Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia

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1 Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Caixagest

2 Índice A Conjuntura Económica e Financeira 3 Enquadramento dos Fundos de Pensões 9 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia 10 Desagregação por Fundo 47 Anexos 48 Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 2

3 A Conjuntura Económica e Financeira A economia mundial registou em 2016, o sétimo ano consecutivo de expansão. Tendo em consideração as projeções intercalares divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no passado mês de janeiro, a atividade económica global registou no ano transato um crescimento de 3,1%. Ainda segundo o FMI, nas economias emergentes e em desenvolvimento assistiu-se a uma aceleração marginal do crescimento de +0,2 p.p., para 4,2%, enquanto que nas economias desenvolvidas se registou um ligeiro abrandamento de -0,5 p.p., para 1,6%. Para a desaceleração das economias desenvolvidas, contribuíram sobretudo a União Europeia e os EUA, onde a conjuntura económica foi alvo de consideráveis incertezas, tendo-se assistido a eventos, nomeadamente de ordem política, cujos resultados foram contrários ao esperado. Apesar disso, prosseguiram a retoma assente sobretudo no consumo privado, devido à recuperação do mercado de trabalho e do rendimento real das famílias, bem como à melhoria das condições de financiamento e a uma menor restritividade, no caso da Área Euro, da política orçamental. Os dados de comércio externo e, sobretudo, o investimento fixo voltaram a desapontar. INDICADORES ECONÓMICOS Fontes: FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2017 (a) Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2017 (b) FMI: World Economic Outlook - outubro de 2016 (para os países não membros da EU). Para os membros da EU, os valores são já observados Relativamente à atuação do bancos centrais, o Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) prolongou até dezembro de 2017, a duração do seu programa de compra de títulos de dívida pública e privada. No entanto, decidiu igualmente reduzir o ritmo de aquisição mensal a partir de abril de 2017, para além de ter votado favoravelmente alterações aos parâmetros de elegibilidade dos títulos a adquirir. A atuação da Reserva Federal dos EUA (Fed) em 2016 foi muito similar à verificada em Embora o mercado de trabalho tenha tido de novo um comportamento muito favorável, a manutenção da inflação em níveis baixos e um crescimento desapontante durante a primeira metade do ano, levaram a que no decurso do ano a Fed postecipasse sucessivamente a decisão de decretar um novo aumento da taxa diretora, o que veio a suceder no último Comité de Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 3

4 A Conjuntura Económica e Financeira Política Monetária de 2016, em dezembro. Como esperado, os responsáveis máximos da Fed decretaram um incremento de 25 p.b. da referida taxa, fixando-a no intervalo 0,50% a 0,75%. Nos EUA, depois do crescimento económico do primeiro trimestre ter correspondido ao mais baixo em dois anos, a conjuntura melhorou gradualmente nos trimestres seguintes, alicerçada sobretudo no desempenho favorável do consumo privado. Nesse sentido, destaque para o mercado de trabalho, com o valor médio de 4,7% da taxa de desemprego, no último trimestre, a corresponder ao mais baixo desde o verão de A economia norte-americana registou em 2016 um crescimento anual do PIB de 1,6%, 1 p.p. inferior ao observado em 2015 e o mais baixo em cinco anos. No início de novembro, a vitória do candidato republicano nas eleições presidenciais nos EUA deu origem a um novo período de agudização da incerteza junto dos investidores. Contudo, após uma reação inicial muito negativa, a confiança voltou a melhorar, assim que empresários, consumidores e investidores centraram o foco nas propostas económicas do Presidente-eleito, as quais incluíam (i) uma redução de impostos sobre famílias e empresas, um forte incremento da despesa pública, sobretudo em Defesa e infra-estruturas e (iii) uma desregulamentação em diversos setores, como o financeiro, o da energia e o da saúde. A China observou em 2016 um crescimento anual de 6,7%, valor contido no objetivo governamental definido (um intervalo delineado entre 6,5% e 7,0%). A atividade económica assinalou o terceiro ano consecutivo de arrefecimento, tendo o ritmo observado correspondido ao mais baixo em 26 anos. ECONOMIA EUROPEIA Em junho, ao contrário do que era sugerido pelas sondagens efetuadas, o resultado do referendo acerca da permanência do Reino Unido na União Europeia mostrou uma votação a favor do abandono. A vitória do Brexit traduziuse, no imediato, num incremento da volatilidade e da aversão ao risco quer devido aos receios quanto aos impactos económicos, através da quebra do investimento e dos fluxos comerciais, quer porque voltou a fomentar riscos de fragmentação económica e política, concedendo alento a movimentos nacionalistas e anti-integração europeia. Apesar do ambiente de dúvida expectável devido ao Brexit, durante o verão o ambiente de aversão ao risco foi registando uma redução, o que se traduziu num decréscimo da volatilidade. De acordo com as Estimativas de inverno de 2017 da Comissão Europeia, e em linha com a dos dados preliminares divulgados pelo Eurostat, a atividade económica desacelerou em 2016 na Área Euro. Após ter crescido 2,0% em 2015, a região registou uma expansão de 1,7% no ano passado devido, sobretudo, ao menor suporte da procura interna e ao contributo negativo da procura externa. INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA EURO Fonte: Comissão Europeia: Previsões do inverno de fevereiro de 2017 (a) Valores observados Registaram-se taxas de crescimento positivas em todos os Estados Membros, sem exceção, tendo os valores oscilado entre os 4,3% da Irlanda e os 0,3% da Grécia. O desempenho das restantes economias periféricas foi igualmente Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 4

5 A Conjuntura Económica e Financeira positivo, destacando-se a manutenção de um crescimento elevado em Espanha, acima de 3%, enquanto em Itália e em Portugal observaram-se crescimentos de 0,9% e 1,4%, respetivamente. O desemprego na região registou uma nova redução em A taxa de desemprego anual fixou-se em 10,0%, menos 0,9 p.p. do que 2015, tendo assim diminuído pelo terceiro ano sucessivo. Após um resultado nulo em 2015, a inflação anual, de acordo com o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) averbou um resultado de 0,2%. O reforço do cariz expansionista da política monetária do BCE incluiu descidas das taxas de juro diretoras, um incremento do montante de compras de títulos de dívida por mês, o prolongamento por mais 9 meses, até dezembro de 2017, da duração do seu programa de compra de títulos de dívida pública e privada, o lançamento de mais quatro leilões de longo prazo de cedência de liquidez e a inclusão de títulos de dívida de empresas sediadas na Área Euro, assim como de emissões realizadas por organismos internacionais e bancos de desenvolvimento. Em concreto, no que concerne à redução das taxas de juro oficiais e de referência, o Conselho de Governadores do BCE decidiu fixar, logo em março, a taxa das operações principais de refinanciamento em 0%, a taxa da facilidade permanente de cedência marginal de liquidez em 0,25% e a taxa da facilidade permanecente de depósito em -0,40%, taxa que, deste modo se conserva em terreno negativo desde junho de ECONOMIA PORTUGUESA A economia portuguesa registou em 2016 o terceiro ano consecutivo de expansão, de 1,4%, após 1,6% em 2015, de acordo com a estimativa rápida do INE. Segundo o Instituto de Estatística, assistiu-se a uma diminuição do contributo da procura interna, reflexo da redução do Investimento e da desaceleração do Consumo privado. De 2015 para 2016, estas rubricas passaram de variações de 4,5% e 2,6% para -0,3% e 2,3%. O contributo da Procura externa foi muito menos negativo do que no ano anterior, ao passar de -1,0 p.p. para -0,1 p.p.. Segundo o INE, em 2016, as exportações portuguesas de bens evidenciaram uma substancial redução do ritmo de crescimento, apesar de terem assinalado um novo recorde. A evolução de 0,9%, para 50,3 mil milhões de euros, seguiuse à expansão de 3,7% observada em Assistiu-se, ainda assim, ao sétimo ano sucessivo de aumento das vendas ao exterior, durante os quais as exportações averbaram um incremento de 58,4%. No conjunto do ano, as exportações extra-ue caíram 8,2%, depois de -3,1% em Embora o crescimento das exportações intra-ue tenha permanecido em terreno positivo, ainda assim assinalou uma moderação, ao passar de 6,5% para 4,3%. Em 2016, Portugal conservou uma capacidade externa de financiamento. Em percentagem do PIB, o saldo da balança corrente e de capital manteve um excedente pelo quinto ano sucessivo, desta feita 1,7%, mais 0,5 p.p. do que em INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA Fonte: INE (a) CE: Previsões do inverno de fevereiro de 2017, exceto quando identificados (*) (b) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais) Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 5

6 A Conjuntura Económica e Financeira Quanto à inflação, o IHPC português registou, em 2016, uma taxa de variação média anual de 0,6%, após 0,5% em O incremento marginal da taxa de variação do índice foi essencialmente determinado pela evolução das componentes energéticas. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego desceu para 11,1% em 2016, o que representa uma redução 1,3 p.p. face a O ano encerrou com um valor de 10,5%, no quarto trimestre, o equivalente a uma população desempregada de 543,2 mil indivíduos, o que equivaleu a um decréscimo de 14,3% face a igual trimestre de 2015, ou seja menos 90,7 mil pessoas desempregadas. MERCADOS OBRIGACIONISTAS Em 2016, a trajetória das taxas de rendibilidade das obrigações soberanas foi condicionada por diversos fatores, com destaque para os desenvolvimentos em torno da atuação dos bancos centrais e as expetativas de inflação, além da incerteza quer quanto à evolução económica, quer quanto à conjuntura política. Na Área Euro, assistiu-se pela primeira vez à descida da yield, a 10 anos, da Alemanha para terreno negativo, durante o mês de junho. Em julho, aquela taxa atingiu um mínimo histórico de -0,189%. O referencial alemão, que permaneceu em 2016 entre -0,189 % e 0,570%, encerrou o ano em 0,208%. Por seu turno, a yield dos 2 anos transacionou sempre em território negativo, tendo inclusive, nos últimos dias do ano chegado a atingir um mínimo histórico, inferior a -0,80%, isto apesar da melhoria do sentimento de confiança. Assistiu-se em 2016 a um comportamento diferenciado das taxas da dívida soberana dos países da periferia, a 10 anos, reflexo das diferentes riscos percecionados, que resultou naturalmente numa evolução distinta dos prémios de risco (spreads) requeridos a estes países. Assim, após quatro anos consecutivos de queda das taxas em Portugal e em Itália, em 2016 as respetivas yields subiram 124,8 p.b. e 22,0 p.b., encerrando a 3,764% e 1,815%, apesar do reforço da aquisição de dívida também destes países por parte do BCE. No prazo a 2 anos, as yields portuguesa e italiana apresentaram quedas no ano, de 6,5 p.b. e 15,1 p.b., para mínimos históricos de 0,04% e abaixo de -0,15%, respetivamente. As taxas de rendibilidades dos títulos de dívida soberana, a 10 anos, de Espanha e de Irlanda, pelo contrário, averbaram descidas no ano de 38,7 p.b., após um incremento de 16,0 p.b. em 2015, e de 40,1 p.b., respetivamente. No caso irlandês, assistiu-se ao quinto ano sucessivo de queda da respetiva yield. Apesar das incertezas em torno da sustentabilidade da retoma da situação das finanças públicas gregas, a taxa da dívida soberana helénica diminuiu em 2016 pelo segundo ano sucessivo, desta feita 117,7 p.b., após 146,1 p.b. em No cômputo do ano, o prémio de risco relativamente à Alemanha desceu 75,6 p.b., para um valor inferior a 700 p.b.. Nos EUA, em 2016 a taxa de rendibilidade da dívida soberana, a 10 anos, oscilou entre um mínimo de 1,358%, atingido no início de julho, logo após o Brexit, que correspondeu igualmente a um mínimo histórico, e 2,597% verificado em meados de dezembro. Como nas restantes referências, a taxa mostrou uma tendência de descida durante a primeira metade do ano, após o que se assistiu a um forte incremento durante o segundo semestre, sobretudo no último trimestre. Tal refletiu a expetativa de aumento das pressões inflacionistas que as propostas da então futura Administração Trump, se implementadas, poderiam induzir através da aceleração do crescimento económico. Depois do aumento de 9,8 p.b. em 2015, no ano passado a taxa norte-americana a 10 anos subiu 17,5 p.b., para um valor de 2,44%. No caso das maturidades mais curtas, observou-se um movimento igualmente ascendente durante o segundo semestre, o qual ganhou dimensão também durante os últimos três meses do ano, quando se tornou muito provável que a Fed voltaria no final do ano a decretar um novo agravamento da taxa de juro diretora. A taxa a 2 anos, que em 2016 subiu pelo quinto ano sucessivo, registou, ainda assim, um incremento de 14,1 p.b., inferior aos +38,2 p.b. observados em 2015, tendo encerrado acima de 1,1% pela primeira vez desde No mercado de dívida privada, 2016 ficou marcado por um significativo aumento das emissões de dívida por parte das empresas, justificado por vários fatores. Desde logo, a manutenção das taxas de juro em níveis muito baixos, que voltou a contribuir para manter o financiamento em mercado bastante atrativo. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 6

7 A Conjuntura Económica e Financeira Depois de em 2015 os spreads de derivados de crédito europeu terem registado um aumento (+14,4 p.b.), encerrando a 77,3 p.b., o valor mais elevado desde o final de 2012, em 2016, assistiu-se a um decréscimo de 5,0 p.b., ou 6,4%, fixando-se no final do ano a 72,3 p.b.. Pelo contrário, os spreads de empresas financeiras sofreram um alargamento anual de 16,6 p.b., ou 21,6%, para 93,4 p. b.. MERCADOS ACIONISTAS Após ter registado em 2015 uma perda de 4.3%, o mercado de ações mundial, medido pelo índice da MSCI, alcançou em 2016 uma valorização de 5,6%. O início do ano foi particularmente negativo para as bolsas de ações mundiais, afetadas pelos receios em torno do crescimento global, em especial da China, pela descida dos preços das matérias-primas, em particular do petróleo, e pelo aumento do clima de instabilidade política em diversas regiões do globo, numa altura em que a Reserva Federal dos EUA, no último mês de 2015, aumentara pela primeira vez em nove anos as taxas de juro diretoras. O alívio na aversão ao risco que se sentiu a partir da segunda metade de fevereiro deveu-se a uma recuperação da cotação do petróleo, à divulgação de indicadores mais positivos nos EUA, que atenuaram os receios de crescimento baixo, e à estabilização da cotação da moeda chinesa. A decisão, em março, do BCE de reforçar os estímulos monetários, com uma descida das taxas de juro de referência, uma extensão do programa de alívio quantitativo e o lançamento de mais operações de refinanciamento de longo prazo, cimentou ainda mais a gradual melhoria do sentimento dos investidores. Em 2016, dois eventos que representavam um elevado risco, tiveram concretização. Em junho, a vitória do Sim ao abandono do Reino Unido da União Europeia, e, em novembro, a eleição do candidato republicano, Donald Trump, nas eleições Presidenciais norte-americanas, tiveram um impacto substancialmente negativo nos dias seguintes, embora de muito curta duração. Os principais índices acionistas da Área Euro, Japão, EUA e Reino Unido, registaram no segundo semestre um desempenho substancialmente melhor do que o observado durante a primeira metade do ano. Após uma queda de 9,8%, e 18,2%, nos dois primeiros casos, e um ganho de 2,7% e 4,2% nos outros dois no primeiro semestre, no segundo semestre aqueles índices alcançaram ganhos de 9,6%, 22,7%, 6,7% e 9,8%, respetivamente. Com exceção do Eurostoxx600 europeu (-1,2%), que caiu pela primeira vez em cinco anos, em 2016 os principais índices acionistas registaram todos valorizações, com destaque para o Footsie britânico o qual, após dois anos consecutivos de queda, subiu 14,4% no ano passado, tendo atingido perto do final de dezembro sucessivos máximos históricos. Em 2016, pela negativa, para além do mercado europeu, os índices japoneses registaram um comportamento muito modesto. Embora o Nikkei225 tenha subido pelo quinto ano, a valorização cifrou-se em apenas 0,4%, após um ganho acumulado de 125,1% nos quatro anos anteriores. Já o Topix, o índice industrial japonês, registou a primeira queda anual em cinco anos (-1,9%), depois de um ganho acumulado de 112,3% nos quatro anos anteriores. Os principais índices de ações dos EUA, o S&P500, o Dow Jones, o NASDAQ e o Russell2000 atingiram, sem exceção, sucessivos máximos históricos nas últimas sessões do ano, alcançando ganhos anuais de +9,5%, +13,4%, +7,5% e +19,5%, respetivamente, ao beneficiar das expetativas de uma política orçamental mais expansionista por parte da nova Administração norte-americana, da resiliência do crescimento económico, sobretudo da atividade interna, e da divulgação de resultados de empresas, referentes ao quatro trimestre, muito positivos. Na Área Euro, os dois principais índices da Alemanha (DAX) e França (CAC) valorizaram 6,9% e 4,9%, respetivamente. Por sua vez, nos países denominados periféricos, as praças acionistas conheceram um ano de queda, com destaque para o PSI20 português e para o FootsieMIB italiano, que perderam 11,9% e 10,2%, respetivamente, seguidos pelas quedas de 4,0% do ISEQ irlandês, e de 2,0% do IBEX de Espanha. Após três anos de queda, 2016 foi positivo para as ações da região emergente. O respetivo índice da MSCI valorizou 8,6%, após um queda acumulada de -24,7% durante os dois anos anteriores. Entre os índices dos países BRIC, os comportamentos foram consideravelmente distintos. Pela positiva, destaque, em primeiro lugar, para o Brasil, onde, após três anos de queda durante os quais o índice Bovespa perdeu -28,9%, em 2016 Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 7

