Ciência & Educação (Bauru) ISSN: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil

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1 Ciência & Edcação (Bar) ISSN: Universidade Estadal Palista Júlio de Mesqita Filho Brasil Fonseca de Andrade, Daniel; Qirino de Lca, Andrea; Castellano, Maria; Gntzel Rissato, Cintia; Sorrentino, Marcos Da pedagogia à política e da política à pedagogia: ma abordagem sobre a constrção de políticas públicas em edcação ambiental no Brasil Ciência & Edcação (Bar), vol. 20, núm. 4, octbre-diciembre, 2014, pp Universidade Estadal Palista Júlio de Mesqita Filho São Palo, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portgal Projeto acadêmico sem fins lcrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 DOI: Da pedagogia à política e da política à pedagogia: ma abordagem sobre a constrção de políticas públicas em edcação ambiental no Brasil From pedagogy to policy and from policy to pedagogy: an approach on the constrction of environmental edcation pblic policies in Brazil Daniel Fonseca de Andrade 1,2 Andrea Qirino de Lca 2 Maria Castellano 2 Cintia Gntzel Rissato 2 Marcos Sorrentino 2 Resmo: A edcação ambiental brasileira demonstra ma evolção qe se reflete no nível de organização da mesma dentro do país, passando de m contexto de ações pontais espacial e temporalmente, para o estabelecimento de parcerias não formais (redes) e organização de projetos e programas. Considerase aqi, no entanto, qe é necessário qe se prodza m novo momento, no qal as diversas iniciativas desenvolvidas consigam instigar, em se território, a consolidação de políticas públicas de edcação ambiental. O presente trabalho aproxima a edcação ambiental das teorias de políticas públicas e propõe m modelo qe visa colaborar com a constrção de políticas públicas em edcação ambiental a partir do viés da participação e do diálogo, conforme sgerem vários docmentos da edcação ambiental brasileira e internacional. Palavras-chave: Edcação ambiental. Diálogo. Comnidade interpretativa. Política pública. Modelo de análise. Abstract: Brazilian environmental edcation demonstrates an evoltion which is reflected in its level of organization within the contry, from spatially and temporally limited actions to the development of informal partnerships (networks) and the organization of environmental edcation projects and programs. It is considered in this paper that there is the need for a new level of action, in which sch several initiatives are able to prompt the consolidation of pblic environmental edcation policies. This paper approaches environmental edcation throgh pblic policy theories and proposes a model that aims to collaborate with the constrction of environmental edcation pblic policies from the viewpoint of participation and dialoge, as sggested by several Brazilian and international environmental edcation docments. Key-words: Environmental edcation. Dialoge. Interpretative commnity. Pblic policy. Model of analysis. 1 Centro Universitário Barão de Maá, Ra Ramos de Azevedo, 423, Jardim Palista, CEP , Ribeirão Preto, SP, Brasil. <dfa@netsite.com.br> 2 Laboratório de Edcação e Política Ambiental (OCA), Escola Sperior de Agricltra Liz de Qeiroz, Universidade de São Palo (USP), Piracicaba, SP, Brasil. 817

3 Andrade, D. F. et al. Introdção A idéia moderna da racionalidade global da vida social e pessoal acabo por se desintegrar nma miríade de mini-racionalidades ao serviço de ma irracionalidade global, inabarcável e incontrolável. É possível reinventar as mini-racionalidades da vida de modo a qe elas deixem de ser partes de m todo e passem a ser totalidades presentes em múltiplas partes. É esta a lógica de ma possível pós-modernidade de resistência. (SANTOS, 1999, p. 102) As grandes qestões com as qais a hmanidade precisa lidar no mndo contemporâneo passam, de algma forma, pela ideia explicitada por Santos (1999) sobre essa miríade de minirracionalidades a serviço de ma irracionalidade global. O individalismo; o consmismo; a sensação de falta de tempo; o sentimento de não-identidade e não-pertencimento a m grpo, comnidade o lgar; a impotência frente às dimensões dos problemas em m mndo globalizado; são qestões qe se inter-relacionam como decorrência das transformações sociocltrais ocorridas nos séclos XX e XXI. Essas, por sa vez, impactam e são impactadas pela economia, o meio ambiente, a política e a ética. As transformações de modos de vida e de valores em velocidade e escalas sem precedentes casam crises qe vão dos níveis mais pessoais ao planetário. Se nossas sociedades estão em crise; e se mesmo estando cientes de qe estamos imersos em modos de vida qe, em escala global, se configram como m todo irracional não consegimos mdar os rmos de nossas vidas de modo a fazê-las convergir para ma racionalidade global; o qe deve ser revisto? Como poderíamos nos reestrtrar para viver, como indivídos e como sociedade, de modo diferente? Certamente, existem respostas individais o pontais para as pergntas acima. Entretanto, elas, provavelmente, se encontram no plano de minirracionalidades qe, isoladamente, têm poco poder de promover a transição para ma pós-modernidade de resistência qe resista a essa irracionalidade global, qe a enfrente e condza as sociedades para ma racionalidade global. E, nesse sentido, mitas otras minirracionalidades, provavelmente, precisam, de fato, ser reinventadas. Considerando ambas as possibilidades, tomamos aqi, como hipótese, qe parte das respostas às qestões colocadas acima passa pelo processo de se bscar o redescobrimento e a reinvenção de minirracionalidades locais orientadas para sociedades qe sejam sstentáveis nas diversas dimensões da vida; e de potencializar sa convergência para ma racionalidade global. Esse redescobrimento e reinvenção de minirracionalidades podem emergir pela reflexão crítica das transformações sociais, cltrais e ambientais, por meio de processos edcadores qe instigem os movimentos de resistência a se articlar e a constrir políticas públicas (PP) qe sinalizem respostas às inqietações sociais decorrentes dessas transformações abrptas de nossas sociedades. A constrção de políticas públicas pode, portanto, ser ma forma de ampliar a escala de esforços e respostas individais o pontais, fazendo convergir novas ideias, cltras e modos de vida para racionalidades (e não para irracionalidades) em escalas maiores qe as de se local de origem. Para o niverso da Edcação Ambiental (EA), qe é o foco do presente trabalho, a aproximação com processos de políticas públicas se jstifica pela constatação de qe ma somatória de iniciativas edcativas, predominantemente desenvolvidas no âmbito privado, não 818

