CURSO A DISTÂNCIA PLANILHA DE CÁLCULO DE CUSTO E TARIFA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

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1 CURSO A DISTÂNCIA PLANILHA DE CÁLCULO DE CUSTO E TARIFA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 0

2 Sumário I - II - Objetivo do curso Dados Operacionais III - Custos Variáveis IV - Custos Fixos V - Impostos e taxas sobre a receita operacional VI - Cálculos Tarifários VII - Exemplo de Planilha Tarifária 1

3 I - Objetivo do curso O principal objetivo deste curso é a capacitação para elaboração de planilhas tarifárias. Com este enfoque, discutimos todos os conceitos operacionais e econômicos sobre o tema, resultando, também, na plena preparação para discussão sobre apuração de custos, de receitas e modelos tarifários. Assim sendo, torna-se útil para qualquer parte integrante do sistema de transporte: gerenciadores, operadores e representantes de usuários. 2

4 II - Dados Operacionais São dados básicos intrínsecos ao sistema que está sendo avaliado, tais como quilometragem rodada em linha e ociosa, número e idade de frota, horas trabalhadas por categoria profissional, passageiros transportados e suas diferentes tarifas, fatores de sazonalidade (diários, semanais e mensais), etc. Estes dados, assim como os índices operacionais por eles formados, acompanham todos os cálculos tarifários. Uma das maiores dificuldades para a elaboração de uma boa planilha tarifária é a obtenção de índices operacionais de qualidade, que sejam bem aceitos por todos indivíduos envolvidos nas discussões sobre alterações tarifárias. Em muitos casos concluímos que os costumes, critérios e procedimentos utilizados na operação e na manutenção de frotas, e nos sistemas e na administração de recursos, devem ser parcial ou totalmente modificados, de forma a garantir a geração de dados operacionais homogêneos e confiáveis. E, neste ponto, pode residir a maior complicação com o trato das questões tarifárias: a reorganização de métodos de trabalho e o treinamento de funcionários para a sua aplicação. Apresentamos, a seguir, mecanismos de obtenção de dados operacionais. 3

5 II. A Quilometragem percorrida Devemos nos lembrar de que estamos buscando, em última análise, somar todos os custos de um sistema de transporte. Logo, os itens que representam incremento de despesas na execução deste sistema devem ser contabilizados. Isto esclarece uma das questões conceituais da apuração da quilometragem percorrida, a saber, se a quilometragem ociosa deve ou não entrar no cálculo tarifário. A resposta é, metodologicamente, óbvia: a quilometragem ociosa deve ser computada. Devemos separar a quilometragem em operacional e ociosa, porque salvo raras exceções, os veículos são obrigados a percorrer distâncias significativas para entrar ou sair das linhas. Estas distâncias, erroneamente denominadas ociosas, são obrigatórias. Por outro lado, medidas operacionais podem ser adotadas de forma a minimizar os percursos ociosos. Esta tarefa é função da área de programação de linhas, que ao implantar estas medidas também reduz as horas trabalhadas. Os órgãos de gerenciamento podem criar incentivos para que as operadoras busquem a redução da quilometragem ociosa. Mas é importante entender o conceito. Uma empresa pode estar operando com 3% de quilometragem ociosa e estar operando mal, pois tem potencial para operar com 1% de quilometragem ociosa. Outra empresa pode estar operando muito bem com 15% de quilometragem ociosa, pois já atingiu o mínimo possível para o conjunto de serviços que opera. 4

6 TABELA 1 - Exemplo de apontamento de quilometragem de 1 veículo Veículo : 1313 Linha : 13 Dia : 13/08/2010 Dist Gar Term A : 13,0 Km n.º. viagens : 01 Dist Term A Gar : 14,1 Km n.º. viagens : 01 Dist Gar Term B : 3,2 Km n.º. viagens : 01 Dist Term B Gar : 2,9 Km n.º. viagens : 01 Dist Term A Term B : 10,1 Km n.º. viagens : 10 Dist Term B Term A : 10,3 Km n.º. viagens : 10 Distância total percorrida em quilômetros: Quilometragem ociosa: 33,2 km Quilometragem operaciona: 204,0 km Quilometragem total: 237,2 km Local Chegada Saída Destino Observação GAR 05:30 A A 06:25 06:30 B B O7:25 07:30 A A 08:25 08:55 B REF B 09:45 09:50 A A 10:40 12:30 B PO B 13: Obs.: O formulário pode ser preenchido pelo fiscal, motorista ou cobrador. O importante é que retrate a realidade da operação. Alguns formulários apontam também os horários programados. 5

7 Recomendações práticas: 1. Sempre que o veículo mudar de linha durante a operação, abrir novo formulário. 2. Abrir formulário para veículos que não saem da garagem, de forma a evitar futuras dúvidas. 3. Em alguns casos, são necessárias medições de outras distâncias, como de viagens parciais, viagens reservadas, derivações, bifurcações, troca de linha, etc. 4. Elaborar procedimentos para verificar a qualidade do preenchimento. 5. A partir dos relatórios diários, obter a quilometragem diária e mensal, operacional e ociosa. 6. Estabelecer critérios de sazonalidade para projeção de dados anuais (trataremos de sazonalidade posteriormente). 6

8 II. B Frota utilizada Três aspectos da frota devem ser abordados: 1. Quantidade de veículos 2. Tipo 3. Idade Os dois primeiros aspectos são bastante simples de controlar. Para controlar a idade aconselhamos a elaboração de um banco de dados com as datas exatas de: - fabricação e primeiro licenciamento de cada veículo - incorporação e baixa do veículo na frota Lembramos que veículos sem documentação ou em processo de reforma não podem constar da frota que será utilizada para depreciação e remuneração, pois não são veículos disponíveis para serviço. Para cada dia de operação, dia útil, sábado, domingo ou feriado, recomendamos que seja controlado o total da frota, por tipo de veículo, da seguinte forma: - Frota operacional - Frota reserva disponível - Frota à disposição da manutenção (indisponível) - A frota total é a soma das três anteriores 7

