Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade"

Transcrição

1 Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

2 Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente tratar das reações químicas Misturas binárias: 2 componentes (A e B) Misturas homogêneas (soluções): composição uniforme em toda a amostra Solvente: componente em maior quantidade Soluto: componente em menor quantidade Soluções não eletrolíticas: soluto na forma molecular (ex.: sacarose em água) Soluções eletrolíticas: soluto na forma de íons (ex.: NaCl em água)

3 Medidas de Concentração Fração Molar x A = Concentração Molar ou Molaridade Concentração molar padrão: c 0 = 1 mol/dm 3 Molalidade: razão entre a quantidade de matéria do soluto pela massa do solvente n A n A + n B x B = n B n A + n B x A + x B = 1 c B = B = n B V Volume da solução, em dm 3 b B = n B m A Molalidade padrão: b 0 = 1 mol/kg A molalidade é constante com a temperatura

4 Propriedades Parciais Molares Contribuição (por mol) que uma substância faz para uma propriedade total da mistura Pressão parcial Volume parcial molar Energia de Gibbs parcial molar Potencial Químico O valor de uma propriedade molar numa substância pura não é necessariamente igual à propriedade molar parcial quando um mol desta substância é adicionada a uma mistura

5 Volume Parcial Molar Contribuição que um componente de uma mistura faz para o volume total da amostra H 2 O + 1 mol de H 2 O (+18g de H 2 O = +18 ml de H 2 O) Ao adicionar 1 mol de água num béquer com água, o volume de líquido no béquer ganha 18 ml + 1 mol de H 2 O Ao adicionar 1 mol de água num béquer com outro líquido, o volume final de líquido no béquer vai depender das interações entre a água e o outro líquido O volume parcial molar de uma substância A em uma mistura é a variação de volume da mistura por mol de A adicionado a um grande volume da mistura Varia com a composição da mistura

6 Volume Parcial Molar Para uma substância J, numa determinada composição: V J = V n J p,t,n Coeficiente angular da curva do volume total da mistura em função do número de mols de J, quando p, T e n são constantes Grandezas parciais molares variam com a composição V J > 0: a adição de J causou expansão do volume V J < 0: a adição de J causou contração do volume

7 Cálculos Usando o Volume Parcial Qual o volume total de uma mistura de 50g de água e 50g de etanol, a 25 o C? R.: 110 cm 3

8 Energia de Gibbs Parcial Molar μ J = G n J Contribuição (por mol) de uma substância para a energia de Gibbs total da mistura. A Energia de Gibbs Parcial Molar também é chamada de Potencial Químico () Mede a capacidade de uma substância produzir transformações físicas e químicas. p,t,n Uma substância com um valor elevado do potencial químico tem uma grande capacidade de impulsionar uma reação ou outro processo físico qualquer Para uma substância pura: G = n J G J,m Para uma mistura binária simples: G = n A G A,m + n B G B,m G = n A μ A + n B μ B

9 Variação de com a Composição Variação de G com a pressão para gases perfeitos: G m p f = G m p i + RT ln p f p i Fazendo p i = p 0 = 1bar: G m p = G m 0 + RT ln p p 0 Para uma mistura de gases perfeitos: p é a pressão parcial de um dos gases na mistura G m (p) é a energia de Gibbs parcial molar ou potencial químico do gás na mistura μ J = μ J 0 + RT ln p Potencial químico padrão (Energia de Gibbs molar padrão): G m para o gás puro a 1 bar

10 Termodinâmica das Misturas Substâncias separadas Mistura binária G < 0 Os sistemas tendem à menor energia de Gibbs A mistura espontânea de dois gases indica que o valor de G diminuiu Potencial químico dos gases puros: μ A = μ A 0 + RT ln p p 0 μ B = μ B 0 + RT ln p p 0 μ 0 : Potencial químico padrão (gás puro a 1 bar) p 0 : Pressão padrão = 1 bar Energia de Gibbs antes da mistura (G i ): G i = n A μ A + n B μ B = n A μ A 0 + RT ln p + n B μ B 0 + RT ln p Energia de Gibbs após a mistura (G f ): G f = n A μ A 0 + RT ln p A + n B μ B 0 + RT ln p B G f G i = mis G = n A RT ln p A + n p BRT ln p B p

