Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas"

Transcrição

1 Métodos/Técnicas - s Técnicas s Interface Eletrodo/ solução Solução Eletrolítica Dupla Camada Elétrica Métodos Estacionários (I = 0) Métodos Dinâmicos (I 0) Titração Potenciométrica Potenciometria Potencial Controlado Potencial de eletrodo constante Coulometria Titração Condutométrica Condutometria Voltametria Corrente Constante Titração Amperométrica Eletrogravimétrica Titração Coulométrica Eletrogravimétrica 1

2 A região fronteiriça entre duas fases com composições distintas é caracterizada pela presença de forças anisotrópicas. 2

3 Na interface eletrodo/solução eletrolítica Conc. acúmulo eletrodo Co xo 0 x Visão no interior do eletrólito Região interfacial (Interfase) Dupla Camada Elétrica (interface) Eletrólito Nesta região - a carga líquida é zero. - O número de cargas positivas é igual ao de cargas negativas. 3

4 Alguns exemplo de interfaces elétricas Benzeno Água NaCl Solução I NaCl Solução II Metal Fundido Escória Membrana Dipolo Orientado 4

5 A formação da região interfacial elétrica pode ser descrita nas seguintes etapas: Indução de carga na interface do lado do metal Desenvolvimento da diferença de potencial interfacial Separação de cargas Região Interfacial Carregamento da interface do lado do eletrólito Eletrodo Redistribuição das partículas do eletrólito Excesso de carga na interfase do metal Solução Excesso de carga na interfase da solução 5

6 Em sistema no qual uma das fases (ex., o metal) pode estar conectada a uma fonte de carga externa, a formação da região interfacial pode ser descritas pelas seguintes etapas. Desenvolvimento de uma carga líquida na interface do lado do eletrólito Separação das cargas através da interface Desenvolvimento da diferença de potencial através da interface Redistribuição das partículas do eletrólito na interfase Carregamento da interfase do metal Estrutura da interfase (região interfacial) Diferença de Potencial através da interface Fluxo de carga a partir da fonte externa para uma fase (ex. metal) 6

7 Para interfaces não submetidas a perturbações externas, a descrição quantitativa da adsorção na superfície de separação interfacial pode ser feita termodinamicamente através da equação de Gibbs. d γ= Γi d μ i a T e p constantes i em que: - é a tensão superficial, ou seja, o trabalho superficial reversível necessário para aumentar a superfície de separação interfacial em uma unidade de área. - i o potencial químico do componente i. - i o excesso superficial do componente i ( é a quantidade de substância do componente i que deve ser introduzida no sistema para que a composição da fase volumétrica fique constante ao se aumentar em uma unidade a área). 7

8 Importante: - Diferença entre excesso superficial ( i) e concentração superficial (ci). - ci é a quantidade substância de i adsorvido por unidade de área. - i é a quantidade de substância da espécie i que deve ser introduzida no sistema para que a composição da fase volumétrica fique constante ao aumentar em uma unidade a superfície interfacial. - Diferença entre excesso superficial e concentração volumétrica (Ci). Ci x Γ i= 0 C i dx C i x 0 Para calcular a concentração superficial e a partir desta o Ci excesso superficial, é necessário adotar modelos para a dupla camada (interface). ( 0 x0 0 ) x 8

9 Se considerar a adsorção de espécies na interface eletrodo/solução envolvendo tanto íons quanto dipolos, isto é: Eletrodo Solução O modelo na forma mais simplificada é: qm H Carga superficial H O - Capacitor de placas paralelas 9

10 com a distribuição não uniforme de íons e a orientação preferencial de dipolos, desenvolve-se uma diferença de potencial elétrico ( ) entre o metal e a solução eletrolítica; - este potencial elétrico ( ) pode ser controlado externamente; - A equação de Gibbs não pode ser empregada diretamente, pois ela não inclui o trabalho elétrico que contribui para determinar o valor da tensão interfacial (na região interfacial elétrica). - d γ= Γi d μ i a T e p constantes i 10

11 Em condições de equilíbrio termodinâmico: - a interface deve ser eletricamente neutra (a uma dada carga no eletrodo corresponderá uma carga igual e de sinal oposto na solução). - para isto podemos utilizar o modelo de um capacitor de placas paralelas - Com isto temos mais um termo que deve ser introduzido na equação de Gibbs, o trabalho para o carregamento da interface do lado do metal. - Assim temos que: d γ= q M d (Δ φ) Γi d μ i a T e p constantes i densidade de carga superficial 11 -

12 Para lembrar: - a dupla camada sempre se forma no contato de duas fases; - num eletrodo imerso em solução, a região onde ocorre os fenômenos eletroquímicos tem propriedades anisotrópicas; - há diferença de potencial elétrico ( ) entre o eletrodo e o interior da solução (o potencial de eletrodo); - é devido a adsorção de íons e de dipolos e que também pode haver um componente externo. - 1 é da ordem de 0,5 V e x0 10 Å 1 s x0 Sol. - assim o campo elétrico é 1/x0 = 5x106 V/cm 12