9 Os cálculos da idade de cada veículo e da idade da frota não seguem padrão único. Exemplificamos: qual é a idade, em 14/05/2002, de um veículo com data de primeiro licenciamento de 20/12/1997? 1. Usando um critério diário exato, calculamos:.tempo no ano de 1997: T1 = 11/365 anos.tempo nos anos de 1998 a 2001: T2 = 4 anos.tempo no ano de 2002 (não bi-sexto): T3 = [( )/365] anos.tempo total de idade do veículo = T1 + T2 + T3 = 4,397 anos 2. Usando um critério com aproximação mensal:.meses cheios: 52 Idade = 52 / 12 = 4,333 anos 3. Usando critérios anuais grosseiros:.o veículo tem 4 anos, já depreciou 4 anos e está no quinto ano de depreciação. Os cálculos mais exatos são usados na definição de idade média da frota. Os mais grosseiros são aplicados a planilhas tarifárias. 8 - FAÇA A PARTE 1 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS A E FAÇA UM RECONHECIMENTO DA ABA DADOS.

10 II. C Horas trabalhadas Alguns modelos de planilha utilizam as horas trabalhadas por categoria profissional para determinação de fatores de utilização de pessoal. Outros, por sua vez, desprezam o número de horas trabalhadas, levando em conta apenas o número de funcionários por categoria, a quantidade de horas extras e de adicional noturno. Para a definição dos critérios, representa fato de importância extrema convidar o responsável por recursos humanos para a discussão. Primeiro, pois ele irá detalhar o método que utiliza para apurar as horas previstas e trabalhadas. Depois, caso seja necessário implantar controle complementar, a ajuda dessa pessoa será fundamental. Sugerimos que cada funcionário possua uma ficha diária, preenchida pelo superior imediato, que será posteriormente encaminhada para processamento na área de recursos humanos. É aconselhável conhecer a CLT e os acordos sindicais. 9

11 TABELA 2 Controle de freqüência de operadores Dia : 13 / 08 / 2010 Feriado : SIM ( ) NÃO ( x ) DIA ÚTIL ( x ) SÁBADO ( ) DOMINGO ( ) Funcionário : OMAR MOTA Registro : 1313 Cargo : Motorista Programação Entrada Início Fim almoço Saída almoço Prevista 05:20 08:25 08:55 13:20 Realizada 05:25 08:25 08:55 13:35 Horas Total Normais Noturnas Extras Ociosas Previstas 08:00 07:20 00:00 00:40 00:00 Realizadas 08:10 07:20 00:00 00:50 00:00 Algumas empresas utilizam o mesmo formulário para apontamento das viagens, quilometragem e horas trabalhadas. A partir dos relatórios diários, obtemos as horas trabalhadas diárias e mensais, operacionais, extras, noturnas e ociosas. 10

12 II. D Passageiros transportados O número de passageiros transportados precisa ser apresentado por tipo de tarifa. As variações tarifárias de maior representação são: 1. Passageiros unitários, chamados de comuns, com tarifa cheia ou tarifa inteira. 2. Estudantes, que normalmente pagam meia tarifa unitária (ou desconto de 50%). 3. Gratuitos (que possuem isenção total de tarifa), tais como idosos, portadores de deficiência física, policiais (alguns casos) e oficiais de justiça (alguns casos). 4. Passageiros integrados com redução tarifária. 5. Passageiros integrados com transferência gratuita. 6. Passageiros evadidos (que causam evasão de receita). Existem outras variações, de menor interesse para o nosso caso, tais como sazonalidade horária (valores mais baixos fora dos horários de pico), integração temporal, bilhetes mensais, múltiplos com desconto, etc. O sistema de apuração de passageiros deve apresentar, todos os dias, os passageiros transportados por tarifa cobrada, por veículo e por linha. As autoridades gerenciadoras do transporte devem estabelecer quem paga as reduções tarifárias, antes de iniciado o serviço. Há apenas duas hipóteses: dotação orçamentária pública ou subsídio cruzado (usuário para usuário). Como princípio, a legislação básica que regulamenta os serviços públicos garante equilíbrio econômicofinanceiro. 11

13 No exemplo a seguir introduzimos o conceito de passageiros pagantes equivalentes, que representa o número de passageiros com tarifa unitária que produziria a mesma receita que a obtida com todos os passageiros pagantes do sistema. Tipo Passageiros Tarifa (R$) Receita (R$) Unitário , ,00 Estudante , ,00 Integrado , ,00 Transferido ,00 0,00 Gratuito ,00 0,00 Total ,00 Pass Equival = R$ ,00 = unitários R$1,50/tarifa unitária Índice de equivalência = Passageiros equivalentes Passageiros pagantes Índ. Equiv. = = 0,91642 ( ) Não é costume incluir nesse cálculo os passageiros gratuitos. 12