11 Funções Termodinâmicas de Misturas Sabendo que: Pressão parcial de um gás: p J = x J p Fração molar: n J = x J n Como x J < 1; ln x J < 0 e mis G < 0 mis G = nrt x A ln x A + x B ln x B n é o número de mols total da mistura Entropia: mis S = G T p,na,n B = nr x A ln x A + x B ln x B Como ln x J < 0; mis S > 0: a entropia aumenta ao misturar dois gases Entalpia: mis H = mis G + T mis S = 0 A entalpia de mistura de dois gases é nula: não há interação entre as moléculas A mistura é espontânea devido o aumento da entropia

12 O Potencial Químico de Líquidos Como a energia de Gibbs de um líquido varia com a composição? O potencial químico de um líquido em equilíbrio com o seu vapor deve ser igual ao potencial químico do vapor Para um líquido puro: μ A l = μ A (g) μ A l = μ A (g) = μ A 0 + RT ln p A No estado padrão: p 0 = 1bar A(g) p = p A μ A (g) ln p A p 0 = ln p A (bar) 1 bar A(l) μ A (l)

13 O Potencial Químico de Misturas Líquidas Se outra substância estiver presente na fase líquida, o potencial químico de A no líquido é μ A com pressão de vapor p A O vapor de A permanece em equilíbrio com o líquido A μ A = μ 0 A + RT ln p A Lembrando que para o líquido A puro: μ A l = μ 0 A + RT ln p A μ A 0 = μ A RT ln p A μ A = μ A RT ln p A + RT ln p A A(g) + B(g) p = p A + p B μ A = μ A + RT ln p A p A A(l) + B(l) μ A (g, p A ) μ A (l)

14 Soluções Ideais Misturas que seguem a Lei de Raoult em todo o seu intervalo de composição Misturas de componentes estruturalmente semelhantes Lei de Raoult Lei empírica p A = x A p A μ A = μ A + RT ln p A p A μ A = μ A + RT ln x A

15 Lei de Raoult Solvente Puro A pressão de vapor representa a tendência do sistema e a vizinhança alcançarem uma entropia mais alta Na presença de um soluto A entropia da solução é maior que do solvente puro A solução tem uma tendência menor de aumentar a entropia pela vaporização do solvente A pressão de vapor do solvente em solução é mais baixa que do solvente puro A Lei de Raoult é válida à medida que o componente em excesso (solvente) se aproxima da pureza (x A 1)

16 Soluções Diluídas Ideais A Lei de Raoult é observada na maioria das soluções quando o solvente tem altas frações molares (x 1): soluções diluídas Lei de Henry (empírica): nas soluções reais em baixas concentrações, a pressão de vapor do soluto é proporcional a sua fração molar: p B = x B K B K B é uma constante empírica As moléculas do soluto estão envolvidas pelas moléculas do solvente: um ambiente muito diferente do soluto puro Normalmente, a Lei de Henry é expressa em termos da molalidade (b) do soluto, e as constantes K B são tabeladas seguindo esta relação: p B = b B K b Onde: b B = n B m A (kg)

17 Pressão parcial do O 2 dissolvido na água A concentração de O 2 na água exigida para manter a vida aquática é de cerca de 4 mg dm 3. Qual é a pressão parcial mínima do oxigênio na atmosfera que permite atingir essa concentração? Determinar a pressão parcial do oxigênio que, segundo a lei de Henry, corresponde à concentração especificada p O2 = b O2 K b,o2 K b,o2 = 7, kpa.kg.mol -1 b O2 = n O2 m mo2 = 32 1 = 0, = 1, mol.kg -1 p O2 = 1,25 7,9 = 9,9 kpa A pressão parcial do oxigênio ao nível do mar é 21 kpa (158 Torr), que é maior que 9 kpa (72 Torr); logo, a concentração desejada pode ser mantida sob condições normais

18 Potencial Químico do Soluto Um soluto (B) que segue a Lei de Henry tem a pressão de vapor dada por: p B = x B K B O potencial químico de B se escreve como: μ B = μ B + RT ln x BK B p B μ B = μ B + RT ln p B p B = μ B + RT ln K B p B + RT ln x B Os termos μ B e RT ln K B são independentes da composição da mistura, podendo ser combinados na constante μ B 0, o potencial químico do líquido B puro: μ B 0 = μ B + RT ln K B p B μ B = μ B 0 + RT ln x B Em termos de molalidade: μ B = μ B + RT ln b B b 0 (a pressão de 1 bar e b 0 = 1 mol/kg)