4 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... será capaz de reverter o qadro grave de insstentabilidade existente atalmente (ANDRADE; SORRENTINO, 2013). Faz-se necessária, portanto, a incorporação da ação política para a formação de responsabilidade pelo planeta (ANDRADE; SORRENTINO, 2013, p. 215). No entanto, o envolvimento de edcadores e edcadoras ambientais com políticas públicas descortina ma série de novos desafios, ma vez qe, em geral, esse tema não está incorporado em ses processos de formação (SORRENTINO; NASCIMENTO, ). Dentro desse contexto, os objetivos do presente artigo são: (a) propor qe os processos de constrção de PP de EA tenham m caráter cíclico e incorporem práticas pedagógicas patadas na participação e no diálogo; e (b) sgerir m modelo qe facilite a visalização das possíveis formas de apropriação teórica e prática dessa proposta. Políticas públicas: algns fndamentos teóricos As políticas públicas srgiram na primeira metade do séclo XX qando, no período entre gerras e em decorrência da derrocada neoliberal, hove ma demanda crescente pela atação do Estado para reglar a vida social e a economia. Com o tempo, essa fnção foi se concretizando por das formas: pela criação de leis para direcionar as iniciativas econômicas e pela participação direta do Estado sobre a economia, com a criação de empresas estatais. Começaram a srgir as políticas governamentais, posteriormente compreendidas como políticas públicas (HEIDEMANN, 2009). Diante dessa nova realidade, o papel do governo extrapolo a gestão da própria estrtra administrativa e passo a lançar foco na solção o melhora de problemas sociais globais o setoriais. Conseqentemente, as repartições públicas tornaram-se, também, prestadoras de serviços, o qe troxe maior cobrança qanto à eficácia social do governo (HEIDEMANN, 2009). Portanto, a noção de políticas públicas nasce associada à atação exclsiva do Estado e de governos, por meio de processos restritos a sa brocracia (SALM, 2009). Essa conformação, conhecida, atalmente, por Administração Pública Antiga 3 (DENHARDT; DENHARDT, 2000), passo por transformações ao longo da segnda metade do séclo XX, qe troxeram implicações práticas e também sscitaram disptas no campo teórico. Na prática, críticas em relação à ineficiência da administração pública, se tamanho e sa centralização qanto aos rmos do Estado levaram ao srgimento de ma nova concepção de administração pública, qe, basicamente, demando a incorporação de práticas de gerenciamento privadas pelo Estado. Em tal paradigma, o Estado deveria ser gerenciado como ma empresa, bscando eficiência e ma máqina mais enxta, por meio de privatizações. Essa tendência é conhecida internacionalmente como a Nova Gestão Pública 4 (DENHARDT; DENHARDT, 2000). Começaram a srgir, então, institições privadas (associações, empresas concessionárias, ONG etc.) com a finalidade de atar de forma compartilhada na constrção do bem comm (HEIDEMANN, 2009; RAMOS, 2009; SALM 2009). Para essas institições, o Estado não é 3 Old Pblic Administration (tradção nossa). 4 New Pblic Management (tradção nossa). 819

