Propriedades Coligativas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Propriedades Coligativas"

Transcrição

1 Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Propriedades Coligativas Ebulioscopia Crioscopia Pressão Osmótica

2 Desordem e Potencial Químico A adição de um soluto em um líquido puro aumenta a desordem do sistema Para soluções ideais mis H = 0; G (sol) < G (l) A adição do soluto modifica as propriedades físico-químicas do solvente Redução da pressão de vapor (p A = x A p A ) Aumento da temperatura de ebulição Redução da temperatura de fusão Origina a pressão osmótica Propriedades devidas a desordem do sistema: independente do tipo de soluto, mas depende da quantidade de soluto Propriedades coligativas: dependentes do conjunto

3 Crioscopia Abaixamento do Ponto de Fusão μ A μ A = μ A + + RT ln x A

4 Ebulioscopia Aumento do ponto de ebulição μ A = μ A + + RT ln x A μ A

5 Variação nos pontos de fusão e ebulição A relação entre a quantidade de soluto adicionada a um solvente e a variação nas temperaturas de fusão e ebulição foi determinada de maneira empírica como: Crioscopia Ebulioscopia T f = K f b K f : constante crioscópica = K b b K eb : constante ebulioscópica T depende apenas de uma constante típica para cada solvente e da quantidade de espécies em solução Soluto não volátil (não está presente na fase vapor) Soluto insolúvel no solvente sólido (não está presente na fase sólida)

6 Abaixamento crioscópico Estime o abaixamento no ponto de fusão de uma solução preparada pela dissolução de 3,0g de sacarose (C 12 H 22 O 11 ) em 100g de água: Molalidade da sacarose b sacarose = n sacarose m água = m MM m água b sacarose = 3,0 (343,88)(0,1) = 0,087 mol/kg Diferença entre o ponto de fusão da água pura e em solução T f = K f b *K f (água) = 1,86 kg.k/mol T f = 0,16 K

7 Origem de K f e K b Equilíbrio entre a fase sólida e a solução, ou entre o vapor e a solução Solvente puro: μ g = μ l Solvente em solução: μ (g) = μ (l) + R ln x A ln x A = G (g) G l R = vapg R ln x A = vaph R vaps R

8 Origem de K f e K b Para o solvente puro: x A = 1(ln x A = 0) ln x A = vaph R vaps R = 0 Diferença entre o solvente puro e a solução: ln x A ln x A = ln x A = vaph R vaps R vaph R vaps R ln x A = vaph R 1 1 Composição em termos do soluto: ln x A = ln 1 x B x B Válido quando x 1

9 Origem de K f e K b Em termos do soluto: x B = vaph R 1 1 = vaph R = T eb Considerando que a variação da temperatura da transição é pequena devido à adição do soluto: T eb x B = vaph R 2 T eb = R 2 vap H x B K b ou T f = RT 2 f f H x B K f

10 Osmose Passagem espontânea de um solvente puro para uma solução que está separada dele por uma membrana semipermeável (permeável ao solvente, mas não ao soluto. Transporte de fluidos através das membranas das células Diálise Osmometria: determinação da massa molar pela medida da pressão osmótica Pressão osmótica (Π): é a pressão que deve ser aplicada à solução para impedir a passagem do solvente No equilíbrio: μ A p = μ A (p + Π)

11 Pressão Osmótica A pressão osmótica de uma solução é proporcional à concentração do soluto Equação de Van t Hoff Válida para soluções diluídas ideais Deduzida a partir do equilíbrio: μ A (solvente puro na pressão p) = μ A (solvente na solução na pressão p + Π) μ A p = μ A (p + Π) μ A p + Π = μ A p + Π + RT ln x A μ A p + Π = μ A p + p p+π V m dp RT ln x A = p p+π V m dp Para: ln(1 x B ) x B RTx B = V m Π Em soluções diluídas: x B n B /n A ΠV = n B RT ou Π = B RT

12 Osmometria Medição de massas molares de proteínas e polímeros sintéticos a partir da pressão osmótica de suas soluções Como macromoléculas produzem soluções que estão longe de serem ideais, supõe-se que a equação de van t Hoff é apenas o primeiro termo de uma expansão: Solução Altura proporcional à (Π = ρgh) Solvente Membrana semipermeável Π = B RT 1 + K 1 B + K 2 [B] 2 + Π [B] = RT + K 1RT[B] Coeficientes Viriais Osmóticos A pressão osmótica é medida numa série de concentrações e a massa molar do soluto é determinada através de um gráfico de vs. C