19 Termodinâmica das Soluções Ideais A Energia de Gibbs para a mistura de dois líquidos numa solução ideal é calculada da mesma maneira que para a mistura de dois gases perfeitos G i = n A μ A + n B μ B G f = n A μ A + RT ln x A + n B μ B + RT ln x B mis G = nrt x A ln x A + x B ln x B Da mesma forma, a entropia da mistura é: E a entalpia da mistura é: mis H = mis G + T mis S = 0 mis S = nr x A ln x A + x B ln x B A mistura ocorre devido ao aumento da entropia do sistema, sem troca de calor (entalpia é nula) Num gás perfeito não existe interações entre as moléculas. Nos líquidos ideais há interações, mas elas são semelhantes na mistura e nos líquidos puros

20 Termodinâmica das Soluções Reais As soluções reais são constituídas por moléculas cujas interações são muito diferentes entre os líquidos puros e as duas substâncias misturadas. Ocorre variação de entalpia e de volume (contração ou expansão) quando os líquidos são misturados Pode ocorrer diminuição da entropia se as moléculas de um dos líquidos tiverem a tendência de se aglomerarem Se a variação de entropia for desfavorável, a energia de Gibbs da mistura é positiva: líquidos imiscíveis ou parcialmente miscíveis Funções de excesso: diferença entre uma grandeza termodinâmica observada para a solução e o que se esperaria se a solução se comportasse de maneira ideal Ex.: Entropia de excesso: S E = mis S mis S ideal Entalpia de excesso: H E = mis H; pois mis H ideal = 0 Volume de excesso: V E = mis V; V mis = V A + V B e mis V ideal = 0

21 Soluções Reais Forma geral para o potencial químico de um solvente: μ A = μ A + RT ln p A p A a A = p A p A μ A = μ A + RT ln a A * A grandeza a A é a atividade de A Solução Ideal (Lei de Raoult) Solução Real μ A = μ A + RT ln x A a A = x A γ = 1, para soluções ideais A grandeza a A é a Fração molar efetiva de A a A = γx A 0 < γ < 1 μ A = μ A + RT ln x A + RT ln γ A

22 Determinação da Atividade do Solvente A atividade de um solvente pode ser determinada experimentalmente pela medida da pressão de vapor do solvente em equilíbrio com a solução: Ex.: A pressão de vapor de uma solução aquosa de KNO 3 0,50 mol/l a 100 o C é 99,95 kpa. Calcule a atividade da água nesta solução e temperatura: a A = p A p A p A : pressão de vapor da solução = 99,95 kpa p A : pressão de vapor da água pura a 100 o C = 101,3 kpa (tabelado) a = 99,95 101,3 = 0,9864

23 Atividade do Solvente Em soluções muito diluídas, todos os solventes seguem a Lei de Raoult Quando a concentração do soluto tende a zero, a atividade do solvente tende a se igualar à sua fração molar (a A x A quando x A 1) Coeficiente de atividade (): Medida do quanto o comportamento se desviou do ideal a A = γ A x A Nas soluções muito diluídas γ A 1 quando x A 1 O potencial químico do solvente pode então ser escrito como: μ A = μ A + RT ln x A + RT ln γ A 0

24 Atividade do Soluto Solutos tendem ao comportamento ideal em soluções diluídas (Lei de Henry), ou seja, quando x B 0 Soluções diluídas ideais: p B = K B x B μ B = μ B + RT ln p B p B = μ B + RT ln K B p B + RT ln x B Definindo: μ B 0 = μ B + RT ln K B p B μ B = μ B 0 + RT ln x B O potencial químico de um soluto em uma solução diluída ideal está relacionado com a sua fração molar Se a solução é ideal: K B = p B e μ 0 B = μ B

25 Solutos Reais O afastamento do comportamento ideal em solução diluída é corrigido escrevendo a B no lugar de x B μ B = μ B 0 + RT ln a B Onde: ab = p B K B e a B = γ B x B Quando x B 0 (sol. diluída); γ B 1 e a B x B

26 Atividades em Termos de Molalidade Estado-padrão: estado arbitrário, escolhido de modo que seja o mais adequado para a descrição da composição do sistema Estado-padrão em termos de molalidade (b): neste caso o estado-padrão do soluto (μ 0 B ) é aquele em que b B = 1mol/kg μ B = μ B 0 + RT ln b B b B 0 Os desvios da idealidade são incorporados pela atividade (a B ) e pelo coeficiente de atividade (γ B ): a B = γ B b B b 0 em que γ B 1 quando b B 0 Para uma solução real, em qualquer molalidade: μ = μ 0 + RT ln a