14 II. E Fatores de sazonalidade Entende-se por sazonalidade a periodicidade da ocorrência de um determinado fenômeno. Para efeito de planilha tarifária, os principais fatores de sazonalidade são: A Semanal: representa a variação de demanda entre dias úteis, sábados e domingos. Por exemplo, aos dias úteis a garagem transporta em média passageiros, aos sábados e aos domingos B Mensal: representa a variação da demanda entre os meses do ano. Normalmente, não sendo região de turismo, as demandas relativas aos meses de janeiro, início de fevereiro, julho e fim de dezembro são menores que o restante do ano. Qual seria a importância da sazonalidade nos cálculos tarifários? - Resp : A periodicidade da variação das tarifas OS DADOS E OS ÍNDICES OPERACIONAIS DEVEM REPRESENTAR A EXPECTATIVA PARA O PERÍODO DE VALIDADE DAS NOVAS TARIFAS E NÃO DO PERÍODO ANTERIOR QUE SE ENCERRA! OU SEJA, DEVE-SE UTILIZAR VALORES QUE VÃO VIGORAR NO PERÍODO DA NOVA TARIFA FAÇA A PARTE 2 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS E FAÇA RECONHECIMENTO DAS ABAS DADOS (PASSAGEIROS) E CUSTOS FIXOS (MÃO DE OBRA).

15 III Custos Variáveis Mantendo o padrão da maioria das planilhas utilizadas no Brasil, iremos compor a tarifa a partir do custo total, que é a soma dos custos variáveis e fixos, acrescido dos tributos legais. Custos variáveis são aqueles que dependem da quilometragem rodada. Definimos o custo de um quilômetro, que será admitido como invariável para qualquer quilômetro. Logicamente teremos um valor para cada tipo de veículo. Os custos variáveis representam algo em torno de 20% do custo total. Custos fixos são independentes da quilometragem rodada. São calculados, também, para cada tipo de veículo. Temos que tomar cuidado para não confundir tributos com encargos legais (fixos) e benefícios sociais (variáveis). Os tributos são, normalmente, aplicados sobre a receita decorrente do serviço prestado. 14

16 III. A Custo variável combustível / energia de tração Trata-se do item de custo variável mais significativo e, também, o de mais fácil mensuração. Embora o conceito seja muito simples, como os demais itens de custo variável, devemos trabalhar com índices confiáveis. Sugerimos que seja realizado grande número de medidas, para todos os tipos de veículos da frota, nas diversas condições de operação, levando em conta as diferentes condições de piso, relevo, altitude, carregamento, trânsito, etc. Apresentamos alguns valores de referência de consumo de óleo diesel, que podem ser usados apenas para efeito de estimativa de custo, uma vez que a planilha tarifária exige valores reais. Consumo óleo diesel l/km km/l Veículo Min Max Min Max Perua 0,13 0,17 8,0 6,0 Microônibus 0,17 0,25 6,0 4,0 Ônibus convencional 0,33 0,42 3,0 2,4 Padron 0,42 0,53 2,4 1,9 Padron articulado 0,50 0,63 2,0 1,6 Padron Bi-articulado 0,56 0,77 1,8 1,3 15

17 Multiplicando o consumo (em l/km) pelo preço do óleo (R$/l) e obtêm-se o resultado em R$/km. No caso de veículos com tração elétrica, devido aos diferentes modelos de contrato possíveis, sugerimos somar o consumo anual cobrado (kwh) e as despesas equivalentes em reais, dividindo cada um pela quilometragem anual, de forma a obter o índice de consumo (em kwh/km) e o custo médio (R$/km). 16

18 III. B Custo variável lubrificantes Enquadram-se, aqui, óleo de motor, de câmbio, de diferencial, de freio e graxas. Da mesma forma, sugerimos que seja realizado o maior número possível de medidas, para todos os tipos de veículos. É costume, também, adotar valores obtidos a partir de tabelas de cidades com características operacionais parecidas e que já tenham efetuado levantamentos cuidadosos. Apresentamos, a seguir, alguns valores de referência de consumo de lubrificantes (óleos (l/km) e graxa (kg/km)), que devem, entretanto, ser devidamente aferidos em cada situação. Consumo lubrificantes Motor Câmbio Diferencial Freio Graxa Perua 0,0050 0,0003 0,0004 0,0002 0,0004 Microônibus 0,0070 0,0005 0,0006 0,0003 0,0007 Ônibus convencional 0,0090 0,0006 0,0007 0,0003 0,0010 Padron 0,0120 0,0008 0,0007 0,0004 0,0010 Padron articulado 0,0150 0,0010 0,0009 0,0005 0,0012 Padron Bi-articulado 0,0180 0,0012 0,0010 0,0006 0,0014 Multiplicamos o consumo (em l/km) pelo preço do óleo (R$/l) e obtemos o resultado em R$/km. 17

19 Algumas planilhas já admitem lubrificantes como uma porcentagem do consumo do óleo diesel; por exemplo, o custo/km dos lubrificantes é 7% do custo/km do óleo diesel. Ressaltamos que são encontrados valores que oscilam de 4% a 13% do custo com óleo diesel. 18

20 III. C Custo variável rodagem Entendemos por rodagem os custos decorrentes do consumo de pneus, câmaras, protetores e recapagens. Trata-se de item de difícil acompanhamento. A durabilidade dos pneus depende sobremaneira das condições de operação. Estabeleceremos um modelo aproximado para cálculo, sendo que todas as variáveis precisam ser corrigidas para as condições locais. Assim sendo, admitiremos que: Durabilidade do pneu radial (85000 a ) : km Número de recapagens (2 a 3) : 2 Durabilidade câmaras e protetores : km Durabilidade do pneu diagonal (70000 A 95000): km Número de recapagens (2,5 a 3,5) : 3 Durabilidade câmaras e protetores : km Não esquecer que, por exemplo, um ônibus convencional tem 6 pneus e um articulado tem