13 Determinação da massa molar por osmometria A tabela abaixo mostra valores de pressão osmótica medidos para soluções de diferentes quantidades de PVC em ciclo-hexanona, a 298K. As pressões estão expressas em termos da altura da coluna de solução (ρ = 0,980 g/cm -3 ) em equilíbrio com a pressão osmótica. c / (g.dm -3 ) 1,00 2,00 4,00 7,00 9,00 h / cm 0,28 0,71 2,01 5,10 8,00 Determinação da massa molar do polímero: B = c MM Π [B] = RT + K 1RT[B] Π = ρgh h c = y = RT ρgmm + RT ρgmm + K 1RT ρgmm 2 K 1RT ρgmm 2 c x

14 Determinação da massa molar por osmometria A partir da tabela inicial, calcula-se os dados para construção do gráfico de h c vs. c: c / (g.dm -3 ) 1,00 2,00 4,00 7,00 9,00 (h/c) / (cm.g -1.dm 3 ) 0,28 0,71 2,01 5,10 8,00 A interseção em c = 0 ocorre em y = 0,21, portanto: RT ρgmm = 0,21 MM = RT ρg 1 0,21(cm. g 1 dm 3 ) MM = RT ρg 1 2, (m 4. kg 1 ) MM = 120 kg/mol

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. 2 ano

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. 2 ano PROPRIEDADES COLIGATIVAS 2 ano São mudanças que ocorrem no comportamento de um líquido. Quando comparamos, em análise química, um líquido puro e uma solução desse líquido como solvente, a presença de soluto

Leia mais

Métodos de determinação da Massa Molecular

Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos absolutos a) Massa molecular média em número - Análise de grupos terminais - Elevação ebulioscópica - Depressão crioscópica - Abaixamento da pressão de

Leia mais

As propriedades coligativas não dependem da natureza química do soluto, mas apenas do número de partículas do soluto presente em relação ao total.

As propriedades coligativas não dependem da natureza química do soluto, mas apenas do número de partículas do soluto presente em relação ao total. ula: 17 Temática: Propriedades Coligativas das Soluções s propriedades coligativas não dependem da natureza química do soluto, mas apenas do número de partículas do soluto presente em relação ao total.

Leia mais

CURSINHO TRIU QUÍMICA FRENTE B

CURSINHO TRIU QUÍMICA FRENTE B CURSINHO TRIU QUÍMICA FRENTE B AULA 3 EXPRESSÕES DE CONCENTRAÇÃO (CONT.) E PROPRIEDADES COLIGATIVAS DATA: 01/09/2014 1) EXPRESSÕES DE CONCENTRAÇÃO (CONTINUAÇÃO) a. FRAÇÃO EM MOL Fração em mols ou fração

Leia mais

Química Prof. Marcelo

Química Prof. Marcelo Química Prof. Marcelo PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1 Pressão de vapor 2 Pressão de vapor e mudança de estado 3- Tonoscopia 4- Crioscopia 5- Ebulioscopia 6 - Osmose e pressão osmótica PROPRIEDADES COLIGATIVAS

Leia mais

Aula 4 PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Glauber Silva Godoi

Aula 4 PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Glauber Silva Godoi Aula 4 PROPRIEDADES COLIGATIVAS META Transmitir para o aluno o conceito de propriedades coligativas e suas aplicações. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: entender o significado do termo propriedades

Leia mais

Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose

Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose 01. (Pucsp) Osmose é a difusão do solvente através de uma membrana semipermeável do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. A pressão osmótica

Leia mais

Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular

Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular Fisiologia I RCG0214 Medicina RP Prof. Ricardo Leão Departamento de Fisiologia FMRP-USP Era uma vez uma hemácia feliz

Leia mais

Propriedades Físicas das Soluções

Propriedades Físicas das Soluções Propriedades Físicas das Soluções Solução (def): é uma mistura homogénea de duas ou mais substâncias. Solvente: componente da solução do mesmo estado físico, por exemplo água numa solução aquosa Soluto:

Leia mais

Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos

Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos Referências: Margarida de Mello Aires, Fisiologia, Guanabara Koogan 1999 (612 A298 1999) Ibrahim Felippe Heneine, Biofísica Básica, Atheneu 1996 (574.191 H495 1996)

Leia mais

Transporte de Solvente e Osmose. Introdução

Transporte de Solvente e Osmose. Introdução Transporte de Solvente e Osmose Introdução Os organismos vivos são constituídos, em sua maior parte, por água. Ela forma em torno de 60% a 90% da massa total das plantas e dos animais. E a água está constantemente

Leia mais

Difusão, Osmose e Tônus

Difusão, Osmose e Tônus Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Difusão, Osmose e Tônus 1. Difusão 1.1. Definição 1.2. Fatores que afetam o coeficiente

Leia mais

Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas.

Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas. Química Geral Aula 2 Marcelo Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas. Em 50 C a água pura estará

Leia mais

Propriedade Coligativas das Soluções

Propriedade Coligativas das Soluções Capítulo 9 Propriedade Coligativas das Soluções 1. (IME) Um instrumento desenvolvido para medida de concentração de soluções aquosas não eletrolíticas, consta de: a) um recipiente contendo água destilada;

Leia mais

A) 11,7 gramas B) 23,4 gramas C) 58,5 gramas D) 68,4 gramas E) 136,8 gramas

A) 11,7 gramas B) 23,4 gramas C) 58,5 gramas D) 68,4 gramas E) 136,8 gramas Questão 1 Sejam dadas as seguintes soluções aquosas: I) 0,2 mol/l de cloreto de potássio (KCl) II) 0,3 mol/l de glicose (C 6 H 12 O 6 ) III) 0,1 mol/l de sacarose (C 12 H 22 O 11 ) IV) 0,2 mol/l de sulfato

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas Química Aula de Revisão 9 3 os anos Décio ago/09 Nome: Nº: Turma: Propriedades coligativas Objetivo O objetivo dessa ficha é dar continuidade à revisão do 3º ano Química, dos assuntos mais significativos.

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7 1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ - UTPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA Práticas de ísico

Leia mais

Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Propriedades Coligativas...1 Exercícios...3 Gabarito...5 Propriedades coligativas Propriedades

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS I

PROPRIEDADES COLIGATIVAS I PROPRIEDADES COLIGATIVAS I CONCEITO São propriedades que dependem unicamente do número de partículas dispersas na solução. Não dependem da natureza das partículas dispersas. Observe, a seguir, alguns dados

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

2º ANO QUÍMICA 1 PROFª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas

2º ANO QUÍMICA 1 PROFª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas 2º ANO QUÍMICA 1 1 mol 6,02.10 23 partículas Massa (g)? Massa molar Cálculo do número de mols (n) Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não

Leia mais

Características e os efeitos das propriedades coligativas

Características e os efeitos das propriedades coligativas Características e os efeitos das propriedades coligativas O estudo das propriedades coligativas é um dos conteúdos mais importantes a serem estudados, pois facilita a compreensão de fenômenos químicos

Leia mais

Viscosimetria de soluções diluídas. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 3938-7228 rmichel@ima.ufrj.br

Viscosimetria de soluções diluídas. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 3938-7228 rmichel@ima.ufrj.br de soluções diluídas Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 3938-7228 rmichel@ima.ufrj.br Viscosidade em líquidos * A viscosidade pode ser descrita como sendo a resistência que o fluido impõe

Leia mais

Fisiologia vegetal. Aulas práticas. Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra

Fisiologia vegetal. Aulas práticas. Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra Fisiologia vegetal Aulas práticas Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra 2 Aula 1 Osmose Gradiente osmótico (1 aluno de cada grupo) Osmómetro de

Leia mais

Começando por misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a composição da mistura é caracterizada por: x A + x B = 1

Começando por misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a composição da mistura é caracterizada por: x A + x B = 1 Começando or misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a comosição da mistura é caracterizada or: x + x = 1 termodinâmica das soluções é formulada em termos de roriedades arciais molares

Leia mais

1- PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES OU PROPRIEDADES COLIGATIVAS

1- PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES OU PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1- PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES OU PROPRIEDADES COLIGATIVAS Em países quentes, é costume adicionar à água do radiador dos automóveis o etilenoglicol, que eleva a temperatura de ebulição da água. Evita-se

Leia mais

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011 André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011 Solução Uma solução é uma mistura homogênea de soluto (presente em menor quantidade) e solvente (presente em maior quantidade). Os solutos