5 Andrade, D. F. et al. mais capaz de prover ses serviços e prodzir o bem público de forma satisfatória, em qantidade e qalidade. Elas atam de formas variadas, qe podem se dar em parceria com o poder público o, ainda, individalmente (HEIDEMANN, 2009; KEHRIG, 2006). No campo teórico, o conflito estabelecido por essas das tendências de administração pública divide aqeles qe reconhecem a capacidade e defendem a exclsividade do poder público na constrção do bem comm; e, do otro lado, os qe defendem a abertra desses processos a otros atores. Para Ramos (2009), este conflito se origina nos presspostos qe embasam as opiniões de ambos os extremos. Segndo o ator, a leitra da exclsividade do Estado parte de ma compreensão da realidade, herdeira do cartesianismo, qe a considera como assentada sobre m caminho único, inexorável, a ser segido, típico da modernidade (a irracionalidade global abordada acima). Em m arranjo social caracterizado por essa compreensão, o indivído o coletividade são abstrações, redzido[s] a m mero componente dma estrtra social abrangente e determinística (REZENDE, 2009, p. 83), e a prodção do bem comm fica restrita à brocracia (SALM, 2009). Já aqeles qe se afiliam aos princípios da participação compreendem a realidade de maneira complexa e permeada por possibilidades objetivas, o seja, possibilidades reais de ocorrência dentre m rol de alternativas. Com isso, o ftro não está dado, mas inserido em m horizonte de possibilidades múltiplas (RAMOS, 2009). Aqi se reconhece o valor intrínseco de cada forma concreta e objetiva da vida hmana individal e associada (REZENDE, 2009, p. 80) e, portanto, valoriza-se a articlação de forças da sociedade para a prodção do bem público (SALM, 2009). Permeando as diferenças postas acima, está ma transformação na compreensão daqilo qe é público. Como demonstra Keinert (2000), a noção de público se transmto de ma percepção qe o associava ao espaço institcional restrito e delimitado ao Estado, para ma mais ampla e flida, relacionada a m valor de coisa pública qe é compartilhado socialmente. Assim, o espaço público se transforma em ma zona de tensão e precisa ser constrído no dia a dia. Neste contexto, a ampliação da democracia fica fortemente atrelada ao desenvolvimento da cidadania. Entretanto, a Nova Gestão Pública também merece críticas e se mostra insficiente como conformação do Estado para a gestão de m território. As contradições qe se colocam entre ses princípios (redção do Estado e de se poder coordenador de políticas públicas, privatizações etc.) e a promoção dos valores constitcionais e democráticos (DENHARDT; DENHARDT, 2000) levantam qestionamentos qe não podem ser ignorados. Como os atores apontam, a combinação entre o público e o privado pode levar a formatos qe ameaçam pilares fndamentais de ma democracia, como jstiça, representação e participação. Nesse contexto, Denhardt e Denhardt (2000) sgerem ma nova mdança de paradigma para a administração pública, desta vez centrando ses esforços na cidadania, na cidadã, no cidadão e no interesse público. O Novo Serviço Público 5, como estes atores nomeiam sa proposta, desloca o governo da fnção de controlar e direcionar os rmos do Estado para a de mediar processos de interação, entre vários atores, a respeito das qestões e problemas públicos. Nesse processo, o papel predominante do Estado se torna o de garantir qe tanto os 5 New Pblic Service (tradção nossa). 820

6 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... processos públicos qanto os ses resltados sejam consistentes com os princípios democráticos de eqidade e jstiça. Assim, mantém-se a perspectiva da participação, destacada acima, porém reconhecendo o Estado com m papel diferenciado. O presente trabalho se insere nessa perspectiva, na bsca de caminhos para a elaboração de políticas públicas por meio do diálogo, visando à participação social ao longo de todo o percrso e à formação de decisões e ações sinérgicas entre o Estado e otras forças da sociedade. Não se cogita aqi, portanto, a exclsão o a sbstitição do Estado o governos desses processos. Ao contrário, considera-se qe a presença do Estado é fndamental para preservar o espaço público em m contexto institcional bem mais complexo (KEINERT, 2000, p. 92). O qe se propõe é a sa reconfigração e fortalecimento (HEIDEMANN, 2009) por meio da participação democrática de otros atores. Essa bsca pela parceria com o Estado é, de qalqer forma, fndamental, já qe só ele pode conferir legitimidade, niversalidade e capacidade coercitiva às políticas públicas (DYE, 2009): a legitimidade atribída pelo Estado se dá pela noção de obrigatoriedade legal e necessidade de lealdade dos cidadãos; a niversalidade, por se referir a todas as pessoas da sociedade; e a capacidade coercitiva pelo fato de se permitir a pnição aos ses violadores. Isso jstifica as disptas de vários grpos para transformar sas preferências em políticas públicas assmidas pelo Estado. As variadas compreensões vistas acima acerca da relação entre o Estado e os processos de políticas públicas já indicam a diversidade e a complexidade desse tema. Em termos conceitais, essa diversidade se transforma, então, em ma polissemia. Dependendo do olhar aplicado a m processo de política pública, da amplitde de recorte do objeto a ser analisado (HEIDEMANN, 2009; RODRIGUES, 2010) o, ainda, da compreensão dos atores acerca da exclsividade da participação do Estado na sa formlação, srgirão diferentes maneiras de se explicar o conceito de políticas públicas, como é demonstrado por Bernardoni, Soza e Peixe (2008), Heidemann (2009), e Soza (2006). No presente trabalho, políticas públicas são entendidas a partir de m olhar amplo, qe indica, de forma geral, ma intenção de constrção do bem público qe se desdobra em ma ação o m conjnto de ações (HEIDEMANN, 2009). Como evidenciado acima, devem permitir e incentivar a participação dialógica entre vários atores e, portanto, serem, ao mesmo tempo, resltado e fomentadoras da dimensão política da democracia. Ao se pensar a EA como política pública, dentro do contexto descrito acima, atribi-se a ela a necessidade de contribir para a ocorrência de encontros entre o Estado e a sociedade civil qe possibilitem a definição de políticas públicas a partir do diálogo (SORRENTINO et al., 2005). Ao se sgerir a participação da sociedade nesses processos de políticas públicas, o qe se deseja é estimlá-la a estabelecer as sas próprias agendas de prioridades e os ses pactos de gestão compartilhada, para e nos territórios onde constroem os ses projetos de ftro (SORRENTINO; NASCIMENTO, , p. 18). Isso, entretanto, amenta a complexidade do processo da política pública (comparando-se com a forma como ele seria feito se fosse ma ação realizada apenas por técnicos das institições públicas o otros grpos fechados) e reqer m olhar mais agçado qanto aos ses meandros. Traz, também, a percepção de qe ma política pública não pode ser redzida aos ses conteúdos, casas o conseqências, mas envolve processos qe ocorrem dentro do sistema político (DYE, 2008). 821