8 A Conjuntura Económica e Financeira o mesmo valorizou 38,9%, e, em segundo lugar, para o Micex russo com uma valorização de 26,7%, em linha com a do ano anterior. Ambos beneficiaram do ambiente de estabilização económica, a par do suporte proporcionado por uma política monetária menos restritiva. Num ano em que o Sensex indiano registou uma variação marginal positiva, de apenas 1,9%, o destaque negativo vai para o Shanghai chinês, o qual, após ter estado a perder mais de 24% no final de fevereiro, encerrou com uma perda de 12,3%, depois de dois anos sucessivos de subida. ÍNDICES BOLSISTAS Nota: as taxas de variação do índice DAX são referentes a rendibilidade total, ou seja, incluem dividendos Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 8

9 Enquadramento dos Fundos de Pensões A Norma 8/2009-R de 4 de junho do ISP vem regulamentar os Mecanismos de Governação no âmbito dos fundos de pensões no que respeita à gestão de riscos e controlo interno. Assim, a CGD Pensões, no âmbito da sua função de gestão concluiu, no último trimestre de 2012, o trabalho conjunto com a Direção de Gestão de Risco (DGR), do controlo, avaliação e monitorização das medidas definidas pela medição dos seguintes riscos: Risco de mercado; Risco de crédito; Risco de concentração; Risco de liquidez: o Nos fundos de pensões fechados são tidas em linha de conta as necessidades de se assegurarem os cashflows dos passivos bem como as pensões que já se encontram em pagamento; o Nos fundos de pensões abertos é tida em linha de conta a estrutura etária dos Participantes, o histórico de transferências entre fundos ou para outros fundos e o histórico de reembolsos. Ao nível da Caixa Gestão de Ativos houve necessidade de rever a política de gestão de risco, decorrente da transposição da diretiva dos investimentos alternativos. Nesse sentido, conforme deliberação da Comissão Executiva de 21 de dezembro de 2015 foi criada uma Função Transversal de Supervisão e Gestão de Risco e uma Direção de Gestão de Risco com competências específicas para gerir os riscos financeiros existentes nos Fundos de Pensões geridos pela CGD Pensões. O risco operacional é já tratado e monitorizado no âmbito do processo ROCI da CGD, transversal a todo o Grupo e o risco de investimento é controlado através do cálculo periódico da margem da solvência da CGD Pensões. O Plano de Continuidade de Negócio (PCN) é assegurado transversalmente a todo o Grupo pela CGD encontrandose implementado e com testes regulares levados a cabo ao longo do ano. A auditoria interna foi subcontratada em 2012 à CGD, mediante celebração de contrato específico sendo assegurada pela respetiva direção da Caixa Geral de Depósitos. Quanto aos riscos específicos do plano de pensões, bem como o risco de mercado, nos casos dos planos de pensões de benefício definido, são calculados e monitorizados pelo respetivo atuário responsável. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 9

10 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Prudente Em 31 de dezembro de 2016 a carteira do subfundo era, maioritariamente, constituída por obrigações de taxa fixa. Comparativamente à sua composição em 31 de dezembro de 2015, destaca-se um reforço do investimento a obrigações de taxa fixa, por contrapartida da redução da exposição a obrigações de taxa fixa indexada. Ao longo do ano 2016, as decisões de seleção e alocação das classes de ativos foram: Exposição a papel comercial, de modo a aplicar o excesso de liquidez, em alternativa à constituição de depósitos a prazo (DP s). Aumento da exposição a obrigações de taxa variável por redução da sobre-exposição a DP s, com foco nas maturidades até 3 anos. Manutenção da alocação a fundos de crédito de curto-prazo e de mercado monetário, a aguardar oportunidades de investimento em mercado primário e para fazer face a ajustes de movimentos. A evolução dos ativos e a composição da carteira, decidida em termos de distribuição por segmentos de investimento, traduziram-se numa rentabilidade acumulada do Fundo, no ano, de 0,89%, contra -0,06% do respetivo benchmark. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 10

11 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Moderado Em 31 de dezembro de 2016 a carteira do subfundo era, maioritariamente, constituída por obrigações de taxa indexada. Comparativamente à sua composição em 31 de dezembro de 2015, destaca-se um reforço do investimento a obrigações de taxa fixa de governo e a ativos de mercado monetário, por contrapartida da redução da exposição a obrigações de taxa fixa corporate. Ao longo do ano 2016, as decisões de alocação dos ativos foram: a) Relativamente às ações: 1º trimestre de 2016 Overweight em ações europeias, bem como posicionamento short em ações americanas versus long em ações europeias: o Recuperação da economia europeia mais forte que o esperado e expetativa de medidas mais expansionistas por parte do Banco Central Europeu (BCE); o As valorizações mais baixas em relação ao mercado americano e a estabilização ao nível da fragilidade associada ao evento "Brexit poderiam aumentar o seu valor potencial. 2º trimestre 2016 Encerramento do trade de valor relativo, long em ações europeias e short em ações americanas: o Ao longo dos últimos meses do trimestre, os resultados das empresas inseridas na área euro (AE) não se tinham traduzido numa performance mais positiva relativamente aos das empresas dos Estados Unidos da América (EUA); o O regime expansionista do BCE e a postura mais cautelosa da Reserva Federal (Fed) tinham originado uma redução da divergência de políticas monetárias, o que se traduzia numa estabilização do euro e num menor suporte à performance das ações da AE relativamente às dos EUA; o Crescente incerteza sobre a permanência do Reino Unido (RU) na União Europeia (EU), resultante do aumento das intenções de voto favoráveis à saída; pelo que, caso este cenário se viesse a verificar, os ativos europeus de maior risco poderiam ser negativamente mais afetados. 3º trimestre 2016 Encerramento do posicionamento overweight em ações europeias: o A política monetária expansionista do BCE, as valorizações mais baixas em relação ao mercado americano e, nos últimos meses do trimestre, a menor instabilidade associada ao evento "Brexit, poderiam aumentar o seu valor potencial; o O contexto atual, e perspetivado, de crescimento económico global moderado poderia não ser suficiente para a recuperação dos lucros das empresas da área euro, resultando numa menor atratividade das respetivas rendibilidades futuras. 4º trimestre 2016 Implementação de overweight em ações americanas, europeias e dos mercados emergentes: o Maioria dos bancos centrais do bloco desenvolvido com políticas monetárias expansionistas; o Maior estabilidade ao nível dos indicadores de atividade real e menores receios de riscos deflacionistas, representam um enquadramento económico mais benigno; o A recuperação dos dados de sentimento no Reino Unido (RU), após as fortes quedas verificadas em consequência do Brexit, têm suportado a descida dos níveis de incerteza e de aversão ao risco; Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 11

12 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Moderado o A Reversão da tendência de deterioração nos resultados das empresas, suporta uma melhoria da evolução futura dos seus lucros. Fecho do overweight a ações emergentes e americanas e aumento do overweight a ações americanas e europeias: o A postura do Presidente Trump, relativamente ao comércio internacional, indicia uma tendência de redução dos movimentos de globalização, o que terá um efeito negativo relativo nos ativos e moedas dos mercados emergentes; o Os impactos iniciais das propostas do Presidente são tendencialmente pró-cíclicos e pró-inflacionistas, sendo mais positivos para a classe de ações; o Apesar das métricas de valorização absoluta do mercado acionista americano situarem-se acima das médias históricas, em termos relativos, continuam atrativas. b) Relativamente às obrigações: 1º e 2º trimestre 2016 Manutenção do trade de overweight em inflação, por contrapartida de underweight em governos: o A possibilidade do BCE reforçar o seu programa de compra de ativos, poderia suportar uma inversão das expetativas inflacionistas. 2º trimestre 2016 Implementação de um short, via futuros, nos 10 anos alemães: o As yields alemãs tinham implícitos níveis relativamente elevados de incerteza económica e política, o que se traduzia em taxas de juro reais extremamente reduzidas (negativas), face ao crescimento económico perspetivado. 3º trimestre 2016 Encerramento do trade de overweight a inflação, por contrapartida de underweight a governos: o Apesar dos prémios de risco de inflação de mercado, historicamente reduzidos, terem implícito ao longo dos próximos anos uma dinâmica de crescimento dos preços significativamente abaixo do mandato do BCE (de 2%), as caraterísticas de menor liquidez desta classe de ativos, associadas ao contexto de incertezas atuais, deveriam condicionar o interesse por parte dos investidores, contribuindo para a persistência de tais níveis de mercado e, deste modo, para a redução do seu potencial de rendibilidade relativa. Fecho do trade de short, via futuros, nos 10 anos alemães: o O racional do trade passou pela sua conversão em valor relativo, short 10 anos alemães e long 10 anos norte americanos. 4º trimestre 2016 Sem quaisquer alterações de posicionamento em alocação. Neutral face aos índices de referência. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 12

13 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Moderado Ao longo do ano 2016, as decisões de seleção das classes de ativos foram: Posicionamento overweight nos setores financeiros, consumo discricionário, telecoms e indústrias, por contrapartida de underweight a utilities, energia e healthcare: o Overweight financeiros valuation atrativa, razoável momentum operacional; o Overweight a consumo discricionário forte momentum operacional assente numa recuperação económica da europa mais forte que o esperado; o Overweight telecoms potencial de mergers and acquisitions (M&A); o Underweight utilities preços de energia versus resultados, riscos regulatórios e rácios de alavancagem elevados; o Underweight energia fraca performance do petróleo, dinâmica plus custos de produção versus retorno, torna setor pouco atrativo. É de salientar que o underweight foi gradualmente reduzido ao longo do ano, por contrapartida do setor de recursos básicos; o Underweight healthcare valuation pouco atrativa e posicionamento bastante consensual. Ao nível dos estilos foi dada preferência a empresas com bom momentum operacional e com múltiplos interessantes, por contrapartida de empresas com altos níveis de dividend yield e alavancagem financeira: o Em termos de temáticas foram escolhidas empresas com maior potencial de mergers and acquisitions (M&A), designadamente empresas mais viradas para mercados externos com foco no mercado americano. Na classe de taxa variável ao longo do ano 2016: o O posicionamento centrou-se na preferência de não financeiros face a emitentes financeiros (dívida sénior), mantendo-se estável devido à escassez de novas emissões na classe de ativos; o A estratégia passou por estar overweight nos setores de indústriais, financeiras subordinadas e energia versus underweight em financeiros, supranacionais e consumo cíclico (riscos regulatórios e económicos, relativos ao setor financeiro eram um desafio para o setor, o que justificou o posicionamento de underweight no mesmo); o Foi dada preferência ao mercado primário, face a emissões em mercado secundário, dada a maior liquidez e algum prémio; o No último trimestre, overweight tático em CCTS (dívida pública italiana de taxa variável) após alargamentos dos spreads de Itália pré-referendo. Na classe de governos: o A estratégia passou por estar overweight em Alemanha versus underweight em França (riscos de downside na economia francesa, risco político associado às eleições presidenciais com políticos extremistas a ganharem mais peso nas sondagens e, em termos relativos, a França apresentava pouco valor face à Alemanha); o Posicionamento dinâmico em periféricos overweight em Portugal, Itália e Espanha, durante o 1º semestre de 2016, sendo que a exposição a Itália, assim como em Portugal, foi reduzida para underweight (devido ao referendo em Itália e a receios dos limites do programa de compra de ativos por parte do BCE serem atingidos, dando, assim, menos suporte ao mercado das Portuguese government bonds PGB s); o Manutenção do overweight a covered bonds, apesar da exposição ter vindo a ser reduzida ao longo do ano, dada a boa performance face ao benchmark; o Em termos de duração, posicionamento de overweight durante a primeira metade do ano, cujo qual foi sendo reduzido gradualmente; o Durante o 2º semestre de 2016, posicionamento de underweight em duração (dados económicos mais fortes que o esperado, que podiam precipitar uma normalização das taxas de juro de forma mais acentuada que o esperado). Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 13

14 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Moderado Na classe de taxa fixa corporate: o o o o o o Preferência por emitentes não financeiros, face a emitentes financeiros (dívida sénior); Overweight nos setores de utilities, tecnologia e financeiras subordinadas versus underweight nos de consumo não cíclico e recursos básicos (riscos regulatórios relativos ao setor financeiro, desalavancagem do balanço, economia anémica na zona euro, estão na base do posicionamento de underweight em financeiros e consumo não-cíclico); Participação em primários, de modo a evitar spreads bid-offer e capturar algum prémio; Preferência por emitentes fora da zona euro, mas com emissões em euros, dado o efeito raridade; Posicionamento com o intuito de ganhar exposição a empresas com maior diversidade geográfica e com bons fundamentais; Overweight tático em ativos italianos, após alargamentos dos spreads pré-referendo. A evolução dos ativos e a composição da carteira, decidida em termos de distribuição por segmentos de investimento, traduziram-se numa rentabilidade acumulada do Fundo, no ano, de 1,84%, contra 2,63% do respetivo benchmark. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 14