Leia mais

Determinação de Massas Moleculares de Polímeros

Determinação de Massas Moleculares de Polímeros Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos absolutos a) Massa molecular média em número - Análise de grupos terminais - Elevação ebulioscópica - Depressão crioscópica - Abaixamento da pressão de

Leia mais

Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides

Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides 1. Considere o gráfico da pressão máxima de vapor em função da temperatura para um solvente puro e para uma solução desse solvente contendo um soluto molecular

Leia mais

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr. CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br 1 a estrutura I-S (água) ion central moléculas de água orientadas interações ion - dipolo

Leia mais

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12 P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 6/06/ Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Dados gerais: G = H - TS G= - n F E G = G o + RT ln Q ΔE ΔE [A] [A] 0 Questão Valor Grau Revisão kt a,5 a,5 3 a,5

Leia mais

Escola:. Nome dos alunos:

Escola:. Nome dos alunos: Pergunta 1 2 3 4 5 6 7 Total lassificação 13 Março 2010 (Semifinal) Escola:. Nome dos alunos: A divulgação das equipas apuradas para a final das limpíadas de Química + é sempre o ponto alto da Semi-final

Leia mais

Propriedades Coligativas Aula 3

Propriedades Coligativas Aula 3 Propriedades Coligativas Aula 3 Um efeito coligativo é uma modificação em certas propriedades de um solvente quando nele adicionados um soluto não-volátil, o qual só depende do número de partículas (moléculas

Leia mais

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 A tensão superficial, γ, é o trabalho necessário para aumentar a área de umuperfície, por unidade de área.

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS Prof. Robinho Propriedades Coligativas São mudanças que ocorrem no comportamento de um líquido. Quando comparamos, em análise química, um líquido puro e uma solução desse líquido

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas São as propriedades das soluções que dependem do número de partículas dispersas e independem da natureza das partículas do soluto. Pressão Máxima de Vapor (PMV) PMV é a pressão

Leia mais

Soluções. Soluções. Exemplo

Soluções. Soluções. Exemplo Soluções Soluções Química São Misturas Homogêneas 1 Fase Soluto + Solvente = Solução Podem ser : sólidas, líquidas e gasosas. Exemplos: Ligas metálicas; água potável e ar. Prof. Renan Campos. DE ACORDO

Leia mais

pressão (atm) temperatura( C)

pressão (atm) temperatura( C) pressão (atm) T temperatura( C) 01) No diagrama de fases da água: 760 Pressão (mmhg) ta tb ta ( C) As temperaturas ta e tb são, respectivamente: a) pontos normais de fusão e ebulição. b) pontos normais

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS RORIEDADES COLIGAIVAS O artigo abaixo trata de um tema extremamente cobrado nas provas do IME e do IA dos últimos anos. Em nosso site já existem dois outros artigos com exercícios sobre esse assunto e

Leia mais

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabrício R. Sensato Semestre 4º Engenharia: Materiais Período: Matutino/diurno Regimes: Normal/DP Agosto, 2005

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 4

Balanço de Massa e Energia Aula 4 Gases e Vapores Na maioria das pressões e temperaturas, uma substância pura no equilíbrio existe inteiramente como um sólido, um líquido ou um gás. Contudo, em certas temperaturas e pressões, duas ou mesmo

Leia mais

Propriedades de uma Substância Pura

Propriedades de uma Substância Pura Propriedades de uma Substância Pura A substância pura Composição química invariável e homogênea. Pode existir em mais de uma fase, porém sua composição química é a mesma em todas as fases. Equilíbrio Vapor-líquido-sólido

Leia mais

Físico-Química Experimental I Bacharelado em Química Engenharia Química

Físico-Química Experimental I Bacharelado em Química Engenharia Química Físico-Química Experimental I Bachaado em Química Engenharia Química Prof. Dr. Sergio Pilling Prática 4 Determinação da Viscosidade de Líquidos. Tipos de viscosímetros. Viscosidade ativa, viscosidade intrínseca

Leia mais

Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz

Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 05/05/99 Introdução Se entre dois meios com diferentes concentrações

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1- Pressão Máxima de Vapor: É a pressão exercida por seus vapores quando estes estão em equilíbrio dinâmico com o líquido. É bom lembrar também que quanto maior for a pressão máxima

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas As propriedades coligativas dependem da quantidade de moléculas de soluto. Já sabemos que a presença de soluto afeta as propriedades físicas do solvente, as propriedades coligativas de maior importância

Leia mais

Osmometria de Membrana. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmichel@ima.ufrj.br