13 - mas 1 não pode ser medido experimentalmente (impossibilidade termodinâmica) - Um sistema eletroquímico é constituído por dois eletrodos, no mínimo. - o que medimos é V = s 1 eletrólito Eletrodo 2 Eletrodo 1 - Se um dos eletrodos é escolhido como eletrodo de referência (ex. o eletrodo 2) em que é atribuído para 2 o valor zero, o valor de 1 pode ser determinado. 13

14 V = s - aplicando-se uma perturbação elétrica na interface em estudo. 1 eletrólito Eletrodo 1 Eletrodo 2 - o eletrodo de referência é um eletrodo não polarizável, isto é, seu potencial não é influenciado pela perturbação elétrica. - medem-se as mudanças que ocorrem em 1 como função desta perturbação elétrica (P). - assim: V = 1-2 dv d (Δ φ 1) = dp dp 14

15 - No estudo de dupla camada - os conceitos e equações termodinâmicas são válidos para interface em equilíbrio. - não pode ocorrer reações eletroquímicas. - o intervalo de diferença de potencial onde não ocorre reações eletroquímicas se diz que o eletrodo está polarizado (idealmente polarizado) ou que a interface eletrodo/solução é polarizável (idealmente polarizável). - por exemplo, o eletrodo de mercúrio em HCl 0,1 mol dm-3 tem uma janela de polarização de -0,7 V a 0,2 V vs ERH. Que equações termodinâmicas podem nos dar informações com relação as propriedades da dupla camada? 15

16 Equação Eletrocapilar Sistema de Três Eletrodos V P Eletrodo secundário ( 2) E Eletrodo de referência ( R) O potencial aplicado é tal que a gota de Hg fica carregada positivamente. Eletrodo de trabalho, Hg, ( 1) 16

17 Equação Eletrocapilar - Para o sistema interfacial eletrodo (gota)/solução a T e p constantes temos que: d γ= q M d (Δ φ1 ) Γi d μ i i - mas: i = i* RTlnai - logo: e portanto d i = RTdlnai d γ= q M d (Δ φ1 ) R T Γi d ln ai i - Como para um sistema de três eletrodos a grandeza mensurável é a diferença de potencial entre o eletrodo de trabalho e o de referência (E) teremos que: E = 1 - R de = d( 1) - d( R) 17

18 Equação Eletrocapilar - Assim temos a equação eletrocapilar: d γ= q de q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M M i - a T e p constantes 18

19 Equação Eletrocapilar d γ= q de q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M M i Análise da Equação Eletrocapilar (1) em função do potencial do eletrodo, para a composição da solução constante; - se ai = cte dlnai = 0 - para um sistema experimental de três eletrodos, em que variações em E não perturba R; - logo: d( R) = 0 - assim: d = -qm de a ai = cte ou ( ) γ E = q M ai Eq. de Lippmann 19

20 Equação Eletrocapilar - Dupla Camada e um Capacitor como circuito elétrico equivalente; - Capacidade elétrica (C): V - q -q C= dq dv - analogia: dq M dq M - dupla camada elétrica: C= = d (Δ φ1 ) de ( ) 2 - em termos da equação de Lippmann: γ C= 2 E ai 20

21 Equação Eletrocapilar - através da curva eletrocapilar (γ vs E) -qm - pelo princípio da eletroneutralidade: qm = -qs - aplicando a lei de Faraday: qs = -qm = F (zi i) - por exemplo: para um eletrólito binário composto apenas por uma espécie de cátion e de ânion ; -qm = F(z - z- -) 21

22 Equação Eletrocapilar d γ= q de q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M M i Análise da Equação Eletrocapilar (2) em função da composição da solução, para E constante - se E é constante de = 0 - logo: d γ= q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M i - Se a composição da solução altera, R muda? 22

23 Equação Eletrocapilar - se para o eletrodo de referência a semirreação é, por exemplo: AX(s) e A(s) X-(aq) - se aj é a atividade dos ânions (X-) da solução eletrolítica, ou seja, aj = a- - então: d Δ φr = RT dln (a - ) Z - F 23

24 Equação Eletrocapilar - na equação: d γ= q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M i - a somatória Γi d ln ai i - assim: deve se considerar todos os componentes, inclusive o solvente. Γi d ln ai=γ d ln a Γ- d ln a- ΓH O d ln a H O 2 i 2 - se é meio aquoso com somente um tipo de cátion e um tipo de ânion. 24

25 Equação Eletrocapilar - da equação de Gibbs-Duhrem a T e p constantes: xi d i = 0 - então temos que: xdlna x-dlna- xh2odlnah2o = 0 - logo: ( Γi d ln ai= i Γ x xh 2 ) ( Γ H O d ln a Γ- O 2 xxh O 2 ΓH 2 O ) d ln a- -r r excessos superficiais relativos - Nós medimos os excessos superficiais relativos. 25

