SACRIFÍCIO POSICIONAL DA QUALIDADE: OFENSIVA - I

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1 Xadrez Operacional - 4 SACRIFÍCIO POSICIONAL DA QUALIDADE: OFENSIVA - I Henrique Marinho INTRODUÇÃO Se o sacrifício tático da qualidade-stq pertence à sequência forçada de lances (combinação) que decide o plano de jogo, o sacrifício posicional da qualidade-spq pertence à sequência livre de lances que desenvolve o plano de jogo (cf. "Instrumentos da Ação" in H. Marinho, Sacrifício Tático da Qualidade, Palestra CXC 2010). Decidir e desenvolver o plano são polos qualitativos opostos nas ações transitivas dos SQ. Atualmente, "o SQ participa no xadrez moderno de uma maneira que nunca se tinha visto antes dos anos trinta" (Watson 2002, p. 214), de modo que especificamente "o SpQ é uma das principais características do xadrez moderno. Penso que a razão está nas aberturas modernas como a Siciliana, a Grünfeld e as Índias de Rei, nas quais a posição permanece fechada ou semi-fechada durante muito tempo. E sem linhas abertas para transitar pela posição adversária a torre se torna menos perigosa, [logo passível de ser sacrificada] pelo menos no curto prazo" (GM Nigel Davies In CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS SQ Repetindo a primeira palestra sobre SQ, diante da dicotomia StQ-SpQ, a organização do estudo exige a classificação: Sacrifício da Qualidade-SQ 1- Sacrifício Tático da Qualidade-StQ 1.1- Resultado Esportivo da Partida 1.2- Reciclagem Estratégica da Partida 2- Sacrifício Posicional da Qualidade-SpQ 2.1- Ofensiva (ataque filosófico) 2.2- Defensiva (defesa filosófica) Nesta segunda palestra estudaremos o item 2.1, o SpQ como parte de uma ofensiva. Considerando que o instrumental do SpQ são a manobra e o sacrifício como formas da sequência livre de lances, é nesse aspecto que o SpQ "é um método de luta" (Petrosian 1989, p. 116) e não uma simples decisão calculada para alcançar um objetivo perfeitamente visualizado na "posição pós-variante". REGRA DE KONDRATIEV "A torre é especialmente perigosa nos finais; daí se deduz que o momento adequado para introduzir um SQ é na abertura, mais ainda no meio-jogo" (Kondratiev 1988, p. 63). Quando Kondratiev afirma sobre a perigosidade das torres nos finais, sinaliza a inconveniência do SpQ nessa fase da partida; não se refere ao StQ que atua na decisão que pode ocorrer em qualquer fase da partida, mesmo no final. Também por esta regra, SpQ no meio-jogo e na abertura, podemos estabelecer o roteiro geral do seu estudo: (a) SpQ no meio-jogo: próprio do esforço do jogador em tempo real da partida onde o SpQ toma parte como ferramental do desenvolvimento do plano de jogo; e (b) SpQ na abertura: uma espécie de curso de especialização nesse sacrifício ainda que fruto do trabalho caseiro auxiliado ou não pelo computador e treinadores. SpQ & ADMINISTRAÇÃO DO RISCO: ESTRUTURAS DA COMPENSAÇÃO Quando se raciocina em termos de SpQ, pela sua característica de sequência livre de lances, obrigatoriamente temos de pensar na "administração do risco" (cf. Ernesto Pereira; Palestra, CXC 2010) exigida por sua imprevisibilidade, administração esta tratada como compensações ao SpQ. A "plena compensação" (Euwe et al. 1994, p. 11) pelo SpQ é tema que somente após 1935 começou a ser esclarecido. Euwe já havia percebido essa mudança do paradigma ao SQ anterior a 1935: "A compensação pela qualidade em termos de vantagem posicional é um tema que ultimamente tem atraído muita atenção, especialmente pela quantidade de partidas jogadas na Rússia. Parece que hoje é mais fácil obter plena compensação do que antes se supunha" (id, p. 11). Embora Euwe use o termo genérico "vantagem posicional" como compensação pelo SpQ, prefiro usar o termo "valores", também genérico, seja o SpQ realizado no meio-jogo ou na abertura. As estruturas da administração do risco no SpQ estão distribuídas por três áreas: 1- Regra de Kondratiev 2- Valores Materiais (minimax) 2.1- Mínima Compensação pelo Sacrifício 2.2- Máxima Compensação pela Perda 3- Valores Posicionais 3.1- Objetivos Estratégicos (reciclagem da partida) Objetivo Intermediário Objetivo Alternativo 3.2- Constante Operacional (objetivos limitados) Concentração de Forças Ofensiva-COF Defensiva-CDF Dispersão de Forças Linhas de Comunicações Exterior-LEC Interior -LIC 3.3- Enxadrística da Posição (kernel da operacionalização) Iniciativa Coordenação das Peças Estas estruturas mesclam-se no tempo real da partida por várias instâncias do raciocínio enxadrístico e mesmo no trabalho caseiro da análise teórica. Têm importância capital na administração dos riscos ao SpQ por fornecer parâmetros concretos de valoração e estimação.