Osmometria de Membrana. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmichel@ima.ufrj.br Osmometria de Membrana Riardo Cunha Mihel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmihel@ima.ufrj.br O Fenômeno da Osmose * A osmose pode ser desrita omo sendo o resultado da tendênia do solvente em meslar-se

Leia mais

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico

Leia mais

QUÍMICA TESTES EXERCÍCIOS DE SOLUBILIDADE SÉRIE CASA

QUÍMICA TESTES EXERCÍCIOS DE SOLUBILIDADE SÉRIE CASA QUÍMICA Prof. Borges TESTES EXERCÍCIOS DE SOLUBILIDADE SÉRIE CASA 1. (Fuvest-SP) Descargas industriais de água pura aquecida podem provocar a morte de peixes em rios e lagos porque causam: a) o aumento

Leia mais

8 PRESSÃO DE VAPOR, SATURAÇÃO, CONDENSAÇÃO E VÁCUO

8 PRESSÃO DE VAPOR, SATURAÇÃO, CONDENSAÇÃO E VÁCUO 8 PRESSÃO DE VAPOR, SATURAÇÃO, CONDENSAÇÃO E VÁCUO Um gás que existe abaixo de sua temperatura crítica é normalmente chamado de VAPOR, porque pode condensar. SE O VAPOR E O LÍQUIDO DE UM COMPONENTE PURO

Leia mais

Capítulo 5. Misturas Simples

Capítulo 5. Misturas Simples Capítulo 5. Misturas Simples aseado o livro: tkis Physical Chemistry Eighth Editio Peter tkis Julio de Paula 04-06-2007 Maria da Coceição Paiva 1 Misturas Simples Para iterpretar termodiamicamete o efeito

Leia mais

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei 01. (UNESP 1989) Considerar duas soluções de ácido clorídrico e outra de ácido acético (ácido etanóico), ambas 10 2 M. Pergunta-se: a) Qual das duas soluções apresenta menor temperatura de congelação?

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015 Informações de Tabela Periódica CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015 Folha de Dados Elemento H C N O F Al Cl Zn Sn I Massa atômica (u) 1,00 12,0 14,0

Leia mais

Fenómenos de Transporte. Sedimentação

Fenómenos de Transporte. Sedimentação Fenómenos de Transporte Sedimentação Sedimentação: para quê? Sedimentação movimento de uma partícula por acção de um campo centrífugo Técnica usada para separar purificar analisar espécies celulares (proteínas,

Leia mais

SOLUÇÕES. 3) (UNIFOR) O gráfico seguinte dá a solubilidade em água do açúcar de cana em função da temperatura.

SOLUÇÕES. 3) (UNIFOR) O gráfico seguinte dá a solubilidade em água do açúcar de cana em função da temperatura. SOLUÇÕES 1) (FEI) Tem-se 500g de uma solução aquosa de sacarose (C 12 H 22 O 11 ), saturada a 50 C. Qual a massa de cristais que se separam da solução, quando ela é resfriada até 30 C? Dados: Coeficiente

Leia mais

Ciências Físico-Químicas Ano Lectivo 2010/2011

Ciências Físico-Químicas Ano Lectivo 2010/2011 Ciências Físico-Químicas Ano ectivo 2010/2011 Nome 7.º Ano Turma Número Mudanças de estado físico, ponto de fusão, ponto de ebulição e concentração mássica 1. Indique, justificando, se a temperatura a

Leia mais

Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica

Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica Parte 1: trabalho, calor e energia; energia interna; trabalho de expansão; calor; entalpia Baseado no livro: Atkins Physical Chemistry Eighth Edition Peter Atkins

Leia mais

UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES

UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES Concentração Comum (C) ou Concentração massa/volume: é a razão estabelecida entre a massa do soluto (m 1 ) e o volume da solução (V); Geralmente: soluto (g) e solvente

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1) Qual das seguintes soluções aquosas apresenta maior ponto de ebulição? A) uréia 2,0 molar. B) glicose 1,5 molar. C) NaCl 1,5 molar. D) CH 3 COOH 1,0 molar. E) sacarose 2,5 molar.

