DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA PARA AVALIAR O RELACIONAMENTO ENTRE JOGADORES E OS JOGOS DO NINTENDO WII

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA PARA AVALIAR O RELACIONAMENTO ENTRE JOGADORES E OS JOGOS DO NINTENDO WII"

Transcrição

1 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA PARA AVALIAR O RELACIONAMENTO ENTRE JOGADORES E OS JOGOS DO NINTENDO WII Leonardo Studart Batelli (IESB) batelli@gmail.com Gisela Demo (UCLA) giselademo@gmail.com O marketing de relacionamento mostra-se uma relevante fonte de vantagem competitiva em um cenário de forte competitividade, como ocorre no setor de jogos eletrônicos. Este trabalho objetivou desenvolver uma Escala de Relacionamento com Clieentes (ERC) de Jogos do Nintendo Wii. Os jogadores da amostra percebem seu relacionamento como moderadamente positivo e mostraram-se satisfeitos principalmente com a jogabilidade e o modo multijogador, dois dos conceitos centrais dos jogos do Wii e do próprio console. O instrumento obteve bons índices psicométricos, o que o torna uma importante ferramenta de diagnóstico e contribui para o aprofundamento dos estudos acerca do marketing de relacionamento. Palavras-chaves: Marketing de relacionamento, CRM, Jogos Eletrônicos

2 1. Introdução A alta competitividade está presente em diversos setores, tornando a migração de clientes algo rotineiro. Além disso, conquistar novos clientes pode ser significativamente mais caro que retê-los (DEMO; PONTE, 2008). Neste contexto, é mais vantajoso para a empresa fidelizar seus clientes. Portanto, o CRM (Customer Relationship Management) assumiu um sentido mais amplo do que ser somente um banco de dados de clientes. Por isso, são adotados como sinônimos: marketing de relacionamento e gestão do relacionamento com o cliente. Payne (2006) afirma que o CRM é uma atividade estratégica que objetiva criar valor para os acionistas por meio da construção de relacionamentos com clientes estratégicos, combinando o poder da tecnologia da informação e estratégias de marketing. As grandes empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos são conhecidas por terem muitos clientes fiéis, verdadeiramente apaixonados por seus produtos e suas marcas, o que é fundamental numa indústria extremamente competitiva, em que há milhares de lançamentos todos os anos, e o ciclo de vida dos produtos é curto. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi desenvolver e validar uma escala para avaliar a percepção dos jogadores quanto a aspectos do relacionamento com jogos do Nintendo Wii, console líder do mercado mundial. Utilizou-se como base a escala criada e validada por Rozett e Demo (2010). Além da percepção do jogador quanto à aspectos do relacionamento, foi verificado se a idade, o sexo e a frequência com que se joga alteram essa avaliação. 2. Referencial teórico É importante considerar, nos estudos organizacionais, a perspectiva da competitividade. Junto com a globalização e as novas tecnologias, a competitividade é imperativa resumindo, em sua essência, a busca incessante das organizações por alternativas de diferenciação competitiva. Nesse contexto, a conquista da lealdade dos clientes vem se estabelecendo como prioridade das organizações (DEMO; PONTE, 2008). Segundo Porter (1991), a vantagem competitiva é o resultado da capacidade da organização de realizar eficientemente o conjunto de atividades necessárias para obter um custo menor que o dos concorrentes ou de organizar tais atividades de forma única capaz de gerar um valor diferenciado para os clientes. Kumar et al. (2011) investigaram se a orientação ao mercado é de fato fonte de vantagem competitiva sustentável e descobriram um efeito positivo sobre o desempenho do negócio tanto a curto como a longo prazo. Visando a prosperidade das organizações e a otimização de sua capacidade de se reinventar e competir, os relacionamentos entre organizações e clientes adquirem conotação especial, e o CRM, englobando aspectos da satisfação e da lealdade de clientes, e a oferta constante de experiências únicas e encantadoras a eles apresenta-se como diferencial profícuo quando a questão é competitividade. Para Grönroos (1994), Sheth e Parvatiyar (2002) e Payne (2006), o CRM representa uma mudança de paradigma dos conceitos de marketing defendendo uma mudança na orientação do marketing para a conquista de clientes para o foco na retenção ou lealdade de clientes. Na visão de Payne (2006), o CRM provê oportunidades para utilizar informações, conhecer melhor os clientes, oferecer valor por meio de ofertas customizadas e desenvolver relacionamentos duradouros. É então necessário que a empresa tenha processos, operações e pessoas integradas para que a essência do marketing possa ser a filosofia que norteia todo o negócio. Essa visão confirma a ideia holística do marketing de relacionamento, em que há integração entre todas as partes da organização. De acordo com Reichheld e Sasser (1990), à medida que o relacionamento do cliente com a empresa estende-se, os lucros crescem. Em função do grande aumento da concorrência e do constante aprimoramento tecnológico, os clientes possuem um leque muito maior de escolhas do que possuíam anteriormente. Nesse contexto, Payne (2006) assevera que o fator diferenciador torna-se a entrega de um serviço excepcional, distinta e consistentemente. Vantagem competitiva pode ser adquirida por meio do conhecimento das expectativas, 2