26 Equação Eletrocapilar - dependendo das condições experimentais, isto é, soluções diluídas; xi xh O ΓH O é muito pequeno, isto é, desprezível; logo: r - assim : e -r - Γi d ln ai=( Γ ) d ln a ( Γ- ) d ln ai - a equação eletrocapilar, d γ= q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai, ficará: M i 26

27 Equação Eletrocapilar - assim a equação eletrocapilar ficará: RT dln(a- ) Z - F d Δ φr= Γi d ln ai=( Γ ) d ln a ( Γ- ) d ln ai d γ= q d (Δ φ R ) R T Γi d ln ai M i q M RT d γ= dln a - RT ( Γ d ln a Γ- d ln a- ) Z - F 27

28 Equação Eletrocapilar - Restringindo a análise para eletrólito em que: z = z- ; - e lembrando que: qs = -qm = F( zi i) = F(z - z- -) q M RT d γ= dln a - RT ( Γ d ln a Γ- d ln a- ) Z F - - então a equação eletrocapilar fica: d γ= RT (Γ Γ- ) dln a - RT Γ d ln a RT Γ- d ln a - ou seja: d γ= RT Γ (d ln a d ln a- ) 28

29 Equação Eletrocapilar - Restringindo a análise para eletrólito em que: z = z- ; ν ν - 1/ ν - lembrando de que a atividade iônica média é: a =( a a - ) - e considerando os íons de valências iguais, por exemplo, um eletrólito univalente; - temos que: - logo, a =( a a- ) 1/2 - e assim: (dlna dlna-) = 2dlna d γ= RT Γ (d ln a d ln a- ) ( γ 1 2 RT ln a ) =Γ E- ficará: - Indica que o eletrodo de referência é reversível ao ânion do eletrólito 29

30 Equação Eletrocapilar - assim com a equação: ( γ 1 Γ = 2 RT ln a ) E- - e lembrando que: qm = -F(z Γ z- Γ-) ; - Temos condições de calcular os valores dos excessos superficiais dos cátions e ânions adsorvidos sobre a superfície eletródica. 30

31 31

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas Métodos/Técnicas - s Técnicas s Interface Eletrodo/ solução Métodos Estacionários (I = 0) Métodos Dinâmicos (I 0) Solução Eletrolítica Titração Potenciométrica Potenciometria Potencial Controlado Potencial

Leia mais

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas Métodos/Técnicas - s Técnicas s Interface Eletrodo/ solução Métodos Estacionários (I = 0) Métodos Dinâmicos (I 0) Solução Eletrolítica Titração Potenciométrica Potenciometria Potencial Controlado Potencial

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CONCEITOS BÁSICOS Eletroquímica Fenômenos químicos associados à transferência de cargas elétricas Duas semi-reações de transferência de carga em direções opostas

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente

Leia mais

Noções Básicas de Eletroquímica

Noções Básicas de Eletroquímica Noções Básicas de Eletroquímica Dupla Camada Elétrica Genericamente Representa o ambiente iônico nas vizinhanças de uma superfície carregada; Uma dupla camada elétrica se forma todas as vezes que condutores

Leia mais

Polarização e cinética de eletrodo

Polarização e cinética de eletrodo Polarização e cinética de eletrodo RESUMO DA POLARIZAÇÃO O eletrodo sai da condição de equilíbrio pela passagem de corrente pelo circuito externo; A cinética da reação interfacial é mais lenta que o fluxo

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para

Leia mais

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria Métodos Eletroanalíticos Condutometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica

CQ049 FQ Eletroquímica CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti criação de modelos Modelos são criados para explicar os fenômenos

Leia mais

CÉLULAS ELETROLÍTICAS

CÉLULAS ELETROLÍTICAS QUÍMICAELETROANALÍTICA CÉLULAS ELETROLÍTICAS REPRESENTAÇÃOESQUEMÁTICA dois limites, um em cada extremidade da ponte salina Cu Cu 2+ (0,0200 mol L -1 ) Ag + (0,0200 mol L -1 ) Ag limite entres fases, ou

Leia mais

QUÍMICA ELETROANALÍTICA

QUÍMICA ELETROANALÍTICA QUÍMICA ELETROANALÍTICA A química Eletroanalítica compreende um conjunto de métodos analíticos qualitativos e quantitativos baseados nas propriedades elétricas de uma solução contendo o analito quando

Leia mais

TABELA DE POTENCIAIS DE REDUÇÃO

TABELA DE POTENCIAIS DE REDUÇÃO ELETROQUÍMICA Na fronteira entre duas fases as propriedades apresentadas pela matéria são diferentes daquelas exibidas pela matéria livremente estendida (bulk phase) situada em quaisquer das fases contínuas

Leia mais

Eletroquímica. Condutometria

Eletroquímica. Condutometria Eletroquímica Condutometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutometria Titulações Condutométricas Potenciometria