Leia mais

Química Geral PROF. LARISSA ROCHA ALMEIDA - CURSINHO VITORIANO 1

Química Geral PROF. LARISSA ROCHA ALMEIDA - CURSINHO VITORIANO 1 Química Geral AULA 1 PROPRIEDADES GERAIS DA MATÉRIA E CONCEITOS INICIAIS PROF. LARISSA ROCHA ALMEIDA - CURSINHO VITORIANO 1 Tópicos Matéria Energia Diagrama de Mudança de Fases Ciclo da Água Universo e

Leia mais

Mestrado em Tecnologia Química

Mestrado em Tecnologia Química Mestrado em Tecnologia Química Química das Superfícies e Interfaces Guia das Aulas Práticas Valentim M. B. Nunes 2015 Índice Prefácio... 3 1. Medição da Tensão Superficial... 4 1.1. Introdução... 4 1.2.

Leia mais

b) Calcule as temperaturas em Kelvin equivalentes às temperaturas de 5,0 ºC e 17,0 ºC.

b) Calcule as temperaturas em Kelvin equivalentes às temperaturas de 5,0 ºC e 17,0 ºC. Questão 1 A pressão P no interior de um fluido em equilíbrio varia com a profundidade h como P = P 0 + ρgh. A equação dos gases ideais relaciona a pressão, o volume e a temperatura do gás como PV = nrt,

Leia mais

UFRPE: Física Geral II Márcio Cabral de Moura 1

UFRPE: Física Geral II Márcio Cabral de Moura 1 URPE: ísica Geral II Márcio Cabral de Moura 1 1. Calor 2 aulas, 4 horas: Capítulos 19 e 2 do undamentos de ísica 2, de D. Halliday, R. Resnick e J. Walker, 4ª edição. 1.1 Calor, temperatura e princípio

Leia mais

Quanto maior a concentração de partículas dissolvidas, maior o efeito coligativo

Quanto maior a concentração de partículas dissolvidas, maior o efeito coligativo Química Frente I Vitor Terra Lista 10 Propriedades Coligativas RESUMO Propriedades coligativas são aquelas que dependem apenas da concentração de partículas dissolvidas, não importa a natureza dessas partículas

Leia mais

Propriedades Coligativas. Profa. Kátia Aquino

Propriedades Coligativas. Profa. Kátia Aquino Propriedades Coligativas Profa. Kátia Aquino O que são? São as propriedades de uma solução que são influenciadas pela quantidade de soluto. Tal influência não depende da natureza do soluto. Vamos recapitular...

Leia mais

Calor absorvido; gás ideal; expansão isotérmica e reversível: a energia das moléculas não varia quando T é cte

Calor absorvido; gás ideal; expansão isotérmica e reversível: a energia das moléculas não varia quando T é cte Calor absorvido; gás ideal; expansão isotérmica e reversível: a energia das moléculas não varia quando T é cte não existe atração nem repulsão no gás ideal U = 0 q = - w q rev = nrtln(v f /V i ) q rev

Leia mais

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto Soluções reis: tividdes Nenhum solução rel é idel Desvio do comportmento idel com umento d concentrção de soluto O termo tividde ( J ) descreve o comportmento de um solução fstd d condição idel. Descreve

Leia mais

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre.

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. CINÉTICA QUÍMICA FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES 1. O estado físico dos reagentes. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. 4. A presença de um catalisador.

Leia mais

CONTEÚDOS DE QUÍMICA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE QUÍMICA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE QUÍMICA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Frederico

Leia mais

A Matéria e Diagrama de Fases. Profº André Montillo www.montillo.com.br

A Matéria e Diagrama de Fases. Profº André Montillo www.montillo.com.br A Matéria e Diagrama de Fases Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído,

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA FICHA DE EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA FICHA DE EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA FICHA DE EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE 1. 1.1. s(cdcl 2 ) = 114,1g/100g H 2 O M(CdCl 2 )= 183,3 g/mol M(H 2 O) = 18,0 g/mol x(cdcl 2 ) = n (CdCl2)/n total m(h 2 O) = 100 g e m(cdcl

Leia mais

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci DPNDÊNCIA DA VLOCIDAD COM A TMPRATURA Camilo Andrea Angelucci MTA Apresentar os conceitos da infl uência da temperatura na velocidade das reações químicas. OBJTIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

Aula Teórico-Prática Nº1

Aula Teórico-Prática Nº1 Aula Teórico-Prática Nº1 Sumário Introdução aos sistemas de unidades: SI e cgs. (1) Exloração de videos e exeriências simles sobre o fenómeno de difusão. (2) Discussão orientada sobre a 1ª lei de Fick