3 preferências e comportamento do cliente. Destarte, reter os clientes, desenvolver um relacionamento com eles e satisfazê-los continuamente podem ser consideradas as bases de uma trajetória bem-sucedida na maioria das organizações. Clientes a longo prazo compram mais, tomam menos tempo da empresa, são menos sensíveis ao preço e trazem novos clientes, além de não possuírem custo de aquisição (REICHHELD, 1996, p. 02). Com seu surgimento, o CRM rapidamente tornou-se uma proposta de patente relevância. No entanto, a compreensão do que o CRM significa ainda é limitada. Muitas empresas não o entendem como sinônimo do marketing de relacionamento e o encaram apenas como uma solução tecnológica. Segundo Payne (2006), o CRM provê oportunidades para entender o cliente e implementar melhor as estratégias de marketing de relacionamento. Tal definição impacta significativamente a maneira como o CRM é entendido, implantado e praticado nas organizações. O autor destaca que para o CRM ser bem-sucedido, precisa estar imbuído de visão estratégica para criar valor ao acionista por meio do desenvolvimento de relacionamentos com clientes estratégicos, unindo o potencial da tecnologia da informação às estratégias de marketing de relacionamento que resultarão no estabelecimento de relacionamentos lucrativos de longo prazo. A produção recente sobre CRM em artigos internacionais traz estudos que confirmam tais ideias, como o de Mishra e Mishra (2009), que apresenta a implementação bem sucedida de CRM sob a perspectiva de processo numa organização transnacional, com operações em diversos segmentos. Segundo os autores, como mais e mais organizações percebem a importância de tornar-se centrada no cliente na era competitiva de hoje, o CRM precisa ser adotado como uma estratégia central do negócio requerendo investimento maciço. Huang e Xiong (2010) constataram que o CRM atingiu uma maturidade estratégica e influencia todo o ciclo de vida de um produto e não apenas etapas de pré ou pós-venda. Ernst et al. (2011) sustentam que potencial do CRM tem sido investigado somente no caso de produtos existentes, devendo ser considerado também no desenvolvimento de novos produtos, uma vez que seus estudos evidenciaram que a gestão de relacionamento com o cliente tem uma correlação positiva com o desempenho e o sucesso de novos produtos. No que tange às medidas de CRM, observa-se uma produção ainda tímida de escalas, haja vista que só foram localizadas 4 medidas, com abordagens diferenciadas. A primeira foi elaborada e validada por Wilson e Vlosky (1997) para o mercado corporativo e posteriormente, validada e adaptada ao contexto brasileiro por Viana, Cunha Jr e Slongo (1999). A terceira foi construída e validada por Sin, Tse e Yim (2005), a qual objetiva mensurar as dimensões do CRM praticado pela empresa, e a mais recente foi construída e validada por Rozzett e Demo (2010) para o mercado consumidor. 3. Método Este estudo caracteriza-se como instrumental, descritivo, multimétodo e de caráter transversal. A empresa estudada foi a Nintendo, que lançou o console Wii em O Wii nasceu como uma proposta de interação entre os jogadores. Os controles sem fio sensíveis ao movimento foram a sua grande inovação. O console é orientado para a família, atraindo novos segmentos para o mercado. Além disso, possui preço inferior a seus concorrentes. Essas características aliadas a uma nova visão do mercado de jogos eletrônicos deram a liderança mundial no setor de consoles à Nintendo (HOLLENSEN, 2010). A etapa qualitativa teve como foco a construção da escala. Foram entrevistados 40 jogadores de diversas faixas etárias, que responderam perguntas que buscaram identificar quais os elementos mais importantes de um jogo que levam à satisfação e à fidelização do jogador. O número de participantes foi baseado nos princípios de Bardin (2011). O conteúdo das entrevistas foi registrado em áudio, transcrito e classificado em categorias, conforme a análise de conteúdo categórica temática proposta por Bardin (2011). Além das entrevistas, a Escala de Relacionamento com Clientes (ERC) de Jogos do Nintendo Wii também foi elaborada a partir da literatura acerca de jogos e da adaptação dos itens que compõem o instrumento desenvolvido por Rozett e Demo (2010). Incialmente, o instrumento possuía 39 itens, do tipo 3