21 Façamos um rápido exercício para um ônibus Padron com pneus radiais, sendo os seguintes preços unitários (preços em reais): Pneu R$ 1.200,00 Câmara R$ 50,00 Protetor R$ 30,00 Recapagem R$ 300,00 Custo rodagem / km : 6 pneus + 12 recapagens + 18 câmaras + 18 protetores Custo/km = 6 x x x ( ) Custo/km = R$ ,00 = R$ 0,11657 / km km 20

22 III. D Custo variável peças e acessórios Este é, sem dúvidas, o índice mais difícil de medir. A boa técnica recomenda que procedimentos sejam criados para apurar os valores reais de consumo de peças e acessórios. Cuidados extremos são necessários, uma vez que as variáveis são numerosas e são afetadas por fatores específicos e não gerais. Lembramos, entre outros: - Condições da via, forma de conduzir, idade da frota, intensidade de chuvas, relevo, qualidade das peças utilizadas, carregamento de passageiros. Os cuidados metodológicos também devem ser considerados, pois há componentes que são trocados com periodicidade superior a meses ou anos. Todas as formas de controle devem ser avaliadas, para que nos aproximemos ao máximo do consumo real. Como exemplo, citamos algumas dessas formas: - Variação física do almoxarifado - Utilização de peças nas oficinas - Histórico de compra de peças Devemos nos lembrar de adicionar os custos com peças recondicionadas, quando for o caso. 21

23 Recomendamos sempre comparar com planilhas de outros sistemas, com o intuito de verificar possíveis erros na apuração dos custos. Mesmo sendo certa a dependência entre consumo de peças e quilometragem, é comum utilizar um índice percentual do valor de um veículo novo ao mês (de 0,3% a 0,83%). Por exemplo, com 0,4%, se o preço do veículo for R$100.00,00 e o PMM 6.200km, o custo por quilômetro será: Custo/km = (R$ ,00 x 0,004) / km Custo/km = R$ 0,0645 / km - FAÇA A PARTE 3 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS E FAÇA UM RECONHECIMENTO DA ABA VARIÁVEL. 22

24 IV Custos Fixos O termo Custo Fixo refere-se à independência de um item de custo com relação a outros. No caso em questão, os custos fixos são aqueles que não variam com a quilometragem rodada. Portanto, por hipótese, qualquer que seja a utilização do veículo, seu custo fixo não se altera. Na verdade, sabemos que a necessidade de pessoal é uma função da quilometragem rodada e das horas trabalhadas. Entretanto, internamente ao cálculo de pessoal, isso já é considerado. Ressaltamos que os conceitos aqui apresentados são utilizados praticamente em todos os modelos tarifários do país, motivo adicional para trabalharmos nessa direção. Os itens componentes do custo fixo são: - Veículos, instalações, equipamentos, almoxarifado, pessoal (incluindo benefícios e encargos sociais) e despesas administrativas. Em casos determinados são acrescentados custos com infra-estrutura. 23

25 IV. A Custo Fixo veículos Existem algumas alternativas de calcular os custos dos veículos vinculados a um determinado serviço ou a um conjunto de serviços. Iremos apresentar os mais usuais nas cidades brasileiras. Inicialmente, discutiremos os conceitos envolvidos, que são dois: - Depreciação da frota: é a redução do valor de mercado (desvalorização do bem) dos veículos em serviço, tomada em um período, normalmente adotado como anual nas planilhas tarifárias. Procuramos encontrar um modelo matemático que melhor represente esta desvalorização. - Remuneração da frota: é o aluguel dos veículos à disposição dos serviços. Representa quanto o dono do capital deseja ou quanto a legislação permite que se lucre com o capital emprestado. Estes mesmos dois conceitos serão, posteriormente, também aplicados a outras variáveis (instalações, equipamentos, almoxarifado, infra-estrutura). 24

26 IV. A. 1 Depreciação de veículos (D) Estudaremos dois métodos de depreciação, a saber, inverso dos dígitos e linear. Depreciação Linear (DL): para este método, necessitamos conhecer três variáveis: - Valor do veículo novo, sem pneus, câmaras e protetores (Vi). - Período de depreciação; a partir desse período considera-se depreciação nula (P). - Valor residual do bem (Vf). DL = (Vi-Vf)/P, para cada veículo Apresentamos um caso prático: Frota 1 composta de 50 veículos novos de R$80.000,00, com depreciação em 8 anos e valor residual de 20%; e Frota 2 composta de 30 veículos novos de R$ ,00, com depreciação em 10 anos e 10% de valor residual. Ano Valor R$ - Frota 1 Valor R$ - Frota 2 Deprec. R$ - Frota 1 Deprec. R$ - Frota n-1 V(n-2)-D(n-2) N V(n-1)-D(n-1)

27 A depreciação é R$ ,00/ano. Por ser linear, é invariável. Mesmo que os veículos não fossem novos, a depreciação anual não mudaria, se as idades de 8 e 10 anos não forem ultrapassadas para cada frota. O que seria diferente seria o valor da frota no ano n. Depreciação Inverso dos Dígitos (DD): o método para cálculo da depreciação utilizando o inverso dos dígitos considera a idade do veículo. Neste caso, apresentaremos duas tabelas, para 8 e 10 anos, sendo que o mesmo raciocínio valeria para qualquer período. Para 10 anos calculamos da seguinte forma: Σ dos anos = = 55 No primeiro ano, a depreciação será (Vi-Vf) x (10/55). No segundo ano, (Vi-Vf) x (9/55)......e assim sucessivamente. Aplicaremos os resultados diretamente na tabela, supondo valor residual de 10% para um veículo de R$100.00,00. 26