Leia mais

Célula eletroquímica ou galvânica: permite interconversão de energia química e elétrica

Célula eletroquímica ou galvânica: permite interconversão de energia química e elétrica letroquímica estuda reações químicas que envolvem transferência de elétrons Célula eletroquímica ou galvânica: permite interconversão de energia química e elétrica Pilha: química elétrica Célula eletrolítica:

Leia mais

Cálculo da Força Eletromotriz de uma Pilha

Cálculo da Força Eletromotriz de uma Pilha 30 2.10.1 Cálculo da Força Eletromotriz de uma Pilha Vamos calcular a fem (E) a 25 o C da célula abaixo: Zn ZnSO 4 (1,0 molal) CuSO 4 (0,1 molal) Cu A semi-reação no cátodo é Cu 2+ + 2e Cu, A semi-reação

Leia mais

E cel = E catodo - E anodo E cel = 0,337 ( 0,763) E cel = 1,100 V. ZnSO 4(aq) 1,0 mol L -1 CuSO 4(aq) 1,0 mol L -1

E cel = E catodo - E anodo E cel = 0,337 ( 0,763) E cel = 1,100 V. ZnSO 4(aq) 1,0 mol L -1 CuSO 4(aq) 1,0 mol L -1 QMC5351 Química Analítica Instrumental POTENCIOMETRIA Análise Potenciométrica Conceitos Iniciais CÉLULA ELETROQUÍMICA sistema onde dois eletrodos, cada um deles imerso em uma solução eletrolítica (interligadas

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica.

CQ049 FQ Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti A Eletroquímica pode ser dividida em duas áreas: Iônica: Está

Leia mais

Eletroquímica. Coulometria

Eletroquímica. Coulometria Eletroquímica Coulometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas Potenciometria

Leia mais

DIVULGADO NO MOODLE ARQUIVOS COM A DIVISÃO DAS EQUIPES DE LABORATÓRIO

DIVULGADO NO MOODLE ARQUIVOS COM A DIVISÃO DAS EQUIPES DE LABORATÓRIO DIVULGADO NO MOODLE ARQUIVOS COM A DIVISÃO DAS EQUIPES DE LABORATÓRIO ANTES DE IR AO LABORATÓRIO LEIA A INTRODUÇÃO DA APOSTILA (NORMAS E PROCEDIMENTOS) E A TEORIA SOBRE A EXPERIÊNCIA DO DIA ELETROQUÍMICA

Leia mais

Introdução à Eletroanalítica

Introdução à Eletroanalítica Introdução à Eletroanalítica Eletroanalítica compreende um grupo de métodos analíticos baseado nas propriedades elétricas de um analito em solução Propriedades elétricas monitoradas: Corrente Resistência

Leia mais

Condutividade Elétrica

Condutividade Elétrica FQE1 Exp. 1 Condutividade Elétrica 1. Introdução A condução elétrica é um fenômeno de transporte em que a carga elétrica (elétrons ou íons) se move através do sistema. A condutividade elétrica, também

Leia mais

ELETROQUÍMICA. 1. Introdução

ELETROQUÍMICA. 1. Introdução ELETROQUÍMICA 1. Introdução Em geral, uma célula eletroquímica é um dispositivo em que uma corrente elétrica o fluxo de elétrons através de um circuito é produzida por uma reação química espontânea ou

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin TÉCNICAS DE DEGRAU E VARREDURA DE POTENCIAL Degrau e Impulso Degrau: alteração instantânea no potencial ou na corrente de um sistema eletroquímico A análise da

Leia mais

Potencial de Eletrodo Parte I

Potencial de Eletrodo Parte I Potencial de Eletrodo Parte I 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Denaro A. R. Fundamentos de eletroquímica. Ed Edgar Blucher Ltda e Ed. Universidade de São Paulo, Brasil, 1974. 3. Ander P. e Sonnessa

Leia mais

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica 01. Quais são os três estados físicos da matéria? Quais as diferenças entre eles do ponto de vista de movimentação de moléculas e interações

Leia mais

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p - Lembrando da isoterma de Gibbs: para uma solução com dois componente Γ 2 = 1 RT ( γ ln a 2 ) T, p Considerando solução diluída ideal Γ 2 = 1 ( γ RT ln (C 2 /C )) T, p Γ 2 = C 2 RT ( γ C 2 ) T, p - de

Leia mais

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Soluções 1 Propriedades gerais das soluções Os materiais são feitos geralmente de misturas de substâncias mais simples. Ex.: ar, sangue, água do mar, ligas metálicas, perfumes, etc As composições precisam

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin MÉTODOS DE IMPEDÂNCIA Espectroscopia de Impedância Eletroquímica Aplicada à caracterização de processos de eletrodo e de interfaces complexas Deve ser utilizada

Leia mais

1- Números de oxidação (Nox) Indicam a espécie que perde elétrons e a que ganha elétrons, ou seja, é a carga elétrica da espécie química.