2 COMPENSAÇÃO PELA REGRA DE KONDRATIEV A respeito da regra de Kondratiev na administração do risco pode-se perceber sua importância ao identificar, de modo geral, quando sacrificar e do quando não sacrificar. Tem interesse o alerta sobre a periculosidade das torres nos finais. A partir disto deduzimos sobre os riscos maiores do SpQ nessa fase da partida, em última instância evitando o SpQ nos finais da partida. No polo inverso, buscar recuperar a qualidade sacrificada antes de atingir essa fase. A este respeito, recuperação da qualidade, é significativa a seguinte partida: D1: Evans,L. - Santasiere,A.; Pittsburgh 1946 Negras sacrificaram a qualidade numa variante "Frankstein-Drácula" da Abertura Vienense e chegaram a essa posição após 27.a4. Brancas tem a qualidade pelo cavalo e a partida está a ponto de entrar no final. Pela regra de Kondratiev, "a torre é especialmente perigosa nos finais", negras concluem que o risco de sua qualidade a menos começa aumentar, é hora de recuperar essa qualidade sacrificada! Iniciando uma combinação bem calculada para recuperação da qualidade sacrificada ainda na abertura. D2: Posição pós-variante Partida reciclada, igualdade material: 34.f6 f8 35.b5 a3 36. f2 c5 37. h2 g3+! 38. xg3 fxg3 39.f7 g2 40. e3 xe3 41.f8= + c7 42.a5 g1= e2 d4 44.b6+ xb6 45.axb6 xb6 46. f5 d4 47. c2 a e1 e d1 e Foi uma clara administração do risco patrocinada pela regra de Kondratiev, mas há exceções: em condições especiais é possivel realizar um SpQ no final. D3: Polgar,J. (2682) - Bu,X. (2695) 39.ª Olimpíada de Khanty-Mansiysk 2010 Um brilhante SpQ, sem compensação material e realizado no final de partida. Sob o manto da solução filosófica foi estimado ganhador pois os valores posicionais da compensação são muito favoráveis: um peão na sétima passado e outro também passado dirigindo-se para a promoção. A aceitação do SpQ ainda é a linha que consegue produzir a maior resistência, um rescaldo da própria Regra de Kondratiev. Se a8 (se c8 40.a5) 40. xc7 xa4 41. e7 c4 42.c7 c2 43. g1 seguido de b7 é decisivo. A coordenação do bispo com os dois peões criou forte dominação sobre a torre negra. Iniciando forte reação com o rei. 4 Ainda não é de se falar em supervantagem, mas a partida está ganha. COMPENSAÇÃO EM VALORES MATERIAS: O MINIMAX DA COMPENSAÇÃO Os valores materiais da compensação ao SpQ podem ser estudados segundo a doutrina minimax da compensação: mínima compensação material pelo SpQ; máxima compensação material pela perda da qualidade. O julgamento posicional sumário desde a faceta minimax da compensação é um dos grandes tópicos da administração do risco no SpQ. Entretanto, partindo da definição de SQ, tão somente a troca de uma torre por uma peça menor, me afasto das compensações complexas como, por exemplo, torre e peão por duas peças menores, que poderão ser perfeitamente estudadas em outro contexto. Nos temos da definição de SQ, uma classificação minimax da compensação de caráter germinal seria esta: 2

3 1- Torre x Bispo 1.1- SQ puro: Torre por Bispo 1.2- Torre por Bispo + Peão 1.3- Torre por Bispo + Dois Peões 2- Torre x Cavalo 2.1- SQ puro: Torre por Cavalo 2.2- Torre por Cavalo + Peão 2.3- Torre por Cavalo + Dois Peões A administração do risco no SpQ puro (itens 1.1 e 2.1 acima) deverá ser feita sobretudo pelo estudo dos "valores posicionais" que veremos no próximo tópico. "Se o SQ pode ser considerado como a admissão de que uma torre com frequência resulta ser mais débil que uma peça" (Tal 1988, p.350), na sua forma compensatória de dois peões (itens 1.3 e 2.3 acima) praticamente não haveria sacrifício mas uma troca, tal o