27 Estados-padrão Componente Base Estado-padrão Atividade Limites Sólido ou Líquido Puro a = 1 Solvente Raoult Solvente puro Soluto Henry (1) Estado hipotético do soluto puro (2) Estado hipotético do soluto com molalidade b 0 a = p p ; a = γx γ 1 se x 1 (solvente puro) a = p K ; a = γx γ 1 se x 0 a = γb b 0 γ 1 se x 0

28 Atividade de Íons em Solução A forte interação entre íons em solução torna indispensável o uso das atividades A aproximação a B b só é válida quando b < 1mmol/kg A energia de Gibbs total dos íons em uma solução eletricamente neutra é igual à soma destas grandezas parciais molares Para uma solução ideal G ideal m = μ ideal + + μideal Potencial químico de um ânion univalente (X - ) Potencial químico de um cátion univalente (M + ) Para uma solução real de M + e X - com molalidades iguais: G m = μ + + μ = μ + ideal + μ ideal + RT ln γ + + RT ln γ = G m ideal + RT ln γ + γ Desvio da idealidade

29 Coeficiente Médio de Atividade G m = G m ideal + RT ln γ + γ Não é possível separar a contribuição de cátions e ânions no produto γ + γ A responsabilidade pela não idealidade da solução é atribuída as duas espécies de íons através do coeficiente médio de atividade: Para um eletrólito 1:1 γ ± = γ + γ 1/2 μ + = μ + ideal + RT ln γ ± μ = μ ideal + RT ln γ ± Para um eletrólito geral do tipo M p X q : γ ± = γ + p γ q 1/s ; s = p + q

30 Lei Limite de Debye-Hückel Para baixas concentrações, o coeficiente médio de atividade γ ± pode ser calculado pela Lei Limite de Debye-Hückel log γ ± = z + z AI 1/2 A = 0,509 para soluções aquosas a 25 o C I é uma grandeza adimensional: Força Iônica I = 1 2 i z i 2 b i b 0 Quando a força iônica da solução for alta, o coeficiente médio de atividade γ ± pode ser estimado pela Lei de Debye-Hückel Estendida log γ ± = z +z AI BI CI B e C são constantes adimensionais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para

Leia mais

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Este material está disponível no endereço: https://sites.google.com/site/otavioquimica/ Programa da Disciplina: Conteúdo CONTEÚDO Transformações Físicas (Substâncias

Leia mais

Fonte: Netz e Ortega, 2002.

Fonte: Netz e Ortega, 2002. 1 Atividade A atividade é uma espécie de concentração efetiva. Para entender o que é uma concentração efetiva, podemos raciocinar do seguinte modo: As interações entre as moléculas em uma mistura fazem

Leia mais

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio Químico 1 Equilíbrio Químico Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio dinâmico: as reações direta e inversa ocorrem

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

QUÍMICA GERAL Soluções

QUÍMICA GERAL Soluções QUÍMICA GERAL Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 8 de Novembro de 2018 Agronomia QUÍMICA GERAL 1 Pressão de vapor A presença

Leia mais

QUÍMICA GERAL Soluções

QUÍMICA GERAL Soluções QUÍMICA GERAL Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 2 de Abril de 2018 Engenharia Ambiental e Sanitária QUÍMICA GERAL 1 Pressão

Leia mais

Com base nos dados acima, responda as questões propostas (cuidado com as unidades):

Com base nos dados acima, responda as questões propostas (cuidado com as unidades): Curso: Farmácia Atenção, dois dos exercícios da lista entrarão na P1. Concentrações: 01. Em uma rápida pesquisa pela internet é possível achar diversas receitas relacionadas à preparação de alguns cosméticos

Leia mais

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1. TIPOS DE SOLUÇÕES Solução é uma mistura homogênea de

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

Volume Parcial Molar

Volume Parcial Molar Volume Parcial Molar 1. Introdução O volume molar é definido como o volume ocupado por 1 mol de uma substância pura. Por exemplo, o volume molar da água pura é 18 cm 3 /mol, conforme mostrado no cálculo

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Propriedades Coligativas Ebulioscopia Crioscopia Pressão Osmótica Desordem e Potencial Químico A adição de um soluto em um líquido puro aumenta a desordem do

Leia mais

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica 01. Quais são os três estados físicos da matéria? Quais as diferenças entre eles do ponto de vista de movimentação de moléculas e interações

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas Métodos/Técnicas - s Técnicas s Interface Eletrodo/ solução Solução Eletrolítica Dupla Camada Elétrica Métodos Estacionários (I = 0) Métodos Dinâmicos (I 0) Titração Potenciométrica Potenciometria Potencial

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ 110 Princípios de Físico Química Curso: Farmácia 1º semestre de 2011 Quartas / Quintas: 9:30 11:30 Prof. Dr. Marcio Vidotti www.quimica.ufpr.br/mvidotti mvidotti@ufpr.br criação de modelos CQ110 : Princípios

Leia mais

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA SOLUÇÕES Introdução MISTURA MISTURA HETEROGÊNEA Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas A mistura seráheterogênea quando apresentar duas ou mais fases perceptíveis.