1- Números de oxidação (Nox) Indicam a espécie que perde elétrons e a que ganha elétrons, ou seja, é a carga elétrica da espécie química. Eletroquímica É um ramo da Química que estuda as reações químicas que ocorrem, em um meio envolvendo um condutor (um metal ou um semicondutor) e um condutor iônico (o eletrólito), envolvendo trocas de

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CINÉTICA E MECANISMOS DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS Eletrodo Transferência de Elétrons O + e R 5. Transferência de elétrons k c O 1. Difusão k d,o k a O Para uma

Leia mais

Reações Eletroquímicas

Reações Eletroquímicas Reações Eletroquímicas Corrosão Eletrodeposição Hidrometalurgia (ex.: cobre; níquel; zinco) Reações Metal / Escória Eletroconformação (electroforming) Síntese e caracterização de polímeros Células a Combustível

Leia mais

Eletroquímica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Eletroquímica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Eletroquímica Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 217 Eletroquímica estuda as relações

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 7 Química Eletroanalítica Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti Terça / Quarta: 15:30 17:30

CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti  Terça / Quarta: 15:30 17:30 CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti Terça / Quarta: 15:30 17:30 Espontaneidade de reações eletroquímicas redução A + e - A - oxidação A A + + e

Leia mais

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro COLÓIDES Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro Faixa de tamanho das partículas coloidais 10-9 a 10-6 m Classificação geral:

Leia mais

INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA Prof. Dr. Patricio R. Impinnisi Departamento de engenharia elétrica UFPR

INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA Prof. Dr. Patricio R. Impinnisi Departamento de engenharia elétrica UFPR INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA Prof. Dr. Patricio R. Impinnisi Departamento de engenharia elétrica UFPR REAÇÕES ELETROQUÍMICAS Vamos inicialmente estudar estes sistemas para identificar os princípios fundamentais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE SOLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO FÍSICA DO SOLO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE SOLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO FÍSICA DO SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE SOLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO FÍSICA DO SOLO SEMINÁRIO: PONTO DE CARGA ZERO Felipe Lorensini Santa Maria,

Leia mais

Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica

Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica Estudam mudanças no estado ou condição de uma substância quando alterações na energia interna são importantes. Tipos de resultados da termodinâmica: 1 a lei relações

Leia mais

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton.

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Ácidos fracos Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Existe uma mistura de íons e ácido não-ionizado em solução em quantidades significativas

Leia mais

RT ln zf. Reações Eletroquímicas Equilíbrio. Equação de Nernst. ox, rev. Constantes úteis:

RT ln zf. Reações Eletroquímicas Equilíbrio. Equação de Nernst. ox, rev. Constantes úteis: Reações Eletroquímicas Equilíbrio Constantes úteis: Equação de Nernst ou: ou: R = 8,621 x 10-5 ev/k ; T = 25ºC = 298 K ; ln x = 2,303 log x 1F = 1 ev/v R = 8,314510 J/mol.K 1F = 96485 C R = 1,987 cal/mol.k

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA

EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA Aula EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA META Apresentar os conceitos relacionados a misturas de substâncias simples através da resolução de exercícios comentados. OBJETIVOS Ao nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 10 ELETROQUÍMICA

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 10 ELETROQUÍMICA E-books PCNA Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 10 ELETROQUÍMICA 2 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 10 APRESENTAÇÃO... 3 CAPÍTULO 10... 4 1. ELETROQUÍMICA... 4 1.1. Célula Galvânica ou Pilha... 4 1.1.1. Estrutura

Leia mais

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) SOLUÇÃO TAMPÃO Tampão Ácido Qual o ph de uma solução de ácido fórmico 1,00.10-1 mol.l -1 e formiato de sódio 1,00 mol.l

Leia mais

ementa Eletroquímica Prof. Flavio Colmati Universidade Federal de Goiás Instituto de Química Pós-Graduação Bibliografía

ementa Eletroquímica Prof. Flavio Colmati Universidade Federal de Goiás Instituto de Química Pós-Graduação Bibliografía Universidade Federal de Goiás Instituto de Química Pós-Graduação Eletroquímica Prof. Flavio Colmati ementa Definições e conceitos básicos; condutividade; potenciais de eletrodo; interfases e fronteiras;

Leia mais

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker Estrutura atômica e ligação interatômica Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 04

2005 by Pearson Education. Capítulo 04 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 4 Reações em soluções aquosas e estequiometria de soluções David P. White Propriedades gerais das soluções aquosas Propriedades eletrolíticas As soluções aquosas

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

Física III-A /1 Lista 3: Potencial Elétrico

Física III-A /1 Lista 3: Potencial Elétrico Física III-A - 2018/1 Lista 3: Potencial Elétrico Prof. Marcos Menezes 1. Qual é a diferença de potencial necessária para acelerar um elétron do repouso até uma velocidade igual a 40% da velocidade da