7 Andrade, D. F. et al. Com o objetivo de facilitar a visalização dos processos de políticas públicas, foram criados modelos de análise qe colaboram com o enqadramento desses processos em recortes qe possibilitam melhor coerência e compreensão, o seja, qe dão sentido ao caráter errático da ação pública (ARRETCHE, 1998, p. 2). Para Dye (2008, p. 11), modelos de análise são úteis, pois permitem: Simplificar e esclarecer nossos pensamentos sobre política e políticas públicas; identificar aspectos importantes dos problemas das políticas; nos ajda a nos comnicarmos e focarmos nas características essenciais da vida política; direcionam nossos esforços para entendermos melhor as políticas públicas pela sgestão do qe é importante e o qe não é importante; sgere explicações para políticas públicas e prediz conseqências. Assim, várias formas de enqadramento de processos de políticas públicas, o modelos, são sgeridos (DYE, 2008, 2009; FREY, 2000; LABRA, 1999; SOUZA, 2006). Nenhm deles, entretanto, é m modelo acabado o m resltado consensal, mas parte de diferentes correntes de pensamento o abordagens qe visam ma melhor compreensão do processo (LABRA, 1999). Para os propósitos do presente estdo, dois deles serão destacados: as dimensões das políticas públicas e o ciclo das políticas. Segndo Frey (2000, p. 216), existem três dimensões fndamentais para a compreensão das políticas públicas: (a) a dimensão institcional (Polity), qe refere-se à ordem do sistema político, delineada pelo sistema jrídico e à estrtra institcional do sistema político-administrativo ; (b) a dimensão processal (Politics), qe é relativa aos processos políticos, freqentemente de caráter conflitosos, no qe se refere à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribição (FREY, 2000, p. 216); e (c) a dimensão material o dos conteúdos (Policy), qe se refere aos conteúdos concretos, à configração dos programas políticos, problemas técnicos e conteúdo material das decisões políticas (FREY, 2000, p. 216). Apesar de reconhecerem o valor herístico dessa separação entre as três dimensões, Frey (2000) e Soza (2003) ressaltam a interdependência entre elas e a impossibilidade de se considerarem os processos políticos como lineares. Ao contrário, as dimensões são interativas, de modo qe m determinado contexto pode condicionar a criação de interesses específicos, qe, por sa vez, inflenciam as institições políticas qe intermedeiam o processo político. Além da tridimensionalidade das políticas públicas, trazida acima, otro aspecto qe deve ser considerado em processos de políticas públicas é a qestão do tempo. As interações entre as variáveis contidas dentro das três dimensões mdam ao longo do caminhar da política, de forma qe o contexto em qestão está em constante estado de evolção. O ciclo da política é ma abordagem de análise de políticas públicas qe tem como consideração esse processo evoltivo e as alterações qe o contexto sofre ao longo desse processo. O ciclo da política considera qe o processo de políticas públicas passa por fases, o seqência [s] de elementos do processo político administrativo [q]e podem ser investigadas no qe diz respeito às constelações de poder, às redes políticas e sociais e às práticas político administrativas qe se encontram tipicamente em cada fase (FREY, 2000, p. 226). O número de fases consideradas dentro do ciclo das políticas depende do gra de detalhamento do processo dado por cada ator qe trata do tema. 822