4 escala Likert de cinco pontos, e 3 itens de dados demográficos (idade e sexo) e comportamento relacionado a jogos (frequência de jogo). Seguindo as recomendações de Pasquali (2008) e Kerlinger e Lee (2008), o instrumento passou por análise semântica, em que foi verificado por 27 estudantes de Administração se os itens apresentavam ambiguidade. Simultaneamente, foi realizada a análise de juízes, em que foi analisado se os itens propostos se referiam ao construto de relacionamento no caso específico dos jogadores de jogos eletrônicos. Foram juízes: 2 professores de Administração, 2 de Jogos, 2 de ensino fundamental e um profissional de Computação. A etapa quantitativa teve como foco a validação do instrumento e a obtenção dos resultados referentes à percepção do jogador quanto a aspectos do seu relacionamento com os jogos do Nintendo Wii. Para essa finalidade, o instrumento foi aplicado a 549 sujeitos. Após a etapa de tratamento de dados, 493 sujeitos compuseram a amostra final, atendendo ao critério exposto por Tabachnick e Fidell (2007), em que uma amostra inferior a 300 sujeitos torna inadequada a análise fatorial. A amostra foi restrita a sujeitos que já haviam jogado jogos do Nintendo Wii. O instrumento foi aplicado online em fóruns especializados, listas de , redes sociais e comunidades especializadas em jogos eletrônicos. Para obter maior variedade de perfis, a pesquisa também foi realizada em lojas de jogos eletrônicos e instituições de ensino. A coleta de dados ocorreu do dia 1 a 11 de novembro de A amostra foi composta principalmente por homens (66%). Quanto à idade, 31% tinham de 10 a 18 anos, 45% de 19 a 24 anos, 21% de 25 a 34 anos, e 3% possuíam 35 anos ou mais. Quanto à frequência com que jogava, 26% disseram jogar mais que 1 hora por dia, e 38% afirmaram jogar raramente. O restante (36%) afirmou jogar, em média, até 1 hora por dia. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 19, e passaram pelo tratamento de dados recomendado por Tabachnick e Fidell (2007). O primeiro procedimento de tratamento realizado foi a verificação da coerência dos dados coletados, optando-se por listwise deletion em casos positivos. Não houve registro de erros nos valores de média e desvio-padrão. O segundo procedimento realizado foi a averiguação da presença de outliers. Por fim, foi averiguada a multicolinearidade e singularidade dos dados. A amostra não apresentou problemas. Utilizou-se a Análise Fatorial Exploratória (AFE) para validar o instrumento, que é uma técnica fundamental para a psicometria no que tange à validação de instrumentos de pesquisa (KERLINGER; LEE, 2007). Foi verificada a consistência teórica dos itens da escala, e para atestar sua validade, os itens foram classificados de acordo com sua carga fatorial. A confiabilidade do instrumento foi verificada pelo índice de alfa de Cronbach. Foram extraídas tabelas com informações de média e desvio-padrão, fazendo uso de estatística descritiva simples para identificar e descrever como são percebidos os aspectos do relacionamento dos jogadores com os jogos Nintendo Wii. A Análise de Variância (ANOVA) foi utilizada para verificar se a idade, gênero e frequência de jogo influenciam essa avaliação. 4. Resultados e Discussão 4.1. Análise qualitativa 4

5 A ERC Jogos do Nintendo Wii foi elaborada a partir da tabulação das respostas das entrevistas, da categorização do conteúdo e da análise de frequência das respostas, conforme definido por Bardin (2011). Foram criados a partir das entrevistas, 17 itens de satisfação e 3 de fidelidade. A frequência dessas categorias pode ser observada na Tabela 1. Tabela 1 Resultado das entrevistas Jogos eletrônicos são extremamente complexos e utilizam diversos elementos, o que dificulta a identificação por parte do jogador. Por isso, optou-se por considerar itens de baixa frequência, mas entende-se que itens de maior frequência são mais relevantes. Após a elaboração dos itens a partir das categorias, foram realizadas as análises semântica e de juízes para verificar a consistência do instrumento. Os itens que apresentaram falta de clareza ou ambiguidade foram modificados ou eliminados. A partir daí, a versão de aplicação do instrumento contou com 36 itens de relacionamento e 3 de dados demográficos Análise quantitativa Segundo Field (2009), a análise fatorial tem como objetivo verificar se as variáveis medidas apresentam correlação e se fazem parte de uma dimensão maior, denominada fator. Para 5