28 Ano Fator Fator x 90% Resíduo Deprec. 1 0, , , ,64 2 0, , , ,27 3 0, , , ,91 4 0, , , ,55 5 0, , , ,18 6 0, , , ,82 7 0, , , ,45 8 0, , , ,09 9 0, , , , , , , , ,00 0,00 Σ 1 0, ,00 Notamos, agora, que a depreciação depende do ano. Genericamente, quanto mais novo o veículo, mais ele deprecia, em uma proporção inversa à de sua idade. Faremos, agora, uma tabela de depreciação em 8 anos, com valor residual de 15%, para um veículo com valor de R$ ,00. Σ dos anos = = 36 No primeiro ano, a depreciação será (Vi-Vf) x (8/36)... e assim sucessivamente. 27

29 Ano Fator Fator x 85% Resíduo Deprec. 1 * 0, , , ,56 2 0, , , ,61 3 * 0, , , ,67 4 0, , , ,72 5 0, , , ,78 6 * 0, , , ,83 7 0, , , ,89 8 0, , , , ,00 0,00 Σ 1 0, ,00 É importante notarmos que, para depreciação pelo método do inverso dos dígitos, precisamos elaborar uma tabela para cada conjunto de variáveis (anos de depreciação, valor residual, valor do veículo novo). Calculemos, para esta última tabela, a depreciação de uma frota que possui 10 veíc. com menos de 1 ano, 20 veíc. com idade entre 2 e 3 anos e 20 veíc. entre 5 e 6 anos. Podemos calcular a depreciação de duas formas: a) D = 10 x 16055, x 12041, x 6020,83 D = R$ ,60 / ano b) D = (10x0, x0, x0,070833) x Vi D = 6,13889 x R$ ,00 = R$ ,65 / ano 28

30 IV. A. 2 Remuneração de veículos (R) É a taxa de aluguel sobre o valor do veículo. Por exemplo, usando as tabelas acima de depreciação e adotando-se taxa de 12% ao ano, temos: - Remuneração para um veículo de R$ ,00 supondo valor residual de 10% Ano Resíduo Depreciação Remuneração , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 0, ,00 29

31 - Remuneração para um veículo de R$ ,00 supondo valor residual de 10% Não Resíduo Depreciação Remuneração 1 * , , , , , ,33 3 * , , , , , , , , ,33 6 * , , , , , , , , , ,00 0, ,00 Para a mesma frota da página anterior: R = 10 x 10200, x 6587, x 2975,00 R = R$ ,00 / ano 30

32 IV. B Custo Fixo instalações, máquinas e equipamentos IV. B. 1 Depreciação de instalações, máquinas e equipamentos Inserem-se, aqui, os imóveis usados na atividade, os equipamentos de apoio e de manutenção, as ferramentas e os instrumentos usados na manutenção, operação, aferição e controle da frota. Dos imóveis depreciamos as edificações, os pátios e os galpões; os terrenos não são depreciáveis. Sugerimos depreciar 100% das instalações em período que varie entre 25 e 30 anos e 100% dos equipamentos em período que varie entre 12 e 15 anos. O modelo preferido para depreciação é o linear. Nos últimos anos, por sugestão de entidades que substituíram o GEIPOT, por tratarse de um item de pequena influência sobre os custos totais, tem-se admitido o valor como sendo um percentual sobre um veículo comum novo. O valor sugerido é de 0,01% ao mês, ou 0,12% ao ano, para cada veículo. Assim sendo, para uma empresa com frota de 120 veículos, calculamos: Veículo novo: R$ ,00 Depreciação mensal: R$ ,00 x 120 x 0,0001 Depreciação mensal: R$ 2.400,00 Depreciação anual: R$ 2.400,00 x 12 = R$ ,00 31

33 IV. B. 2 Remuneração de instalações, máquinas e equipamentos O modelo correto é o de remunerar o capital residual, ano a ano, por uma taxa que varie de 0,5% a 1,5% ao mês. Neste cálculo consideramos também o valor do terreno. Não devemos nos esquecer que todos os itens de uma planilha tarifária, com exceção de remuneração, taxas e impostos, representam ressarcimento de custos. A remuneração, por sua vez, representa o único fator de lucro, calculado sobre o capital à disposição dos serviços, e é, portanto, tributável. Portanto devemos usar uma taxa que, descontados os impostos, propicie o lucro líquido esperado para o negócio. Analogamente à depreciação, podemos utilizar uma porcentagem sobre o veículo novo. O GEIPOT recomendava usar 0,04% ao mês. Assim sendo, no caso anterior teríamos: Remuneração mensal : R$ ,00 x 120 x 0,0004 Remuneração mensal : R$ 9.600,00 Remuneração anual: R$ 9.600,00 x 12 = R$ ,00 Sobre a depreciação e a remuneração de instalações, máquinas e equipamentos, sugerimos, sempre que possível, usar valores reais, pois nos parece que os valores sugeridos pelo GEIPOT não eram compatíveis com as unidades operacionais nas regiões metropolitanas. 32

34 IV. C Custo Fixo remuneração de almoxarifado Para manter a frota em condições operacionais, a empresa operadora precisa manter um estoque de peças e componentes. Esse estoque tem um valor agregado que pode, quando bem controlado, ser calculado até diariamente. O estoque também é uma função de variáveis tais como a idade dos veículos, as condições de operação e a distância dos centros distribuidores de peças. Os itens de almoxarifado não são depreciáveis, pois são elementos de consumo. A taxa de remuneração dos estoques é a mesma que a usada para instalações e equipamentos. Estudos realizados pelo GEIPOT sugerem que se tome por capital em estoque o valor equivalente a 3% do valor de um veículo comum novo. Exemplificando, para uma taxa mensal de remuneração de 1% ao mês, teríamos uma remuneração de 0,03% do valor de um veículo novo por mês por veículo. No caso acima apresentado teríamos, para remuneração do almoxarifado: - Remuneração mensal: R$ ,00 x 120 x 0, Remuneração mensal: R$ 7.200,00 - Remuneração anual: R$ 7.200,00 x 12 = R$ ,00 Ao usarmos esse modelo simplificado, estamos cientes de que as empresas mais organizadas e com mais agilidade de reposição de estoques estarão tendo um benefício adicional, enquanto que aquelas que trabalham com estoque muito elevado estarão sendo penalizadas nesse item de remuneração FAÇA A PARTE 4 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS E FAÇA RECONHECIMENTO DAS ABAS INVDIG E CUSTOFROTA.