equilíbrio dinâmico resultante! A este propósito se poderia até dizer que seria "incorreta a fórmula ceder a qualidade por dois peões; teria de ser: ganhei dois peões pela qualidade" (Spielmann 1968, p.109). Apesar das opiniões superiores de Tal e Spielmann, ainda assim recomendo fazer as compensações minimax envolvendo peões (os casos 1.2 e 1.3; 2.2 e 2.3 acima) como itens válidos na administração do risco relativo aos SpQ. COMPENSAÇÃO EM VALORES POSICIONAIS: OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Não consta do SpQ o "objetivo final" da partida na administração do seu risco pelos objetivos estratégicos (ver estruturas da compensação: 3.1). O objetivo final da partida não pode ser fonte de compensação no SpQ ou por ser ele próprio o objetivo do sacrifício ou por ser ele, como vimos na palestra anterior, assunto específico do StQ. A compensação na administração do risco no caso de SpQ pode ser pensada em termos das peças restantes ao SQ, ou seja, de "par de bispos contra torre e bispo" ou se "par de bispos contra torre e cavalo" tendo em vista se a posição é fechada, semi-aberta ou aberta. Também tem importância o saldo das torres do que recebeu o SpQ, se está com uma torre ou duas torres. Nesse caso, se inexistir colunas abertas disponíveis, o prejuízo será maior para a posse de duas torres que de apenas de uma. Há outras combinações de valores posicionais dados pelos objetivos estratégicos na avaliação do risco pelas compensação. A questão posicional relativa ao objetivo estratégico, ainda que também possa ser traduzida a valores materiais, na mente do jogador funciona habitualmente mais como um valor posicional da compensação tendo em vista a reciclagem estratégica da partida. COMPENSAÇÃO EM VALORES POSICIONAIS: A CONSTANTE OPERACIONAL A administração dos riscos gerados pelo dinamismo que o SpQ provoca na condução da partida em geral e no desenvolvimento do plano de jogo em particular é feito pelo monitoramento, sobre o tabuleiro, da constante operacional do plano de jogo. Nesse mister a detecção e ou formalização do espaço operacional desenhado pelas peças presentes no tabuleiro são de extrema importância. Por exemplo, quando o jogador sacrifica a torre pelo bispo adversário pode ficar com o par de bispos contra torre e bispo do adversário. As linhas de comunicações disponíveis ou a serem criadas para dinamizar esse par de bispos é que entra como compensação na avaliação do risco do SpQ causador dessa situação. COMPENSAÇÃO EM VALORES POSICIONAIS: A ENXADRÍSTICA DA POSIÇÃO Como o SpQ desempenha um papel dinâmico na condução da partida, a administração do risco também tem de ser vista em termos dos valores posicionais relativos à enxadrística da posição: iniciativa e coordenação das peças (ver estruturas da compensação: itens 33.1 e 33.2). Esta é uma prática que deve ser constante no desenvolvimento de qualquer plano de jogo com ou sem SpQ ou outro tipo de sacrifício. As questões relativas à iniciativa e à coordenação das peças são fundamentais na prática do xadrez contemporâneo sobretudo pelo seu inerente dinamismo. Nesse cenário a enxadrística da posição ocupa um lugar central dentre as estruturas da arte operacional que se empregam no desenvolvimento do plano de jogo. Se considerarmos a arte operacional como uma espécie de sistema operacional cerebral do jogar xadrez, a enxadrística da posição será, com certeza, o seu "kernel". SpQ NA OFENSIVA: MEIO-JOGO Pelas regras de Kondratiev (ver) ficamos sabendo que os SpQ devem ser executados no meio-jogo e na abertura. No meio-jogo, o SpQ depende totalmente das competências