6 realizar a definição dos fatores é necessário verificar se as variáveis apresentam fatorabilidade, mensurada, por exemplo, pelo índice de Kayser-Meyer-Olkin (KMO). O valor obtido foi 0,943. Segundo Kaiser (1974), valores acima de 0,9 são considerados maravilhosos para a fatorabilidade. Para a obtenção do número de fatores foi realizada a Análise dos Componentes Principais e foram considerados o critério de Guttman-Kaiser, o teste scree de Catell, a variância total explicada, e a análise paralela, que consiste em comparar o autovalor empírico com o estimado, obtido por meio do software RandEigen. Por fim, as matrizes de correlação entre fatores foram inspecionadas para identificar a presença de fatores de segunda ordem. Os testes indicaram uma escala unifatorial. Os itens do instrumento foram submetidos à análise de validade da escala por meio da verificação das cargas fatoriais. Tabachnick e Fidell (2007) afirmam que itens com carga fatorial menor que 0,45 podem ser eliminados. Este critério e a busca por maiores variância explicada, confiabilidade e adequação à teoria, foram utilizados para a seleção dos itens que compõem a versão final do instrumento, que contou com 24 itens de alta qualidade: 1 excelente, 13 muito bons e 10 bons, atestando a validade da escala, segundo critérios de Comrey (1973) e explicando cerca de 44% da variância total do construto. A confiabilidade da escala foi medida por meio do alfa de Cronbach. Para Nunnally e Bersntein (1994), alfas significativos devem estar acima de 0,8. O valor obtido foi 0,94, considerado muito confiável. Os resultados estão sumarizados na Tabela 2. 6

7 Tabela 2 - Carga fatorial Segundo Pasquali (2008), é necessário verificar a consistência teórica dos itens que compõem o instrumento. Dezoito itens foram originados por meio de entrevistas e todos os demais possuem respaldo teórico, conforme a Tabela 3. Tabela 3 - Origem dos itens Griffin (2001) caracteriza a fidelidade de um cliente como a frequente repetição de compras, imunidade à pressão da concorrência, entre outros (Q2, Q3 e Q6,). Segundo Almeida (1995), 7

8 a satisfação é uma relação entre percepção e expectativa. Quando a percepção supera a expectativa, o cliente fica encantado e estará mais propenso à fidelização (Q4). Reichheld e Sasser (1990) afirmam que clientes fazem propaganda gratuita sobre a empresa para seus amigos e familiares enquanto o relacionamento durar (Q7). Segundo Nickels e Wood (1999), as empresas devem oferecer características do produto que sejam relevantes para o consumidor (Q17). Schell (2011) afirma que a interface (Q29) constitui uma importante parte do jogo, porque ela é a ponte que liga o jogador à experiência. O resultado da percepção dos jogadores quanto a aspectos do seu relacionamento com os jogos do Nintendo Wii pode ser observada na Tabela 4. Tabela 4: Percepção acerca do relacionamento Os jogadores têm percepção moderadamente positiva em relação a aspectos de fidelidade do relacionamento com os jogos do Nintendo Wii. A Nintendo não possui uma política de fidelização específica para jogadores brasileiros. A ausência de políticas de fidelização e até de contato com o jogador brasileiro podem ser o motivo da moderada avaliação acerca dos aspectos de fidelidade. O resultado positivo foi alavancado por itens como a diversão proporcionada pelos jogos e, apesar de ser um aspecto de fidelidade, é fruto de elementos de satisfação. Os itens de satisfação obtiveram valores altos de média. Dos itens avaliados, destacam-se positivamente a jogabilidade e o modo multijogador, que são os conceitos principais do Wii e seus jogos. O item de satisfação pior avaliado foi a qualidade gráfica. Dos consoles mais modernos, o Wii é o que tem o hardware mais limitado. Porém, possui o menor preço, facilitando o contato de novos públicos com jogos eletrônicos. O grau de dificuldade também figura entre os itens que apresentam menor grau de satisfação. Segundo Hollensen (2010), o Wii e seus jogos têm como foco a família. Isto é reforçado pelas propagandas do Wii. A menor satisfação em relação ao nível de dificuldade pode ser originada pela ausência de um alto grau de desafio, já que os jogos têm como público-alvo famílias, que abrigam diversas faixas etárias com habilidades diferentes. O desempenho dos itens pode ser observado na Tabela 5. 8

9 Tabela 5 Percepção acerca do relacionamento Foi realizada a ANOVA para verificar se havia diferentes percepções entre os grupos (sexo, idade, frequência de jogo). Segundo Tabachnick e Fidell (2007, p.38), a ANOVA é um conjunto de procedimentos que têm como base a comparação entre variâncias. Por isso, verificou-se a homocedasticidade da amostra por meio do teste de Levene. Em seguida, foi realizada a ANOVA para os itens que apresentaram homocedasticidade. Cabe ressaltar que a realização da ANOVA pressupõe grupos de tamanhos semelhantes. Por este motivo, adotouse o critério de seleção aleatória para formar grupos de mesmo tamanho. A variável sexo apresentou diferença de percepção nos itens Q2, Q21, Q25 e Q27. Os resultados podem ser vistos na Tabela 6. 9