15 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Moderado Alocação por classes de ativos 31-dez-16 OverWeight / UnderWeight face ao Benchmark -20% -10% 0% 10% EXPOSIÇÃO POR CLASSES DE ATIVOS SEM FUTUROS COM FUTUROS Limite Benchmark Limite Peso Médio YTD Final Mês Peso Médio YTD Final Mês Min Max - 10,8 3% 1,89 % 1,75 % - 0,20 % 0,47 % 2,76 % 4,16 % Ações Euro 5,049% 6,894% 5,818% 6,894% 0,0% 5,0% 15,0% Investimento Direto 5,049% 6,894% 5,049% 6,894% MSPE Índex Investimento via Futuros 0,769% 0,000% Ações Resto do Mundo 5,198% 6,746% 5,198% 6,746% 0,0% 5,0% 15,0% MSDEWXEN Índex Obrigações Taxa Gov Euro 20,746% 18,914% 19,407% 18,914% 10,0% 21,0% 35,0% Investimento Direto 20,746% 18,914% 20,746% 18,914% BCEE1T Index Investimento via Futuros -1,339% 0,000% Obrigações Taxa Corp Euro 26,835% 25,645% 26,835% 25,645% 10,0% 21,0% 35,0% LE5CTREU Índex Obrigações Taxa Indexada 34,624% 34,167% 34,624% 34,167% 30,0% 45,0% 60,0% LEF1TREU Índex Imobiliário 0,540% 0,472% 0,540% 0,472% 0,0% 0,0% 5,0% APFIPP0 Index M. Monetário 7,009% 7,163% 7,009% 7,163% 0,0% 3,0% 10,0% Depósitos a Prazo 0,000% 0,000% ECC0TR03 Index MM (contas margem de futuros e outros) 7,163% 7,163% 100,000% 100,000% 99,430% 100,000% 100,00% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ações Euro Ações Resto do Mundo Evolução da Composição da Carteira Sem Futuros Obrig. Taxa Fixa Gov Obrig. Taxa Fixa Corp Obrig. Taxa Indexada Imobiliário 30-set-16 5,1% 5,0% 24,9% 21,0% 35,0% 0,5% 8,5% 31-dez-16 6,9% 6,7% 23,8% 20,8% 34,2% 0,5% 7,2% MM 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ações Euro Evolução da Composição da Carteira Com Futuros Ações Resto do Mundo Obrig. Taxa Fixa Gov Obrig. Taxa Fixa Corp Obrig. Taxa Indexada Imobiliário 30-set-16 5,1% 5,0% 24,9% 21,0% 35,0% 0,5% 8,5% 31-dez-16 6,9% 6,7% 23,8% 20,8% 34,2% 0,5% 7,2% MM

16 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Prudente Alocação por classes de ativos 31-dez-16 OverWeight / UnderWeight face ao Benchmark % 0% 50% % 47,9 % Peso Médio Final EXPOSIÇÃO POR CLASSES DE ATIVOS SEM FUTUROS COM FUTUROS Limite Benchmark Limite Peso Médio YTD Final Mês Peso Médio YTD Final Mês Min Max Obrigações Taxa Fixa 49,623% 47,919% 49,623% 47,919% 0,0% 0,0% 50,0% Investimento Direto 49,623% 47,919% 49,623% 47,919% L513TREU Index Investimento via Futuros 0,000% 0,000% - 42,2 % - 5,7 % Obrigações Taxa Indexada 37,668% 37,800% 37,668% 37,800% 30,0% 80,0% 100,0% ECC0TR03 Index+0,25% M. Monetário 12,709% 14,281% 12,709% 14,281% 0,0% 20,0% 70,0% Depósitos a Prazo 1,718% 1,718% ECC0TR03 Index MM (contas margem futuros e outros) 12,563% 12,563% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,00% 60% Evolução da Composição da Carteira Sem Futuros 60% Evolução da Composição da Carteira Com Futuros 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% Taxa Fixa Taxa Indexada MM 30-set-16 47,644% 37,919% 14,437% 31-dez-16 47,919% 37,800% 14,281% 0% Taxa Fixa Taxa Indexada MM 30-set-16 47,644% 37,919% 14,437% 31-dez-16 47,919% 37,800% 14,281%

17 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Prudente Rentabilidades Performance TRIM YTD Carteira Benchmark Carteira Benchmark Carteira Total (Líquida) -0,05% -0,03% 0,89% -0,06% Carteira Total Bruta 0,03% 1,22% Obrigações Taxa Indexada Contributo Absoluto 0,14% -0,02% 1,03% -0,01% Contributo Relativo 0,05% -0,02% 0,39% -0,01% Mercado Monetário (exc. cash) Contributo Absoluto -0,21% -0,08% 0,09% -0,26% Contributo Relativo -0,01% -0,02% 0,01% -0,05% 1,00% 0,90% 0,80% 0,70% 0,60% 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% Rentabilidade da Carteira vs Benchmark 0,89% Obrigações Taxa Fixa Contributo Absoluto s/futuros -0,02% 0,00% 1,61% 0,00% Contributo Absoluto c/futuros -0,02% 1,61% Contributo Relativo s/futuros -0,01% 0,81% Contributo Relativo c/futuros -0,01% 0,00% 0,81% 0,00% -0,07% -1,13% #REF! Valor da Carteira ,10% 0,00% -0,10% Benchmark Tracking Error total 0,00% Carteira -0,06%

18 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Prudente Gráficos Classes de Ativos 100% Investimento em Mercado Monetário exc. cash 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% -0,10% -0,20% -0,30% 100% Investimento em Taxa Indexada 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1,80% Investimento em Taxa Fixa 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% Peso TI RENT Classe Bench OTV Peso BENCH 1,03% -0,01% Peso TF RENT Classe Bench TF Peso BENCH 1,20% 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% -0,20% Peso MM RENT Classe 0,09% Bench MM -0,26%

19 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Prudente Ratings e Maturidades Obrigações 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 64,69% ENTRE 00 e 03 ANOS 71,39% ENTRE 00 e 03 ANOS Investimento por Maturidades Total Taxa Indexada 35,31% ENTRE 03 e 05 ANOS 0,00% 0,00% 0,00% ENTRE 05 e 07 ANOS Investimento por Maturidades Total Taxa Fixa 28,61% ENTRE 03 e 05 ANOS ENTRE 07 e 10 ANOS SUPERIOR A 10 ANOS 0,00% 0,00% 0,00% ENTRE 05 e 07 ANOS ENTRE 07 e 10 ANOS SUPERIOR A 10 ANOS Evolução do Rating das Obrigações Taxa Indexada 73,4 73,4 17, ,8 8,9 8,9 10 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 AAA AA A BBB BB B CCC ,1 70, Evolução do Rating das Obrigações Taxa Fixa 20 16,7 18,1 9,0 9,1 10 0,0 0,0 2,2 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 AAA AA A BBB BB B CCC C ,0

20 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Moderado Rentabilidades Performance TRIM YTD Carteira Benchmark Carteira Benchmark Carteira Total (Líquida) -0,03% -0,09% 1,84% 2,63% Carteira Total Bruta 0,05% 2,16% Ações Euro Contributo Absoluto s/futuros 4,75% 6,38% -2,50% -0,21% Contributo Absoluto c/futuros 4,75% -10,74% Contributo Relativo s/futuros 0,29% -0,05% Contributo Relativo c/futuros 0,29% 0,32% -0,52% 0,02% Contributo Relativo C/ Derivados Ações Resto do Mundo Contributo Absoluto 8,65% 8,26% 11,12% 13,53% Contributo Relativo 0,50% 0,41% 0,62% 0,66% Obrigações Taxa Fixa Gov Contributo Absoluto s/futuros -2,52% -3,01% 2,50% 3,22% Contributo Absoluto c/futuros -2,52% 2,05% Contributo Relativo s/futuros -0,50% 0,58% Contributo Relativo c/futuros -0,50% -0,63% 0,48% 0,69% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% Rentabilidade da Carteira vs Benchmark Obrigações Taxa Fixa Corp Contributo Absoluto -0,98% -1,21% 3,91% 4,73% Contributo Relativo -0,26% -0,25% 1,05% 0,99% Obrigações Taxa Indexada Contributo Absoluto 0,12% 0,16% 1,56% 0,57% Contributo Relativo 0,04% 0,07% 0,54% 0,26% Imobiliário Contributo Absoluto -1,37% -1,88% Contributo Relativo -0,01% -0,01% -1,00% -2,00% -3,00% Mercado Monetário (DP+UP Tes.) Contributo Absoluto 0,04% -0,08% 0,35% -0,26% Contributo Relativo 0,00% -0,01% 0,01% -0,01% #REF! -0,01% #REF! Valor da Carteira Benchmark 2,63% Carteira 1,84%

21 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Moderado Gráficos Classes de Ativos Tracking Error total 1,63% Investimento em Ações Euro Investimento em Ações Resto do Mundo 20% 0,00% 20% 20,00% -10,00% 10,00% 10% 10% 0,00% -20,00% -10,00% 0% -30,00% Peso AC s/ futuros RENT Classe MSPE INDEX Peso BENCH Peso AC c/futuros -10,74% -0,21% 0% -20,00% 40% 30% 20% 10% 0% Investimento em Taxa Fixa Gov 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% Investimento em Taxa Indexada 50% 2,00% 50% Investimento em Mercado Monetário (DP+UP Fundos Mercado Monetário) 0,40% 40% 30% 20% 10% 0% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% Peso AC RENT Classe MSDEWXEN Index Peso BENCH 11,12% 13,53% Peso TF s/futuros RENT CART Bench TF GOV Peso BENCH Peso TF c/futuros 2,50% 3,22% 40% 30% 20% 10% 0% Investimento em Taxa Fixa Corp 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% Peso Cart Rent TF Corp LE5CTREU Índex Peso BENCH 3,91% 4,73% Peso TI RENT TAXA INDEXADA Bench Taxa Indexada Peso BENCH 1,56% 0,57% 40% 30% 20% 10% 0% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% -0,10% -0,20% -0,30% Peso MM Rent. Liquidez Bench Liquidez 0,35% -0,26%

22 Fundo Pensões Galp Energia Subfundo Moderado Ratings e Maturidades Obrigações 31-dez-16 45% 30% 34% 28% Investimento por Maturidades Total Obrigações 45% 30% Maturidades OTF Investimento por Maturidades Total Taxa Fixa 60% 52% 35% 45% 26% 46% Investimento por Maturidades Total Taxa Indexada 15% 20% 14% 5% 15% 17% 12% 9% 30% 15% 0% 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - ENTRE 00 e 03 ANOS ENTRE 03 e 05 ANOS ENTRE 05 e 07 ANOS ENTRE 07 e 10 ANOS Evolução do Rating das Obrigações SUPERIOR A 10 ANOS AAA AA A BBB BB B CCC D NR % ENTRE 00 e 03 ANOS ENTRE 03 e 05 ANOS ENTRE 05 e 07 ANOS 22 0 ENTRE 07 e 10 ANOS Evolução do Rating das Obrigações Taxa Fixa SUPERIOR A 10 ANOS AAA AA A BBB BB B CCC C % ENTRE 00 e 03 ANOS 66,6 65,5 ENTRE 03 e 05 ANOS 2% ENTRE 05 e 07 ANOS 0% 0% ENTRE 07 e 10 ANOS Evolução do Rating das Obrigações Taxa Indexada SUPERIOR A 10 ANOS 30 23,3 24, ,0 9,8 10 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 AAA AA A BBB BB B CCC D NR

23 Fundo Pensões Galp Energia Subfundo Moderado Attribution e Risco Attribution TRIM YTD Seleção Alocação Seleção Alocação Accões Euro -0,1% 0,0% -0,4% 0,0% Accões Resto do Mundo 0,0% 0,1% -0,1% 0,0% Taxa Fixa Gov 0,1% 0,0% -0,3% 0,1% Taxa Fixa Corp 0,1% 0,1% -0,2% 0,1% Taxa Indexada 0,0% 0,0% 0,3% 0,2% Imobiliário 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Liquidez 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Mercado Monetário 0,0% -0,2% Carteira Total 0,1% 0,2% -0,8% 0,4% 0,13% -0,47% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% -0,2% -0,4% -0,6% -0,8% -1,0% -0,4% Accões Euro 0,0% -0,1% Attribution YTD 0,0% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% Accões Resto do Mundo -0,3% Taxa Fixa Gov -0,2% Taxa Fixa Corp 0,3% YTD Seleção Taxa Indexada 0,2% 0,0% Imobiliário 0,0% Liquidez YTD Alocação -0,2% Mercado Monetário -0,8% 0,4% Carteira Total Análise Risco Medidas de Risco Medidas de eficiência Volatilidade Tracking Risco de Indice de Information Fundo Benchmark Error Perda Sharpe Ratio 2,0% Evolução do Tracking Error anualizado Acções Euro 18,39% 24,09% 20,92% 13,78% -0,17-0,11 Acções Resto do Mundo 16,43% 17,20% 11,52% 7,26% 0,64-0,21 Taxa Fixa Gov 3,07% 4,54% 3,44% 1,96% 0,63-0,21 Taxa Fixa Corp 1,80% 1,80% 1,37% 0,80% 2,43-0,07 Taxa Indexada 0,40% 0,20% 0,85% 0,53% 2,45 1,16 Carteira Total 2,39% 2,51% 1,64% 1,03% 0,66-0,33 1,5% Glossário: Obrigações Taxa Fixa Gov O risco dos investimentos é avaliado através da utilização de diversas medidas estatísticas e financeiras, baseadas em observações a posteriori da evolução da performance da carteira do Fundo e dos ativos que a compõem. Esses indicadores são regularmente calculados e a gestão da carteira global do Fundo e da carteira de cada classe de ativos que o compõem poderá ser ajustada, sempre que tal seja considerado necessário face ao valor dos mesmos. Volatilidade Desvio-padrão anualizado das rendibilidades diárias das carteiras de ativos e dos respetivos benchmarks. Este é um indicador de dispersão pelo que quanto maior for o valor encontrado maior o risco Obrigações Taxa Fixa Corp histórico dos investimentos. Pelo contrário, quanto mais perto de zero estiver o valor do desvio-padrão, mais estáveis são as rendibilidades obtidas e, portanto, menor o risco. Tracking Error O cálculo deste indicador é igual à volatilidade das diferenças entre a rendibilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark. A taxa apresentada está anualizada. O Tracking Error pretende medir o grau de fiabilidade com que a carteira de investimentos replica o benchmark ou a consistência com que a performance da carteira supera ou fica abaixo da performance do benchmark. Assim, um valor próximo Obrigações Taxa Indexada de zero indica que existe uma elevada consistência na diferença de rendibilidades, seja essa diferença positiva, negativa ou nula. Um elevado valor do Tracking Error sugere uma política de gestão ativa que não procura replicar fielmente o benchmark originando, assim diferenças de rendibilidade, ora positivas, ora negativas. Índice de Sharpe É uma medida de Imobiliário eficiência que avalia o acréscimo de rendibilidade por unidade de risco assumida. Assume o risco como o desvio-padrão das rendibilidades diárias face à rentabilidade do benchmark. Relativamente ao acréscimo de rendibilidade, o Índice de Sharpe calcula-o face à taxa de juro sem risco. Quanto maior o valor, mais eficiente é a gestão da carteira na medida em que se pretende maximizar o excesso de rendibilidade face ao benchmark, minimizando o acréscimo de risco suportado. Information Ratio Assume o risco Mercado como o Monetário desvio-padrão (DP+UP das Tes.) rendibilidades diárias face à rendibilidade do benchmark. Relativamente ao acréscimo de rendibilidade, o Information Ratio calcula-o face ao Tracking Error. O Information Ratio indica o excesso de rendibilidade obtida em relação ao benchmark, por unidade de risco adicional suportada em relação a esse mesmo benchmark. Quanto maior o valor mais eficiente é a gestão da carteira na medida em que se pretende maximizar o excesso de rendibilidade face ao benchmark, minimizando o acréscimo de risco suportado. Risco de Perda É uma medida semelhante ao Tracking Error, difere em apenas se considerar as diferenças negativas existentes entre a rendibilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark.