posicionais, culturais, estilísticas e psicológicas do jogador porque tudo é decidido no tabuleiro, em tempo real. Nas partidas que veremos o SpQ é executado no âmbito do meio-jogo onde confere ritmo ao ataque filosófico resultante. Esse ataque filosófico, conduzido na ausência do cálculo de variantes, busca o xeque-mate ou a reciclagem estratégica da partida. Cabe informar que desse conceito "ausência do cálculo de variantes" está excluída a "petite combinaison", sempre atuante no ataque filosófico, por ser tanto solução analítica como solução filosófica, é um conceito dual (Interface de Capablanca) posto entre o campo operacional e o campo tático do plano de jogo. Desta forma, a "petite combinaison" é a extensão máxima do cálculo que o jogador executa sem se deixar cair na esparrela da solução analítica. CORDIOLI, L. - GERBELLI, E. Torneio Interclubes, São Paulo 1998 O condutor das peças brancas, benemérito e amigo do Clube de Xadrez de Curitiba, é o Dr. Lourenço João Cordioli, tri-campeão paulista 1947,1948 e Brancas fazem um belo SpQ para iniciar uma ofensiva de mate. Entretanto, brancas logo concluem não ser possível o xeque-mate então partem para a conquista de um superobjetivo que acabam conseguindo e decidindo a partida. É de se notar os cortes de linhas interiores de comunicações que o autor de "Cordioli, 70 Anos de Xadrez", Jairo Ribeiro Cordioli, filho do retratado, chama graciosamente de "corta-luz". A 3

4 condução da partida desenvolve-se por reciclagens em série, do ataque de mate à busca de superobjetivos. D4: Posição após 11.bxc3 Depois de xe5 12. d4 f6 13. b1 a6 14. a3 d3 15. fd1 c5 16. xe6 fxe6 17. xd3 18. cxd3 b3 a partida está igualada mas não empatada. Com b6, analiticamente inferior à captura de e5, a partida é levada à grande dramaticidade do xadrez dinâmico, uma "estranha realidade" paralela à analítica que começa e que ambos se entregam para não se deixarem defasar. Os dois últimos lances brancos tem grande significado: com a3, sacrifica a4 e mantém o rei negro centralizado; com e4, ameaça f8, assegurando a iniciativa (enxadrística da posição) e inicia a transferência de peças pelas LEC para a COF contra o rei adversário. Certamente que 15...g6 é analiticamente mais seguro e até indicado pelo Hiarcs, mas e7!! mantém coerência com b6 ao manter o ritmo dinâmico dado pelo sacrifício de g7. Negras não pensam em segurança, antes pelo contrário, desde o início estão buscando o desequilíbrio geral. Seria mais forte brancas recusarem o sacrifício com 16. d4?? d7 17. xc5 bc8 18. fd1 e negras estariam em uma situação crítica! Mas a aceitação do sacrifício em g7 é "prova de artista", é expressão da fidelidade ao caos do xadrez dinâmico iniciado com 12. a3, o sacrifício de a4. Mikhail Tal ( ) explica: o sacrifíco produz êxtase no espectador que faz retornar aos adversários como feedback positivo de novas criações sobre o tabuleiro! Este é um enorme segredo do xadrez dinâmico revelado pelo grande Mikhail Tal... entenda quem puder entender! Essa troca de peões reabre a diagonal a1-h8 como LEC do a3 na COF na ala de rei apesar de resultar certa falta de coordenação de peças brancas na ala de dama. A dama "olha" o ponto f7 ao longo de sua LIC, além do que ameaçam reverter a iniciativa pela descoordenação das peças brancas e as ameaças ao seu ponto g2, além do que ainda ficaram com três peões passados na ala de dama, uma vantagem no final. Um lance de múltiplos propósitos: abre uma LIC como janela de fuga para o rei; apoia g5 no aumento da COF contra o rei adversário; e preconiza desde já um objetivo alternativo se o ataque ao rei negro não resultar: o superobjetivo promoção deste peão passado. Apesar de tudo a posição branca ainda é como uma comida sem sal, falta aquele algo para dar vida a seu gosto! D5: Posição crítica Negras ao ameaçar reverter a iniciativa faz deste o grande momento da partida! "Reverter a iniciativa" tem seu aspecto de solução analítica (p. ex. análise caseira) e em tempo real da partida um aspecto de solução filosófica (xadrez dinâmico): Mikhail Tal valorizava os dois tempos da partida! Em tempo real, com o lance do texto negras atuam sobre as suas casas g6-h7, que pertencem à LIC do d3, e estabelecem certa CDF para contestar à presença adversária na área. Muito importante é o fato de que essa CDF negra é feita segundo o célebre "princípio da economia de forças" já que d3! também tem um saldo ofensivo ao estabelecer sua própria COF após e4 que, junto com g8 e d5, vai pressionar fortemente sobre o f3 e o peão g2 das brancas. Estamos num momento crítico da partida! "Este sacrifício, seguido do próximo lance, cria o corta-luz e deixa a dama alijada da ala de rei, onde as brancas atacam" (Cordioli 2007, p. 236). Além deste comentário, a partida como um todo foi descrita por Jairo Ribeiro Cordioli como "a arte do corta-luz"! Para todos os fins este SpQ, tema de nossa palestra, foi assim comentado por Jairo Ribeiro Cordioli com uma evidente coloração operacional embora usando outra terminologia! De nossa parte, 24. xd3!! é um legítimo SpQ, o toque que faltava na total revitalização da posição branca. Na administração do risco temos que: (a) pela Regra de Kondratiev, o SpQ foi feito no meiojogo, um momento em que a c3 não dispunha de LEC efetivas para se concentrar contra o rei negro; (b) pela minimax da compensação, restou um bispo e peão pela torre adversária; (c) pela compensação posicional, não há acréscimos em objetivos estratégicos mas sim um decréscimo pelos três 4

5 peões passados negros num final. Mas do ponto de vista da constante operacional após este SpQ as LEC das peças brancas se abrem em um leque para a COF contra o rei negro, como que num "incremento do potencial das demais peças (Kondratiev, p. 7). Estas são as compensações e descompensações usadas na administração dos riscos advindos do SpQ realizado. D6: "Corta-luz" O "corta-luz" anunciado por Jairo Ribeiro Cordioli em seu livro dedicado às partidas de seu pai. Em nossa nomenclatura é o corte na LIC da dama negra impedindo a troca. Negras restabelecem sua conexão com a ala de rei pela LIC a2-g8 e, importante, o faz disputando a iniciativa (enxadrística da posição) ao atacar o b2. Seria um erro aceitar o sacrifício do bispo pois a dispersão da dama negra seria fatal! Por exemplo: xb2 (se xg5 27.hxg5 xb2 28. h8+!) 27. xf7+ d7 28. e6+ seguido de 29. xa7 ganhando. O avanço do peão é uma das formas de criação de uma linha de comunicações, no caso criou a LEC a1-h8. O b2 não pode ser aceito por 30.exf7+. [30. f6!!] Finalmente brancas realizam uma COF total contra o rei negro, mas como veremos, as LIC das negras impedem a dominação branca para chegar ao xeque-mate, razão pela qual a partida é reciclada para o superobjeivo "promoção do peão h4". Mais forte seria 32.f4 a5 33.f5 a4 34.fxe6+ d8 35. xe7+ xe7 36. f8+ c8 37. xe7+ b8 38. d7 a3 39.e7 a2 40.e8= #. É possível que o apuro de tempo seja a causa desse vai-e-vem do cavalo. Negras conseguiram se defender do xeque-mate a custa de uma peça; agora a partida é definitivamente reciclada para o superobjetivo promoção do peão h4. Nova reciclagem da partida: para evitar a progressão do peão-h negras tiveram que entregar sua torre restando agora brancas com a vantagem