10 Tabela 6 - Diferença de Percepção (sexo) A Nintendo obteve sucesso em atrair novos segmentos, como mulheres, para o mercado de jogos e o item 2 é um indício de que os jogos do Wii são preferidos por elas. O Wii e outros consoles estimulam a competição no modo multijogador. Schell (2011) afirma que, frequentemente, homens preferem atividades que estimulam a competição. Enquanto, mulheres preferem a cooperação. Isso pode explicar o melhor desempenho para o público masculino. A idade mostrou diferença entre os grupos nos itens Q20, Q26, Q28 e Q32. Os resultados podem ser observados na Tabela 7. Tabela 7: Diferença de Percepção (Idade) Conforme aumenta a idade, mais a percepção acerca dos itens avaliados sofre um impacto negativo. Em geral, quanto maior a idade, mais referências a pessoa possui. Desta forma, a comparação ocorre com um número maior de jogos, tornando o sujeito mais exigente, o que pode modificar a percepção quanto à originalidade e a jogabilidade. Além disso, conforme aumenta a idade, diminuiu o tempo livre. A escassez de tempo torna os jogadores mais 10

11 seletivos e exigentes em relação a seus hobbys. A maior exigência, por conta da diminuição do tempo livre e de atividades concorrentes, e o aumento do número de referências como base para comparação podem explicar porque esses itens tiveram pior avaliação por pessoas mais velhas. A variável frequência de jogo apresentou diferença entre os grupos nos itens Q3, Q25 e Q29. Os resultados podem ser observados na Tabela 8. Tabela 8 - Diferença de Percepção (frequência de jogo) Os jogadores que jogam mais frequentemente apresentaram maiores médias, o que parece óbvio, já que a lógica dita que quanto mais o sujeito gosta de uma atividade, mais irá praticála. Isto é verdade para a atividade de jogos eletrônicos, mas não para a utilização de uma plataforma específica, como o Wii, porque quanto mais se adquire conhecimento e experiência sobre uma área, mais crítico e exigente o sujeito se torna. Então, a alta satisfação dos jogadores mais frequentes pode ser entendida como uma manifestação de alta qualidade dos jogos do Wii e das experiências por eles proporcionadas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS De forma geral, os jogadores da amostra percebem seu relacionamento como moderadamente positivo. No entanto, a percepção acerca dos aspectos de fidelidade foi inferior à satisfação, corroborando a ideia de que satisfação não é sinônimo de fidelização, o que significa que a empresa deixa de obter todos os benefícios de um relacionamento duradouro com os clientes. Os jogadores mostraram-se satisfeitos principalmente em relação à jogabilidade e ao modo multiplayer, dois dos conceitos centrais dos jogos do Wii e do próprio console. Os resultados também sugerem que há muito espaço para a Nintendo incrementar seu relacionamento com seus clientes, principalmente quanto aos aspectos de fidelização. Além disso, a idade, o gênero e a frequência de jogo parecem ter pequena influência na satisfação e na percepção acerca de fidelidade. Recomenda-se a realização de estudos que avaliem a perspectiva da empresa acerca do relacionamento para verificar se realmente há esforços em fidelizar o cliente e construir um relacionamento com ele. 11