Leia mais

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton.

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Ácidos fracos Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Existe uma mistura de íons e ácido não-ionizado em solução em quantidades significativas

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA DISCIPLINA QUI 03310 FÍSICO-QUÍMICA II-B INTRODUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor Na presente unidade, será examinado o comportamento

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Mistura Homogênia de 2 ou mais substâncias. Na Solução não ocorre uma reação química, porque não há formação de novas substâncias e não há alterações

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: Suspensão, Solução Coloidal e Solução Verdadeira (solução) Mistura Heterogênea: Suspensão e Solução Coloidal Mistura Homogênea: Solução Verdadeira

Leia mais

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro SOLUÇÕES PARTE 1 Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br * dispersão É o sistema um sistema em que uma substância, sob a forma de pequenas

Leia mais

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente.

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. SOLUÇÕES Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. Fase: numa mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto homogéneo ou uniforme. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II ESTRUTURA DA MATÉRIA O termo matéria refere-se a todos os materiais

Leia mais

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Prof. Antonio Guerra Soluções Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Definição: Mistura Homogênea de duas ou mais

Leia mais

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 Índice Geral Prefácio xv Lista de Símbolos xvii 1 Modelo do Gás Perfeito 1 Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 2 Princípio da Conservação da Energia. A 1.ª

Leia mais

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica. Prof. Dr. Eduard Westphal ( Capítulo 8 Atkins (5ª ed.

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica. Prof. Dr. Eduard Westphal (  Capítulo 8 Atkins (5ª ed. QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Capítulo 8 Atkins (5ª ed.) Entalpia Em um sistema rígido (onde não exista outra forma

Leia mais

Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS. Glauber Silva Godoi

Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS. Glauber Silva Godoi Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS META Capacitar o aluno sobre a descrição termodinâmica de misturas e conceitos relacionados. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: aprender os principais

Leia mais

SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO

SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO 1. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ENERGIA DE GIBBS Para uma substância

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03//05 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 0,0 Constantes e equações: R = 0,08 atm L mol - K - = 8,34 J

Leia mais

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Em grande parte das reações, as constantes de velocidade aumentam com o aumento da temperatura. Vamos analisar esta dependência. A teoria

Leia mais

REVISÃO: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE SOLUÇÕES AQUOSAS AULA 1 EXPRESSÕES DE CONCENTRAÇÃO PROF. ANA

REVISÃO: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE SOLUÇÕES AQUOSAS AULA 1 EXPRESSÕES DE CONCENTRAÇÃO PROF. ANA REVISÃO: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE SOLUÇÕES AQUOSAS AULA 1 EXPRESSÕES DE CONCENTRAÇÃO DATA: 21/08/2015 PROF. ANA 1) SOLUÇÕES Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. - numa solução,

Leia mais

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13 Prefácio Lista de Símbolos xiii xvii 1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1 1.1 Introdução 1 1.2 Modelo do Gás Perfeito 3 1.3 Mistura de Gases Perfeitos: Lei de Dalton 6 1.4 Leis da Termodinâmica 7 1.5 Expansão

Leia mais

Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções

Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções 7 Capítulo Capítulo Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções For every complex problem there is an answer that is clear, simple, and wrong (Para cada problema complexo existe uma resposta

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula Soluções e cálculos de soluções Prof. Isac G. Rosset Isac G. Rosset -UFPR Mistura vs Composto Mistura Os componentes podem ser

Leia mais

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult Pg. 1/6 1 a Questão Metanol, CH 4 O, e etanol, C 2 H 6 O, são dois álcoois voláteis a 25 C. Ambos podem ser usados como solvente ou combustível e muitas vezes a mistura dos dois é empregada em processos

Leia mais

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho

Leia mais

Prof.: HÚDSON SILVA. Concentração. Frente 2 Módulo 8. das soluções.