8 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... Por exemplo, Heidemann (2009) identifica qatro fases principais: a decisão política de se agir em fnção de ma determinada qestão, a implementação da política, a satisfação das demandas dos interessados e a avaliação, objetivando sa continidade, aperfeiçoamento, reformlação o descontinidade. Soza (2006) e Dye (2008), por sa vez, apontam para seis fases: a identificação do problema e definição de agenda, a formlação, a legitimação, a gestão, a implementação e a avaliação da política. Já Frey (2000) reconhece a existência de cinco fases: percepção e definição de problemas, definição da agenda, elaboração de programas e decisão, implementação de políticas, e avaliação da política e evental correção da ação. O ator, no entanto, reconhece qe, em geral, três fases são comns a todos os atores: a formlação, a implementação e o controle dos impactos da política. A fase de percepção e definição de problemas é o momento em qe algm assnto específico começa a ser percebido, por grpos sociais, por políticos individais, por grpos políticos o pela administração pública, como passível de ser tratado como m problema político. Essa percepção é inflenciada por diversos fatores e atores, sendo m dos principais a mídia (FREY, 2000). É aqi qe se começa a perceber por qe algmas qestões passam a ser consideradas na agenda política enqanto otras ficam de fora (SOUZA, 2006). Portanto, o início de m processo de definição de política pública é a escolha do qe seria m problema a ser abordado. Assim, percebe-se qe, já nessa primeira fase, é importante qe exista m olhar crítico e qalificado destes atores para estabelecerem prioridades e definirem o qe deve ser tratado, de fato, como problema político. Também, para reconhecer o peso das qestões políticas sobre o processo e para localizar qais os interesses implícitos nas diferentes opiniões em jogo. Este momento, em qe se decide se m tema, efetivamente, será inserido na pata política atal o se será exclído, o, ainda, se terá se tratamento adiado, depende, também, para Frey (2000), de ma análise preliminar sobre cstos e benefícios das opções disponíveis para ação, bem como das possibilidades para qe o tema se imponha na arena política. É necessário, portanto, qe existam espaços concretos de participação para qe os atores qe compartilham de m determinado interesse a ser inserido como pata política possam se manifestar e ter peso nessa decisão. Se esses espaços não existirem, eles devem ser criados. Sitação semelhante se dá para a qestão da elaboração de programas e processos de decisão, sendo qe, segndo o ator, em geral, essa etapa é marcada por conflitos e pela necessidade de negociações de bastidores, o seja, a realização de acordos prévios antes da formalização da tomada de decisões. A fase de implementação de políticas é, de certa forma, a conseqência das fases anteriores, embora a maneira de analisá-la possa ter das ênfases diferentes: ma na comparação entre os fins estiplados drante a elaboração dos programas com os resltados alcançados pelos mesmos, e, a otra, na análise do processo de implementação em si, na descrição do como e na explicação dos porqês (FREY, 2000). Nesse sentido, para a análise aqi proposta, embora interesse olhar as diferenças entre fins estiplados e resltados alcançados, considera-se qe a riqeza da análise, inclsive para compreender eventais diferenças entre esses pontos de partida e de chegada, está jstamente na compreensão do como e do porqê esses processos, com ses eventais desvios, ocorreram. A fase de avaliação da política, em linhas gerais, visa à apreciação dos programas implantados e ses impactos efetivos. Aqi são levantados os déficits, os efeitos colaterais, o alcance o não dos resltados esperados e feitas projeções acerca do ftro, com término do programa 823

9 Andrade, D. F. et al. em crso, sa modificação o sbstitição (FREY, 2000). Entretanto, não há consenso sobre o qe seja a avaliação de políticas públicas (TREVISAN; BELLEN, 2008), e várias metodologias são oferecidas (BERNARDONI; SOUZA; PEIXE, 2008; COSTA; CASTANHAR, 2003; TREVISAN; BELLEN, 2008; UNICEF, 1990). Como visto acima, as políticas públicas devem ser consideradas como processos, qe são complexos e dinâmicos. Elas portam ma tridimensionalidade e, dentro dessas diferentes dimensões, diversos fatores interagem entre si ao longo do tempo, constitindo o qe os atores apresentados chamam de ciclo da política. Os dois referenciais teóricos destacados acima, relativos aos aspectos epistemológicos e às ferramentas de análises de políticas públicas, constitem a base para ma abordagem qe será realizada abaixo das políticas públicas de edcação ambiental brasileira. A pedagogia e a política de EA no Brasil Historicamente, tem havido m ganho de qalidade na edcação ambiental (EA) brasileira, qe se reflete no nível de organização da mesma dentro do país. Esse ganho é percebido na trajetória da EA no Brasil, qe evoli de m contexto inicial de realização de ações pontais espacial e temporalmente, para o estabelecimento de parcerias não formais (redes) e organização de projetos e programas de EA. Srgem, assim, ações mais concertadas e estrtradas, envolvendo sinergia entre atores e com caráter temporal mais prolongado 6. Apesar desse claro avanço, considera-se, aqi, no entanto, qe é necessário qe se prodza m novo momento, no qal as diversas iniciativas desenvolvidas consigam instigar, em se território, a consolidação de políticas públicas de EA. Tais políticas visam bscar a abrangência e a legitimidade pública abordadas acima para a EA realizada nas diversas localidades, trazendo, assim, maiores possibilidades para qe ela seja capaz de alcançar todos os cidadãos e cidadãs dos recortes territoriais aos qais se destina. A Figra 1 ilstra a trajetória qe está sendo sgerida aqi e reconhece, como m importante salto de qalidade para a EA desenvolvida em ma região, primeiro, o estabelecimento das parcerias informais e organização de projetos e programas, e, depois, a consolidação na forma de política pública. A Figra 1 remete à descrição dos ciclos de políticas públicas apresentados acima. Ela demonstra qe estas se constitem como processos qe se iniciam com a percepção de qe algo é m problema e se configram ao longo do tempo. No caso do presente artigo, o problema percebido é a inexistência de políticas públicas de EA qe tenham relevância para os atores de se território de abrangência. 6 Aspectos da história da EA e qe embasam essa afirmação podem ser vistos, por exemplo, em: Dias (1998), Jacobi (2003), Medina (1997), Reigota (1998), e na edição número 0 da Revista Brasileira de Edcação Ambiental (2004). 824