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS I

CIÊNCIA DE MATERIAIS I CIÊNCIA DE MATERIAIS I ENUNCIADOS DE PROBLEMAS PARA AS LICENCIATURAS EM ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL ENGENHARIA QUÍMICA Compilação efectuada por Alexandre Velhinho, Lucelinda Cunha,

Leia mais

Questão 61. Questão 63. Questão 62. alternativa B. alternativa B. alternativa D

Questão 61. Questão 63. Questão 62. alternativa B. alternativa B. alternativa D Questão 61 A limpeza de pisos de mármore normalmente é feita com solução de ácido clorídrico comercial (ácido muriático). Essa solução ácida ataca o mármore, desprendendo gás carbônico, segundo a reação

Leia mais

DISCIPLINA AMB30093 TERMODINÂMICA - Aula 3 17/10/2013. Prof. Robson Alves de Oliveira robson.aoliveira@gmail.com.br robson.oliveira@unir.

DISCIPLINA AMB30093 TERMODINÂMICA - Aula 3 17/10/2013. Prof. Robson Alves de Oliveira robson.aoliveira@gmail.com.br robson.oliveira@unir. DISCIPLINA AMB30093 TERMODINÂMICA - Aula 3 17/10/2013 Prof. Robson Alves de Oliveira robson.aoliveira@gmail.com.br robson.oliveira@unir.br Ji-Paraná - 2013 Porque a água atinge o seu ponto máximo em 3,98

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA DISCIPLINA QUIMICA EIXO TEMÁTICO: MATÉRIA, TRASFORMAÇÕES QUÍMICAS E AMBIENTE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA DISCIPLINA QUIMICA EIXO TEMÁTICO: MATÉRIA, TRASFORMAÇÕES QUÍMICAS E AMBIENTE PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO: MATÉRIA, TRASFORMAÇÕES QUÍMICAS E AMBIENTE COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDO - Compreender as transformações químicas em linguagem discursivas. - Compreender os códigos

Leia mais

Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética

Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética Física II 2012 UNICAMP Quadro de Joseph Wrigth of Derby (1768) representando experimento de Robert Boyle Equação de estado dos gases ideais Qualquer objeto macroscópico

Leia mais

Difusão. Introdução Histórica

Difusão. Introdução Histórica Estas notas de aula estão fortemente baseadas no livro de T. F. Weiss (2 vols.) indicado na bibliografia. Difusão A difusão pode ser definida como o processo pelo qual uma população de partículas é transportada

Leia mais

Medição da solubilidade de gases em líquidos iónicos com microbalança de cristais de quartzo

Medição da solubilidade de gases em líquidos iónicos com microbalança de cristais de quartzo Mestrado em Métodos Instrumentais e Controlo da Qualidade Analítica Medição da solubilidade de gases em líquidos iónicos com microbalança de cristais de quartzo Maria Jorge Pratas de Melo Pinto Orientador:

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA Prof. Rubens Caram 1 DIFUSÃO ATÔMICA DIFUSÃO ATÔMICA É O MOVIMENTO DE MATÉRIA ATRAVÉS DA MATÉRIA EM GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS, OS ÁTOMOS ESTÃO EM

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO 3º ANO PARA 07/12

LISTA DE RECUPERAÇÃO 3º ANO PARA 07/12 LISTA DE RECUPERAÇÃO 3º ANO PARA 07/12 Questão 01) Quando uma pessoa se aproxima de um espelho plano ao longo da direção perpendicular a este e com uma velocidade de módulo 1 m/s, é correto afirmar que

Leia mais

b) Calcule o número de oxidação do fósforo e as cargas formais dos átomos de fósforo, oxigênio e hidrogênio na estrutura.

b) Calcule o número de oxidação do fósforo e as cargas formais dos átomos de fósforo, oxigênio e hidrogênio na estrutura. QUÍMICA 01. ácido sulfúrico, assim como o íon hidrogenossulfato, reage com bases fortes, como hidróxido de sódio, liberando calor para as vizinhanças. Dados: M (g.mol-1) H = 1,008; = 15,999; S = 32,06;

Leia mais

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 - INTRODUÇÃO A característica que determina a utilização em engenharia de muitos materiais é a sua porosidade. A forma, o tamanho e o volume de poros que um material apresenta

Leia mais

FISPQ. Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico RESINA UNILENE. Resina Unilene. Basile Química Ind. e Com. Ltda.