24 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Agressivo Em 31 de dezembro de 2016, a carteira do subfundo era, maioritariamente, constituída por obrigações de taxa fixa. Comparativamente à sua composição em 31 de dezembro de 2015, destaca-se um reforço do investimento a ações do resto do mundo e a obrigações de taxa indexada, por contrapartida de uma ligeira redução da exposição a obrigações de taxa fixa. Ao longo do ano 2016, as decisões de alocação dos ativos foram: a) Relativamente às ações: 1º trimestre de 2016 Overweight em ações europeias, bem como posicionamento short em ações americanas versus long em ações europeias: o Recuperação da economia europeia mais forte que o esperado e expetativa de medidas mais expansionistas por parte do Banco Central Europeu (BCE); o As valorizações mais baixas em relação ao mercado americano e a estabilização ao nível da fragilidade associada ao evento "Brexit poderiam aumentar o seu valor potencial. 2º trimestre 2016 Encerramento do trade de valor relativo, long em ações europeias e short em ações americanas: o Ao longo dos últimos meses do trimestre, os resultados das empresas inseridas na área euro (AE), não se tinham traduzido numa performance mais positiva relativamente aos das empresas dos Estados Unidos da América (EUA); o O regime expansionista do BCE e a postura mais cautelosa da Reserva Federal (Fed) tinham originado uma redução da divergência de políticas monetárias, o que se traduzia numa estabilização do euro e num menor suporte à performance das ações da AE relativamente às dos EUA; o Crescente incerteza sobre a permanência do Reino Unido (RU) na União Europeia (EU), resultante do aumento das intenções de voto favoráveis à saída; pelo que, caso este cenário se viesse a verificar, os ativos europeus de maior risco poderiam ser negativamente mais afetados. 3º trimestre 2016 Encerramento do posicionamento overweight em ações europeias: o A política monetária expansionista do BCE, as valorizações mais baixas em relação ao mercado americano e, nos últimos meses do trimestre, a menor instabilidade associada ao evento "Brexit" poderiam aumentar o seu valor potencial; o O contexto atual, e perspetivado, de crescimento económico global moderado poderia não ser suficiente para a recuperação dos lucros das empresas da área euro, resultando numa menor atratividade das respetivas rendibilidades futuras. 4º trimestre 2016 Implementação de overweight em ações americanas, europeias e dos mercados emergentes: o Maioria dos bancos centrais do bloco desenvolvido com políticas monetárias expansionistas; o Maior estabilidade ao nível dos indicadores de atividade real e menores receios de riscos deflacionistas, representam um enquadramento económico mais benigno; o A recuperação dos dados de sentimento no Reino Unido (RU), após as fortes quedas verificadas em consequência do Brexit, têm suportado a descida dos níveis de incerteza e de aversão ao risco; Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 24

25 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Agressivo o A Reversão da tendência de deterioração nos resultados das empresas, suporta uma melhoria da evolução futura dos seus lucros. Fecho do overweight a ações emergentes e americanas e aumento do overweight a ações americanas e europeias: o A postura do Presidente Trump, relativamente ao comércio internacional, indicia uma tendência de redução dos movimentos de globalização, o que terá um efeito negativo relativo nos ativos e moedas dos mercados emergentes; o Os impactos iniciais das propostas do Presidente são tendencialmente pró-cíclicos e pró-inflacionistas, sendo mais positivos para a classe de ações; o Apesar das métricas de valorização absoluta do mercado acionista americano situarem-se acima das médias históricas, em termos relativos, continuam atrativas. b) Relativamente às obrigações: Manutenção do posicionamento na classe de investimentos alternativos (private equity, infra-estruturas e fundos de estratégias de retorno absoluto). 1º e 2º trimestre 2016 Manutenção do trade de overweight em inflação, por contrapartida de underweight em governos: o A possibilidade do BCE reforçar o seu programa de compra de ativos, poderia suportar uma inversão das expetativas inflacionistas. 2º trimestre 2016 Implementação de um short, via futuros, nos 10 anos alemães: o As yields alemãs tinham implícitos níveis relativamente elevados de incerteza económica e política, o que se traduzia em taxas de juro reais extremamente reduzidas (negativas), face ao crescimento económico perspetivado. 3º trimestre 2016 Encerramento do trade de overweight a inflação, por contrapartida de underweight a governos: o Apesar dos prémios de risco de inflação de mercado, historicamente reduzidos, terem implícito ao longo dos próximos anos uma dinâmica de crescimento dos preços significativamente abaixo do mandato do BCE (de 2%), as caraterísticas de menor liquidez desta classe de ativos, associadas ao contexto de incertezas atuais, deveriam condicionar o interesse por parte dos investidores, contribuindo para a persistência de tais níveis de mercado e, deste modo, para a redução do seu potencial de rendibilidade relativa. Fecho do trade de short, via futuros, nos 10 anos alemães: o O racional do trade passou pela sua conversão em valor relativo, short 10 anos alemães e long 10 anos norte americanos. 4º trimestre 2016 Sem quaisquer alterações de posicionamento em alocação. Neutral face aos índices de referência. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 25

26 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Agressivo Ao longo do ano 2016, as decisões de seleção das classes de ativos foram: Posicionamento overweight nos setores financeiros, consumo discricionário, telecoms e indústrias, por contrapartida de underweight a utilities, energia e healthcare: o o o o o o Overweight financeiros valuation atrativa, razoável momentum operacional; Overweight a consumo discricionário forte momentum operacional assente numa recuperação económica da europa mais forte que o esperado; Overweight telecoms potencial de mergers and acquisitions (M&A); Underweight utilities preços de energia versus resultados, riscos regulatórios e rácios de alavancagem elevados; Underweight energia fraca performance do petróleo, dinâmica plus custos de produção versus retorno, torna setor pouco atrativo. É de salientar que o underweight foi gradualmente reduzido ao longo do ano, por contrapartida do setor de recursos básicos; Underweight healthcare valuation pouco atrativa e posicionamento bastante consensual. Ao nível dos estilos foi dada preferência a empresas com bom momentum operacional e com múltiplos interessantes, por contrapartida de empresas com altos níveis de dividend yield e alavancagem financeira: o Em termos de temáticas foram escolhidas empresas com maior potencial de mergers and acquisitions (M&A), designadamente empresas mais viradas para mercados externos com foco no mercado americano. Na classe de taxa variável ao longo do ano 2016: o O posicionamento centrou-se na preferência de não financeiros face a emitentes financeiros (dívida sénior), mantendo-se estável devido à escassez de novas emissões na classe de ativos; o A estratégia passou por estar overweight nos setores de industriais, financeiras subordinadas e energia versus underweight em financeiros, supranacionais e consumo cíclico (riscos regulatórios e económicos, relativos ao setor financeiro eram um desafio para o setor, o que justificou o posicionamento de underweight no mesmo); o Foi dada preferência ao mercado primário, face a emissões em mercado secundário, dada a maior liquidez e algum prémio; o No último trimestre, overweight tático em CCTS (dívida pública italiana de taxa variável) após alargamentos dos spreads de Itália pré-referendo. Na classe de governos: o A estratégia passou por estar overweight em Alemanha versus underweight em França (riscos de downside na economia francesa, risco político associado às eleições presidenciais com políticos extremistas a ganharem mais peso nas sondagens e, em termos relativos, a França apresentava pouco valor face à Alemanha); o Posicionamento dinâmico em periféricos overweight em Portugal, Itália e Espanha, durante o 1º semestre de 2016, sendo que a exposição a Itália, assim como em Portugal, foi reduzida para underweight (devido ao referendo em Itália e a receios dos limites do programa de compra de ativos por parte do BCE serem atingidos, dando, assim, menos suporte ao mercado das Portuguese government bonds PGB s); o Manutenção do overweight a covered bonds, apesar da exposição ter vindo a ser reduzida ao longo do ano, dada a boa performance face ao benchmark; o Em termos de duração, posicionamento de overweight durante a primeira metade do ano, cujo qual foi sendo reduzido gradualmente; o Durante o 2º semestre de 2016, posicionamento de underweight em duração (dados económicos mais fortes que o esperado, que podiam precipitar uma normalização das taxas de juro de forma mais acentuada que o esperado). Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 26

27 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Comentário à gestão e indicadores de evolução e performance Carteira do Subfundo Agressivo Na classe de taxa fixa corporate: o Preferência por emitentes não financeiros, face a emitentes financeiros (dívida sénior); o Overweight nos setores de utilities, tecnologia e financeiras subordinadas versus underweight nos de consumo não cíclico e recursos básicos (riscos regulatórios relativos ao setor financeiro, desalavancagem do balanço, economia anémica na zona euro, estão na base do posicionamento de underweight em financeiros e consumo não-cíclico); o Participação em primários, de modo a evitar spreads bid-offer e capturar algum prémio; o Preferência por emitentes fora da zona euro, mas com emissões em euros, dado o efeito raridade; o Posicionamento com o intuito de ganhar exposição a empresas com maior diversidade geográfica e com bons fundamentais; o Overweight tático em ativos italianos, após alargamentos dos spreads pré-referendo. A evolução dos ativos e a composição da carteira, decidida em termos de distribuição por segmentos de investimento, traduziram-se numa rentabilidade acumulada do Fundo, no ano, de 2,28%, contra 4,54% do respetivo benchmark. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 27

28 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Agressivo Alocação por classes de ativos 31-dez-16 Peso Médio Final OverWeight / UnderWeight face ao Benchmark -10% 0% 10% 2,2% EXPOSIÇÃO POR CLASSES DE ATIVOS SEM FUTUROS COM FUTUROS Limite Benchmark Limite Peso Médio YTD Final Mês Peso Médio YTD Final Mês Min Max Ações Euro 22,667% 24,746% 24,151% 24,746% 5,0% 22,5% 45,0% Investimento Direto 22,667% 24,746% 22,667% 24,746% Investimento via Futuros 1,484% 0,000% Ações Resto do Mundo 22,757% 25,569% 22,757% 25,569% 5,0% 22,5% 45,0% -2,9% -3,2% -0,2% 1,0% 3,1% Obrigações Taxa Fixa 34,434% 31,752% 32,960% 31,752% 32,0% Investimento Direto 34,434% 31,752% 34,434% 31,752% Investimento via Futuros -1,474% 0,000% Obrigações Taxa Gov Euro 15,798% 14,399% 14,324% 14,399% 5,0% 16,0% 30,0% Investimento Direto 15,798% 14,399% 15,798% 14,399% Investimento via Futuros -1,474% 0,000% Obrigações Taxa Corp Euro 18,636% 17,353% 18,636% 17,353% 5,0% 16,0% 30,0% Obrigações Taxa Indexada 11,597% 12,059% 11,597% 12,059% 5,0% 15,0% 30,0% M. Monetário 6,936% 4,033% 6,936% 4,033% 0,0% 3,0% 10,0% Depósitos a Prazo 0,000% 0,000% MM (contas margem futuros e outros) 4,033% 4,033% Alternativos 1,608% 1,841% 1,608% 1,841% 0,0% 5,0% 10,0% 100,000% 100,000% 100,009% 100,000% 100,00% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ações Euro Evolução da Composição da Carteira Sem Futuros Ações Resto do Mundo Obrigações Taxa Fixa Obrigações Taxa Indexada 30-set-16 22,9% 22,8% 35,3% 10,9% 6,5% 1,6% 31-dez-16 24,7% 25,6% 31,8% 12,1% 4,0% 1,8% MM Alternativos 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ações Euro Evolução da Composição da Carteira Com Futuros Ações Resto do Mundo Obrigações Taxa Fixa Obrigações Taxa Indexada 30-set-16 22,9% 22,8% 35,3% 10,9% 6,5% 1,6% 31-dez-16 24,7% 25,6% 31,8% 12,1% 4,0% 1,8% MM Alternativos

29 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Agressivo Rentabilidades Performance TRIM YTD Carteira Benchmark Carteira Benchmark Carteira Total (Líquida) 2,38% 2,66% 2,28% 4,54% -2,26% Carteira Total Bruta 2,46% 2,60% Ações Euro Contributo Absoluto s/futuros 4,41% 6,38% -1,96% -0,21% 2,67% Contributo Absoluto c/futuros 4,38% -3,87% Contributo Relativo s/futuros 1,00% -0,38% Contributo Relativo c/ Futuros 1,00% 1,44% -1,06% 0,09% 98,94% Ações Resto do Mundo Contributo Absoluto 8,92% 8,26% 10,90% 13,53% Contributo Relativo 2,01% 1,86% 2,48% 2,99% 102,48% Obrigações Taxa Fixa Gov Contributo Absoluto s/futuros -2,42% -3,01% 2,12% 3,22% Contributo Absoluto c/futuros -2,42% 1,45% Contributo Relativo s/futuros -0,38% 0,35% Contributo Relativo c/futuros -0,38% -0,48% 0,25% 0,53% 100,25% Obrigações Taxa Fixa Corp Contributo Absoluto -0,90% -1,21% 4,86% 4,73% Contributo Relativo -0,18% -0,19% 0,86% 0,75% 100,86% Obrigações Taxa Indexada Contributo Absoluto 0,11% 0,16% 1,24% 0,57% Contributo Relativo 0,01% 0,02% 0,15% 0,09% 100,15% Alternativos Contributo Absoluto 0,68% 0,42% -0,66% 1,76% Contributo Relativo 0,01% 0,02% -0,01% 0,09% 99,99% M. Monetário (DP+UP Tes.) Contributo Absoluto 0,07% -0,08% 0,37% -0,26% Contributo Relativo 0,00% 0,00% 0,01% -0,01% 100,01% -0,02% 0,00% -0,08% 0,01% Valor da Carteira ,91 2,67% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% -8,00% -10,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% -3,00% -4,00% -5,00% Tracking Error total 5,11% Rentabilidade da Carteira vs Benchmark Benchmark ,54% Carteira 2,28% Diferença Acumulada de Rentabilidade face ao Benchmark Dif Acum

30 Fundo de Pensões Galp Energia Subfundo Agressivo Gráficos Classes de Ativos 20,00% Investimento em Ações Euro 40% 0,00% 40% Investimento em Ações Resto do Mundo 15,00% 10,00% 5,00% 30% 30% -10,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% 20% 20% -20,00% 10% 10% -20,00% 0% -30,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% Investimento em Taxa Fixa Gov 30% 20% 10% 0% 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% 40% Investimento em Taxa Indexada 30% 20% 10% 0% Peso AC s/futuros RENT CART SXXR INDEX Peso BENCH Peso AC c/futuros -3,87% -0,21% 0% Peso TF s/futuros RENT CART Bench TF GOV Peso BENCH Peso TF c/futuros 1,45% 3,22% Investimento em Alternativos 40% 30% 20% 10% 0% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% -0,50% -1,00% -1,50% -2,00% -2,50% Peso TI Rent Cart Bench OTV Peso Bench 1,24% 0,57% Peso AC Rent Cart Bench Peso Bench 10,90% 13,53% Peso Cart Rent Alternativos Rent Bench Classe Peso bench -0,66% 1,76%