Prof.: HÚDSON SILVA. Concentração. Frente 2 Módulo 8. das soluções. Prof.: HÚDSON SILA Frente 2 Módulo 8 Concentração das soluções. # CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES É a unidade de soluto presente em determinada quantidade de solvente ou de solução. OBSERAÇÃO: As soluções são

Leia mais

Equações-chave FUNDAMENTOS. Seção A. Seção E. Seção F. Seção G. mv 2. E c E P. mgh. Energia total energia cinética energia potencial, ou E E c.

Equações-chave FUNDAMENTOS. Seção A. Seção E. Seção F. Seção G. mv 2. E c E P. mgh. Energia total energia cinética energia potencial, ou E E c. Equações-chave FUNDAMENTOS Seção A 3 A energia cinética de uma partícula de massa m relaciona-se com sua velocidade v, por: E c mv 2 4 Um corpo de massa m que está a uma altura h da Terra tem energia potencial

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas São propriedades que se somam pela presença de um ou mais solutos e dependem única e exclusivamente do número de partículas (moléculas ou íons) que estão

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Sistemas Binários O equilíbrio de fases de sistemas com dois componentes

Leia mais

O processo de dissolução

O processo de dissolução SOLUBILIDADE Sabemos que um soluto altera as propriedades do solvente. Solução sólida: silício dopado com fósforo eletrônica. indústria Sal sobre o gelo abaixa o ponto e congelamento se a temperatura é

Leia mais

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Primeira Lei da Termodinâmica U = q

Leia mais

Primeira Lei da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Primeira Lei da Termodinâmica Definição de energia, calor e trabalho Trabalho de expansão Trocas térmicas Entalpia Termodinâmica Estudo das transformações de

Leia mais

(QHUJLD/LYUHGH0LVWXUDH$WLYLGDGH

(QHUJLD/LYUHGH0LVWXUDH$WLYLGDGH 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV (QHUJLD/LYUHGHLVWXUDH$WLYLGDGH 5HODo}HV([SHULPHQWDLVHP6ROXo}HV As relações experimentais entre atividade e concentração apresentadas anteriormente

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

Métodos de Determinação da Massa Molar. Fábio Herbst Florenzano

Métodos de Determinação da Massa Molar. Fábio Herbst Florenzano Métodos de Determinação da Massa Molar Fábio Herbst Florenzano Importância da Massa Molar Média A maioria das propriedades mecânicas, termomecânicas, reológicas e outras dependem da massa molar média.

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 28/06/08

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 28/06/08 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 8/06/08 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Constantes e equações: R 0,08 atm L mol -1 K -1 8,314 J mol -1

Leia mais

Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Segunda Lei da Termodinâmica Espontaneidade das reações químicas Entropia Terceira Lei da Termodinâmica Primeira Lei da Termodinâmica Estabelece que as transformações

Leia mais

QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA. Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO

QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA. Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO SOLUÇÕES são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. SOLUÇÃO = SOLUTO + SOLVENTE Que se dissolve Que dissolverá Como se forma uma solução?

Leia mais

Metal, Não Metal e Metaloide

Metal, Não Metal e Metaloide Metal, Não Metal e Metaloide 1 Metal, Não Metal e Metaloide Metal: conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e dúctil Ex: cobre Não metal: não... Ex: Enxofre Metaloide: aparência e algumas propriedades

Leia mais

Soluções, equilíbrios e solubilidade

Soluções, equilíbrios e solubilidade Soluções, equilíbrios e solubilidade Por Victor Costa Índice 1. Soluções Solução Soluto Solvente Propriedades eletrolíticas Solução insaturada Solução saturada Solução supersaturada Unidades de concentração

Leia mais

Matéria Tem massa e ocupa lugar no espaço; Pode ser sólida, líquida ou gasosa.

Matéria Tem massa e ocupa lugar no espaço; Pode ser sólida, líquida ou gasosa. Matéria Tem massa e ocupa lugar no espaço; Pode ser sólida, líquida ou gasosa. Substância Pura Matéria com composição química cte. e propriedades caracteristicas. Mistura Matéria formada por duas ou mais

Leia mais

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Soluções 1 Propriedades gerais das soluções Os materiais são feitos geralmente de misturas de substâncias mais simples. Ex.: ar, sangue, água do mar, ligas metálicas, perfumes, etc As composições precisam

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto.