12 Em suma, a escala criada e validada constitui uma importante contribuição empresarial, haja vista que a Administração é uma ciência essencialmente aplicada, porque ressalta a importância do CRM às empresas brasileiras, principalmente, às de jogos eletrônicos. A fidelização do cliente é fundamental numa indústria altamente competitiva, em que há milhares de lançamentos todos os anos e o ciclo de vida dos produtos é curto. Além disso, a escala criada mostrou-se um instrumento de alta qualidade, segundo os índices psicométricos obtidos, e constitui uma ótima ferramenta de diagnóstico para as empresas de jogos eletrônicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, S. Cliente eu não vivo sem você: o que você não pode deixar de saber sobre qualidade em serviços e clientes. 12. ed. Salvador: Casa da Qualidade, BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, COMREY, A.L. A first course in factor analysis. New York: Academic Press, DEMO, G.; PONTE, V. Marketing de relacionamento (CRM): estado da arte e estudo de casos. São Paulo: Atlas, ERNST, H.; HOYER, W.; KRAFFT, M.; KRIEGER, K. Customer relationship management and company performance: the mediating role of new product performance. Journal of the Academy of Marketing Science. Vol. 39, n. 2, p , FIELD, A. Discovering statistics using SPSS. 3. ed. Thousand Oaks, CA: Sage, GRIFFIN, J. Um programa de fidelização. HSM Management, p , set./out GRÖNROOOS, C. From marketing mix to relationship marketing. Management Decision. Vol. 32, n. 2, p. 4-20, HOLLENSEN, S. Marketing management: A relationship approach. 2. ed. Navarro: Graficas Estella, HUANG, J.; XIONG, W. The effect of win-back investment on lost consumers intention of reinitiating relationship. Frontiers of Business Research in China. Vol. 4, n. 3, p , KAISER, H.F. An index of factorial simplicity. Psychometrika. Vol. 39, p , KERLINGER, F.N.; LEE, H. B. Foundations of behavioral research. 5. ed. Independence, KY: Wadsworth Thomson, KUMAR. V.; JONES, E.; VENKATESAN, R.; LEONE, R.P. Is market orientation a source of sustainable competitive advantage or simply the cost of competing? Journal of Marketing. Vol. 75, n. 1, p , MISHRA, A.; MISHRA, D. Customer relationship management: implementation process perspective. Acta Polythechnica Hungarica. Vol. 6, n. 4, p , NICKELS, W.G.; WOOD, M.B. Marketing: relacionamento, qualidade, valor. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, NOVAK, J. Desenvolvimento de Games. Cengage Learning, NUNNALLY, J.C.; BERNSTEIN, I.H. Psychometric theory. 3. ed.. New York: McGraw-Hill, PASQUALI, L. Análise fatorial para pesquisadores. Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida (LabPAM) Instituto de Psicologia. Brasília: Universidade de Brasília, PAYNE, A. Handbook of CRM: achieving excellence in customer relationship management. Oxford: Elsevier, PORTER, M.E. Towards a dynamic theory of strategy. Strategic Management Journal. Vol. 12, p , REICHHELD, F.F. Learning from customer s defections. Harvard Business School Press, p. 1-22,

13 REICHHELD, F.F.; SASSER Jr, W.E. (1990). Zero clientes perdidos: a qualidade chega aos serviços. In: SHAPIRO, B. P.; SVIOKLA, J. J. Mantendo clientes: a Harvard business review book. São Paulo: Makron Books, ROZZETT, K.; DEMO, G. Desenvolvimento e validação da Escala de Relacionamento com Clientes (ERC). Revista Administração de Empresas, São Paulo. Vol. 50, n. 4, p , out./dez., SCHELL, J. A arte de game design: o livro original. Rio de Janeiro: Elsevier, SCHUYTEMA, P. Design de games: uma abordagem prática. São Paulo: Cengage Learning, SHETH, J.N.; PARVATIYAR, A. Evolving relationship marketing into a discipline. Journal of Relationship Marketing. Vol. 1, n. 1, p. 3-16, SIN, L.Y. M.; TSE, A.C.B.; YIM, F.H.K. CRM: conceptualization and scale development. European Journal of Marketing, Esmerald. Vol. 39, n. 11/12, p , TABACHNICK, B.G.; FIDELL, L.S. Using multivariate statistics. 5. ed. Boston: Pearson Allyn And Bacon, VIANA, D.A.; CUNHA JR, M.V.M.; SLONGO, L.A. Medindo o conceito de marketing de relacionamento no contexto brasileiro: a validação de uma escala no setor industrial. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPAD. (XXII 1999: Foz do Iguaçu) Anais... Foz do Iguaçu, WILSON, E.J.; VLOSKY, R.P. Partnering relationship activities: building theory from case study research. Journal of Business Research. Vol. 39, n. 1, p ,

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Desenvolvimento e Validação das Escalas de Relacionamento com Clientes da Cerveja Skol e do Guaraná Antarctica

Desenvolvimento e Validação das Escalas de Relacionamento com Clientes da Cerveja Skol e do Guaraná Antarctica Desenvolvimento e Validação das Escalas de Relacionamento com Clientes da Cerveja Skol e do Guaraná Antarctica RESUMO Autoria: Carolina Lopes, Gisela Demo O marketing de relacionamento, ou CRM (Customer

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão 97 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Este estudo teve como objetivo final elaborar um modelo que explique a fidelidade de empresas aos seus fornecedores de serviços de consultoria em informática. A

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

MODELO DE CRM PARA EMPRESAS FAMILIARES PRESTADORAS DE SERVIÇOS

MODELO DE CRM PARA EMPRESAS FAMILIARES PRESTADORAS DE SERVIÇOS MODELO DE CRM PARA EMPRESAS FAMILIARES PRESTADORAS DE SERVIÇOS Roni Antonio Garcia da Silva (GPACI/CNPq-UNICENTRO), Antonio Costa Gomes Filho (GPACI/CNPq-UNICENTRO), Cesar Augusto Zimmermann (GPACI/CNPq-UNICENTRO)