31 31-dez-16 60% 45% 30% 15% 0% 24,4% ENTRE 00 e 03 ANOS Investimento por Maturidades Total Obrigações 21,8% ENTRE 03 e 05 ANOS 28,3% ENTRE 05 e 07 ANOS 20,1% ENTRE 07 e 10 ANOS 5,4% SUPERIOR A 10 ANOS 60% 45% 30% 15% 0% 12,6% 12,8% ENTRE 00 e 03 ANOS Investimento por Maturidades Total Taxa Fixa ENTRE 03 e 05 ANOS 39,4% ENTRE 05 e 07 ANOS Maturidades OTF 27,9% ENTRE 07 e 10 ANOS 7,3% SUPERIOR A 10 ANOS 60% 45% 30% 15% 0% 54,4% ENTRE 00 e 03 ANOS Investimento por Maturidades Total Taxa Indexada 45,0% ENTRE 03 e 05 ANOS 0,0% 0,0% 0,7% ENTRE 05 e 07 ANOS ENTRE 07 e 10 ANOS SUPERIOR A 10 ANOS Evolução do Rating das Obrigações AAA AA A BBB BB B CCC C D Evolução do Rating das Obrigações Taxa Fixa AAA AA A BBB BB B CCC Evolução do Rating das Obrigações Taxa Indexada AAA AA A BBB BB B CCC D

32 Fundo Pensões Galp Energia Subfundo Agressivo Attribution e Risco 31-dez-16 TRIM YTD Seleção Alocação Seleção Alocação Accões Euro -0,46% 0,02% -0,94% -0,12% Accões Resto do Mundo 0,14% 0,00% -0,54% -0,04% Taxa Fixa Gov 0,09% 0,04% -0,29% 0,02% Taxa Fixa Corporate 0,06% -0,11% 0,02% -0,04% Taxa Indexada -0,01% 0,07% 0,08% 0,07% Alternativos 0,01% 0,09% -0,01% 0,16% Liquidez 0,00% -0,01% 0,02% 0,06% Carteira Total -0,16% 0,11% -1,66% 0,12% -0,05% -0,21% -1,54% -2,07% 0,40% Análise Risco Medidas de Risco Medidas de eficiência Volatilidade Tracking Risco de Indice de Information Fundo Benchmark Error Perda Sharpe Ratio Acções Euro 17,31% 24,09% 18,30% 11,97% -0,15-0,10 Acções Resto do Mundo 16,42% 17,20% 11,86% 7,42% 0,63-0,22 Taxa Fixa Gov 3,31% 4,54% 2,78% 1,59% 0,47-0,40 Taxa Indexada 0,52% 0,20% 0,45% 0,27% 1,29 1,49 0,4% -0,1% -0,6% -1,1% -1,6% -2,1% 7,0% 5,0% -0,9% -0,1% -0,5% 0,0% Accões Euro Accões Resto do Mundo -0,3% 0,0% Taxa Fixa Gov 0,0% 0,1% 0,1% 0,0% YTD Seleção Taxa Fixa Corporate Attribution YTD 0,0% YTD Alocação Evolução do Tracking Error anualizado 0,2% 0,0% 0,1% 0,1% -1,7% Taxa Indexada Alternativos Liquidez Carteira Total Carteira Total 7,58% 8,75% 5,13% 3,23% 0,27-0,40 3,0% Glossário: O risco dos investimentos é avaliado através da utilização de diversas medidas estatísticas e financeiras, baseadas em observações a posteriori da evolução da performance da carteira do Fundo e dos ativos que a compõem. Esses indicadores são regularmente calculados e a gestão da carteira global do Fundo e da carteira de cada classe de ativos que o compõem poderá ser ajustada, sempre que tal seja considerado necessário face ao valor dos mesmos. Volatilidade Desvio-padrão anualizado das rendibilidades diárias das carteiras de ativos e dos respetivos benchmarks. Este é um indicador de dispersão pelo que quanto maior for o valor encontrado maior o risco histórico dos investimentos. Pelo contrário, quanto mais perto de zero estiver o valor do desvio-padrão, mais estáveis são as rendibilidades obtidas e, portanto, menor o risco. Tracking Error O cálculo deste indicador é igual à volatilidade das diferenças entre a rendibilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark. A taxa apresentada está anualizada. O Tracking Error pretende medir o grau de fiabilidade com que a carteira de investimentos replica o benchmark ou a consistência com que a performance da carteira supera ou fica abaixo da performance do benchmark. Assim, um valor próximo de zero indica que existe uma elevada consistência na diferença de rendibilidades, seja essa diferença positiva, negativa ou nula. Um elevado valor do Tracking Error sugere uma política de gestão ativa que não procura replicar fielmente o benchmark originando, assim diferenças de rendibilidade, ora positivas, ora negativas. Índice de Sharpe É uma medida de eficiência que avalia o acréscimo de rendibilidade por unidade de risco assumida. Assume o risco como o desvio-padrão das rendibilidades diárias face à rentabilidade do benchmark. Relativamente ao acréscimo de rendibilidade, o Índice de Sharpe calcula-o face à taxa de juro sem risco. Quanto maior o valor, mais eficiente é a gestão da carteira na medida em que se pretende maximizar o excesso de rendibilidade face ao benchmark, minimizando o acréscimo de risco suportado. Information Ratio Assume o risco como o desvio-padrão das rendibilidades diárias face à rendibilidade do benchmark. Relativamente ao acréscimo de rendibilidade, o Information Ratio calcula-o face ao Tracking Error. O Information Ratio indica o excesso de rendibilidade obtida em relação ao benchmark, por unidade de risco adicional suportada em relação a esse mesmo benchmark. Quanto maior o valor mais eficiente é a gestão da carteira na medida em que se pretende maximizar o excesso de rendibilidade face ao benchmark, minimizando o acréscimo de risco suportado. Risco de Perda É uma medida semelhante ao Tracking Error, difere em apenas se considerar as diferenças negativas existentes entre a rendibilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark.

33 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento 1. Objetivo da Política de Investimentos A Política de Investimento tem por objetivo orientar a gestão do fundo de pensões. Esta orientação é realizada através da explicitação do Benchmark e de outras restrições e expetativas, tais como a possibilidade de utilização de futuros, intervalos para a alocação às diversas classes de ativos, a possibilidade de utilização do investimento em imóveis, etc.. Inclui igualmente a especificação dos objetivos de valor acrescentado para o Fundo de Pensões. Desta forma, este documento tem como função permitir um maior controlo e apoiar a gestora através da indicação dos instrumentos possíveis de utilizar. 2. Características do Plano / Fundo Plano de Pensões (Entidade/Tipo): Galp Energia / Contribuição Definida Gestora de Investimentos: CGD Pensões Banco Depositário: Caixa Geral de Depósitos Relação entre Entidade Gestora e Banco Depositário: A CGD Pensões é a Gestora de Fundos de Pensões do Grupo Caixa Geral de Depósitos Caraterística do Mandato: Multi-ativos com três Subfundos Benchmark Utilizado: Benchmark específico para cada subfundo, Utilizando um target central de alocação de ativos Início do Benchmark: 28 de setembro de 2016 Base de valorização: Critérios legais em vigor. Elementos relativos aos Benchmarks: Os Benchmarks foram determinados levando em consideração as diversas possibilidades de escolha de estratégias de investimentos que devem ser colocadas à disposição dos participantes. Foi também levado em consideração a dispersão da volatilidade dos ativos considerados. Os Benchmarks centrais apresentados para os subfundos foram considerados apropriados para um objetivo de longo prazo. Valor Acrescentado: O mandato de gestão do fundo terá um objetivo de valor acrescentado face ao Benchmark de 1% por ano para cada subfundo durante períodos móveis de três anos. Comentários adicionais: Os Benchmarks definidos neste relatório não servem de comparação direta para avaliar as estratégias individuais de investimentos formuladas pelos participantes. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 33

34 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento 3. Benchmarks e Intervalos de Alocação de Ativos Nos quadros seguintes apresentam-se, para cada um dos três subfundos do Fundo de Contribuição Definida da Galp Energia, os Benchmarks estratégicos, os intervalos de alocação permitidos e as respetivas comparações para a rendibilidade. Classes de Ativos Benchmark Central Intervalos Permitidos (%) Subfundo Prudente Medidas de Referência Ticker Bloomberg Obrigações Taxa Fixa Euro (a) Barcap Euro-Aggregate 500MM 1-3 Year Total Return Índex Value Unhedged EUR L513TREU Index Taxa Variável Euro (d) Euribor 3M + 0,25% ECC0TR03 Index Liquidez (h) Euribor 3M ECC0TR03 Index Total Classes de Ativos Benchmark Central Intervalos Permitidos (%) Subfundo Moderado Medidas de Referência Ticker Bloomberg Obrigações Taxa Fixa Gov (b) Taxa Fixa Corp (c) Taxa Variável (d) Barclays Euro Government Bond Index Barclays Euro Corporate 500 MM TR Index Barclays Euro Floating Rate Notes Index BCEE1T Index LE5CTREU Índex LEF1TREU Índex Ações (e) Europa MSCI Pan-Euro Índex MSPE Índex Resto Mundo MSCI AC World excluding Europe Daily TR EUR MSDEWXEN Índex Imobiliário (f) APFIPP Real Estate Open Ended Index APFIPP0 Index Liquidez (h) Euribor 3M ECC0TR03 Index Total Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 34

35 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento Classes de Ativos Benchmark Central Intervalos Permitidos (%) Subfundo Agressivo Medidas de Referência Ticker Bloomberg Obrigações Taxa Fixa Gov (b) Taxa Fixa Corp (c) Taxa Variável (d) Barclays Euro Government Bond Index Barclays Euro Corporate 500 MM TR Index Barclays Euro Floating Rate Notes Index BCEE1T Index LE5CTREU Índex LEF1TREU Índex Em que: Ações (e) Europa 22, MSCI Pan-Euro Índex MSPE Índex Resto Mundo 22, MSCI AC World excluding Europe Daily TR EUR MSDEWXEN Índex Alternativos (g) Euribor 3M + 2,00% ECC0TR03 Index Liquidez (h) Euribor 3M ECC0TR03 Index Total Nota: A metodologia de cálculo do Benchmark encontra-se descrita na Seção 7 a) Inclui obrigações de dívida pública de países pertencentes à União Europeia ou à OCDE, obrigações de dívida pública de países considerados emergentes, obrigações diversas emitidas por entidades privadas, obrigações hipotecárias, títulos de dívida objeto de securitização, valores mobiliários condicionados por eventos de crédito, e outros valores mobiliários representativos de dívida emitida por entidades públicas ou privadas. Os títulos representativos de dívida serão de taxa fixa e podem corresponder a dívida sénior bem como a dívida subordinada. O Fundo poderá igualmente investir indiretamente neste tipo de ativos, através de organismos de investimento coletivo cuja política de investimento respeite as caraterísticas anteriores. b) Inclui títulos representativos de dívida de taxa fixa emitidos por entidades públicas e unidades de participação de fundos de investimento mobiliário cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por obrigações de taxa fixa emitidas por entidades públicas. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. c) Inclui títulos representativos de dívida de taxa fixa emitidos por entidades privadas e unidades de participação de fundos de investimento mobiliário cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por obrigações de taxa fixa emitidas por entidades privadas. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. d) Subfundo Prudente: Inclui obrigações de dívida pública de países pertencentes à União Europeia ou à OCDE, obrigações de dívida pública de países considerados emergentes, obrigações diversas emitidas por entidades privadas, obrigações hipotecárias, títulos de dívida objeto de securitização, valores mobiliários condicionados por eventos de crédito, outros valores mobiliários representativos de dívida emitida por entidades públicas ou privadas e, ainda, papel comercial. Os títulos representativos de dívida serão de taxa indexada e podem corresponder a dívida sénior bem como a dívida subordinada. O Fundo poderá igualmente investir indiretamente neste tipo de ativos, através de organismos de investimento coletivo cuja política de investimento respeite as caraterísticas anteriores. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 35

36 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento Subfundo Moderado e Subfundo Agresssivo: Inclui títulos representativos de dívida de taxa variável emitidos por entidades públicas ou privadas e unidades de participação de fundos de investimento mobiliário cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por obrigações de taxa variável. O papel comercial é incluído nesta classe de ativos. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. e) Inclui ações, warrants, certificados, instrumentos que confiram o direito à subscrição de ações tais como obrigações e unidades de participação em fundos de investimento mobiliário constituídos maioritariamente por ações. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. f) Inclui unidades de participação em fundos abertos de investimento imobiliário, de fundos de fundos abertos de investimento imobiliário ou de qualquer outro organismo coletivo que invista maioritariamente, de forma direta ou indireta, em ativos imobiliários. Não inclui investimento direto em ativos imobiliários. g) Inclui aplicações cujo objetivo é obter rendimentos positivos, estáveis e independentes das direções dos mercados financeiros, utilizando para o efeito diferentes estratégias de investimento. Esta categoria inclui investimento em Hedge Funds, Matérias Primas e Ativos Imobiliários. O investimento far-se-á através de fundos de investimento ou fundos de fundos de investimento ou de qualquer outro organismo coletivo que invista maioritariamente, de forma direta ou indireta, num destes ativos. Não inclui investimento direto em qualquer destes ativos. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. h) Inclui instrumentos do mercado monetário nomeadamente vocacionados para a gestão de tesouraria cujo prazo de vencimento residual é inferior a 18 meses. Ex: Depósitos à ordem, depósitos a prazo, certificados de depósito. Poderão ser utilizados Organismos de Investimento Coletivo Alternativos dentro dos limites estabelecidos no ponto VI da Secção 4 da presente Política de Investimentos. O cálculo do Benchmark deverá ser efetuado tendo em consideração os seguintes aspetos: Rebalanceamento do Benchmark deverá ser trimestral. Os valores dos índices utilizados para o cálculo do Benchmark deverão ser arredondados a uma casa decimal. O valor dos índices deverá ser, preferencialmente, ilíquido de impostos ( gross ), em Euros e tendo em consideração o reinvestimento de dividendos. A avaliação de desempenho da Entidade Gestora deverá ser feita trimestralmente e tendo em consideração os objetivos fixados neste documento. O método de cálculo utilizado para a avaliação da rendibilidade da carteira deverá ser uma aproximação da Time Weighted Rate of Return, calculada mensalmente e composta, por forma a obter as rendibilidades trimestrais e anuais. O resultado deverá ser arredondado a uma casa decimal (a metodologia de cálculo da rendibilidade da carteira encontrase descrita na Secção 6). 4. Restrições / Indicações Para além das restrições impostas pela legislação em vigor a cada momento, a gestão da carteira do Fundo deverá ainda ter em consideração os seguintes pontos: Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 36