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto. Propriedades Coligativas 1. Introdução Algumas propriedades do solvente mudam quando um soluto é dissolvido nele para formar uma solução. O ponto de congelamento da água salgada, por exemplo, é menor que

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

s e õ ç lu o S a ic ím u Q G A. P 1

s e õ ç lu o S a ic ím u Q G A. P 1 1. 2. Uma solução comercial de soro fisiológico tem concentração de NaCl de 0,9% (massa/volume). Soluções com essa concentração podem ser consideradas como tendo densidade unitária. a) expresse essa concentração

Leia mais

Diagrama de Fases de Misturas

Diagrama de Fases de Misturas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases de Misturas Diagramas de pressão de vapor Diagramas de Temperatura x Composição Equilíbrios líquido líquido Equilíbrios sólido líquido Diagrama

Leia mais

Equilíbrios de Solubilidade

Equilíbrios de Solubilidade Equilíbrio entre um sal sólido e seus íons dissolvidos em uma solução saturada Aplicação no tratamento do esgoto sanitário a) Produto de Solubilidade: constante de equilíbrio entre um sólido e seus íons

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA 05 Equilíbrio de Precipitação Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) =

Leia mais

Gás Ideal (1) PMT2305 Físico-Química para Metalurgia e Materiais I César Yuji Narita e Neusa Alonso-Falleiros 2012

Gás Ideal (1) PMT2305 Físico-Química para Metalurgia e Materiais I César Yuji Narita e Neusa Alonso-Falleiros 2012 Gás Ideal (1) Para um gás, uma equação de estado é uma relação entre pressão (P), volume (V), temperatura (T) e composição ou número de mols (n). O primeiro passo para a determinação de uma equação de

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS Prof. Gabriel P. Machado DEFINIÇÃO: Propriedades coligativas (ou efeitos coligativos) são alterações nas propriedades físicas de um solvente devido à adição de um soluto. As propriedades

Leia mais

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões.

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. III SOLUÇÕES III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. Frequentemente as substâncias químicas (elementos e compostos) encontram-se misturadas umas às outras. O sangue, a água do mar, o solo

Leia mais

Energia Reticular em Sólidos Iônicos

Energia Reticular em Sólidos Iônicos Energia Reticular em Sólidos Iônicos Estutura Cristalina A fórmula química é uma fórmula empírica, simplesmente dando a proporção de íons com base no equilíbrio de carga. Entalpia de rede A estabilidade

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CONCEITOS BÁSICOS Eletroquímica Fenômenos químicos associados à transferência de cargas elétricas Duas semi-reações de transferência de carga em direções opostas

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 04

2005 by Pearson Education. Capítulo 04 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 4 Reações em soluções aquosas e estequiometria de soluções David P. White Propriedades gerais das soluções aquosas Propriedades eletrolíticas As soluções aquosas

Leia mais

Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma: Turno: Diurno e Quadrimestre: 2 ano 2017

Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma: Turno: Diurno e Quadrimestre: 2 ano 2017 Caracterização da disciplina Código da NHT- Nome da disciplina: Termodinâmica Química disciplina: 4057 Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma:

Leia mais

Aula 04: Revisão de Conceitos Fundamentais da Termodinâmica dos Materiais

Aula 04: Revisão de Conceitos Fundamentais da Termodinâmica dos Materiais Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 04: Revisão de Conceitos Fundamentais da Termodinâmica dos Materiais Conceitos: sistema, fases, componentes, constituintes,

Leia mais

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO Prof. Harley P. Martins filho Propriedades termodinâmicas de substâncias em solução I. Entalpias de formação de substâncias em solução Formação de solução de 1 mol de NaCl

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Tonoscopia Pg. 320 O que é estudado em propriedades coligativas? É estudado a alteração de algumas propriedades devido à adição de um soluto não volátil a um solvente. As variações

Leia mais

Propriedades termodinâmicas dos íons em solução - cálculo da atividade

Propriedades termodinâmicas dos íons em solução - cálculo da atividade Propriedades termodinâmicas dos íons em solução - cálculo da atividade Propriedades termodinâmicas dos íons em solução - cálculo da atividade Thermodynamic properties of ions in solution - activity calculation

Leia mais

Condutividade Elétrica

Condutividade Elétrica FQE1 Exp. 1 Condutividade Elétrica 1. Introdução A condução elétrica é um fenômeno de transporte em que a carga elétrica (elétrons ou íons) se move através do sistema. A condutividade elétrica, também

Leia mais

Capítulo by Pearson Education

Capítulo by Pearson Education QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Termodinâmica química David P. White Processos espontâneos A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação pode ocorrer? A primeira lei de termodinâmica:

Leia mais

Equilíbrio Químico. 1 Equilíbrio propriamente dito. Miguel Almeida

Equilíbrio Químico. 1 Equilíbrio propriamente dito. Miguel Almeida Equilíbrio Químico Miguel Almeida 1 Equilíbrio propriamente dito É provável que você já tenha ouvido alguém dizer alguma vez as coisas vão se equilibrar em um momento de incerteza sobre a vida. Geralmente