Leia mais

TRANSPORTE DE MASSA Eletroquímica Aula 6 Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

TRANSPORTE DE MASSA Eletroquímica Aula 6 Prof a. Dr a. Carla Dalmolin TRANSPORTE DE MASSA Eletroquímica Aula 6 Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Velocidade de Reação de Eletrodo v = k a [R] k c [O] Dependem do transporte de espécies Difusão: movimento térmico de espécies neutras

Leia mais

PMT AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva. PMT Augusto Neiva

PMT AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva. PMT Augusto Neiva PMT3130 2017 - AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva 1 2 3 4 AS AULAS NÃO SEGUIRÃO LINEARMENTE A APOSTILA HOJE: ELETROQUÍMICA 5 MOLÉCULA DE ÁGUA A molécula de água é polar e, portanto, a água pode alojar íons

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 7 Química Eletroanalítica Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo. 1. Introdução

ELETROQUÍMICA. Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo. 1. Introdução ELETROQUÍMICA 1. Introdução Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo Em uma solução eletrolítica isotrópica que não está submetida a nenhum tipo de influência externa, os íons, em seu interior, estão em constante

Leia mais

MÉTODOS COULOMÉTRICOS

MÉTODOS COULOMÉTRICOS MÉTODOS COULOMÉTRICOS São realizados por meio da medida de quantidade de carga elétrica requerida para converter uma amostra de um analito quantitativamente a um diferente estado de oxidação. A coulometria

Leia mais

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO Lab. de Eletricidade Rural e Fontes Alt. de Energia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

Coulometria 03/10/2011. Eletroquímica. Tipos de métodos eletroanalíticos

Coulometria 03/10/2011. Eletroquímica. Tipos de métodos eletroanalíticos Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Eletroquímica Coulometria Estáticos Potenciometria Métodos Interfaciais Titulações Potenciométricas Dinâmicos Potencial Controlado Corrente Constante

Leia mais

Eletroquímica. Coulometria

Eletroquímica. Coulometria Eletroquímica Coulometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas Potenciometria

Leia mais

Química Geral e Inorgânica. QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Eletroquímica

Química Geral e Inorgânica. QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Eletroquímica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Eletroquímica Reações Redox Reações onde ocorre a transferência de elétrons entre átomos Fluxo de elétrons

Leia mais

Eletroquímica. Eletroquímica: Pilhas Galvânicas. Potencial de redução. Força eletromotriz. Equação de Nernst. Electrólise.

Eletroquímica. Eletroquímica: Pilhas Galvânicas. Potencial de redução. Força eletromotriz. Equação de Nernst. Electrólise. Eletroquímica IX Eletroquímica: Pilhas Galvânicas. Potencial de redução. Força eletromotriz. Equação de Nernst. Electrólise. Eletroquímica A Eletroquímica estuda a relação entre a eletricidade e as reações

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 4 Potenciometria

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 4 Potenciometria Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 4 Potenciometria Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 1 o sem

Leia mais

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Este material está disponível no endereço: https://sites.google.com/site/otavioquimica/ Programa da Disciplina: Conteúdo CONTEÚDO Transformações Físicas (Substâncias

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 128 / IQG ELETRÓLISE

Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 128 / IQG ELETRÓLISE 10. ELETRÓLISE I. INTRODUÇÃO Como já mencionado na aula prática de reações de oxirredução, a eletricidade também pode ser usada para realizarmos reações de transferência de elétrons não espontâneas. Por

Leia mais

Estudo das reações químicas para geração de energia.

Estudo das reações químicas para geração de energia. Estudo das reações químicas para geração de energia. Células Galvânicas (Pilhas e Baterias): Conversão de Energia Química em Energia Elétrica (Reações Espontâneas) Células Eletrolíticas: Conversão de Energia

Leia mais

Eletroquímica. Coulometria

Eletroquímica. Coulometria Eletroquímica Coulometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas Potenciometria

Leia mais

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA ELETRÓLISE AQUOSA Ocorre quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a ionização da própria água. 1 Experimentalmente,

Leia mais

Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais

Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais Ligações Químicas Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais Ligação iônica Transferência de elétrons de um átomo para outro Íons de cargas opostas Forças

Leia mais

Eletrólise é a parte da eletroquímica que estuda a transformação de energia elétrica em energia química. ENERGIA

Eletrólise é a parte da eletroquímica que estuda a transformação de energia elétrica em energia química. ENERGIA AULA 19 ELETRÓLISE Eletrólise é a parte da eletroquímica que estuda a transformação de energia elétrica em energia química. ENERGIA não espontâneo ELÉTRICA ENERGIA QUÍMICA A eletrólise é um processo não

Leia mais

Eletroquímica: construção de uma célula galvânica

Eletroquímica: construção de uma célula galvânica Eletroquímica: construção de uma célula galvânica 1. Introdução Uma corrente elétrica é o fluxo de elétrons por um circuito. Quando a corrente é gerada quimicamente, os elétrons saem de uma região em que