37 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento I. Instrumentos Derivados: O Fundo poderá utilizar instrumentos financeiros derivados para cobertura do risco e para prossecução de outros objetivos de adequada gestão do seu património, nos termos e limites definidos na lei e nas normas regulamentares do ASF, bem como na presente política de investimentos. As operações que envolvam instrumentos derivados poderão estar relacionadas com os seguintes riscos: Risco de taxa de juro - risco de variação da cotação das obrigações que compõem a carteira do Fundo, a qual depende da evolução das taxas de juro de curto e longo prazo. Assim, o Fundo está dependente das expetativas de crescimento económico, evolução das taxas de inflação e de condução da política monetária; Risco de crédito - risco de investir em obrigações com risco de crédito nomeadamente, risco de descida das cotações devido à degradação da qualidade de crédito do emitente dos ativos, risco associado à possibilidade de ocorrer incumprimento por parte dos emitentes dos ativos; Risco cambial - risco de investir em moeda estrangeira ou em ativos denominados em moeda estrangeira. A apreciação do euro face a essas moedas traduz-se numa perda de valor desses ativos; Risco de mercado - risco de variação da cotação das ações que compõem a carteira do Fundo, a qual depende do crescimento económico, da evolução dos mercados financeiros e da evolução das taxas de juro; Risco específico - risco de variação da cotação das ações que compõem a carteira do Fundo, a qual depende da evolução do negócio das empresas e do setor onde esta está inserida. Esta evolução está associada à capacidade de gestão da empresa nas suas vertentes financeira, operacional e estratégica. O Fundo poderá, designadamente, transacionar contratos de futuros e opções sobre índices ou sobre valores mobiliários individuais, poderá realizar operações de permuta de taxas de juro e de taxas de câmbio (swaps), celebrar acordos de taxas de juro, câmbios a prazo (FRA s e forwards) e utilizar credit default swaps. O Fundo utilizará instrumentos financeiros derivados que se encontrem admitidos à cotação em Bolsas de valores e mercados regulamentados, entendendo-se este conceito, ao longo da presente política de investimentos, conforme se encontra definido na legislação em vigor. O Fundo poderá ainda utilizar instrumentos derivados transacionados fora de mercado regulamentado, entendendo-se este conceito conforme se encontra definido na legislação em vigor, desde que as operações sejam efetuadas com uma instituição financeira que, cumulativamente, esteja legalmente autorizada para o efeito num Estado membro do Espaço Económico Europeu ou noutro país da OCDE e cujo rating seja qualitativamente igual ou superior a A, conforme notações universalmente utilizadas, ou a outras classificações comprovadamente equivalentes. Entende-se por rating, o máximo dos ratings atribuído pelas agências de referência Fitch, S&P e Moody s. Em caso de inexistência de rating por parte das referidas agências, a instituição financeira em causa deverá ser considerado como não tendo rating, ainda que tenha notação atribuída por parte de outra(s) agência(s). A exposição resultante de instrumentos derivados, considerada conjuntamente com a exposição resultante dos ativos em carteira, terá que respeitar os limites de exposição estabelecidos na Secção 4 do presente Anexo. Para efeitos da determinação da exposição, serão equiparados a derivados os ativos financeiros com produtos derivados incorporados, bem como de produtos estruturados com caraterísticas idênticas. Adicionalmente, no caso dos produtos derivados serem utilizados no âmbito de uma gestão agregada dos riscos afetos aos ativos ou responsabilidades do Fundo, o acréscimo da perda potencial máxima resultante da sua utilização não poderá exceder, a todo o momento, 20% da perda potencial máxima a que, sem a utilização desses produtos, a carteira do Fundo estaria exposta. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 37

38 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento Pela utilização de instrumentos e produtos derivados o Fundo incorre, nomeadamente, no risco de aumento ou diminuição da exposição a um determinado ativo. II. Operações de Reporte e Empréstimo de Valores: Com o objetivo de incrementar a sua rendibilidade, o Fundo pode efetuar operações de reporte e de empréstimo, desde que estas sejam efetuadas com uma instituição financeira que, cumulativamente, esteja legalmente autorizada para o efeito num Estado membro do Espaço Económico Europeu ou noutro país da OCDE e cujo rating seja qualitativamente igual ou superior a A, conforme notações universalmente utilizadas, ou a outras classificações comprovadamente equivalentes. Entende-se por rating, o máximo dos ratings atribuído pelas agências de referência Fitch, S&P e Moody s. Em caso de inexistência de rating por parte das referidas agências, a instituição financeira em causa deverá ser considerado como não tendo rating, ainda que tenha notação atribuída por parte de outra(s) agência(s). As operações de reporte e de empréstimo serão realizadas em Bolsas de valores e mercados regulamentados. As garantias associadas às operações de reporte e de empréstimo de valores efetuadas por conta do Fundo, devem revestir a forma de: a) numerário; b) valores mobiliários emitidos ou garantidos por Estados membros da União Europeia, admitidos à negociação num mercado regulamentado de um Estado membro da União Europeia; c) instrumentos do mercado monetário, emitidos em conjuntos homogéneos, nomeadamente bilhetes do tesouro. As operações de reporte e empréstimo não poderão comprometer os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que respeitam e o valor de mercado dos ativos cedidos no conjunto dessas operações não poderá exceder, em qualquer momento, 25% do valor do património do Fundo. III. Investimento Obrigacionista, Papel Comercial e Liquidez Subfundo Prudente: O Subfundo não poderá: a) Investir em obrigações convertíveis ou obrigações que confiram o direito de subscrição de ações ou de aquisição, a outro título, de ações, bem como investir em títulos de participação ou em unidades de participação de fundos cujo regulamento de gestão não proíba o investimento nos ativos atrás referidos; b) Adquirir obrigações que, cumulativamente, não disponham nem de rating de emissão nem de rating de emitente, no momento da aquisição; c) Adquirir obrigações cujo rating da emissão ou, na falta deste, do emitente, no momento de aquisição, seja inferior a investment grade, de acordo com a notação da Standard & Poor s. Caso não exista notação de rating da Standard & Poor s serão utilizadas as notações equivalentes da Moodys, Fitch, ou outra Agência de rating reconhecida no mercado financeiro. No caso do ativo possuir uma garantia prestada por terceiros, será considerado o rating dessa entidade; d) Investir mais de 15% da carteira de obrigações em títulos com rating BBB; e) Deter mais de 50% do seu património em instrumentos do mercado monetário ou papel comercial sem rating. No caso do ativo possuir uma garantia prestada por terceiros será elegível para o limite somente no caso do garante não possuir rating. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 38

39 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento O Subfundo não é, contudo, obrigado a alienar obrigações cuja notação de rating, após a aquisição, seja revista para baixo do estabelecido na aliena (c), desde que o Associado aprove a proposta apresentada pela Entidade Gestora. Para efeitos de apuramento do limite a que se refere a alínea (e) deverão considerar-se apenas os ativos que não apresentavam rating no momento da sua aquisição. Um mínimo de 75% do valor do Subfundo investido em obrigações e papel comercial, deverá ter, a todo o momento, um prazo de vencimento residual igual ou inferior a 36 meses. Subfundo Moderado e Subfundo Agressivo: As obrigações adquiridas deverão ter um rating mínimo de BBB ou equivalente, sendo que o investimento em títulos com rating BBB não deve representar mais de 25% da carteira de obrigações. Entende-se por rating, o máximo dos ratings atribuído pelas agências de referência Fitch, S&P e Moody s. Na falta de rating da emissão, deverá ser considerado o rating do emitente. Em caso de inexistência de rating por parte das referidas agências, o ativo em causa deverá ser considerado como não tendo rating, ainda que tenha notação atribuída por parte de outra(s) agência(s). Os Subfundos não são, contudo, obrigados a alienar obrigações cuja notação de rating, após a aquisição, seja revista para baixo do mínimo estabelecido, desde que o Associado aprove a proposta apresentada pela Entidade Gestora. IV. Valores Não Admitidos em Mercados Regulamentados O limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados é de 15% do valor global da carteira do Fundo. V. Aplicações em Moeda Diferente do Euro O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, sem cobertura cambial, não pode representar mais que 30% do valor global da carteira do Fundo. O Subfundo Prudente não poderá realizar aplicações expressas em moedas que não o Euro. VI. Organismos de Investimento Coletivo Alternativos O Fundo de Pensões poderá investir em organismos de investimento alternativos dentro dos seguintes limites: a) As aplicações em organismos de investimento coletivo em valores mobiliários de índices alternativos, que não façam uso do efeito de alavancagem, não poderão ultrapassar 30% do valor global do Fundo; b) As aplicações em organismos de investimento alternativos que se enquadrem no âmbito da alínea e) do n.º 1 do artigo 50.º da Diretiva n.º 2009/65/CEE, de 13 de julho, alterada pelas Diretivas n.º 2010/78/EU de 24 de novembro, pela Diretiva n.º 2010/61/EU de 8 de julho e pela Diretiva n.º 2013/14/EU de 21 maio,, não poderão representar mais que 30% do valor global do Fundo; c) As aplicações em outros organismos de investimento alternativos não poderão ultrapassar 10% do Fundo. As estratégias de investimento prosseguidas por estes organismos enquadram-se nas categorias de Trading Direcional, Valor Relativo (Arbitragem), Equity Long/Short, e Crédito, Fundos de Private Equity e Fundos de Infra-Estruturas. Os tipos de ativos com os quais estas estratégias são implementadas incluem ações, obrigações, moedas, taxas de juro e matérias-primas, bem como ativos derivados com subjacentes destes tipos. Estes organismos podem também ter uma filosofia de gestão multi-estratégia e investir em outros organismos de investimento alternativos. Sendo organismos de investimento alternativos, não estão sujeitos aos mesmos limites prudenciais a que estão sujeitos os organismos de investimento coletivo harmonizados e, nessa medida, poderão apresentar um nível de risco mais elevado. VII. Diversificação e Dispersão do Investimento O investimento do Fundo deverá respeitar os seguintes limites de diversificação e dispersão prudenciais: Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 39

40 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento a) O investimento numa mesma Sociedade não pode representar mais do que 10% do valor do património do Fundo, sendo o limite de 5% quando se tratar de investimento em Associados do Fundo ou em Sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esses Associados; b) O investimento no conjunto das Sociedades que se encontrem entre si ou com a Entidade Gestora em relação de domínio ou de grupo não pode representar mais do que 20% do valor do património do Fundo, sendo o limite de 10% quando se tratar de investimentos efetuados no conjunto dos Associados do Fundo e das Sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esses Associados; c) O investimento em unidades de participação de um único organismo de investimento alternativo não pode representar mais do que 2% do valor do património do Fundo; d) No caso de organismos de investimento alternativos que invistam noutros organismos de investimento alternativos, não é aplicável o limite estabelecido na alínea anterior, mas o investimento em unidades de participação de cada um destes outros organismos não pode representar mais do que 2% do valor do património do Fundo. e) Para efeitos das anteriores alíneas (a) a (d), excluem-se depósitos em instituições de crédito que sejam efetuados com vista à gestão de liquidez do Fundo. VIII. Investimentos Vedados Não poderão ser adquiridos nem entregues como contribuição para o Fundo títulos emitidos: a) Pela Entidade Gestora; b) Por Sociedades que sejam membros do órgão de administração da Entidade Gestora, ou que com esta estejam em relação de domínio ou de grupo, ou que possuam, direta ou indiretamente, mais do que 10% do capital social ou dos direitos de voto desta, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação num mercado regulamentado; c) Por Associados do Fundo ou Sociedades que estejam em relação de domínio ou de grupo com esses Associados, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação num mercado regulamentado; d) Por Sociedades cujo capital social ou direitos de voto pertençam, direta ou indiretamente, em mais do que 10% a um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, ou aos seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação num mercado regulamentado; e) Por Sociedades de cujos órgãos de administração ou de fiscalização façam parte um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação num mercado regulamentado. IX. Outras Restrições e Indicações a) Para efeitos de comparação com o Benchmark, os diversos instrumentos deverão ser classificados nas classes apropriadas (p.e., um fundo de investimento em ações ou produtos de capital garantido ligados aos mercados acionistas deverão ambos ser classificados como ações). b) Somente subcontratar a gestão de ativos (diretamente ou através de fundos de investimento ou instrumentos similares) por parte de outra entidade gestora ou instituição financeira, após a emissão de um parecer por escrito pela Galp Energia. Esta disposição aplica-se para valores superiores a 5% da carteira. No entanto, mesmo para valores inferiores, a gestora terá obrigatoriamente que comunicar essa exposição à Galp Energia. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 40

41 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento c) O investimento em outras classes de ativos não especificadas neste documento deverá ter a aprovação da Galp Energia. 5. Responsabilidades na Gestão e Administração do Fundo / Plano A Entidade Gestora será responsável por: Gerir o património da carteira de ativos sob gestão por forma a maximizar o retorno total das aplicações e investimentos dentro de um nível prudente de risco e com observância sistemática, criteriosa e ponderada das restrições e diretrizes contidas no contrato de gestão e Política de Investimentos; Elaborar trimestralmente relatórios financeiros sobre a carteira, a enviar à Galp Energia até ao 12º dia útil após o final do trimestre; Prestar toda a informação e documentação que lhe seja solicitada pela Galp Energia; Reunir-se com a Galp Energia trimestralmente até ao 15º dia útil após o final do trimestre e sempre que esta o solicite, para discutir a performance das carteiras de ativos no período em causa e para expor as suas estratégias de investimento atuais e futuras; Fornecer à Galp Energia ou aos seus consultores a seguinte informação numa base mensal: carteiras, balancetes, transações ocorridas, rendimentos pagos e recebidos e cash-flows do fundo (contribuições, pensões, comissões, etc.). Esta informação deverá ser apresentada em suporte informático até ao 8º dia útil após o final do trimestre; Fornecer à Galp Energia, sempre que tal lhe seja solicitado, documentação de cada operação realizada; Prestar qualquer outra informação e documentação que lhe seja solicitada pela Galp Energia ou pelos seus consultores; Notificar prontamente a Galp Energia caso, em algum momento, a carteira de ativos sob gestão esteja em desconformidade com as disposições legais, com o contrato de gestão ou com a Política de Investimentos; Notificar prontamente a Galp Energia caso, em algum momento, a Política de Investimentos contenha algum elemento que, no seu entender, prejudique a prossecução dos objetivos de rendibilidade pretendidos; Informar a Galp Energia sobre regulamentos ou normas relevantes publicadas pela ASF. 6. Metodologia de Cálculo I. Fundo Total - Rebalanceamento Para cálculo das rendibilidades trimestrais do benchmark total, multiplica-se a rendibilidade trimestral do índice definido como comparação para cada uma das classes de ativos, pela alocação correspondente a essa classe de ativos. Obter-se-á então um resultado para cada uma das classes que compõem o benchmark. A rendibilidade do benchmark total para o trimestre em questão resulta do somatório dos resultados (rendibilidade do índice x alocação) a cada uma das classes. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 41

42 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento Classes de Ativos Comparação (Rendibilidade Trimestral) Alocação Rend. Trimestral do Índice x Alocação Classe A Índice 1 (%) Alocação 1 (%) Índice 1 x alocação 1 Classe B Índice 2 (%) Alocação 2 (%) Índice 2 x alocação 2 Rendibilidade (Índice 1 x alocação 1 + Trimestral do Benchmark (%) Índice 2 x alocação 2) * 100 Para cálculo da rendibilidade do ano, tomam-se as rendibilidades trimestrais calculadas anteriormente e compõem-se da seguinte forma: R ti rendibilidade do trimestre i (corresponde à rendibilidade trimestral calculada no passo precedente, dividida por 100). O exemplo seguinte procura ilustrar o método de cálculo acima descrito (rendibilidade no ano de um benchmark com rebalanceamento trimestral): Um dado fundo tem um benchmark com 50% de alocação à classe A e 50% de alocação à classe B. As rendibilidades registadas em cada um destes mercados pelos índices de comparação e para cada trimestre do ano foram as seguintes: Classe A: 1º trim.: -8,2% Classe B: 1º trim.: 2,3% 2º trim: -2,5% 2º trim: -1,0% 3º trim: -2,4% 3º trim: 6,0% 4º trim: 4,8% 4º trim: 8,2% Rendibilidades Trimestrais: Rendibilidade Ano: R ano =((1-3,0%))*(1-1,8%))*(1+1,8%)*(1+6,5%)-1)*100 = 3,4% (1 R )*(1 R )*(1 R )*(1 R ) 1* 100 Rendibilidade Anual (%) t t 2 t3 t 4 1 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre 50%*-8,2% = -4,1% 50%*-2,5% = -1,3% 50%*-2,4% = -1,2% 50%*4,8% = 2,4% 50%*2,3% = 1,2% 50%*-1,0% = -0,5% 50%*6,0% = 3,0% 50% * 8,2% =4,1% -4,1%+1,2% = -3,0% -1,3%-0,5% = -1,8% -1,2%+3,0% = 1,8% 2,4%+4,1% = 6,5% II. Rendibilidade da Carteira Como base de cálculo da rendibilidade dos ativos financeiros deverá ser utilizada a Time Weighted Rate of Return, cujo cálculo exato requer uma avaliação completa da carteira sempre que se dá um movimento de cashflows. A fórmula utilizada para o cálculo das rendibilidades diárias será a seguinte: Onde = rendibilidade diária da carteira no dia t; t MV CF = valor de mercado da carteira no final do dia t; CF t = valor dos cashflows líquidos ocorridos no dia t; t = unidade de tempo diária. r t t MV t1 MV t1 Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 42

