificado em ambas perspectivas o SNC tem uma função essencial para o desenvolvimento das habilidades motoras. Todas as informações estão contidas no SNC. São teorias denominadas de prescritivas.

8 VISÃO DO CONTROLE MOTOR Segundo o controle motor é muito parecido com uma visão do controle motor do século XIX, na qual, um executivo (homunculus) é responsável pelo controle do movimento.

9 A PERSPECTIVA DE BERNSTEIN Nicolai Aleksandrovitch Bernstein ( ). Fisiologista soviético.

10 PROBLEMAS Assumindo que as ações são controladas pelo SNC, Bernstein aponta dois problemas: A) Graus de liberdade B) Variabilidade condicionada ao contexto

11 PROBLEMA DOS GRAUS DE LIBERDADE Faz referência ao número excessivo de variáveis livres que deveriam ser reguladas na organização de qualquer movimento, mesmo os mais simples.

12 CONTROLE DOS GRAUS DE LIBERDADE Ex: Braço Articulações: Ombro (3 graus de liberdade) Cotovelo (1 grau de liberdade) Rádio-ulnar (1 grau de leberdade) Pulso (2 graus de liberdade) Total = 7 graus de liberdade

13 CONTROLE DOS MÚSCULOS Ombro = 10 músculos (10 g. l.) Cotovelo = 06 músculos (6 g. l.) Rádio-ulnar = 04 músculos (4 g. l.) Pulso = 06 músculos (6 g. l.) Total = 26 graus de liberdade

14 CONTROLE DAS UNIDADES MOTORAS Ombro = 1000 Cotovelo = 600 Rádio-ulnar = 400 Pulso = 600 Total = 2600 graus de liberdade

15 EXEMPLO: Controle de um carro Imagine se um motorista ao dirigir um carro precisasse indireitar independentemente a direção de cada uma das quatro rodas.

16 PROBLEMA DA COORDENAÇÃO O problema em entender a coordenação dos movimentos está em como qualquer agente pode receber uma informação e produzir um movimento requisitado.

17 SOLUÇÃO PROPOSTA Se as variáveis, ou os elementos, são limitados a se relacionar, os graus de liberdade do sistema são reduzidos.

18 PROBLEMA DE VARIABILIDADE CONDICIONADA AO CONTEXTO O segundo problema esta relacionado à variabilidade ambiental em que os movimento são relacionados. Além da enorme variedade do repertório motor, está variedade está sujeita à variação do contexto em que os movimentos são realizados.

19 EXEMPLO A relação entre a excitação muscular e o movimento realizado é variável, dependendo do contexto em que o movimento é realizado. Flexão do cotovelo Impulso iguais podem produzir movimento diferentes e impulsos diferentes podem produzir movimentos iguais.

20 PROBLEMA DE VARIABILIDADE CONDICIONADA AO CONTEXTO Ação do triceps

21 O problema para a regulação dos movimentos é conseguir a execução correta dos movimentos em um ambiente que muda constantemente e, consequentemente, influência esta regulação.

22 TRÊS PRINCIPAIS FONTES DE VARIABILIDADE Fonte de variabilidade anatômica Fonte de variabilidade mecânica Fonte de variabilidade fisiológica

23 FONTE DE VARIABILIDADE ANATÔMICA Os músculos não têm uma função específica e fixa; quando excitados podem ser agonista ou antagonistas, podem promover a realização de algum movimento e, ainda, atuar de forma diferente em outro.

24 FONTE DE VARIABILIDADE MECÂNICA O estado de excitação específico de um determinado músculo ou grupo muscular não tem consequência fixa de movimento.

25 FONTE DE VARIABILIDADE FISIOLÓGICA O cortex e a coluna espinhal interagem para produzir um certo grau de contração muscular.

26 Como o sistema motor humano se torna progressivamente mais efetivo e eficaz na execução de tarefas motoras ao longo do tempo, ampliou-se com a questão acerca dos problemas dos graus de liberdade e da variabilidade condicionada ao contexto.

27 Bernstein buscou explicar como converter os graus de liberdade em um sistema controlável, de modo que um executivo minimamente inteligente intervenha na produção e execução dos movimentos considerando, também, as constantes mudanças no contexto.

28 Os músculos pertencentes a várias articulações estão restringidos a agir como uma única unidade funcional. Os músculos não são controlados individualmente, mas são funconalmente relacionados com os outros músculos, formando um sistema autônomo, agregando vários graus de liberdade como um todo.