35 IV. D Custo Fixo pessoal Este é o item de maior peso nos custos da planilha tarifária. Sem dúvida, a apropriada utilização da mão-de-obra leva a grandes resultados em termos de contenção de despesas. Alguns órgãos gerenciadores adotam modelos mais flexíveis na apuração da mão-de-obra, transferindo a responsabilidade pelo bom desempenho aos operadores, os quais, por sua vez, deverão minimizar os custos com horas extras, férias, folgas, faltas, demissões, etc. O método clássico consiste na apuração das quantidades reais de recursos utilizados e, embora mais seguro aos operadores, não gera incentivos para que se busquem soluções mais econômicas. Para a determinação dos custos com pessoal é necessário conhecer: - Salários - Encargos sociais - Benefícios - Acordos sindicais As categorias que têm tratamento específico são: - Operação (motoristas, cobradores, fiscais) - Manutenção - Administrativo - Proprietários 34

36 IV. D. 1 Pessoal operação Não é suficiente conhecer apenas as quantidades de escalas operacionais. É necessário acrescentar o número de operadores para folgas, férias, faltas e afastamentos. Daí decorre que deve-se utilizar o número real de funcionários contratados. Existem mecanismos para se determinar a quantidade necessária de operadores, mas na prática, para a apuração do custo, devemos mesmo utilizar as quantidades referentes aos recursos contratados. Desta forma apresentamos como exemplo a seguinte planilha mensal: Número Salário Horas extras Horas Adicionais mensal Tipo 1 Tipo 2 Noturnas Motoristas M SM EM DM NM Cobradores C SC EC DC NC Fiscais F SF EF DF NF Os valores das horas extras dependem da legislação trabalhista e dos acordos sindicais. Caso a empresa, por sua conta e risco, trabalhe com horas adicionais pagas por fora (batizaremos de PF), sem majoração de hora extra ou incidência de encargos, deve inserir coluna adicional na planilha. 35

37 Admitiremos: - A 1ª hora extra com adicional de 50% e, a partir da 2ª h. extra, adicional de 100%. - HM é o valor da hora normal do motorista (SM/220). - Entre 22:00 e 05:00, adicional de 20% e hora reduzida para 52,5 minutos; para cada 52,5 minutos trabalhados paga-se 1 hora (52,5/60 = 0,875). O custo com motoristas, sem encargos e benefícios, será de: Ω 1 =(MxSM)+[(EMx1,5)+(DMx2,0)+(NMx1,2/ 0,875)]xHM A esse custo acrescentamos encargos sociais e benefícios pagos, que explicaremos na seqüência: Ω 1tot = Ω 1 x ES + BS Aplicamos o mesmo raciocínio para cobradores ( Ω 2tot ) e fiscais de linha ( Ω 3tot ). 36

38 Benefícios sociais São custos com pessoal que não são vinculados a salários ou horas extras, acordados ou não na convenção coletiva. Enquadram-se nessa categoria: - Vale alimentação - Vale supermercado - Vale combustível - Cesta básica - Convênios médicos, hospitalares, laboratoriais e odontológicos - Uniforme - Cursos - Prêmios - Brindes - Outros... 37

39 Encargos sociais Apresentamos os grupos que compõem os encargos sociais: A. Alíquotas fixas sobre salários Encargo % sobre salário Obs. 1 INSS 20,00 L 20,00 2 Acidente do trabalho 3,00 E 1,80 3 Salário educação 2,50 L 1,30 4 INCRA 0,20 L 0,20 5 SENAT 1,00 L 2,50 6 SEST 1,50 L 3,00 7 SEBRAE 0,60 L 1,00 8 FGTS 8,00 L 8,50 Σ Total 36,80 L 38,30 38

40 B. Benefícios legais Encargo % sobre salário Obs. 1 Abono de férias 2,78 L 2,78 2 Aviso prévio trabalhado 0,11 E 1,33 3 Licença paternidade 0,04 E 0,04 4 Licença funeral 0,01 E 0,01 5 Licença casamento 0,02 E 0, º salário 8,33 L 8,33 7 Adicional noturno 2,24 E (0,00) 2,50 8 Hora extra 6,00 E (0,00) 8,00 9 Folga 3,50 E (0,00) 3,15 Σ Total 23,03 (11,29) 26,16 L Valores decorrentes da legislação. E Sugerida pelo GEIPOT a partir de médias históricas. C. Indenizações trabalhistas na demissão Encargo % sobre salário Obs. 1 40% FGTS (hoje 50%) 3,63 E 4,54 2 Aviso prévio não trabalhado 3,60 E 3,60 3 Demissão mês negociação 0,33 E 0,33 Σ Total 7,56 8,47 39