de duas peças! Magnífica partida! Dinâmica, arte pura... entenda quem puder entender! PETROSIAN, T. - GUIMARD, C Götemburg 1955 D7: Posição após 30. d2 Com a idéia de c4 atacando a5 e também de estar disponível para outras incursões a partir de e5. A análise de qualquer posição começa sempre pela clássica pergunta: "- O que ameaça?" Resposta: ameaça trocar o d2 com... xd2 com uma posição praticamente estática. Agora, vez das brancas, está impedida a incursão c4 atacando a4 ou c4-5. Hiarcs recomenda 31.f4 f6 32. c4 a2 33. c2 ab4 empate, mas este resultado é exatamente o que não desejam brancas. Minimax da compensação (material): igualdade. Compensações posicionais (objetivos estratégicos): par de bispos das brancas contra bispo e cavalo das negras numa posição semi-fechada onde os cavalos negros são levemente superiores ao par de bispo; peões fracos d4-b3 (brancas) e c6-a5 (negras) sendo que o peão negro a5 é mais débil por poder ser atacado mais facilmente. No longo prazo, se negras conseguirem trocar os peões centrais (...c5) resultará um final superior de maioria de peões na ala de rei contra os dois peões bloqueados das brancas na ala de dama. No momento, brancas estão levemente superiores tanto que negras é que estão da defensiva. Compensações posicionais (constante operacional): é importante a LEC do d2 (c4-a5; c4-e5) em c4 que ameaçaria xa5. O b4 negro corta a LEC do e2 que poderia concentrar forças após d3 e c4- e5 criando debilidades na ala de rei. Notar a sugestão de Hiarcs 31.f4 que poderia criar uma debilidade sobre seu próprio rei, a LEC negra g1-a7, que poderia surgir após a mencionada ruptura...c5. Compensações posicionais (enxadrística da posição): diante das considerações anteriores podemos concluir que a iniciativa é branca, razão do lance negro do texto g5. Na coordenação das peças há equilíbrio pelos cavalos negros. Conclusão: no geral a posição está equilibrada mas com leve iniciativa branca que, para produzir efeitos, tem de ser aumentada. O problema branco, diante da vitória que busca, 5

6 seria como desequilibrar a posição em proveito próprio, em valores materiais e ou posicionais. O leitor poderá fazer um exercício tentando responder a essa pergunta! Um ataque frontal (estratégia de ação direta) aos peões fracos não vai funcionar porque além de estimular as defesas adversárias estas, na atual situação, não podem ser quebradas pela pequena diferença de potencial entre a COF de um e a CDF de outro. Como é sabido que a quebra das resistências vai requerer manobras de aproximação indireta (estratégia de ação indireta ou método indireto) relativamente ao objetivo estratégico focado, temos um grande problema pela frente mas que nesse mister o 9.º Campeão Mundial, Tigran Petrosian, é indubitavelmente um mestre consumado! A primeira vista e7 32. cc1 (32. xa5 b3 a torre não tem volta) g5 empate. Guimard deve ter considerado o lance uma defesa indireta do peão a5 pois se xa5 a torre ficaria sem volta, logo brancas jamais iriam capturar a5. Na lógica de Guimard, diante da força de g5, o lance do texto não passaria de uma proposta de empate. E diante da lógica de Guimard, mesmo assim Petrosian captura a5 com um SpQ que dá início a um notável ataque filosófico ao rei embora não necessariamente ao estilo próprio de um típico xadrez dinâmico! A entrega da qualidade define " por + ", o item 1.2 da tabela minimax da compensação (ver). Com esta mínima compensação material pela qualidade sacrificada as brancas desde já estão administrando os riscos de seu SpQ pela projeção, nesse meio, da doutrina minimax da compensação. Além dessa