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Somente com estratégia, varejo consegue reter clientes

Somente com estratégia, varejo consegue reter clientes Somente com estratégia, varejo consegue reter clientes Márcia Sola O mercado varejista no Brasil tem experimentado uma série de mudanças nos últimos anos. A estabilização da economia, o desenvolvimento

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

soluções inovadoras para desafios de negócios Manual explicativo do quadro do modelo de negócios passo a passo com exemplos

soluções inovadoras para desafios de negócios Manual explicativo do quadro do modelo de negócios passo a passo com exemplos soluções inovadoras para desafios de negócios Manual explicativo do quadro do modelo de negócios passo a passo com exemplos O quadro do modelo de negócios O Business Model Canvas (Quadro do Modelo de Negócios)

Leia mais

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3.

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1 Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. 1 Trabalho de conclusão de curso de Administração da Unijuí 2 Aluno do Curso de Administração

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges Pesquisa Mercadológica Prof. Renato Resende Borges Definição de Pesquisa de Marketing É a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DE UMA TRANSPORTADORA DA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO

A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DE UMA TRANSPORTADORA DA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DE UMA TRANSPORTADORA DA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO Marcelo Cristian Vieira 1, Carolina Zavadzki Martins 2,Gerliane

Leia mais

COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE

COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE White Paper com dicas essenciais para quem já trabalha ou pretende trabalhar com vídeos em lojas virtuais. 1 PORQUE USAR VÍDEOS ONLINE NO E-COMMERCE?

Leia mais

Artigo O poder do consumo e da produtividade

Artigo O poder do consumo e da produtividade Artigo O poder do consumo e da produtividade A integração estratégica e o alinhamento da qualidade com a mudança de expectativas são necessários Por A. V. Feigenbaum Traduzido por Cintia Barcellos Lacerda,

Leia mais

OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA

OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA Agenda do Futuro Iniciativa do Grupo TV1 criada em 2008 para gerar conhecimento e incentivar a reflexão sobre as mudanças em curso na Comunicação

Leia mais

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais com Prof. Lucas Henrique da Luz Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 O que

Leia mais

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Wesley Humberto da Silva (Fundação Araucária), André Luis Andrade Menolli (Orientador) e-mail: wesleyhumberto11@mail.com

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU GESTÃO INTEGRADA: PESSOAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TURMA V E EIXOS TEMÁTICOS PARA A MONOGRAFIA FINAL Professor Ms. Carlos Henrique

Leia mais

Filosofias de Administração de Marketing (orientação) Prof. M.Sc. João Artur Izzo

Filosofias de Administração de Marketing (orientação) Prof. M.Sc. João Artur Izzo Filosofias de Administração de Marketing (orientação) Toda empresa deveria reavaliar periodicamente a maneira como enfoca o mercado com o propósito de assegurar os valores e objetivos reais da empresa,

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA 1) Quais são os componentes de um moderno sistema de informações de marketing? 2) Como as empresas podem coletar informações de marketing? 3) O que constitui

Leia mais

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado.

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. TECNICAS E TECNOLOGIAS DE APOIO CRM Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. Empresas já não podem confiar em mercados já conquistados. Fusões e aquisições

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação

CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação Inovação é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. Inovar é fazer coisas novas. Considera-se inovação tecnológica a concepção de

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em BD

Curso Superior de Tecnologia em BD Curso Superior de Tecnologia em BD Suporte de Apoio à Decisão Aula 05 Database Marketing Agenda O que é Database Marketing? Estratégias e Sistemas Os dois usos do Database Marketing Case Referências 2

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Objetivos da comunicação

Objetivos da comunicação Prof. Edmundo W. Lobassi Use palavras simples, que todos compreendam, assim todos irão entendê-lo. (Prof. Edmundo W. Lobassi) 1 Estude algumas pesquisas e ouça pessoas experts, pois nada é mais importante

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR Andressa Silva Silvino 1 Jadson do Prado Rafalski 2 RESUMO O objetivo deste artigo é analisar

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário ORIENTAÇÕES GERAIS Considerando que projeto deverá ser executado de agosto de 2012 a janeiro de 2013, avaliar a viabilidade de execução e finalização no prazo. Para preencher o formulário, observar as

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas 6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas A partir do exposto, primeiramente apresentam-se as fases discriminadas no modelo proposto por Mello (2005), porém agora direcionadas

Leia mais

A PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS PROFISSIONAIS DA AREA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 1

A PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS PROFISSIONAIS DA AREA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 1 A PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS PROFISSIONAIS DA AREA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 1 Tatiana Pereira da Silveira 1 RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Introdução à Qualidade de Software. Profº Aldo Rocha

Introdução à Qualidade de Software. Profº Aldo Rocha Introdução à Qualidade de Software Profº Aldo Rocha Agenda O que é Qualidade? O que é Qualidade de Software? Qualidade do Produto e do Processo Normas e Organismos Normativos Qualidade de Software e Processos

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING. Prof. Esp. Lucas Cruz

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING. Prof. Esp. Lucas Cruz DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS E PLANOS DE MARKETING Prof. Esp. Lucas Cruz Estabelecimento de metas Os objetivos devem atender aos critérios: ser organizados hierarquicamente, do mais importante para o

Leia mais

Transformação do call center. Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas.