29 PROBLEMA DE UM CONTROLADOR (homúnculo) a) Controle de endereço específico - qualquer movimento realizado é o resultado de um grupo de programas insensível às mudanças nas condições internas e externas. b) O homúnculo implica em um regresso infinito. c) Modelo computacional - sobrecarga do sistema para controlar os graus de liberdade.

30 James Jerome Gibson

31 PERCEPÇÃO VISUAL DIVERGÊNCIAS Teoria da Percepção Indireta (ou computacional, segundo Abernethy & Burgess-Limerick, 1992). Teoria da Percepção Direta (também designada por perspectiva ecológica, desenvolvida por Gibson, 1966, 1979)

32 TEORIA INDIRETA DA PERCEPÇÃO VISUAL Neste modelo a recepção sensorial e a produção motora observável, consideram a necessidade de estruturas centrais de processamento.

33 PERCEPÇÃO VISUAL INDIRETA Informação Retina Impulsos Via Nervos Periféricos Estruturas Centrais Atribuir Significado e Organizar uma Resposta Adequada.

34 PERCEPÇÃO VISUAL DIRETA Desenvolvida por GIBSON (1966, 1979). A percepção direta postula o comportamento como resultado de uma leitura direta do meio, sem mediação de qualquer representação.

35 A diferença principal entre as duas abordagens esta na questão da importância ou não das representações mentais.

36 PERSPECTIVA NEURO-MATURACIONAL Embora a maturação do sistema nervoso central seja essencial para o desenvolvimento motor, o determinismo inerente e a causalidade imposta pela perspectiva neuromaturacional tem sido questionada.

37 O CAMINHAR Esther Thellen estudou o andar em crianças de 7 meses e demonstro ações de passos bem coordenados quando colocados em uma esteira rolante.

38 AS IDÉIAS DE BERNSTEIN E GIBSON Deram um novo impulso ao estudo do comportamento motor coordenado, e alguns conceitos tiveram que ser reavaliados e redefinidos, ampliando o alcance de seu poder explicativo.

39 PERSPECTIVA DOS SISTEMAS DINÂMICOS Kugler, kelso e Turvey no início da década de 80 oferecem uma nova perspectiva teórica para o estudo da coordenação e controle. Alguns dos princípios: a) Complexidade e sistemas abertos. b) Comportamento delineado por restrições. c) Auto-organização.

40 A RAIZ DA QUESTÃO PARA TODAS AS TEORIAS DE CONTROLE MOTOR É COMO O CÉREBRO PODE CONTROLAR O GRANDE NÚMERO DE NEURÔNIOS MOTORES DO CORPO PARA PRODUZIR AÇÕES COORDENADAS (THELLEN)

41 Paralelamente ao desenvolvimento motor acontece o desenvolvimento sensorioperceptivo. Três formas de mudanças de mudança no desenvolvimento sensorioperceptivo: 1- Mudança na dominância sensorial do tátil-cinestésico para o visual no controle do movimento. 2- Melhora na comunicação intersensorial (capacidade de integrar, simultaneamente, informações provenientes de diferentes órgãos sensoriais. 3- Melhoria na discriminação intrassensorial (o desenvolvimento cada vez mais refinada de diferenciação e ou discriminação em cada modalidade sesorial).

42 SISTEMA SENSORIAL Prof. Alaércio Perotti Jr.

43 Quase todas as ações motoras podem ser consideradas uma habilidade perceptomotora. O movimento humano é calcado na informação sobre o ambiente e a posição ou localização da pessoa dentro deste.

44 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO Informação sensorial e perceptiva são altamente integradas

45 EXEMPLO Ver a localização de um arremesso ou chute Ouvir a batida da bola, ou a corrida de um jogador Sentir a posição de seu corpo e de seus braços Um jogador utiliza destas informações para decidir onde e quando interceptar uma bola ou aonde se mover ou posicionar seu corpo

46 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO Sensação é a atividade neural disparada por um estímulo que ativa um receptor sensorial e que resulta em impulsos nervosos sensoriais que se deslocam através de caminhos nervosos sensoriais para o cérebro. Percepção- é um processo de múltiplos estágios que ocorre no cérebro e que inclui seleção, processamento, organização e integração da informação recebida dos sentidos.

47 SISTEMAS SENSORIAIS Visual Auditivo Cinestésico

48 SISTEMA VISUAL No primeiro mês de vida, o sistema visual oferece a criança uma visão funcionalmente útil, mas não refinada, em um nível de aproximadamente 5% da eventual acuidade (nitidez de visão) do adulto. Aos dez anos as crianças apresentam um escore no nível desejado.