compensação, brancas ainda tem a compensação posicional ao nível da constante operacional do plano de jogo que é bastante característica: brancas trocaram (sacrificaram!) sua torre pelo bispo adversário de casas negras criando o complexo de casas no entorno do rei adversário objeto do ataque filosófico. Outra compensação! Diante disso negras estão livres para continuar com seu ataque filosófico jogando para ganhar sem pensar na vitória! D8 Hiarcs considera a posição igual em , diferença menor a 1/3 de peão. Valor positivo tende a ser favorável às brancas, negativo favorável ás negras, onde "+ 0.20" revela uma tendência a se desenvolver mais favoravelmente às brancas embora possa ser revertido a qualquer momento. Além da compensação material por + (mínima compensação pela qualidade), há também as compensações posicionais: par de bispos, COF contra o rei negro, o complexo de casas negras (antes referido) e por fim a maioria de peões na ala de dama uma força no final. Estes fatores entram na administração dos riscos da entrega da qualidade na ausência de cálculo de variantes (solução filosófica), ainda distante de uma decisão tática calculada posto que imprevisível até para um GM-Computador! Este SpQ é o método indireto que desequilibra posicional e psicologicamente a condução da partida ao trilhar as linhas de menor resistência e expectativa. O SpQ dá início a um ataque filosófico com ações transitivas diretamente dirigidas contra o rei adversário: é a "ação direta" carregada de intensões "indiretas"... entenda quem puder entender! Brancas ameaçavam e4- d6 com aumento de sua COF contra o rei negro. Por outro lado o lance 37...f5 debilita o peão e6 mas faz a defesa filosófica da ala de rei ao abrir a sétima fila (linha interior de comunicações-lic) ligando a dama à ala de rei, a zona de pressões operacionais após o SpQ branco. D9 Duas vezes e6 foi ameaçado, duas vezes foi defendido. Cada "ação-reação" a e6 são "petite combinaison" colocadas como Interface de Capablanca: a cada ação de ameaça de captura uma decisão tática em potencial; a cada reação de defesa um ganho de tempo para as manobras de aumento da COF. Ao bloquear...e5, brancas ameaçam novamente o peão-e6 com 42. d4. Não serviria agora 43. d4 por 43...e5! Mostrar esta nova "petite combinaison" tem por finalidade demonstrar que a solução filosófica (ausência de cálculo) tem, na verdade, como limite dos cálculos para que não se torne solução analítica, a "petite combinaison": este é o segredo da solução filosófica! Também aqui diria... entendam que puder entender. Com o lance do texto (43.h4!) brancas desejam enfraquecer f5 após 44.h5 g5 propiciando d4 atacando e6 e f5. Por 6

7 outro lado, com 43...h5 abrem-se novas LEC para o f3 que agora tornou possível g5+ com efeitos devastadores na posição negra em consequência do aumento da concentração de forças branca. Diante disso negras optam por entregar mais um peão ficando a questão material por + + o que praticamente iguala na questão material, apesar do dinamismo, contra ou a favor, que é próprio dessa situações desequilibradas. Neste momento é importante fazermos um balanço do sucedido: depois do SpQ, pela ameaça de ataque ao rei negro, este reagiu com uma defesa filosófica (37...f5), o que fez surgir a debilidade peão-e6. Por meio de várias "petite combinaison" brancas aumentaram, com ganho de tempo, sua COF no centro logo ganhando o débil peão e6 o que fez igualar o SpQ desde o ponto de vista da doutrina minimax da compensação. Como ainda permanecem as demais compensações posicionais criadas no processo (veja comentários: diagrama D d2 g5), resta saber