41 Resumo dos encargos sociais Encargo % sobre salário Obs. 1 Grupo A 36,80 38,30 2 Grupo B 23,03 (11,29) 26,16 3 Incidência de A sobre B 8,48 (4,15) 10,02 4 Grupo C 7,56 8,47 Σ Total 75,87 (59,80) 82,95 A importância não está no valor instantâneo obtido, mas nos conceitos associados. No Brasil, são criados e alterados impostos e taxas com constância, de maneira que quem lida com tarifas precisa estar sempre atualizando os índices. É importante notar que em algumas planilhas encontramos parâmetros para folga, férias e faltas. Nesses casos, não se poderia trabalhar com o total de funcionários contratados, mas sim com a necessidade da escala. O mesmo acontece para a apuração de horas extras e adicionais noturnos. É preferível trabalhar com valores medidos do que com médias assumidas. 40

42 IV. D. 2 Pessoal manutenção Encontramos duas formas distintas de calcular esse custo. O primeiro, de maneira estimativa, como uma porcentagem dos custos do pessoal de operação. São encontrados valores para custos com pessoal de manutenção que oscilam de 15 a 25% dos custos com pessoal de operação. Preferimos, entretanto, que seja efetuado o cálculo real, da mesma forma que o apresentado para pessoal de operação. Utilizamos este resultado para verificar a eficiência da manutenção. Número Salário Horas extras Horas mensal Tipo 1 Tipo 2 Adic. Notur Mecânicos O SO EO DO NO Admitiremos: - SO é o salário ponderado dos mecânicos. - A 1ª h0ra extra com adicional de 50% e, a partir da 2ª h. extra, adicional de 100%. - HO é o valor da hora normal dos mecânicos (SO/220). - Entre 22:00 e 05:00, adicional de 20% e hora reduzida para 52,5 minutos; para cada 52,5 minutos trabalhados paga-se 1 hora (52,5/60 = 0,875). 41

43 O custo com mecânicos, sem encargos e benefícios, será de: Ω 4 =(OxSO)+[(EOx1,5)+(DOx2,0)+(NOx1,2/ 0,875)]xHO Da mesma forma, acrescentamos encargos sociais e benefícios pagos: Ω 4tot = Ω 4 x ES + BS 42

44 IV. D. 3 Pessoal administrativo De maneira análoga, encontramos planilhas que apresentam esse custo como uma porcentagem dos custos do pessoal de operação, oscilando valores entre 10 a 20%. Novamente indicamos o cálculo real, para posterior verificação dos resultados obtidos. Número Salário Horas extras Horas mensal Tipo 1 Tipo 2 Adic. Notur Administrativo A SA EA DA NA Admitiremos: - SA é o salário ponderado dos mecânicos. - Horas extras conforme apresentado anteriormente. - HA é o valor da hora normal do pessoal administrativo (SA/220). - Adicional noturno conforme casos anteriores. O custo com pessoal administrativo, sem encargos e benefícios, será de: Ω 5 =(AxSA)+[(EAx1,5)+(DAx2,0)+(NAx1,2/ 0,875)]xHA Da mesma forma, acrescentamos encargos sociais e benefícios pagos: Ω 5tot = Ω 5 x ES + BS 43

45 IV. D. 4 Pessoal proprietários Aqui são lançadas as retiradas dos proprietários, dentro de critérios admitidos como razoáveis ou justos pelo gerenciador público dos serviços. Não há modelo a ser seguido. Sobre essa retirada não incidem encargos sociais. Apenas a título de exercício, imaginemos que uma empresa de ônibus média (100 a 150 ônibus) necessite de diretores, a saber: - Geral, que acumula também as funções administrativas e de pessoal. - Operação, que controla a operação, o planejamento operacional e a fiscalização. - Manutenção, que cuida da frota, dos equipamentos, das máquinas, das ferramentas, das instalações e do almoxarifado. Não será de todo errado admitirmos como razoável que a retirada de um diretor seja igual a duas vezes o salário nominal do cargo mais elevado na carreira da empresa. A partir de critérios dessa natureza e de condições locais, é possível estimar um custo razoável para a remuneração de proprietários e diretores. Para efeito de cálculo de remuneração, denominaremos esse custo de Ω 6tot. IV. D.5 Custo total com pessoal Ω tot = Ω 1tot + Ω 2tot + Ω 3tot + Ω 4tot + Ω 5tot + Ω 6tot 44 - FAÇA A PARTE 5 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS E FAÇA RECONHECIMENTO DA ABA FIXOS.

46 IV. E Custo Fixo despesas administrativas IV. E. 1 Despesas administrativas - gerais Aqui são considerados itens de consumo de serviços de públicos (água, gás, luz, telefone), material de escritório, serviços de terceiros, seguros diversos, jornais, xerox, despachantes e todos demais custos que resultem em necessidades administrativas. Na falta de controle de custos, sugere-se adotar, para cada veículo da frota, o percentual de até 0,3% de um veículo comum por mês. Seguindo o exemplo do item IV. B. 1, temos: Custo mensal : R$ ,00 x 120 x 0,003 Custo mensal : R$ ,00 Custo anual : R$ ,00 x 12 = R$ ,00 IV. E. 2 Despesas administrativas - veículos Inclui os seguintes itens: Licenciamento, IPVA e seguro de veículos. Variam em função do ano de fabricação. Metodologicamente, somamos IPVA, licenciamento, seguro obrigatório e seguro de responsabilidade civil (acidente pessoal, terceiros, hospitalar, etc.) efetivamente pagos de toda a frota, para determinar o custo anual. Para determinar o custo mensal basta dividir por