FISPQ. Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico RESINA UNILENE. Resina Unilene. Basile Química Ind. e Com. Ltda. Folha: 1 / 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Código Interno: Resina Unilene Resina Unilene A-80, Resina Unilene A-90, Resina unilene A-100, Resina Unilene AC-100, Resina Unilene

Leia mais

Revisão: Química inorgânica Soluções aquosas

Revisão: Química inorgânica Soluções aquosas QUÍMICA è Revisão: Química inorgânica Hidróxidos fortes família 1A e 2A (exceto Ca e Mg) Ácidos fortes nº de oxigênios nº de hidrogênios > 2, principalmente nítrico (HNO 3 ), clorídrico (HCl) e sulfúrico

Leia mais

Operações Unitárias II

Operações Unitárias II UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Operações Unitárias II Evaporação Professor Paul Fernand Milcent Monitora Patrícia Carrano Moreira Pereira 2013 Sumário 1. Introdução... 2 1.1. Fontes de energia... 2 1.2.

Leia mais

e a temperatura do gás, quando, no decorrer deste movimento,

e a temperatura do gás, quando, no decorrer deste movimento, Q A figura mostra em corte um recipiente cilíndrico de paredes adiabáticas munido de um pistão adiabático vedante de massa M kg e raio R 5 cm que se movimenta sem atrito. Este recipiente contém um mol

Leia mais

Sistema ELITE de Ensino IME - 2014/2015 GABARITO COMENTADO FOLHA DE DADOS. Informações de Tabela Periódica

Sistema ELITE de Ensino IME - 2014/2015 GABARITO COMENTADO FOLHA DE DADOS. Informações de Tabela Periódica Sistema ELITE de Ensino IME - 014/015 FOLHA DE DADOS Informações de Tabela Periódica GABARITO COMENTADO Elemento H C N O F Al Cl Zn Sn I Massa atômica (u) 1,00 1,0 14,0 16,0 19,0 7,0 35,5 65,0 118,7 17,0

Leia mais

Mudanças de fase. Temperatura e pressão críticas Os gases são liquefeitos sob o aumento da pressão a uma temperatura.

Mudanças de fase. Temperatura e pressão críticas Os gases são liquefeitos sob o aumento da pressão a uma temperatura. Mudanças de fase Sublimação: sólido gás. Vaporização: líquido gás. Derretimento ou fusão: sólido líquido. Deposição: gás sólido. Condensação: gás líquido. Congelamento: líquido sólido. Mudanças de fase

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011

RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011 RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011 Questão 26 Como a questão pede a separação do sólido solúvel do líquido, o único processo recomendado é a destilação simples. Lembrando que filtração e decantação

Leia mais

QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA

QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA Prova boa, com questões claras e nível superior ao do ano passado. Nota-se, no entanto, a falta de uma revisão criteriosa, feita por algum professor da área, que não tenha

Leia mais

Por exemplo a água salgada é uma substância ou uma mistura? A água salgada é uma mistura de duas substâncias: a água e o cloreto de sódio.

Por exemplo a água salgada é uma substância ou uma mistura? A água salgada é uma mistura de duas substâncias: a água e o cloreto de sódio. Sumário Correção do TPC. Soluto, solvente e solução. Composição qualitativa e quantitativa de soluções concentração de uma solução. saturadas. Exercícios de aplicação. Ficha de Trabalho Soluto, solvente

Leia mais

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma MISTURA Quando na mistura tiver apenas

Leia mais

fase fixa (quer em coluna quer em superfície plana) pode ser um líquido depositado num suporte sólido inerte (GC)

fase fixa (quer em coluna quer em superfície plana) pode ser um líquido depositado num suporte sólido inerte (GC) Cromatografia Cromatografia técnica baseada nas diferenças de distribuição dos componentes a separar entre duas fases: uma fase móvel e uma fase estacionária. técnica em que os componentes duma mistura

Leia mais

Módulo Editorial Exercícios Resolvidos de Termometria

Módulo Editorial Exercícios Resolvidos de Termometria 1. Observe na tabela os valores das temperaturas dos pontos críticos de fusão e de ebulição, respectivamente, do gelo e da água, à pressão de 1 atm, nas escalas Celsius e Kelvin. Temperatura Pontos críticos

Leia mais

Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron:

Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron: Equação de Estado de Van der Waals Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron: P i V i = nrt em que colocamos

Leia mais