49 CINESTÉSICO O sistema cinestésico ou proprioceptivo é importante para a performance de habilidades porque produz informação sobre a posição das partes do corpo relativas umas às outras a posição do corpo no espaço os movimentos corporais a natureza dos objetos com os quais o corpo estabelece contato.

50 RECEPTORES SENSORIAIS A informação cinestésica vem de vários tipos de receptores espalhados pelo corpo, e denominado proprioceptores. (músculos, nas articulações, nas junções musculotendíneas e ouvido interno) Os proprioceptores e os receptores cutâneos estão funcionais no nascimento.

51 AUDITIVO As pessoas geralmente utilizam sons como dicas importantes para iniciar ou cronometrar seus movimentos. A audição no recém-nascido é parcialmente imperfeito. Aos seis meses, os bebês têm audição semelhante à dos adultos.

52 LEMBRE-SE Detectar estímulos não é o mesmo que saber o que significa certo estímulo- sensação não é o mesmo que percepção. O desenvolvimento reflete mudanças dentro do indivíduo. Isto é, o desenvolvimento perceptivo caracteriza um período longo durante o qual o indivíduo aprende a interpretar sensações para dar significado a objetos e eventos.

53 O indivíduo não é passivo; não é simplesmente um recebedor de informação, mas persegue ativamente a informação.

54 Os sistemas perceptivos são capazes de captar informação significativa desde o início, embora a habilidade de prestar atenção a uma informação particular possa melhorar com a prática.

55 PERCEPÇÃO E AÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR Alaércio Perotti Jr. Disciplina: Desenvolvimento Motor

56 O PAPEL DA AÇÃO NA PERCEPÇÃO Há muito tempo os desenvolvimentistas têm suspeitado que o movimento é extremamente importante para o desenvolvimento da percepção. O papel exato da atividade motora motora no desenvolvimento da percepção é difícil de ser estudado.

57 Visão Ecológica Envolve a noção de uma ligação próxima entre percepção e ação. Para os desenvolvimentistas ecológicos, a tarefa de começar com muita pouca percepção e pobre controle motor e de combiná-los por meio de tentativas e erros é uma tarefa monumental para bebês alcançarem em questão de meses.

58 CIRCUITO PERCEPÇÃO-AÇÃO Bebê tem uma percepção meio limitada -> essa percepção guia o movimento -> percepções adicionais são geradas e o ciclo é repetido, -> com o bebê refinando a percepção

59 RESUMO 1)Percepção se desenvolve antes das habilidades de movimento. 2) Na infância, novas habilidades motoras são adquiridas com a orientação da informação obtida pela percepção. 3) Novas ações disponibilizam novas informações

60 LOCOMOÇÃO - EXPERIMENTO HELD e HEIN (1963) estudaram atividades motoras iniciais em gatos (recém-nascidos). A) Alguns gatos eram privados de atividades motoras. B) Outros gatos eram permitidos se movimentassem C) A experiência visual foi mantida idêntica para todos os gatos. Foi usado um aparelho semelhante a um carrossel.

61 APARELHO DE HELD E HEIN

62 RESULTADOS O gato passivo falhou em julgar profundidade com precisão. Falhou em demonstrar a colocação da pata ou de piscar o olho quando um objeto se aproximava. Desta forma o movimento autoproduzido esta relacionado ao desenvolvimento do comportamento que requer percepção visual.

63 PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE GIBSON (1966) Bebês entre 6 e 14 meses Colocados em um dos lados de um penhasco aparente. Pararam na borda demonstrando que mesmo crianças novas têm algum nível de percepção de profundidade.

64 PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE Bebês com 45 dias de experiência em engatinhar evitaram o abismo visual do que bebês com 11 dias de engatinhar. Idade idênticas. A locomoção parece facilitar o desenvolvimento da percepção de profundidade e de espaço.

65 CONTROLE POSTURAL E EQUILÍBRIO Controle postura e equilíbrio são exemplos de percepção e ação. Para controlarmos nossa postura para sentar, ficar em pé ou assumir qualquer posição desejada, devemos continuamente mudar os nossos padrões de resposta motora de acordo com a informação perceptiva que especifica o ambiente e nossa orientação corporal.

66 SISTEMAS PERCEPTIVOS ENVOLVIDOS NA MANUTENÇÃO DA POSTURA E DO EQUILÍBRIO VISÃO Nos informa como o nosso corpo está posicionado em relação ao ambiente. ESTÍMULOS CINESTÉSICOS (proprioceptores corporais) nos dizem como nossos membros e partes do corpo estão posicionados entre si. SISTEMA VESTIBULAR oferece informações sobre a posição da cabeça. AUDITIVO também pode fornecer informações.