como Petrosian continua seu raciocínio operacional em busca da vitória. D10: Posição crítica A captura do segundo peão no esforço branco de administração dos riscos de seu SpQ foi feito por intermédio de um lance desitivo que negras de imediato aproveitam para ameaçar ao peão-c5 branco. Entretanto, a posição do diagrama D10 é crítica e é nela que Petrosian detecta a decisão tática de seu plano de jogo ataque ao rei. D11: Decisão tática Se xc5 vem a decisão tática: 46. xf5 gxf5 47. xf5+ g8 48. xe7 xe7 49. xe7 com posição ganhadora. D12: Posição pós-variante (análise) A sequência dos diagramas D10, D11 e D12 retratam o conceito de solução analítica cujos "elementos são três: a posição que se oferece à vista, ou seja, a disposição real das peças e peões [diagrama D9]; o cálculo da variante como aplicação do entendimento da posição [diagrama D10], e a posição representada idealmente [diagrama D11] que resulta da variante antes dita e que chamaremos de posição pós-variante" (Romanowsky 1984, p. 167). A posição do diagrama D12 não se realizará, mas foi pensada ou melhor idealmente visualizada por Petrosian. Todo o processo anterior ao diagrama D10 não foi um processo calculado (solução analítica), mas um processo de aproximação (solução filosófica) intermediado por "petite combinaison" (Interface de Capablanca) até este momento de decisão tática e sua execução no diagrama D11. Diante dessa visão é que foi possível a mim definir arte operacional e tática de uma forma consistente com esse continuum: (a) arte operacional: "a arte de desenvolver o plano de jogo expondo-o a seu momento de decisão" (Marinho 1979); e (b) tática:" a arte de detectar, e pelo cálculo, decidir o plano de jogo" (idem). Com o lance do texto bd8 a posição do diagrama D12 permanece virtual, mas resultarão novas situações calculadas ou não por Petrosian. Não ocorrendo a decisão tática anterior brancas continuam com seu ataque filosófico agora abrindo novas LEC contra o rei adversário. Para aliviar a pressão sobre f5 negras resolvem devolver a qualidade já numa situação bastante inferior. Segue a caçada ao rei negro até a consecução da supervantagem e o consequente abandono de Guimard. Agora negras vão perder mais material e entram do numa situação de supervantagem branca o que ocasionou seu abandono. A posição final da partida está o próximo diagrama. 7

8 D12: Posição final após 62. b Reafirmando e confirmando o genial Capablanca, Petrosian também ensinou que o segredo da práxis magistral não está na busca da vantagem pela força da solução analítica, inacessível até aos GM-Computadores, mas pela busca da aproximação do momento da decisão pela força incrível do escalonamento de várias "petite combinaison"! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CORDIOLI; J. R.; Cordioli, 70 Anos de Xadrez ; Gráfica Reuna; Veranópolis EUWE, M.; KRAMER, H.; The Middlegame, Book One: Static Features; Hays Publishing; Dallas KONDRATIEV; P.; El Sacrifício Posicional; Colección Ricardo Aguilera; Madrid 1988 MARINHO, H.; Textos Esparsos sobre Xadrez Operacional; Manuscritos e/ou Datilografados; Campinas PEREIRA, E.; Administração do Risco em Posições Críticas - Partes I e II; Palestras no CXC; Cutitiba PETROSIAN, T.; Ajedrez en la Cumbre; Ediciones Eseuve; Madrid ROMANOWSKY, P.; Combinaciones en el Medio Juego; Ediciones Martinez Roca; Barcelona WATSON, J.; Los Secretos de la Estrategia Moderna en Ajedrez; Gambit; London Palesta em homenagem e agradecimento ao Dr. Lourenço João Cordioli, benemérito e amigo do Clube de Xadrez de Curitiba. 8

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