10 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... Figra 1. A evolção na organização da edcação ambiental brasileira Salto de qalidade Ações pontais Articlação em rede Projetos e Programas Articlação em rede Políticas Públicas Salto de qalidade Fonte: Elaborada pelos atores. Entretanto, o percrso demonstrado acima qe apresenta a institcionalização da EA no sentido da sa criação em ma localidade como política pública não pode ser considerado como sficiente. Primeiramente, porqe é comm a prática de distanciamento entre formladores e exectores das políticas públicas e ses beneficiários (RODRIGUES, 2010). Para a edcação ambiental, as conseqências disso são a criação de políticas qe têm poca legitimidade jnto aos edcadores ambientais do território, e com conteúdos qe não são capazes de contemplar a sociobiodiversidade local, qe não refletem o processo de sa constrção e nem serão tradzidos nas ações qe decorrem delas. Em segndo lgar, esse percrso, em geral, é percebido como m processo linear, com começo, meio e fim, conforme considerado no modelo de análise do ciclo de políticas públicas destacado acima. O presente artigo propõe qe este processo seja compreendido como m ciclo de fato, onde as diversas etapas interagem entre si, gerando ma retroalimentação contína. Isto demanda o entendimento do sistema de maneira mais complexa, de forma qe os agentes responsáveis pela implementação da política não percam de vista a importância do desdobramento dessa política nas ações decorrentes e estimladas por ela. Isso obriga a inserção de ma dimensão retroalimentadora no esqema acima, de forma qe ele se torne m processo cíclico qe vá da pedagogia (das ações pontais e programas concertados) à política, e qe, por sa vez, seja rebatido a partir da política para os programas e ações pontais conseqentes, da política à pedagogia. A Figra 2 ilstra essa maior complexidade desejada nos processos de políticas públicas em EA. Aparentemente, a Figra 2 engloba a lógica por trás da necessidade de criação de políticas públicas em EA no país, e, também, do percrso qe esse processo deve percorrer no sentido de criar coerência e organicidade entre as práticas de EA existentes em m determinado contexto e as políticas qe são criadas. Entretanto, para os propósitos do presente artigo, m terceiro aspecto necessita ser considerado ao longo desse roteiro, qe remete à tridimensionalidade das políticas públicas abordada acima. 825

11 Andrade, D. F. et al. Figra 2. Da pedagogia à política e da política à pedagogia h h h Salto de qalidade Ações plverizadas Ações em rede Projetos e Programas Políticas Públicas Salto de qalidade Salto de qalidade Programas e Projetos Fonte: Elaborada pelos atores. Foi comentado, na introdção deste trabalho, sobre a necessidade de se promover a convergência de minirracionalidades locais para o alcance de escalas mais amplas do qe nos ses locais individais de atação. Também, na parte 2, sobre a possibilidade da criação de políticas públicas de forma participativa e dialógica, como maneira, jstamente, de se abranger a diversidade de vozes presentes em m determinado território. Considera-se aqi, então, qe a EA tem esse papel, de facilitar processos participativos na definição de políticas públicas qe se deem a partir do diálogo. Mais do qe isso, qe aqelas políticas constrídas dialogicamente retroalimentem a constrção de otros projetos e programas e, também, políticas públicas a partir da dialogicidade. O seja, propõe-se aqi qe o diálogo permeie todo o ciclo de ma política pública de EA, e as sas três dimensões, aproximando processos políticos, conteúdos e institições. No Brasil, sobretdo nos últimos anos, algns fatores têm, nacionalmente e também nos estados, incentivado ma maior movimentação no sentido de se prodzirem políticas públicas de EA de forma participativa. Em âmbito federal, o Programa Nacional de EA (Pro- NEA) (BRASIL, 2005) é m desses fatores. Inspirado no Tratado da Edcação Ambiental para Sociedades Sstentáveis e Responsabilidade Global, docmento constrído em m processo dialógico, o Fórm das ONGs, jnto à Eco-92, e elaborado a partir da Política Nacional de Edcação Ambiental (BRASIL, 1999), o programa é m exemplo de coerência entre o se processo de constrção e ses conteúdos. Sa elaboração conto com a contribição, em 2004, de mais de 800 edcadores ambientais por meio de conslta pública, o qe, para além do processo participativo, contribi com a apropriação da política pública pela sociedade (BRASIL, 2005). A dimensão participativa e dialógica dos conteúdos do ProNEA pode ser ilstrada pelo Programa Nacional de Formação de Edcadoras(es) Ambientais (ProFEA) (BRASIL, 2006), docmento inserido em se âmbito, qe apresenta conceitos e metodologias qe estimlam o fortalecimento de ações pedagógicas locais estrtradas em programas qe devem ter características do contexto local. Com isso, visa ao fortalecimento das institições e sjeitos sociais 826