Leia mais

sat 1 = 431 Pa e sat sat

sat 1 = 431 Pa e sat sat Modelos Baseados no Conceito de Composição Local 85 Exemplo 9. Para o sistema n-pentanol ()/n-hexano () as constantes da equação de Wilson são Λ = 0.0700 e Λ = 0.69. Admitindo que a fase vapor é ideal,

Leia mais

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo AS SOLUÇÕES Solução é um tipo mistura chamada de dispersão na qual uma substância, sob forma de pequenas partículas ( disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo de toda a extensão de uma outra

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanômetro. A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogêneo (a olho nu e

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica.

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Termodinâmica 1. Introdução 2. Conceitos Importantes em Termodinâmica 3. Leis da

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO 08/11/2010 PROVA ESCRITA Assinatura do candidato: Área de concentração:

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Termoquímica. Transformações físicas. Transformações químicas

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Termoquímica. Transformações físicas. Transformações químicas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Termoquímica Transformações físicas Transformações químicas Termoquímica Estudo do calor trocado quando ocorrem reações químicas Sistema Sistema Vizinhança Se

Leia mais

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio Químico 1 Equilíbrio Químico Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio dinâmico: as reações direta e inversa ocorrem

Leia mais

Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Sólido

Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Sólido UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA QUI 03 313 FÍSICO-QUÍMICA II-A 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Sólido

Leia mais

REFINO DOS AÇOS I - EEIMVR-UFF /1 Primeira Verificação. lim. Lei de Henry (verde)

REFINO DOS AÇOS I - EEIMVR-UFF /1 Primeira Verificação. lim. Lei de Henry (verde) 1. A Figura 1 mostra a atividade do Al em soluções Fe-Al a 1600 o C. 1.1 Indique, no gráfico, a região aproximada onde se aplicam a lei de Raoult e a lei de Henry e apresente expressões matemáticas para

Leia mais

O gráfico abaixo representa a pressão de vapor, em atm, em função da temperatura, em ºC, de três amostras, I, II e III.

O gráfico abaixo representa a pressão de vapor, em atm, em função da temperatura, em ºC, de três amostras, I, II e III. Educador: Cristina Disciplina:Química Data: _/ /2011 Estudante: 3ª Série Questão 1 O gráfico abaixo representa a pressão de vapor, em atm, em função da temperatura, em ºC, de três amostras, I, II e III.

Leia mais

Sumário PREFÁCIO...13

Sumário PREFÁCIO...13 Sumário PREFÁCIO...13 CAPÍTULO 1 Operações com Grandezas e Unidades de Medida...17 Objetivos...17 1.1 Notação científica...18 1.2 Exponenciais e logaritmos...19 1.3 Grandezas físicas e unidades de medida:

Leia mais

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M)

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M) PREPARO DE SOLUÇÕES SOLUÇÕES (a) (b) (c) 1. Concentração (C) C = massa de soluto / volume da solução A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). 2. Concentração molar (M) M = mol de soluto

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA, BIOQUÍMICA E FARMÁCIA Orientação tutorial INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA 1º Ano Q/BQ/CF/F/MIEB/BT Ano Lectivo: 2008 / 2009 (5º Módulo) 2009 IQF

Leia mais

Prova de Físico-Química

Prova de Físico-Química CPF/PASSAPORTE: 1 PROCESSO DE SELEÇÃO E ADMISSÃO AO CURSO DE PARA O SEMESTRE 2017/01 EDITAL PPGQ Nº 002/2016 Prova de Físico-Química Instruções: 1) O candidato deverá identificar-se apenas com o número

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS RORIEDDES COLIGTIVS rof. Harley. Martins Filho otenciais químicos em misturas líquidas otencial químico de um líquido em uma solução Líquido puro em equilíbrio com seu or: µ (l) = µ ( ara o gás (com pressão

Leia mais

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T )

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) Energia de Gibbs ΔS total = ΔS sistema + ΔS viz T e P ctes = ΔS sistema + ΔH viz / T = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) -TΔS total = ΔH sistema - TΔS sistema

Leia mais

08/08/2017. Objetivos da aula

08/08/2017. Objetivos da aula Objetivos da aula Desenvolver a capacidade de preparar uma solução em diferentes unidades de expressão de concentração. Compreender o mecanismo de dissolução de uma substância e os fatores que afetam a

Leia mais