47 Como fórmula de recorrência, adotar, por veículo, o percentual de até 0,1% de um veículo comum por mês. Seguindo o exemplo do item IV. E. 2, temos: Custo mensal : R$ ,00 x 120 x 0,001 Custo mensal : R$ ,00 Custo anual : R$ ,00 x 12 = R$ ,00 IV. E. 3 Despesas administrativas - circulação Devemos quantificar o custo mensal que a frota tem com os seguintes itens: - Pedágios. - Taxa de embarque em terminais. - Despesas operacionais e administrativas de terminais. - Taxas de estacionamento. As multas de trânsito ou relativas ao estado do veículo não são repassadas aos usuários. 46

48 V Impostos e taxas sobre a receita operacional Neste item são considerados todos os impostos e taxas que incidem sobre o faturamento que são determinados pelas legislações fiscais federal, municipal e estadual. Os principais tributos que incidem sobre o faturamento são: - CPMF (0,38%, não está mais em vigor) - ISS Imposto sobre serviços (municipal) - ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias (estadual) - PIS Programa de Integração Social (federal) - COFINS Contribuição Social (federal) - Taxa de gerenciamento (órgão gestor) O valor do PIS é de 0,65% e o do COFINS de 3,00%. Serviços municipais pagam ISS e intermunicipais ICMS. Ambos são variáveis, dependendo das legislações municipais e estaduais. O cálculo de impostos e taxas é feito considerando que o faturamento é composto pelo custo medido adicionado dos impostos e taxas. 47

49 Assim, o valor da receita ou faturamento é deduzido conforme as seguintes equações: Imp = Imp = ( Custo + Imp) Imp Imp %Imp = Custo %Imp Imp (1 %Imp) = Custo %Imp Custo %Imp (1 %Imp) %Imp onde: Imp: valor referente aos impostos e taxas %Imp: somatória dos percentuais de impostos e taxas Custo: valor total dos custos variáveis e fixos. 48

50 VI Cálculos Tarifários Determinação da tarifa T A. Veículos coletivos públicos (tarifa por passagem) Custo total = Receita total ou seja : CF + CV x PMM = T x P CF + CV x PMM = T P podemos também reescrever CF P eq + eq CV IPK eq = T eq como : 49

51 B. Fretamento (aluguel por viagem) O cálculo do custo não se altera. A composição da receita, por sua vez, é diferente. Vamos supor o caso simples de um veículo que realize tão somente, todos os dias úteis, viagem ida e volta de Santos para São Paulo, trazendo moradores de Santos que trabalham em São Paulo. Apesar de o veículo ter capacidade para 43 passageiros sentados, apenas 40 são ocupados. Neste caso, de cada passageiro será cobrada uma taxa mensal, de 2,5% do custo mensal total, usando ou não o veículo diariamente. O conceito aqui é de vaga assegurada. Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado a qualquer período de aluguel, sendo necessário que o responsável pelo estabelecimento dos custos saiba dimensionar os seguintes parâmetros: - Definição do custo fixo horário ou diário. - Taxa média de ocupação do veículo. - Quilometragem a ser percorrida no serviço. Em alguns casos, quando o programa não está totalmente definido, é costume cobrar o custo/km separado do custo fixo. Sempre que se tratar de fretamento, deve-se tomar cuidado especial com a cobrança de pedágios FAÇA A PARTE 6 DOS EXERCÍCIOS ANTES DE PROSSEGUIR PARA O PRÓXIMO TÓPICO. - ABRA O ARQUIVO DA PLANILHA DE CUSTOS E FAÇA RECONHECIMENTO DA ABA TARIFA.

52 Exemplos de Impostos e taxas FONTE NTU - CIDADES BRASILEIRAS - Impostos e Taxas - Período: última atualização em: 16/05/2005 CAPITAL UF ISS (%) Taxa de gerenciamento do sistema (%) ICMS (%) Cofins (%) PIS (%) CPMF (%) IPVA (%) IRPJ (%) Belo Horizonte MG 2,00 2,00 (1) 3,00 0,65 2,00 Belo Horizonte (RM) MG 3,00 4,00-3,00 0,65 0, Brasília (Sistema) DF Isento (2) Florianópolis SC 2, Fortaleza CE 4,00 2,5-3,00 0,65 0, Goiânia GO 2,00 3,00-3,00 0,65 3,00 Maceió AL Manaus AM 2,00 - isento Palmas TO 3, ,00 0,65 0,38 Porto Alegre RS 2,5 3,00-3,00 1,65 0,38 Porto Alegre (RM) RS - 2,17 2,40 3,00 1,22 2,17 Porto Velho RO Rio Branco AC Salvador BA 2,00 6,00-3,00 0,65 6,00 São Luís MA 5,00 5,00-3,00 1,65 5,00 São Paulo SP isento - valor fixo 3,00 0,65 0, Vitória ES 5, ,00 0,65 - Vitória (RM) ES - 5,00-3,00 0,65 0,38... Fonte: Sindicatos e Entidades Regionais e Rede de Informações Estratégicas da NTU. Notas: (1) - Não tem (2)... Dado não Informado 51

53 VII. Exemplo de Planilha Tarifária Veja no arquivo Excel anexo um exemplo de Planilha de Cálculo de Custo e Tarifa - ESTUDE E USE O EXEMPLO DA PLANILHA PARA ENTENDER OS CUSTOS E O CÁLCULO DE UMA TARIFA. - COMPARE A OS RESULTADOS DA PLANILHA COM DEPRECIAÇÃO LINEAR, COM OS DA PLANILHA COM DEPRECIAÇÃO PELO INVERSO DOS DÍGITOS. - ABRA OS ARQUIVOS DA PLANILHA DE CUSTOS, PROCURE ENTENDER AS RELAÇÒES ENTRE AS PLANILHAS E FAÇA SIMULAÇÕES. 52

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