12 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... para atarem em processos formativos permanentes, em bsca de transformações éticas em sas regiões de atação. No Estado de São Palo, a constrção da Política Estadal de EA (SÃO PAULO, 2007), teve, também, m percrso participativo, fomentado pelas redes de EA do Estado e pela participação em reniões realizadas em encontros de EA, envolvendo inúmeros edcadores e edcadoras ambientais. Apesar dos vetos qe a proposta original sofre por parte do governo do Estado, considera-se aqi qe esse processo, além de contribir com a estrtração da política, colaboro, também, com o empoderamento e articlação dos edcadores e de institições, e se coloco, assim como o ProNEA, como ma importante referência metodológica para processos de criação de políticas públicas em EA em otras instâncias. Entretanto, o incentivo à inserção de edcadores e edcadoras ambientais nos processos de elaboração e implementação de políticas públicas exige deles e delas a lida com aspectos qe, em geral, não fazem parte de sa formação (SORRENTINO; NASCIMENTO, ). Dessa forma, há certo desconhecimento sobre a complexidade do processo de constrção das políticas, o qe se coloca como entrave à consecção integral da proposta e dos princípios contidos no ProNEA. Como resltado, pode ocorrer a constrção de políticas de EA sem o envolvimento geníno de ses praticantes e, portanto, desconexas de ses contextos, constitindo-se, em geral, em processos de cópias adaptadas de políticas de otras localidades o da política nacional, gerando conteúdos qe não refletem as realidades locais. Com isso, mesmo qe a política tenha sido constrída à lz do ProFEA e do ProNEA, qe valorizam a criação de coletivos e têm como cerne a participação social e o diálogo como necessários, o resltado prodzido pode ser contraditório e não condizer com o qe se esperava inicialmente. Não se garante qe as políticas decorrentes tenham o diálogo e a participação permeados em ses conteúdos, mesmo qando prodzidas de forma dialógica e participativa. Falando-se de otra forma, o processo pedagógico qe gero a política não é, necessariamente, refletido na/ e difndido pelos conteúdos da política pública prodzida. Da mesma maneira, não se garante qe práticas de EA constrídas à lz de ma política qe tenha m conteúdo qe estimle a participação e o diálogo incorporem tais características. Neste caso, o problema aparece na otra ponta, o seja, a política qe gero as práticas não é refletida nelas. Uma proposta de constrção de PP de forma dialógica e participativa encontra-se no ProFEA, por meio das chamadas comnidades interpretativas e de aprendizagem (CIA) (BRASIL, 2006), qe são espaços de diálogo e participação qe pretendem fortalecer práticas solidárias e desvelamentos de qestões socioambientais, reqerendo interpretações e reinterpretações das leitras de mndo dos participantes e aprendizagem coletiva permanente. O conceito de diálogo qe essa pedagogia traz está em consonância com as ideias de Bohm (2005), qe o considera como m flir de significados qe propicia a constrção de algo novo, não existente anteriormente, m significado compartilhado coerente, qe forma coesão entre as pessoas 7. A partir das ações pontais, portanto, programas e projetos devem ser constrídos à lz do diálogo, e, por conseginte, as políticas públicas em EA. Entretanto, é importante qe 7 Uma explicitação do conceito de diálogo, conforme considerado aqi, e sa aproximação teórica e epistemológica com o ProNEA, podem ser vistas em Andrade, Lca e Sorrentino (2012). 827

13 Andrade, D. F. et al. se ressalte qe a constitição das CIAs e o estabelecimento do diálogo não ocorrem de forma espontânea e nem imediata, mas ao longo do amadrecimento de m grpo qe se inicia com a articlação de atores, qe, por sa vez, se dá a partir de estímlos qe, no caso específico deste artigo, foi o ProFEA. Desta forma, a constrção de políticas públicas de EA à lz do ProNEA deve considerar a complexidade dos aspectos políticos, filosóficos e científicos da edcação (CAMBI, 1999) ao longo de todo o ciclo da política e nas três dimensões colocadas (política, institcional e de conteúdo), em espaços edcadores permeados pelo diálogo, como as comnidades interpretativas e de aprendizagem. O qe se espera, então, é m processo semelhante ao da Figra 3, qe deve ser compreendida como m movimento espiral, qe, a partir da evolção da articlação entre atores m fenômeno primário, leva à constitição de comnidades interpretativas permeadas pelo diálogo m fenômeno secndário, amadrecimento este qe se dá ao longo do crso de vinclação constante entre a pedagogia e a política pública, e a política pública e a pedagogia. Figra 3. A presença do diálogo ao longo dos processos de políticas públicas em edcação ambiental Da Pedagogia à Política Pública Articlação de atores Diálogo em CIAs Diálogo em CIAs Ações pontais Programas e Projetos Políticas Públicas (institcionalização da EA) Articlação de atores Diálogo em CIAs Articlação de atores Da Política Pública à Pedagogia Fonte: Elaborada pelos atores. Olhando a figra a partir da esqerda, em sa metade sperior, observa-se qe a articlação entre atores qe realizam ações pontais deve constitir comnidades interpretativas e de aprendizagem, qe, por meio de processos dialógicos, podem idealizar, realizar e/o inflenciar programas, projetos e políticas públicas em EA. O flxo qe sege da direita para a esqerda, na metade inferior da figra, ilstra a inflência de PP constitídas por processos dialógicos na formlação de programas, projetos e ações pontais de EA, qe também incitem o diálogo e a articlação entre diferentes atores. 828