43 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento As rendibilidades diárias deverão ser compostas, por forma a obter as rendibilidades mensais, trimestrais e anuais e acumuladas desde o início do ano (YTD): Rentabilidade do Período Onde Rp = rendibilidade acumulada da carteira no período P; P = período de tempo (mês, trimestre ou ano); t = unidade de tempo diária; n = número de observações diárias no período. Rendibilidade YTD Onde n R T (1 rt ) 1 t 1 R T = rendibilidade acumulada da carteira no período T; T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); t = unidade de tempo diária; n = número de observações diárias no período. 7. Medição e Controlo de Risco O risco dos investimentos é avaliado através da utilização de diversas medidas estatísticas e financeiras, baseadas em observações a posteriori da evolução da performance da carteira do Fundo e dos ativos que a compõem. Esses indicadores são regularmente calculados e a gestão da carteira global do Fundo e da carteira de cada classe de ativos que o compõem poderá ser ajustada, sempre que tal seja considerado necessário face ao valor dos mesmos. No âmbito do processo de medição e controlo de risco são, nomeadamente, utilizados os seguintes indicadores: a) Desvio-padrão anualizado das rendibilidades diárias para calcular a volatilidade das carteiras de ativos e dos respetivos benchmarks segundo as fórmulas (1): (1) rt n t1 ( r r t n 1 T ) bt n t1 ( b b t n 1 T ) rt = desvio-padrão das rendibilidades da carteira no período T; bt = desvio-padrão das rendibilidades do benchmark no período T; T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); t = unidade de tempo diária; n = número de observações diárias no período; r t = rendibilidade diária da carteira no dia t; Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 43

44 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento r t = rendibilidade diária da carteira no dia t; r T = média das rendibilidades rt no período T. b t = rendibilidade diária do benchmark no dia t; b T = média das rendibilidades bt no período T. Este é um indicador de dispersão pelo que quanto maior for o valor encontrado maior o risco histórico dos investimentos. Pelo contrário, quanto mais perto de zero estiver o valor do desvio padrão, mais estáveis são as rendibilidades obtidas e, portanto, menor o risco. b) Tracking Error. O cálculo deste indicador é igual à volatilidade das diferenças entre a rendibilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark segundo a fórmula (2). A taxa apresentada está anualizada. Em que: (2) TE T n t1 D D t n 1 T TE T = tracking error da carteira no período T; T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); t = unidade de tempo diária; n = número de observações diárias no período; D t r b t t ; r t = rendibilidade diária da carteira no dia t; b t = rendibilidade diária do benchmark no dia t; D T = média dos D t no período T. O Tracking Error pretende medir o grau de fiabilidade com que a carteira de investimentos replica o benchmark ou a consistência com que a performance da carteira supera ou fica abaixo da performance do benchmark. Assim, um valor próximo de zero indica que existe uma elevada consistência na diferença de rendibilidades, seja essa diferença positiva, negativa ou nula. Um elevado valor do Tracking Error sugere uma política de gestão ativa que não procura replicar fielmente o benchmark originando, assim diferenças de rendibilidade, ora positivas, ora negativas. c) Como medidas de eficiência utiliza-se o Índice de Sharpe e o Information Ratio. Ambos avaliam o acréscimo de rendibilidade por unidade de risco assumida. No entanto, o primeiro assume o risco como o desvio-padrão das rendibilidades diárias fórmula (3) e o segundo assume o Tracking Error (4). Relativamente ao acréscimo de rendibilidade, o Índice de Sharpe calcula-o face ao índice de rendibilidade da taxa de juro sem risco (assume-se a Euribor a 3M) e o Information Ratio face à rendibilidade do benchmark. Em que: S T 365/ T 365/ T R 1 1 rf 1 S T Índice de Sharpe da carteira no período T; T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); R T = rendibilidade acumulada da carteira no período T; rf T r T (3) T índice de rendibilidade da taxa de juro sem risco no final do período T. Este índice resulta da diarização da média móvel das observações diárias dos últimos 3 meses da Euribor 3M; desvio-padrão das rendibilidades da carteira no período T. r T T 1 44 Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões

45 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento Em que: I Information Ratio da carteira no período T; I T 365/ T 365/ T R 1 1 B 1 T T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); R T = rendibilidade acumulada da carteira no período T; B T = rendibilidade acumulada do benchmark no período T; TET tracking error da carteira no período T. T O Information Ratio indica o excesso de rendibilidade obtida em relação ao benchmark, por unidade de risco adicional suportada em relação a esse mesmo benchmark. Quanto maior o valor mais eficiente é a gestão da carteira na medida em que se pretende maximizar o excesso de rendibilidade face ao benchmark, minimizando o acréscimo de risco suportado. d) Risco de Perda da carteira é uma medida semelhante ao Tracking Error, difere em apenas se considerar as diferenças negativas existentes entre a rentabilidade da carteira e a rendibilidade do benchmark, fórmula (5): Em que: RP RP T = risco de perda da carteira no período T; n t1 d d n 1 T = período de tempo (dias decorridos desde o início do ano); t = unidade de tempo diária; n = número de observações diárias no período; d t Min 0, r b t d T = média dos dt no período T; r t = rendibilidade diária da carteira no dia t; t b t = rendibilidade diária do benchmark no dia t. ; (5) (4) T t T TE 2 T T Intervenção e Exercício de Direitos de Voto As estratégias a prosseguir em matéria de intervenção e exercício de direitos de voto nas Sociedades emitentes será decidida pelo Conselho de Administração da Entidade Gestora, ouvida a Comissão de Investimentos e os Associados, devendo ter sempre a aprovação destes últimos, tendo sempre subjacente o melhor interesse para o Fundo. No que respeita ao exercício dos direitos de voto inerentes a ações de empresas nacionais detidas pelo Fundo, a Entidade Gestora não participará nas assembleias gerais das respetivas entidades emitentes, exceto nos casos em que a defesa dos interesses dos Participantes o justifique, nomeadamente deliberações sobre fusões e aquisições relevantes. Nestes casos, Entidade Gestora participará através de um representante exclusivo e vinculado às suas instruções. A Entidade Gestora não participará nas Assembleias-Gerais de empresas sedeadas no estrangeiro. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 45

46 Carteira do Fundo de Pensões da Galp Energia Política de Investimento A Entidade Gestora não poderá exercer o direito de voto no sentido de apoiar a inclusão ou manutenção de cláusulas limitativas do direito de voto ou outras cláusulas suscetíveis de impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição. 9. Definição da Política de Investimentos A decisão do teor da Política de Investimentos e de eventuais alterações à mesma compete ao Conselho de Administração dos Associados, tendo sempre subjacente o melhor interesse para o Fundo e a defesa dos interesses dos Participantes e Beneficiários. Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 46

47 Desagregação por Subfundo O valor da carteira consolidada do Fundo de Pensões da Galp Energia, a ascendia a ,07 repartindo-se da seguinte forma: Subfundo Nº Ups Cotação UP Valor Quota-parte Agressiv o ,8740 9, ,91 30,67% Moderado ,4352 6, ,58 50,54% Prudente ,8946 5, ,58 18,79% O Conselho de Administração Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia CGD Pensões 47

48 ANEXOS Relatório e Contas 2016 Fundo de Pensões da Galp Energia 3º CGD trimestre Pensões 2016

49 Relatórios de risco no âmbito da norma regulamentar nº8/2009-r, de 4 de junho Caixagest

50 DGR_066 FP026-GALP PRUDENTE Exposure Asset Class RiskEntity.CountryOfRisk Italy ABS Australia Switzerland Finland Cash Netherlands Sweden Germany United States Bond United Kingdom France 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% Benchmark PV % Portfolio PV % Portfolio PV % RiskEntity.CountryOfRisk AssetClass Portfolio Not Classified Equity 9,98 Not Classified Cash 7,85 Sector3 {CXG_BroadRating} Utilities Insurance Construction Corporates - other Financial Services Retail Telecommunications Automobiles & Parts Cash Bank 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% D B CCC BB AA BBB A 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% Portfolio PV % Portfolio PV % Sector3 AssetClass Portfolio {CXG_BroadRating} AssetClass Portfolio Not Classified Equity Not Classified Equity 6,55 9,98 Not Classified Bond 0,00 Not Classified Cash 7,85 Risk Metrics Absolute Benchmark Relative to benchmark Absolute Benchmark Relative -0,01% Yield - Bonds 0,13 0,13 VaR % -0,15% -0,14% Z-spread - Bonds 34,34 34,34 Expected Loss % -0,18% -0,01% -0,17% Duration 1,12 1,12 Regulatory Incremental VaR % Duration Bonds 1,37 1,37 ExpectedGain % 0,30% 0,02% 0,30% Rate Delta (bps) 1,12 1,12 Volatility % 0,43% 0,03% 0,43% Spread Delta (bps) 1,85 1,85 Tracking Error 0,43% WARF A3 N/R A3 Beta 1,00 1,00 2,21 Sharpe Ratio 0,94 Portfolio Independent HVaR 1Y Waterfall Benchmark Independent HVaR 1Y Waterfall 0,18% 0,30% 0,16% 0,14% 0,25% 0,12% 0,20% 0,10% 0,08% 0,15% 0,06% 0,10% 0,04% 0,02% 0,05% 0,00% Cash ABS Bond Diversification Total 0,00% Bond ABS Cash Diversification Total VaR % Diversification Total VaR % Diversification Total Liquidity Metrics Bond Liquidity Score Score* 6 Equity Liquidity Days Futures Liquidity Days Money Market Liquidity Days Funds Liquidity Days Number of Days 0 2 * Score 1-10, Lower to Higher Liquidity Source: UBS Delta

51 DGR_066 FP026-GALP PRUDENTE Stress Test CXG_Credit Crunch CXG_Flight to Quality AssetClass Diff TV % Diff TV % ABS -0,35-0,20 Bond -5,90-1,11 Cash 0,00 0,00 Equity 0,00 0,00 Fund Unit -8,49-1,42 Total -4,93-0,92 TOP 10 Contributions Issuer FUND LLOYDS BANKING GROUP PLC POHJOLA BANK PLC GROUPE BPCE SA DAIMLER AG SANTANDER UK PLC CREDIT SUISSE GROUP AG SOCIETE GENERALE SA TELIASONERA AB VINCI Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 9,98 SOCIETE GENERALE SA 9,35 4,20 TELIASONERA AB 6,72 4,12 LLOYDS BANKING GROUP PLC 5,68 4,11 AUCHAN SA 5,58 4,01 VINCI 4,63 4,00 FUND 4,27 3,99 REPUBLIC OF ITALY 3,38 3,99 INTESA SANPAOLO SPA 3,34 3,43 WELLS FARGO & COMPANY 3,33 3,17 DAIMLER AG 3,31 45,01 Top 10 Total 49,59 Issuer SOCIETE GENERALE SA SANTANDER UK PLC TELIASONERA AB LLOYDS BANKING GROUP PLC DAIMLER AG POHJOLA BANK PLC CREDIT SUISSE GROUP AG AUCHAN SA GROUPE BPCE SA NATIONAL AUSTRALIA BANK LTD Top 10 Total Issuer SOCIETE GENERALE SA TELIASONERA AB SANTANDER UK PLC POHJOLA BANK PLC LLOYDS BANKING GROUP PLC CREDIT SUISSE GROUP AG DAIMLER AG AUCHAN SA VINCI EUREKO BV Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 7,10 BANCO POPULAR ESPANOL SA 9,67 6,13 ELECTRICIDAD DE PORTUGAL 9,21 5,40 ZIMMER HOLDINGS INC 8,12 4,61 LANXESS AG 6,66 4,15 VODAFONE PLC 5,64 3,71 REDES ENERGETICAS NACIONAIS SA 5,62 3,22 AMGEN INC 5,35 3,01 ARCELORMITTAL 5,27 3,01 TELEFONICA SA 5,15 2,99 INTESA SANPAOLO SPA 4,94 43,33 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % INTESA SANPAOLO SPA 5,52 10,38 TELIASONERA AB 5,40 8,89 FUND 5,40 8,14 LLOYDS BANKING GROUP PLC 5,37 6,00 SANTANDER UK PLC 5,37 5,41 DAIMLER AG 4,87 5,21 SOCIETE GENERALE SA 4,61 5,09 BHP BILLITON LIMITED 4,51 4,97 GENERAL MOTORS CO 3,98 4,79 WELLS FARGO & COMPANY 3,41 4,54 Top 10 Total 48,43 63,42 TOP 10 Relative Contributions Issuer FUND LLOYDS BANKING GROUP PLC POHJOLA BANK PLC GROUPE BPCE SA DAIMLER AG SANTANDER UK PLC CREDIT SUISSE GROUP AG SOCIETE GENERALE SA TELIASONERA AB VINCI Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 9,98 SOCIETE GENERALE SA 8,84 4,20 TELIASONERA AB 6,29 4,12 LLOYDS BANKING GROUP PLC 5,76 4,11 AUCHAN SA 5,27 4,01 VINCI 4,82 4,00 FUND 4,75 3,99 INTESA SANPAOLO SPA 4,13 3,99 WELLS FARGO & COMPANY 3,97 3,43 DAIMLER AG 3,60 3,17 SANTANDER UK PLC 3,22 45,01 Top 10 Total 50,65 Issuer SOCIETE GENERALE SA SANTANDER UK PLC TELIASONERA AB LLOYDS BANKING GROUP PLC DAIMLER AG POHJOLA BANK PLC CREDIT SUISSE GROUP AG AUCHAN SA GROUPE BPCE SA NATIONAL AUSTRALIA BANK LTD Top 10 Total Issuer SOCIETE GENERALE SA TELIASONERA AB SANTANDER UK PLC POHJOLA BANK PLC LLOYDS BANKING GROUP PLC CREDIT SUISSE GROUP AG DAIMLER AG AUCHAN SA VINCI EUREKO BV Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 7,10 LANXESS AG 86,57 6,13 EVONIK INDUSTRIES AG 68,05 5,40 REDES ENERGETICAS NACIONAIS SA 45,85 4,61 ARCELORMITTAL 45,76 4,15 GLENCORE XSTRATA PLC 34,24 3,71 ELECTRICIDAD DE PORTUGAL 32,48 3,22 COCA-COLA EUROPEAN PARTNERS PLC 31,60 3,01 VERIZON COMMUNICATIONS INC 31,35 3,01 TELEFONICA SA 28,62 2,99 GROUP DANONE 25,51 43,33 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % SANTANDER UK PLC 5,70 10,38 INTESA SANPAOLO SPA 5,61 8,89 LLOYDS BANKING GROUP PLC 5,54 8,14 FUND 5,49 6,00 TELIASONERA AB 5,33 5,41 DAIMLER AG 4,85 5,21 BHP BILLITON LIMITED 4,53 5,09 SOCIETE GENERALE SA 4,46 4,97 GENERAL MOTORS CO 4,03 4,79 WELLS FARGO & COMPANY 3,47 4,54 Top 10 Total 49,01 63,42 A presente análise de risco é realizada no software UBS Delta cujo tratamento de dados poderá divergir de outras fontes de informação utilizadas pela Sociedade Gestora. As métricas de risco apresentadas utilizam cálculos ex ante. Nesta análise não é realizado look through nos OIC. Source: UBS Delta