Leia mais

Aula 10. Eletromagnetismo I. Campo Elétrico na Matéria. Prof. Dr. R.M.O Galvão - 2 Semestre 2014 Preparo: Diego Oliveira

Aula 10. Eletromagnetismo I. Campo Elétrico na Matéria. Prof. Dr. R.M.O Galvão - 2 Semestre 2014 Preparo: Diego Oliveira Eletromagnetismo I Prof. Dr. R.M.O Galvão - 2 Semestre 2014 Preparo: Diego Oliveira Aula 10 Campo Elétrico na Matéria Até agora discutimos eletrostática no vácuo, ou na presença de condutores perfeitos,

Leia mais

Química. Eletroquímica

Química. Eletroquímica CIC Colégio Imaculada Conceição Química Eletroquímica Msc. Camila Soares Furtado Couto Eletrólise Inverso da Pilha; Reação de oxi-redução que é provocada pela corrente elétrica; Não espontânea!!!! Eletrólise

Leia mais

Físico-Química II CONTEÚDO. Soluções Eletrolíticas. Transformações Físicas (Substâncias Puras). Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples).

Físico-Química II CONTEÚDO. Soluções Eletrolíticas. Transformações Físicas (Substâncias Puras). Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples). Físico-Química II Este material está disponível no endereço: http://otaviosantana.cjb.net/ Programa da Disciplina: Conteúdo CONTEÚDO Transformações Físicas (Substâncias Puras). Soluções Não-Eletrolíticas

Leia mais

Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células

Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células Aula: 4 Temática: Células Eletroquímicas eletroquímicas. Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células. Lei limite de Debye-Hückel O modelo proposto do fim da aula passada acerca da

Leia mais

CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO

CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO Princípios de Eletroquímica Prof. Dr. Artur de Jesus Motheo Departamento de FísicoF sico-química Instituto de Química de são Carlos Universidade de São Paulo 1 Princípios de

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

EQUILÍBRIO QUÍMICO. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. EQUILÍBRIO QUÍMICO Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA Equilíbrio Iônico da Água Ácido e Base de Arrhenius H

Leia mais

ROTEIRO PRÁTICO DE QUÍMICA GERAL

ROTEIRO PRÁTICO DE QUÍMICA GERAL ROTEIRO PRÁTICO DE QUÍMICA GERAL 1- Objetivo 1. Estimar o ph de água destilada e de soluções aquosas usando indicadores ácidobase. 2. Diferenciar o comportamento de uma solução tampão. 2 Introdução Eletrólitos

Leia mais

Identificação funções inorgânicas, ionização e dissociação, número de oxidação

Identificação funções inorgânicas, ionização e dissociação, número de oxidação Identificação funções inorgânicas, ionização e dissociação, número de oxidação Várias teorias tentaram explicar o fato de algumas soluções conduzirem energia elétrica e outra não 1903 Arrhenius experiências

Leia mais

Redução e oxidação. Housecroft cap. 8. Oxidação e redução

Redução e oxidação. Housecroft cap. 8. Oxidação e redução Redução e oxidação Housecroft cap. 8 Oxidação e redução A oxidação refere-se ao ganho de oxigênio, perda de hidrogênio ou a perda de um ou mais elétrons A redução refere-se à perda de oxigênio, ganho de

Leia mais

superfície que envolve a distribuição de cargas superfície gaussiana

superfície que envolve a distribuição de cargas superfície gaussiana Para a determinação do campo elétrico produzido por um corpo, é possível considerar um elemento de carga dq e assim calcular o campo infinitesimal de gerado. A partir desse princípio, o campo total em

Leia mais

Capacitores Prof. Dr. Gustavo Lanfranchi

Capacitores Prof. Dr. Gustavo Lanfranchi Capacitores Prof. Dr. Gustavo Lanfranchi Física Geral e Experimental 2, Eng. Civil 2018 Capacitores Definição O que é um capacitor? Quais são suas propriedades? O que é capacitância, como é calculada?

Leia mais

Defeitos em Cristais Iônicos. Prof Ubirajara Pereira Rodrigues Filho

Defeitos em Cristais Iônicos. Prof Ubirajara Pereira Rodrigues Filho Defeitos em Cristais Iônicos Prof Ubirajara Pereira Rodrigues Filho Defeitos Os defeitos perturbam a ordem a longa distância da rede cristalina e afetam as propriedades dos compostos cristalinos que dependem

Leia mais

Fundamentos do Eletromagnetismo - Aula IX

Fundamentos do Eletromagnetismo - Aula IX Fundamentos do Eletromagnetismo - Aula IX Prof. Dr. Vicente Barros Conteúdo 11 - Energia eletrostática e capacitância. Conteúdo 12- Capacitores. Antes uma revisão Existe o famoso triângulo das equações