Transformação do call center. Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas. Transformação do call center Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas. Lucre com a atenção exclusiva de seus clientes. Agora,

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

04/09/2014. Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL. Administração de marketing. Objetivos de aprendizagem. Conteúdo

04/09/2014. Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL. Administração de marketing. Objetivos de aprendizagem. Conteúdo Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL Administração de marketing Profº Adm.Cláudio Fernandes, Ph.D Ph.D em Business Administration - EUA www.claudiofernandes.com.br 1 Conteúdo Objetivos de aprendizagem Administração

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1

Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1 Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1 Fernanda Bento ZEN 2 Joaquim Cardeal Junior 3 Fabricia Durieux ZUCCO 4 Venilton REINERT 5 FURB

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

livrarias. No Brasil, o mercado livreiro é um dos melhores do mundo.

livrarias. No Brasil, o mercado livreiro é um dos melhores do mundo. Universidade Castelo Branco O PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO E-COMMERCE DA SARAIVA RUAN CAÍQUE DE JESUS SIMAS Orientação: Prof.ª Carla Mota. Rio de Janeiro, jun. 2014 Introdução O comercio varejista brasileiro

Leia mais

ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2

ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2 ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2 1 INTRODUÇÃO As empresas do setor moveleiro foram impulsionadas, nos

Leia mais

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT O resultado prático para as empresas que adotam esse conceito de software, baseado no uso da tecnologia é conseguir tirar proveito dos dados de que dispõem para conquistar

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

judgment EM PERSPECTIVA:

judgment EM PERSPECTIVA: EM PERSPECTIVA: judgment As teorias de liderança geralmente estão baseadas em características individuais, como o carisma, influência, ética, entre outras, mas um determinante central da performance de

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Anexo IV Recursos Hídricos Análise dos dados do Programa Prospectar 1 Apresentação Este documento traz o resultado de análise realizada

Leia mais

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Bruna Jheynice Silva Rodrigues 1 ; Lauriene Teixeira Santos 2 ; Augusto Chaves Martins 3 ; Afonso Régis Sabino

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS - IACE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS - IACE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 1 FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS - IACE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS O capital intelectual nas organizações Por: Leonardo Lopes Morais Ante-projeto

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ Mossoró, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando

Leia mais

Como criar um clube de vantagens para seus clientes

Como criar um clube de vantagens para seus clientes Como criar um clube de vantagens para seus clientes Introdução Adquirir clientes no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante ações que fidelize

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Administração das Operações Produtivas Prof. Rodolpho Antonio Mendonça WILMERS São Paulo 2009 Administração das Operações Produtivas Introdução Nada

Leia mais

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Balanced Scorecard Estratégia Michael Porter difundiu a ideia de que estratégia ou posicionamento estratégico consiste em realizar um conjunto de atividades distinto da dos competidores, que signifique

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 Roseli Fistarol Krüger 2, Lucinéia Felipin Woitchunas 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso Pós-Graduação 2 Aluna do Mestrado em Desenvolvimento da UNIJUÍ,

Leia mais

Horizons. O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Cisco IBSG Horizons Study. Introdução

Horizons. O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Cisco IBSG Horizons Study. Introdução O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Study Jeff Loucks/Richard Medcalf Lauren Buckalew/Fabio Faria O número de dispositivos de consumerização de TI nos seis países

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercício 1: Leia o texto abaixo e identifique o seguinte: 2 frases com ações estratégicas (dê o nome de cada ação) 2 frases com características

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

SG FOOD (SISTEMA GERÊNCIAL DE LANCHONETES EM GERAL) JUNIOR, M. P.A.; MODESTO, L.R. Resumo

SG FOOD (SISTEMA GERÊNCIAL DE LANCHONETES EM GERAL) JUNIOR, M. P.A.; MODESTO, L.R. Resumo SG FOOD (SISTEMA GERÊNCIAL DE LANCHONETES EM GERAL) JUNIOR, M. P.A.; MODESTO, L.R. Resumo A Tecnologia da Informação (TI) faz parte do cotidiano da sociedade moderna, mesmo as pessoas que não têm acesso

Leia mais