52 DGR_065 FP025-GALP MODERADO Exposure Asset Class RiskEntity.CountryOfRisk ABS Real Estate Cash Equity Bond 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Switzerland Portugal Australia Spain Italy Netherlands United Kingdom France Germany United States 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% Benchmark PV % Portfolio PV % Portfolio PV % RiskEntity.CountryOfRisk AssetClass Portfolio Not Classified Equity 28,32 Not Classified Fund Unit 0,09 Not Classified Cash 7,38 Sector3 {CXG_BroadRating} Automobiles & Parts Style funds Industrial Goods & Services Financial Services Corporates - other Cash Multi-sector Exchange Traded Funds Sovereigns Geographic funds Bank 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% D B BB CCC AAA AA BBB A 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% Portfolio PV % Portfolio PV % Sector3 AssetClass Portfolio {CXG_BroadRating} AssetClass Portfolio Not Classified Equity 36,93 Not Classified Bond 0,01 Not Classified Fund Unit 0,09 Not Classified Cash 7,38 Risk Metrics Absolute Benchmark Relative to benchmark Absolute Benchmark Relative -0,81% Yield - Bonds 0,39 0,39 VaR % -1,06% -0,97% Z-spread - Bonds 38,94 38,94 Expected Loss % -1,26% -0,83% -1,19% Duration 1,74 1,74 Regulatory Incremental VaR % Duration Bonds 3,13 3,13 ExpectedGain % 1,66% 1,49% 1,11% Rate Delta (bps) 1,74 1,74 Volatility % 2,51% 2,16% 1,67% Spread Delta (bps) 2,35 2,35 Tracking Error 1,67% WARF A3 N/R A3 Beta 1,00 1,00 0,88 Sharpe Ratio 0,20 Portfolio Independent HVaR 1Y Waterfall Benchmark Independent HVaR 1Y Waterfall 2,00% 1,80% 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% VaR % Diversification Total VaR % Diversification Total Liquidity Metrics Bond Liquidity Score Score* 7 Equity Liquidity Days Futures Liquidity Days Money Market Liquidity Days Funds Liquidity Days Number of Days * Score 1-10, Lower to Higher Liquidity Source: UBS Delta

53 DGR_065 FP025-GALP MODERADO Stress Test CXG_Credit Crunch CXG_Flight to Quality AssetClass Diff TV % Diff TV % ABS -0,51-0,30 Bond -5,47-1,81 Cash 0,01 0,00 Equity -17,61-5,58 Fund Unit -8,32-1,39 Total -9,78-3,03 TOP 10 Contributions Issuer FUND BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE GENERAL ELECTRIC CO REPUBLIC OF ITALY LLOYDS BANKING GROUP PLC GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE BANK OF AMERICA CORPORATION KINGDOM OF SPAIN BANCO SANTANDER SA Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 35,97 FUND 90,38 3,10 GLENCORE XSTRATA PLC 2,62 2,23 BHP BILLITON LIMITED 1,00 1,95 GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE 0,61 1,89 BANK OF AMERICA CORPORATION 0,55 1,79 JPMORGAN CHASE & CO. 0,47 1,31 ENI-ENTE NAZIONALE IDROCARBURI 0,45 1,30 INTESA SANPAOLO SPA 0,45 1,27 MORGAN STANLEY 0,37 1,20 WELLS FARGO & COMPANY 0,37 52,01 Top 10 Total 97,27 Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF ITALY REPUBLIC OF FRANCE KINGDOM OF SPAIN GENERAL ELECTRIC CO GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE JPMORGAN CHASE & CO. UNITED PARCEL SERVICE OF AMERI SAP AG GOVERNMENT OF NETHERLANDS Top 10 Total Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF ITALY REPUBLIC OF FRANCE KINGDOM OF SPAIN GOVERNMENT OF NETHERLANDS SAP AG PEPSICO INC UNITED PARCEL SERVICE OF AMERI KLEPIERRE KIINTEISTOSIJ OYJ CITY Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 10,09 OCADO LTD 10,23 6,30 ZALANDO SE 8,40 5,68 ASOS PLC 8,13 5,37 NOVO-NORDISK A/S 8,04 2,92 VOLKSWAGEN AG 7,65 2,24 TELECOM ITALIA SPA 7,63 2,10 3I GROUP PLC 7,47 2,01 SOCIETE GENERALE SA 7,35 1,98 VALEO 7,08 1,90 PUBLICIS GROUP SA 6,84 40,60 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % FUND 75,75 13,69 GLENCORE XSTRATA PLC 2,14 8,06 REPUBLIC OF ITALY 2,10 7,71 KINGDOM OF SPAIN 1,63 7,38 GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE 0,76 2,57 BHP BILLITON LIMITED 0,75 2,23 ENI-ENTE NAZIONALE IDROCARBURI 0,61 2,22 BANK OF AMERICA CORPORATION 0,56 1,88 JPMORGAN CHASE & CO. 0,54 1,87 REPUBLIC OF FRANCE 0,53 1,81 Top 10 Total 85,36 49,41 TOP 10 Relative Contributions Issuer FUND BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE GENERAL ELECTRIC CO REPUBLIC OF ITALY LLOYDS BANKING GROUP PLC GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE BANK OF AMERICA CORPORATION KINGDOM OF SPAIN BANCO SANTANDER SA Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 35,97 FUND UNIT 72,15 3,10 FUND 20,26 2,23 REPUBLIC OF ITALY 1,64 1,95 BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND 1,30 1,89 KINGDOM OF SPAIN 1,03 1,79 REPUBLIC OF FRANCE 1,00 1,31 JOHNSON & JOHNSON 0,32 1,30 ENI-ENTE NAZIONALE IDROCARBURI 0,27 1,27 LLOYDS BANKING GROUP PLC 0,24 1,20 GOVERNMENT OF NETHERLANDS 0,22 52,01 Top 10 Total 98,42 Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF ITALY REPUBLIC OF FRANCE KINGDOM OF SPAIN GENERAL ELECTRIC CO GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE JPMORGAN CHASE & CO. UNITED PARCEL SERVICE OF AMERI SAP AG GOVERNMENT OF NETHERLANDS Top 10 Total Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF ITALY REPUBLIC OF FRANCE KINGDOM OF SPAIN GOVERNMENT OF NETHERLANDS SAP AG PEPSICO INC UNITED PARCEL SERVICE OF AMERI KLEPIERRE KIINTEISTOSIJ OYJ CITY Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 10,09 NOKIA OYJ 8,89 6,30 ASOS PLC 8,72 5,68 ZALANDO SE 8,68 5,37 NOVO-NORDISK A/S 8,62 2,92 RWE AG 8,32 2,24 ASTRAZENECA PLC 7,84 2,10 OCADO LTD 7,84 2,01 SHIRE FINANCE LTD 7,20 1,98 3I GROUP PLC 6,38 1,90 PUBLICIS GROUP SA 6,12 40,60 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % FUND 65,96 13,69 FUND UNIT 20,08 8,06 GLENCORE XSTRATA PLC 1,78 7,71 REPUBLIC OF ITALY 1,39 7,38 KINGDOM OF SPAIN 0,74 2,57 BHP BILLITON LIMITED 0,73 2,23 LLOYDS BANKING GROUP PLC 0,62 2,22 GOLDMAN SACHS GROUP INC/THE 0,59 1,88 ENI-ENTE NAZIONALE IDROCARBURI 0,46 1,87 INTESA SANPAOLO SPA 0,40 1,81 Top 10 Total 92,75 49,41 A presente análise de risco é realizada no software UBS Delta cujo tratamento de dados poderá divergir de outras fontes de informação utilizadas pela Sociedade Gestora. As métricas de risco apresentadas utilizam cálculos ex ante. Nesta análise não é realizado look through nos OIC. Source: UBS Delta

54 DGR_051 FP008-GALP AGRESSIV Exposure Asset Class RiskEntity.CountryOfRisk ABS Real Estate Fund Unit Cash Bond Equity 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% Belgium Portugal Switzerland Italy Spain Netherlands United Kingdom Germany France United States 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% Benchmark PV % Portfolio PV % Portfolio PV % RiskEntity.CountryOfRisk AssetClass Portfolio Not Classified Equity 36,81 Not Classified Fund Unit 0,07 Not Classified Cash 4,12 Sector3 {CXG_BroadRating} Corporates - other Healthcare Industrial Goods & Services Cash Financial Services Multi-sector Exchange Traded Funds Bank Sovereigns Style funds Geographic funds 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% B D CCC BB AAA AA BBB A 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% Portfolio PV % Portfolio PV % Sector3 AssetClass Portfolio {CXG_BroadRating} AssetClass Portfolio Not Classified Equity Not Classified Equity 0,15 60,37 Not Classified Bond 0,00 Not Classified Fund Unit 0,07 Not Classified Cash 4,12 Risk Metrics Absolute Benchmark Relative to benchmark Absolute Benchmark Relative -2,13% Yield - Bonds 0,43 0,43 VaR % -3,96% -2,15% Z-spread - Bonds 35,11 35,11 Expected Loss % -4,42% -2,37% -2,52% Duration 1,46 1,46 Regulatory Incremental VaR % Duration Bonds 4,12 4,12 ExpectedGain % 4,09% 2,85% 1,68% Rate Delta (bps) 1,46 1,46 Volatility % 7,01% 4,25% 3,61% Spread Delta (bps) 1,74 1,74 Tracking Error 3,61% WARF A3 N/R A3 Beta 1,00 1,00 1,50 Sharpe Ratio 0,01 Portfolio Independent HVaR 1Y Waterfall Benchmark Independent HVaR 1Y Waterfall 5,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% VaR % Diversification Total VaR % Diversification Total Liquidity Metrics Bond Liquidity Score Score* 7 Equity Liquidity Days Futures Liquidity Days Money Market Liquidity Days Funds Liquidity Days Number of Days * Score 1-10, Lower to Higher Liquidity Source: UBS Delta

55 DGR_051 FP008-GALP AGRESSIV Stress Test CXG_Credit Crunch CXG_Flight to Quality AssetClass Diff TV % Diff TV % ABS -0,51-0,30 Bond -3,96-1,99 Cash 0,10 0,01 Equity -40,21-12,73 Fund Unit -8,13-1,36 Total -25,78-8,37 TOP 10 Contributions Issuer FUND BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN LLOYDS BANKING GROUP PLC GENERAL ELECTRIC CO SAP AG JPMORGAN CHASE & CO. RABOBANK NEDERLAND Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 54,95 FUND 90,67 3,39 SOCIETE GENERALE SA 0,69 3,17 GLENCORE XSTRATA PLC 0,64 1,65 HSBC HOLDINGS PLC 0,62 1,55 INTESA SANPAOLO SPA 0,57 1,39 ING GROEP NV 0,53 1,31 SHIRE FINANCE LTD 0,44 1,29 ROYAL DUTCH SHELL PLC 0,38 1,22 RENAULT S.A. 0,32 0,98 UBS AG 0,30 70,90 Top 10 Total 95,16 Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN SAP AG JPMORGAN CHASE & CO. GENERAL ELECTRIC CO KIINTEISTOSIJ OYJ CITY LUXOTTICA GROUP SPA PRAXAIR INC Top 10 Total Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN SAP AG KIINTEISTOSIJ OYJ CITY LUXOTTICA GROUP SPA PRAXAIR INC JPMORGAN CHASE & CO. GOVERNMENT OF NETHERLANDS Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 14,48 SOCIETE GENERALE SA 4,64 9,96 ARCELORMITTAL 4,45 8,83 OCADO LTD 3,98 8,15 VOLKSWAGEN AG 3,48 3,76 ING GROEP NV 3,43 3,45 3I GROUP PLC 3,31 3,35 UBS AG 3,27 3,02 TELECOM ITALIA SPA 3,25 2,60 VALEO 3,11 2,45 ASOS PLC 3,00 60,05 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % FUND 87,13 17,35 GLENCORE XSTRATA PLC 0,95 11,91 SOCIETE GENERALE SA 0,57 10,14 INTESA SANPAOLO SPA 0,53 9,90 ING GROEP NV 0,47 4,05 HSBC HOLDINGS PLC 0,45 3,55 ROYAL DUTCH SHELL PLC 0,40 3,09 SHIRE FINANCE LTD 0,30 2,90 FRESENIUS SE & CO KGAA 0,29 2,80 RENAULT S.A. 0,28 2,71 Top 10 Total 91,36 68,40 TOP 10 Relative Contributions Issuer FUND BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN LLOYDS BANKING GROUP PLC GENERAL ELECTRIC CO SAP AG JPMORGAN CHASE & CO. RABOBANK NEDERLAND Top 10 Total PV % Issuer VaR contribution % 54,95 FUND UNIT 215,33 3,39 REPUBLIC OF ITALY 1,86 3,17 BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND 0,71 1,65 ALTICE NV 0,62 1,55 LLOYDS BANKING GROUP PLC 0,58 1,39 INTESA SANPAOLO SPA 0,43 1,31 TELECOM ITALIA SPA 0,31 1,29 ITV PLC 0,25 1,22 REPUBLIC OF FRANCE 0,16 0,98 RENAULT S.A. 0,15 70,90 Top 10 Total 220,40 Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN SAP AG JPMORGAN CHASE & CO. GENERAL ELECTRIC CO KIINTEISTOSIJ OYJ CITY LUXOTTICA GROUP SPA PRAXAIR INC Top 10 Total Issuer BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND REPUBLIC OF FRANCE REPUBLIC OF ITALY KINGDOM OF SPAIN SAP AG KIINTEISTOSIJ OYJ CITY LUXOTTICA GROUP SPA PRAXAIR INC JPMORGAN CHASE & CO. GOVERNMENT OF NETHERLANDS Top 10 Total Credit Delta % Issuer Beta to Portfolio 14,48 SOCIETE GENERALE SA 4,42 9,96 ARCELORMITTAL 4,35 8,83 OCADO LTD 3,74 8,15 VOLKSWAGEN AG 3,27 3,76 ING GROEP NV 3,27 3,45 UBS AG 3,17 3,35 3I GROUP PLC 3,04 3,02 TELECOM ITALIA SPA 3,02 2,60 ASOS PLC 3,00 2,45 RIO TINTO PLC 2,96 60,05 Issuer Volatility Contribution (%) Dollar Duration % FUND UNIT 175,44 17,35 BUNDESREPUBLIK DEUTSCHLAND 2,28 11,91 REPUBLIC OF ITALY 2,09 10,14 GLENCORE XSTRATA PLC 1,22 9,90 REPUBLIC OF FRANCE 1,18 4,05 KINGDOM OF SPAIN 0,90 3,55 KIINTEISTOSIJ OYJ CITY 0,68 3,09 SAP AG 0,60 2,90 LLOYDS BANKING GROUP PLC 0,54 2,80 GALP ENERGIA SGPS SA 0,51 2,71 Top 10 Total 185,45 68,40 A presente análise de risco é realizada no software UBS Delta cujo tratamento de dados poderá divergir de outras fontes de informação utilizadas pela Sociedade Gestora. As métricas de risco apresentadas utilizam cálculos ex ante. Nesta análise não é realizado look through nos OIC. Source: UBS Delta

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