67 RESTRIÇÕES Prof. Alaércio Perotti Júnior

68 RESTRIÇÃO Uma restrição é uma limitação individual e ambiental relacionada à meta da tarefa ou ao canal facilitador de um movimento ou de um comportamento. Também pode ser entendido como o ato de tornar estreito, diminuir, delimitar.

69 RESTRIÇÕES Restrições do individuo são as características físicas e mentais únicas de uma pessoa ou de um organismo. Restrições ambientais são limitações relacionadas ao mundo que nos envolve. Restrições da tarefa são metas empreendidas de acordo com regras e escolhas de equipamentos.

70 RESTRIÇÃO DO ORGANISMO Podem ser divididas em duas categorias: A) Estruturas são encontradas nas modificações lentas, porém sistemáticas, do crescimento e desenvolvimento do corpo (ex: tamanho, peso, forma, etc.) B) Funcionais aspecto psicológico (estado emocional, motivação, memória, etc.)

71 RESTRIÇÃO DO ORGANISMO Restrição estrutural

72 RESTRIÇÃO DO AMBIENTE São aquelas externas ao organismo. Ex: gravidade, temperatura, pressão atmosférica, iluminação, etc.

73 Restrição Ambiental RESTRIÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR A idéia de que aspectos sociais e culturais podem influenciar o desenvolvimento motor é contra a teoria maturacional. As atitudes socioculturais de grupos de pessoas agem para incentivar ou desestimular certos comportamentos motores.

74 RESTRIÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS É considerado uma restrição ambiental porque reflete um sistema de atitude ou crença geral que esta presente na sociedade ou dentro de certas subculturas. Se essas atitudes são suficientemente penetrantes, elas podem modificar o comportamento de alguém.

75 RESTRIÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS A sociedade e a cultura podem ter um profundo efeito sobre os comportamentos de movimento de um indivíduo particularmente na área do esporte e da atividade física.

76 RESTRIÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS Crenças socioculturais, atitudes e estereótipos podem agir para incentivar ou desestimular comportamentos motores.

77 RESTRIÇÃO DO AMBIENTE São limitações relacionadas ao mundo que nos envolve

78 RESTRIÇÃO DO AMBIENTE Um ambiente quente ou frio pode restringir o movimento de um corredor

79 RESTRIÇÃO DA TAREFA Restrições da tarefa são metas empreendidas de acordo com regras e escolhas de equipamentos. Podem ser categorizadas em regras, objetivo da tarefa e implementos ou máquinas.

80 RESTRIÇÃO DA TAREFA Implementos ou máquinas Restrição física imposta pelo equipamento

81 RESTRIÇÃO DA TAREFA Regras limitam a performance do indivíduo na procura do padrão ótimo, como no caso de certos tipos de saltos da G.A. Restrição física imposta por equipamentos ex: carro, bicicleta.

82 RESTRIÇÃO DA TAREFA Basicamente se refere ao que precisa ser realizado. Se a tarefa envolve arremessar uma bola na cesta de basquete, determinados movimentos necessitam ocorrer para que a bola seja arremessada.

83 RESTRIÇÃO DA TAREFA

84 RESTRIÇÃO DA TAREFA Altura da barreira Altura da rede de vôlei Tipo de raquete

85 ABORDAGEM ECOLÓGICA A abordagem ecológica ajudou a entender melhor sobre a interação do organismo com o ambiente. Uma contribuição importante dessa visão é a descrição do indivíduo como um explorador ativo do ambiente. Tal exploração ativa da tarefa e do ambiente permite ao indivíduo desenvolver formas variadas de executar uma tarefa.

86 DESENVOLVIMENTO MOTOR SEGUNDO A ABORDAGEM ECOLÓGICA Os processos responsáveis pela mudança observada no executante inexperiente, em uma determinada tarefa motora, para um executante habilidoso envolvem a identificação e refinamento do acoplamento entre informação sensorial e ação motora.

87 CICLO PERCEPÇÃO-AÇÃO PERCEPÇÃ0 AÇÃO A utilização de um fluxo de informações sensoriais, disponível durante ou após a execução de uma ação motora são responsáveis pelo desenvolvimento motor.

88 Relação percepção-ação responsáveis pelo desenvolvimento motor relação entre restrições ciclos repetitivos entre percepção e ação PERCEPÇÃO AÇÃO

89 DESENVOLVIMENTO MOTOR O processo de aquisição de uma habilidade motora pode ser caracterizada como uma procura exploratória para a solução de um problema num ambiente perceptivo-motor, o qual envolve continuamente a confluência de restrições adquiridas do aprendiz (pessoa), do ambiente e da tarefa.

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