14 Da pedagogia à política e da política à pedagogia:... Este processo deve interagir com aqeles representados na metade sperior, para qe o caráter cíclico e interativo qe propomos, da pedagogia à PP, e vice-versa, se dê por completo. Este caminho, como visto, é não linear e dinâmico, de modo qe, a qalqer momento, novas CIA poderão se formar, interagir com otras e iniciar novos processos dialógicos, qe poderão inflenciar a criação e reformlação de políticas públicas, projetos, programas e ações pontais. Portanto, a apropriação dos princípios da EA nesse processo deve fomentar tanto o envolvimento e a participação social nas sas diversas etapas qanto contribir para a speração da lógica oligárqica qe predomina na cltra política brasileira qe, a despeito da participação social em algmas etapas, acaba impondo interesses de grpos específicos na implementação das políticas. Em otras palavras, a capacidade de se estabelecerem processos dialógicos e comnidades interpretativas e de aprendizagem qe permeiem estes ciclos deve provocar mdanças no mods operandi em relação às políticas públicas, pois, de otra forma, a participação social e o diálogo provocarão apenas desgaste no processo, sem ter reflexos reais na transição de m agir baseado em formas clientelistas de interação para otro qe priorize o bem-estar coletivo. Conclsão Com a finalidade de amentar o alcance e consegir maior legitimidade para sas iniciativas, ações e programas de EA precisam ser desdobrados em políticas públicas. Isso insere edcadores e edcadoras ambientais em ma seara qe não faz parte de ses processos de formação. Diante desse contexto, faz-se necessária ma aproximação do niverso da EA com o das políticas públicas. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi propor o caráter cíclico necessário aos processos de constrção de políticas públicas de EA, com a incorporação de práticas pedagógicas patadas na participação e no diálogo, além de sgerir m modelo qe facilite a visalização das possíveis formas de apropriação teórica e prática dessa proposta. Constrído a partir de dois modelos de análise de políticas públicas (dimensões e ciclo da política), o presente texto inseri as etapas da evolção da EA brasileira dentro do processo da criação de políticas. Chamo, também, a atenção para a necessidade da presença e do permeio da dialogicidade ao longo de todo o percrso, o qe evita qe este fiqe restrito a m peqeno grpo de pessoas e não represente a coletividade. Este modelo colabora com a visalização de m processo qe é caótico e contribi para a organização das ações e estratégias necessárias em processos de políticas públicas. Obviamente, o melhor so do modelo aqi proposto se dará com a consideração de sas limitações. Primeiro, qe ele não encerra, em si, a complexidade da realidade, na qal os processos de políticas públicas não se dão de forma linear e nem em etapas bem definidas (DYE, 2008). Em segndo lgar, qe ele se adeqa àqeles processos de constrção de políticas públicas em EA de forma dialógica, e não a toda forma de criação de política pública. Tais limites não invalidam, no entanto, se valor herístico e sa importância prática. A apropriação, por parte de edcadores e edcadoras, de m melhor repertório relativo às políticas públicas é fndamental para a ampliação do alcance, consolidação e legitimação das iniciativas de edcação ambiental individais e coletivas em crso atalmente. Neste contexto, a melhor compreensão dos processos envolvidos, geralmente relegados à brocracia, pode po- 829

15 Andrade, D. F. et al. tencializar formas de agir locais, no sentido de se contrapor à irracionalidade global abordada no início deste texto. Otros estdos são, no entanto, necessários para se complementar e aprofndar a proposta feita aqi. Primeiro, há a necessidade de ma melhor compreensão acerca dos aspectos inerentes a cada ma das fases do ciclo, como, também, cada ma das sas dimensões. Em segndo lgar, de como elevar a percepção de m grpo, em m determinado local, qanto à necessidade de criação de ma política pública de EA até a condição na qal a percepção se torna, de fato, política pública. Por fim, é preciso qe se compreenda melhor qais são os meandros institcionais qe devem ser conhecidos para qe ma política pública seja implantada de fato. A aplicação do modelo proposto aqi, jntamente com as respostas às qestões colocadas acima, poderão colaborar para ma melhor reflexão de processo e, conseqentemente, melhor atação de edcadores e edcadoras ambientais dentro do niverso das políticas públicas. Referências ANDRADE, D. F.; SORRENTINO, M. Aproximando edcadores ambientais de políticas públicas. In: SORRENTINO, M. et al. Edcação ambiental e políticas públicas: conceitos, fndamentos e vivências. Critiba: Appris, p ANDRADE, D. F. de; LUCA, A. Q. de; SORRENTINO, M. O diálogo em processos de políticas públicas de edcação ambiental no Brasil. Edcação & Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p , ARRETCHE, M. T. S. Tendências no estdo sobre avaliação. In: RICO, E. M. (Org.). Avaliação de políticas sociais: ma qestão em debate. São Palo: Cortez, p BERNARDONI, D. L.; SOUZA, M. C. de; PEIXE, B. C. S. Fortalecimento da fnção avaliação de políticas públicas: estdo de caso do processo de avaliação da política de emprego e renda da Secretaria do Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Paraná. In: PEIXE, B. C. S. et al. Gestão de políticas públicas no Paraná: coletânea de estdos. Critiba: Progressiva, p BOHM, D. Diálogo: comnicação e redes de convivência. São Palo: Palas Athena, BRASIL. Lei n de 27 de abril de Dispõe sobre a edcação ambiental, institi a política nacional de edcação ambiental e dá otras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 abr Seção I, p. 1.. Ministério do Meio Ambiente. Programa nacional de edcação ambiental. 3. ed. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 11 ago Órgão Gestor da Política Nacional de Edcação Ambiental. Programa nacional de formação de edcadoras(es) ambientais: por m Brasil edcado e edcando ambientalmente para a sstentabilidade. Brasília, (Série Docmentos técnicos, 8). Disponível em: < gov.br/estrtras/edcamb/_arqivos/dt_08.pdf >. Acesso em: 11 ago CAMBI, F. História da pedagogia. São Palo: UNESP, COSTA, F. L. da; CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceitais e metodológicos. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 5, p ,

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