Leia mais

Questão 1. (X pontos) Expectativa de resposta

Questão 1. (X pontos) Expectativa de resposta Questão 1. (X pontos) A acidez e a basicidade de compostos orgânicos podem ser influenciadas por diversos fatores, dentre os quais a ressonância, citada como um exemplo de fator intrínseco. No esquema

Leia mais

( ) r. (b) (c) (d) ( ) 2a. (f) Gabarito Pág. 1

( ) r. (b) (c) (d) ( ) 2a. (f) Gabarito Pág. 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Primeira Prova (Diurno) Disciplina: Física III-A - 017/ Data: 11/09/017 do campo elétrico externo. Assinale a alternativa que melhor descreve

Leia mais

INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA

INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA QFL0230 2014 INTRODUÇÃO À ELETROQUÍMICA REAÇÕES DE OXIDAÇÃOREDUÇÃO (REDOX)! transferência de e de um reagente para o outro Ce 4+ + Fe 2+ D Ce 3+ + Fe 3+ SEMIREAÇÕES: e Ce 4+ + 1 e D Ce 3+, redução agente

Leia mais

superfície são diferentes das forças que atuam sobre as moléculas/átomos no interior do líquido.

superfície são diferentes das forças que atuam sobre as moléculas/átomos no interior do líquido. - As forças que atuam sobre as moléculas/átomos que estão na superfície são diferentes das forças que atuam sobre as moléculas/átomos no interior do líquido. - Para aumentar ou diminuir a superfície disponível

Leia mais

Introdução à Análise Química QUI semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

Introdução à Análise Química QUI semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO Introdução à Análise Química QUI 094 2 semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO 1 TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO Volumetria de precipitação envolve a titulação com

Leia mais

Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP

Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP Origens do potencial de repouso Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana.

Leia mais

Introdução à Eletroanalítica

Introdução à Eletroanalítica Introdução à Eletroanalítica Eletroanalítica compreende um grupo de métodos analíticos baseado nas propriedades elétricas de um analito em solução Propriedades elétricas monitoradas: Corrente Resistência

Leia mais

Campo Magnética. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Campo Magnética. Prof. Fábio de Oliveira Borges Campo Magnética Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil http://cursos.if.uff.br/fisica2-2015/ Campo magnético

Leia mais

6ª OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA EXAME 2011

6ª OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA EXAME 2011 Data da prova: 30.07.2011 Data da publicação do gabarito: 01.09.2011 GABARITO QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 1. (Peso 2) Uma vela de massa 34,5g é acesa e encoberta por um bequer. Após algum tempo a chama

Leia mais

QUÍMICA. Equilíbrio Químico. Sistemas Homogêneos: Equilíbrio Iônico: Conceitos, Diluição de Ostwald, Efeito do Íon Comum - Parte 1

QUÍMICA. Equilíbrio Químico. Sistemas Homogêneos: Equilíbrio Iônico: Conceitos, Diluição de Ostwald, Efeito do Íon Comum - Parte 1 QUÍMICA Equilíbrio Químico - Parte 1 Prof ª. Giselle Blois Equilíbrio iônico É o equilíbrio químico que um ácido ou uma base realizam por meio da liberação de íons em solução aquosa. Como já vimos anteriormente,

Leia mais

Regras do Jogo Trilha da Eletroquímica

Regras do Jogo Trilha da Eletroquímica Regras do Jogo Trilha da Eletroquímica Bolsista: Íngrede F. Silva Supervisor: Alessandro S. Santana Coordenador: Wdson C. Santos Colaboradora: Regina Morais (até 4 Jogadores) 1- Ao iniciar o jogo, cada

Leia mais

Volumetria de Óxido-redução

Volumetria de Óxido-redução Volumetria de Óxido-redução LMBRANDO Reações de Oxi-redução Oxidação e redução 0 0 +1-1 0 0 +1-1 Reações redox e semi-células Zn 0 + Cu 2+ Zn 2+ + Cu 0 semi-célula do zinco: Zn 0 Zn 2+ + 2e - semi-célula

Leia mais

Teoria de medição de Condutividade e ph

Teoria de medição de Condutividade e ph Teoria de medição de Condutividade e ph 20/04/2006 Vitor Sabadin Slide 1 Introdução: Transporte de corrente em líquidos Em condutores sólidos (cabos) o fluxo de corrente é gerado por elétrons livres. Em

Leia mais

Redox: objectivos principais

Redox: objectivos principais Redox: objectivos principais Definir reacções redox e acertar equações de reacções redox usando o método das semireacções. Escrever o diagrama de uma, dada a equação da reacção redox e viceversa. Calcular

Leia mais

CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE:

CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE: CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE: Vida na Terra Propriedade de uma dispersão coloidal Argilas

Leia mais

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO Prof. Harley P. Martins filho Propriedades termodinâmicas de substâncias em solução I. Entalpias de formação de substâncias em solução Formação de solução de 1 mol de NaCl

Leia mais